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Treinamento em
planejamento e
gestão por resultados
Brasília/DF, 11 e 12 de maio de 2015
Facilitador: Luiz Fernando Arantes Paulo
1
Por que estamos aqui?
Preparação da equipe responsável (task force)
pela elaboração do Marco de Assistência das
Nações Unidas para o Desenvolvimento 2017-
2021 (UNDAF) em metodologia de
planejamento e monitoramento com foco em
resultados (RBM).
2
Por que estamos aqui?
Relatório de 2012 aponta desafios para o aprimoramento da
gestão por resultados na âmbito das Agências das Nações
Unidas.
Fonte: BESTER, Angela. Results-Based Management in the United Nations Development System: Progress and Challenges. A report prepared
for the United Nations Department of Economic and Social Affairs, for the Quadrennial Comprehensive Policy Review, Julho/2012.
3
Objetivos do treinamento
Ao final do 2º dia de treinamento, a equipe será
capaz de:
• Reconhecer e distinguir os elementos indispensáveis
para uma gestão por resultados;
• Utilizar a matriz do marco lógico como ferramenta de
planejamento e monitoramento;
• Colaborar no processo de elaboração, monitoramento
e avaliação do Marco de Assistência das Nações
Unidas para o Desenvolvimento (UNDAF).
4
Plano do treinamento
1. Apresentações, expectativas e acordos de convivência (30´)
2. Elementos do planejamento estratégico (1h30)
3. O ciclo de planejamento das Nações Unidas (1h)
4. Gestão por Resultados: o que é isso? (1h)
5. Ferramentas para o planejamento estratégico (2h)
 Marco Lógico (árvore e matriz)
 Indicadores
6. Exercício em grupo (2h grupos / 4h apresentações e debates)
 Revisão da Matriz do UNDAF 2012-2016
7. Monitoramento e Avaliação (1h);
8. Planejamento estratégico federal (Plano Plurianual) (2h)
9. Encerramento (1h)
5
Produtos esperados
Matriz do UNDAF 2012-2016 revisada pelos
grupos e debatida em plenária, com o objetivo
de fixar e harmonizar conceitos e avaliar
possíveis aperfeiçoamentos.
6
Apresentações, expectativas e
acordo de convivência
• Experiência:
 ONU
 Planejamento estratégico / UNDAF
• O que espera do evento
• Horários – intervalos
• Palavra - mediações
1
7
Questões preliminares
Por que fazer um plano?
Pra que fazer um plano?
2
8
Elementos de um planejamento
estratégico
•O QUE SE QUER (DESEJOS);
•O QUE FAZER (ESFORÇOS);
•COMO FAZER (RECURSOS);
•COMO GERIR (PROCESSOS).
2
9
O que se quer (efetividade)
•Descreve uma alteração da realidade em
direção a uma situação desejada, superando um
problema, atendendo uma demanda ou
aproveitando uma oportunidade.
•Insumos:
 Análise de situação (ex. CCA, SITAN) ;
 Planos estratégicos macro (ex. Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável);
 Planos estratégicos do País: Plano Plurianual, Planos
setoriais e regionais
2
10
O que fazer (eficácia)
•Descreve os esforços e realizações sob a
governabilidade direta da organização que
favorecem, em uma relação de causa e efeito, a
alteração desejada da realidade.
•Exemplos:
Produtos e serviços a serem disponibilizados;
Medidas institucionais.
2
11
Como fazer (eficiência)
•Descreve os recursos necessários e
indispensáveis para a implementação dos
esforços e realizações planejadas.
•Exemplos:
# pessoas com # capacidades;
# insumos;
# infraestrutura;
# recursos orçamentários
2
12
Como medir/gerir
•Descreve os mecanismos e indicadores de
acompanhamento, de responsabilização, de
execução, de monitoramento, de avaliação e de
revisão do plano, programa ou projeto.
•Exemplos:
Indicadores e meios de verificação;
Responsáveis;
Rotinas e procedimentos.
