SlideShare a Scribd company logo
1 of 11
QUINCAS BORBA :
O PERSONAGEM APARECE PELA PRIMEIRA VEZ
NO CAPITULO XIII
[...] Um de nós, o Quincas Borba, esse então era
cruel com o pobre homem. Duas, três vezes por
semana, havia de lhe deixar na algibeira das
calças, umas largas calças de enfiar -, ou na
gaveta da mesa, ou ao pé do tinteiro, uma barata
morta. Se ele a encontrava ainda nas horas da
aula, dava um pio, circulava os olhos
chamejantes, dizia-nos os últimos nomes: éramos
sevandijas, capadócios, malcriados, moleques. -
Uns tremiam, outros rosnavam; o Quincas Borba,
porém, deixava-se estar quieto, com os olhos
espetados no ar.
Uma flor, o Quincas Borba [...]
E de imperador! Era um gosto ver o Quincas Borba fazer de
imperador nas festas do Espírito Santo. De resto, nos nossos
jogos pueris, ele escolhia sempre um papel de rei, ministro,
general, uma supremacia, qualquer que fosse...
CAP. XIII
CAP. 59
Creio que trazia também colete, um colete de seda escura, roto a espaços, e
desabotoado.
- Aposto que me não conhece, Sr. Doutor Cubas? disse ele.
- Não me lembra...
- Sou o Borba, o Quincas Borba.
Recuei espantado. . Quem me dera agora o verbo solene de um Bossuet ou
de Vieira, para contar tamanha desolação! Era o Quincas Borba, o gracioso
menino de outro tempo, o meu companheiro de colégio, tão inteligente e
agastado.
Quincas: __ Lembra-se das
nossas festas, em que eu figurava de rei? Que trambolhão! Acabo
mendigo...
Cap. 59 UM ENCONTRO
Parece que a miséria lhe calejara a alma, a ponto de lhe tirar a
sensação de lama. Arrastava os andrajos, como outrora a
púrpura: com certa graça indolente.
- Não é o primeiro que me promete alguma coisa, replicou, e
não sei se será o último que não me fará nada. E para quê? Eu
nada peço, a não ser dinheiro; dinheiro sim, porque é
necessário comer, e as casas de pasto não fiam. Nem as
quitandeiras.
CAP. 91 UMA CARTA EXTRAORDINÁRIA
Dito isto, peço licença para ir um dia destes
expor-lhe um trabalho, fruto de longo estudo, um
novo sistema de filosofia, que não só explica e
descreve a origem e a consumação das coisas,
como faz dar um grande passo adiante de Zenon e
Sêneca, cujo estoicismo era um verdadeiro brinco
de crianças ao pé da minha receita moral.
a lucidez, a serenidade, a convicção, um pouco jactanciosa, é certo
Humanitas” seria o princípio de tudo, a substância da qual se compõe todos os homens. Ela teria algumas
fases: “estática”, antes do surgimento de universo; “expansiva”, no surgimento do universo; “dispersiva”,
quando surge o homem, uma “multiplicação personificada da substância original”; e “contrativa”, na futura
absorção do homem e das coisas.
O “Humanitismo” se compara ao Bramanismo – organização hindu que determina a organização da
sociedade em castas. Assim, haveria homens fortes, originados de partes fortes do “Humanitas”, e outros
fracos.
A vida seria o maior benefício concedido pelo Humanitas, fazendo com que todo ser que nasça queira gozá-
la tal qual seu genitor. A única coisa negativa seria não nascer. A inveja, por exemplo, é vista como um
sentimento danoso pela maioria das religiões; mas no Humanitismo ela é apreciada como autêntica
emanação do Humanitas, já que os homens, por terem uma mesma origem, se invejam. Da mesma forma
homens que atacam são Humanitas, pois a luta é uma de suas funções.
