4. Crânio – inspeção
• Forma:
dolicocéfalo – a largura é < comprimento
mesocéfalo – medidas semelhantes
braquicéfalo - a largura é > comprimento
• Tamanho: microcefalia, macrocefalia
• Posição: torcicolo=inclinação lateral da cabeça
• Movimentos:
coréicos
tremores
sincrônicos com pulsações na insuficiência aórtica
(sinal de Musset)
5. • Palpação do crânio:
abaulamentos ou retrações
pontos dolorosos
estado das fontanelas
Tumor do couro cabeludo ou ósseo
• Ausculta do crânio: presença de ruídos ou sopros
(hemangiomas, fístulas A-V ou aneurismas).
6. Face - inspeção
• Cor da pele:
Palidez - anemia, insuficiência aórtica, DPOC, cardiopatia congênita
(cianótica)
Ictérica - hepatopatias
• Nos jovens – na puberdade: acne
7. Face - inspeção
fácies típica
paralisia facial: assimetria (paralisia do VII par)
infecções: erisipela, herpes zoster
eritema tipo asa de borboleta no Lupus
queda da sombrancelha: sífilis, Hanseníase, hipotireoidismo
(madarose)
8. Erisipela Paciente com
estado geral levemente
alterado, suores
noturnos e febre de
39o
C. Inflamação
unilateral da face,
dolorosa, extensiva a
partir da asa do nariz.
Fonte:http://dermatologie.free.fr/cas
13.htm
22. Fácies
leonina
Pele espessa
Grande número de lepromas de tamanhos
variados e confluentes, a maior parte na fronte
Supercílios caem
Nariz espessado
Bochechas e mento se deformam pelo
aparecimento de nódulos
Lábios mais grossos
Aspecto de “cara de leão”
24. Fácies Mixedematosa
• Rosto arredondado
• Nariz e lábios grossos
• Pele seca e espessada
• Supercílios escassos
• Cabelos secos e sem brilho
• Expressão de desânimo , apatia
• Presente no hipotiroidismo
25. Fácies Basedowiana
• Olhos salientes (exoftalmia) e brilhantes
• Rosto magro
• Por vezes aspecto de espanto e ansiedade
• Presença de bócio
• Presente no hipertireoidismo
26. Olho
Globo ocular
Pálpebras
Conjuntiva
Esclerótica, córnea e cristalino
Pupilas
Movimentação ocular
Estudo da acuidade visual
Estudo do campo visual (Hemianopsias homônimas e heterônimas)
Exame do fundo de olho
35. Conjuntiva
Membrana mucosa, transparente e fina que reveste a esclerótica
até o limbo e a superfície posterior da pálpebra
2 porções: conjuntiva palpebral e bulbar
Normal: rósea, rede vascular levemente desenhada
Anemia: pálida
Icterícia: amarelada
Hiperemia: conjuntivites
41. Pupilas
Forma: arredondada ou levemente ovalada
Localização: central
Tamanho: variável de acordo com claridade do ambiente
miose – pupila contraída
midríase – pupila dilatada
anisocoria – pupilas de tamanho desigual
Reflexos
fotomotor – contração pupilar a luz
consensual – contração pupilar de um lado pelo estímulo luminoso
no outro olho
acomodação – convergência: contração das pupilas e convergência
dos globos oculares com a aproximação de
foco luminoso
46. Lid Lag na tirotoxicose – sinal de Von Graef
Normal Lid Lag
Impossibilidade da pálpebra superior
acompanhar o movimento do globo ocular
quando se olha para cima e para baixo
47. Acuidade visual
Diminuição da acuidade visual: ambliopia
Abolição da acuidade visual: amaurose
Vícios de refração: ametropias (miopia,hipermetropia,presbiopia, astigmatismo)
miopia
hipermetropia
Acomodação do cristalino para focar
melhor o objeto.
Imagem invertida sobre a retina
Interpretação correta no cérebro
Incapacidade de focar a distância.
Globo alongado ou aumento da curvatura
Da córnea
Dificuldade em focar objetos próximos.
