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PMR2560
PMR2560 –
– Rob
Robó
ótica
tica
Introdu
Introduç
ção
ão
Eduardo L. L. Cabral
elcabral@usp.br
ESCOLA POLITÉCNICA DA USP
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• O que é a robótica?
• Robôs industriais
• Descrição da disciplina
• Vídeos
Objetivos
Objetivos
Introdução
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De onde surgiu o termo robô
De onde surgiu o termo robô
• O termo robô apareceu pela primeira
vez na peça R.U.R., de Karl Capek
escrita em 1920.
• A palavra robota significa servidão
em Tcheco.
• Na peça, Robota era o nome de uma
raça de trabalhadores feitos de
partes humanas.
• Na peça, Robota significava criatura
artificial que fazia trabalhos de baixo
nível e que não merecia respeito e
nem tinha direitos.
Introdução
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Autômatos: os primeiros robôs
Autômatos: os primeiros robôs
• Descartes: os corpos não são
nada mais do que máquinas
complexas que podem ser
implementadas por meios
mecânicos, como por exemplo,
pistões no lugar de músculos etc.
• Jacques de Vaucanson projetou e
implementou um pato automato no
século 17. O pato era capaz de
comer grãos, digerir e defectar.
Introdução
ESCOLA POLITÉCNICA DA USP
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Mais autômatos
Mais autômatos
• Automato de
Maillardet's, construído
no século 18, era
capaz de desenhar
figuras!
• O código era
armazenado em cames
ou discos de bronze.
Introdução
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• Termo robótica – Isaac Asimov,
Leis da Robótica, década de 40.
• Primeiro robô industrial moderno
– George Devol e Joe
Engelberger – década de 50.
• Unimation Inc. – Unimate -1961:
– Unimate - primeiro robô industrial;
⇒ Família de robôs PUMA.
Rob
Robó
ótica Moderna
tica Moderna
Introdução
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Hoje: o que
Hoje: o que é
é um robô?
um robô?
• Um robô é uma máquina que deve:
– interagir fisicamente com o ambiente ao seu redor;
– ser programável para realizar tarefas dentro de um
determinado domínio.
• Robôs são adequados para tarefas que são:
– repetitivas, chatas;
– insalubres;
– perigosas;
para o ser humano.
Introdução
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Tipos de robôs
Tipos de robôs
• Robôs industriais;
• Robôs semi-autônomos;
• Robôs autônomos;
• Diversos exemplos de robôs.
Introdução
• Robôs industriais;
• Robôs semi-autônomos;
• Robôs autônomos;
• Diversos exemplos de robôs.
• Robôs industriais;
• Robôs semi-autônomos;
• Robôs autônomos;
• Diversos exemplos de robôs.
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• Definição de robô industrial:
– Robô manipulador (ISO 10218): mecanismo
com vários graus de liberdade, controlado
automaticamente, reprogramável e
multifuncional, que pode ter base fixa ou
móvel, para utilização em aplicações de
automação industrial.
– Máquina multifuncional programável,
projetada para movimentar peças, materiais
e ferramentas, com movimentos
programados para desempenho de uma
variedade de tarefas.
Rob
Robó
ótica industrial
tica industrial
Introdução
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• Projetados para ter precisão;
• O ambiente e a tarefa são estruturados e controlados;
• Utilizados na automação da manufatura;
• Sensoriamento do ambiente não é sempre necessário;
• Consistem de um produto da engenharia: uma máquina
mecatrônica, com partes mecânica, eletrônica, controle
e computação.
 Não se vê um robô industrial em ambientes fora da
indústria.
Robôs industriais
Robôs industriais
Introdução
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Caracter
Caracterí
ísticas dos robôs industriais
sticas dos robôs industriais
• Requisitos de alta confiabilidade e precisão fazem com
que os robôs industriais sejam máquinas caras.
• Programação dos robôs industriais é bastante
trabalhosa:
– Programação manual;
– O operador tem que mostrar ao robô o que fazer.
• O ambiente tem que ser estruturado.
• AGV's (Automatic Guided Vehicles) são tipicamente
controlados por faixas magnéticas instaladas no chão da
fábrica.
Introdução
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• Controle remoto:
– nós controlamos o robô;
– podemos ver o robô e a sua interação
com o ambiente;
– controlamos a interação do robô com o
ambiente.
• Tele-operação:
– Nós controlamos o robô sempre ou em
algumas ocasiões;
– Enviamos comandos para o robô;
– Vemos o ambiente do robô somente
através dos “olhos” do robô.