2
13
Planejamento em ação
2
14
Planejamento nas Nações Unidas
Common
Country
Assessment –
Análise de
situação pelo
conjunto das
agências ONU
UN
Development
Assistance
Framework –
Plano
Estratégico da
ONU no Brasil
(2012-2016)
Country Programme
Documento da
Agência no Brasil
(2012-2016), com as
áreas prioritárias e
contribuições ao país
e matriz de
resultados inicial
Country
Programme
Management
Plan (2012-
2016), apresenta
os recursos
necessários para
implementação
do CPD
Country Programme
Action Plan (2012-
2016), base do acordo
formal da Agência com
o governo, com
detalhes sobre a
cooperação e uma
matriz de resultados
final
Integrated
Monitoring and
Evaluation Plan para
gerir as principais
atividades de M&E e
pequisas ou
publicações,
derivadas do CPAP
Annual
Management
Plan, detalha
principais
elementos de
gestão
Annual Work
Plans detalham
os Outputs do
CPAP ao nível de
atividades,
anualmente 3
15
Planejamento nas Nações Unidas
Premissas políticas: compromissos assumidos
pelos governantes e demandados pela
sociedade
Premissas administrativas: viabilidade e
capacidade instalada (Matriz SWOT)
3
16
CPD 2017-2021
(Outcomes)
UNDAF 2017-2021 (Eixos / Outcomes)
Common
Country
Assessment
Planejamento nas Nações Unidas
Objetivos de
Desenvolvimento
Sustentável
Plano
Plurianual
Nacional
Agências
CPAP 2017-2021
(Outputs)
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Diretrizes / premissas políticas
3
17
Planejamento nas Nações Unidas
3
18
Projetos nas Agências
PROJETO
Na estrutura de
resultados, onde
se inserem os
projetos?
O que são eles?
?
3
19
Projetos nas Agências
•Projeto é uma iniciativa que dura um período igual ou
menor que o do CPD (2012-2016)
•Ele deve contribuir aos Outcomes, Outputs e
Indicadores da matriz do CPAP
•Pode ser um projeto relacionado a um ou vários
outputs do CPAP (no mesmo outcome ou não), a uma
ou várias atividades do AWP
•Refere-se tanto a projetos a doadores quanto a
projetos com parceiros da sociedade civil (PCA e SSFA)
•Também devem apresentar uma matriz de
resultados/matriz lógica
3
20
O que significa “foco em
resultados?
Quais os elementos
indispensáveis para a
identificação de um
planejamento com foco
em resultados?
4
21
O que é resultado?
Resultados – objetivos – outcomes – o que se quer
Resultados – produtos – outputs – o que fazer
Resultados – insumos – inputs – gastos / investimentos
4
22
O que é resultado?
•Situação desejada para se resolver um problema
•Podem ser alcançados em diferentes níveis e formam
uma cadeia, organizados de maneira lógica
•Termo genérico para Impacto, Outcome, Output (no
CPAP) ou Objetivo Geral e Específico (num projeto), etc.
•O escopo do resultado varia de acordo com o país,
escritório ou programa
4
23
O que é resultado para o UNDAF?
Alteração mensurável e descritível de um estado de coisas a
partir de uma relação de causa e efeito. Pode ser intencional ou
não intencional, positivo ou negativo. São considerados três
tipos de resultados: em relação a programas e projetos, os bens
e serviços oferecidos (outputs); em relação ao plano estratégico,
as alterações desejadas na realidade (outcomes) e os efeitos
produzidos pela intervenção a longo prazo, diretos ou indiretos,
desejados ou não (impacts).
Fonte: Tradução e adaptação de United Nations Development Group (UNDG), Results-Based Managment
Handbook: Strengthening RBM harmonization for improved development results, 2010, p.10.
