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Data: 14/12/2009
Manuel Garcia Garcia
E-mail: garcia2@uol.com.br
Site Pessoal: http://sites.google.com/site/manuelgarciaggarcia
CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/6444032959052450
Mestre em Administração de Empresas pela UNIP(2008);
Pós graduação em E-business pela Tancredo Neves e
Gestão da Cadeia de Suprimentos pelo IBMEC;
Engenheiro pela Escola de Engenharia Mauá.
Apresentação de Conceitos e Referências sobre:
•Redes
•Arranjos Produtivos
•Governança de redes interempresariais
Trabalho de Pesquisa realizado (2007/2008)
•Estrutura
•Metodologia
•Resultados
Trabalho de Pesquisa em andamento (2009/2010)
•Estrutura
•Metodologia
•Referências
 O conceito de rede envolve o relacionamento (laços ou
conexões) entre atores (“nós”), que podem ser
indivíduos, conjuntos de indivíduos, empresas, ou
instituições (DAVERN, 1997), e cujos objetivos
dependem dos atores, do tipo de relacionamento e dos
fluxos envolvidos.
Ligações
(interações entre atores)‘nós’
(indivíduos, empresas,..)
Superposição entre
rede social e a rede
de negócios
Conceito de redes
 Para Britto (2002) existem quatro elementos nas redes:
nós, ligações, posições e fluxos.
Os „nós‟ podem ser representados por uma empresa ou uma
atividade entre empresas.
As ligações (linkages) ou conexões de uma rede são
compreendidas pelas ligações (laços) entre os atores, e o grau
de relacionamento poderia ser representado pela espessura do
laço de ligação.
A posição de um ator na rede é compreendida pelo conjunto
de relações estabelecidas com os outros atores da rede. As
diferentes cores dos atores na Figura mostram as diferentes
posições estruturais ocupadas pelos atores da rede.
Os Fluxos: mostram que através das ligações fluem recursos,
informações, bens, serviços e contatos. Os fluxos podem ser
tangíveis e intangíveis.
Conceito de redes
 Para Alvarez et al. (2000), levando em conta a síntese e
ampliação dos conceitos de Padolny & Page (1998),
Economides (1996), Jones et al. (1997), Williamson
(1996) e Powell e Smith-Doerr (2003), pode-se definir
uma rede de negócios como:
“um conjunto de organizações independentes, ligadas
entre si por laços mútuos não estritamente
contratuais/formais de longo prazo, que comungam de
objetivos e interesses comuns e desenvolvem ações
coordenadas/conjuntas, que se repetem e evoluem ao
longo do tempo, compartilhando riscos e recursos e
efetuando ‘apostas coletivas’.”
Conceito de redes de negócio
De acordo com Cassiolato (2001), o processo de desenvolvimento
econômico e regional, envolve a busca da competitividade para fazer
frente à globalização econômica, através de processos
locais/regionais que integrem os atores locais (empresas e o tecido
social), num forte processo de concentração de interesses
socioeconômicos, e por meio da descentralização e desverticalização
das organizações, possibilitando a instauração de uma rede
relacional, que permita e estimule a cooperação entre os atores e
garanta a representatividade e o envolvimento nas ações comuns.
Importância das redes no cenário atual
 O estudo inicia-se com Marshall (1985) com os distritos industriais na
Inglaterra onde observa:
 Ganhos de escala decorrentes das externalidades;
 Aprendizado local, que se traduz em um amplo conjunto de
capacitações.
 Segundo Alvarez et al.(2000) as vantagens decorrentes das redes são:
 acesso a recursos;
 redução de custos de transação;
 especialização; e
 aumento do poder de negociação
 Amato Neto (2000) observa que as vantagens do estabelecimento de
redes de cooperação ocorrem em organizações de todo porte, mas são
nas MPMEs que aparecem as maiores oportunidades, tais como:
 elevar o poder de competitividade;
 compartilhamento de riscos; e
 incrementar a transferência de informação e tecnologia.
Vantagens das redes
Diversidade
Tipologias
Localização
Densidade
Coordenação
Poder
Formalização
Direcionalidade
Conexão com
outras redes
Dispersas
Aglomeradas
Vertical
Horizontal
Redes
Tipos de redes
 Cadeia de Suprimentos
 Franquias
 Consórcios de empresas
 Clusters
 Distritos Industriais
 Sistemas Produtivos
 Arranjos Produtivos Locais (APL)
 Parques Tecnológicos
Para Porter (1999) o cluster que é
entendido como aglomeração competitiva,
é um agrupamento geograficamente
concentrado de empresas inter-
relacionadas e instituições correlatas numa
determinada área, vinculadas por
elementos comuns e complementares.
Tipos de redes
Formas de coordenação interorganizacional
Para Alvarez et al (2000, p.2), “em um
extremo das formas de organização do
trabalho encontra-se a hierarquia,
noutro se situa o ‘mercado’.” Na
hierarquia, os participantes da
organização se encontram dentro de
uma estrutura formal na qual a
coordenação se dá através do
exercício do poder formal da gerência
e/ou dos proprietários. O que
caracteriza o „mercado‟ é que as
relações são redefinidas a cada troca,
ocorrem pontualmente.Fonte: Alvarez et al. (2000).
Rede topdown
Exemplo: Cadeia de suprimentos
Fonte: Adaptado pelo autor a partir de Casarotto Filho (2001).
Nas redes topdown, uma empresa
líder passa a ter uma rede de
fornecedores dependentes e
normalmente competindo pela
liderança de custos.
As redes flexíveis, são compostas
por um agrupamento que se utiliza
das vantagens da localização, da
especialização produtiva, da
cooperação e complementaridade,
resultando numa competitividade
com as grandes empresas em
função de sua relação flexibilidade
e custo, como por exemplo, os
distritos industriais do centro-norte
da Itália. As redes flexíveis
possuem ampla variedade de
tipos e estruturas funcionais,
decorrentes do segmento em que
se incluem, dos produtos
envolvidos e da profundidade do
nível de cooperação.
Redes topdown e redes flexíveis
As redes: a cooperação e confiança
Risco
Variáveis
físicas
Variáveis
culturais
Variáveis
Institucionais
Confiança
Reputação
Reciprocidade
Níveis de
cooperação
Benefícios
líquidos
(individuais e em grupo)
Fonte: Adaptado pelo autor a partir de Ostrom (1990).
Modelos de gestão de redes
A cooperação entre empresas em rede assume padrões
diferenciados, dependendo dos objetivos comuns e da interação
entre os participantes.
Gestão a partir da auto-organização
Empresa
Líder
Gestão a partir de uma empresa Líder
Entidade
administrativa
autônoma
Gestão a partir de uma entidade administrativa autônoma
Fonte: Adaptado pelo autor de Balestrin, (2008)
Conceito de governança
Para Williamson (1996): “A governança consiste no processo de como o
trabalho interempresarial é organizado e dos meios através dos quais é
coordenado.”