Neste momento Cubas estava estupefato pelas revelações do colega. Quincas devorava uma asa de frango
quando voltou a filosofar.
O frango que ele comia era o resultado de diversos esforços (desde escravos trazidos da África, em navios
construídos por outros homens, etc.) com o objetivo de saciar sua fome.
O Humanitismo era a destruição da dor, já que esta seria uma ilusão – consciente de ser parte do
Humanitas, todos saberiam que cumpriam seu papel, sem sofrimentos.
Quatro volumes tinha a obra de Quincas Borba, escrita em letras miúdas. O último tratado era político, no
qual era revelado que mesmo com a reorganização da sociedade, a guerra, a fome e a miséria não
cessariam, pois não seriam motivo de impedir a felicidade humana.
De forma bastante resumida, a frase significa que os
vencedores podem desfrutar das batatas nos campos de
guerra, simplificando ao maximo o Humanitismo e seu preceito
básico de que, na luta pela sobrevivencia, quem vence é o mais
forte.
Conforme a professora Ana Maria Lisboa Mello, "a teoria do
Humanitismo é pessimista e aponta para o absurdo da
existência, opondo-se a filosofia do Humanismo, que valoriza o
homem, colocando-o no centro de tudo"
HUMANITISMO x HUMANISMO
PERSONAGENSPERSONAGENS
► Quincas Borba (influencia o protagonista);Quincas Borba (influencia o protagonista);
► ERA HUMANITISTAERA HUMANITISTA
► APARECE NO ROMANCE NO CAP. LIXAPARECE NO ROMANCE NO CAP. LIX
O REALISMOO REALISMO
Escola Literária que se opõe ao RomantismoEscola Literária que se opõe ao Romantismo
(escola anterior):(escola anterior):
- Valorização do homem comum, real;Valorização do homem comum, real;
- Engajamento social (tematização dasEngajamento social (tematização das
desigualdades sociais);desigualdades sociais);
- Abordagem psicológica (personagensAbordagem psicológica (personagens
reflexivos, mais próximos do ser humano);reflexivos, mais próximos do ser humano);
- Oposição ao subjetivismo, à fantasia e àOposição ao subjetivismo, à fantasia e à
idealização (realidade nua e crua).idealização (realidade nua e crua).
HUMANITISMOHUMANITISMO
““AO VENCEDOR, AS BATATAS”AO VENCEDOR, AS BATATAS”
A frase significa que os vencedores podem desfrutar dasA frase significa que os vencedores podem desfrutar das
batatas nos campos de guerra, simplificando ao máximo obatatas nos campos de guerra, simplificando ao máximo o
Humanitismo e seu preceito básico de que, na luta pelaHumanitismo e seu preceito básico de que, na luta pela
sobrevivência, quem vence é o mais forte (Darwinismo)sobrevivência, quem vence é o mais forte (Darwinismo)
A teoria do Humanitismo é pessimista e aponta para oA teoria do Humanitismo é pessimista e aponta para o
absurdo da existência, opondo-se à filosofia doabsurdo da existência, opondo-se à filosofia do
Humanismo, que valoriza o homem, colocando-o no centroHumanismo, que valoriza o homem, colocando-o no centro
de tudo.de tudo.
Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas.Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas.
TEMÁTICATEMÁTICA
►Vida de não – realizações;Vida de não – realizações;
►Superficialidade da Burguesia;Superficialidade da Burguesia;
►A brevidade da vida;A brevidade da vida;
►Fazer ou não fazer a diferença.Fazer ou não fazer a diferença.
►A alienaridade dos fatos.A alienaridade dos fatos.

