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n a g e s t a ç ã o I
2ª Semana da gestação:
Enf. Esp. Obstetrícia e Neonatal
Auditora em Saúde
⦁ A hemorragia na gravidez é uma
situação de emergência, que
coloca em risco a Vida da Mãe e a
da criança.
obstétrica em
deve estar
⦁ A enfermagem
uma unidade
preparada para
segura,
assistir, de
as
forma rápida e
gestantes que chegam com
intensos,
de Intervenção
sangramentos
necessitando
Imediata.
⦁ Verificar SSVV
⦁ Monitorizar a gestante
⦁ Detectar previamente
hipovolêmico
choque
⦁ Observar sinais de palidez, sudorese,
alteração nenhum nível de
consciência, ...
⦁ Puncionar veia, com agulha
de grosso calibre, para
permitir uma infusão
rápidas de sangue e
soluções;
⦁ Coletar e encaminhar
amostras de sangue para
tipagem sanguínea e outros
exames solicitados, como o
hemograma.
⦁ Preparar a paciente para cirurgia:
tricotomia, jejum (se estiver em
observação), retirada de
próteses.
⦁ Durante a gestação, mãe e feto
dependem da oxigenação
sanguínea; por isso, o controle
dos batimentos cardíacos do feto
deve ser feito com frequência
pelo obstetra ou pelo enfermeiro
obstétrico.
HEMORRAGIAS DA 2ª METADE DA GRAVIDEZ
• PLACENTA PRÉVIA
• DESCOLAMENTO PREMATURO DA PLACENTA
• ROTURA UTERINA
➢ É a implantação de qualquer parte da placenta no
segmento inferior do útero a partir de 22ª semanas de gestação.
OBS: A sua frequência tem aumentado, pela alta incidência de
cicatrizes de cesárea.
• Quadro clínico- diagnóstico:
⦁ Hemorragia: indolor, silenciosa, sangue vermelho rutilante.
⦁ Exame físico: palpação da estática fetal, BCF presente,
exame especular para verificar a origem do sangramento,
toque vaginal proscrito.
⦁ Ultrassonografia: localiza a placenta e confirma o
diagnóstico.
⦁ Quando o exame de USG não é possível, o toque deve ser
feito de forma cuidadosa e de preferencia com recursos
cirúrgicos.
⦁ CLASSIFICAÇÃO:
⦁ PLACENTA PRÉVIA TOTAL
◦ O orifício interno cervical está totalmente
cerrado pela placenta.
⦁ PLACENTA PRÉVIA PARCIAL
◦ Quando parte da placenta recobre ainda que
incompletamente o orifício interno do colo.
⦁ PLACENTA PRÉVIA MARGINAL
◦ Alguma porção da placenta está implantada
no segmento inferior do útero e se distende
ao orifício interno cervical, mas não o
ultrapassa.
⦁ TRATAMENTO EXPECTANTE – antes de 37 semanas de gestação
– sendo a hemorragia inicial de pequena intensidade, o
tratamento é conduzido aguardando a maturidade fetal.
◦ Hospitalização.
◦ Corticóides para amadurecer o pulmão fetal (antes de 35 semanas
de gestação). (IM de 8/8horas por 24 h para estimular o Pulmão e
evitar SAM).
◦ Avaliar perda sanguínea.
◦ Repouso absoluto.
◦ Atenção aos parâmetros hemodinâmicos.
◦ Observar perda de líquido amniótico.
⦁ TRATAMENTO ATIVO - acima de 37 semanas certificada a
maturidade fetal, a gravidez há de ser interrompida. A
cesárea é a via preferida para a interrupção da gravidez.
◦ Encaminhar para cirurgia.
◦ Preparar possível hemotransfusão.
◦ Cuidados especiais com o RN que pode nascer prematuro,
débil, anemiado e até chocado.
⦁ É a separação da placenta normalmente implantada no corpo do
útero em gestação de 20 ou mais semanas completas.
⦁ ETIOPATOGENIA: praticamente desconhecida. sabe-se que está
relacionada a algumas causas:
◦ Hipertensão.
◦ Fator mecânico: traumatismos diretos sobre o útero
◦ Torção do útero grávido, retração uterina intensa, ...
A causa clinica mais
importante é a hipertensão...
E a externa é o trauma...
Classificação
⦁ GRAU I – LEVE: hemorragia incerta, indolor.
⦁ GRAU II - INTERMEDIÁRIO: sinais clássicos de DPP com
hipertonia uterina.
⦁ GRAU III – GRAVE: ocorre o óbito fetal.
Diagnóstico
⦁ Quadro clínico
- Dor abdominal súbita, de intensidade variável;
- Perda sanguínea de cor vermelho escura e pouca quantidade, incompatível com o
quadro de hipotensão e choque;
- Em parte dos casos, o sangramento pode ser oculto;
- Útero hipertônico, doloroso, sensível às manobras palpatórias;
- Sem BCF;
- Palidez de pele e mucosas, até choque e distúrbios de coagulação.
⦁ USG
Tratamento
⦁ Feto vivo: cesariana
⦁ Feto morto e coagulopatia: geralmente acelera o parto
vaginal, através da amniotomia que exalta a contração
uterina, reposição volêmica, cirurgia (inércia uterina).
⦁ Reposição de volume (concentrado de hemácias associado
a soro fisiológico e Ringer lactato).
⦁ Soluções expansoras do plasma (plasmaveril ou Voluven
EV).
⦁ Complicações comuns: Choque Hipovolêmico.
DPP
⦁ OBS: Toda paciente grave tem que sondar para evitar complicação renal.
Conduta de Enfermagem
• Punção de veia periférica com cateter calibroso (jelco nº 16 ou 18);
• Sondagem Vesical de demora;
• Controle de SSVV;
• Providenciar avaliação laboratorial (HC, HT), função renal (ureia, creatinina e ácido
úrico) e gasometria arterial);
• A conduta obstétrica é sempre a resolução do parto;
• A escolha da via de parto depende das condições de vitalidade fetal e condições
maternas.
• SALGADÃO: Solução Isotônica de NaCl / 25ml de NaCl à 20%, diluído em 75% de SF
à 0,9%, totalizando 100ml.
• OBS: A dosagem administrada será de 4ml/kg, por um tempo de infusão de 5min.
DPP
Sinais de Choque Hipovolêmico
• Pele fria e pegajosa;
• Pulso rápido e frio;
• Palidez cutâneo mucosa;
• Taquicardia;
• Taquípnéia;
• Taquisfgmia;
• Hipotensão;
• Desorientação.
DPP
PLACENTA PRÉVIA
DESCOLAMENTO PREMATURO DA
PLACENTA
1. Instalação insidiosa, gravidade
progressiva.
1. Começo tempestuoso. Instalação
subtânea.
2. Hemorragia indolor, exceto
durante o trabalho de parto.
2. Dor forte, no sítio placentário de
consistência menor que o resto do
útero.
3. Hemorragia externa, sangue
vermelho rutilante.
3. Hemorragia inicialmente interna,
depois se exterioriza, sangue
escuro.
4. Primeira hemorragia geralmente
moderada.
4. Hemorragia habitualmente grave.
5. Hemorragia de repetição. 5. Hemorragia única.
6. Hemorragia de surgimento
inesperado, sem causa aparente.
6. Hemorragia comumente
vinculada a toxemia ou
traumatismo.
7. Sinais de anemia proporcionados
pelas perdas sanguíneas externas.
7. Sinais de anemia são graves e
não mantêm relação com perdas
sanguíneas externas.
PLACENTA PRÉVIA
DESCOLAMENTO PREMATURO
DA PLACENTA
8. A hemorragia cessa com a
amniotomia
8. A hemorragia continua depois da
amniotomia
9. Útero mole, tono normal
9. Útero hipertônico, lenhoso
(exceto no sítio placentário)
10.Contorno uterino conservado
durante o trabalho
10. Útero engrandecido, contorno
modificado
11.Apresentação não insinuada.
Situação anômala
11. Não tem significado, no quadro
clínico a altura da apresentação e
as situações anômalas
12. BCF presentes e
cardiotocografia normal
12. BCF presentes ou ausentes e
cardiotocografia geralmente
anormal
13.A usg abona o diagnóstico 13. A usg pode ser normal
14. Exame de urina normal
14. Exame de urina: proteinúria e
cilindros.
⦁ É rara, mas quando ocorre é frequente na segunda
metade da gravidez (além de 28 semanas). Pode ocorrer no
momento do parto.
