9. BALANÇO 2013, PERCEPÇÕES 2014...
No ano em que os preços dos imóveis não pararam de subir e o crédito para compra da
casa própria atingiu o recorde histórico de R$ 109 bilhões, com 530 mil unidades
financiadas, as 17 construtoras e incorporadoras que têm ações negociadas na Bolsa de
Valores de São Paulo (Bovespa) perderam R$ 10,2 bilhões em valor de mercado.
Levantamento feito pela consultoria Economatica a pedido do GLOBO mostra que,
juntas, elas começaram 2013 valendo R$ 41,3 bilhões e chegaram ao fim de dezembro
com valor reduzido a R$ 31,1 bilhões, resultado de perdas que chegam a superar 50% no
preço das ações, como foi o caso dos papéis da Brookfield (66,37%) e da Rossi (55,16%).
E neste ano(2014), o valor desse grupo já encolheu mais R$ 3,1 bilhões, totalizando R$
13,3 bilhões a menos desde o início de 2013. Para estancar as perdas, algumas das
principais empresas do setor revisaram sua estratégia de mercado ou de atuação na Bolsa
de Valores.
Fazem parte deste processo, por exemplo, a decisão da Gafisa de se separar da Tenda,
voltada para a baixa renda, e a da Brookfield, de recomprar suas ações e sair da Bolsa.
Especialistas explicam que as construtoras estão pagando a conta do excesso de apetite
com que avançaram sobre o mercado quando viram um crescimento forte, após anos com
poucos clientes e crédito escasso. A avidez para lançar muitos projetos, atender a todas as
faixas de renda e crescer em todas a regiões do país gerou descontrole, alta de custos e do
endividamento. O resultado se refletiu nos balanços e obrigou a maioria a passar por um
ajuste severo, que os empresários garantem estar chegando ao fim.
BALANÇO 2013, PERCEPÇÕES 2014...
No ano em que os preços dos imóveis não pararam de subir e o crédito para compra da
casa própria atingiu o recorde histórico de R$ 109 bilhões, com 530 mil unidades
financiadas, as 17 construtoras e incorporadoras que têm ações negociadas na Bolsa de
Valores de São Paulo (Bovespa) perderam R$ 10,2 bilhões em valor de mercado.
Levantamento feito pela consultoria Economatica a pedido do GLOBO mostra que,
juntas, elas começaram 2013 valendo R$ 41,3 bilhões e chegaram ao fim de dezembro
com valor reduzido a R$ 31,1 bilhões, resultado de perdas que chegam a superar 50% no
preço das ações, como foi o caso dos papéis da Brookfield (66,37%) e da Rossi (55,16%).
E neste ano(2014), o valor desse grupo já encolheu mais R$ 3,1 bilhões, totalizando R$
13,3 bilhões a menos desde o início de 2013. Para estancar as perdas, algumas das
principais empresas do setor revisaram sua estratégia de mercado ou de atuação na Bolsa
de Valores.
Fazem parte deste processo, por exemplo, a decisão da Gafisa de se separar da Tenda,
voltada para a baixa renda, e a da Brookfield, de recomprar suas ações e sair da Bolsa.
Especialistas explicam que as construtoras estão pagando a conta do excesso de apetite
com que avançaram sobre o mercado quando viram um crescimento forte, após anos com
poucos clientes e crédito escasso. A avidez para lançar muitos projetos, atender a todas as
faixas de renda e crescer em todas a regiões do país gerou descontrole, alta de custos e do
endividamento. O resultado se refletiu nos balanços e obrigou a maioria a passar por um
ajuste severo, que os empresários garantem estar chegando ao fim.
10. O prêmio Nobel de Economia Robert Shiller esteve no país e afirmou que havia uma
bolha imobiliária. Foi ele quem previu as bolhas de 2001 e 2007 nos Estados Unidos.
O professor da Universidade de Yale apontou a alta valorização dos imóveis, somada à
inexistência de uma explosão de crescimento, como indicador da existência da bolha
no país.
Para Shiller, as bolhas são um tipo de epidemia social na qual as pessoas se movem
pelo entusiasmo generalizado com supostas oportunidades de ganhar dinheiro. Só esse
tipo de comportamento pode explicar, por exemplo, o preço atual de pequenos
apartamentos no Rio de Janeiro, cujo metro quadrado pode ultrapassar R$ 40 mil.
Isso significa que o aluguel mensal de um apartamento de 200 m2 deveria estar por
volta de R$ 48 mil, imaginando uma remuneração de 0,6% sobre o valor do imóvel,
prática usual no mercado. Alguém paga?