More Related Content

What's hot

Machado de assis
Machado de assisMachado de assis
Machado de assisSeduc/AM
 
Memórias póstumas de brás cubas
Memórias póstumas de brás cubasMemórias póstumas de brás cubas
Memórias póstumas de brás cubasSeduc/AM
 
Memórias Póstumas de Brás Cubas - Machado de Assis (slides)
Memórias Póstumas de Brás Cubas - Machado de Assis (slides)Memórias Póstumas de Brás Cubas - Machado de Assis (slides)
Memórias Póstumas de Brás Cubas - Machado de Assis (slides)Edenilson Morais
 
Memórias postumas de brás cubas
Memórias postumas de brás cubasMemórias postumas de brás cubas
Memórias postumas de brás cubasVIVIAN TROMBINI
 
Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis
Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de AssisMemórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis
Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assisjasonrplima
 
Memórias Póstumas de Brás Cubas
Memórias Póstumas de Brás  Cubas Memórias Póstumas de Brás  Cubas
Memórias Póstumas de Brás Cubas Cláudia Heloísa
 
João simões lopes neto
João simões lopes netoJoão simões lopes neto
João simões lopes netotatisdu
 
Aula memórias póstumas de brás cubas machado de assis
Aula memórias póstumas de brás cubas   machado de assisAula memórias póstumas de brás cubas   machado de assis
Aula memórias póstumas de brás cubas machado de assisB Vidal
 
Dom casmurro
Dom casmurroDom casmurro
Dom casmurroSeduc/AM
 
Trabalho de português (1).pptx memórias póstumas de brás cubas
Trabalho de português (1).pptx memórias póstumas de brás cubasTrabalho de português (1).pptx memórias póstumas de brás cubas
Trabalho de português (1).pptx memórias póstumas de brás cubasteresakashino
 
CONFIRA A ATUALIZAÇÃO DESTA APRESENTAÇÃO EM https://www.slideshare.net/clauhe...
CONFIRA A ATUALIZAÇÃO DESTA APRESENTAÇÃO EM https://www.slideshare.net/clauhe...CONFIRA A ATUALIZAÇÃO DESTA APRESENTAÇÃO EM https://www.slideshare.net/clauhe...
CONFIRA A ATUALIZAÇÃO DESTA APRESENTAÇÃO EM https://www.slideshare.net/clauhe...Cláudia Heloísa
 
Seminário memórias póstumas brás cubas
Seminário memórias póstumas brás cubasSeminário memórias póstumas brás cubas
Seminário memórias póstumas brás cubas1975Andreia
 

What's hot (20)

Quincas Borba
Quincas Borba Quincas Borba
Quincas Borba
 
Dom Casmurro
Dom CasmurroDom Casmurro
Dom Casmurro
 
Machado de assis
Machado de assisMachado de assis
Machado de assis
 
Memórias póstumas de brás cubas
Memórias póstumas de brás cubasMemórias póstumas de brás cubas
Memórias póstumas de brás cubas
 
Memórias Póstumas de Brás Cubas - Machado de Assis (slides)
Memórias Póstumas de Brás Cubas - Machado de Assis (slides)Memórias Póstumas de Brás Cubas - Machado de Assis (slides)
Memórias Póstumas de Brás Cubas - Machado de Assis (slides)
 
Memórias postumas de brás cubas
Memórias postumas de brás cubasMemórias postumas de brás cubas
Memórias postumas de brás cubas
 
Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis
Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de AssisMemórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis
Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis
 
Machado de Assis
Machado de AssisMachado de Assis
Machado de Assis
 
Contos gauchescos
Contos gauchescosContos gauchescos
Contos gauchescos
 
Memórias Póstumas de Brás Cubas
Memórias Póstumas de Brás  Cubas Memórias Póstumas de Brás  Cubas
Memórias Póstumas de Brás Cubas
 
João simões lopes Neto
João simões lopes NetoJoão simões lopes Neto
João simões lopes Neto
 
João simões lopes neto
João simões lopes netoJoão simões lopes neto
João simões lopes neto
 
Aula memórias póstumas de brás cubas machado de assis
Aula memórias póstumas de brás cubas   machado de assisAula memórias póstumas de brás cubas   machado de assis
Aula memórias póstumas de brás cubas machado de assis
 
Dom casmurro
Dom casmurroDom casmurro
Dom casmurro
 
Trabalho de português (1).pptx memórias póstumas de brás cubas
Trabalho de português (1).pptx memórias póstumas de brás cubasTrabalho de português (1).pptx memórias póstumas de brás cubas
Trabalho de português (1).pptx memórias póstumas de brás cubas
 
Machado de Assis
Machado de AssisMachado de Assis
Machado de Assis
 
CONFIRA A ATUALIZAÇÃO DESTA APRESENTAÇÃO EM https://www.slideshare.net/clauhe...
CONFIRA A ATUALIZAÇÃO DESTA APRESENTAÇÃO EM https://www.slideshare.net/clauhe...CONFIRA A ATUALIZAÇÃO DESTA APRESENTAÇÃO EM https://www.slideshare.net/clauhe...
CONFIRA A ATUALIZAÇÃO DESTA APRESENTAÇÃO EM https://www.slideshare.net/clauhe...
 
