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RESUMO TÉCNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO
ALVENARIA
Alvenaria: um conjunto coeso e rígido, de tijolos ou blocos (elementos de alvenaria) unidos entre si por argamassa.
Quando a alvenaria é empregada na construção para resistir cargas, ela é chamada alvenaria resistente, pois além do seu peso
próprio, ela suporta cargas (peso das lajes, telhados, pavimento superior, etc)
Quando a alvenaria não é dimensionada para resistir cargas verticais além de seu peso próprio é denominada alvenaria de vedação.
Que devem possuir as seguintes características: Resistência mecânica, isolamento térmico e acústico, resistência ao fogo,
estanqueidade e durabilidade.
- ELEMENTOS DA ALVENARIA:
- TIJOLO DE BARRO COZIDO:
Tijolo Comum: moldados com arestas vivas e retilíneas, obtidos após a queima das peças em fornos contínuos ou periódicos com
temperaturas das ordem de 900 a 1000°C.
Tijolo Furado: vazado, moldados com arestas vivas retilíneas. São produzidos a partir da cerâmica vermelha, tendo a sua
conformação obtida através de extrusão. Existindo tijolos com furos cilíndricos e com furos prismáticos.
Tijolo laminado (21 furos): Utilizado para executar paredes de tijolos à vista, o processo de fabricação é semelhante ao do tijolo
furado.
- TIJOLO DE SOLO DE CIMENTO:
Material obtido pela mistura de solo arenoso - 50 a80% do próprio terreno onde se processa a construção, cimento Portland de 4 a
10%, e água, prensados mecanicamente ou manualmente. São assentados por argamassa mista de cimento, cal e areia no traço
1:2:8 ou por meio de cola.
- BLOCOS DE CONCRETO:
Peças regulares e retangulares, fabricadas com cimento, areia, pedrisco, pó de pedra e água. O equipamento para a execução dos
blocos é a presa hidráulica
- PAREDES DE ALVENARIA:
- PAREDE DE TIJOLO MAÇIÇO:
Depois de, no mínimo, um dia da impermeabilização, serão erguidas as paredes. O serviço é iniciado pêlos cantos após o
destacamento das paredes (assentamento da primeira fiada), obedecendo ao prumo de pedreiro para o alinhamento vertical e o
escantilhão no sentido horizontal.
Os cantos são levantados primeiro porque, desta forma, o restante da parede será erguida sem preocupações de prumo e
horizontalidade, pois se estica uma linha entre os dois cantos já levantados.
A argamassa de assentamento utilizada é de cimento, cal e areia no traço 1:2:8.
- AMARRAÇAO DE TIJOLOS MAÇIÇOS:
Os elementos de alvenaria devem ser assentados comas juntas desencontradas, para garantir uma maior resistência e estabilidade
dos painéis. Podendo ser: Comum ou corrente, Frances e Inglês.
- PILARES DE TIJOLOS MAÇIÇOS:
São utilizados em locais onde a carga é pequena (varandas, muros etc...). Podem ser executados somente de alvenaria ou e
alvenaria e o centro preenchido por concreto.
- PAREDES COM BLOCO DE CONCRETO:
São paredes executadas com blocos de concreto vibrado. Com o desenvolvimento dos artigos pré-moldados, se estendem
rapidamente em nossas obras. O processo de assentamento é semelhante ao já descrito para a alvenaria de tijolos maciços. As
paredes iniciam-se pêlos cantos utilizando o escantilhão para o nível da fiada e o prumo.
Vantagens:
-Peso menor
-Menor tempo de assentamento e revestimento, economizando mão-de-obra.
- Menor consumo de argamassa para assentamento.
- Melhor acabamento e uniformidade.
Desvantagens:
- Não permite cortes para dividi-los.
- Geralmente, nas espaletas e arremates do vão, são necessários tijolos comuns.
- Difícil para se trabalhar nas aberturas de rasgos para embutimento de canos e conduítes.
- Nos dias de chuva aparecem nos painéis de alvenaria externa, os desenhos dos blocos. Isto ocorre devido à absorção da
argamassa de assentamento ser diferente da dos blocos.
- PAREDES DE TIJOLOS FURADOS:
As paredes de tijolo furado são utilizadas com a finalidade de diminuir o peso das estruturas e economia, não oferecem grande
resistência e, portanto, só devem ser aplicados com a única função de vedarem um painel na estrutura de concreto. Sobre elas não
devem ser aplicados nenhuma carga direta.
A amarração dos cantos e da parede interna com as externas se faz através de pilares de concreto, pois não se consegue uma
amarração perfeita devido às diferenças de dimensões.
- VÃOS EM PAREDE DE ALVENARIA:
Na execução das paredes são deixados os vãos de portas e janelas. No caso das portas os vãos já são destacados na primeira fiada
da alvenaria e das janelas na altura do peitoril determinado no projeto.
Esquadrias de madeira: Porta = acrescentar 10 cm na largura e 5cm na altura, devido aos batentes. Janela = acrescentar 10cm na
largura e 10cm na altura.
