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1
• IDADE CONTENPORÂNEA
• A GRANDE DEPRESÃO
• A CRISE DE 1929
2
CONCEITO
 A Grande Depressão foi uma
grande crise econômica, também
chamada de Crise de 1929.
 Teve início em 24 de outubro de
1929: a Quinta-Feira Negra.
 Causada principalmente pela
superprodução americana após a
primeira guerra mundial, persistiu
ao longo da década de 1930,
terminando apenas com a Segunda
Guerra Mundial.
 É considerada o pior e o mais
longo período de recessão
econômica do século XX.
 Esse período de depressão econômica
causou altas taxas de desemprego,
quedas drásticas do produto interno
bruto de diversos países, quedas
drásticas na produção industrial, preços
de ações e em praticamente todo
medidor de atividade econômica, em
diversos países no mundo.
 Após a Primeira Guerra Mundial, os
EUA continuaram a crescer em ritmo
acelerado.
 Nesse contexto a Europa estava com a
economia decadente devido à
destruição causada pela guerra.
 E assim os EUA passa a exportar enorme
quantidade de capital e produtos para
o velho mundo.
CONCEITO
CONTEXTO
 Essa situação criou um clima
otimista que tomou conta dos
EUA, fazendo a economia
crescer.
 Exportações, aumento do
consumo interno, crescimento
industrial e das aplicações na
bolsa de valores.
 Parte da indústria bélica havia
se transformado em produtora
de bens de consumo.
CONTEXTO
 Aliado a isso, os EUA recebiam
grandes quantidades de
dinheiro de países europeus
como pagamento de dívidas
de guerra.
 Existiam, portanto, condições
favoráveis para a realização
do sonho americano, o
consumo em massa e grande
produção fabril,
 o chamado AMERICAN WAY
OF LIFE.
AMERICAN WAY OF LIFE
 Jazz, estradas rasgando o país, automóvel
ao alcance da maior parte de população.
 O mundo de Hollywood, a lei seca, a
máfia e os gangsteres.
 Consumismo desenfreado e forte
conservadorismo social, político e
econômico.
 A confiança nessa prosperidade, a
facilidade aberta pela compra a prestação
e a força da propaganda levaram os
americanos a consumir cada vez mais.
FIM DOS ANOS
1920
 Os anos 20 foram marcados pela
plena euforia econômica, os meios de
comunicação diziam que consumir era
um ato de patriotismo.
 A agricultura, tida como a mais
mecanizada do mundo, inundava de
alimentos os mercados interno e
externo.
 As indústrias funcionavam a todo
vapor, transformando as pessoas
comuns, principalmente as de classe
média em consumidoras
compulsivas.
 Era importante que cada família
tivesse o último modelo de máquina
de lavar, fogão, rádio produzido nos
EUA.
FIM DOS ANOS 1920
 Esse boom econômico foi
acompanhado por uma febre de
especulação na Bolsa de valores.
 A bolsa de NY transformou-se no
pulmão econômico do planeta.
 A partir de 1927, pequenos, médio e
grandes investidores passaram a
aplicar suas economias ou sobras
em ações.
 O fato é que, desde aquela data, os
preços das ações haviam disparado.
 Contagiados pela febre do lucro fácil,
muitos empresários especulavam
aumentando artificialmente o preço das
ações de suas empresas, estimulando,
com isso, uma corrida às bolsas de
valores.
 Depois da alta espetacular no primeiro
semestre de 1929, os preços não
correspondiam mais à real situação das
empresas; mesmo as que se
encontravam no vermelho viram suas
ações subindo muito além do esperado.
 Até que, em um dado momento,
percebendo que o valor das suas ações
tinham subido exageradamente,
milhares de investidores começaram a
vende-las.
A QUEDA DA
BOLSA
A QUEDA DA BOLSA - CRASH
 E, como não havia compradores
em número suficiente, os preços
desabaram em 24 de outubro, e
atingiu os piores números no dia
29, a QUINTA FEIRA NEGRA.
 Quando a oferta é maior que a
procura os preços tendem a cair.
