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Crise do Sistema Feudal
BAIXA IDADE MÉDIA
Este é o cenário da Europa
do século X, algo bem
diferente da Europa Feudal
do século V.
Principais características da Europa no
século X
 Fim das invasões bárbaras;
 Novas técnicas de produção agrícola (moinho
hidráulico e eólico (I), nova atrelagem peitoral (II),
rotação de culturas(III) e charrua (arado de ferro));
I
II
III
Pág. 112
“Segundo o
histórico Hilário
Franco Jr. a
população nesse
período (séc. X ao
XIII) saltou de 22
para 55 milhões de
pessoas”. (p. 112)
 Ampliação das áreas de cultivo de alimento e
criação de animais, para abastecer a
população em crescimento.
Crise do SISTEMA FEUDAL (Feudalismo)
Desenvolvimento do Comércio
Renascimento das cidades.
Aumento Populacional
Pág. 113
Burguesia
BURGUESIA
Classe dos comerciantes que
vendiam os mais diversos produtos.
Com o
desenvolvimento
do comércio as
atividades
bancárias, bem
como o uso da
moeda se
expandiram em
diversas regiões
da Europa.
As FEIRAS eram o
locais onde os
burgueses
negociavam suas
mercadorias e
serviços.
As atividades eram
diversificadas, havia
produção de tecidos de
lã, ferramentas, joias,
sapatos, objetos de
madeira e etc.
O cenário das FEIRAS
FEIRA (Reconstituição)
O artesanato foi também bastante desenvolvido
nesse período.
Principais áreas comerciais da Europa do século XIII
Região Hanseática
(atual Alemanha)
Região Flandres
(atual França)
Região Italiana
(Gênova e Veneza)
Pág. 113
e 114
Região Bruges
(atual Bélgica)
PRINCIPAIS ÁREAS DE COMÉRCIO
Com o desenvolvimento das atividades
mercantis surgiram
CORPORAÇÕES DE OFÍCIOS
(GUILDAS)
Associações de
artesões que
exerciam a mesma
profissão. As que
mais se destacaram
foram: corporações
de ferreiros,
tecelões,
açougueiros,
pintores e boticários.
Essas associações
defendiam os
interesses do grupo,
como os preços de
compra e venda ou
a padronização da
qualidade de seus
produtos.
Pág. 116
As CORPORAÇÕES DE COMERCIANTES eram
chamadas de LIGAS e reuniam profissionais de
diversas cidades da Europa. A mais rica delas foi a
LIGA HANSEÁTICA.
Pág. 115
AS FEIRAS MEDIEVAIS
As feiras duravam de 15 à 60 dias, aconteciam uma ou
duas vezes ao ano reunindo burgueses (mercadores)
de diversos lugares da Europa.
Com o
desenvolvimento da
agricultura e aumento
populacional, muitos
filhos de servos não
encontram trabalho na
agricultura.
Para você não esquecer!!!!
Burgos (muralha
dos castelos)
Sem trabalho no
campo esse grupo
passou a
desenvolver outras
atividades,
principalmente
ligadas ao
comércio.
Para você não esquecer!!!!
Esse grupo começou
a construir suas
moradias ao redor
das muralhas do
castelo, o BURGO.
Para você não esquecer!!!!
Esse novo
grupo social
desenvolveu
atividades em
diferentes
setores, ligados
ao comércio e
a prestação de
serviços.
AS CIDADES
MEDIEVAIS
Grande parte
das cidades se
desenvolveram
nas terras dos
senhores feudais
e assim seus
moradores
deveriam pagar
impostos e
prestar serviços
a esse grupo.
Para se libertarem do controle dos senhores
feudais os habitantes (principalmente os
burgueses) passaram a unir seus esforços para
comprar a CARTA DE FRANQUIA (documento que
dava a eles o direito de administrar a cidade).
O crescimento delas na
época foi desordenado,
com construções sem
planejamentos.
AS CIDADES MEDIEVAIS
Nas cidades
não havia
saneamento
básico, os
detritos (lixo)
eram jogados
a céu aberto.
Aspectos que facilitou
o surgimento de
EPIDEMIAS...
Epidemias que
dizimaram
populações
INTEIRAS, COMO
POR EXEMPLO A
Peste Negra
Peste Negra
Nas primeiras décadas do século XIV a Europa passou por
uma grave crise, agravada pela fome, doenças, revoltas
sociais e guerras. As más colheitas (devido as condições
climáticas) e, consequentemente, a falta de alimentos
(devido a ampliação de áreas para criação de ovelhas)
levaram a morte de milhares de pessoas.
Chama-se CRUZADA a qualquer um
dos movimentos militares de
inspiração cristã que partiram da Europa
Ocidental em direção à Terra Santa (nome
pelo qual os cristãos denominavam
a Palestina) e à cidade de Jerusalém com
o intuito de conquistá-las, ocupá-las e
mantê-las sob domínio cristão.
Estes movimentos estenderam-se entre os
séculos XI e XIII, época em que a Terra
Santa estava sob controle
dos turcos muçulmanos. 
As Cruzadas tiveram início no ano de 1076,
quando a cidade de Jerusalém na Palestina,
foi tomada pelos turcos (muçulmanos).
Com a tomada do local, ficou difícil para os
cristãos fazerem a tradicional peregrinação à
cidade, considerada sagrada para o
cristianismo, pois os muçulmanos proibiram os
cristãos de visitarem o túmulo de Jesus Cristo.
No ano de 1095, por iniciativa do papa Urbano
II, teve início um movimento na Europa para
recuperar Jerusalém do domínio muçulmano (os
“infiéis”).
Os participantes das Cruzadas, os
cruzados, consideravam-se “marcados
pelo sinal da cruz”, pois isso bordavam uma
cruz na roupa que vestiam.
No ano seguinte (1096), e até o século XIII, foram
organizadas diversas EXPEDIÇÕES ARMADAS que
tinham por OBJETIVO CONQUISTAR A PALESTINA, bem
como recuperar os objetos sagrados, os túmulos e os
restos mortais dos apóstolos e dos santos.
Os participantes das Cruzadas, os CRUZADOS
recebiam vários incentivos, como:
 indulgências (perdão dos pecados);
 garantia de proteção de sua família e de
seus bens;
 perdão das dívidas;
 possibilidade de enriquecimento.
Foram os nobres (senhores feudais)
que financiaram as expedições,
organizando o transporte e armando
os exércitos.
Além da motivação RELIGIOSA as
Cruzadas também envolveram interesses
ECONÔMICOS, POLÍTICOS e SOCIAIS.
Pág. 121
No aspecto religioso, os cruzados foram
bem-sucedidos no início. Na Primeira
Cruzada, em 1096, conquistaram
Jerusalém e áreas da Síria e da Palestina,
onde estabeleceram Estados feudais.
Mas o êxito (vitória) dos europeus teve curta duração.
Sob a liderança do sultão Saladino os turcos
derrotaram os cruzados em 1187 e reconquistaram
Jerusalém. Os reinos cristãos ficaram reduzidos a
alguns trechos litorâneos da Palestina e Síria.
Pode-se afirmar que As Cruzadas favoreceram
grandemente o COMÉRCIO e os comerciantes
(burgueses), já que o comércio com entre o Oriente
e Ocidente aumentou de modo considerável,
principalmente os italianos se favoreceram.
Ocorreu também o enfraquecimento da
nobreza (senhores feudais) guerreira, que
se endividou e perdeu parte de seus
membros nas Cruzadas.
Em contrapartida o REI
(monarquia) e os
BURGUESES se
fortaleceram com o
movimento.
Outro conflito marcante desse período foi A GUERRA
DOS CEM ANOS (1337 – 1453) entre a França e a
Inglaterra, que na verdade durou 116 anos já que foi
interrompida diversas vezes.
Pág. 124
A GUERRA DOS CEM ANOS
Os principais motivos foi a disputa pela região de
Flandres e o interesse do rei da Inglaterra em se tornar
também rei da França.
Inicialmente os ingleses conseguiram diversas vitórias
sobre os franceses e ocuparam parte de seus
domínios, inclusive Paris. Mas essas conquistas não
duraram muito tempo, já que o monarca francês
conseguiu fortalecer sua administração (devido a
cobrança de impostos e o apoio da burguesia).