Esquadrias de ferro: como o batente é a própria esquadria, os acréscimos serão de 3cm tanto na largura como na altura.
Sobre o vão das portas e sobre e sob os vãos das janelas devem ser construídas vergas. Quando trabalha sobre o vão, a sua função
é evitar as cargas nas esquadrias e quando trabalha sob o vão, tem a finalidade de distribuir as cargas concentradas uniformemente
pela alvenaria inferior. As vergas podem ser pré-moldadas ou moldadas no local, e devem exceder ao vão no mínimo 30cm ou 1/5
do vão.
OBS: Caso o vão exceda a 2,00m, deve-se calcular uma viga armada.
- ARGAMASSA: PREPARO E APLICAÇÃO:
Deve: unir solidamente os elementos de alvenaria, distribuir uniformemente as cargas, vedar as juntas impedindo a infiltração de
água e a passagem de insetos, etc.
Pode ser preparada a mão ou com o uso da betoneira.
Sua aplicação pode ser tradicional ou em cordão.
COBERTURAS
Pode ser dividida em dois grupos principais: lajes de concreto impermeabilizadas e coberturas em telhado.
As coberturas em telhados possuem as seguintes características quando comparadas às lajes de concreto impermeabilizadas:
Menor peso; melhor estanqueidade; maior durabilidade; menor participação estrutural; menos suscetibilidade às movimentações
do edifício; necessidade de forro.
- TELHAMENTO:
- TELHAS CERAMICAS:
As telhas cerâmicas são de uso mais corrente no Brasil, sobretudo em construções residenciais uni familiares.
Em princípio, há dois tipos de telhas cerâmicas: as planas e as curvas. As telhas planas são do tipo Marselha, também conhecidas
por telhas francesas, e as telhas de escamas, pouco encontradas. As telhas francesas são planas, com encaixes laterais e nas
extremidades, com agarração para fixação às ripas. Pesam aproximadamente 2 kg e são necessárias 15 peças por metro quadrado
de cobertura. Para a inclinação usual de 30º, isso corresponde a 22 peças por metro quadrado de projeção. As normas técnicas
dividem as telhas cerâmicas tipo Marselha em duas classificações, conforme sua resistência a uma carga aplicada sobre o centro
da telha, estando ela sobre dois apoios: 1 a categoria: resistência mínima de 85 kg; 2 a categoria: resistência mínima de 70 kg.
As telhas de escamas são feitas para emprego em mansardas e telhados de ponto elevado, situação em que as telhas francesas
escorregariam sob o efeito do vento. Essas telhas são simples placas planas com dois furos, pelos quais se passa arame para
prendê-las às ripas.
A colocação das telhas deve ser feita por fiadas, iniciando-se pelo beiral e prosseguindo-se em direção à cumeeira.
- TELHAS DE FIBROCIMENTO:
Pelo baixo custo dos telhados executados com as telhas onduladas de fibrocimento, estas são bastante utilizadas em edifícios
habitacionais de padrão popular, inclusive uni familiares, embora não proporcionem adequado conforto, sobretudo térmico.
Juntamente com as telhas de aço, são bastante empregadas em edifícios comerciais e industriais.
A montagem das telhas deverá ser iniciada a partir do beiral para a cumeeira. Para uma montagem e utilização do sistema de
cobertura em telhas onduladas de fibrocimento eficientes, precisam ser seguidas as seguintes recomendações: não se pode pisar
diretamente sobre as telhas; usar tábuas apoiadas em três terças, em coberturas muito inclinadas, amarrar as tábuas; utilizar
ferramentas manuais (serrote, arco de pua, etc.). Se houver a necessidade de utilização de serras elétricas, recomendam-se as de
baixa rotação para evitar a dispersão do pó de amianto; procurar sempre realizar o trabalho ao ar livre; umedecer as peças de
fibrocimento antes de cortá-las ou perfurá-las.
- TELHA DE CONCRETO:
As telhas de concreto e suas peças complementares são compostas de aglomerantes, agregados e óxidos que são responsáveis pela
sua coloração. Têm uso ainda limitado no Brasil, sendo empregadas, sobretudo em edifícios de médio e alto padrão.
Esta telha apresenta uma espessura média de 12 mm, absorção de água entre 7 a 10% e resistência mínima à flexão de 300 kg.
Para as montagens dessas telhas, inicia-se da direita para a esquerda e de baixo para cima.
- TELHA ONDULADA DE POLIESTER:
São chapas onduladas de poliéster reforçado com filamentos de vidro, apresentada em diversos perfis adaptáveis a telhas de outros
materiais, como as de fibrocimento e metálicas (aço zincado).
O peso varia de 1,4 kg/m2 a 1,8 kg/m2. São incolores, translúcidas, flexíveis, resistentes a gases industriais, óleo e agentes
químicos. Sua utilização básica é em coberturas, com o objetivo de aumentar a luminosidade (iluminação zenital) do ambiente.
A colocação geralmente se inicia do beiral para a cumeeira, no sentido oposto ao dos ventos dominantes na região, regra essa que
é válida para os demais tipos de telha.
