O documento discute a busca pela paz interior e como ela começa dentro de cada pessoa através da compreensão, perdão e esquecimento, removendo obstáculos colocados por nós mesmos como orgulho. A paz só virá quando começarmos a pensar na felicidade dos outros tanto quanto na nossa e quando compreendermos nosso papel em iluminar os caminhos dos outros. A paz interior está dentro de nós e não em lugares externos.
2. A paz interior é esse
caminho que queremos
todos atravessar. É essa
senda onde as culpas
ficaram para trás, o
sentimento de dever
cumprido fica presente e
o arco-íris aponta para o
infinito. Buscamos todos,
com vontade, força,
verdadeira luta.
3. Somos, talvez, um pouco
desajeitados nessa nossa
busca. Queremos
sim, com a força do
nosso coração e da nossa
alma, mas tropeçamos
sempre nesses
sentimentos humanos
que nos fazem, se não
iguais a todo
mundo, bem parecidos.
4. Acumulamos os restos
do dia, nos esquecemos
de varrer a casa da alma
a cada noite para o
repouso tranqüilo e
reparador para o novo
recomeço na manhã
seguinte.
5. Temos dificuldade em
perdoar, esquecer, passar
por cima e ir em frente. E
a alma se inquieta, a paz
tarda a chegar porque
colocamos, nós
mesmos, impedimentos.
Achamos que dar o braço
a torcer e seguir em
frente seria nos curvar e
somos por demais
orgulhosos para isso.
Optamos, então, por
buscar a paz de outras
maneiras. Outras
maneiras... como se
existissem...
6. Não haverá paz no
mundo enquanto ela não
começar no coração do
homem. Enquanto esse
mesmo homem não
começar a tirar de si as
pedrinhas que
incomodam a si e aos
outros e não pensar na
felicidade alheia como um
objetivo tão importante
como a felicidade própria.
7. Não haverá paz interior
enquanto o exterior
estiver em
guerra, enquanto não
compreendermos que
somos o sal da terra e
que se nossa luz não
brilhar todos os
caminhos serão escuros.
8. A paz interior não está
no alto ou em baixo, nos
mares ou nas montanhas
e nem mesmo nas
maravilhosas flores que
tanto nos fascinam.
9. A paz interior começa
onde começa nossa
compreensão de que nada
somos se de nós não
damos. Se não a
encontramos, é porque
buscamos errado. Ela não
começa do lado de
fora, ela começa e se
termina em nós.