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Como preparar seu time
para receber feedback
Mariana Graf | mariana.graf@gmail.com
Sou a Mari Graf :)
❖ Agile Coach
wannabe
❖ Facilitadora
❖ Consultoria, cursos e
treinamentos
❖ Atuo em
comunidades
O que é feedback?
Por que fazer
feedback?
A intersecção
Como preparar as
pessoas e
a si mesmo para
receber feedback
Dica: não é natural
Primeiro precisamos
mostrar as vantagens
de receber bem
um feedback
E receber bem não significa aceitar
Comece identificando o
feedback em rótulos
Como podemos definir se um feedback
está certo ou errado?
Compreensão - Julgamento
Conteúdo além
do rótulo
Pergunte:
De onde vem o feedback?
Para onde vai esse feedback?
Afirmações baseadas em dados. Não deduza, entenda.
O que nos atrapalha
no âmbito
das relações?
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Três gatilhos:
o que bloqueia
o feedback?
1) Gatilhos de verdade
2) Gatilhos de relacionamento
3) Gatilhos de identidade
Olhando para si mesmo,
como eu estou
me atrapalhando?
“Falar sobre erro é como falar sobre verdade
- gera discordância, contestação e pouco
aprendizado. Desperta medo de punição e
insiste em uma resposta.
Ninguém quer ser culpado, principalmente
de maneira injusta, então nossa energia é
direcionada para nossa defesa.”
(Douglas Stone)
A dificuldade em ver:
os pontos cegos
Feedback
numa
visão de
sistemas
“Sistema é um conjunto de
componentes interdependentes ou
em interação que formam um todo
complexo. Cada parte do sistema
influencia os demais, e modifica
uma parte do sistema causando um
efeito em todo o conjunto.
Times e relacionamentos
são sistemas.”
Por que é tão difícil
receber feedback?
Os aspectos científicos da evolução humana
Neurociência
Uma das principais funções
cerebrais ligadas à sobrevivência é
o gerenciamento da aproximação e
afastamento: nos aproximamos do
que é bom e nos afastamos do que
é ruim.
O alerta de perigo
A amígdala
cerebelar e
nosso sistema
de segurança
Córtex frontal trabalha para integrar a
resposta emocional com o conteúdo real
do feedback, podendo impedir ou
intensificar o alarme disparado pela
amígdala.
Tipos de
temperamento
De acordo com o pesquisador
Jerome Kagan, existem quatro
tipos de temperamento: tímido,
ousado, otimista e melancólico - e
cada um deles é resultado de um
padrão diferente de atividade
cerebral.
Precisamos entender
que cada pessoa
responderá
de forma diferente
aos variados tipos de
feedbacks
O pesquisador Richard Davidson
descobriu que o tempo que
sustentamos emoções positivas ou
que nos recuperamos de emoções
negativas podem variar, entre os
indivíduos,
cerca de 3000%.
Nada é
imutável
Padrões emocionais aprendidos
podem ser mudados, porque
temperamento não é destino.
Aprendendo com
um feedback
perturbador
A obsessão
Desfazendo
distorções
❖ Esteja preparado(a) e
atento(a)
❖ Vacine-se contra o pior
❖ Observe o que está
acontecendo
Precisamos
considerar em
nossas relações
que:
Nós não
controlamos como
os outros nos veem
“Enquanto defendemos
bravamente nosso ponto de vista,
em geral deixamos de questionar
um ponto crucial sobre o qual se
baseia nossa posição no diálogo:
eu estou certo,
você está errado.”
Você vai
cometer erros
Você tem
intenções
complexas
Nosso papel é
ajudar nossos
colegas a olharem
para si mesmos
Questione as
certezas
❖ "O que a outra pessoa realmente disse ou fez?"
❖ "Qual foi o impacto disso sobre você?"
❖ "Com base nesse impacto, o que você está
deduzindo sobre a intenção da outra pessoa?"