4
24
Resultado/impacto
palavras da moda
•https://www.youtube.com/watch?v=_4G3HOCI
bRU (exibir até 2:30 min)
4
25
Dimensões da gestão por
resultados
1. Resultado como referência-chave para todo o
processo de gestão;
2. Atribuição de responsabilidades aos
resultados pretendidos;
3. Integração dos processos de gestão;
4. Valorização de uma cultura organizacional
com ênfase nos resultados, e não nos processos.
Fonte: Modelo Abierto de Gestión para Resultados en el Sector Público. Banco Interamericano de Desarrollo (BID).
Centro Latinoamericano de Administracion para el Desarrollo (CLAD). Julho de 2007.
4
26
Gestão Por Resultados - desafios
Fonte: Results-Based Management Handbook (2010). Unites Nations Development Group. Tradução própria
DESAFIOS ESTRATÉGIAS
Definir resultados realistas
Resultados coerentes com os recursos e
governabilidade da organização
Desenvolver cultura de resultados
Usar as ferramentas da gestão por
resultados em todas as etapas da
programação, e recompensas por
desempenho
Relatar resultados ou impacto das
atividades versus relatar atividades
Praticar a elaboração de relatórios por
resultados e compará-los com os
relatórios tradicionais
Capacitação e suporte técnico
permanente em gestão por resultados
Estabelecer pontos focais e organizar
workshops de treinamento
Passar de “produtos” para “resultados”
Destacar a diferença entre produtos e
resultados e valorizar mecanismos de
gestão por resultados
4
27
Foco em resultados?
“Se não é possível medir, não é possível gerir”
(Peter Drucker)
4
28
Ferramentas
Árvore de Problemas
5
29
Ferramentas
Árvore de Problemas
5
30
Ferramentas – Matriz Lógica
Exemplo de uma típica matriz lógica de resultados estratégicos,
derivada da árvore anterior
5
31
Ferramentas - Matriz Lógica
Diferentes agências e doadores utilizam
variações desse formato de matriz lógica.
Entretanto, todas possuem os principais
campos e seguem a lógica vertical e
horizontal
Resultados Indicadores Meios de verificação Pressupostos
Outcome
Output
Atividades
5
32
Matriz Lógica de Resultados
vantagens
•Verificar se a soma dos esforços é suficiente para
produzir o resultado desejado;
•Explicitar as premissas do planejamento;
•Minimizar os riscos de fracasso;
•Determinar os indicadores-chave e os itens
estratégicos para avaliação;
•Visualizar o desenho do programa e analisar a sua
concepção em uma única tela.
Fonte: Results-Based Management Handbook (2010). Unites Nations Development Group. Tradução própria 5
33
Matriz Lógica de Resultados
verificação de consistência
LÓGICA HORIZONTAL:
•Cada coluna estabelece elementos para o
monitoramento e avaliação dos resultados.
LÓGICA VERTICAL:
•Verificar se a soma dos esforços listados no nível
inferior é suficiente para produzir/atingir o
resultado descrito no nível superior.
Fonte: Results-Based Management Handbook (2010). Unites Nations Development Group. Tradução própria 5
34
Resultados - Objetivos - Outcomes
•Consiste em uma aposta, porém com alta correlação de causa e
efeito com os esforços programados;
•Definição precisa e de fácil comunicação, possibilitando a
mobilização e orientação estratégica da organização (“make it
clear and make it simple”);
•Forte associação com as competências do órgão e com os
esforços e recursos que podem ser empregados;
•Mensurável, de forma tempestiva e a partir de fontes estáveis e
confiáveis.
•Quais aspectos da realidade o órgão pretende e é capaz de
modificar ou contribuir para a modificação;
•Quais são os meios existentes para evidenciar esta realidade e
para acompanhar a sua eventual modificação.
5
35
Indicadores
5
36
Indicadores
5
37
Indicadores
• http://www.ipeadata.gov.br/
• http://idsus.saude.gov.br/
• http://189.28.128.178/sage/
• https://data.oecd.org/brazil.htm
• http://www.forumseguranca.org.br/
5
38
Realizações – esforços - outputs
•Há uma relação lógica entre o esforço planejado e o resultado
pretendido?