 E assim, em Outubro de 1929,
ocorreu aumento da venda de
ações e diminuiu a compra.
A QUEDA DA BOLSA - CRASH
 Mais de 80% das ações não
encontraram compradores,
causando a desvalorização.
 Foi o fim do sonho americano.
 A produção industrial e agrícola
não encontrou mais mercados
consumidores para a
quantidade produzida.
 Produziram mais que a
capacidade de consumir.
MOTIVOS
 Recuperação da economia
europeia.
 Diminuição das importações norte-
americanas.
 Dificuldades dos países europeus
em exportar mercadorias para os
EUA devido às tarifas
protecionistas.
 Concentração de riquezas,
restringindo o consumo.
 Superprodução agrícola,
diminuição do consumo e livre
mercado.
A SUPERPRODUÇÃO
 “A concentração de riquezas nas mãos
de poucos, a compressão dos salários,
o aumento constante do ritmo de
produção industrial e agrícola e a
concorrência europeia no mercado
internacional fizeram que houvesse
muito mais mercadorias à venda do
que pessoas com capacidade de
compra, configurando-se assim, a crise
da SUPERPRODUÇÃO.”
 Sem conseguir vender suas produções,
as empresas demitiam seus
empregados que, consequentemente,
paravam de consumir.
 Com as empresas falindo, aumentava
ainda mais o desemprego e diminuía o
consumo.
CONSEQUÊNCIAS-EUA
 85 mil empresas faliram, com isso
milhões de pessoas pararam de pagar as
prestações das compras feitas pela
facilidade de crédito obtida durante a
euforia econômica.
 E assim, 5 mil instituições financeiras e
bancos quebraram.
 Ocorreu a inevitável falta de
investimentos, queda total dos preços, e
o desemprego com taxas de até 27%, e
em pouco tempo a fome e a miséria.
 Queda de 45% na produção industrial,
queda de 60% na produção do aço,
queda de 70% na indústria de
automóveis.
CONSEQUÊNCIAS
MUNDO
 Desemprego e adoção de medidas
restritivas sobre o comércio e o
capital.
 Não pagamento de dívidas
internacionais.
 Ressentimentos nacionais, os
REVANCHISMOS (rondando
novamente a Europa).
 Em alguns países onde a democracia
estava fragilizada, a crise ajuda a
levar ao poder regimes políticos
fascistas.
CONSEQUÊNCIAS - MUNDO
 O comércio internacional reduziu 25% e
a produção industrial teve uma queda
de aproximadamente 39%.
 Na América Latina, a repercussão da
crise foi grande, pois os países forneciam
basicamente produtos agrícolas e
matérias-primas aos EUA.
 Os EUA reduziram ou cortaram as
compras que faziam desses países.
 Com menos dinheiro, os países latino-
americanos deixaram de investir,
gerando desemprego e miséria.
BRASIL
 O Café era o principal
produto de exportação
brasileiro, correspondia a
quase 80% das
exportações brasileiras. e
Estados Unidos, o principal
comprador.
 Por causa da crise, os EUA
diminuíram suas compras
de café, provocando o
aumento dos estoques do
produto no Brasil e a
consequente
desvalorização do café.
RÚSSIA - URSS
 A crise só não atingiu a URSS, que,
isolada pelos países do Ocidente
após a Revolução Socialista de
1917, tinha um comércio
insignificante com os países
capitalistas.
 Nessa época, a URSS entrava numa
fase de industrialização rápida e
intensa.
 Através dos Planos quinquenais que
estipulavam o que produzir, como
produzir e como distribuir.
A SAIDA DA CRISE – NEW DEAL
Programa de ação
desenvolvido pelo
economista inglês
John Maynard
Keynes.
No governo do
presidente Franklin
Roosevelt.
Entre 1933 e 1945.
Tinha o objetivo de
resgatar o
crescimento
econômico.
“Basicamente, o NEW DEAL consistia
em uma maior interferência do
Estado na economia, regulando o
mercado, colocando em cheque os
“dogmas” do capitalismo liberal.”