Ainda não há
concordância com o
feedback
recebido/dado?
Obrigada!
Mariana Graf | mariana.graf@gmail.com
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Editor's Notes

  1. É qualquer informação que você recebe sobre si mesmo. Ele não é só uma avaliação: pode ser um agradecimento, um comentário… Recebemos feedback o tempo todo: quando a amiga diz que a calça não ficou bonita. Quando seus olhos começam a doer quando você está sem óculos. No vestibular. Nas 4 ao invés de 5 estrelinhas que você recebeu naquele desenho de monstro no jardim de infância. Quando alguém fala que você tem um ótimo gosto músical. Quando o chefe te promove. Quando não te promove.
  2. De maneira geral todo mundo sabe que receber feedback é bom. Atleta e coach feedback na intersecção: o desejo de aprender e evoluir e o desejo de ser aceito pelo que se é. Afinal, se recebemos um feedback de avaliação ou orientação quer dizer que algo que estamos fazendo precisa ser melhorado, certo? O que precisamos mudar é, então, o mindset: feedback serve para impulsionar, e não para arrumar.
  3. Receber bem o feedback é uma skill que deve ser trabalhado e adquirida, não é natural de certas pessoas.
  4. Receber bem não significa aceitar o feedback, mas como usar bem as informações recebidas e se vai usa-las. Estar aberto e ver novas possibilidades pelo olhar de outra pessoa. As vezes também é ter a clareza de não aceitar e dizer não. Quanto mais nos preparamos para receber feedback até aqueles mais pesados são recebidos e processados de uma forma melhor. Além disso melhora nossas relações, nossa auto-estima é fortalecida e sempre poderemos aprender novas coisas. Buscar feedback no ambiente do trabalho está também ligado a uma maior satisfação, maior adaptação, e a busca por feedback “negativo” está associada a melhores índices de desempenho.
  5. A primeira atitude é realmente tentar entender de onde vem aquela avaliação, reconhecimento ou orientação. Parece bastante simples e óbvio, mas a verdade é que, em geral, passamos da fase da compreensão direto para a fase do julgamento.
  6. Em todas essas embalagens haverá apenas um rótulo com a seguinte palavra: café. Como consumidores, como podemos avaliar o sabor que mais nos agrada? O valor nutricional, se é mais forte, mais fraco ou descafeinado? Quando você compra um café, compra pelo rótulo ou pelo conteúdo que vem dentro? Com o feedback é a mesma coisa. Se você chega para um colega de trabalho ou amigo e fala: “você precisa melhorar seu espírito de liderança” ou “seja mais disciplinado” o que você está fornecendo é apenas uma embalagem com o rótulo. Como você quer que essa pessoa saiba o que fazer com ele? Voltando ao exemplo do café, o consumidor saberia se ali o café já está moído ou em grãos? Que precisa de uma ou duas colheres para cada xícara? Certamente não. Quando você fornece um feedback vago, pode abrir margem para x interpretações. A pessoa pode acatar o seu feedback e mesmo assim não saber o que fazer com ele. Quando existem informações que trazem um real entendimento sobre a mensagem que se quer passar, o interceptor poderá concordar ou não com aquela informação, pois agora ele estará munido de melhores condições para decidir.
  7. Afirmações baseadas em dados, ou seja, específicas, seriam o feedback ideal. Mas não é bem assim a forma como funcionamos, por isso devemos considerar sempre a interpretação. Ao invés de deduzir algum feedback iremos, então, entendê-lo. Você pode ajudar a parte emissora a ser mais clara e até mesmo ter maior entendimento sobre aquilo que ela espera de você. Pergunte de onde vem o feedback: baseado em quais fatos ou atitudes você acha isso? O que você consegue ver que eu não vejo? Pergunte para onde vai esse feedback: qual seu conselho para que eu possa melhorar? Você tem um exemplo de um comportamento que você considere ideal para que eu possa me basear? E de um que você considera ruim?