Segundo Suzigan (2003) governança tem a seguinte conceituação:
“Capacidade de comando ou coordenação que certos agentes exercem
sobre as inter-relações produtivas, comerciais, tecnológicas e outras,
influenciando decisivamente o desenvolvimento do sistema ou arranjo
local.”
Na consideração de Jessop (1998), a governança é conceituada “como
qualquer modo de coordenação de atividades interdependentes.”
Já para Sugden e Wilson (2002) apud Pitelis et al (2006, p.67), “a
essência da governança está no foco do processo e no poder de elaborar
as decisões estratégicas.”
Para do trabalho de Governança em redes horizontais adotou-se a
definição de governança de Williamson (1996), ampliada com o
foco no processo estratégico de Sugden e Wilson (2002) e a
consideração do SEBRAE (2004) que trata o aspecto continuo do
processo e da necessidade de acomodar interesses conflitantes.
Assim, a definição para governança neste trabalho será:
Conceito de governança utilizado no trabalho
de pesquisa
“A governança consiste num processo contínuo de como o trabalho
interempresarial é organizado e dos meios através dos quais é
coordenado, de modo que seja possível acomodar interesses
conflitantes e diferentes no processo de decisão estratégica e na
realização de ações cooperativas”.
Descrição do Projeto
 Objetivo: Estudar e analisar o processo de governança no Arranjo
Produtivo Local (APL) do setor moveleiro da Região Metropolitana de
São Paulo (RMSP) e suas contribuições no desenvolvimento das
empresas.
 Metodologia do Projeto: pesquisa exploratória sobre a governança
no APL moveleiro da RMSP e a análise dos dados com base nos
modelos de Alvarez et al. (2000) sobre governança em redes
horizontais e Fialho (2005) sobre construção e gestão de redes
interorganizacionais.
 Justificativa: Estudar um APL constituído por uma rede horizontal de
PME´s, com um histórico de desenvolvimento, que tenha representa-
tividade dentro da RMSP, e com uma dinâmica de governança e
interação entre os atores.
 Contribuições: identificar, caracterizar as formas de organização e
cooperação, o papel da governança e avaliar os impactos no
desenvolvimento e sustentabilidade do APL.
Visão geral do Trabalho realizado
 Procedimento Metodológico
Dados da Pesquisa
Nível 1
Análise de
conteúdo
Pesquisa Qualitativa: exploratória
(Roteiro e Questionário pesquisa)
Dados da Pesquisa
Nível 2
Modelo proposto para análise de
governança
Interpretação dos resultados
Questões do
problema de
Pesquisa
Referencial Teórico
(Pesquisa bibliográfica)
Grupo Gestor Empresários
Descrição do Projeto
Planejamento do
Projeto de Pesquisa
até a Qualificação
Planejamento do
Projeto de
Pesquisa
da Qualificação
até a Dissertação
Final
Estratégia da rede
Modelo Fialho, 2005Modelo Alvarez, 2000
Modelo Proposto de Governança em Rede Horizontal
Modelo de referência utilizado
Panorama do setor moveleiro
Dados gerais da Industria moveleira 2006
15.000 indústrias;
234.000 empregos (2,7% dos envolvidos na produção industrial do país);
312 milhões de peças (cerca 90% produção de móveis);
Faturamento em 2006 de R$ 19 Bilhões (0,81%PIB e 3,2% do valor de
produção mundial);
Exportação U$ 963 milhões (11% valor de produção local, porém apenas 1,2%
mercado internacional). Em 1990 eram exportados U$ 40 milhões;
Importação U$202 milhões (grande parte são assentos);
Estado de SP participa com 12% das exportações e com 69% importações;
Regiões Sul e sudeste concentram 77% produção e 90% da exportação);
Investimentos R$ 593 milhões (73% aquisição de novos equipamentos);
Renovação no parque equipamentos: idade média entre 6 a 10 anos;
Faturamento médio real do setor em 2006 ainda não recuperou os valores de
2003 (perda nas exportações);
2006 em relação a 2005 o faturamento médio real cresceu 9,2% (residencial
5% e escritório 21%) e os empregos 2,6%;
80% são PME´s e concentram 65% dos empregos do setor.
Região Metropolitana de SP
abrange 39 municípios
Universo das empresas da RMSP
•Área do Sindimov: 2073 indústrias,
com 8.955 empregos diretos
•Área do SimABC: 450 indústrias,
com 6 mil empregos diretos
•Produção: 60% de móveis
residenciais, 25% de móveis
escritório, 15% de móveis para
clientes institucionais
Fonte: Sindimov e SimABC
Localização e composição do APL
moveleiro da RMSP
Composição do APL
• em 2004 44 empresas (G1 inicio APL)
• em 2006 72 empresas (G1, G2, G3)
• em 2008 57 empresas (G1, G2, G3)
O APL Moveleiro da RMSP
O APL Moveleiro da RMSP: Localização
O APL Moveleiro da RMSP: localização das amostras
 Iniciou-se em 2003 como um consórcio de exportação
envolvendo 44 empresas.
 Em 2006 formou-se o APL moveleiro envolvendo a Região
Metropolitana de São Paulo como resultado da ação conjunta
do SimABC e Sindimov e fomentado pelo SEBRAE.
 A primeira etapa do projeto correspondeu ao período 2006-
2008, já concluída e envolveu 72 empresas.
 A segunda etapa do projeto corresponde ao período 2008-
2010 que pretende incorporar gradualmente, até 2010, 100
empresas.
 A maior parte das empresas são PME´s que atuam no
segmento do móvel sob medida, para os setores residencial e
corporativo.
 Em Março de 2008 foi lançada a marca institucional da
Movelaria Paulista
O APL Moveleiro da RMSP
Classificação por Faturamento:
•5% micro empresas
•85% pequenas empresas
•10% médias
Emprego
•69% menos de 29 funcionários
16%
100%
3%
Empresas de moveis na RMSP em 2007
60
%
40
%
Grande ABC Grande SP
Constituída por 3 grupos
•G1 (2003/2004)
•G2 (2006)
•G3 (2007)
Obs.:
O APL chegou a ter um total 89 empresas , porém 17 deixaram o APL, ficando
assim, ao final com 72 empresas participantes do APL da RMSP em 2007.
Na renovação do contrato para o projeto 2008-2010 algumas empresas (15)
acabaram saindo do projeto, resultando que das 72 empresas confirmaram a
participação 57.
O APL Moveleiro da RMSP
 Principais Resultados 2004-2008
 Resultados 2005-2006 em relação ao setor
◦ Aumento real do faturamento das empresas do APL em 10,10%
enquanto o crescimento real médio do setor foi de 9,2% (+0,9%).
◦ Aumento das contratações em 28,65%, enquanto a média do setor foi
de 2,6%.
