Conheça alguns dos principais fatores físicos que comprometem a capacidade reprodutiva das mulheres e se apresentam como impedimentos à obtenção e viabilização da gravidez.
1. Fatores físicos e capacidade
reprodutiva
Anomalias do aparelho reprodutivo feminino
2. A dificuldade ou mesmo incapacidade que muitas mulheres
experimentam em engravidar de forma natural prende-se com
inúmeras causas, que afetam diretamente a fertilidade
feminina e se devem a anomalias do aparelho genital.
Enumeramos alguns dos principais fatores físicos que
comprometem a capacidade reprodutiva das mulheres e se
apresentam como impedimentos à obtenção e viabilização da
gravidez.
3. Malformações do útero
Falamos de anomalias estruturais uterinas, congénitas ou adquiridas, as quais, podendo não
ser responsáveis por um quadro de infertilidade nem impeditivas da obtenção da gravidez,
contribuem para a diminuição da possibilidade de conseguir levá-la até ao seu términus.
Frequentemente são detetadas apenas após a ocorrência de perdas fetais. Aconselha-se,
portanto, que seja feita uma avaliação ginecológica prévia a qualquer tentativa de conceção.
Algumas destas alterações congénitas são:
• Útero septado, parcial ou totalmente, que decorre da existência de uma membrana
divisória;
• Útero bicorno, também referido como bicorne, que consiste na divisão do útero em duas
partes, ao invés de se apresentar uma cavidade una.
De registar que algumas malformações podem ser corrigidas cirurgicamente e, por vezes,
podem nem ser impeditivas de obtenção da gravidez e de boa condução de todo o período
gestativo.
4. Endometriose
Afetando cerca de 10% da população feminina em idade reprodutiva, e variando a sua prevalência
entre 25 e 45% em mulheres inférteis, a endometriose pode conduzir à formação de endometriomas
– aglomerados de sangue e restos de células endometriais, também designados por quistos –, e ser
impeditiva da conceção. Designa-se endometriose sempre que as células que constituem o
endométrio, ou seja, a mucosa que reveste o interior do útero, se desenvolvem de forma anómala e
são extensíveis a zonas exteriores ao útero, onde deveriam existir exclusivamente. Podem ser
localizadas, mais comummente, no peritoneu pélvico, no apêndice, na bexiga, nos ovários ou
intestinos.
Esta condição crónica é acompanhada de dor, a qual se manifesta em associação à menstruação ou ao
ato sexual. Pode ainda relacionar-se com cólicas, sangramento urinário ou diarreia – dependendo da
sua localização – e pode ter correspondência com períodos abundantes. O diagnóstico conclusivo
obtém-se por via de uma laparoscopia, técnica cirúrgica mini-invasiva que introduz ferramentas
cirúrgicas na cavidade abdominal e pélvica, tida como a mais indicada para o tratamento da doença.
5. Pólipos e fibromas
Tanto os tumores benignos do útero, designados de fibromas, como os
pólipos, que consistem, estes últimos, no crescimento excessivo de
células na parede do útero, podem dar origem a irregularidades no
ciclo menstrual e ser responsáveis por uma redução da fertilidade e
pela diminuição das chances de engravidar.
6. Problemas nas trompas
A obstrução ou mau funcionamento das trompas de Falópio podem ser
um obstáculo e comprometer seriamente a possibilidade de conceber.
Uma cirurgia pode resolver alguns dos casos, razão pela qual a
laparoscopia é muitas vezes preferida a outras formas de diagnóstico, já
que pode permitir, de uma só vez, a intervenção cirúrgica direta, para
resolver eventuais anomalias. Em situações mais graves, a solução para
conseguir engravidar pode passar pelo recurso à fecundação in vitro.
7. A reter:
Independentemente dos sintomas, preocupações ou meros receios, o
indicado, antes de engravidar, é que consulte o seu médico
ginecologista a fim de verificar a saúde do seu aparelho reprodutor, ou
equipas médicas dedicadas à infertilidade, como as que encontra na
Malo Clinic – Ginemed, para uma adequada avaliação. Conhecendo
melhor o seu corpo, e em parceria com os médicos, saberá como
melhor agir rumo ao desejo da maternidade.
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