Machado de Assis
Machado de AssisMachado de Assis
Machado de Assis
 
O cortiço
O cortiçoO cortiço
O cortiço
 
Seminário memórias póstumas brás cubas
Seminário memórias póstumas brás cubasSeminário memórias póstumas brás cubas
Seminário memórias póstumas brás cubas
 

Viewers also liked

Slides Seminário de Literatura Brasileira_ Memorias Póstumas de Brás Cubas
Slides Seminário de Literatura Brasileira_ Memorias Póstumas de Brás CubasSlides Seminário de Literatura Brasileira_ Memorias Póstumas de Brás Cubas
Slides Seminário de Literatura Brasileira_ Memorias Póstumas de Brás CubasKalyne Saadh
 
Memórias póstumas de Brás Cubas
Memórias póstumas de Brás CubasMemórias póstumas de Brás Cubas
Memórias póstumas de Brás CubasGabriela Rovani
 
Gêneros orais e escritos
Gêneros orais e escritosGêneros orais e escritos
Gêneros orais e escritosNerilda Dutra
 
Contos de fadas aula final
Contos de fadas   aula finalContos de fadas   aula final
Contos de fadas aula finalJunior Nunes
 
Contos de fadas: uma análise educacional
Contos de fadas: uma análise educacionalContos de fadas: uma análise educacional
Contos de fadas: uma análise educacionalCesar Sinicio
 
Contos de fadas
Contos de fadasContos de fadas
Contos de fadasCLAUDIA
 
Livro Historia de Contar
Livro Historia de ContarLivro Historia de Contar
Livro Historia de ContarIvo Guedes
 
A psicanálise dos Contos de Fadas e importância dos contos na infância e na e...
A psicanálise dos Contos de Fadas e importância dos contos na infância e na e...A psicanálise dos Contos de Fadas e importância dos contos na infância e na e...
A psicanálise dos Contos de Fadas e importância dos contos na infância e na e...José Augusto
 
PROJETO RELEITURA DOS CLÁSSICOS INFANTIS - “A aprendizagem numa perspectiva l...
PROJETO RELEITURA DOS CLÁSSICOS INFANTIS - “A aprendizagem numa perspectiva l...PROJETO RELEITURA DOS CLÁSSICOS INFANTIS - “A aprendizagem numa perspectiva l...
PROJETO RELEITURA DOS CLÁSSICOS INFANTIS - “A aprendizagem numa perspectiva l...SimoneHelenDrumond
 
Sequência gabriela 1
 Sequência gabriela 1 Sequência gabriela 1
Sequência gabriela 1Marisa Seara
 
Histórias infantis e contos power point
Histórias infantis e contos power pointHistórias infantis e contos power point
Histórias infantis e contos power pointdione mompean fernandes
 

Viewers also liked (18)

Slides Seminário de Literatura Brasileira_ Memorias Póstumas de Brás Cubas
Slides Seminário de Literatura Brasileira_ Memorias Póstumas de Brás CubasSlides Seminário de Literatura Brasileira_ Memorias Póstumas de Brás Cubas
Slides Seminário de Literatura Brasileira_ Memorias Póstumas de Brás Cubas
 
Apresentação1
Apresentação1Apresentação1
Apresentação1
 
Memórias póstumas de Brás Cubas
Memórias póstumas de Brás CubasMemórias póstumas de Brás Cubas
Memórias póstumas de Brás Cubas
 
Gêneros orais e escritos
Gêneros orais e escritosGêneros orais e escritos
Gêneros orais e escritos
 
Contos de fadas aula final
Contos de fadas   aula finalContos de fadas   aula final
Contos de fadas aula final
 
Contos de fadas: uma análise educacional
Contos de fadas: uma análise educacionalContos de fadas: uma análise educacional
Contos de fadas: uma análise educacional
 
Machado De Assis
Machado De AssisMachado De Assis
Machado De Assis
 
Contos de fadas
Contos de fadasContos de fadas
Contos de fadas
 
Livro Historia de Contar
Livro Historia de ContarLivro Historia de Contar
Livro Historia de Contar
 
A psicanálise dos Contos de Fadas e importância dos contos na infância e na e...
A psicanálise dos Contos de Fadas e importância dos contos na infância e na e...A psicanálise dos Contos de Fadas e importância dos contos na infância e na e...
A psicanálise dos Contos de Fadas e importância dos contos na infância e na e...
 
