2. O que é Raça?
• O conceito de raça sofreu várias
alterações no tempo e na história.
• Por exemplo: Hitler acreditou na
existência da raça judia e tentou
eliminá-los; pois atribui valor,
hierarquizando características que
são culturais. Este nazista dizia:
3. • “Nós, arianos, somos uma
raça superior; os outros,
os judeus, são uma raça
inferior.”
Muitos acreditaram e
foram os seus
seguidores,
recentemente, no
holocausto eliminaram
mais de 6 milhões de
judeus nos campos de
concentração durante a
Segunda Guerra Mundial.
4. • Atualmente, é consensual a idéia na
ciência que não existe raças
embasando-se características físicas.
Isto é, não existem “espécies humanas”
mas uma única espécie. Assim, as
diferenças culturais, lingüísticas,
costumes e de posição social não
podem ser entendidas como sinônimos
de raça, mas são importantes e nos
possibilitam conceituar o termo etnia.
5. O que é Etnia?
• Comunidade humana
definida por
afinidades lingüísticas
e culturais e
semelhanças
genéticas.
• Estas comunidades
geralmente
reivindicam para si
uma estrutura social,
política e um território.
6. • O termo etnia inclui, implicitamente,
as noções de diferença e
alteridade. Assim, é só através do
contraste com um “Outro”, numa
situação específica, que o grupo –
e seus membros – se distinguem e
conseguem construir uma
identidade própria, isto é, a sua
identidade étnica.
7. • Todavia, notamos ser
comum em sociedades
estratificadas não haver a
identificação étnica em todos
campos da vida, seja no
político ou na produção do
conhecimento dos grupos
majoritários, desta forma,
esta identificação parece ser
importante apenas aos
grupos étnico politicamente
minoritários, tanto se elas
são minoria demográfica, ou
parcela da sociedade que
não detém o poder.
8. O que é
Etnicidade?• As categorias etnia e
Etnicidade são
entendidas como
conceitos relacionais
e situacionais, que
se constroem dentro
de um contexto
específico de
convivência étnica.
9. • Em relação à população negra, etnia, grupo
étnico e Etnicidade remetem-se a construções
sócio-históricas que surgem e são estimuladas
pelas relações de exclusão e inclusão, que têm
como base o racismo e como resultado as
discriminações, sejam elas no mercado de
trabalho, em salários diferenciados, na exclusão
da política, ou outros.
10. • Poderemos citar como exemplo a inserção da
comunidade nipônica, árabe, mulçumana e
tantas outras que aqui no Brasil possuem
estereótipos benéficos, mas que em outros
países sofrem dificuldades de inclusão.
• No que diz respeito aos negros no Brasil, é
difícil falar em grupo étnico, uma vez que a
população negra do País, como resultado de
complexos processos históricos, sociais e
culturais, está muito diversificada.
• Partimos do pressuposto de que a Etnicidade
contemporânea não constitui mais o resultado
de uma herança tradicional, e sim uma resposta
a necessidades de organização e articulação
social.
11. • Neste sentido, tendo em vista o processo de inclusão
social dos diversos grupos étnicos, até poderíamos
dizer que o Brasil é um paraíso racial, se não
houvesse exclusão étnico-racial das populações
negras e indígenas. Esses são cruelmente excluídos
e isso faz com que os mesmos se organizem para
reivindicar seus direitos humanos, num movimento
que podemos denominar de Etnicidade positivas,
fazendo com que o Estado brasileiro reconheça suas
necessidades e especificidades culturais.
12. • Todavia, o Brasil só
se reconheceu como
um Estado racista
em 19 de dezembro
de 2001, quando o
então, Presidente
Fernando Henrique
Cardoso, lança o
Plano Nacional de
Direitos Humanos.
13. • “Nos arrepender nesta geração, nem
tanto pelas más ações de pessoas más,
mas pelo silêncio assustador de pessoas
boas”.
Martin Luther King
15. Nila Michele Bastos SantosNila Michele Bastos Santos
Historiadora, Psicopedagoga, Professora da Rede Municipal e
Privada de São Luis –Ma.
Professora Da Faculdade Santa Fé
Email: nilamichele@yahoo.com.br
Montagem e Apresentação: