Este poema de Fernando Pessoa explora a ideia de viagem como uma forma de escapar do sofrimento e viver livremente através de diferentes personalidades. A viagem representa uma dispersão do "eu" para se tornar um mero observador protegido da vida. O excerto se refere a essa ideia de "não-ser" e ausência de um propósito ou destino fixo, paradoxalmente combinado com uma ânsia de ir em frente.