Uma das figuras
lendárias desse
conflito foi JOANA
d’ARC (Pág. 125).
Após o término da
Guerra dos Cem Anos, a
situação econômica da
Inglaterra era muito
difícil. A perda dos
territórios na França e a
paralisação do
comércio com Flandres
enfraqueceram ainda
mais sua economia. Ao
mesmo tempo, ocorreu
uma disputa pela
sucessão ao trono
inglês.
A GUERRA DAS DUAS ROSAS (1455 e 1485)
A sucessão ao trono estava entre a família
Lancaster (ligada ao feudalismo), que tinha como
símbolo uma rosa vermelha e a família York (ligada
aos interesses mercantis), cujo símbolo era uma
rosa branca.
Em 1485, Henrique Tudor, descendente dos Lancaster, se
casa com uma York (Elisabeth), pôs fim à guerra,
tornando-se rei da Inglaterra com o título de Henrique VII.
Assim tem origem uma das mais importantes dinastias da
Inglaterra, a TUDOR.
REVOLTAS CAMPONESAS
Com as mortes provocadas pela fome, peste e/ou guerra
começou a falta mão de obra nos campos e a produção
agrícola diminuiu acarretando prejuízos para a nobreza
(senhores feudais). Para compensar suas perdas a nobreza
aumentou o controle e os impostos sobre os camponeses. Os
camponeses reagiram incendiando colheitas, fugindo e
promovendo revoltas.
Pág. 126
As revoltas camponesas de maior impacto para Europa foram:
JACQUERIE – França em 1358
Foram uma série de revoltas que eclodiram nas proximidades de
Paris e no interior da França. Num primeiro momento do conflito os
revoltosos incendiaram campos e castelos mataram nobres,
contudo a nobreza reagiu (armamento e treinamento militar
superiores) sufocando a revolta e massacrando os rebeldes.
 REVOLTA DE WATT TYLER – Inglaterra em 1381
Liderados por Watt Tyler cerca de dez mil camponeses ingleses se
dirigiram a Londres e exigiram do rei de seu país (Ricardo II) o
fim da servidão e a diminuição dos impostos pagos por eles. Na
presença dos rebeldes o rei concordou, mas, em seguida,
voltou atrás e se uniu aos nobres, arrasam as aldeias
camponesas.
Na Alta Idade Média a Igreja Católica controlava o
saber, mas a partir do século XIII (Baixa Idade
Média) professores e estudantes organizaram
associações para favorecer seus interesses. Surgem
assim as primeiras universidades:
Oxford (Inglaterra)
Cambridge (Inglaterra)
Bolonha (Itália)
Paris (França)
Criada por uma
associação de
professores.
Criada por uma
associação de
alunos.
As universidades eram
formadas principalmente
por quatro faculdades:
Artes, Medicina,
Direito e Teologia.
Nesses novos centros de
estudos (laicos e
independentes) passaram
a predominar estudos
ligados a filosofia e
buscava-se explicar os
fenômenos naturais e
sociais com base na razão.
Mestre
Estudantes
A vida urbana favoreceu
inúmeras mudanças,
principalmente no
conhecimento e na arte.
Nesse períodos ocorreu as mudanças não foram
somente sociais e econômicas, mas também
culturais. Tal fato se refletiu no estilo arquitetônico
das igrejas do período:
Igreja com estilo
ROMÂNICO
Igreja com
estilo GÓTICO
A Igreja Católica continuou com muito poder e
vivendo de maneira luxuosa, contudo alguns cristãos
se retiraram em grutas e mosteiros para viver uma
vida reclusa (Ordem dos Beneditinos) e de
abstinência.
Essa ordem inspirou
outras ordens,
como: Ordem dos
FRANCISCANOS,
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A Baixa Idade Média - 7º Ano (2018)

  • 1. Crise do Sistema Feudal BAIXA IDADE MÉDIA
  • 2. Este é o cenário da Europa do século X, algo bem diferente da Europa Feudal do século V.