ETIOLOGIA:
◦ TRAUMÁTICA
◦ ESPONTÂNEA
Sinais de Iminência de Rotura Uterina
Quadro que antecede a rotura uterina:
• Pacientes com contrações intensas e
excessivamente dolorosas;
• Hipersistolia (10 contrações em 10 min...) ;
• Sinal de Brandl (formato de pilão);
• Sinal de Frommel (ligamento redondo retesados e
dividos para frente, fica uma bola a frente do
abdome);
• Metrosistoles;
Causas
• Hipercontralidade uterina (inclusive iatrogênica, por
estimulação de ocitocina ou misoprostol) em
pacientes com cirúrgicas uterinas anteriores
(sobretudo cesariana corporal e miomectomias);
• Cicatrizes de cesárea corporal anterior;
• Insistência do parto por via baixa em casos de DCP,
Kristeller;
• Traumas externos;
• Manobras de versão interna/externa feitas intempestivamente.
Rotura Uterina Instalada
• Dor abrupta e lacinante no hipogástrico, seguida de acalmia dolorosa transitória;
• Paralisação do Trabalho de parto;
• Hemorragia (int./ext.) cuja intensidade dependerá da extensão da rotura e dos
vasos atingidos;
• Choque diretamente relacionado ao volume da hemorragia;
• Sinais de irritação peritoneal;
• Deformidades abdominais (útero vazio e feto fora da cavidade – rotura completa),
feto ‘superficial’ e com ausculta do BCF em geral negativa.
Conduta
• Tratamento é cirúrgico, variando desde a sutura uterina à histerectomia,
podendo a paciente necessitar de suporte vital – UTI;
• Algumas roturas provocam grandes hematomas de ligamento largo,
podendo estender-se ao retroperitônio;
• Em caso de parto vaginal com roturas sem manifestação clinica, mais
encontrados em rotura de cicatriz segmentar transversa (muitas vezes
deiscência e não rotura), detectadas na revisão de segmento uterino após
a dequitação, a conduta dependerá da estabilidade hemodinâmica da
paciente e da hemorragia visível;
• Em grandes roturas detectadas ao toque, procede-se à laparotomia com
sutura da área e da hemorragia.
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  • 1. I n t e r c o r r ê n c i a s C l i n i c a s n a g e s t a ç ã o I 2ª Semana da gestação: Enf. Esp. Obstetrícia e Neonatal Auditora em Saúde
  • 2. ⦁ A hemorragia na gravidez é uma situação de emergência, que coloca em risco a Vida da Mãe e a da criança.
  • 3. obstétrica em deve estar ⦁ A enfermagem uma unidade preparada para segura, assistir, de as forma rápida e gestantes que chegam com intensos, de Intervenção sangramentos necessitando Imediata.
  • 4. ⦁ Verificar SSVV ⦁ Monitorizar a gestante ⦁ Detectar previamente hipovolêmico choque ⦁ Observar sinais de palidez, sudorese, alteração nenhum nível de consciência, ...
  • 5. ⦁ Puncionar veia, com agulha de grosso calibre, para permitir uma infusão rápidas de sangue e soluções;
  • 6. ⦁ Coletar e encaminhar amostras de sangue para tipagem sanguínea e outros exames solicitados, como o hemograma.
  • 7. ⦁ Preparar a paciente para cirurgia: tricotomia, jejum (se estiver em observação), retirada de próteses.
  • 8. ⦁ Durante a gestação, mãe e feto dependem da oxigenação sanguínea; por isso, o controle dos batimentos cardíacos do feto deve ser feito com frequência pelo obstetra ou pelo enfermeiro obstétrico.
  • 9. HEMORRAGIAS DA 2ª METADE DA GRAVIDEZ • PLACENTA PRÉVIA • DESCOLAMENTO PREMATURO DA PLACENTA • ROTURA UTERINA
  • 10. ➢ É a implantação de qualquer parte da placenta no segmento inferior do útero a partir de 22ª semanas de gestação. OBS: A sua frequência tem aumentado, pela alta incidência de cicatrizes de cesárea.
  • 11. • Quadro clínico- diagnóstico: ⦁ Hemorragia: indolor, silenciosa, sangue vermelho rutilante. ⦁ Exame físico: palpação da estática fetal, BCF presente, exame especular para verificar a origem do sangramento, toque vaginal proscrito. ⦁ Ultrassonografia: localiza a placenta e confirma o diagnóstico. ⦁ Quando o exame de USG não é possível, o toque deve ser feito de forma cuidadosa e de preferencia com recursos cirúrgicos.