 Intervenção do Estado nos setores econômico e
financeiro,
 Contratação de empregados pelo Estado com a
criação de frentes de trabalho (obras públicas).
 O governo investiu 4 bilhões de dólares na
construção de hidrelétricas, hospitais, escolas,
portos, aeroportos e represas.
 Apoio aos pequenos proprietários agrícolas e aos
empresários da indústria.
 Destruição de parte da produção agrícola e
industrial para a recuperação dos preços.
 Limitação da produção industrial às necessidades
reais dos consumidores.
A SAIDA DA CRISE – NEW DEAL
A SAIDA DA CRISE – NEW DEAL
 Controle sobre os preços e a produção
para evitar a superprodução na
agricultura e na indústria.
 Seguro desemprego e previdência social e
seguro para idosos acima de 65 anos.
 Diminuição da jornada de trabalho, com o
objetivo de abrir novos postos.
 No início, Roosevelt enfrentou forte
resistência da classe empresarial liberal.
Ela diminuiu com o tempo, pois essas
medidas ajudaram os EUA a sair da crise
econômica.
Serve como marco
histórico, pois foi
uma nova forma
econômica assumida
pelo capitalismo
internacional, o
NEOCAPITALISMO.
Também chamado de
capitalismo de bem-
estar – WELFARE
STATE.
Permaneceu forte até
a década de 1970,
quando foi
substituído pelo
NEOLIBERALISMO.
#FICAADICA "Despeço-me esta
noite com grande
tristeza.
Há algo, no entanto,
que devo sempre
lembrar. Duas
pessoas inventaram o
New Deal: o
Presidente do Brasil e
o Presidente dos
Estados Unidos.”
Franklin Delano Roosevelt,
27 de novembro de 1936.
O New Deal teve grande influência na
política econômica e social adotada
no Brasil pelo Presidente Getúlio
Vargas, que admirava Roosevelt, e
vice-versa:
O FIM
 O NEW DEAL não liquidou
totalmente a crise, mas manteve a
estabilidade.
 Os efeitos econômicos da
depressão de 30 só foram
superados com o inicio da Segunda
Guerra Mundial, quando o Estado
tomou conta, de fato, da economia,
ajudando a ampliar as exportações.
 A guerra foi, então, uma saída
natural para a crise do sistema
capitalista.

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Crise de 1929 - A Grande Depressão

  • 1. 1
  • 2. • IDADE CONTENPORÂNEA • A GRANDE DEPRESÃO • A CRISE DE 1929 2
  • 3. CONCEITO  A Grande Depressão foi uma grande crise econômica, também chamada de Crise de 1929.  Teve início em 24 de outubro de 1929: a Quinta-Feira Negra.  Causada principalmente pela superprodução americana após a primeira guerra mundial, persistiu ao longo da década de 1930, terminando apenas com a Segunda Guerra Mundial.  É considerada o pior e o mais longo período de recessão econômica do século XX.
  • 4.  Esse período de depressão econômica causou altas taxas de desemprego, quedas drásticas do produto interno bruto de diversos países, quedas drásticas na produção industrial, preços de ações e em praticamente todo medidor de atividade econômica, em diversos países no mundo.  Após a Primeira Guerra Mundial, os EUA continuaram a crescer em ritmo acelerado.  Nesse contexto a Europa estava com a economia decadente devido à destruição causada pela guerra.  E assim os EUA passa a exportar enorme quantidade de capital e produtos para o velho mundo. CONCEITO
  • 5. CONTEXTO  Essa situação criou um clima otimista que tomou conta dos EUA, fazendo a economia crescer.  Exportações, aumento do consumo interno, crescimento industrial e das aplicações na bolsa de valores.  Parte da indústria bélica havia se transformado em produtora de bens de consumo.
  • 6. CONTEXTO  Aliado a isso, os EUA recebiam grandes quantidades de dinheiro de países europeus como pagamento de dívidas de guerra.  Existiam, portanto, condições favoráveis para a realização do sonho americano, o consumo em massa e grande produção fabril,  o chamado AMERICAN WAY OF LIFE.