O APL Moveleiro da RMSP
 Processo de Governança
 Grupo Gestor
 Estrutura operacional – eixos temáticos
Grupo Gestor APL
Móveis RMSP
SIMABC
(1)
SINDIMOV
(1)
SEBRAE-SP
(1)
Representante
Empresarial ABC
(1)
Representante
Empresarial SP
(1)
Coordenador APL
(1)
Grupo Gestor
APL Móveis
RMSP
Comunicação
Institucional
Marketing
Institucional
Design e
Desenv. Produto
Viabilização de
Investimentos
Central de
Compras e Rede
de Negócios
Capacitação e
Apoio
Tecnológico
Agente
Coordenação
empresarial
O APL Moveleiro da RMSP
 Processo de Governança
◦ Parceiros e instituições de apoio
 Organizações de Apoio: diretamente envolvidas no APL
• SINDIMOV-SP e SIMABC
• SEBRAE
 Parceiros:
◦ SEBRAE-SP
◦ PREFEITURA S.B.CAMPO
◦ CÂMARA DO GRANDE ABC
◦ FEI – FACULDADE ENGENHARIA INDUSTRIAL
◦ CENTRO SP DESIGN
◦ APEX
◦ FIESP
◦ SENAI ALMIRANTE TAMANDARÉ
◦ SENAC
◦ IPT- INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLOGICAS
◦ MCT
◦ SECRETÁRIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO ESTADO SP
O APL Moveleiro da RMSP
 Processo de Governança
◦ Na ótica dos empresários participantes:
 87% tiveram dificuldade de responder sobre o que é
Governança do APL, em geral associam com
estrutura organizacional e não com um processo.
 95% responderam que a Governança não trouxe
impacto às suas empresas, mas sim as mudanças e
capacitações do gestor que conduziram as mudanças
na empresa e nos resultados produzidos.
O APL Moveleiro da RMSP
 Processo de Governança
◦ Comparação com o modelo proposto
 Torna explicito o processo de governança
 Aderência em relação à governança presente no APL
 Identificou oportunidades de melhoria/fragilidades
◦ Arquitetura de serviços
◦ Estratégia coletiva em termos de melhor utilização dos recursos e
da própria estrutura produtiva.
◦ Fontes de financiamento e nível de dependência
◦ Conexão com outras redes
◦ Comportamental: integração de grupos
◦ Organização e participação dos empresários nos eixos
o Distâncias e dificuldades logísticas de movimentação
o Foco e efetividade dos eixos x profissionalização
O APL Moveleiro da RMSP
Ao se analisar os resultados do APL moveleiro,
observa-se que o mesmo superou as metas
estabelecidas inicialmente pelo SEBRAE, e
além disso o crescimento em 2006 em relação
a 2005 foi superior a 1% da media do setor, o
que mostra os seguintes aspectos:
a)As empresas que atuam em rede têm
vantagens competitivas em relação às
empresas isoladas (SCHMITZ et al, 1999;
Porter, 1998)
b)A governança é condutora e catalisadora do
processo de desenvolvimento, porém está na
interação entre os atores o efetivo resultado.
O APL Moveleiro da RMSP
Referências sugeridas
ALVAREZ, R. R.; SILVA FILHO, S. J. M.; PROENÇA, A. Redes simétricas e seu processo de definição
de estratégia coletiva e modelo de governança: propostas no âmbito das redes de incubadoras e
parques tecnológicos, 2000.
AMATO NETO, Gestão de Sistemas Locais de Produção e Inovação (Clusters/APLs). São Paulo: Atlas,
2009.
AMATO NETO, J. Redes de Cooperação Produtiva e Clusters Regionais: oportunidades para as
pequenas e médias empresas. São Paulo: Atlas: Fundação Vanzolin, 2000. BURNS, T.; STALKER, G.
M. The management of innovation. London: Tavistock Publications, 1961.
BALESTRIN, A.; VARGAS, LM. A dimensão estratégica das redes horizontais de PMES: teorização e
evidências. Encontro de Estudos em Estratégia, Anais... Vol. 1, 2003.
CASAROTTO FILHO, N. Redes de Pequenas e médias empresas e desenvolvimento local. São Paulo :
Atlas, 2001.
CASSIOLATO, J.; LASTRES, H. Pequena Empresa – Cooperação e Desenvolvimento Local. Rio de
Janeiro : Relume Dumará, 2003.
FIALHO, S. Metodologia para Construção e Gestão de Redes de Cooperação Interorganizacionais. IN:
TEIXEIRA, F. (Org.). Gestão de redes de cooperação interempresariais. Salvador, BA, CASA DA
QUALIDADE, 2005.
GARCIA, Manuel Garcia. Governança em redes de empresas: O Arranjo Produtivo Local do setor
moveleiro da Região Metropolitana de São Paulo. 2008.
GARCIA, R.; MOTTA, F.G.; AMATO NETO, J. Uma análise das características da estrutura de
Governança em sistemas locais de produção e suas relações com a cadeia global. Gestão da
Produção, V11, n.3, , set-dez 2004, pp. 343-354
Trabalho de Pesquisa em andamento
Governança e inovação em redes de
empresas
Conceito de Inovação
Introdução de um novo bem, com o qual os consumidores ainda
não estejam familiarizados;
Introdução de um novo método de produção e que tenha sido
gerado a partir de uma nova descoberta científica ou um novo
método de tratar comercialmente uma commodity;
Abertura de um novo mercado em que uma área especifica da
indústria não tenha penetrado, independentemente do mercado já
existir;
O aparecimento de uma nova estrutura organizacional em um
setor.
Schumpeter (1934)
“Uma inovação é a implementação de um produto (bem ou
serviço) novo ou significativamente melhorado, ou um processo,
ou um novo método de marketing, ou um novo método
organizacional nas práticas de negócios, na organização do local
de trabalho ou nas relações externas.”
Manual Oslo 4.ed (OCDE,2005)
Classificação dos tipos de inovação
Inovação incremental ou melhoria continua
Inovação Radical ou de ruptura
Inovação Disruptiva (Christensen, 2000)
Tipos de Inovação
Inovação de produto(bens e serviços)
Inovação em Processos
Inovação de Marketing
Inovação OrganizacionalManual Oslo(OCDE,2005)
Difusão e Grau de Novidade
Difusão é o meio pelo qual as inovações se disseminam, através de
canais de mercado ou não, a partir da primeira introdução para
diferentes consumidores, países, regiões, setores, mercados e empresas.
Grau de Novidade:Tipo x Tecnologia x Amplitude da inovação mercado
Processo de Inovação
Open InnovationClosed Innovation
Co-criaçãoP&D
Inovação
Chesbrough,2002
A governança consiste num processo contínuo de como o
trabalho interempresarial é organizado e dos meios através
dos quais é coordenado, de modo que seja possível
acomodar interesses conflitantes e diferentes no processo de
decisão estratégica e na realização de ações cooperativas”
Síntese do autor a partir de WILLIAMSON, 1996; SUGDEN &
WILSON, 2002; SEBRAE, 2004.