  • 12.
  • 13. ⦁ CLASSIFICAÇÃO: ⦁ PLACENTA PRÉVIA TOTAL ◦ O orifício interno cervical está totalmente cerrado pela placenta. ⦁ PLACENTA PRÉVIA PARCIAL ◦ Quando parte da placenta recobre ainda que incompletamente o orifício interno do colo. ⦁ PLACENTA PRÉVIA MARGINAL ◦ Alguma porção da placenta está implantada no segmento inferior do útero e se distende ao orifício interno cervical, mas não o ultrapassa.
  • 14. ⦁ TRATAMENTO EXPECTANTE – antes de 37 semanas de gestação – sendo a hemorragia inicial de pequena intensidade, o tratamento é conduzido aguardando a maturidade fetal. ◦ Hospitalização. ◦ Corticóides para amadurecer o pulmão fetal (antes de 35 semanas de gestação). (IM de 8/8horas por 24 h para estimular o Pulmão e evitar SAM). ◦ Avaliar perda sanguínea. ◦ Repouso absoluto. ◦ Atenção aos parâmetros hemodinâmicos. ◦ Observar perda de líquido amniótico.
  • 15. ⦁ TRATAMENTO ATIVO - acima de 37 semanas certificada a maturidade fetal, a gravidez há de ser interrompida. A cesárea é a via preferida para a interrupção da gravidez. ◦ Encaminhar para cirurgia. ◦ Preparar possível hemotransfusão. ◦ Cuidados especiais com o RN que pode nascer prematuro, débil, anemiado e até chocado.
  • 16. ⦁ É a separação da placenta normalmente implantada no corpo do útero em gestação de 20 ou mais semanas completas. ⦁ ETIOPATOGENIA: praticamente desconhecida. sabe-se que está relacionada a algumas causas: ◦ Hipertensão. ◦ Fator mecânico: traumatismos diretos sobre o útero ◦ Torção do útero grávido, retração uterina intensa, ... A causa clinica mais importante é a hipertensão... E a externa é o trauma...
  • 17.
  • 18. Classificação ⦁ GRAU I – LEVE: hemorragia incerta, indolor. ⦁ GRAU II - INTERMEDIÁRIO: sinais clássicos de DPP com hipertonia uterina. ⦁ GRAU III – GRAVE: ocorre o óbito fetal.
  • 19. Diagnóstico ⦁ Quadro clínico - Dor abdominal súbita, de intensidade variável; - Perda sanguínea de cor vermelho escura e pouca quantidade, incompatível com o quadro de hipotensão e choque; - Em parte dos casos, o sangramento pode ser oculto; - Útero hipertônico, doloroso, sensível às manobras palpatórias; - Sem BCF; - Palidez de pele e mucosas, até choque e distúrbios de coagulação. ⦁ USG
  • 20. Tratamento ⦁ Feto vivo: cesariana ⦁ Feto morto e coagulopatia: geralmente acelera o parto vaginal, através da amniotomia que exalta a contração uterina, reposição volêmica, cirurgia (inércia uterina). ⦁ Reposição de volume (concentrado de hemácias associado a soro fisiológico e Ringer lactato). ⦁ Soluções expansoras do plasma (plasmaveril ou Voluven EV). ⦁ Complicações comuns: Choque Hipovolêmico. DPP
  • 21. ⦁ OBS: Toda paciente grave tem que sondar para evitar complicação renal. Conduta de Enfermagem • Punção de veia periférica com cateter calibroso (jelco nº 16 ou 18); • Sondagem Vesical de demora; • Controle de SSVV; • Providenciar avaliação laboratorial (HC, HT), função renal (ureia, creatinina e ácido úrico) e gasometria arterial); • A conduta obstétrica é sempre a resolução do parto; • A escolha da via de parto depende das condições de vitalidade fetal e condições maternas. • SALGADÃO: Solução Isotônica de NaCl / 25ml de NaCl à 20%, diluído em 75% de SF à 0,9%, totalizando 100ml. • OBS: A dosagem administrada será de 4ml/kg, por um tempo de infusão de 5min. DPP
  • 22. Sinais de Choque Hipovolêmico • Pele fria e pegajosa; • Pulso rápido e frio; • Palidez cutâneo mucosa; • Taquicardia; • Taquípnéia; • Taquisfgmia; • Hipotensão; • Desorientação. DPP
  • 23. PLACENTA PRÉVIA DESCOLAMENTO PREMATURO DA PLACENTA 1. Instalação insidiosa, gravidade progressiva. 1. Começo tempestuoso. Instalação subtânea. 2. Hemorragia indolor, exceto durante o trabalho de parto. 2. Dor forte, no sítio placentário de consistência menor que o resto do útero. 3. Hemorragia externa, sangue vermelho rutilante. 3. Hemorragia inicialmente interna, depois se exterioriza, sangue escuro. 4. Primeira hemorragia geralmente moderada. 4. Hemorragia habitualmente grave. 5. Hemorragia de repetição. 5. Hemorragia única. 6. Hemorragia de surgimento inesperado, sem causa aparente. 6. Hemorragia comumente vinculada a toxemia ou traumatismo. 7. Sinais de anemia proporcionados pelas perdas sanguíneas externas. 7. Sinais de anemia são graves e não mantêm relação com perdas sanguíneas externas.
