2. 2
TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE
PERIGOS, ANÁLISE E AVALIAÇÃO
DE RISCOS
A SR surgiu a partir da necessidade de se determinar qual
foi o agente diretamente responsável por um evento.
Técnica de Identificação ordena os riscos pela
importância ou gravidade.
Têm-se:
Risco Principal (responsável direto pelo dano);
Riscos (ou risco) Iniciais que originam a série;
Riscos Contribuintes.
Uma vez obtida a série, cada risco é analisado em termos
das possíveis inibições que podem ser aplicadas a cada caso.
TÉCNICA SÉRIE DE RISCO (SR)
3. 3
TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE
PERIGOS, ANÁLISE E AVALIAÇÃO
DE RISCOS
TÉCNICA SÉRIE DE RISCO (SR)
TIPO: Análise geral, qualitativa.
APLICAÇÃO: Análise “A PRIORI” e acidentes.
OBJETIVOS: Inibir sequências de fatos catastróficos ou sua
repetição.
PRINCÍPIOS/METODOLOGIA: Analise de sequência de eventos
por relação causa efeito com metodologia própria incluindo
inibições a cada elemento da série.
4. 4
TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE
PERIGOS, ANÁLISE E AVALIAÇÃO
DE RISCOS
TÉCNICA DE INCIDENTES CRÍTICOS (TIC)
BENEFÍCIOS E RESULTADOS: Descrição do fenômeno,
determinação de um elenco de inibições, determinação de causas
remotas ou iniciais da sequência.
OBSERVAÇÕES: Indicado na analise de acidentes. Bom
potencial para analise “A PRIORI”, como prevenção de fatos
catastróficos. Simplicidade que permite o envolvimento de
pessoal operacional qualificado e administrativo.
5. 5
TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE
PERIGOS, ANÁLISE E AVALIAÇÃO
DE RISCOS
Obs.: A ponta das
setas caminham
sempre aos danos.
6. Exercício (SR): O CASO DO JOÃO
João estava furando um cano. Para executar o serviço se equilibrava em cima
de umas caixas em forma de escada. Utilizava uma furadeira elétrica portátil. Ele já
havia feito vários furos e a broca estava com fio gasto; por esta razão João estava
forçando a penetração da mesma.
Momentaneamente, a sua atenção foi desviada por algumas faíscas que saiam
do cabo de extensão, exatamente onde havia um rompimento que deixava a
descoberto os fios condutores da eletricidade.
Ao desviar a atenção, ele torceu o corpo, forçando a broca no furo. Com a
pressão ele quebrou e, neste mesmo instante, ele voltou o rosto para ver o que
acontecia, sendo atingido por um estilhaço de broca em um dos olhos. Com um
grito, largou a furadeira, pôs as mãos no rosto, perdeu o equilíbrio e caiu.
Um acontecimento semelhante, ocorrido há um ano atrás, nesta mesma empresa,
determinava o uso de óculos de segurança na execução desta tarefa.
O óculos que João devia ter usado estava sujo e quebrado, pendurado em um
prego.
Segundo o que o supervisor dissera, não ocorrera nenhum acidente nos últimos
meses e o pessoal não gostava de usar óculos; por essa razão, ele não se preocupava
em recomendar o uso dos mesmos nestas operações, porque tinha coisas mais
importantes a fazer.
8. 8
Técnicas Inerentes a cada etapa
TÉCNICA DE INCIDENTES CRÍTICOS (TIC)
WHAT-IF (WI)
Análise Preliminar de Risco (APR) ou
Perigos (APP).