•É possível atribuir o resultado pretendido, direta e
imediatamente, aos esforços planejados?
•Os esforços planejados são realizáveis?
•Quais obras serão realizadas e quais os serviços serão
oferecidos durante o período do plano;
•Como essas obras e serviços contribuem para o alcance dos
resultados pretendidos;
•Quais são as áreas competentes para a realização das obras e
serviços;
•Quais são as ferramentas e instrumentos disponíveis para
acompanhar a evolução das obras e serviços.
5
39
Recursos - insumos
•Quais os recursos (materiais, humanos, orçamentários e
políticos) necessários para realizar as ações pretendidas?
•Quem são os responsáveis em fornecer os recursos
necessários?
•Quais as etapas previstas para a conclusão do esforço?
•A área possui a competência (legal e técnica) e experiência
necessária para desempenhar as atividades planejadas?
•Responsáveis, custos e prazos de cada uma das etapas das
realizações planejadas;
•A fonte orçamentária e a disponibilidade financeira para as
contratações previstas;
•A necessidade e disponibilidade de recursos humanos e de
infraestrutura;
•A modelagem gerencial e os riscos envolvidos.
5
40
EXERCÍCIO - EM GRUPOS
Revisar e completar a matriz do UNDAF,
considerando as definições conceituais e
metodológicas consensuadas.
6
41
Verificação de consistência
1.O resultado está bem delimitado (clareza, competência,
indicadores)?
2.Elementos do plano bem definidos? Há nítida distinção entre
outcomes e outputs?
3.Há relação de causa e efeito entre os elementos do plano?
4.Os indicadores definidos permitem o acompanhamento
tempestivo do plano?
5.Os meios de verificação estão disponíveis no tempo e escala
desejados?
6.Os esforços estão na governabilidade da organização?
7.É possível identificar os responsáveis?
8.Os recursos necessários foram mensurados?
9.Os riscos e pressupostos foram considerados?
6
42
Produto do exercício
Matrizes elaboradas pelos grupos debatidas e
validadas em plenária.
6
43
Relação planejamento,
monitoramento e avaliação
•Monitoramento depende do planejamento;
•Avaliação depende do planejamento;
•Avaliação depende do monitoramento;
•Monitoramento é necessário, mas não
suficiente, para a avaliação;
•Monitoramento e avaliação impulsionam
mudanças no plano, que consequentemente,
demanda mudanças no monitoramento.
Fonte: Adaptação de UNEG, UNEG Training-What a UM Evaluator Needs to Know?, Module 1, 2008. Adaptação e tradução própria
7
44
Relatórios de acompanhamento
7
45
Checklist para relatórios
7
46
Relatórios de acompanhamento
Como valorizar o foco em resultados nos
relatórios de acompanhamento?
7
Quality of the narrative
18. Does the report mention how the project/programme results contribute to the
achievement of national goals/ MDGs / MTSP organizational priorities?
19. Does the report state both the successes and shortcomings encountered in the
implementation?
20. Does the report identify the constraints and possible solutions/opportunities?
21. Were the funds utilized in accordance with the purpose agreed and specified in the
proposal or agreement?
22. Can described results link back to the original intent of the project?
23. If not, explain any significant variances between original project proposals and actual outcomes and financial
performance?
24. Is the report consistent with the previous report?
25. For projects with funds not yet fully utilized, does the report specify the actions and
activities planned for the next period?
26. Does the report contain a comparison between planned and achieved results?
47
Exemplo de feedback de doador
•“I am still contemplating whether I would want to ask you to
prepare a revised report, or that it is best to await the next
report. After all, this was the first one, with many preparatory
activities. Although, as you will see from my comments, I am not
always too sure if indeed these were preparatory or part of
something bigger (meaning they were for example 20 out of an
expected total of 50); in any case precisely that part (how do
these activities relate to the bigger picture and the expected
results) is not quite clear (plz see feedback form).” – July 2014
7
48
Plano Plurianual
8
49
Encerramento
Avaliação da dinâmica e sugestões de melhoria.