Governança em redes
Governança e inovação
A interação entre os atores que compõe a rede e a forma de
coordenação (Governança) influenciam a estratégia coletiva e,
portanto, o processo de inovação propiciado pela rede, com
base no compartilhamento de recursos, riscos, conhecimentos,
capacidade de agregar outras organizações parceiras e outras
redes objetivando a melhoria da competitividade das empresas.
Proposta de Estudo
 Descrição do Projeto
◦ Objetivo: O trabalho objetiva apresentar como ocorre o processo de
inovação em redes de empresas, focando o caso do Arranjo Produtivo
Local do setor moveleiro da região metropolitana de SP, os fatores
envolvidos, tendo por base os trabalhos de Hoffman et al (2006), e a
análise da influência nesse processo da governança da rede.
◦ Metodologia do Projeto: pesquisa exploratória para identificar variáveis
que influenciam no processo de inovação e aplicação de pesquisa
quantitativa baseada no modelo de Hoffman (2006) para transferência de
conhecimento e inovação no APL.
◦ Justificativa: Estudar um APL constituído por uma rede horizontal de
PME´s, com um histórico de desenvolvimento, que tenha
representatividade dentro da RMSP, e com uma dinâmica de governança,
interação entre os atores e que tenham a preocupação da melhoria da
competitividade através da inovação.
◦ Contribuições: identificar os fatores que influenciam a transferência de
conhecimento (TC) e a inovação no APL.
Questões do Problema de Pesquisa
Qual o entendimento dos empresários do APL sobre inovação?
Qual sua importância no contexto da empresa?
Qual o tipo de inovação presente na empresa?
Como a empresa trabalha a inovação?
Houve alguma inovação resultante do APL?
O APL contribui para o processo de melhoria competitiva através
da inovação?
Como se dá o processo de Transferência de Conhecimento (TC) no
APL?
Quais as variáveis intervenientes (exógenas e endógenas) na TC e
na Inovação?
Como a Governança do APL influência na Inovação?
A estratégia coletiva contempla o processo de inovação?
Como as empresas do APL tratam a relação entre o processo de
inovação intraempresarial e o processo interempresarial?
Dados da Pesquisa
Qualitativa
Análise de
consistências e
variáveis
identificadas
Análise de Equações
Estruturais (Hoffman)
Programa STATISTICA,
Módulo SEPATH.
Pesquisa Qualitativa: exploratória
Pesquisa Quantitativa com base modelo
Hoffman
Dados da Pesquisa
Quantitativa
Modelos : Processos de
Governança , Inovação,
Transferência Conhecimento e
Inovação
Interpretação dos resultados
Questões do
problema de
Pesquisa
Referencial Teórico
(Pesquisa bibliográfica)
Redes & Governança ,
Inovação e Transferência de
Conhecimento
Metodologia
Referências
ALVAREZ, R. R.; SILVA FILHO, S. J. M.; PROENÇA, A. Redes simétricas e seu processo de definição
de estratégia coletiva e modelo de governança: propostas no âmbito das redes de incubadoras e
parques tecnológicos, 2000.
AMATO NETO, J. Redes de Cooperação Produtiva e Clusters Regionais: oportunidades para as
pequenas e médias empresas. São Paulo: Atlas: Fundação Vanzolin, 2000. BURNS, T.; STALKER, G.
M. The management of innovation. London: Tavistock Publications, 1961.
BALESTRIN, A.; VARGAS, LM. A dimensão estratégica das redes horizontais de PMES: teorização e
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BENNER, Mary I. ; TUSHMAN, Michael L. Exploitation, exploration, and process management: the
productivity dilemma revisited. Academy ol Management Review 2003, Vol. 28, No, 2, 238-256.
BESSANT, John; TIDD, Joe. Inovação e empreendedorismo. Porto Alegre: Bookman, 2009.
BRESCHI, Stefano; MALERBA, Franco. Clusters, networks and innovation. New York: Oxford
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CARVALHO, Marly M. Inovação: estratégias e comunidades de conhecimento. São Paulo: Atlas, 2009.
CASAROTTO FILHO, N. Redes de Pequenas e médias empresas e desenvolvimento local. São Paulo :
Atlas, 2001.
CASSIOLATO, J.; LASTRES, H. Pequena Empresa – Cooperação e Desenvolvimento Local. Rio de
Janeiro : Relume Dumará, 2003.
CHESBROUGH, Henry; VANHAVERBEKE, Wim; WEST, Joel. Open Innovation: researching a new
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Referências
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FAGERBERG, J.; MOWERY, DAVID C.; NELSON, Richard R. Handbook of Innovation. New York :
Oxford University Press.
FRANZOSI, Sergio B. 99 Soluções inovadoras. São Paulo: SEBRAE, 2009
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IN: TEIXEIRA, F. (Org.). Gestão de redes de cooperação interempresariais. Salvador, BA, CASA DA
QUALIDADE, 2005.
GARCIA, Manuel Garcia. Governança em redes de empresas: O Arranjo Produtivo Local do setor
moveleiro da Região Metropolitana de São Paulo. 2008.
GARCIA, R.; MOTTA, F.G.; AMATO NETO, J. Uma análise das características da estrutura de
Governança em sistemas locais de produção e suas relações com a cadeia global. Gestão da
Produção, V11, n.3, , set-dez 2004, pp. 343-354
LASTRES, Helena M.M.; CASSIOLATO, José E.; ARROIO, Ana. Conhecimento, sistemas de inovação
e desenvolvimento. Rio de Janeiro: Editora UFRJ/Contraponto, 2005.
LEITE, Luiz F. Inovação: o combustível do futuro. Rio de Janeiro: Qualitymark/Petrobras, 2005.
MARION FILHO, Pascoal José; SONAGLIO, Cláudia Maria. A Inovação Tecnológica em Arranjos
Produtivos Locais: A Importância da Localização e das Interações entre Empresas e Instituições.
Fortaleza: Revista Econômica do Nordeste, Fortaleza, v. 38, nº 2, abr-jun. 2007
NONAKA, Ikujiro; TAKEUCHI, Hirotaka. Criação de conhecimento na empresa: como as empresas
janponesas geram a dinâmica da inovação. Rio de Janeiro: Elsevier, 1997.
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______________. Competição: estratégias competitivas essenciais. Rio de Janeiro: Elsevier, 1999.
PRAHALAD, C.K.; KRISHMAN, M.S. A nova era da inovação : a criação de valores através de redes
globais. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
HOFFMANN,Valmir E.; BANDEIRA-DE-MELLO, Rodrigo; MOLINA-MORALES,Francesc X. Inovação e
transferência de conhecimento em redes inter-organizacionais aglomeradas territorialmente: uma
análise a partir de equações estruturais em duas indústrias. Artigo publicado em Anais do
ENAMPAD, 30, Salvador, 23 a 27 de Setembro de 2006.
ZOGBI, Edson. Competitividade através da Gestão da Inovação. São Paulo: Atlas, 2008.
