Apresentação da primeira participação da Fundação Biblioteca Nacional na Semana de Arquivos, em 2018

1. O Arquivo na Biblioteca Nacional: uma perspectiva
interdisciplinar

2. 1 DESCRIÇÃO DE DOCUMENTOS
• Identificar, gerenciar, estabelecer controle intelectual, localizar,
explicar o acervo arquivístico e promover o acesso (Society of
American Archivists, 2002).
• O resultado da descrição arquivística precisa conter elementos
acerca do contexto de criação e outros retirados do próprio
conjunto documental descrito.
• Em Biblioteconomia, a descrição de documentos (ou
catalogação) corresponde à descrição física e de conteúdo,
com objetivo de padronizar a identificação de uma obra.
• Para Haworth (2001), os arquivistas almejam representar o
conteúdo, a estrutura e o contexto dos conjuntos e unidades
dos documentos, diferentemente dos bibliotecários, que
selecionam e criam representações de produtos
informacionais.
(ANDRADE, Ricardo Sodré; SILVA, Rubens R. G. da. Aspectos
teóricos e históricos da descrição arquivística e uma nova geração
de instrumentos arquivísticos de referência, PontodeAcesso,
Salvador, v. 2, n. 3, p. 14-29, dez. 2008)

3. 2 IMPORTÂNCIA DAS NORMAS
• Maior consistência para a produção de instrumentos de
pesquisa;
• Padronização de terminologias para intercâmbio de
informações entre instituições;
• Maximização de eficiência e efetividade dos processos de
pesquisa;
• Agilização e facilitação do trabalho de descrição dos
profissionais.
“Sem diretrizes, gastamos um tempo improdutivo pensando
os vários argumentos a favor e contra cada possível curso
da ação.”
(FOX, Michael. Por que precisamos de normas, Acervo,
Rio de Janeiro, v. 20, n. 1-2, p. 23-30, jan./dez. 2007)

4. 3 INSTRUMENTOS PARA NORMALIZAÇÃO
• AARC2r (Anglo-American Cataloguing Rules)
• ISBD (International Standard Bibliographic Description)
• ISAD-G (Norma Geral Internacional de Descrição Arquivística) e
ISAAR (CPF)
• NOBRADE (Norma Brasileira de Descrição Arquivística)
 MARC21 (Machine Readable Cataloging, ou catalogação legível por
computador, uma estrutura que permite que dados referentes à
catalogação de uma publicação sejam processados por um
computador)

7. EXEMPLO: TÍTULO
 I S B D ( N B M )
 A A C R 2 R

8.  NOBRADE

9. 4 DESCRIÇÃO DE DOCUMENTOS NA
DIMSS
Ficha catalográfica
Fundo Lima Barreto
Catálogos:
 Dicionário:
documentos avulsos
e encadernados em
ordem alfabética de
títulos, assuntos,
nomes pessoais;
 De coleções:
coleções

10. MANUAL DE PROCEDIMENTOS (2002)
“[...] nossa base, hoje, possui o campo título conforme preconiza
a norma ISAD, identificado com um código de campo
correspondente a seu semelhante em MARC. No que diz
respeito à norma ISAD, inclusive, podemos observar que os
campos não são conflitantes com aqueles por nós utilizados,
apenas em número reduzido. Assim, em nosso esforço de
transitar entre “dois mundos” temos hoje uma metodologia de
descrição com campos que ficam, em termos quantitativos,
exatamente entre as normas de biblioteca e aquelas de
arquivo, e que, em termos da satisfação da demanda de usuários
de bibliotecas e de arquivos, são totalmente aprovados.”
Programa de Descrição e Organização do Acervo
(1995)

11. PADRONIZAÇÃO DA DESCRIÇÃO
“Além do formato full-marc, utilizado na formatação das bases de dados,
a Divisão busca sempre compatibilizar o controle da informação com os
padrões internacionais de descrição arquivística. Nesse sentido, são
estudadas na Divisão as normas ISAD(G) e ISAAR-CPF, do Conselho
Internacional de Arquivos.”
“[...] o formato MARC, com suas etiquetas numéricas, não consegue
demonstrar a relação hierárquica entre os níveis de descrição dos
documentos de arquivo, já que na descrição bibliográfica, à qual se
aplica, tradicionalmente, o formato MARC, só existem, no máximo, dois
níveis de descrição, representados no conceito de “ficha analítica”, onde
uma parte (em geral, um artigo de periódico) é relacionada com o todo
(o título do periódico).”

12. MANUAL PARA ENTRADA DE DADOS
(1998)

13. Projeto Guia da Biblioteca Nacional (2006, 2012 – início em 1996)
- Colaboração do Arquivo Nacional, com consultoria referente à
metodologia de coleta de dados de acordo com normas internacionais.
- Explanação e treinamento aos coordenadores de áreas de acervo e
estagiários participantes do Projeto.
- Publicação (2018).

14. • Primeira planilha de descrição ISAD-G + AACR2r
1995 Arquivo Nacional + Biblioteca Nacional

15. 1995 Microisis (Versão MS/DOS)

16. Década de 2000: Ortodox
Fundo Mário Pedrosa

17. Atual planilha de descrição (4 p.)

18. Atual sistema de representação descritiva

20. 5 NOVAS TENDÊNCIAS DE DESCRIÇÃO
• FRBR (Functional Requirements for Bibliographic
Records)
• FRAD (Functional Requirements for Authority Data)
• RDA (Resource Description & Access)
• BIBFRAME (Bibliographic Framework Initiative)
• RiC (Records in Contexts)

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