- TELHA DE AÇO:
As telhas de aço têm uso predominante em edifícios comerciais e industriais e o material básico para a fabricação de seus perfis é
a chapa de aço apropriada para moldagem a frio, zincada ou pintada com material sintético.
A zincagem por imersão protege a chapa de aço contra a ação da corrosão sendo, em conjunto com os necessários acabamentos de
superfície, um excepcional fundo de aderência para um posterior revestimento com material sintético.
-TELHA SHINGLE – ASFALTO E GRANULOS:
Apresentando características bastante particulares e com uso ainda limitado no Brasil, as telhas de asfalto coberto por grânulos
foram desenvolvidas para fazer do telhado um elemento construtivo que supere as funções básicas de proteções contra as
intempéries, permitindo a utilização de várias águas sem emendas.
São telhas à base de asfalto cobertas por grânulos em dimensões de 30,48 cm x 91,44 cm. Cada telha é composta por quatro
camadas, sendo a primeira de asfalto, a segunda de fibra de vidro impregnada por uma manta asfáltica impermeável, a terceira de
asfalto e a quarta aparente composta por asfalto e grânulos. Os grânulos são de material cerâmico podendo ter diversas cores, o
que permite a coloração da telha. Os grânulos são também responsáveis pela resistência à abrasão e ao fogo. Para evitar a
proliferação de algas e fungos é necessário criar uma camada superficial de óxido de cobre.
- ESTRUTURA:
A estrutura dos telhados tem como funções principais a sustentação e fixação das telhas e a transmissão dos esforços solicitantes
para os elementos estruturais, garantindo assim a estabilidade do telhado. A estrutura dos telhados pode ser dividida em: estrutura
de apoio; trama.
A trama é a estrutura que serve de sustentação e fixação das telhas. Para telhas com pequenas dimensões, tais como as telhas
cerâmicas e de concreto, a trama geralmente é constituída por terças, caibros e ripas de madeira.
Para telhas de dimensões maiores, tais como as telhas metálicas, plásticas e de fibrocimento, é possível eliminar os caibros e ripas.
- ESTRUTURA DE MADEIRA:
Os elementos das estruturas convencionais dos telhados, especialmente os telhados de habitações residenciais, são construídos de
madeira. Todos os elementos utilizam geralmente a peroba como madeira padrão, por ser mais resistente ao apodrecimento.
A ligação da estrutura do telhado ao edifício pode ser feita através de amarrações, com aço de construção dobrado e torcido, com
aço de construção dobrado e pregado ou com chapa metálica com uma haste parafusada ou pregada.
- ESTRUTURA METÁLICA:
As estruturas metálicas ou de concreto apresentam-se como alternativas às estruturas de madeira, principalmente devido à
escassez e conseqüente aumento do preço da madeira e pressões da sociedade relativas à preservação do meio ambiente. Além
disso, a utilização de peças pré-fabricadas potencialmente aumenta o grau de industrialização, otimizando a produtividade e
qualidade na construção de telhados.
O uso de estrutura metálica é bastante comum em edifícios industriais e em galpões, seja sob a forma de treliças planas e vigas a
elas perpendiculares (terças), usualmente feitas em aço, seja sob a forma espacial, constituída por elementos tubulares, em aço ou
alumínio.
- SISTEMA DE CAPTAÇÃO DE AGUAS PLUVIAIS:
A captação das águas pluviais constitui um projeto de drenagem à parte. Todavia, as superfícies devem ter declividades
compatíveis com aspectos tais como a rugosidade das telhas ou o seu formato (calha) para garantir a correta drenagem e evitar
sobrecargas de lâminas d’água.
Além disso, como regra, quanto maior o número de juntas, maior a declividade necessária. O comprimento da rampa é também
função da intensidade de precipitação pluviométrica.
São consideradas funções das instalações de águas pluviais a captação, condução, detenção e destinação ao local adequado de
armazenamento ou distribuição à rede pública.
As coberturas podem ser drenadas por: saídas que se localizam externamente à cobertura (caixa de drenagem ligada diretamente a
um condutor e condutores verticais); canais ou saídas internas à cobertura (calha de beiral, extravasor, rufos).
Geralmente, para a construção residencial, os principais componentes dos sistemas de captação de água pluviais são: rufos, calhas
e condutores verticais.
FORROS
Existem vários tipos de forros: madeira, PVC, lajes, placas de gesso (acartonado ou não), termo acústicos, recicláveis, etc.
- FORROS DE MADEIRA:
Geralmente são lâminas de pinho, pinus, ipê, jatobá, muiracatiara, etc. e são pregadas em entarugamentos executados de 0,50 a
0,50m, presos às lajes ou nas estruturas do telhado, por buchas e parafusos ou pendurados por tirantes.
- LAJE PRÉ- FABRICADA COMUM:
Vigota de concreto pré-fabricada; Enchimento entre as vigotas de tijolo cerâmico, elemento de concreto ou EPS; Capa de concreto
(capeamento) de espessura e variável.