  • 7. AMERICAN WAY OF LIFE  Jazz, estradas rasgando o país, automóvel ao alcance da maior parte de população.  O mundo de Hollywood, a lei seca, a máfia e os gangsteres.  Consumismo desenfreado e forte conservadorismo social, político e econômico.  A confiança nessa prosperidade, a facilidade aberta pela compra a prestação e a força da propaganda levaram os americanos a consumir cada vez mais.
  • 8. FIM DOS ANOS 1920  Os anos 20 foram marcados pela plena euforia econômica, os meios de comunicação diziam que consumir era um ato de patriotismo.  A agricultura, tida como a mais mecanizada do mundo, inundava de alimentos os mercados interno e externo.  As indústrias funcionavam a todo vapor, transformando as pessoas comuns, principalmente as de classe média em consumidoras compulsivas.  Era importante que cada família tivesse o último modelo de máquina de lavar, fogão, rádio produzido nos EUA.
  • 9. FIM DOS ANOS 1920  Esse boom econômico foi acompanhado por uma febre de especulação na Bolsa de valores.  A bolsa de NY transformou-se no pulmão econômico do planeta.  A partir de 1927, pequenos, médio e grandes investidores passaram a aplicar suas economias ou sobras em ações.  O fato é que, desde aquela data, os preços das ações haviam disparado.
  • 10.  Contagiados pela febre do lucro fácil, muitos empresários especulavam aumentando artificialmente o preço das ações de suas empresas, estimulando, com isso, uma corrida às bolsas de valores.  Depois da alta espetacular no primeiro semestre de 1929, os preços não correspondiam mais à real situação das empresas; mesmo as que se encontravam no vermelho viram suas ações subindo muito além do esperado.  Até que, em um dado momento, percebendo que o valor das suas ações tinham subido exageradamente, milhares de investidores começaram a vende-las. A QUEDA DA BOLSA
  • 11. A QUEDA DA BOLSA - CRASH  E, como não havia compradores em número suficiente, os preços desabaram em 24 de outubro, e atingiu os piores números no dia 29, a QUINTA FEIRA NEGRA.  Quando a oferta é maior que a procura os preços tendem a cair.  E assim, em Outubro de 1929, ocorreu aumento da venda de ações e diminuiu a compra.
  • 12. A QUEDA DA BOLSA - CRASH  Mais de 80% das ações não encontraram compradores, causando a desvalorização.  Foi o fim do sonho americano.  A produção industrial e agrícola não encontrou mais mercados consumidores para a quantidade produzida.  Produziram mais que a capacidade de consumir.
  • 13. MOTIVOS  Recuperação da economia europeia.  Diminuição das importações norte- americanas.  Dificuldades dos países europeus em exportar mercadorias para os EUA devido às tarifas protecionistas.  Concentração de riquezas, restringindo o consumo.  Superprodução agrícola, diminuição do consumo e livre mercado.
  • 14. A SUPERPRODUÇÃO  “A concentração de riquezas nas mãos de poucos, a compressão dos salários, o aumento constante do ritmo de produção industrial e agrícola e a concorrência europeia no mercado internacional fizeram que houvesse muito mais mercadorias à venda do que pessoas com capacidade de compra, configurando-se assim, a crise da SUPERPRODUÇÃO.”  Sem conseguir vender suas produções, as empresas demitiam seus empregados que, consequentemente, paravam de consumir.  Com as empresas falindo, aumentava ainda mais o desemprego e diminuía o consumo.
  • 15.
  • 16. CONSEQUÊNCIAS-EUA  85 mil empresas faliram, com isso milhões de pessoas pararam de pagar as prestações das compras feitas pela facilidade de crédito obtida durante a euforia econômica.  E assim, 5 mil instituições financeiras e bancos quebraram.  Ocorreu a inevitável falta de investimentos, queda total dos preços, e o desemprego com taxas de até 27%, e em pouco tempo a fome e a miséria.  Queda de 45% na produção industrial, queda de 60% na produção do aço, queda de 70% na indústria de automóveis.