Os Caminhos para o desenvolvimento de identificadores (selos) que sejam
reconhecidos pelo mercado (sociedade) como diferenciais competitivos do setor
moveleiro
Contribuição: Manuel Garcia Garcia (garcia2@uol.com.br)
Manuel Garcia Garcia
garcia2@uol.com.br
(11) 2943-8185 / 9623-6964

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Palestra aos mestrandos da Unip sobre redes empresariais

  • 2. Manuel Garcia Garcia E-mail: garcia2@uol.com.br Site Pessoal: http://sites.google.com/site/manuelgarciaggarcia CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/6444032959052450 Mestre em Administração de Empresas pela UNIP(2008); Pós graduação em E-business pela Tancredo Neves e Gestão da Cadeia de Suprimentos pelo IBMEC; Engenheiro pela Escola de Engenharia Mauá.
  • 3.
  • 4. Apresentação de Conceitos e Referências sobre: •Redes •Arranjos Produtivos •Governança de redes interempresariais Trabalho de Pesquisa realizado (2007/2008) •Estrutura •Metodologia •Resultados Trabalho de Pesquisa em andamento (2009/2010) •Estrutura •Metodologia •Referências
  • 5.  O conceito de rede envolve o relacionamento (laços ou conexões) entre atores (“nós”), que podem ser indivíduos, conjuntos de indivíduos, empresas, ou instituições (DAVERN, 1997), e cujos objetivos dependem dos atores, do tipo de relacionamento e dos fluxos envolvidos. Ligações (interações entre atores)‘nós’ (indivíduos, empresas,..) Superposição entre rede social e a rede de negócios Conceito de redes
  • 6.  Para Britto (2002) existem quatro elementos nas redes: nós, ligações, posições e fluxos. Os „nós‟ podem ser representados por uma empresa ou uma atividade entre empresas. As ligações (linkages) ou conexões de uma rede são compreendidas pelas ligações (laços) entre os atores, e o grau de relacionamento poderia ser representado pela espessura do laço de ligação. A posição de um ator na rede é compreendida pelo conjunto de relações estabelecidas com os outros atores da rede. As diferentes cores dos atores na Figura mostram as diferentes posições estruturais ocupadas pelos atores da rede. Os Fluxos: mostram que através das ligações fluem recursos, informações, bens, serviços e contatos. Os fluxos podem ser tangíveis e intangíveis. Conceito de redes
  • 7.  Para Alvarez et al. (2000), levando em conta a síntese e ampliação dos conceitos de Padolny & Page (1998), Economides (1996), Jones et al. (1997), Williamson (1996) e Powell e Smith-Doerr (2003), pode-se definir uma rede de negócios como: “um conjunto de organizações independentes, ligadas entre si por laços mútuos não estritamente contratuais/formais de longo prazo, que comungam de objetivos e interesses comuns e desenvolvem ações coordenadas/conjuntas, que se repetem e evoluem ao longo do tempo, compartilhando riscos e recursos e efetuando ‘apostas coletivas’.” Conceito de redes de negócio
  • 8. De acordo com Cassiolato (2001), o processo de desenvolvimento econômico e regional, envolve a busca da competitividade para fazer frente à globalização econômica, através de processos locais/regionais que integrem os atores locais (empresas e o tecido social), num forte processo de concentração de interesses socioeconômicos, e por meio da descentralização e desverticalização das organizações, possibilitando a instauração de uma rede relacional, que permita e estimule a cooperação entre os atores e garanta a representatividade e o envolvimento nas ações comuns. Importância das redes no cenário atual
  • 9.  O estudo inicia-se com Marshall (1985) com os distritos industriais na Inglaterra onde observa:  Ganhos de escala decorrentes das externalidades;  Aprendizado local, que se traduz em um amplo conjunto de capacitações.  Segundo Alvarez et al.(2000) as vantagens decorrentes das redes são:  acesso a recursos;  redução de custos de transação;  especialização; e  aumento do poder de negociação  Amato Neto (2000) observa que as vantagens do estabelecimento de redes de cooperação ocorrem em organizações de todo porte, mas são nas MPMEs que aparecem as maiores oportunidades, tais como:  elevar o poder de competitividade;  compartilhamento de riscos; e  incrementar a transferência de informação e tecnologia. Vantagens das redes
  • 11.  Cadeia de Suprimentos  Franquias  Consórcios de empresas  Clusters  Distritos Industriais  Sistemas Produtivos  Arranjos Produtivos Locais (APL)  Parques Tecnológicos Para Porter (1999) o cluster que é entendido como aglomeração competitiva, é um agrupamento geograficamente concentrado de empresas inter- relacionadas e instituições correlatas numa determinada área, vinculadas por elementos comuns e complementares. Tipos de redes
  • 12. Formas de coordenação interorganizacional Para Alvarez et al (2000, p.2), “em um extremo das formas de organização do trabalho encontra-se a hierarquia, noutro se situa o ‘mercado’.” Na hierarquia, os participantes da organização se encontram dentro de uma estrutura formal na qual a coordenação se dá através do exercício do poder formal da gerência e/ou dos proprietários. O que caracteriza o „mercado‟ é que as relações são redefinidas a cada troca, ocorrem pontualmente.Fonte: Alvarez et al. (2000).
  • 13. Rede topdown Exemplo: Cadeia de suprimentos Fonte: Adaptado pelo autor a partir de Casarotto Filho (2001). Nas redes topdown, uma empresa líder passa a ter uma rede de fornecedores dependentes e normalmente competindo pela liderança de custos. As redes flexíveis, são compostas por um agrupamento que se utiliza das vantagens da localização, da especialização produtiva, da cooperação e complementaridade, resultando numa competitividade com as grandes empresas em função de sua relação flexibilidade e custo, como por exemplo, os distritos industriais do centro-norte da Itália. As redes flexíveis possuem ampla variedade de tipos e estruturas funcionais, decorrentes do segmento em que se incluem, dos produtos envolvidos e da profundidade do nível de cooperação. Redes topdown e redes flexíveis
  • 14. As redes: a cooperação e confiança Risco Variáveis físicas Variáveis culturais Variáveis Institucionais Confiança Reputação Reciprocidade Níveis de cooperação Benefícios líquidos (individuais e em grupo) Fonte: Adaptado pelo autor a partir de Ostrom (1990).
  • 15. Modelos de gestão de redes A cooperação entre empresas em rede assume padrões diferenciados, dependendo dos objetivos comuns e da interação entre os participantes. Gestão a partir da auto-organização Empresa Líder Gestão a partir de uma empresa Líder Entidade administrativa autônoma Gestão a partir de uma entidade administrativa autônoma Fonte: Adaptado pelo autor de Balestrin, (2008)
  • 16. Conceito de governança Para Williamson (1996): “A governança consiste no processo de como o trabalho interempresarial é organizado e dos meios através dos quais é coordenado.” Segundo Suzigan (2003) governança tem a seguinte conceituação: “Capacidade de comando ou coordenação que certos agentes exercem sobre as inter-relações produtivas, comerciais, tecnológicas e outras, influenciando decisivamente o desenvolvimento do sistema ou arranjo local.” Na consideração de Jessop (1998), a governança é conceituada “como qualquer modo de coordenação de atividades interdependentes.” Já para Sugden e Wilson (2002) apud Pitelis et al (2006, p.67), “a essência da governança está no foco do processo e no poder de elaborar as decisões estratégicas.”