Histórias Infantis
Histórias InfantisHistórias Infantis
Histórias Infantis
 
PROJETO RELEITURA DOS CLÁSSICOS INFANTIS - “A aprendizagem numa perspectiva l...
PROJETO RELEITURA DOS CLÁSSICOS INFANTIS - “A aprendizagem numa perspectiva l...PROJETO RELEITURA DOS CLÁSSICOS INFANTIS - “A aprendizagem numa perspectiva l...
PROJETO RELEITURA DOS CLÁSSICOS INFANTIS - “A aprendizagem numa perspectiva l...
 
Machado de assis análise da obra
Machado de assis análise da obraMachado de assis análise da obra
Machado de assis análise da obra
 
Sequência gabriela 1
 Sequência gabriela 1 Sequência gabriela 1
Sequência gabriela 1
 
Contos de fadas apresentação
Contos de fadas apresentaçãoContos de fadas apresentação
Contos de fadas apresentação
 
Contos na educação infantil
Contos na educação infantilContos na educação infantil
Contos na educação infantil
 
Projeto Conta que eu conto
Projeto Conta que eu contoProjeto Conta que eu conto
Projeto Conta que eu conto
 
Histórias infantis e contos power point
Histórias infantis e contos power pointHistórias infantis e contos power point
Histórias infantis e contos power point
 

Similar to Anc3a1lise literc3a1ria-memc3b3rias-pc3b3st-ii-2011

texto 1-Alves, Rubens -Conversas_com_quem_gosta_ensinar.pdf
texto 1-Alves, Rubens -Conversas_com_quem_gosta_ensinar.pdftexto 1-Alves, Rubens -Conversas_com_quem_gosta_ensinar.pdf
texto 1-Alves, Rubens -Conversas_com_quem_gosta_ensinar.pdfDenise De Ramos
 
texto 1-Alves, Rubens -Conversas_com_quem_gosta_ensinar.pdf
texto 1-Alves, Rubens -Conversas_com_quem_gosta_ensinar.pdftexto 1-Alves, Rubens -Conversas_com_quem_gosta_ensinar.pdf
texto 1-Alves, Rubens -Conversas_com_quem_gosta_ensinar.pdfDenise De Ramos
 
realismo-e-naturalismo-resumoparaaprovax
realismo-e-naturalismo-resumoparaaprovaxrealismo-e-naturalismo-resumoparaaprovax
realismo-e-naturalismo-resumoparaaprovaxFernandaRibeiro419723
 
Introdução à literatura
Introdução à literaturaIntrodução à literatura
Introdução à literaturaSeduc/AM
 
Realismo naturalismo 2012 novo
Realismo naturalismo 2012 novoRealismo naturalismo 2012 novo
Realismo naturalismo 2012 novokacau
 
Chico Xavier Espirita Apostólico Romano
 Chico Xavier Espirita Apostólico Romano Chico Xavier Espirita Apostólico Romano
Chico Xavier Espirita Apostólico Romanofree
 
Realismo e naturalismo resumo
Realismo e naturalismo   resumoRealismo e naturalismo   resumo
Realismo e naturalismo resumoVilmar Vilaça
 
América demoníaca
América demoníacaAmérica demoníaca
América demoníacaatadeu2012
 
Os Condenados da Terra ( etc.) (Z-Library).pdf
Os Condenados da Terra ( etc.) (Z-Library).pdfOs Condenados da Terra ( etc.) (Z-Library).pdf
Os Condenados da Terra ( etc.) (Z-Library).pdfPedroFerreira332872
 
Será mesmo indispensável a guerra
Será mesmo indispensável a guerraSerá mesmo indispensável a guerra
Será mesmo indispensável a guerraJames Iurif
 
Narrador-Personagem slides para apresentação
Narrador-Personagem slides para apresentaçãoNarrador-Personagem slides para apresentação
Narrador-Personagem slides para apresentaçãowonderbyun
 
Memórias póstumas de brás cubas
Memórias póstumas de brás cubasMemórias póstumas de brás cubas
Memórias póstumas de brás cubasrafabebum
 
Qorpo santo maria cristina souza
Qorpo santo maria cristina souzaQorpo santo maria cristina souza
Qorpo santo maria cristina souzaGladis Maia
 