Robôs semi
Robôs semi-
-autônomos
autônomos
Introdução
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Robôs autônomos
Robôs autônomos
• Operam em ambientes não
estruturados e não previsíveis,
tais como, Marte, nossa sala de
visita, ou qualquer lugar onde as
pessoas vivem.
• Sensoriamento não é mais
opcional, se torna uma
necessidade obrigatória.
• Autônomos em todos os
aspectos: fonte de energia,
computação, sensoriamento,
atuação.
Introdução
ESCOLA POLITÉCNICA DA USP
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• A mobilidade impede o uso
de hipóteses simplificadoras
que se pode fazer sobre o
ambiente.
• Métodos da engenharia
utilizados nos robôs
industriais não se aplicam e
falham totalmente.
• O desafio se enquadra na
área da Inteligência Artificial
combinada com métodos da
engenharia.
Robôs autônomos
Robôs autônomos
Introdução
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• Robôs manipuladores industriais:
– Classificação;
– Seleção e aplicações;
– Partes construtivas: estrutura mecânica, sensores, atuadores,
efetuador, controle, sistema de potência;
– Transformação de coordenadas;
– Cinemática de robôs manipuladores;
– Estática de robôs manipuladores;
– Dinâmica de robôs manipuladores;
– Controle de robôs manipuladores;
– Programação de robôs manipuladores: parte prática de
laboratório.
Conte
Conteú
údo da disciplina
do da disciplina
Introdução
ESCOLA POLITÉCNICA DA USP
elcabral@usp.br 16
• Visão robótica:
– Formação de imagens digitais;
– Representação de cores;
– Calibração de câmeras;
– Introdução a visão estéreo;
– Noções de reconstrução 3D.
– Conversão de imagens;
– Imagens binárias (detecção de objetos e sua propriedades);
– Processamento morfológico de imagens;
– Processamento digital de imagens: filtragem, suavização, detecção de
características (bordas, cantos, linhas), detecção de cores e de
manchas.
Conte
Conteú
údo da disciplina
do da disciplina
Introdução
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elcabral@usp.br 17
• Bibliografia básica (robôs industriais):
– SCIAVICCO, L.; SICILIANO, B. “Modelling and Control of Robot
Manipulators”. Springer-Verlag. 2005
– CRAIG, J.J. “Introduction to Robotics: Mechanics and Control”,
2ª ed., Addison-Wesley, 1989.
– FU, K. S.; GONZALES, R. C.; and LEE, C. S. “Robotics: Control,
Sensing, Vision and Intelligence”, McGraw-Hill, 1987.
• Bibliografia complementar (robôs industriais):
– ASADA, H. and SLOTINE, J. J. “Robotic Analysis and Control.”
John Wiley  Sons, 1986.
– SPONG, M. W. and VIDYASAGAR, M. “Robot Dynamics and
Control.” John Wiley  Sons, 1989.
Referências bibliogr
Referências bibliográ
áficas
ficas
Introdução
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• Bibliografia básica (parte de visão):
– GONZALEZ, R. C.; WOODS, R. E. Processamento digital de
imagens. 3ª edição, Addison Wesley, 2010.
– SZELISKI, R. Computer Vision: Algorithms and Applications.
Springer, 2011.
– GONZALEZ, R. C.; WOODS, R. E.; Digital Image Processing
Using MATLAB. 2ª edição, Gatesmark Publishing, 2009.
• Bibliografia complementar (parte de visão):
– FORSYTH, D.; PONCE, J. Computer Vision: A Modern
Approach. 2ª edição, Prentice Hall, 2011.
• Apostilas disponíveis no site da disciplina no STOA.
Referências bibliogr
Referências bibliográ
áficas
ficas
Introdução
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elcabral@usp.br 19
• Provas e trabalhos.
• Provas: 70% da nota da disciplina:
– Pesos das provas: P1 ⇒ peso 2; P2 ⇒ peso 3;
– Datas das provas:
– Prova substitutiva é só para quem faltou em uma das provas.
• Trabalhos: 30% da nota da disciplina:
– Calibração de câmeras e visão estéreo;
– Processamento de imagens;
– Tarefa de Programação do Robô KUKA tarefa de programação do robô
KUKA;
• Listas de exercícios ⇒ listas não são corrigidas e não valem
nota, são exemplos de problemas.
Crit
Crité
ério de avalia
rio de avaliaç
ção
ão
Introdução
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– Montagem;
– Paletização;
– Pintura;
– Manipulação de materiais 1;
– Manipulação de materiais 2;
– Manipulação de materiais 3;
– Soldagem;
– Robô cirúrgico.
