Palestra proferida no Workshop "Moscas-das-frutas no Brasil: Construção de uma visão de futuro", realizado em Brasília, DF, no período de 8 e 9 de dezembro de 2015.
2. O que é o Controle Biológico de
Pragas?
Quais os meios?
Patógenos : vírus, fungos, bactérias, protozoários
Descoberto em 1836
Predadores: joaninha, crysoperla, percevejos,
tesourinha- Primeira Constatação - 1752
Parasitoides: Himenópteros, dípteros, etc.
Primeira Constatação - 1685
3. Tipos de Controle Biológico
Natural
Clássico
Aplicado
Grandes programas de CB
Criação massal de inimigos naturais
Bioecologia (praga e in. natural)
Comportamento
CQ
Automação
Liberações periódicas em campo
6. Doryctobracon areolatus (grande)
Utetes anastrephae (pequeno)
Bem distribuído em toda América
Latina
Pequena longevidade
Baixa fecundidade
Pequeno ovipositor
Bem distribuído em toda América
Latina
Boa longevidade
Alta fecundidade
Grande ovipositor
Sivinski et al., 2001
Fotos John Sivinski
Nativos mais comuns no Brasil
10. Eficiência
Ausência de nativos no local
Facilidade de multiplicação
Porque introduzir
exóticos?
11. Mas os exóticos podem
deslocar os nativos?
A intenção é somar os esforços e nunca
deslocar os nativos
12. De uma maneira geral,
quem seria o vencedor?
Quem parasita fases mais jovens do hospedeiro
Quem desenvolve mais rápido
Quem injeta veneno
13. Mas e se introduzirmos um exótico ? o
equilíbrio observado entre sps nativas
continuará ?
Três hipóteses:
1. O exótico não se estabelecerá
2. O exótico deslocará espécies nativas.
3. Adaptação do exótico sem interferência nas espécies
nativas
16. Exótico vs nativos
NATIVO NATIVO
D. longicaudata
D. areolatus U. anastrephae
(Maior)
(Grande) (Pequeno)
17. Parasitismo D. areolatus (grande) diminuiu em 90%
Parasitismo por D. longicaudata (maior) não alterou
D. areolatus (nativo) D. longicaudata (exótico)
Paranhos et al., 2012 Env. Entomol)
(Maior)(Grande)
18. Parasitismo de ambos diminuiu em 60%
U. anastrephae (nativo) D. longicaudata (exótico)
Paranhos et al., 2012
(Maior)(Pequeno)
19. Apesar do exótico, em alguns casos, ser o
ganhador, os nativos podem ocupar
micronichos distintos dentro de um mesmo
nicho
Espaço livre de competição
Sivinski et al., 1997
20. O que acontece no México?
O exótico maior, D. longicaudata, tem sido liberado por
cerca de 30 anos e nunca deslocou os nativos.
Mas porquê?
Os nativos possuem um espaço livre de competição em
frutos nativos e sp de Anastrepha nativas.
22. Eficiência de parasitismo em diferentes fruteiras D.
longicaudata
0
5
10
15
20
25
30
35
Tangerina
Ponkan
laranja
lim
aG
oiaba
Palum
aG
oiaba
kum
agai
Pêssego
C
aram
bola
Seriguela
Parasitismo(%)
24. O ideal
Ter disponível pelo menos um parasitoide para cada estágio
imaturo de moscas-das-frutas
Fopius arisanus (ATACA OVOS)
e
Diachasmimorpha longicaudata + nativos (ATACA LARVAS)
e
Coptera haywardi (ATACA PUPAS)
Foto: Aguiar-Menezes et al., 2003
26. Isca tóxicaVia machos estéreis Via irrigação
Carlos Gava e equipe - Embrapa Semiárido
Foram selecionados no VSF duas cepas de
Beauveria bassiana e duas de Metarhizium
anisopliae