GAGNEBIN, Jeanne Marie. O que significa elaborar o passado.pdf
GAGNEBIN, Jeanne Marie. O que significa elaborar o passado.pdfGAGNEBIN, Jeanne Marie. O que significa elaborar o passado.pdf
GAGNEBIN, Jeanne Marie. O que significa elaborar o passado.pdfalealmeida14
 

Similar to Anc3a1lise literc3a1ria-memc3b3rias-pc3b3st-ii-2011 (20)

texto 1-Alves, Rubens -Conversas_com_quem_gosta_ensinar.pdf
texto 1-Alves, Rubens -Conversas_com_quem_gosta_ensinar.pdftexto 1-Alves, Rubens -Conversas_com_quem_gosta_ensinar.pdf
texto 1-Alves, Rubens -Conversas_com_quem_gosta_ensinar.pdf
 
texto 1-Alves, Rubens -Conversas_com_quem_gosta_ensinar.pdf
texto 1-Alves, Rubens -Conversas_com_quem_gosta_ensinar.pdftexto 1-Alves, Rubens -Conversas_com_quem_gosta_ensinar.pdf
texto 1-Alves, Rubens -Conversas_com_quem_gosta_ensinar.pdf
 
realismo-e-naturalismo-resumoparaaprovax
realismo-e-naturalismo-resumoparaaprovaxrealismo-e-naturalismo-resumoparaaprovax
realismo-e-naturalismo-resumoparaaprovax
 
Introdução à literatura
Introdução à literaturaIntrodução à literatura
Introdução à literatura
 
O Humanismo
O Humanismo O Humanismo
O Humanismo
 
Realismo naturalismo 2012 novo
Realismo naturalismo 2012 novoRealismo naturalismo 2012 novo
Realismo naturalismo 2012 novo
 
Chico Xavier Espirita Apostólico Romano
 Chico Xavier Espirita Apostólico Romano Chico Xavier Espirita Apostólico Romano
Chico Xavier Espirita Apostólico Romano
 
Realismo e naturalismo resumo
Realismo e naturalismo   resumoRealismo e naturalismo   resumo
Realismo e naturalismo resumo
 
Apariçao
ApariçaoApariçao
Apariçao
 
América demoníaca
América demoníacaAmérica demoníaca
América demoníaca
 
Os Condenados da Terra ( etc.) (Z-Library).pdf
Os Condenados da Terra ( etc.) (Z-Library).pdfOs Condenados da Terra ( etc.) (Z-Library).pdf
Os Condenados da Terra ( etc.) (Z-Library).pdf
 
Será mesmo indispensável a guerra
Será mesmo indispensável a guerraSerá mesmo indispensável a guerra
Será mesmo indispensável a guerra
 
Narrador-Personagem slides para apresentação
Narrador-Personagem slides para apresentaçãoNarrador-Personagem slides para apresentação
Narrador-Personagem slides para apresentação
 
Memórias póstumas de brás cubas
Memórias póstumas de brás cubasMemórias póstumas de brás cubas
Memórias póstumas de brás cubas
 
Scena Crítica, n. 01, ano 1.pdf
Scena Crítica, n. 01, ano 1.pdfScena Crítica, n. 01, ano 1.pdf
Scena Crítica, n. 01, ano 1.pdf
 
Qorpo santo maria cristina souza
Qorpo santo maria cristina souzaQorpo santo maria cristina souza
Qorpo santo maria cristina souza
 
GAGNEBIN, Jeanne Marie. O que significa elaborar o passado.pdf
GAGNEBIN, Jeanne Marie. O que significa elaborar o passado.pdfGAGNEBIN, Jeanne Marie. O que significa elaborar o passado.pdf
GAGNEBIN, Jeanne Marie. O que significa elaborar o passado.pdf
 
lucastadeu_mitodesisifo.pdf
lucastadeu_mitodesisifo.pdflucastadeu_mitodesisifo.pdf
lucastadeu_mitodesisifo.pdf
 
Simulado 2
Simulado 2Simulado 2
Simulado 2
 
Machado de assis obras
Machado de assis   obrasMachado de assis   obras
Machado de assis obras
 

Recently uploaded

Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioDomingasMariaRomao
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoBNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoGentil Eronides
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobremaryalouhannedelimao
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorEdvanirCosta
 

