2. Formatação by: Ana Arkia
Uma galinha achou alguns grãos de trigo
e disse a seus vizinhos:
“Se plantarmos este trigo, teremos pão para comer.
Alguém quer me ajudar a plantá-lo?”
3. “Eu também não”, falou o porco.
Formatação by: Ana Arkia
“Eu não”, disse a vaca.
“Nem eu”, emendou o pato.
“Eu muito menos”, completou o bode.
4. “Então eu mesma planto”, disse a galinha. E assim o fez.
O trigo cresceu alto e amadureceu em grãos dourados.
“Quem vai me ajudar a colher o trigo?”, quis saber a galinha.
Formatação by: Ana Arkia
5. “Não faz parte de minhas funções”, disse o porco.
Formatação by: Ana Arkia
“Eu não”, disse o pato.
“Não depois de tantos anos de serviço”,
exclamou a vaca.
“Eu me arriscaria a perder o seguro-desemprego”,
disse o bode.
6. Formatação by: Ana Arkia
“Então eu mesma colho”, falou a galinha,
e colheu o trigo ela mesma.
Finalmente, chegou a hora de preparar o pão.
“Quem vai me ajudar a assar o pão?” indagou a galinha.
7. “Só se me pagarem hora extra”, falou a vaca.
“Eu não posso por em risco meu auxílio-doença”,
Formatação by: Ana Arkia
emendou o pato.
“Eu fugi da escola e nunca aprendi
a fazer pão”, disse o porco.
“Caso só eu ajude, é discriminação”,
resmungou o bode.
8. “Então eu mesma faço”, exclamou a pequena galinha.
Ela assou cinco pães, e pôs todos numa cesta para
Formatação by: Ana Arkia
que os vizinhos pudessem ver.
De repente, todo mundo queria pão, e eexxiiggiiuu uumm ppeeddaaççoo..
MMaass aa ggaalliinnhhaa ssiimmpplleessmmeennttee ddiissssee:: ““NNããoo!!
EEuu vvoouu ccoommeerr ooss cciinnccoo ppããeess ssoozziinnhhaa””..
9. “Eu exijo direitos iguais!”, bradou o bode.
Formatação by: Ana Arkia
“Lucros excessivos!”, gritou a vaca.
“Sanguessuga capitalista!”, exclamou o pato.
O porco, esse só grunhiu.
10. Eles pintaram faixas e cartazes dizendo
“Injustiça” e marcharam em protesto contra
a galinha, gritando obscenidades.
INJUSTIÇA!
Formatação by: Ana Arkia
INJUSTIÇA!
INJUSTIÇA!
INJUSTIÇA!
11. Quando um agente do governo chegou, disse à
galinhazinha: “Você não pode ser assim egoísta”
“Mas eu ganhei esse pão com meu próprio suor”,
Formatação by: Ana Arkia
defendeu-se a galinha.
12. “Exatamente”, disse o funcionário do governo.
“Essa é a beleza da livre empresa.
Qualquer um aqui na fazenda pode ganhar o quanto quiser.
Mas sob nossas modernas regulamentações governamentais,
os trabalhadores mais produtivos têm que dividir o produto
de seu trabalho com os que não fazem nada”.
Formatação by: Ana Arkia
13. E todos viveram felizes para sempre,
inclusive a pequena galinha, que sorriu e cacarejou:
“eu estou grata”, “eu estou grata”.
Mas os vizinhos sempre se
perguntavam por que a galinha
nunca mais fez um pão.
Formatação by: Ana Arkia
14. Formatação by: Ana Arkia
Essa fábula deveria ser distribuída e estudada
em todas as escolas brasileiras.
Quem sabe assim,
em uma ou duas gerações,
sua mensagem central pudesse tomar o lugar
de toda essa papagaiada pseudo-socialista
que insiste em assombrar nosso país
e condená-lo à eterna miséria.
Divulgação de www.meusonho.com.br
15. Qualquer semelhança desses bichos com alguns
abaixo citados é mera coincidência:
Formatação by: Ana Arkia
Divulgação de www.meusonho.com.br