  • 17. CONSEQUÊNCIAS MUNDO  Desemprego e adoção de medidas restritivas sobre o comércio e o capital.  Não pagamento de dívidas internacionais.  Ressentimentos nacionais, os REVANCHISMOS (rondando novamente a Europa).  Em alguns países onde a democracia estava fragilizada, a crise ajuda a levar ao poder regimes políticos fascistas.
  • 18. CONSEQUÊNCIAS - MUNDO  O comércio internacional reduziu 25% e a produção industrial teve uma queda de aproximadamente 39%.  Na América Latina, a repercussão da crise foi grande, pois os países forneciam basicamente produtos agrícolas e matérias-primas aos EUA.  Os EUA reduziram ou cortaram as compras que faziam desses países.  Com menos dinheiro, os países latino- americanos deixaram de investir, gerando desemprego e miséria.
  • 19. BRASIL  O Café era o principal produto de exportação brasileiro, correspondia a quase 80% das exportações brasileiras. e Estados Unidos, o principal comprador.  Por causa da crise, os EUA diminuíram suas compras de café, provocando o aumento dos estoques do produto no Brasil e a consequente desvalorização do café.
  • 20. RÚSSIA - URSS  A crise só não atingiu a URSS, que, isolada pelos países do Ocidente após a Revolução Socialista de 1917, tinha um comércio insignificante com os países capitalistas.  Nessa época, a URSS entrava numa fase de industrialização rápida e intensa.  Através dos Planos quinquenais que estipulavam o que produzir, como produzir e como distribuir.
  • 21. A SAIDA DA CRISE – NEW DEAL Programa de ação desenvolvido pelo economista inglês John Maynard Keynes. No governo do presidente Franklin Roosevelt. Entre 1933 e 1945. Tinha o objetivo de resgatar o crescimento econômico.
  • 22. “Basicamente, o NEW DEAL consistia em uma maior interferência do Estado na economia, regulando o mercado, colocando em cheque os “dogmas” do capitalismo liberal.”
  • 23.  Intervenção do Estado nos setores econômico e financeiro,  Contratação de empregados pelo Estado com a criação de frentes de trabalho (obras públicas).  O governo investiu 4 bilhões de dólares na construção de hidrelétricas, hospitais, escolas, portos, aeroportos e represas.  Apoio aos pequenos proprietários agrícolas e aos empresários da indústria.  Destruição de parte da produção agrícola e industrial para a recuperação dos preços.  Limitação da produção industrial às necessidades reais dos consumidores. A SAIDA DA CRISE – NEW DEAL
  • 24. A SAIDA DA CRISE – NEW DEAL  Controle sobre os preços e a produção para evitar a superprodução na agricultura e na indústria.  Seguro desemprego e previdência social e seguro para idosos acima de 65 anos.  Diminuição da jornada de trabalho, com o objetivo de abrir novos postos.  No início, Roosevelt enfrentou forte resistência da classe empresarial liberal. Ela diminuiu com o tempo, pois essas medidas ajudaram os EUA a sair da crise econômica.
  • 25. Serve como marco histórico, pois foi uma nova forma econômica assumida pelo capitalismo internacional, o NEOCAPITALISMO. Também chamado de capitalismo de bem- estar – WELFARE STATE. Permaneceu forte até a década de 1970, quando foi substituído pelo NEOLIBERALISMO.
  • 26.
  • 27. #FICAADICA "Despeço-me esta noite com grande tristeza. Há algo, no entanto, que devo sempre lembrar. Duas pessoas inventaram o New Deal: o Presidente do Brasil e o Presidente dos Estados Unidos.” Franklin Delano Roosevelt, 27 de novembro de 1936. O New Deal teve grande influência na política econômica e social adotada no Brasil pelo Presidente Getúlio Vargas, que admirava Roosevelt, e vice-versa:
  • 28. O FIM  O NEW DEAL não liquidou totalmente a crise, mas manteve a estabilidade.  Os efeitos econômicos da depressão de 30 só foram superados com o inicio da Segunda Guerra Mundial, quando o Estado tomou conta, de fato, da economia, ajudando a ampliar as exportações.  A guerra foi, então, uma saída natural para a crise do sistema capitalista.