Globo mais curto ou curvatura da córnea
Pouco acentuada
48. Acuidade visual
Carta ou quadro de Snellen:
– o paciente fica distante 6 m
- testar cada olho separadamente
Tabela de Jaegger
- registro da visão de perto
- paciente fica distante 33 cm
51. Fundo de olho: retina normal
O grande círculo pàlido é o disco óptico, início do nervo óptico.
As arteríolas emergem do disco e têm a coloração vermelha mais clara do que as vêmulas,
que são escuras e nele imergem.
A área avermelhada à direita do disco é a mácula, o local de maior acuidade visual, cujo centro é a fóvea.
52. Manchas em flocos de algodão
Áreas hemorrágicas esparsas
Fundo de Olho: retinopatia diabética
53.
54.
55.
56. Nariz
Como estudá-lo:
1. Quanto a forma, tamanho, cor, movimentação das asas
do nariz nas insuficiências respiratórias e nas
pneumonias graves e o sentido do olfato.
2. Patologias: acromegalia, traumatismos, tumores,
alterando a forma e o tamanho. Nariz em sela na sífilis.
3. No LES coloração avermelhada pelo eritema escamoso
nos malares e no nariz. Rinofima no alcoolismo, na acne
rosácea = avermelhado. Azulado na cianose.
57. Nariz
Exame endonasal - realizado com um espéculo
Visualizar a presença de sangue (epistaxe)
Secreções muco-purulentas: (rinite catarral)
Presença de crostas escuras com odor (Ozena=rinite atrófica
fétida)
Integridade do septo nasal e estudo da mucosa
(perfuração do septo: trauma, cirurgia e uso de cocaína)
Mucosa nasal pálida: rinite alérgica
Mucosa nasal vermelha e edemaciada: rinite aguda
64. Seios paranasais
• Palpação: seios frontais e maxilares.
• Há hipersensibilidade nas sinusites.
• Exame de transiluminação: em quarto escuro incidir
fonte luminosa.
• RX dos seios paranasais
• Queixa dos pacientes: dor e secreção purulenta quando
assoa o nariz
65.
66.
67. Orelhas
Inspeção:
-deformidades e até ausência
-aumento ou diminuição de uma ou ambas, orelhas
supranumerárias
-presença de nódulos úricos, tumores malignos
(=epiteliomas), cistos sebáceos e hematomas
O conduto auditivo externo = otoscópio
Finalidade: ver cerume e corpos estranhos.
68. Conduto auditivo externo
• Corpo estranho
- sintomas locais: surdez, prurido e dor
- sintomas gerais: náuseas e tontura
• Processos inflamatórios: eczema, furunculose e micose
• A presença de sangue e pus – otite média supurada
com ruptura da membrana do tímpano
71. Audição
• A audição pode ser de dois tipos: via aérea e óssea
• Com um diapasão testamos as duas vias da audição
• A via aérea, que analisa a audição neurossensorial dura
o dobro, em tempo, da audição por via óssea
• Há dois tipos de surdez: por lesão na cóclea ou por
obstrução do conduto auditivo externo
• Testes: de Rinne, Weber
73. Boca e a Faringe
Verificar se há prótese total, retirá-la para exame da mucosa subjacente:
- mucosa edemaciada e vermelho brilhante sugere ferida causada pela
prótese
- podem ocorrer espessamento ou infiltrações teciduais sugestivas de
malignidade
Examinar os lábios:
- coloração, umidade, existência de nódulos, ulcerações ou rachaduras.
- patologias: herpes,cancro sifilítico, estomatite angular, queilite, mucocele,
carcinoma de lábio, manchas nos lábios -Peutz-Jeghers, edema
angioneurótico, monilíase na mucosa bucal.
74. Exame da Faringe
Com o paciente de boca aberta e a língua colocada
para fora, com um abaixador de língua visualizar a oro-
faringe.
Examine os pilares anteriores e os posteriores,
as amigdalas, a úvula e a faringe posterior.
Com uma espátula testar o IX e o X pares cranianos
Procure notar sua coloração, simetria e ver se não há
exudato, edema, ulceração ou hipertrofia das amigdalas.
87. Exame da Língua
Câncer da língua
- 2º lugar após o câncer dos lábios.
- mais freqüente nas bordas e após na base.