- LAJE TRELIÇA:
São lajes em que a viga pré-fabricada é constituída de armadura em forma de treliça, e após concretada, promove uma perfeita
solidarização, tendo ainda a possibilidade de utilizar armadura transversal.
- PVC:
Esta opção pode ser encontrada nos modelos rígidos ou flexíveis. Ambos são formados por painéis lineares encaixados pelo
sistema macho/fêmea e ficando com as emendas aparentes. As vantagens deste tipo de forro são: peso reduzido, que diminui as
cargas da estrutura; rapidez na instalação executada, facilidade de transporte; absorção acústica de até 70%; resistência a
detergentes, gases industriais, óleos, graxas, corrosão, fungos e bactérias; não é inflamável. Aceita perfeitamente a pintura, quase
sempre descartada. Os forros de PVC podem ser fixados em estruturas de aço, alumínio ou madeira suspenso ao forro estrutural
através de tirantes convencionais.
- GESSO:
Os forros de gesso estão entre os mais comuns de se encontrar em obras pelo Brasil atualmente. Ele é bastante prático e rápido de
fazer, e existem muitas empresas e autônomos especializados no assunto. Os forros de gesso possuem como vantagens o menor
peso, maior flexibilidade, boa aparência e versatilidade para revestimento
O sistema consiste de uma superfície de gesso presa por arames à cobertura ou a uma estrutura intermediária de forma que, por
baixo, o usuário veja apenas um plano liso. O forro de gesso está basicamente dividido em duas grandes opções: o forro em placas
e o forro de drywall.
O forro em plaquinhas, mais antigo, costuma ser ligeiramente mais barato, mas é aquele tipo de forro de gesso conhecido pela
grande quantidade de sujeira que gera durante sua execução. O forro em plaquinhas também é mais pesado do que o forro de
drywall, além de possuir mais arames de sustentação, por conta da pequena dimensão das placas que o compõem. O perfeito
alinhamento entre as placas também demanda um ótimo instalador.
O forro de drywall é executado com grandes placas de gesso que vêm envolvidas em um papel similar ao kraft. Esse tipo de forro,
que ganha cada vez mais mercado, tem uma tecnologia maior do que o tradicional forro de plaquinhas. Seu sistema de aplicação é
bem mais limpo também. Há uma facilidade maior para executar forros curvos e detalhes dessa natureza no teto. O sistema é o
mesmo utilizado para fazer paredes.
- FORROS TERMO-ACUSTICOS:
Painéis de forro mineral; Forros de lã de vidro; Isopor; entre outros.
ESQUADRIAS:
As esquadrias são componentes da edificação que asseguram a proteção quando a penetração de intrusos, da luz natural e da água.
Com a sua evolução, as esquadrias deixaram apenas de proteger e adquiriram também o lugar de decoração de fachadas.
- ESQUADRIAS DE MADEIRA (CARPINTARIA)
- PORTAS:
Compõem-se de batente, que é a peça fixada na alvenaria, onde será colocada a folha por meio de dobradiças. A folha é a parte
móvel que veda o vão deixado pelo batente e por fim a guarnição, que é um acabamento colocado entre o batente e a alvenaria
para esconder as falhas existentes entre o batente e a alvenaria;
- BATENTE:
O batente é composto de dois montantes e uma travessa, que já devem vir montados para a obra. Podem ser fixo as alvenaria
através de pregos, parafusos, espuma expansiva de poliuretano ou sobre contra marco.
-FOLHA:
É a peça que será colocada no batente por intermédio de, no mínimo, três dobradiças de 3x3 1/2" para as folhas compensadas e
quatro dobradiças para as folhas maciças recebendo posteriormente a fechadura. Podem ser lisas, com almofadas, envidraçadas
etc.
- GUARNIÇÃO:
Na união do batente com a parede, o acabamento nunca é perfeito. Devemos utilizar a guarnição para dar arremate e esconder
esse defeito.
- JANELAS:
As janelas sempre devem comunicar o meio interno com o externo, exceto nas varandas. O modelo da esquadria deve ser
adequado ao clima da região e os materiais que as compõe deverão ser de pouca absorção de calor. As janelas, mesmo tendo
aberturas para passagem do ar, devem ser completamente estanques à passagem da água. Portanto, deverão ser previstos
dispositivos que garantam a estanqueidade à água entre os perfis e partes fixas ou móveis, drenos nos perfis que compõe a travessa
inferior, de forma a permitir que a água escoe e seja lançada para o exterior.
As janelas de madeira podem ser compostas apenas de caixilhos (podem ser de abrir, correr, basculantes ou guilhotina), ou ainda
janelas com venezianas (permite ventilação mesmo quando fechada, podem ser de abrir ou correr), os batentes com diversas
seções e as guarnições.
Existem vários tipos de janelas de madeira: as compostas apenas de caixilhos (geralmente de correr), as compostas de caixilhos e
venezianas (correr ou abrir), janela tipo ideal (vidraça e veneziana em dois painéis que são movimentados simultaneamente)
- ESQUADRIAS DE METAL:
- JANELAS:
Podem ser:
Fixas- só permitem a entrada de luz.