9
50
OBRIGADO!
Luiz Fernando Arantes Paulo
Analista de Planejamento e Orçamento
paulistanous@yahoo.com
51

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Treinamento onu rbm - maio-2015 - bsb - final

  • 1. Treinamento em planejamento e gestão por resultados Brasília/DF, 11 e 12 de maio de 2015 Facilitador: Luiz Fernando Arantes Paulo 1
  • 2. Por que estamos aqui? Preparação da equipe responsável (task force) pela elaboração do Marco de Assistência das Nações Unidas para o Desenvolvimento 2017- 2021 (UNDAF) em metodologia de planejamento e monitoramento com foco em resultados (RBM). 2
  • 3. Por que estamos aqui? Relatório de 2012 aponta desafios para o aprimoramento da gestão por resultados na âmbito das Agências das Nações Unidas. Fonte: BESTER, Angela. Results-Based Management in the United Nations Development System: Progress and Challenges. A report prepared for the United Nations Department of Economic and Social Affairs, for the Quadrennial Comprehensive Policy Review, Julho/2012. 3
  • 4. Objetivos do treinamento Ao final do 2º dia de treinamento, a equipe será capaz de: • Reconhecer e distinguir os elementos indispensáveis para uma gestão por resultados; • Utilizar a matriz do marco lógico como ferramenta de planejamento e monitoramento; • Colaborar no processo de elaboração, monitoramento e avaliação do Marco de Assistência das Nações Unidas para o Desenvolvimento (UNDAF). 4
  • 5. Plano do treinamento 1. Apresentações, expectativas e acordos de convivência (30´) 2. Elementos do planejamento estratégico (1h30) 3. O ciclo de planejamento das Nações Unidas (1h) 4. Gestão por Resultados: o que é isso? (1h) 5. Ferramentas para o planejamento estratégico (2h)  Marco Lógico (árvore e matriz)  Indicadores 6. Exercício em grupo (2h grupos / 4h apresentações e debates)  Revisão da Matriz do UNDAF 2012-2016 7. Monitoramento e Avaliação (1h); 8. Planejamento estratégico federal (Plano Plurianual) (2h) 9. Encerramento (1h) 5
  • 6. Produtos esperados Matriz do UNDAF 2012-2016 revisada pelos grupos e debatida em plenária, com o objetivo de fixar e harmonizar conceitos e avaliar possíveis aperfeiçoamentos. 6
  • 7. Apresentações, expectativas e acordo de convivência • Experiência:  ONU  Planejamento estratégico / UNDAF • O que espera do evento • Horários – intervalos • Palavra - mediações 1 7
  • 8. Questões preliminares Por que fazer um plano? Pra que fazer um plano? 2 8
  • 9. Elementos de um planejamento estratégico •O QUE SE QUER (DESEJOS); •O QUE FAZER (ESFORÇOS); •COMO FAZER (RECURSOS); •COMO GERIR (PROCESSOS). 2 9
  • 10. O que se quer (efetividade) •Descreve uma alteração da realidade em direção a uma situação desejada, superando um problema, atendendo uma demanda ou aproveitando uma oportunidade. •Insumos:  Análise de situação (ex. CCA, SITAN) ;  Planos estratégicos macro (ex. Objetivos de Desenvolvimento Sustentável);  Planos estratégicos do País: Plano Plurianual, Planos setoriais e regionais 2 10
  • 11. O que fazer (eficácia) •Descreve os esforços e realizações sob a governabilidade direta da organização que favorecem, em uma relação de causa e efeito, a alteração desejada da realidade. •Exemplos: Produtos e serviços a serem disponibilizados; Medidas institucionais. 2 11
  • 12. Como fazer (eficiência) •Descreve os recursos necessários e indispensáveis para a implementação dos esforços e realizações planejadas. •Exemplos: # pessoas com # capacidades; # insumos; # infraestrutura; # recursos orçamentários 2 12
  • 13. Como medir/gerir •Descreve os mecanismos e indicadores de acompanhamento, de responsabilização, de execução, de monitoramento, de avaliação e de revisão do plano, programa ou projeto. •Exemplos: Indicadores e meios de verificação; Responsáveis; Rotinas e procedimentos. 2 13