  • 24. PLACENTA PRÉVIA DESCOLAMENTO PREMATURO DA PLACENTA 8. A hemorragia cessa com a amniotomia 8. A hemorragia continua depois da amniotomia 9. Útero mole, tono normal 9. Útero hipertônico, lenhoso (exceto no sítio placentário) 10.Contorno uterino conservado durante o trabalho 10. Útero engrandecido, contorno modificado 11.Apresentação não insinuada. Situação anômala 11. Não tem significado, no quadro clínico a altura da apresentação e as situações anômalas 12. BCF presentes e cardiotocografia normal 12. BCF presentes ou ausentes e cardiotocografia geralmente anormal 13.A usg abona o diagnóstico 13. A usg pode ser normal 14. Exame de urina normal 14. Exame de urina: proteinúria e cilindros.
  • 25. ⦁ É rara, mas quando ocorre é frequente na segunda metade da gravidez (além de 28 semanas). Pode ocorrer no momento do parto. ETIOLOGIA: ◦ TRAUMÁTICA ◦ ESPONTÂNEA
  • 26. Sinais de Iminência de Rotura Uterina Quadro que antecede a rotura uterina: • Pacientes com contrações intensas e excessivamente dolorosas; • Hipersistolia (10 contrações em 10 min...) ; • Sinal de Brandl (formato de pilão); • Sinal de Frommel (ligamento redondo retesados e dividos para frente, fica uma bola a frente do abdome); • Metrosistoles; Causas • Hipercontralidade uterina (inclusive iatrogênica, por estimulação de ocitocina ou misoprostol) em pacientes com cirúrgicas uterinas anteriores (sobretudo cesariana corporal e miomectomias); • Cicatrizes de cesárea corporal anterior; • Insistência do parto por via baixa em casos de DCP, Kristeller;
  • 27. • Traumas externos; • Manobras de versão interna/externa feitas intempestivamente. Rotura Uterina Instalada • Dor abrupta e lacinante no hipogástrico, seguida de acalmia dolorosa transitória; • Paralisação do Trabalho de parto; • Hemorragia (int./ext.) cuja intensidade dependerá da extensão da rotura e dos vasos atingidos; • Choque diretamente relacionado ao volume da hemorragia; • Sinais de irritação peritoneal; • Deformidades abdominais (útero vazio e feto fora da cavidade – rotura completa), feto ‘superficial’ e com ausculta do BCF em geral negativa.
  • 28. Conduta • Tratamento é cirúrgico, variando desde a sutura uterina à histerectomia, podendo a paciente necessitar de suporte vital – UTI; • Algumas roturas provocam grandes hematomas de ligamento largo, podendo estender-se ao retroperitônio; • Em caso de parto vaginal com roturas sem manifestação clinica, mais encontrados em rotura de cicatriz segmentar transversa (muitas vezes deiscência e não rotura), detectadas na revisão de segmento uterino após a dequitação, a conduta dependerá da estabilidade hemodinâmica da paciente e da hemorragia visível; • Em grandes roturas detectadas ao toque, procede-se à laparotomia com sutura da área e da hemorragia.