ANÁLISE DE MODOS DE FALHA E EFEITOS
(AMFE)
ANÁLISE DE OPERABILIDADE DE PERIGOS -
HAZard and OPerability Studies (HAZOP)
ANÁLISE DE ÁRVORE DE EVENTOS (AAE)
Perigo (Hazard): uma
ou mais condições de
uma variável com
potencial para causar
danos
Risco (Risk): Expressa
uma probabilidade de
possíveis danos dentro de
um período específico de
tempo ou número de ciclos
operacionais,
Análise por Diagrama de Blocos (ADB)
Análise de Causas e Conseqüências (ACC)
ANÁLISE DE ÁRVORE DE FALHAS (AAF)
Management Oversight and Risk Tree (MORT)
9. 9
TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE
PERIGOS, ANÁLISE E AVALIAÇÃO
DE RISCOS
TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS
TÉCNICA DE INCIDENTES CRÍTICOS (TIC) WHAT-IF (WI)
10. 10
TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE
PERIGOS, ANÁLISE E AVALIAÇÃO
DE RISCOS
TÉCNICA DE INCIDENTES CRÍTICOS (TIC)
TIPO: Análise operacional, qualitativa.
APLICAÇÃO: Fase operacional de sistemas e tratamento dos
riscos que representam.
OBJETIVOS: Detecção de Incidentes e Tratamento dos Riscos
que representam.
PRINCÍPIOS/METODOLOGIA: Obtenção de dados sobre os
incidentes críticos através de entrevistas com “observadores-
participantes” de uma amostra aleatória estratificada.
11. 11
TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE
PERIGOS, ANÁLISE E AVALIAÇÃO
DE RISCOS
TÉCNICA DE INCIDENTES CRÍTICOS (TIC)
BENEFÍCIOS E RESULTADOS: Elenco de Incidentes Críticos
presentes no sistema. Prevenção e correção dos riscos Antes
que os mesmos se manifestem através de eventos catastróficos.
OBSERVAÇÕES: Simplicidade de aplicação e flexibilidade.
Obtenção de informações sobre os riscos que não seriam
detectáveis por outras formas de investigação.
12. 12
TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE
PERIGOS, ANÁLISE E AVALIAÇÃO
DE RISCOS
Desastre – Comissão pede que Airbus faça aviões mais
seguros (de Paris)
A Comissão que apura as causas do Airbus A-320, que caiu
dia 20 de janeiro em Estrasburgo (nordeste da França) e
matou 87 pessoas, sugeriu que três modificações sejam
introduzidas no aparelho para aumentar suas condições de
segurança.
A comissão deve se pronunciar sobre as causas do acidente
dentro de dez ou 15 dias. (JBM)
Relatório preliminar:
1. Instalação de um alarme que indique ao piloto a
aproximação do solo;
2. A alteração do formato de um dos botões de
comando para diferência-lo de outro parecido;
3. Instalação de um equipamento que emita sinais
indicando a localização do avião em caso de acidente.
13. 13
TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE
PERIGOS, ANÁLISE E AVALIAÇÃO
DE RISCOS
TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE
PERIGOS
What-if / Checklist (WIC)
O que aconteceria se?
E se?
14. 14
TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE
PERIGOS, ANÁLISE E AVALIAÇÃO
DE RISCOS
WHAT-IF (WI) / CHECKLIST
Tipo: Análise Geral, Qualitativa
APLICAÇÃO: Ideal como primeira abordagem na análise de
riscos de processo, inclusive na fase de projeto ou pré-
operacional.
OBJETIVOS: Identificação e tratamento de riscos.
15. 15
TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE
PERIGOS, ANÁLISE E AVALIAÇÃO
DE RISCOS
WHAT-IF (WI) / CHECKLIST
PRINCÍPIOS / METODOLOGIA: O WIC é um procedimento de
revisão de riscos de processos que se desenvolve através de
reuniões questionamento de procedimentos, instalações etc.., de
um processo, gerando também soluções para os problemas
levantados. Utiliza-se de uma sistemática técnico-administrativa
que inclui princípios de dinâmica de grupos. O WIC, uma vez
utilizado é aplicado periodicamente.
16. 16
TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE
PERIGOS, ANÁLISE E AVALIAÇÃO
DE RISCOS
WHAT-IF (WI) / CHECKLIST
BENEFÍCIOS E RESULTADOS: Revisão de um largo espectro de
riscos. Consenso entre as áreas de atuação (produção,
processo, segurança) sobre a operação segura da planta. Gera
um relatório detalhado, de fácil entendimento, que é também um
material de treinamento e base de revisões futuras .
OBSERVAÇÕES: O WIC possui uma estruturação e sistemática
capaz de ser altamente exaustivo na detecção de riscos.
Excelente como primeiro ataque de qualquer situação, seja já
operacional ou não, sua utilidade não está limitada às empresas
de processo.
17. Atividade
O que
aconteceria se? Causas Conseqüências
Observação e
Recomendação
TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE
PERIGOS, ANÁLISE E AVALIAÇÃO
DE RISCOS
TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS
WHAT-IF (WI) / CHECKLIST - Planilha
18. Verificar se os registros estão fechados;
Drenar reservatórios;
Verificar correias de transmissão;
Definir o nível de óleo do cabeçote;
Armar o disjuntor e ligar a botoeira
Aguardar enchimento do reservatório e desligar o compressor;
Abrir registro de saída de ar;
Posicionar e regular a pressão na posição desligar;
Encher o pneu.
EXEMPLO DE APLICAÇÃO DA
METODOLOGIA
WHAT-IF (WI) / CHECKLIST
Seqüência de atividades que teríamos que fazer para
acionar o compressor para encher o pneu de ar.
19. 1. Liste a sequência de atividades, para lavar 5 kg de roupa utilizando a
lavadora de roupa automática.
2. Utilizando a planilha WI, indique na primeira coluna da planilha cada uma
das atividades listadas no item anterior.
3. Para cada uma das atividades faça a pergunta O que aconteceria se . . . ? e
preencha todas as outras colunas da planilha.
EXERCÍCIO
Considere e Atividade: Lavar roupa
utilizando a máquina lavadora automática
Atividade O que
aconteceria se?
Causas Conseqüências Observação e
Recomendação
Seleção
de roupas
Fossem
misturadas roupas
claras com
escuras
Falta de
critério ou
conhecimento
Roupas escuras
com fiapos claros
Roupas claras
manchadas de
escuro
Criar critério de separação
entre roupas claras e escuras
e instruir o responsável ela
atividade
Seleção
de roupas
Fossem
misturadas roupas
boas e ruins
Falta de
critério ou
conhecimento
Roupas boas sujas
por fiapos
Criar critério de separação
entre roupas boas e instruir o
responsável pela atividade
Continuar o exercício . . . . .
20. 20
TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE
PERIGOS, ANÁLISE E AVALIAÇÃO
DE RISCOS
APR
Análise Preliminar de Risco
PHA
Preliminary Hazard Analysis
APP
Análise Preliminar de Perigo
21. 21
TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE
PERIGOS, ANÁLISE E AVALIAÇÃO
DE RISCOS
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS (APR)
Tipo: Análise Inicial, Qualitativa
APLICAÇÃO: Fase de projeto ou desenvolvimento de qualquer
novo processo, produto ou sistema.
OBJETIVOS: Determinação de Riscos e medidas preventivas
antes da fase operacional.
22. 22
TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE
PERIGOS, ANÁLISE E AVALIAÇÃO
DE RISCOS
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS (APR)
PRINCÍPIOS / METODOLOGIA: Revisão geral de aspectos de
segurança através de um formato padrão, levantado-se causas e
efeitos de cada risco, medidas de prevenção ou correção e
caracterizando-se os riscos para priorização de ações.
BENEFÍCIOS E RESULTADOS: Elenco de medidas de controle de
riscos desde o início operacional do sistema. Permite revisões de
Projeto em tempo hábil no sentido de maior segurança. Definição
de responsabilidade no controle de riscos.
23. 23
TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE
PERIGOS, ANÁLISE E AVALIAÇÃO
DE RISCOS
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS (APR)
OBSERVAÇÕES: de grande importância para novos sistemas de
alta inovação. Apesar de seu esforço básico de análise inicial é
muito útil como revisão geral de segurança em sistemas já
operacionais, revelando aspectos as vezes despercebidos
24. Risco Causa Efeito Cat. de
Severidade
Medidas Preventivas
ou Corretivas
Resp.
•Acidente
com
veiculo
•Inabilidade
•Falta de
atenção
•Veiculo sem
manutenção
•Lesão
•Fratura
•Morte
IV
(VER TABELA
EM ANEXO)
•Incentivo para
reduzir acidentes com
veículos;
•Manutenção
preventiva;
•Treinamentos
RH
Identificação do sistema: ____________ Data: __/___/__.