  • 15. Planejamento nas Nações Unidas Common Country Assessment – Análise de situação pelo conjunto das agências ONU UN Development Assistance Framework – Plano Estratégico da ONU no Brasil (2012-2016) Country Programme Documento da Agência no Brasil (2012-2016), com as áreas prioritárias e contribuições ao país e matriz de resultados inicial Country Programme Management Plan (2012- 2016), apresenta os recursos necessários para implementação do CPD Country Programme Action Plan (2012- 2016), base do acordo formal da Agência com o governo, com detalhes sobre a cooperação e uma matriz de resultados final Integrated Monitoring and Evaluation Plan para gerir as principais atividades de M&E e pequisas ou publicações, derivadas do CPAP Annual Management Plan, detalha principais elementos de gestão Annual Work Plans detalham os Outputs do CPAP ao nível de atividades, anualmente 3 15
  • 16. Planejamento nas Nações Unidas Premissas políticas: compromissos assumidos pelos governantes e demandados pela sociedade Premissas administrativas: viabilidade e capacidade instalada (Matriz SWOT) 3 16
  • 17. CPD 2017-2021 (Outcomes) UNDAF 2017-2021 (Eixos / Outcomes) Common Country Assessment Planejamento nas Nações Unidas Objetivos de Desenvolvimento Sustentável Plano Plurianual Nacional Agências CPAP 2017-2021 (Outputs) ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ Diretrizes / premissas políticas 3 17
  • 19. Projetos nas Agências PROJETO Na estrutura de resultados, onde se inserem os projetos? O que são eles? ? 3 19
  • 20. Projetos nas Agências •Projeto é uma iniciativa que dura um período igual ou menor que o do CPD (2012-2016) •Ele deve contribuir aos Outcomes, Outputs e Indicadores da matriz do CPAP •Pode ser um projeto relacionado a um ou vários outputs do CPAP (no mesmo outcome ou não), a uma ou várias atividades do AWP •Refere-se tanto a projetos a doadores quanto a projetos com parceiros da sociedade civil (PCA e SSFA) •Também devem apresentar uma matriz de resultados/matriz lógica 3 20
  • 21. O que significa “foco em resultados? Quais os elementos indispensáveis para a identificação de um planejamento com foco em resultados? 4 21
  • 22. O que é resultado? Resultados – objetivos – outcomes – o que se quer Resultados – produtos – outputs – o que fazer Resultados – insumos – inputs – gastos / investimentos 4 22
  • 23. O que é resultado? •Situação desejada para se resolver um problema •Podem ser alcançados em diferentes níveis e formam uma cadeia, organizados de maneira lógica •Termo genérico para Impacto, Outcome, Output (no CPAP) ou Objetivo Geral e Específico (num projeto), etc. •O escopo do resultado varia de acordo com o país, escritório ou programa 4 23
  • 24. O que é resultado para o UNDAF? Alteração mensurável e descritível de um estado de coisas a partir de uma relação de causa e efeito. Pode ser intencional ou não intencional, positivo ou negativo. São considerados três tipos de resultados: em relação a programas e projetos, os bens e serviços oferecidos (outputs); em relação ao plano estratégico, as alterações desejadas na realidade (outcomes) e os efeitos produzidos pela intervenção a longo prazo, diretos ou indiretos, desejados ou não (impacts). Fonte: Tradução e adaptação de United Nations Development Group (UNDG), Results-Based Managment Handbook: Strengthening RBM harmonization for improved development results, 2010, p.10. 4 24
  • 26. Dimensões da gestão por resultados 1. Resultado como referência-chave para todo o processo de gestão; 2. Atribuição de responsabilidades aos resultados pretendidos; 3. Integração dos processos de gestão; 4. Valorização de uma cultura organizacional com ênfase nos resultados, e não nos processos. Fonte: Modelo Abierto de Gestión para Resultados en el Sector Público. Banco Interamericano de Desarrollo (BID). Centro Latinoamericano de Administracion para el Desarrollo (CLAD). Julho de 2007. 4 26