  • 17. Para do trabalho de Governança em redes horizontais adotou-se a definição de governança de Williamson (1996), ampliada com o foco no processo estratégico de Sugden e Wilson (2002) e a consideração do SEBRAE (2004) que trata o aspecto continuo do processo e da necessidade de acomodar interesses conflitantes. Assim, a definição para governança neste trabalho será: Conceito de governança utilizado no trabalho de pesquisa “A governança consiste num processo contínuo de como o trabalho interempresarial é organizado e dos meios através dos quais é coordenado, de modo que seja possível acomodar interesses conflitantes e diferentes no processo de decisão estratégica e na realização de ações cooperativas”.
  • 18. Descrição do Projeto  Objetivo: Estudar e analisar o processo de governança no Arranjo Produtivo Local (APL) do setor moveleiro da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) e suas contribuições no desenvolvimento das empresas.  Metodologia do Projeto: pesquisa exploratória sobre a governança no APL moveleiro da RMSP e a análise dos dados com base nos modelos de Alvarez et al. (2000) sobre governança em redes horizontais e Fialho (2005) sobre construção e gestão de redes interorganizacionais.  Justificativa: Estudar um APL constituído por uma rede horizontal de PME´s, com um histórico de desenvolvimento, que tenha representa- tividade dentro da RMSP, e com uma dinâmica de governança e interação entre os atores.  Contribuições: identificar, caracterizar as formas de organização e cooperação, o papel da governança e avaliar os impactos no desenvolvimento e sustentabilidade do APL. Visão geral do Trabalho realizado
  • 19.  Procedimento Metodológico Dados da Pesquisa Nível 1 Análise de conteúdo Pesquisa Qualitativa: exploratória (Roteiro e Questionário pesquisa) Dados da Pesquisa Nível 2 Modelo proposto para análise de governança Interpretação dos resultados Questões do problema de Pesquisa Referencial Teórico (Pesquisa bibliográfica) Grupo Gestor Empresários Descrição do Projeto
  • 20. Planejamento do Projeto de Pesquisa até a Qualificação
  • 21. Planejamento do Projeto de Pesquisa da Qualificação até a Dissertação Final
  • 22. Estratégia da rede Modelo Fialho, 2005Modelo Alvarez, 2000 Modelo Proposto de Governança em Rede Horizontal Modelo de referência utilizado
  • 23. Panorama do setor moveleiro Dados gerais da Industria moveleira 2006 15.000 indústrias; 234.000 empregos (2,7% dos envolvidos na produção industrial do país); 312 milhões de peças (cerca 90% produção de móveis); Faturamento em 2006 de R$ 19 Bilhões (0,81%PIB e 3,2% do valor de produção mundial); Exportação U$ 963 milhões (11% valor de produção local, porém apenas 1,2% mercado internacional). Em 1990 eram exportados U$ 40 milhões; Importação U$202 milhões (grande parte são assentos); Estado de SP participa com 12% das exportações e com 69% importações; Regiões Sul e sudeste concentram 77% produção e 90% da exportação); Investimentos R$ 593 milhões (73% aquisição de novos equipamentos); Renovação no parque equipamentos: idade média entre 6 a 10 anos; Faturamento médio real do setor em 2006 ainda não recuperou os valores de 2003 (perda nas exportações); 2006 em relação a 2005 o faturamento médio real cresceu 9,2% (residencial 5% e escritório 21%) e os empregos 2,6%; 80% são PME´s e concentram 65% dos empregos do setor.
  • 24. Região Metropolitana de SP abrange 39 municípios Universo das empresas da RMSP •Área do Sindimov: 2073 indústrias, com 8.955 empregos diretos •Área do SimABC: 450 indústrias, com 6 mil empregos diretos •Produção: 60% de móveis residenciais, 25% de móveis escritório, 15% de móveis para clientes institucionais Fonte: Sindimov e SimABC Localização e composição do APL moveleiro da RMSP Composição do APL • em 2004 44 empresas (G1 inicio APL) • em 2006 72 empresas (G1, G2, G3) • em 2008 57 empresas (G1, G2, G3) O APL Moveleiro da RMSP
  • 25. O APL Moveleiro da RMSP: Localização
  • 26. O APL Moveleiro da RMSP: localização das amostras
  • 27.  Iniciou-se em 2003 como um consórcio de exportação envolvendo 44 empresas.  Em 2006 formou-se o APL moveleiro envolvendo a Região Metropolitana de São Paulo como resultado da ação conjunta do SimABC e Sindimov e fomentado pelo SEBRAE.  A primeira etapa do projeto correspondeu ao período 2006- 2008, já concluída e envolveu 72 empresas.  A segunda etapa do projeto corresponde ao período 2008- 2010 que pretende incorporar gradualmente, até 2010, 100 empresas.  A maior parte das empresas são PME´s que atuam no segmento do móvel sob medida, para os setores residencial e corporativo.  Em Março de 2008 foi lançada a marca institucional da Movelaria Paulista O APL Moveleiro da RMSP
  • 28. Classificação por Faturamento: •5% micro empresas •85% pequenas empresas •10% médias Emprego •69% menos de 29 funcionários 16% 100% 3% Empresas de moveis na RMSP em 2007 60 % 40 % Grande ABC Grande SP Constituída por 3 grupos •G1 (2003/2004) •G2 (2006) •G3 (2007) Obs.: O APL chegou a ter um total 89 empresas , porém 17 deixaram o APL, ficando assim, ao final com 72 empresas participantes do APL da RMSP em 2007. Na renovação do contrato para o projeto 2008-2010 algumas empresas (15) acabaram saindo do projeto, resultando que das 72 empresas confirmaram a participação 57. O APL Moveleiro da RMSP
  • 29.  Principais Resultados 2004-2008  Resultados 2005-2006 em relação ao setor ◦ Aumento real do faturamento das empresas do APL em 10,10% enquanto o crescimento real médio do setor foi de 9,2% (+0,9%). ◦ Aumento das contratações em 28,65%, enquanto a média do setor foi de 2,6%. O APL Moveleiro da RMSP
  • 30.  Processo de Governança  Grupo Gestor  Estrutura operacional – eixos temáticos Grupo Gestor APL Móveis RMSP SIMABC (1) SINDIMOV (1) SEBRAE-SP (1) Representante Empresarial ABC (1) Representante Empresarial SP (1) Coordenador APL (1) Grupo Gestor APL Móveis RMSP Comunicação Institucional Marketing Institucional Design e Desenv. Produto Viabilização de Investimentos Central de Compras e Rede de Negócios Capacitação e Apoio Tecnológico Agente Coordenação empresarial O APL Moveleiro da RMSP