- homens fumantes e etilistas com mais de 50 anos
Examinar a língua com as mãos enluvadas com
a finalidade de palpar endurações
Observe o tamanho da língua e peça para o paciente colocá-la
para fora da cavidade oral – lesão do XII par craniano.
92. Paciente com bronquite crônica e Cor pulmonale. Note língua,
lábios e extremidades cianosadas.
Fonte: www.meddean.luc.edu/lumem/meded/mech/cases/case4/list.htm
93. Exame do Pescoço
Exame: inspeção, palpação e ausculta
Inspeção:
forma e volume Batimentos arteriais e venosos
posição Pele
mobilidade
Palpação:
musculatura- contratura no torcicolo e hipertonia na síndrome meníngea
tireóide
glândula salivar (submandibular)
parótida (quando aumentadas de volume)
vasos – frêmito
linfonodos
Ausculta:
trajeto dos vasos cervicais
área da tireóide
94. Exame do Pescoço
Inspeção:
forma e volume: aumento tireóide, linfonodos, parótidas, tumorações
posição :
normal – mediana, seguindo eixo da coluna
alterações – torcicolo
afecções da coluna cervical (fraturas,luxações)
Mobilidade:
movimentação ativa e passiva:flexão,extensão,rotação,lateralidade
=anotar a existência de contratura,resistência e dor
Batimentos arteriais e venosos:pulsos carotídeos e venoso
Pele:sinais inflamatórios (edema,calor,rubor e dor)
fistulização de áreas que recobrem linfonodos
100. Inspeção e palpação:
- define forma e tamanho da glândula
- palpação:
volume, dimensão,limites,consistência, superfície.
verificar frêmito, nódulos, gânglios satélites
- auscultar : presença de sopros
Bócio – qualquer aumento da glândula tireóide visível e ou palpável.
Bócio uninodular (doença de plummer)
Bócio multinodular
Bócio difuso tóxico (doença de Graves-Basedow)
Tireóide
101. Peça ao paciente que flexione levemente o pescoço para frente
Posicione os dedos das duas mãos no pescoço do paciente, com os indicadores
logo abaixo da cartilagem cricóide
Peça ao paciente para deglutir. O istmo tireoidiano se eleva sob suas polpas
digitais
Afaste a traquéia para a direita com os dedos da mão esquerda; com os dedos
da mão direita, palpe lateralmente. Tentar palpar o lobo direito da tireóide no
espaço entre a traquéia e o músculo esternomastóideo relaxado. Examine o
lobo esquerdo da mesma maneira.
Etapas para a palpação da glândulaTireóide
103. Traquéia
Inspeção:desvios em relação a posição na linha média
Palpação: palpar o espaço entre a traquéia e o
esternomastóideo bilateral.Devem ser simétricos
A cartilagem tireóide, cricóide e a glândula tireóide elevam-se durante a deglutição
104.
105.
106.
107.
108.
109. Artéria carótida
Exame: inspeção,palpação e ausculta
Inspeção: paciente de pé ou sentado
Palpação do pulso carotídeo:
pulso carotídeo direito é palpado com a polpa do polegar esquerdo
(ou dedo indicador e o médio esquerdo).
No lado esquerdo a mesma técnica.
Importância: detectar estenose ou insuficiência da valva aórtica
Ausculta:pesquisa de sopros
111. Veia jugular
Inspeção:
Pulso venoso: pulsações observadas na base do pescoço, dependentes
de modificações de volume nas veias jugulares internas.
Refletem modificações de pressão no interior do átrio direito.
Importância: indicador da função cardíaca das câmeras direitas
Estado de turgência das jugulares externas:
Normal – tornam-se túrgidas apenas quando paciente está em decúbito.
Posição semi-sentada(45º) = ingurgitamento jugular
Causas de ingurgitamento:compressão da veia cava superior
insuficiência ventricular direita
112. Estase de veia jugular não pulsátil causada por Síndrome
da veia cava superior.
Fonte: www.meddean.luc.edu/lumem/meded/mech/cases/case4/list.htm
113. Assimetria de face provocada por parotidite
Fonte: http://medicine.ucsd.edu/clinicalmed/head-parotid.jpg
114. Abcesso na face lateral direita do pescoço
Fonte: http://sfghed.ucsf.edu/clinicimages/clinneckabcess1.1.jpg