Recently uploaded (20)

Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoBNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
 

Anc3a1lise literc3a1ria-memc3b3rias-pc3b3st-ii-2011

  • 1. QUINCAS BORBA : O PERSONAGEM APARECE PELA PRIMEIRA VEZ NO CAPITULO XIII [...] Um de nós, o Quincas Borba, esse então era cruel com o pobre homem. Duas, três vezes por semana, havia de lhe deixar na algibeira das calças, umas largas calças de enfiar -, ou na gaveta da mesa, ou ao pé do tinteiro, uma barata morta. Se ele a encontrava ainda nas horas da aula, dava um pio, circulava os olhos chamejantes, dizia-nos os últimos nomes: éramos sevandijas, capadócios, malcriados, moleques. - Uns tremiam, outros rosnavam; o Quincas Borba, porém, deixava-se estar quieto, com os olhos espetados no ar. Uma flor, o Quincas Borba [...]
  • 2. E de imperador! Era um gosto ver o Quincas Borba fazer de imperador nas festas do Espírito Santo. De resto, nos nossos jogos pueris, ele escolhia sempre um papel de rei, ministro, general, uma supremacia, qualquer que fosse... CAP. XIII
  • 3. CAP. 59 Creio que trazia também colete, um colete de seda escura, roto a espaços, e desabotoado. - Aposto que me não conhece, Sr. Doutor Cubas? disse ele. - Não me lembra... - Sou o Borba, o Quincas Borba. Recuei espantado. . Quem me dera agora o verbo solene de um Bossuet ou de Vieira, para contar tamanha desolação! Era o Quincas Borba, o gracioso menino de outro tempo, o meu companheiro de colégio, tão inteligente e agastado. Quincas: __ Lembra-se das nossas festas, em que eu figurava de rei? Que trambolhão! Acabo mendigo...
  • 4. Cap. 59 UM ENCONTRO Parece que a miséria lhe calejara a alma, a ponto de lhe tirar a sensação de lama. Arrastava os andrajos, como outrora a púrpura: com certa graça indolente. - Não é o primeiro que me promete alguma coisa, replicou, e não sei se será o último que não me fará nada. E para quê? Eu nada peço, a não ser dinheiro; dinheiro sim, porque é necessário comer, e as casas de pasto não fiam. Nem as quitandeiras.
  • 5. CAP. 91 UMA CARTA EXTRAORDINÁRIA Dito isto, peço licença para ir um dia destes expor-lhe um trabalho, fruto de longo estudo, um novo sistema de filosofia, que não só explica e descreve a origem e a consumação das coisas, como faz dar um grande passo adiante de Zenon e Sêneca, cujo estoicismo era um verdadeiro brinco de crianças ao pé da minha receita moral. a lucidez, a serenidade, a convicção, um pouco jactanciosa, é certo
  • 6. Humanitas” seria o princípio de tudo, a substância da qual se compõe todos os homens. Ela teria algumas fases: “estática”, antes do surgimento de universo; “expansiva”, no surgimento do universo; “dispersiva”, quando surge o homem, uma “multiplicação personificada da substância original”; e “contrativa”, na futura absorção do homem e das coisas. O “Humanitismo” se compara ao Bramanismo – organização hindu que determina a organização da sociedade em castas. Assim, haveria homens fortes, originados de partes fortes do “Humanitas”, e outros fracos. A vida seria o maior benefício concedido pelo Humanitas, fazendo com que todo ser que nasça queira gozá- la tal qual seu genitor. A única coisa negativa seria não nascer. A inveja, por exemplo, é vista como um sentimento danoso pela maioria das religiões; mas no Humanitismo ela é apreciada como autêntica emanação do Humanitas, já que os homens, por terem uma mesma origem, se invejam. Da mesma forma homens que atacam são Humanitas, pois a luta é uma de suas funções. Neste momento Cubas estava estupefato pelas revelações do colega. Quincas devorava uma asa de frango quando voltou a filosofar. O frango que ele comia era o resultado de diversos esforços (desde escravos trazidos da África, em navios construídos por outros homens, etc.) com o objetivo de saciar sua fome. O Humanitismo era a destruição da dor, já que esta seria uma ilusão – consciente de ser parte do Humanitas, todos saberiam que cumpriam seu papel, sem sofrimentos. Quatro volumes tinha a obra de Quincas Borba, escrita em letras miúdas. O último tratado era político, no qual era revelado que mesmo com a reorganização da sociedade, a guerra, a fome e a miséria não cessariam, pois não seriam motivo de impedir a felicidade humana.