  • 3. Principais características da Europa no século X  Fim das invasões bárbaras;
  • 4.  Novas técnicas de produção agrícola (moinho hidráulico e eólico (I), nova atrelagem peitoral (II), rotação de culturas(III) e charrua (arado de ferro)); I II III Pág. 112
  • 5. “Segundo o histórico Hilário Franco Jr. a população nesse período (séc. X ao XIII) saltou de 22 para 55 milhões de pessoas”. (p. 112)
  • 6.  Ampliação das áreas de cultivo de alimento e criação de animais, para abastecer a população em crescimento.
  • 7. Crise do SISTEMA FEUDAL (Feudalismo) Desenvolvimento do Comércio Renascimento das cidades. Aumento Populacional Pág. 113 Burguesia
  • 8. BURGUESIA Classe dos comerciantes que vendiam os mais diversos produtos. Com o desenvolvimento do comércio as atividades bancárias, bem como o uso da moeda se expandiram em diversas regiões da Europa. As FEIRAS eram o locais onde os burgueses negociavam suas mercadorias e serviços. As atividades eram diversificadas, havia produção de tecidos de lã, ferramentas, joias, sapatos, objetos de madeira e etc.
  • 9. O cenário das FEIRAS
  • 11.
  • 12.
  • 13. O artesanato foi também bastante desenvolvido nesse período.
  • 14. Principais áreas comerciais da Europa do século XIII Região Hanseática (atual Alemanha) Região Flandres (atual França) Região Italiana (Gênova e Veneza) Pág. 113 e 114 Região Bruges (atual Bélgica)
  • 15. PRINCIPAIS ÁREAS DE COMÉRCIO
  • 16. Com o desenvolvimento das atividades mercantis surgiram CORPORAÇÕES DE OFÍCIOS (GUILDAS) Associações de artesões que exerciam a mesma profissão. As que mais se destacaram foram: corporações de ferreiros, tecelões, açougueiros, pintores e boticários.
  • 17. Essas associações defendiam os interesses do grupo, como os preços de compra e venda ou a padronização da qualidade de seus produtos. Pág. 116
  • 18. As CORPORAÇÕES DE COMERCIANTES eram chamadas de LIGAS e reuniam profissionais de diversas cidades da Europa. A mais rica delas foi a LIGA HANSEÁTICA. Pág. 115
  • 19. AS FEIRAS MEDIEVAIS As feiras duravam de 15 à 60 dias, aconteciam uma ou duas vezes ao ano reunindo burgueses (mercadores) de diversos lugares da Europa.
  • 20. Com o desenvolvimento da agricultura e aumento populacional, muitos filhos de servos não encontram trabalho na agricultura. Para você não esquecer!!!!
  • 21. Burgos (muralha dos castelos) Sem trabalho no campo esse grupo passou a desenvolver outras atividades, principalmente ligadas ao comércio. Para você não esquecer!!!!
  • 22. Esse grupo começou a construir suas moradias ao redor das muralhas do castelo, o BURGO. Para você não esquecer!!!!
  • 23. Esse novo grupo social desenvolveu atividades em diferentes setores, ligados ao comércio e a prestação de serviços.
  • 24. AS CIDADES MEDIEVAIS Grande parte das cidades se desenvolveram nas terras dos senhores feudais e assim seus moradores deveriam pagar impostos e prestar serviços a esse grupo.
  • 25. Para se libertarem do controle dos senhores feudais os habitantes (principalmente os burgueses) passaram a unir seus esforços para comprar a CARTA DE FRANQUIA (documento que dava a eles o direito de administrar a cidade).
  • 26. O crescimento delas na época foi desordenado, com construções sem planejamentos. AS CIDADES MEDIEVAIS
  • 27. Nas cidades não havia saneamento básico, os detritos (lixo) eram jogados a céu aberto. Aspectos que facilitou o surgimento de EPIDEMIAS...
  • 30.
  • 31.
  • 32.
  • 33. Nas primeiras décadas do século XIV a Europa passou por uma grave crise, agravada pela fome, doenças, revoltas sociais e guerras. As más colheitas (devido as condições climáticas) e, consequentemente, a falta de alimentos (devido a ampliação de áreas para criação de ovelhas) levaram a morte de milhares de pessoas.