Basculantes- permitem a entrada de luz e ventilação.
Maxim-air (empurrar)- permite uma maior área de ventilação.
Venezianas- duas venezianas de correr e duas venezianas fixas para o lado externo.

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Resumo técnologia da construção

  • 1. RESUMO TÉCNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO ALVENARIA Alvenaria: um conjunto coeso e rígido, de tijolos ou blocos (elementos de alvenaria) unidos entre si por argamassa. Quando a alvenaria é empregada na construção para resistir cargas, ela é chamada alvenaria resistente, pois além do seu peso próprio, ela suporta cargas (peso das lajes, telhados, pavimento superior, etc) Quando a alvenaria não é dimensionada para resistir cargas verticais além de seu peso próprio é denominada alvenaria de vedação. Que devem possuir as seguintes características: Resistência mecânica, isolamento térmico e acústico, resistência ao fogo, estanqueidade e durabilidade. - ELEMENTOS DA ALVENARIA: - TIJOLO DE BARRO COZIDO: Tijolo Comum: moldados com arestas vivas e retilíneas, obtidos após a queima das peças em fornos contínuos ou periódicos com temperaturas das ordem de 900 a 1000°C. Tijolo Furado: vazado, moldados com arestas vivas retilíneas. São produzidos a partir da cerâmica vermelha, tendo a sua conformação obtida através de extrusão. Existindo tijolos com furos cilíndricos e com furos prismáticos. Tijolo laminado (21 furos): Utilizado para executar paredes de tijolos à vista, o processo de fabricação é semelhante ao do tijolo furado. - TIJOLO DE SOLO DE CIMENTO: Material obtido pela mistura de solo arenoso - 50 a80% do próprio terreno onde se processa a construção, cimento Portland de 4 a 10%, e água, prensados mecanicamente ou manualmente. São assentados por argamassa mista de cimento, cal e areia no traço 1:2:8 ou por meio de cola. - BLOCOS DE CONCRETO: Peças regulares e retangulares, fabricadas com cimento, areia, pedrisco, pó de pedra e água. O equipamento para a execução dos blocos é a presa hidráulica - PAREDES DE ALVENARIA: - PAREDE DE TIJOLO MAÇIÇO: Depois de, no mínimo, um dia da impermeabilização, serão erguidas as paredes. O serviço é iniciado pêlos cantos após o destacamento das paredes (assentamento da primeira fiada), obedecendo ao prumo de pedreiro para o alinhamento vertical e o escantilhão no sentido horizontal. Os cantos são levantados primeiro porque, desta forma, o restante da parede será erguida sem preocupações de prumo e horizontalidade, pois se estica uma linha entre os dois cantos já levantados. A argamassa de assentamento utilizada é de cimento, cal e areia no traço 1:2:8. - AMARRAÇAO DE TIJOLOS MAÇIÇOS: Os elementos de alvenaria devem ser assentados comas juntas desencontradas, para garantir uma maior resistência e estabilidade dos painéis. Podendo ser: Comum ou corrente, Frances e Inglês. - PILARES DE TIJOLOS MAÇIÇOS: São utilizados em locais onde a carga é pequena (varandas, muros etc...). Podem ser executados somente de alvenaria ou e alvenaria e o centro preenchido por concreto. - PAREDES COM BLOCO DE CONCRETO: São paredes executadas com blocos de concreto vibrado. Com o desenvolvimento dos artigos pré-moldados, se estendem rapidamente em nossas obras. O processo de assentamento é semelhante ao já descrito para a alvenaria de tijolos maciços. As paredes iniciam-se pêlos cantos utilizando o escantilhão para o nível da fiada e o prumo. Vantagens: -Peso menor -Menor tempo de assentamento e revestimento, economizando mão-de-obra. - Menor consumo de argamassa para assentamento. - Melhor acabamento e uniformidade. Desvantagens: - Não permite cortes para dividi-los. - Geralmente, nas espaletas e arremates do vão, são necessários tijolos comuns. - Difícil para se trabalhar nas aberturas de rasgos para embutimento de canos e conduítes. - Nos dias de chuva aparecem nos painéis de alvenaria externa, os desenhos dos blocos. Isto ocorre devido à absorção da argamassa de assentamento ser diferente da dos blocos. - PAREDES DE TIJOLOS FURADOS: As paredes de tijolo furado são utilizadas com a finalidade de diminuir o peso das estruturas e economia, não oferecem grande resistência e, portanto, só devem ser aplicados com a única função de vedarem um painel na estrutura de concreto. Sobre elas não devem ser aplicados nenhuma carga direta. A amarração dos cantos e da parede interna com as externas se faz através de pilares de concreto, pois não se consegue uma amarração perfeita devido às diferenças de dimensões. - VÃOS EM PAREDE DE ALVENARIA: Na execução das paredes são deixados os vãos de portas e janelas. No caso das portas os vãos já são destacados na primeira fiada da alvenaria e das janelas na altura do peitoril determinado no projeto. Esquadrias de madeira: Porta = acrescentar 10 cm na largura e 5cm na altura, devido aos batentes. Janela = acrescentar 10cm na largura e 10cm na altura. Esquadrias de ferro: como o batente é a própria esquadria, os acréscimos serão de 3cm tanto na largura como na altura. Sobre o vão das portas e sobre e sob os vãos das janelas devem ser construídas vergas. Quando trabalha sobre o vão, a sua função é evitar as cargas nas esquadrias e quando trabalha sob o vão, tem a finalidade de distribuir as cargas concentradas uniformemente