  8. Quando não é só mais a minha emoção e a minha história que estão em jogo...
  9. Verdade: São acionados pelo conteúdo descabido de algum feedback: você parece estar de mau humor. Você não parece estar se esforçando o suficiente. Você não sabe do que está falando. Isso nos deixa p da vida. “Isso tá errado!” Eu não sou assim! Relacionamento: São desencadeados pela relação que temos com a pessoa que está dando o feedback. Sobre o crédito que damos à ela na situação na qual ela dá o feedback ou como nos sentimos tratados por essa pessoa. Quem é você pra me falar o que fazer? Depois de toda minha lealdade você me fala que não gosta do meu trabalho? O problema é com você não comigo Identidade: São sobre nós. Alguma coisa no feedback que abala nossa identidade, que nos deixa inseguros sobre quem somos. Nos faz pensar: eu estrago tudo. Será que eu sou uma má pessoa?
  10. Se alguém diz que você precisa ser mais eficiente pergunte: qual a coisa que eu estou fazendo que está piorando minha eficiência?
  11. Ponto cego é algo que não vemos sobre nós mesmos mas os outros veem. As vezes nossas intenções e nosso comportamento transparecem o que realmente estamos sentindo, através da linguagem corporal, tom de voz ou expressão facial. Nosso rosto, pois não podemos ver ele quando estamos conversando. Tom de voz: não é só o que dizemos, mas como. Padrões de comportamento.
  12. O a noção de sistema nº 2 é: cada um vê uma parte do problema, em geral a qual o outro é responsável. A noção nº 1 é: cada um de nós faz parte do problema. Um visão de sistema nos permite entender o que está causando a dificuldades nas relações., nos auxilia a identificar a causa inicial e o modo com integrantes do sistema estão contribuindo para o problema. Quase sempre quando conseguimos analisar o sistema de relacionamento identificamos coisas simples que cada um de nós pode mudar com grande impacto sobre o todo.
  13. Mesmo já entendendo todas essas variáveis de relação e comportamento, porque ainda assim temos tanta dificuldade em receber feedback? Sabia que feedback negativo tem a ver com aspectos científicos da evolução humana? Nós não vamos usar todas essas informações no nosso dia-a-dia mas é interessante conhecer esses aspectos para considerarmos novas variáveis antes de caírmos no julgamento.
  14. Por isso é tão difícil se concentrar nos 1000 elogios quando aparece um crítica: nosso cérebro dispara esse alerta de perigo quando ve uma ameaça, no caso a crítica, assim como fazia com os nossos predadores. Mas não temos um mecanismo que dispare um alarme com elogios. Por isso, se você ainda acha que feedback sanduiche funciona, reveja seus conceitos.
  15. Direito: sentimento negativos medo, angústia, ansiedade, repulsa. Esquerdo: sentimentos positivos como divertimento e amor. Os pesquisadores chamam isso de valência emocional e supõem que as pessoas que têm mais atividade no lado direito são propensas a ser mais deprimidas e mais ansiosas, e demoram mais a se recuperar de feedbacks pequenos ou grandes.. e as do lado esquerdo são mais felizes e se recuperam mais rápido de feedbacks negativos.
  16. Linha de base: estado padrão de bem-estar. Pesquisas provam que algumas pessoas são geneticamente mais felizes do que outras e isso atua diretamente na forma como elas recebem feedback. Pessoas com linha de base mais baixas, naturalmente mais negativas, tem o feedback positivo mais abafado e o negativo mais amplificado, por exemplo. Oscilação: Distanciamento da linha base quando se recebe um feedback. Estudos mostram que a sensibilidade pode ter relação com diferenças anatômicas. Algumas pessoas ficam mais ansiosas ao receber o feedback, outras encaram com mais tranquilidade. E, provavelmente vão ser julgadas por isso, como dramáticas demais ou I dont give a fuck demais. Sustentação/recuperação: Tempo que você leva para voltar à linha de base. Isso é algo a se considerar quando falamos sobre técnicas de feedback, certo?