  • 7. De forma bastante resumida, a frase significa que os vencedores podem desfrutar das batatas nos campos de guerra, simplificando ao maximo o Humanitismo e seu preceito básico de que, na luta pela sobrevivencia, quem vence é o mais forte. Conforme a professora Ana Maria Lisboa Mello, "a teoria do Humanitismo é pessimista e aponta para o absurdo da existência, opondo-se a filosofia do Humanismo, que valoriza o homem, colocando-o no centro de tudo" HUMANITISMO x HUMANISMO
  • 8. PERSONAGENSPERSONAGENS ► Quincas Borba (influencia o protagonista);Quincas Borba (influencia o protagonista); ► ERA HUMANITISTAERA HUMANITISTA ► APARECE NO ROMANCE NO CAP. LIXAPARECE NO ROMANCE NO CAP. LIX
  • 9. O REALISMOO REALISMO Escola Literária que se opõe ao RomantismoEscola Literária que se opõe ao Romantismo (escola anterior):(escola anterior): - Valorização do homem comum, real;Valorização do homem comum, real; - Engajamento social (tematização dasEngajamento social (tematização das desigualdades sociais);desigualdades sociais); - Abordagem psicológica (personagensAbordagem psicológica (personagens reflexivos, mais próximos do ser humano);reflexivos, mais próximos do ser humano); - Oposição ao subjetivismo, à fantasia e àOposição ao subjetivismo, à fantasia e à idealização (realidade nua e crua).idealização (realidade nua e crua).
  • 10. HUMANITISMOHUMANITISMO ““AO VENCEDOR, AS BATATAS”AO VENCEDOR, AS BATATAS” A frase significa que os vencedores podem desfrutar dasA frase significa que os vencedores podem desfrutar das batatas nos campos de guerra, simplificando ao máximo obatatas nos campos de guerra, simplificando ao máximo o Humanitismo e seu preceito básico de que, na luta pelaHumanitismo e seu preceito básico de que, na luta pela sobrevivência, quem vence é o mais forte (Darwinismo)sobrevivência, quem vence é o mais forte (Darwinismo) A teoria do Humanitismo é pessimista e aponta para oA teoria do Humanitismo é pessimista e aponta para o absurdo da existência, opondo-se à filosofia doabsurdo da existência, opondo-se à filosofia do Humanismo, que valoriza o homem, colocando-o no centroHumanismo, que valoriza o homem, colocando-o no centro de tudo.de tudo. Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas.Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas.
  • 11. TEMÁTICATEMÁTICA ►Vida de não – realizações;Vida de não – realizações; ►Superficialidade da Burguesia;Superficialidade da Burguesia; ►A brevidade da vida;A brevidade da vida; ►Fazer ou não fazer a diferença.Fazer ou não fazer a diferença. ►A alienaridade dos fatos.A alienaridade dos fatos.

Editor's Notes

  1. Aqui vemos uma séria critica a capacidade humana de ser inerte diante dos problemas como se estivéssemos satisfeitos com eles.
  2. Zênon, o fundador do estoicismo, era considerado fenício por seus contemporâneos, e oriundo da Ilha de Chipre.  Praticamente nada se sabe de sua vida pessoal, exceto que chegou a Atenas ainda jovem, e que estudou com alguns filósofos que o precederam, como Estílpon de Mégara, o cínico Crates de Tebas e Xenócrates da Calcedônia, da Academia.         O funeral de Zênon em Atenas foi efetuado às expensas da cidade, uma vez que "tinha feito de sua vida um exemplo para todos, pois seguiu seus próprios ensinamentos" (Harvey, 1987) Sêneca de Córdoba: político, filósofo, poeta e tragediógrafo romano, viveu ente 4 e 65 e foi preceptor do Imperador Nero. ALGO CRIADO ANTES DE CRISTO QUE TEVE UMA ATUAÇÃO INFLUENCIADORA POR MAIS OU MENOS 500 ANOS.