  • 2. pela alvenaria inferior. As vergas podem ser pré-moldadas ou moldadas no local, e devem exceder ao vão no mínimo 30cm ou 1/5 do vão. OBS: Caso o vão exceda a 2,00m, deve-se calcular uma viga armada. - ARGAMASSA: PREPARO E APLICAÇÃO: Deve: unir solidamente os elementos de alvenaria, distribuir uniformemente as cargas, vedar as juntas impedindo a infiltração de água e a passagem de insetos, etc. Pode ser preparada a mão ou com o uso da betoneira. Sua aplicação pode ser tradicional ou em cordão. COBERTURAS Pode ser dividida em dois grupos principais: lajes de concreto impermeabilizadas e coberturas em telhado. As coberturas em telhados possuem as seguintes características quando comparadas às lajes de concreto impermeabilizadas: Menor peso; melhor estanqueidade; maior durabilidade; menor participação estrutural; menos suscetibilidade às movimentações do edifício; necessidade de forro. - TELHAMENTO: - TELHAS CERAMICAS: As telhas cerâmicas são de uso mais corrente no Brasil, sobretudo em construções residenciais uni familiares. Em princípio, há dois tipos de telhas cerâmicas: as planas e as curvas. As telhas planas são do tipo Marselha, também conhecidas por telhas francesas, e as telhas de escamas, pouco encontradas. As telhas francesas são planas, com encaixes laterais e nas extremidades, com agarração para fixação às ripas. Pesam aproximadamente 2 kg e são necessárias 15 peças por metro quadrado de cobertura. Para a inclinação usual de 30º, isso corresponde a 22 peças por metro quadrado de projeção. As normas técnicas dividem as telhas cerâmicas tipo Marselha em duas classificações, conforme sua resistência a uma carga aplicada sobre o centro da telha, estando ela sobre dois apoios: 1 a categoria: resistência mínima de 85 kg; 2 a categoria: resistência mínima de 70 kg. As telhas de escamas são feitas para emprego em mansardas e telhados de ponto elevado, situação em que as telhas francesas escorregariam sob o efeito do vento. Essas telhas são simples placas planas com dois furos, pelos quais se passa arame para prendê-las às ripas. A colocação das telhas deve ser feita por fiadas, iniciando-se pelo beiral e prosseguindo-se em direção à cumeeira. - TELHAS DE FIBROCIMENTO: Pelo baixo custo dos telhados executados com as telhas onduladas de fibrocimento, estas são bastante utilizadas em edifícios habitacionais de padrão popular, inclusive uni familiares, embora não proporcionem adequado conforto, sobretudo térmico. Juntamente com as telhas de aço, são bastante empregadas em edifícios comerciais e industriais. A montagem das telhas deverá ser iniciada a partir do beiral para a cumeeira. Para uma montagem e utilização do sistema de cobertura em telhas onduladas de fibrocimento eficientes, precisam ser seguidas as seguintes recomendações: não se pode pisar diretamente sobre as telhas; usar tábuas apoiadas em três terças, em coberturas muito inclinadas, amarrar as tábuas; utilizar ferramentas manuais (serrote, arco de pua, etc.). Se houver a necessidade de utilização de serras elétricas, recomendam-se as de baixa rotação para evitar a dispersão do pó de amianto; procurar sempre realizar o trabalho ao ar livre; umedecer as peças de fibrocimento antes de cortá-las ou perfurá-las. - TELHA DE CONCRETO: As telhas de concreto e suas peças complementares são compostas de aglomerantes, agregados e óxidos que são responsáveis pela sua coloração. Têm uso ainda limitado no Brasil, sendo empregadas, sobretudo em edifícios de médio e alto padrão. Esta telha apresenta uma espessura média de 12 mm, absorção de água entre 7 a 10% e resistência mínima à flexão de 300 kg. Para as montagens dessas telhas, inicia-se da direita para a esquerda e de baixo para cima. - TELHA ONDULADA DE POLIESTER: São chapas onduladas de poliéster reforçado com filamentos de vidro, apresentada em diversos perfis adaptáveis a telhas de outros materiais, como as de fibrocimento e metálicas (aço zincado). O peso varia de 1,4 kg/m2 a 1,8 kg/m2. São incolores, translúcidas, flexíveis, resistentes a gases industriais, óleo e agentes químicos. Sua utilização básica é em coberturas, com o objetivo de aumentar a luminosidade (iluminação zenital) do ambiente. A colocação geralmente se inicia do beiral para a cumeeira, no sentido oposto ao dos ventos dominantes na região, regra essa que é válida para os demais tipos de telha. - TELHA DE AÇO: As telhas de aço têm uso predominante em edifícios comerciais e industriais e o material básico para a fabricação de seus perfis é a chapa de aço apropriada