  • 31.  Processo de Governança ◦ Parceiros e instituições de apoio  Organizações de Apoio: diretamente envolvidas no APL • SINDIMOV-SP e SIMABC • SEBRAE  Parceiros: ◦ SEBRAE-SP ◦ PREFEITURA S.B.CAMPO ◦ CÂMARA DO GRANDE ABC ◦ FEI – FACULDADE ENGENHARIA INDUSTRIAL ◦ CENTRO SP DESIGN ◦ APEX ◦ FIESP ◦ SENAI ALMIRANTE TAMANDARÉ ◦ SENAC ◦ IPT- INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLOGICAS ◦ MCT ◦ SECRETÁRIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO ESTADO SP O APL Moveleiro da RMSP
  • 32.  Processo de Governança ◦ Na ótica dos empresários participantes:  87% tiveram dificuldade de responder sobre o que é Governança do APL, em geral associam com estrutura organizacional e não com um processo.  95% responderam que a Governança não trouxe impacto às suas empresas, mas sim as mudanças e capacitações do gestor que conduziram as mudanças na empresa e nos resultados produzidos. O APL Moveleiro da RMSP
  • 33.  Processo de Governança ◦ Comparação com o modelo proposto  Torna explicito o processo de governança  Aderência em relação à governança presente no APL  Identificou oportunidades de melhoria/fragilidades ◦ Arquitetura de serviços ◦ Estratégia coletiva em termos de melhor utilização dos recursos e da própria estrutura produtiva. ◦ Fontes de financiamento e nível de dependência ◦ Conexão com outras redes ◦ Comportamental: integração de grupos ◦ Organização e participação dos empresários nos eixos o Distâncias e dificuldades logísticas de movimentação o Foco e efetividade dos eixos x profissionalização O APL Moveleiro da RMSP
  • 34. Ao se analisar os resultados do APL moveleiro, observa-se que o mesmo superou as metas estabelecidas inicialmente pelo SEBRAE, e além disso o crescimento em 2006 em relação a 2005 foi superior a 1% da media do setor, o que mostra os seguintes aspectos: a)As empresas que atuam em rede têm vantagens competitivas em relação às empresas isoladas (SCHMITZ et al, 1999; Porter, 1998) b)A governança é condutora e catalisadora do processo de desenvolvimento, porém está na interação entre os atores o efetivo resultado. O APL Moveleiro da RMSP
  • 35. Referências sugeridas ALVAREZ, R. R.; SILVA FILHO, S. J. M.; PROENÇA, A. Redes simétricas e seu processo de definição de estratégia coletiva e modelo de governança: propostas no âmbito das redes de incubadoras e parques tecnológicos, 2000. AMATO NETO, Gestão de Sistemas Locais de Produção e Inovação (Clusters/APLs). São Paulo: Atlas, 2009. AMATO NETO, J. Redes de Cooperação Produtiva e Clusters Regionais: oportunidades para as pequenas e médias empresas. São Paulo: Atlas: Fundação Vanzolin, 2000. BURNS, T.; STALKER, G. M. The management of innovation. London: Tavistock Publications, 1961. BALESTRIN, A.; VARGAS, LM. A dimensão estratégica das redes horizontais de PMES: teorização e evidências. Encontro de Estudos em Estratégia, Anais... Vol. 1, 2003. CASAROTTO FILHO, N. Redes de Pequenas e médias empresas e desenvolvimento local. São Paulo : Atlas, 2001. CASSIOLATO, J.; LASTRES, H. Pequena Empresa – Cooperação e Desenvolvimento Local. Rio de Janeiro : Relume Dumará, 2003. FIALHO, S. Metodologia para Construção e Gestão de Redes de Cooperação Interorganizacionais. IN: TEIXEIRA, F. (Org.). Gestão de redes de cooperação interempresariais. Salvador, BA, CASA DA QUALIDADE, 2005. GARCIA, Manuel Garcia. Governança em redes de empresas: O Arranjo Produtivo Local do setor moveleiro da Região Metropolitana de São Paulo. 2008. GARCIA, R.; MOTTA, F.G.; AMATO NETO, J. Uma análise das características da estrutura de Governança em sistemas locais de produção e suas relações com a cadeia global. Gestão da Produção, V11, n.3, , set-dez 2004, pp. 343-354
  • 36. Trabalho de Pesquisa em andamento Governança e inovação em redes de empresas
  • 37. Conceito de Inovação Introdução de um novo bem, com o qual os consumidores ainda não estejam familiarizados; Introdução de um novo método de produção e que tenha sido gerado a partir de uma nova descoberta científica ou um novo método de tratar comercialmente uma commodity; Abertura de um novo mercado em que uma área especifica da indústria não tenha penetrado, independentemente do mercado já existir; O aparecimento de uma nova estrutura organizacional em um setor. Schumpeter (1934) “Uma inovação é a implementação de um produto (bem ou serviço) novo ou significativamente melhorado, ou um processo, ou um novo método de marketing, ou um novo método organizacional nas práticas de negócios, na organização do local de trabalho ou nas relações externas.” Manual Oslo 4.ed (OCDE,2005)
  • 38. Classificação dos tipos de inovação Inovação incremental ou melhoria continua Inovação Radical ou de ruptura Inovação Disruptiva (Christensen, 2000) Tipos de Inovação Inovação de produto(bens e serviços) Inovação em Processos Inovação de Marketing Inovação OrganizacionalManual Oslo(OCDE,2005) Difusão e Grau de Novidade Difusão é o meio pelo qual as inovações se disseminam, através de canais de mercado ou não, a partir da primeira introdução para diferentes consumidores, países, regiões, setores, mercados e empresas. Grau de Novidade:Tipo x Tecnologia x Amplitude da inovação mercado
  • 39. Processo de Inovação Open InnovationClosed Innovation Co-criaçãoP&D Inovação Chesbrough,2002
  • 40. A governança consiste num processo contínuo de como o trabalho interempresarial é organizado e dos meios através dos quais é coordenado, de modo que seja possível acomodar interesses conflitantes e diferentes no processo de decisão estratégica e na realização de ações cooperativas” Síntese do autor a partir de WILLIAMSON, 1996; SUGDEN & WILSON, 2002; SEBRAE, 2004. Governança em redes Governança e inovação A interação entre os atores que compõe a rede e a forma de coordenação (Governança) influenciam a estratégia coletiva e, portanto, o processo de inovação propiciado pela rede, com base no compartilhamento de recursos, riscos, conhecimentos, capacidade de agregar outras organizações parceiras e outras redes objetivando a melhoria da competitividade das empresas.