Identificação do Subsistema: _________ Revisão: 000/00.
EXEMPLO DE APLICAÇÃO DA
METODOLOGIA
MODELO DE PLANILHA APR
25. TABELA CATEGORIA DE
SEVERIDADE DOS EFEITOS
PLANILHA APR
IV
CATASTRÒFICA
Morte, incapacidade permanente total, perda do
equipamento/instalações, danos graves ao meio
ambiente(não recuperável), perda financeira elevada,
danos elevados a imagem da empresa.
III
CRÍTICA
Lesões graves com incapacidade parcial grave, perda
parcial do equipamento, danos sérios as instalações,
grandes perdas financeiras, danos sérios ao meio ambiente.
II
MARGINAL
Lesões com incapacidade parcial leve, danos leves aos
equipamentos e instalações, danos ao meio ambiente
facilmente recuperável, perdas financeiras indiretas e
pequenas.
I
DESPREZIVEL
Lesões leves (tratamento médico e retorno imediato ao
trabalho), danos leves aos equipamentos, não prejudicial
ao meio ambiente.
27. Utilizar a planilha da APR.
Analisar os riscos.
Situação: sozinho no seu carro, no acostamento e
na rodovia.
Atitudes: descer do carro, pegar o macaco e o step.
Quais riscos o motorista está correndo?
Quais as causas desses riscos?
Quais os riscos quais os níveis de severidade?
Que controles deveria ter para impedir que esses
perigos ocorressem?
EXERCÍCIO
Considere e Atividade
Risco para troca de pneu em Rodovia
28. 28
TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE
PERIGOS, ANÁLISE E AVALIAÇÃO
DE RISCOS
FMEA
Failure Mode and Effects Analysis
AMFE
Analise de Modos de Falha e Efeitos
29. 29
TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE
PERIGOS, ANÁLISE E AVALIAÇÃO
DE RISCOS
ANÁLISE DE MODOS DE FALHA E EFEITOS
(AMFE)
TIPO: Análise detalhada, quantitativa / qualitativa
APLICAÇÃO: Riscos associados a falhas em equipamentos.
OBJETIVOS: Determinação de falhas de efeito crítico e
componentes críticos, análise da confiabilidade de conjuntos de
equipamentos e sistemas.
30. 30
TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE
PERIGOS, ANÁLISE E AVALIAÇÃO
DE RISCOS
ANÁLISE DE MODOS DE FALHA E EFEITOS (AMFE)
PRICÍPIOS / METODOLOGIA: Determinar os modos de falha de
componentes e seus efeitos em outros componentes e no
sistema. Determinar meios de detecção e compensação das falhas
e reparos necessários. Categorizar falhas para priorização das
ações corretivas.
31. 31
TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE
PERIGOS, ANÁLISE E AVALIAÇÃO
DE RISCOS
ANÁLISE DE MODOS DE FALHA E EFEITOS (AMFE)
BENEFÍCIOS E RESULTADOS: Redução de falhas no
desenvolvimento, produção e utilização do produto. Prevenção ao
invés de detecção. Redução do tempo e do custo no desenvolvimento
de produtos. Fontes de dados para critérios de manutenção. Critérios
para planejamento e aplicação de inspeção e ensaios. Integração
entre departamentos envolvidos. Documentação do conhecimento
que a empresa tem do produto e da sua fabricação.