para moldagem a frio, zincada ou pintada com material sintético. A zincagem por imersão protege a chapa de aço contra a ação da corrosão sendo, em conjunto com os necessários acabamentos de superfície, um excepcional fundo de aderência para um posterior revestimento com material sintético. -TELHA SHINGLE – ASFALTO E GRANULOS: Apresentando características bastante particulares e com uso ainda limitado no Brasil, as telhas de asfalto coberto por grânulos foram desenvolvidas para fazer do telhado um elemento construtivo que supere as funções básicas de proteções contra as intempéries, permitindo a utilização de várias águas sem emendas. São telhas à base de asfalto cobertas por grânulos em dimensões de 30,48 cm x 91,44 cm. Cada telha é composta por quatro camadas, sendo a primeira de asfalto, a segunda de fibra de vidro impregnada por uma manta asfáltica impermeável, a terceira de asfalto e a quarta aparente composta por asfalto e grânulos. Os grânulos são de material cerâmico podendo ter diversas cores, o que permite a coloração da telha. Os grânulos são também responsáveis pela resistência à abrasão e ao fogo. Para evitar a proliferação de algas e fungos é necessário criar uma camada superficial de óxido de cobre. - ESTRUTURA:
  • 3. A estrutura dos telhados tem como funções principais a sustentação e fixação das telhas e a transmissão dos esforços solicitantes para os elementos estruturais, garantindo assim a estabilidade do telhado. A estrutura dos telhados pode ser dividida em: estrutura de apoio; trama. A trama é a estrutura que serve de sustentação e fixação das telhas. Para telhas com pequenas dimensões, tais como as telhas cerâmicas e de concreto, a trama geralmente é constituída por terças, caibros e ripas de madeira. Para telhas de dimensões maiores, tais como as telhas metálicas, plásticas e de fibrocimento, é possível eliminar os caibros e ripas. - ESTRUTURA DE MADEIRA: Os elementos das estruturas convencionais dos telhados, especialmente os telhados de habitações residenciais, são construídos de madeira. Todos os elementos utilizam geralmente a peroba como madeira padrão, por ser mais resistente ao apodrecimento. A ligação da estrutura do telhado ao edifício pode ser feita através de amarrações, com aço de construção dobrado e torcido, com aço de construção dobrado e pregado ou com chapa metálica com uma haste parafusada ou pregada. - ESTRUTURA METÁLICA: As estruturas metálicas ou de concreto apresentam-se como alternativas às estruturas de madeira, principalmente devido à escassez e conseqüente aumento do preço da madeira e pressões da sociedade relativas à preservação do meio ambiente. Além disso, a utilização de peças pré-fabricadas potencialmente aumenta o grau de industrialização, otimizando a produtividade e qualidade na construção de telhados. O uso de estrutura metálica é bastante comum em edifícios industriais e em galpões, seja sob a forma de treliças planas e vigas a elas perpendiculares (terças), usualmente feitas em aço, seja sob a forma espacial, constituída por elementos tubulares, em aço ou alumínio. - SISTEMA DE CAPTAÇÃO DE AGUAS PLUVIAIS: A captação das águas pluviais constitui um projeto de drenagem à parte. Todavia, as superfícies devem ter declividades compatíveis com aspectos tais como a rugosidade das telhas ou o seu formato (calha) para garantir a correta drenagem e evitar sobrecargas de lâminas d’água. Além disso, como regra, quanto maior o número de juntas, maior a declividade necessária. O comprimento da rampa é também função da intensidade de precipitação pluviométrica. São consideradas funções das instalações de águas pluviais a captação, condução, detenção e destinação ao local adequado de armazenamento ou distribuição à rede pública. As coberturas podem ser drenadas por: saídas que se localizam externamente à cobertura (caixa de drenagem ligada diretamente a um condutor e condutores verticais); canais ou saídas internas à cobertura (calha de beiral, extravasor, rufos). Geralmente, para a construção residencial, os principais componentes dos sistemas de captação de água pluviais são: rufos, calhas e condutores verticais. FORROS Existem vários tipos de forros: madeira, PVC, lajes, placas de gesso (acartonado ou não), termo acústicos, recicláveis, etc. - FORROS DE MADEIRA: Geralmente são lâminas de pinho, pinus, ipê, jatobá, muiracatiara, etc. e são pregadas em entarugamentos executados de 0,50 a 0,50m, presos às lajes ou nas estruturas do telhado, por buchas e parafusos ou pendurados por tirantes. - LAJE PRÉ- FABRICADA COMUM: Vigota de concreto pré-fabricada; Enchimento entre as vigotas de tijolo cerâmico, elemento de concreto ou EPS; Capa de concreto (capeamento) de espessura e variável. - LAJE TRELIÇA: São lajes em que a viga pré-fabricada é constituída de armadura em forma de treliça, e após concretada, promove uma perfeita solidarização, tendo ainda a possibilidade de utilizar armadura transversal. - PVC: Esta opção pode ser encontrada nos modelos rígidos ou flexíveis. Ambos são formados por painéis lineares encaixados pelo sistema macho/fêmea e ficando com as emendas aparentes. As vantagens deste tipo de forro são: peso reduzido, que diminui as cargas da estrutura; rapidez na instalação executada, facilidade de transporte; absorção acústica de até 70%; resistência a detergentes, gases industriais, óleos, graxas, corrosão, fungos e bactérias; não é inflamável. Aceita perfeitamente a pintura, quase sempre descartada. Os forros de PVC podem ser fixados em estruturas de aço, alumínio ou madeira suspenso ao forro estrutural através de tirantes convencionais. - GESSO: Os forros de gesso estão entre os mais comuns de se encontrar em obras pelo Brasil atualmente. Ele é bastante prático e rápido de fazer, e existem muitas empresas e autônomos especializados no assunto. Os forros de gesso possuem como vantagens o menor peso, maior flexibilidade, boa aparência e versatilidade para revestimento O sistema consiste de uma superfície de gesso presa por arames à cobertura ou a uma estrutura intermediária de forma que, por baixo, o usuário veja apenas um plano liso. O forro de gesso está basicamente dividido em duas grandes opções: o forro em placas e o forro de drywall. O forro em plaquinhas, mais antigo, costuma ser ligeiramente mais barato, mas é aquele tipo de forro de gesso conhecido pela grande quantidade de sujeira que gera durante sua execução. O forro em plaquinhas também é mais pesado do que o forro de drywall, além de possuir mais arames de sustentação, por conta da pequena dimensão das placas que o compõem. O perfeito alinhamento entre as placas também demanda um ótimo instalador. O forro de drywall é executado com grandes placas de gesso que vêm envolvidas em um papel similar ao kraft. Esse tipo de forro, que ganha cada vez mais mercado, tem uma tecnologia maior do que o tradicional forro de plaquinhas. Seu sistema de aplicação é bem mais limpo também. Há uma facilidade maior para executar forros curvos e detalhes dessa natureza no teto. O sistema é o mesmo utilizado para fazer paredes. - FORROS TERMO-ACUSTICOS:
  • 4. Painéis de forro mineral; Forros de lã de vidro; Isopor; entre outros. ESQUADRIAS: As esquadrias são componentes da edificação que asseguram a proteção quando a penetração de intrusos, da luz natural e da água. Com a sua evolução, as esquadrias deixaram apenas de proteger e adquiriram também o lugar de decoração de fachadas. - ESQUADRIAS DE MADEIRA (CARPINTARIA) - PORTAS: Compõem-se de batente, que é a peça fixada na alvenaria, onde será colocada a folha por meio de dobradiças. A folha é a parte móvel que veda o vão deixado pelo batente e por fim a guarnição, que é um acabamento colocado entre o batente e a alvenaria para esconder as falhas existentes entre o batente e a alvenaria; - BATENTE: O batente é composto de dois montantes e uma travessa, que já devem vir montados para a obra. Podem ser fixo as alvenaria através de pregos, parafusos, espuma expansiva de poliuretano ou sobre contra marco. -FOLHA: É a peça que será colocada no batente por intermédio de, no mínimo, três dobradiças de 3x3 1/2" para as folhas compensadas e quatro dobradiças para as folhas maciças recebendo posteriormente a fechadura. Podem ser lisas, com almofadas, envidraçadas etc. - GUARNIÇÃO: Na união do batente com a parede, o acabamento nunca é perfeito. Devemos utilizar a guarnição para dar arremate e esconder esse defeito. - JANELAS: As janelas sempre devem comunicar o meio interno com o externo, exceto nas varandas. O modelo da esquadria deve ser adequado ao clima da região e os materiais que as compõe deverão ser de pouca absorção de calor. As janelas, mesmo tendo aberturas para passagem do ar, devem ser completamente estanques à passagem da água. Portanto, deverão ser previstos dispositivos que garantam a estanqueidade à água entre os perfis e partes fixas ou móveis, drenos nos perfis que compõe a travessa inferior, de forma a permitir que a água escoe e seja lançada para o exterior. As janelas de madeira podem ser compostas apenas de caixilhos (podem ser de abrir, correr, basculantes ou guilhotina), ou ainda janelas com venezianas (permite ventilação mesmo quando fechada, podem ser de abrir ou correr), os batentes com diversas seções e as guarnições. Existem vários tipos de janelas de madeira: as compostas apenas de caixilhos (geralmente de correr), as compostas de caixilhos e venezianas (correr ou abrir), janela tipo ideal (vidraça e veneziana em dois painéis que são movimentados simultaneamente) - ESQUADRIAS DE METAL: - JANELAS: Podem ser: Fixas- só permitem a entrada de luz. Basculantes- permitem a entrada de luz e ventilação. Maxim-air (empurrar)- permite uma maior área de ventilação. Venezianas- duas venezianas de correr e duas venezianas fixas para o lado externo.