V
Ví
ídeos de aplica
deos de aplicaç
ções de rob
ões de robó
ótica
tica
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  • 1. ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 1 PMR2560 PMR2560 – – Rob Robó ótica tica Introdu Introduç ção ão Eduardo L. L. Cabral elcabral@usp.br ESCOLA POLITÉCNICA DA USP
  • 2. ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 2 • O que é a robótica? • Robôs industriais • Descrição da disciplina • Vídeos Objetivos Objetivos Introdução
  • 3. ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 3 De onde surgiu o termo robô De onde surgiu o termo robô • O termo robô apareceu pela primeira vez na peça R.U.R., de Karl Capek escrita em 1920. • A palavra robota significa servidão em Tcheco. • Na peça, Robota era o nome de uma raça de trabalhadores feitos de partes humanas. • Na peça, Robota significava criatura artificial que fazia trabalhos de baixo nível e que não merecia respeito e nem tinha direitos. Introdução
  • 4. ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 4 Autômatos: os primeiros robôs Autômatos: os primeiros robôs • Descartes: os corpos não são nada mais do que máquinas complexas que podem ser implementadas por meios mecânicos, como por exemplo, pistões no lugar de músculos etc. • Jacques de Vaucanson projetou e implementou um pato automato no século 17. O pato era capaz de comer grãos, digerir e defectar. Introdução
  • 5. ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 5 Mais autômatos Mais autômatos • Automato de Maillardet's, construído no século 18, era capaz de desenhar figuras! • O código era armazenado em cames ou discos de bronze. Introdução
  • 6. ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 6 • Termo robótica – Isaac Asimov, Leis da Robótica, década de 40. • Primeiro robô industrial moderno – George Devol e Joe Engelberger – década de 50. • Unimation Inc. – Unimate -1961: – Unimate - primeiro robô industrial; ⇒ Família de robôs PUMA. Rob Robó ótica Moderna tica Moderna Introdução
  • 7. ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 7 Hoje: o que Hoje: o que é é um robô? um robô? • Um robô é uma máquina que deve: – interagir fisicamente com o ambiente ao seu redor; – ser programável para realizar tarefas dentro de um determinado domínio. • Robôs são adequados para tarefas que são: – repetitivas, chatas; – insalubres; – perigosas; para o ser humano. Introdução
  • 8. ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 8 Tipos de robôs Tipos de robôs • Robôs industriais; • Robôs semi-autônomos; • Robôs autônomos; • Diversos exemplos de robôs. Introdução • Robôs industriais; • Robôs semi-autônomos; • Robôs autônomos; • Diversos exemplos de robôs. • Robôs industriais; • Robôs semi-autônomos; • Robôs autônomos; • Diversos exemplos de robôs.
  • 9. ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 9 • Definição de robô industrial: – Robô manipulador (ISO 10218): mecanismo com vários graus de liberdade, controlado automaticamente, reprogramável e multifuncional, que pode ter base fixa ou móvel, para utilização em aplicações de automação industrial. – Máquina multifuncional programável, projetada para movimentar peças, materiais e ferramentas, com movimentos programados para desempenho de uma variedade de tarefas. Rob Robó ótica industrial tica industrial Introdução
  • 10. ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 10 • Projetados para ter precisão; • O ambiente e a tarefa são estruturados e controlados; • Utilizados na automação da manufatura; • Sensoriamento do ambiente não é sempre necessário; • Consistem de um produto da engenharia: uma máquina mecatrônica, com partes mecânica, eletrônica, controle e computação. Não se vê um robô industrial em ambientes fora da indústria. Robôs industriais Robôs industriais Introdução
  • 11. ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 11 Caracter Caracterí ísticas dos robôs industriais sticas dos robôs industriais • Requisitos de alta confiabilidade e precisão fazem com que os robôs industriais sejam máquinas caras. • Programação dos robôs industriais é bastante trabalhosa: – Programação manual; – O operador tem que mostrar ao robô o que fazer. • O ambiente tem que ser estruturado. • AGV's (Automatic Guided Vehicles) são tipicamente controlados por faixas magnéticas instaladas no chão da fábrica. Introdução
