3. • Durante o período de formação da civilização
grega observamos a chegada de diferentes povos
à região da Península Balcânica, do Mar Egeu e
no litoral da Ásia Menor. Contando com uma
geografia acidentada e poucas terras férteis
disponíveis, os povos que habitavam essa região
dedicavam-se principalmente ao comércio e à
colonização de outras regiões próximas do Mar
Tirreno e Adriático.
4. • O período da história da Grécia Antiga
chamado “pré-homérico”, na verdade aponta
para elementos da pré-história grega. Situado
entre 2000 a.C e 1200 a.C, no período pré-
homérico estão as origens do povo grego.
5. • É o período em que se desenvolveu a
civilização egéia, que deu origem aos
primeiros gregos. O termo “egéia” refere-se
ao fato de essa civilização ter surgido na
região do Mar Egeu que se situa entre a
Península Balcânica e a Ásia Menor, no
interior do Mar Mediterrâneo.
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7. • No período pré-homérico a civilização egéia é
conhecida como civilização creto-micênica
porque essas duas civilizações se
desenvolveram praticamente ao mesmo
tempo e uma influenciou a outra.
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10. • A civilização cretense foi a primeira a se fixar na
Ilha de Creta. Essa civilização construiu várias
cidades ao longo da ilha e de outras partes da
Grécia Continental. Desenvolvendo intensa
atividade comercial, os cretenses alcançaram o
apogeu de sua civilização. Cerâmica, tecidos,
vinhos, mármores e metais eram os principais
itens negociados entre as cidades cretenses
11. • Na ilha de Creta, a maior do mediterrâneo
oriental, a civilização cretense se beneficiou
de planícies que só estavam disponíveis nessa
ilha e que propiciavam de forma mais ampla a
prática da agricultura sob um clima favorável.
Creta mantinha um comércio ativo com o
Egito, a Ásia Menor e as outras ilhas do Mar
Egeu.
13. • Embora a civilização cretense tenha ficado
conhecida em parte por meio de relatos
míticos, como a lenda do Minotauro,
disseminados posteriormente ao período pré-
homérico, a arqueologia revelou
características de uma cultura primordial
extremamente original e sedutora, onde a
mulher possuía um papel importante e que
muito provavelmente rejeitava a escravidão.
14. • Um peculiar ponto da cultura cretense refere-se
à existência de uma estrutura familiar onde a
mulher ocupava papel de destaque. No campo
religioso essa mesma valorização da figura
feminina percebe-se no culto à Deusa-Mãe,
representante da fertilidade e da terra. Tal ponto
característico da cultura cretense pode ser
observado dentro da futura Cidade-estado de
Esparta, onde as mulheres exerciam importantes
papéis.
24. • Já a civilização civilização micênica ou
‘aquéia’, era formada pelos aqueus, povo do
norte da Península Balcânica, e tinha seu
centro na cidade de Micenas, situada na
região da Argólida, região beneficiada por
planícies férteis e por suas relações marítimas
com Creta e as demais ilhas do Egeu.
25. • Por volta do século XV a.C., a chegada dos
aqueus iniciou um processo de miscigenação
cultural responsável pelo surgimento da
civilização micênica. Nesse mesmo período, os
eólios e jônios passaram a ocupar a região,
ampliando a população e a diversidade cultural
dos povos pré-homéricos. A chegada dos dórios,
em meados de XII a.C., através de um violento
processo de conquista, inaugurou um novo
período na história da Antiga Grécia.
30. • Os aqueus ficaram mais caracterizados pela
belicosidade e pela austeridade de uma vida
cotidiana mais dura em contraste com o
refinamento artístico dos cretenses e seu
apego ao bem viver.
32. • O período pré-homérico, ou Idade do Bronze,
ficou marcado pela superação da civilização
cretense pela civilização micênica. O declínio de
Creta e o progesso de Micenas se acentuou com
a invasão dos aqueus que saquearam a ilha,
colocando fim a civilização cretense, embora os
aqueus acabassem usurpando da herança
cultural dos cretenses, sofrendo grande
influência no meio artístico e religioso da
civilização que haviam dominado.
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36. • No século XII a.C, dórios, um povo guerreiro
oriundo do norte da Grécia, promoveu
invasões que impuseram termo também à
civilização micênica, compelindo aqueus,
eólios e jônios a se deslocarem da Grécia
Continental para as ilhas do Mar Egeu e litoral
da Ásia Menor num processo conhecido como
primeira diáspora grega.