Mas o que mais mudou? A composição do mercado. Entre 2006 e 2008, os
apartamentos pequenos, de um dormitório, respondiam por uma parcela pequena das
vendas de imóveis no país, segundo o Secovi (o sindicato do mercado imobiliário) –algo
entre 6% e 23% do total de apartamentos grandes, de quatro dormitórios.
Hoje acontece o oposto.
As vendas dos grandes representaram 30% das vendas dos pequenos em 2013. Essa
tendência indica que o modelo se esgotou. Não há renda para comprar imóveis grandes
e, portanto, os preços começam a se estagnar.
O prêmio Nobel de Economia Robert Shiller esteve no país e afirmou que havia uma
bolha imobiliária. Foi ele quem previu as bolhas de 2001 e 2007 nos Estados Unidos.
O professor da Universidade de Yale apontou a alta valorização dos imóveis, somada à
inexistência de uma explosão de crescimento, como indicador da existência da bolha
no país.
Para Shiller, as bolhas são um tipo de epidemia social na qual as pessoas se movem
pelo entusiasmo generalizado com supostas oportunidades de ganhar dinheiro. Só esse
tipo de comportamento pode explicar, por exemplo, o preço atual de pequenos
apartamentos no Rio de Janeiro, cujo metro quadrado pode ultrapassar R$ 40 mil.
Isso significa que o aluguel mensal de um apartamento de 200 m2 deveria estar por
volta de R$ 48 mil, imaginando uma remuneração de 0,6% sobre o valor do imóvel,
prática usual no mercado. Alguém paga?
Mas o que mais mudou? A composição do mercado. Entre 2006 e 2008, os
apartamentos pequenos, de um dormitório, respondiam por uma parcela pequena das
vendas de imóveis no país, segundo o Secovi (o sindicato do mercado imobiliário) –algo
entre 6% e 23% do total de apartamentos grandes, de quatro dormitórios.
Hoje acontece o oposto.
As vendas dos grandes representaram 30% das vendas dos pequenos em 2013. Essa
tendência indica que o modelo se esgotou. Não há renda para comprar imóveis grandes
e, portanto, os preços começam a se estagnar.
11. De toda forma, o índice do Banco Central do Brasil de imóveis, que
usa valores de garantias, apresentou uma valorização de 8,3% em
2013.
Descontada a inflação, sobra pouco mais de 2% de valorização para
o proprietário do imóvel.
Se descontarmos custos de manutenção e a comissão de vendas,
vemos que o resultado líquido para quem comprou um imóvel no
início de 2013 e o vendeu no final do ano foi negativo.
Com a estagnação dos preços nominais, e essa tendência é nítida, a
inflação faz o trabalho de desmonte da bolha. Se o preço nominal
em um ano permanece o mesmo, dando a ilusão de um volume de
riqueza estável, a inflação levou embora 6% do seu patrimônio. Em
três anos, isso vai significar quase 20% de perdas.
Em cinco anos, quase 35%...
De toda forma, o índice do Banco Central do Brasil de imóveis, que
usa valores de garantias, apresentou uma valorização de 8,3% em
2013.
Descontada a inflação, sobra pouco mais de 2% de valorização para
o proprietário do imóvel.
Se descontarmos custos de manutenção e a comissão de vendas,
vemos que o resultado líquido para quem comprou um imóvel no
início de 2013 e o vendeu no final do ano foi negativo.
Com a estagnação dos preços nominais, e essa tendência é nítida, a
inflação faz o trabalho de desmonte da bolha. Se o preço nominal
em um ano permanece o mesmo, dando a ilusão de um volume de
riqueza estável, a inflação levou embora 6% do seu patrimônio. Em
três anos, isso vai significar quase 20% de perdas.
Em cinco anos, quase 35%...
12. Quatro maiores companhias do setor no Brasil terminaram o ano passado com mais de 25
mil imóveis à espera de um comprador
Os temores de bolha imobiliária se intensificam no Brasil, com cada nova informação de
que o mercado já não anda como antes. Uma informação nova que ajuda a inflar os
temores é de que somente quatro maiores construtoras brasileiras possuem R$ 14,6
bilhões em imóveis não vendidos, um estoque de 25 mil unidades, presente em seus
balanços.