OBSERVAÇÕES: Ações frente as falhas:
•Ação de contenção (provisórias e internas)
•Ação corretiva
•Ação preventiva
32. 1.Definir a equipe responsável pela execução;
2.Definir os itens do Sistema que serão considerados e dividir os subsistemas
que podem ser controlados. Traçar diagramas de blocos funcionais do
sistema e subsistemas, para determinar os inter-relacionamentos existentes;
3.Preparação Previa e Coleta de dados (CHECKLIST dos componentes de
cada subsistema e sua função específica);
4.Identificação dos modos de falha e seus efeitos;
5.Identificação de causas das falhas; 6.Identificação dos Controles Atuais de
detecção das falhas;
7.Determinação dos índices de Ocorrência, Severidade, Detecção e Risco;
8.Analise das recomendações;
9.Revisão dos procedimentos;
10.Preenchimentos dos Formulários de AMFE, a partir, das listas de
verificação;
11.Reflexão sobre o processo
SEQUÊNCIA PARA ELABORAÇÃO
DO AMFE
33. Equipamentos instalados nas salas de compressores: reservatório de ar
comprimido; resfriador intermediário (inter-cooler); resfriador posterior (after
cooler); separador de condensado; purgador; silenciador; filtros; acessórios;
desumidificador para secagem do ar em certas aplicações especiais.
34.
35. Cliente:
Código:
AMFE de Processo AMFE nº 001/09
Pagina 01/01
Item Responsável de projeto Data da FMEA (inicio) __/__/__
Grupo de Trabalho Preparado por Data __/__/__ - Revisão 00/00
Função
de
Processo/
Produto
Requisitos
Modo de
Falha
Potencial
Efeito
Potencial
de falha
S
E
V
E
R
I
D
A
D
E
Causa
Mecanismo
Potencial
de falha
O
C
O
R
R
E
N
C
I
A
Controle de
Processo
Atual
D
E
T
E
C
Ç
Ã
O
N
P
R
Ação
Rec.
Resp.
e
Prazo Resultados da ação
Ações
Tomada
s
S
E
V
O
C
O
D
E
T
N
P
R
* NPR (NUMERO DE PRIORIDADE DE RISCO)
EXEMPLO DE APLICAÇÃO DA
METODOLOGIA
MODELO DE PLANILHA AMFE
36. EFEITO CRITÉRIO INDICE
Muito alto Grande interrupção na produção 7
Alto Pequena interrupção na produção 6
Moderado Pequena interrupção na produção 5
Baixo Uma parte dos produtos deve ser selecionado 4
Muito baixo Uma parte dos produtos deve ser retrabalhado
fora da estação de trabalho
3
Menor muito
menor
Uma parte dos produtos deve ser retrabalhado,
defeito notado por alguns clientes
2
Nenhum Não afeta o produto e não prejudica o processo 1
GRAU DE SEVERIDADE - AMFE
37. PROBABILIDADE DE
FALHAS
TAXAS DE FALHAS
POSSIVEIS
INDICE
Muito alto 1 em 10 5
Alto 1 em 29 4
Moderado 1 em 50 3
Baixo 1 em 100 2
Remoto 1 em 1000 1
GRAU DE OCORRÊNCIA - AMFE
38. DETECÇÃO CRITÉRIO INDICE
Remota Chance remota de que o controle detecte
a falha subsequente
5
Muito baixa Pequena interrupção na produção 4
Baixa Pequena interrupção na produção 3
Moderada Uma parte dos produtos deve ser
selecionado
2
Alta Uma parte dos produtos deve ser
retrabalhado fora da estação de trabalho 1
GRAU DE DETECÇÃO - AMFE
39. NPR
Numero de Prioridade de Risco
É o produto da Severidade,
Ocorrência e Detecção
Avaliado como em um diagrama de Pareto
Sempre que houver uma nota ALTA de Severidade, deve
ser dada atenção especial a esta falha independente do
valor do NPR.
40.
41. 41
TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE
PERIGOS, ANÁLISE E AVALIAÇÃO
DE RISCOS
AAF
Análise de Árvore de Falhas
FTA
Fault Tree Analysis
42. 42
TÉCNICAS DE
AVALIAÇÃO DE RISCOS
ANÁLISE DE ÁRVORE DE FALHAS (AAF) -
Fault Tree Analysis (FTA)
TIPO: Análise Quantitativa / Qualitativa
APLICAÇÃO: Qualquer evento indesejado, especialmente em
sistemas complexos.
OBJETIVOS: Obtenção, através de um diagrama lógico, do
conjunto mínimo de causas (falhas) que levariam ao evento em
estudo. Obtenção da probabilidade de ocorrência do evento
indesejado.