  • 41. Proposta de Estudo  Descrição do Projeto ◦ Objetivo: O trabalho objetiva apresentar como ocorre o processo de inovação em redes de empresas, focando o caso do Arranjo Produtivo Local do setor moveleiro da região metropolitana de SP, os fatores envolvidos, tendo por base os trabalhos de Hoffman et al (2006), e a análise da influência nesse processo da governança da rede. ◦ Metodologia do Projeto: pesquisa exploratória para identificar variáveis que influenciam no processo de inovação e aplicação de pesquisa quantitativa baseada no modelo de Hoffman (2006) para transferência de conhecimento e inovação no APL. ◦ Justificativa: Estudar um APL constituído por uma rede horizontal de PME´s, com um histórico de desenvolvimento, que tenha representatividade dentro da RMSP, e com uma dinâmica de governança, interação entre os atores e que tenham a preocupação da melhoria da competitividade através da inovação. ◦ Contribuições: identificar os fatores que influenciam a transferência de conhecimento (TC) e a inovação no APL.
  • 42. Questões do Problema de Pesquisa Qual o entendimento dos empresários do APL sobre inovação? Qual sua importância no contexto da empresa? Qual o tipo de inovação presente na empresa? Como a empresa trabalha a inovação? Houve alguma inovação resultante do APL? O APL contribui para o processo de melhoria competitiva através da inovação? Como se dá o processo de Transferência de Conhecimento (TC) no APL? Quais as variáveis intervenientes (exógenas e endógenas) na TC e na Inovação? Como a Governança do APL influência na Inovação? A estratégia coletiva contempla o processo de inovação? Como as empresas do APL tratam a relação entre o processo de inovação intraempresarial e o processo interempresarial?
  • 43. Dados da Pesquisa Qualitativa Análise de consistências e variáveis identificadas Análise de Equações Estruturais (Hoffman) Programa STATISTICA, Módulo SEPATH. Pesquisa Qualitativa: exploratória Pesquisa Quantitativa com base modelo Hoffman Dados da Pesquisa Quantitativa Modelos : Processos de Governança , Inovação, Transferência Conhecimento e Inovação Interpretação dos resultados Questões do problema de Pesquisa Referencial Teórico (Pesquisa bibliográfica) Redes & Governança , Inovação e Transferência de Conhecimento Metodologia
  • 44. Referências ALVAREZ, R. R.; SILVA FILHO, S. J. M.; PROENÇA, A. Redes simétricas e seu processo de definição de estratégia coletiva e modelo de governança: propostas no âmbito das redes de incubadoras e parques tecnológicos, 2000. AMATO NETO, J. Redes de Cooperação Produtiva e Clusters Regionais: oportunidades para as pequenas e médias empresas. São Paulo: Atlas: Fundação Vanzolin, 2000. BURNS, T.; STALKER, G. M. The management of innovation. London: Tavistock Publications, 1961. BALESTRIN, A.; VARGAS, LM. A dimensão estratégica das redes horizontais de PMES: teorização e evidências. Encontro de Estudos em Estratégia, Anais... Vol. 1, 2003. BENNER, Mary I. ; TUSHMAN, Michael L. Exploitation, exploration, and process management: the productivity dilemma revisited. Academy ol Management Review 2003, Vol. 28, No, 2, 238-256. BESSANT, John; TIDD, Joe. Inovação e empreendedorismo. Porto Alegre: Bookman, 2009. BRESCHI, Stefano; MALERBA, Franco. Clusters, networks and innovation. New York: Oxford University Press, 2005. CARVALHO, Marly M. Inovação: estratégias e comunidades de conhecimento. São Paulo: Atlas, 2009. CASAROTTO FILHO, N. Redes de Pequenas e médias empresas e desenvolvimento local. São Paulo : Atlas, 2001. CASSIOLATO, J.; LASTRES, H. Pequena Empresa – Cooperação e Desenvolvimento Local. Rio de Janeiro : Relume Dumará, 2003. CHESBROUGH, Henry; VANHAVERBEKE, Wim; WEST, Joel. Open Innovation: researching a new Paradigm. New York: Oxford University Press, 2006.
  • 45. Referências CHRISTENSEN, C.M. The innovator´s dilemma. New Yourk: Haprper Business, 2000. FAGERBERG, J.; MOWERY, DAVID C.; NELSON, Richard R. Handbook of Innovation. New York : Oxford University Press. FRANZOSI, Sergio B. 99 Soluções inovadoras. São Paulo: SEBRAE, 2009 FIALHO, S. Metodologia para Construção e Gestão de Redes de Cooperação Interorganizacionais. IN: TEIXEIRA, F. (Org.). Gestão de redes de cooperação interempresariais. Salvador, BA, CASA DA QUALIDADE, 2005. GARCIA, Manuel Garcia. Governança em redes de empresas: O Arranjo Produtivo Local do setor moveleiro da Região Metropolitana de São Paulo. 2008. GARCIA, R.; MOTTA, F.G.; AMATO NETO, J. Uma análise das características da estrutura de Governança em sistemas locais de produção e suas relações com a cadeia global. Gestão da Produção, V11, n.3, , set-dez 2004, pp. 343-354 LASTRES, Helena M.M.; CASSIOLATO, José E.; ARROIO, Ana. Conhecimento, sistemas de inovação e desenvolvimento. Rio de Janeiro: Editora UFRJ/Contraponto, 2005. LEITE, Luiz F. Inovação: o combustível do futuro. Rio de Janeiro: Qualitymark/Petrobras, 2005. MARION FILHO, Pascoal José; SONAGLIO, Cláudia Maria. A Inovação Tecnológica em Arranjos Produtivos Locais: A Importância da Localização e das Interações entre Empresas e Instituições. Fortaleza: Revista Econômica do Nordeste, Fortaleza, v. 38, nº 2, abr-jun. 2007 NONAKA, Ikujiro; TAKEUCHI, Hirotaka. Criação de conhecimento na empresa: como as empresas janponesas geram a dinâmica da inovação. Rio de Janeiro: Elsevier, 1997.
  • 46. Referências OECD PROCEEDINGS. BOOSTING INNOVATION THE CLUSTER APPROACH. OECD, 1999. Porter, Michael E. Clusters and the New Economics of Competition. Harvard Business Review, Nov- Dec, 1998. ______________. Competição: estratégias competitivas essenciais. Rio de Janeiro: Elsevier, 1999. PRAHALAD, C.K.; KRISHMAN, M.S. A nova era da inovação : a criação de valores através de redes globais. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. HOFFMANN,Valmir E.; BANDEIRA-DE-MELLO, Rodrigo; MOLINA-MORALES,Francesc X. Inovação e transferência de conhecimento em redes inter-organizacionais aglomeradas territorialmente: uma análise a partir de equações estruturais em duas indústrias. Artigo publicado em Anais do ENAMPAD, 30, Salvador, 23 a 27 de Setembro de 2006. ZOGBI, Edson. Competitividade através da Gestão da Inovação. São Paulo: Atlas, 2008.
  • 47. Os Caminhos para o desenvolvimento de identificadores (selos) que sejam reconhecidos pelo mercado (sociedade) como diferenciais competitivos do setor moveleiro Contribuição: Manuel Garcia Garcia (garcia2@uol.com.br)