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2ª. fase
1. Este período durou duas semanas. Foi
estabelecida a capacidade produtiva em condições
normais de trabalho (2.400 unidades semanais
por moça) que passou a ser comparada com a
dos demais períodos.
2. Este período durou cinco semanas. O grupo
experimental foi isolado na sala de provas,
mantendo-se as condições e o horário de trabalho
normais e medindo-se o ritmo de produção.
Serviu para verificar o efeito da mudança
de local de trabalho.
3. Neste período modificou-se o sistema de
pagamento. No grupo de controle havia o
pagamento por tarefas em grupo. Os grupos eram
numerosos - compostos por mais de cem moças
-; as variações de produção de cada moça eram
diluídas na produção e não se refletiam no salário
individual. Separou-se o pagamento do grupo
experimental e, como ele era pequeno, os
esforços individuais repercutiam diretamente no
salário. Esse período durou oito semanas.
Verificou-se aumento de produção.
4. Este período marca o início da introdução de
mudanças no trabalho: um intervalo de cinco
minutos de descanso no período da manhã e
outro igual no período da tarde. Verificou-se
novo aumento de produção.
5. Neste período os intervalos de descanso foram
aumentados para dez minutos cada, verificando-
se novo aumento de produção.
6. Neste período introduziu-se três intervalos de
cinco minutos na manhã e três à tarde. A produção
não aumentou, havendo queixas das
moças quanto à quebra do ritmo de trabalho.
7. Neste período voltou-se a dois intervalos de
dez minutos, em cada período, servindo-se
um lanche leve. A produção aumentou novamente.
8. Neste período foram mantidas as mesmas
condições
do período anterior, e o grupo experimental
passou a trabalhar até às 16h30min e
não até às 17 horas, como o grupo de controle.
Houve acentuado aumento da produção.
9. Neste período o grupo experimental passou a
trabalhar até às 16 horas. A produção permaneceu
Estacionária.
10. Neste período o grupo experimental voltou a
trabalhar até às 17 horas, como no 7º. A produção
aumentou bastante.
11. Neste período estabeleceu-se a semana de cinco
dias, com sábado livre. A produção diária
do grupo experimental continuou a subir.
12. Neste período voltou-se às mesmas condições
do 3º. período, tirando-se todos os benefícios
dados, com o assentimento das moças. Esse
período, último e decisivo, durou 12 semanas.
Inesperadamente, a produção atingiu um índice
jamais alcançado anteriormente (3.000 unidades
semanais por moça).

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  • 2. 1. Este período durou duas semanas. Foi estabelecida a capacidade produtiva em condições normais de trabalho (2.400 unidades semanais por moça) que passou a ser comparada com a dos demais períodos.
  • 3. 2. Este período durou cinco semanas. O grupo experimental foi isolado na sala de provas, mantendo-se as condições e o horário de trabalho normais e medindo-se o ritmo de produção. Serviu para verificar o efeito da mudança de local de trabalho.
  • 4. 3. Neste período modificou-se o sistema de pagamento. No grupo de controle havia o pagamento por tarefas em grupo. Os grupos eram numerosos - compostos por mais de cem moças -; as variações de produção de cada moça eram diluídas na produção e não se refletiam no salário individual. Separou-se o pagamento do grupo experimental e, como ele era pequeno, os esforços individuais repercutiam diretamente no salário. Esse período durou oito semanas. Verificou-se aumento de produção.
  • 5. 4. Este período marca o início da introdução de mudanças no trabalho: um intervalo de cinco minutos de descanso no período da manhã e outro igual no período da tarde. Verificou-se novo aumento de produção.
  • 6. 5. Neste período os intervalos de descanso foram aumentados para dez minutos cada, verificando- se novo aumento de produção.
  • 7. 6. Neste período introduziu-se três intervalos de cinco minutos na manhã e três à tarde. A produção não aumentou, havendo queixas das moças quanto à quebra do ritmo de trabalho.
  • 8. 7. Neste período voltou-se a dois intervalos de dez minutos, em cada período, servindo-se um lanche leve. A produção aumentou novamente.
  • 9. 8. Neste período foram mantidas as mesmas condições do período anterior, e o grupo experimental passou a trabalhar até às 16h30min e não até às 17 horas, como o grupo de controle. Houve acentuado aumento da produção.
  • 10. 9. Neste período o grupo experimental passou a trabalhar até às 16 horas. A produção permaneceu Estacionária.
  • 11. 10. Neste período o grupo experimental voltou a trabalhar até às 17 horas, como no 7º. A produção aumentou bastante.
  • 12. 11. Neste período estabeleceu-se a semana de cinco dias, com sábado livre. A produção diária do grupo experimental continuou a subir.
  • 13. 12. Neste período voltou-se às mesmas condições do 3º. período, tirando-se todos os benefícios dados, com o assentimento das moças. Esse período, último e decisivo, durou 12 semanas.
  • 14. Inesperadamente, a produção atingiu um índice jamais alcançado anteriormente (3.000 unidades semanais por moça).