43. 43
TÉCNICAS DE
AVALIAÇÃO DE RISCOS
ANÁLISE DE ÁRVORE DE FALHAS (AAF) -
Fault Tree Analysis (FTA)
PRINCÍPIOS/METODOLOGIA: Seleção do evento, determinação
dos fatores contribuintes. Aplicação de dados quantitativos.
Determinação de probabilidade de ocorrência.
BENEFÍCIOS E RESULTADOS: Conhecimento aprofundado do do
sistema e de sua confiabilidade. Detecção de falhas singulares
desencadeada do EC – Evento Crítico e das conseqüências de
eventos mais prováveis. Possibilita decisões de tratamento de
Riscos baseados em dados quantitativos.
44. 44
TÉCNICAS DE
AVALIAÇÃO DE RISCOS
ANÁLISE DE ÁRVORE DE FALHAS (AAF) -
Fault Tree Analysis (FTA)
OBSERVAÇÕES: Pode ser realizada em diferentes níveis de
complexidade. Ótimos resultados podem ser conseguidos
apenas com a forma qualitativa de análise. Completa-se
excelentemente com a AMFE – Análise de Modos de Falhas e
Efeitos.
ESTUDO QUANTITATIVO: É necessário conhecer e relembrar
algumas definições da Álgebra de Boole, desenvolvida pelo
matemático George Boole. Através de Álgebra Booleana são
desenvolvidas as expressões matemáticas adequadas, que
representam as entradas da árvore de falhas.
45. 45
ANÁLISE DE ÁRVORE DE
FALHAS (AAF)
Algumas das definições usados na análise
quantitativa da árvore de falhas.
49. 49
ANÁLISE DE ÁRVORE DE
FALHAS (AAF)
Desta forma, para a árvore de falhas representada na figura, as
probabilidades dos eventos, calculadas obedecendo-se às
determinações das comportas lógicas, resultam em:
E = A intersec. D
D = B união C
E = A intersec. B união C
P(E) = P(A intersec. B união C)
51. Como aplicar?
AAF pode ser
executada em quatro
etapas básicas:
definição do sistema;
construção da árvore
de falhas;
avaliação qualitativa;
avaliação quantitativa.
52. Exemplo de aplicação
Evento a ser desenvolvido
evento-topo
(e) Modulo ou comporta
Evento contribuinte
Evento contribuinte
55. 55
TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE
PERIGOS, ANÁLISE E AVALIAÇÃO
DE RISCOS
HAZOP
Hazard and Operability Etudies
ANÁLISE DE OPERABILIDADE DE PERIGOS
56. Técnica de analise de sistemas baseada em um procedimento
que gera perguntas de maneira estruturada e sistemática
através de um conjunto apropriado de palavras guias.
Utilizada para identificar e avaliar desvios (problemas de
segurança) em uma planta de processos
Identificar problemas operacionais que, poderiam
comprometer a habilidade da planta ao atingir a produtividade
prevista no projeto.
56
TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE
PERIGOS, ANÁLISE E AVALIAÇÃO
DE RISCOS
57. Palavra
-guia
Parâmetro Desvio Causas Efeitos Observações e
Recomendações
EXEMPLO DE APLICAÇÃO DA
METODOLOGIA
MODELO DE PLANILHA HAZOP
Cliente:
Código:
AMFE de Processo AMFE nº 001/09
Pagina 01/01
Item Responsável de projeto Data da FMEA (inicio)__/__/__
Grupo de Trabalho Preparado por Data __/__/__ - Revisão 00/00
58. NODOS DE ESTUDO: Lugares (nos desenhos de tubulação,
instrumentação e nos procedimentos), nos quais os parâmetros do processo
são investigados em busca de desvios;
INTENÇÃO: Como se espera que a planta opere, na ausência de desvios
nos nodos de estudos;
DESVIOS: Existem afastamento em relação a intenção que são descobertos
mediante a aplicação sistemática das palavras;
CAUSAS: Razões pelas quais podem ocorrer os desvios, uma vez
demonstrado que um desvio possui uma causa plausível, ele poderá ser
tratado como desvio significativo;
CONSEQUENCIAS: São os resultados dos desvios verificados;
PALAVRAS-GUIAS: São palavras simples, utilizadas para qualificar ou
quantificar a intenção, com vistas a guiar e estimular processo de esforço
mental e, assim, descobrir desvios
EXEMPLO DE APLICAÇÃO DA
METODOLOGIA
DEFINIÇÃO DOS TERMOS HAZOP
59. Lista dos Parâmetros típicos
de processo
• Vazão (Va)
• Pressão (P)
• Temperatura (T)
• Concentração (Cc)
• Densidade (D)
• pH
• Contaminação (Ct)
• Energia (E)
• Vácuo (Vc)
• Volume (Vo)
• Velocidade (Ve)
• Fluxo (F)
