O documento fala sobre as pessoas serem presentes para os outros, comparando-as a presentes que podem vir em embalagens fáceis ou difíceis de abrir. A embalagem não é o presente em si, e muitas vezes há pouco valor dentro da embalagem bonita. O documento também diz que as pessoas devem se revelar uma para a outra através de encontros de fraternidade.
2. Vamos falar de
gente,
de pessoas.
Existe, acaso,
algo mais
espetacular
do que gente?
3. As pessoas são um presente.
de Natal, Páscoa ou festa de aniversário.
Outras vêm em embalagem comum.
E há as que ficaram machucadas no Correio....
4. De vez em quando
Chega uma registrada.
São os presentes
valiosos
5. Algumas pessoas trazem invólucros fáceis.
De outras, é dificílimo,
quase impossível, tirar a embalagem.
É fita durex que não acaba mais....
6. Mas... a embalagem não é o presente.
E tantas pessoas se enganam,
confundindo a embalagem com o presente.
7. Por que será que alguns presentes
são tão complicados para a gente abrir?
Talvez porque dentro da bonita embalagem
haja pouco valor.
E bastante vazio, bastante solidão.
A decepção seria grande.
8. Também você amigo.
Também eu,
somos um presente para os outros.
Você para mim.
Eu para você.
9. Triste, se formos apenas
um presente-embalagem:
muito bem empacotados e
quase sem nada, lá dentro!
10.
11.
12. Nos verdadeiros encontros de fraternidade,
acontece alguma coisa muito
comovente e essencial:
mutuamente nós vamos desembrulhando,
desempacotando, revelando.
No bom sentido, é claro.
13. Você já experimentou
essa imensa alegria
da vida?
A alegria profunda
que nasce
do recôndito
de uma alma,
quando duas pessoas
se encontram,
se comunicam,
virando presente
uma para a outra?