  • 34.
  • 35. Chama-se CRUZADA a qualquer um dos movimentos militares de inspiração cristã que partiram da Europa Ocidental em direção à Terra Santa (nome pelo qual os cristãos denominavam a Palestina) e à cidade de Jerusalém com o intuito de conquistá-las, ocupá-las e mantê-las sob domínio cristão. Estes movimentos estenderam-se entre os séculos XI e XIII, época em que a Terra Santa estava sob controle dos turcos muçulmanos. 
  • 36. As Cruzadas tiveram início no ano de 1076, quando a cidade de Jerusalém na Palestina, foi tomada pelos turcos (muçulmanos). Com a tomada do local, ficou difícil para os cristãos fazerem a tradicional peregrinação à cidade, considerada sagrada para o cristianismo, pois os muçulmanos proibiram os cristãos de visitarem o túmulo de Jesus Cristo.
  • 37. No ano de 1095, por iniciativa do papa Urbano II, teve início um movimento na Europa para recuperar Jerusalém do domínio muçulmano (os “infiéis”).
  • 38. Os participantes das Cruzadas, os cruzados, consideravam-se “marcados pelo sinal da cruz”, pois isso bordavam uma cruz na roupa que vestiam.
  • 39. No ano seguinte (1096), e até o século XIII, foram organizadas diversas EXPEDIÇÕES ARMADAS que tinham por OBJETIVO CONQUISTAR A PALESTINA, bem como recuperar os objetos sagrados, os túmulos e os restos mortais dos apóstolos e dos santos.
  • 40. Os participantes das Cruzadas, os CRUZADOS recebiam vários incentivos, como:  indulgências (perdão dos pecados);  garantia de proteção de sua família e de seus bens;  perdão das dívidas;  possibilidade de enriquecimento. Foram os nobres (senhores feudais) que financiaram as expedições, organizando o transporte e armando os exércitos.
  • 41. Além da motivação RELIGIOSA as Cruzadas também envolveram interesses ECONÔMICOS, POLÍTICOS e SOCIAIS.
  • 42.
  • 44. No aspecto religioso, os cruzados foram bem-sucedidos no início. Na Primeira Cruzada, em 1096, conquistaram Jerusalém e áreas da Síria e da Palestina, onde estabeleceram Estados feudais.
  • 45. Mas o êxito (vitória) dos europeus teve curta duração. Sob a liderança do sultão Saladino os turcos derrotaram os cruzados em 1187 e reconquistaram Jerusalém. Os reinos cristãos ficaram reduzidos a alguns trechos litorâneos da Palestina e Síria.
  • 46. Pode-se afirmar que As Cruzadas favoreceram grandemente o COMÉRCIO e os comerciantes (burgueses), já que o comércio com entre o Oriente e Ocidente aumentou de modo considerável, principalmente os italianos se favoreceram.
  • 47. Ocorreu também o enfraquecimento da nobreza (senhores feudais) guerreira, que se endividou e perdeu parte de seus membros nas Cruzadas. Em contrapartida o REI (monarquia) e os BURGUESES se fortaleceram com o movimento.
  • 48. Outro conflito marcante desse período foi A GUERRA DOS CEM ANOS (1337 – 1453) entre a França e a Inglaterra, que na verdade durou 116 anos já que foi interrompida diversas vezes. Pág. 124 A GUERRA DOS CEM ANOS
  • 49. Os principais motivos foi a disputa pela região de Flandres e o interesse do rei da Inglaterra em se tornar também rei da França.
  • 50. Inicialmente os ingleses conseguiram diversas vitórias sobre os franceses e ocuparam parte de seus domínios, inclusive Paris. Mas essas conquistas não duraram muito tempo, já que o monarca francês conseguiu fortalecer sua administração (devido a cobrança de impostos e o apoio da burguesia). Uma das figuras lendárias desse conflito foi JOANA d’ARC (Pág. 125).