Mesmo com esse grande estoque de MRV Engenharia (MRVE3), Cyrela (CYRE3), Direcional
(DIRR3) e Gafisa (GFSA3) - líderes do ranking da ITC (Inteligência Empresarial da
Construção), ainda deverá haver lançamentos em 2014, mesmo em um mercado muito
desacelerado que fica rentabilidade e geração de caixa. E pode acabar com a
diversificação geográfica que as construtoras fizeram estes últimos anos - lançando
muitos imóveis em mercados não tão atraentes, como Norte e Nordeste.
O certo é que já passou o período de euforia em que todas as unidades de um
empreendimento são vendidas nos primeiros dias depois de seu lançamento - e hoje,
mais da metade dos apartamentos não encontra comprador nos primeiros seis meses. É
uma desaceleração e tanto.
A MRV tem R$ 4,67 bilhões em estoque mas não preocupa como os R$ 5,2 bilhões da
Cyrela, que já admitiu publicamente que não está na situação em que queria estar. ..
Quatro maiores companhias do setor no Brasil terminaram o ano passado com mais de 25
mil imóveis à espera de um comprador
Os temores de bolha imobiliária se intensificam no Brasil, com cada nova informação de
que o mercado já não anda como antes. Uma informação nova que ajuda a inflar os
temores é de que somente quatro maiores construtoras brasileiras possuem R$ 14,6
bilhões em imóveis não vendidos, um estoque de 25 mil unidades, presente em seus
balanços.
Mesmo com esse grande estoque de MRV Engenharia (MRVE3), Cyrela (CYRE3), Direcional
(DIRR3) e Gafisa (GFSA3) - líderes do ranking da ITC (Inteligência Empresarial da
Construção), ainda deverá haver lançamentos em 2014, mesmo em um mercado muito
desacelerado que fica rentabilidade e geração de caixa. E pode acabar com a
diversificação geográfica que as construtoras fizeram estes últimos anos - lançando
muitos imóveis em mercados não tão atraentes, como Norte e Nordeste.
O certo é que já passou o período de euforia em que todas as unidades de um
empreendimento são vendidas nos primeiros dias depois de seu lançamento - e hoje,
mais da metade dos apartamentos não encontra comprador nos primeiros seis meses. É
uma desaceleração e tanto.
A MRV tem R$ 4,67 bilhões em estoque mas não preocupa como os R$ 5,2 bilhões da
Cyrela, que já admitiu publicamente que não está na situação em que queria estar. ..
13. De acordo com a consultoria britânica Knight Frank, entre os 53 países
com os maiores mercados imobiliários globais, o Brasil teve em 2012 a
maior alta de preços de imóveis residenciais: 13,7% em média.
O consumo anual per capita de cimento é utilizado como estimativa do
grau de aquecimento da atividade no setor imobiliário em momentos de
estouro de bolhas em vários países, e este indicador chegou a 361Kg no
Brasil.
No ritmo médio de crescimento dos últimos 10 anos, que foi de 5% a.a.,
em apenas dois anos atingiríamos o nível mais baixo de estouro de
bolhas, que é de 400Kg, o que sugeriria cautela.
Por outro lado, o nível máximo de consumo de cimento antes bolhas
estourarem, em alguns casos passou de 1.600Kg anuais per capita. Para
chegar a este patamar, o Brasil levaria mais 80 anos. Por este parâmetro,
poderíamos estar entre 2 e 80 anos do estouro de uma bolha. Pouco se
conclui...
14. O segundo indicador importante é o total de crédito imobiliário
disponível. Crédito permite que mais gente compre imóveis, aumentando
a procura por eles e elevando seus preços.
No Brasil, apesar do crescimento dos últimos anos, ele ainda é de apenas
7% do PIB, muito distante dos 50% do PIB que costuma ser o mínimo
quando bolhas imobiliárias estouram.
Mesmo considerando-se uma expansão ao ritmo dos dois últimos anos,
que foi de 1,4% do PIB ao ano, o mais rápido da nossa história, levaríamos
mais de 30 anos para chegar a 50% do PIB. Sinal de tranquilidade.
E a capacidade de pagamento dos brasileiros? Levando em conta preços
dos imóveis em relação à renda no mundo, chama a atenção a grande
dispersão entre as maiores cidades brasileiras, com algumas entre as mais
caras e outras entre as mais baratas.
15. Das 50 cidades mais caras do planeta, 49 estão em países emergentes,
incluindo quatro no Brasil: Brasília (10ª), Rio de Janeiro (25ª), Belo
Horizonte (43ª) e Porto Alegre (45ª).