  • 12. ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 12 • Controle remoto: – nós controlamos o robô; – podemos ver o robô e a sua interação com o ambiente; – controlamos a interação do robô com o ambiente. • Tele-operação: – Nós controlamos o robô sempre ou em algumas ocasiões; – Enviamos comandos para o robô; – Vemos o ambiente do robô somente através dos “olhos” do robô. Robôs semi Robôs semi- -autônomos autônomos Introdução
  • 13. ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 13 Robôs autônomos Robôs autônomos • Operam em ambientes não estruturados e não previsíveis, tais como, Marte, nossa sala de visita, ou qualquer lugar onde as pessoas vivem. • Sensoriamento não é mais opcional, se torna uma necessidade obrigatória. • Autônomos em todos os aspectos: fonte de energia, computação, sensoriamento, atuação. Introdução
  • 14. ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 14 • A mobilidade impede o uso de hipóteses simplificadoras que se pode fazer sobre o ambiente. • Métodos da engenharia utilizados nos robôs industriais não se aplicam e falham totalmente. • O desafio se enquadra na área da Inteligência Artificial combinada com métodos da engenharia. Robôs autônomos Robôs autônomos Introdução
  • 15. ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 15 • Robôs manipuladores industriais: – Classificação; – Seleção e aplicações; – Partes construtivas: estrutura mecânica, sensores, atuadores, efetuador, controle, sistema de potência; – Transformação de coordenadas; – Cinemática de robôs manipuladores; – Estática de robôs manipuladores; – Dinâmica de robôs manipuladores; – Controle de robôs manipuladores; – Programação de robôs manipuladores: parte prática de laboratório. Conte Conteú údo da disciplina do da disciplina Introdução
  • 16. ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 16 • Visão robótica: – Formação de imagens digitais; – Representação de cores; – Calibração de câmeras; – Introdução a visão estéreo; – Noções de reconstrução 3D. – Conversão de imagens; – Imagens binárias (detecção de objetos e sua propriedades); – Processamento morfológico de imagens; – Processamento digital de imagens: filtragem, suavização, detecção de características (bordas, cantos, linhas), detecção de cores e de manchas. Conte Conteú údo da disciplina do da disciplina Introdução
  • 17. ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 17 • Bibliografia básica (robôs industriais): – SCIAVICCO, L.; SICILIANO, B. “Modelling and Control of Robot Manipulators”. Springer-Verlag. 2005 – CRAIG, J.J. “Introduction to Robotics: Mechanics and Control”, 2ª ed., Addison-Wesley, 1989. – FU, K. S.; GONZALES, R. C.; and LEE, C. S. “Robotics: Control, Sensing, Vision and Intelligence”, McGraw-Hill, 1987. • Bibliografia complementar (robôs industriais): – ASADA, H. and SLOTINE, J. J. “Robotic Analysis and Control.” John Wiley Sons, 1986. – SPONG, M. W. and VIDYASAGAR, M. “Robot Dynamics and Control.” John Wiley Sons, 1989. Referências bibliogr Referências bibliográ áficas ficas Introdução
  • 18. ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 18 • Bibliografia básica (parte de visão): – GONZALEZ, R. C.; WOODS, R. E. Processamento digital de imagens. 3ª edição, Addison Wesley, 2010. – SZELISKI, R. Computer Vision: Algorithms and Applications. Springer, 2011. – GONZALEZ, R. C.; WOODS, R. E.; Digital Image Processing Using MATLAB. 2ª edição, Gatesmark Publishing, 2009. • Bibliografia complementar (parte de visão): – FORSYTH, D.; PONCE, J. Computer Vision: A Modern Approach. 2ª edição, Prentice Hall, 2011. • Apostilas disponíveis no site da disciplina no STOA. Referências bibliogr Referências bibliográ áficas ficas Introdução
  • 19. ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 19 • Provas e trabalhos. • Provas: 70% da nota da disciplina: – Pesos das provas: P1 ⇒ peso 2; P2 ⇒ peso 3; – Datas das provas: – Prova substitutiva é só para quem faltou em uma das provas. • Trabalhos: 30% da nota da disciplina: – Calibração de câmeras e visão estéreo; – Processamento de imagens; – Tarefa de Programação do Robô KUKA tarefa de programação do robô KUKA; • Listas de exercícios ⇒ listas não são corrigidas e não valem nota, são exemplos de problemas. Crit Crité ério de avalia rio de avaliaç ção ão Introdução
  • 20. ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 20 – Montagem; – Paletização; – Pintura; – Manipulação de materiais 1; – Manipulação de materiais 2; – Manipulação de materiais 3; – Soldagem; – Robô cirúrgico. V Ví ídeos de aplica deos de aplicaç ções de rob ões de robó ótica tica Introdução