  • 51. Após o término da Guerra dos Cem Anos, a situação econômica da Inglaterra era muito difícil. A perda dos territórios na França e a paralisação do comércio com Flandres enfraqueceram ainda mais sua economia. Ao mesmo tempo, ocorreu uma disputa pela sucessão ao trono inglês. A GUERRA DAS DUAS ROSAS (1455 e 1485)
  • 52. A sucessão ao trono estava entre a família Lancaster (ligada ao feudalismo), que tinha como símbolo uma rosa vermelha e a família York (ligada aos interesses mercantis), cujo símbolo era uma rosa branca.
  • 53. Em 1485, Henrique Tudor, descendente dos Lancaster, se casa com uma York (Elisabeth), pôs fim à guerra, tornando-se rei da Inglaterra com o título de Henrique VII. Assim tem origem uma das mais importantes dinastias da Inglaterra, a TUDOR.
  • 54. REVOLTAS CAMPONESAS Com as mortes provocadas pela fome, peste e/ou guerra começou a falta mão de obra nos campos e a produção agrícola diminuiu acarretando prejuízos para a nobreza (senhores feudais). Para compensar suas perdas a nobreza aumentou o controle e os impostos sobre os camponeses. Os camponeses reagiram incendiando colheitas, fugindo e promovendo revoltas. Pág. 126
  • 55. As revoltas camponesas de maior impacto para Europa foram: JACQUERIE – França em 1358 Foram uma série de revoltas que eclodiram nas proximidades de Paris e no interior da França. Num primeiro momento do conflito os revoltosos incendiaram campos e castelos mataram nobres, contudo a nobreza reagiu (armamento e treinamento militar superiores) sufocando a revolta e massacrando os rebeldes.
  • 56.  REVOLTA DE WATT TYLER – Inglaterra em 1381 Liderados por Watt Tyler cerca de dez mil camponeses ingleses se dirigiram a Londres e exigiram do rei de seu país (Ricardo II) o fim da servidão e a diminuição dos impostos pagos por eles. Na presença dos rebeldes o rei concordou, mas, em seguida, voltou atrás e se uniu aos nobres, arrasam as aldeias camponesas.
  • 57. Na Alta Idade Média a Igreja Católica controlava o saber, mas a partir do século XIII (Baixa Idade Média) professores e estudantes organizaram associações para favorecer seus interesses. Surgem assim as primeiras universidades: Oxford (Inglaterra) Cambridge (Inglaterra)
  • 58. Bolonha (Itália) Paris (França) Criada por uma associação de professores. Criada por uma associação de alunos.
  • 59. As universidades eram formadas principalmente por quatro faculdades: Artes, Medicina, Direito e Teologia.
  • 60. Nesses novos centros de estudos (laicos e independentes) passaram a predominar estudos ligados a filosofia e buscava-se explicar os fenômenos naturais e sociais com base na razão. Mestre Estudantes A vida urbana favoreceu inúmeras mudanças, principalmente no conhecimento e na arte.
  • 61. Nesse períodos ocorreu as mudanças não foram somente sociais e econômicas, mas também culturais. Tal fato se refletiu no estilo arquitetônico das igrejas do período: Igreja com estilo ROMÂNICO Igreja com estilo GÓTICO
  • 62. A Igreja Católica continuou com muito poder e vivendo de maneira luxuosa, contudo alguns cristãos se retiraram em grutas e mosteiros para viver uma vida reclusa (Ordem dos Beneditinos) e de abstinência. Essa ordem inspirou outras ordens, como: Ordem dos FRANCISCANOS, das CLARISSAS, dos DOMINICANOS, das CARMELITAS e dos AGOSTINIANOS. Pág. 119

Editor's Notes

  1. This is a photograph of the mural installed in the East Corridor of the Palace of Westminster,[1] presented by Earl Beauchamp.[2] The painting is William Shakespeare's version of the splitting of nobles into the factions of York and Lancaster, sparking the Wars of the Roses in 15th-century England. Richard Plantagenet, 3rd Duke of York and his followers select the white rose, while the Duke of Somerset and his sole companion took the red. Copies of this painting were made available to English society; Sir John Holding had a copy,[3] and it was reproduced in various publications