Por outro lado, Salvador não está mais entre as 100 mais caras do
mundo, Fortaleza é uma das únicas 10 cidades entre as 50 mais baratas
do mundo que não estão nos EUA, e Campinas também está entre as
100 mais baratas.
Entre os 385 maiores mercados imobiliários globais, a classificação
média das 11 cidades brasileiras incluídas foi 124ª, sugerindo que o
mercado brasileiro como um todo está um pouco mais caro do que a
média, mas distante dos mais caros do planeta.
Entre os mercados emergentes, o Brasil está mais barato do que a
média...
16. Outro aspecto favorável é que um menor percentual da renda
necessário para pagamento mensal de hipotecas sugere que no
Brasil temos melhor capacidade de honrar dívidas.
Além disso, comparando o preço de compra de imóveis com o custo
de alugá-lo, constata-se que no Brasil alugueis elevados estimulam
compras mais do que no resto do mundo.
Por fim, a desvalorização do real barateou os imóveis no Brasil para
compradores estrangeiros...
19. 2014 apresenta reais oportunidades que precisam
ser vistas pelas empresas:
A classe média hoje é de 108 milhões de pessoas...
Consumiu, em 2013, R$ 1,17 trilhão ...
Isso representa aumento de 13,6% em relação a 2012...
ONDE ESTÃO AS OPORTUNIDADES ?
20. GASTOS
VALOR EM R$
BILHÕES
(%)
ALIMENTAÇÃO 222,3 19,0
SAÚDE 71,8 6,1
VESTUÁRIO 61,6 5,3
Fonte: Data Popular
“Se a classe média brasildeira representasse um país, seria o 12º
mais populoso do mundo, e a 18ª nação com maior consumo do
mundo”
Renato Meireles - Presidente do Data Popular
UMA BOA NOTÍCIA ...
21. A classe média brasileira representa 54% da população
total ...
Estima-se que representará 58% de toda a população
brasileira em 2023 ...
Do total do crédito concedido 58 % está nas mãos da
classe média ...
Dos 183,6 milhões de cartões emitidos, 56% foram para a
classe média em 2012 ...
NOTÍCIAS BOAS CONTINUAM...
25. REALIDADE ou CONSENSO...
Competição mais agressiva
Incertezas e mudanças rápidas
Muitos concorrentes
Excesso de produtos em oferta
Maior custo para competir
Produtos e serviços parecidos
Critério do cliente no consumo
Redução ou limitação do crédito
Cenários mais complexos
Recessão cíclica
Política econômica difusa
Discurso presente de crise
Apagão de competências
V F
26. Rentabilidade e margens menores
Instabilidade na Política de Juros
Aumento das taxas e tarifas
Volatilidade Cambial
Amadurecimento populacional = maior análise
Ocupação da Renda e Crédito
Maior endividamento da população
Redução do PIB = Inadimplência
Instabilidade Política
Retração Econômica
Criticidade Social
Avanço EUA + EUROPA + CHINA
Demanda contínua ...
V FREALIDADE ou CONSENSO...
34. TAXA DE CONVERSÃO: EXEMPLO
Meta de Vida: $ 10.000,00
Comissão Média: 1,5% (0,015)
1.Meta de Vendas(VGV): $ 670.000,00 Mês
2.TxC Fechamento/Proposta: 20% (0,20)
3.Geração de Propostas: R$ 3.350.000,00
4.VGV Médio: $ 400.000,00
5.Meta Nº de Propostas: 8,4 ~ 9
6.TxC Contato/Proposta: 5% (0,05)
7.Meta Nº de Contatos: 180 /30 = 6 dia
35. TAXA DE CONVERSÃO: EXEMPLO
Meta de Contatos: 200 Mês (~10/dia)
Mês com 20 dias úteis
Estamos no 4º dia e fiz 26 contatos
Como está minha Tendência ?
Qual minha Nova Meta ?
200 – 26 = 174 / 16 = 11 contatos/dia
43. Realmente entendo sua colocação.
Me colocando em seu lugar, lhe
compreendo.
Percebo o seu ponto de vista.
Muito importante sua colocação, isto
mostra que o Sr. Entendeu.
Mostra que o Sr. tem visão!
Pessoas rápidas é que fazem esta análise.
Entretanto, você concorda que...?
Por outro lado...?
Em COMPENSAÇÃO...
ELOGIA
Valoriza
REVERTE
Alterna
REPETE
Empatiza
SEQÜÊNCIA PARA O CONTORNO DE OBJEÇÕES