60. O que são palavras-guias?
“As
palavras-
guias
utilizadas,
devem ser
entendidas
por todos”
PALAVRA-GUIA SIGNIFICADO
Não/nenhum Ausência total de intenção
Maior Aumento quantitativo
Menor Diminuição quantitativa
Parte de Diminuição qualitativa
Reverso O oposto lógico da intenção
Inverso Oposto lógico da intenção de projeto
Outro que Substituição completa
Outra condição
operacional
Diversos, de acordo com cada caso
(partida, parada, mudança de
catalisador, em carga reduzida)
61. PARAMETRO
DE
PROCESSO
PALAVRA-GUIA DESVIO
Concentração Não-nenhum
Maior
Menor
Outro que
Ausência do componente
Maior concentração
Menor concentração
Outro componente
Contaminação Maior
Menor
Parte de
Maior contaminação quantitativa
Menor contaminação quantitativa
Maior contaminação qualitativa
Energia Não-nenhum
Maior
Menor
Sem energia
Tensão maior
Tensão menor
Correlação entre os termos da
Metodologia (continuação)
62. Correlação entre os termos da
Metodologia (continuação)
PARAMETRO DE
PROCESSO PALAVRA-GUIA DESVIO
Fluxo Não-nenhum
Reverso
Sem fluxo
Fluxo reverso
Pressão Maior
Menor
Parte de
Inverso
Nenhuma pressão
Pressão maior
Pressão menor
Vácuo
Vazão Nenhuma
Maior
Menor
Vazão zero
Vazão maior
Vazão menor
63. PARÂMETRO DE
PROCESSO
PALAVRA-GUIA DESVIO
Velocidade Nenhuma
Maior
Menor
Outro que
Velocidade nula
Maior velocidade
Menor velocidade
Sentido inverso
Temperatura Maior
Menor
Temperatura mais alta
Temperatura mais baixa
Volume Nenhum
Maior
Menor
Vazio
Maior volume
Menor volume
Correlação entre os termos da
Metodologia
64. Exemplo de aplicação da metodologia
EXERCÍCIO
Considere o Sistema do Reator e Desenvolva a Técnica
65. Condições:
◦ O fluxo de A parou. O reagente B não poderá ultrapassar a
concentração do reagente A, pois ocorrerá uma explosão.
Causas:
◦ Tanque de armazenamento vazio;
◦ A bomba para, devido a: falha mecânica ou elétrica,
desligamento ou outros;
◦ ruptura da linha;
◦ Válvula de isolamento fachada.
Obs.: Se o volume do Fluxo B ultrapassar volume do fluxo de A
o sistema explode.
EXERCÍCIO
Considere o Sistema do Reator e
Desenvolva a Técnica HAZOP
66. EXERCÍCIO
Continuar o Exemplo de Aplicação Metodologia
Continuar o Exercício HAZOP para outras
possibilidades de ocorrência.
67. Trabalho Final de Avaliação da
Disciplina
Trabalho em grupo de 4 alunos (nota da disciplina).
Escolher um Sistema (problema) e aplicar no mínimo (03)
técnicas de analise de risco para o sistema escolhido.
Entregar um relatório com a aplicação das (03) técnicas e
apresentar em sala de aula.
Sugestão de Temas: Aquecedor solar, compressor, prensas
hidráulicas, bomba de recalque, escada rolante, sistema de
armazenagem subterranea de combustíveis, moagem do
processo da cana de açúcar, . . . .