  17. Mas é importante frisar que, por mais que a gente conheça os aspcetos científicos de como são os “temperamentos” das pessoas, nos faz entender como o outro funciona diferente da gente, existem provas de que essas características podem ser trabalhadas para serem melhores. Não é imutável. Práticas como meditação ou atividades físicas auxiliam nessa manutenção. Padrões emocionais aprendidos podem ser mudados, porque temperamento não é destino.
  18. Não vamos transformar todo feedback negativo em positivo, ou virar o cara mais otimista do mundo. Temos que aprender meios de baixar sair daquela obsessão com o feedback negativo para conseguir ouvir o diálogo com mas clareza.
  19. Esteja preparado e atento: quando possível é bom pensar antecipadamente na conversa para avaliar como iremos nos sentir ou reagir caso a gente receba alguma informação que não goste ou concorde. Conheça marcas deixadas pelo seu feedback: Cada um de nós tem seu próprio comportamento em reação à crítica. X põe a culpa nos outros, Y se defende, Z fica em silêncio. Uns deixam o feedback pra lá e outros ficam obcecados com eles. Ajuda muito ter consciẽncia dos nossos padrões específicos. Basta fazer a pergunta: como reajo normalmente?Se você tem dificuldade pergunte aos que estão ao seu redor. Quando eles falarem que vc fica na defensiva, por exemplo, automaticamente vc vai ficar na defensiva.. e é aí que você descobre Vacine-se contra o pior: Imagine os piores cenários, experimente as emoções que podem lhe causar.. é um lembrete de que, qualquer que seja o resultado, vc saberá lidar com ele. Primeiro isso serve como uma vacina, vc já recebe um pequena dose do que pode vir. Segundo é possível pensar com equilíbrio e sem pressa sobre essas notícias. Observe o que está acontecendo: Durante a conversa preste atenção em em vc mesmo. Essa auto observação desperta o córtex pré-frontal esquerdo - onde se localiza os prazeres ligados a aprendizagem.
  20. A maneira como nos vemos é também ligada à maneira como os outros nos veem. não podemos controlar o pensamento de outra pessoa. Você pode trazer dados reais, mas não pode obrigar ninguém a mudar de ideia. Portanto, não descarte a visão que as outras pessoas tem de você, mas também não viva por elas: essas visões são informações e não conclusões.
  21. acabar com mindset de certo e erado, de ser tudo ou nada. à medida que se distanciar da identidade do tudo ou nada e se aproximar de um ponto de vista mais complexo a respeito de quem você é, notará que fica mais fácil aceitar certas partes de você que deram trabalho no passado.
  22. Aceitar isso elimina um pouco da pressão.
  23. aceitar o que realmente está por trás de determinada condição quando você faz alguma coisa porque almeja aquele resultado: por exemplo, quando pega uma tarefa pra si porque já sabia que iria ser reconhecido por ela, e não simplesmente porque se achava mais capaz pra executa-la. Suas intenções são complexas. Às vezes ficamos nervosos com um diálogo futuro porque sabemos que nosso comportamento passado nem sempre foi motivado por boas intenções.
  24. Aponte, seja curioso. Pergunte como você se sentiu? Mostre um outro ponto de vista.
  25. Questione as certezas de alguém que parece chateado ou puto com um feedback recebido. Ou que esteja cético sobre as intenções do colega. Ajude o outro a manter seu ponto de vista como uma hipótese. Quando ele tiver respondido claramente essas três perguntas, o próximo passo é ter certeza absoluta de que ele reconhece que suas deduções sobre as intenções dos outros são apenas deduções. É uma adivinhação, uma hipótese.
  26. Tudo bem! Falar sobre a importância maior que é que as duas pessoas se compreendam honestamente.