  • 27. Gestão Por Resultados - desafios Fonte: Results-Based Management Handbook (2010). Unites Nations Development Group. Tradução própria DESAFIOS ESTRATÉGIAS Definir resultados realistas Resultados coerentes com os recursos e governabilidade da organização Desenvolver cultura de resultados Usar as ferramentas da gestão por resultados em todas as etapas da programação, e recompensas por desempenho Relatar resultados ou impacto das atividades versus relatar atividades Praticar a elaboração de relatórios por resultados e compará-los com os relatórios tradicionais Capacitação e suporte técnico permanente em gestão por resultados Estabelecer pontos focais e organizar workshops de treinamento Passar de “produtos” para “resultados” Destacar a diferença entre produtos e resultados e valorizar mecanismos de gestão por resultados 4 27
  • 28. Foco em resultados? “Se não é possível medir, não é possível gerir” (Peter Drucker) 4 28
  • 31. Ferramentas – Matriz Lógica Exemplo de uma típica matriz lógica de resultados estratégicos, derivada da árvore anterior 5 31
  • 32. Ferramentas - Matriz Lógica Diferentes agências e doadores utilizam variações desse formato de matriz lógica. Entretanto, todas possuem os principais campos e seguem a lógica vertical e horizontal Resultados Indicadores Meios de verificação Pressupostos Outcome Output Atividades 5 32
  • 33. Matriz Lógica de Resultados vantagens •Verificar se a soma dos esforços é suficiente para produzir o resultado desejado; •Explicitar as premissas do planejamento; •Minimizar os riscos de fracasso; •Determinar os indicadores-chave e os itens estratégicos para avaliação; •Visualizar o desenho do programa e analisar a sua concepção em uma única tela. Fonte: Results-Based Management Handbook (2010). Unites Nations Development Group. Tradução própria 5 33
  • 34. Matriz Lógica de Resultados verificação de consistência LÓGICA HORIZONTAL: •Cada coluna estabelece elementos para o monitoramento e avaliação dos resultados. LÓGICA VERTICAL: •Verificar se a soma dos esforços listados no nível inferior é suficiente para produzir/atingir o resultado descrito no nível superior. Fonte: Results-Based Management Handbook (2010). Unites Nations Development Group. Tradução própria 5 34
  • 35. Resultados - Objetivos - Outcomes •Consiste em uma aposta, porém com alta correlação de causa e efeito com os esforços programados; •Definição precisa e de fácil comunicação, possibilitando a mobilização e orientação estratégica da organização (“make it clear and make it simple”); •Forte associação com as competências do órgão e com os esforços e recursos que podem ser empregados; •Mensurável, de forma tempestiva e a partir de fontes estáveis e confiáveis. •Quais aspectos da realidade o órgão pretende e é capaz de modificar ou contribuir para a modificação; •Quais são os meios existentes para evidenciar esta realidade e para acompanhar a sua eventual modificação. 5 35
  • 38. Indicadores • http://www.ipeadata.gov.br/ • http://idsus.saude.gov.br/ • http://189.28.128.178/sage/ • https://data.oecd.org/brazil.htm • http://www.forumseguranca.org.br/ 5 38
  • 39. Realizações – esforços - outputs •Há uma relação lógica entre o esforço planejado e o resultado pretendido? •É possível atribuir o resultado pretendido, direta e imediatamente, aos esforços planejados? •Os esforços planejados são realizáveis? •Quais obras serão realizadas e quais os serviços serão oferecidos durante o período do plano; •Como essas obras e serviços contribuem para o alcance dos resultados pretendidos; •Quais são as áreas competentes para a realização das obras e serviços; •Quais são as ferramentas e instrumentos disponíveis para acompanhar a evolução das obras e serviços. 5 39
  • 40. Recursos - insumos •Quais os recursos (materiais, humanos, orçamentários e políticos) necessários para realizar as ações pretendidas? •Quem são os responsáveis em fornecer os recursos necessários? •Quais as etapas previstas para a conclusão do esforço? •A área possui a competência (legal e técnica) e experiência necessária para desempenhar as atividades planejadas? •Responsáveis, custos e prazos de cada uma das etapas das realizações planejadas; •A fonte orçamentária e a disponibilidade financeira para as contratações previstas; •A necessidade e disponibilidade de recursos humanos e de infraestrutura; •A modelagem gerencial e os riscos envolvidos. 5 40
  • 41. EXERCÍCIO - EM GRUPOS Revisar e completar a matriz do UNDAF, considerando as definições conceituais e metodológicas consensuadas. 6 41
  • 42. Verificação de consistência 1.O resultado está bem delimitado (clareza, competência, indicadores)? 2.Elementos do plano bem definidos? Há nítida distinção entre outcomes e outputs? 3.Há relação de causa e efeito entre os elementos do plano? 4.Os indicadores definidos permitem o acompanhamento tempestivo do plano? 5.Os meios de verificação estão disponíveis no tempo e escala desejados? 6.Os esforços estão na governabilidade da organização? 7.É possível identificar os responsáveis? 8.Os recursos necessários foram mensurados? 9.Os riscos e pressupostos foram considerados? 6 42
  • 43. Produto do exercício Matrizes elaboradas pelos grupos debatidas e validadas em plenária. 6 43
  • 44. Relação planejamento, monitoramento e avaliação •Monitoramento depende do planejamento; •Avaliação depende do planejamento; •Avaliação depende do monitoramento; •Monitoramento é necessário, mas não suficiente, para a avaliação; •Monitoramento e avaliação impulsionam mudanças no plano, que consequentemente, demanda mudanças no monitoramento. Fonte: Adaptação de UNEG, UNEG Training-What a UM Evaluator Needs to Know?, Module 1, 2008. Adaptação e tradução própria 7 44
  • 47. Relatórios de acompanhamento Como valorizar o foco em resultados nos relatórios de acompanhamento? 7 Quality of the narrative 18. Does the report mention how the project/programme results contribute to the achievement of national goals/ MDGs / MTSP organizational priorities? 19. Does the report state both the successes and shortcomings encountered in the implementation? 20. Does the report identify the constraints and possible solutions/opportunities? 21. Were the funds utilized in accordance with the purpose agreed and specified in the proposal or agreement? 22. Can described results link back to the original intent of the project? 23. If not, explain any significant variances between original project proposals and actual outcomes and financial performance? 24. Is the report consistent with the previous report? 25. For projects with funds not yet fully utilized, does the report specify the actions and activities planned for the next period? 26. Does the report contain a comparison between planned and achieved results? 47
  • 48. Exemplo de feedback de doador •“I am still contemplating whether I would want to ask you to prepare a revised report, or that it is best to await the next report. After all, this was the first one, with many preparatory activities. Although, as you will see from my comments, I am not always too sure if indeed these were preparatory or part of something bigger (meaning they were for example 20 out of an expected total of 50); in any case precisely that part (how do these activities relate to the bigger picture and the expected results) is not quite clear (plz see feedback form).” – July 2014 7 48
  • 50. Encerramento Avaliação da dinâmica e sugestões de melhoria. 9 50
  • 51. OBRIGADO! Luiz Fernando Arantes Paulo Analista de Planejamento e Orçamento paulistanous@yahoo.com 51

Editor's Notes

  1. 10
  2. 15
  3. 18
  4. 46
  5. 48
  6. 49
  7. 51