SlideShare a Scribd company logo
1 of 32
Charlenne Suellen Bonaldo

     Luis Carlos Antonelli

   Ricardo Luiz Cavalheiro

Vinícius Romero Machado
Eustasia: S. f. Variação do nível dos mares, causada
pelo aumento da quantidade de água (degelo nos pólos),
ou por motivos tectônicos do fundo do mar, ou pelo
acúmulo progressivo dos sedimentos. (Dicionário Aurélio, 1988)
O IPCC (Painel Intergovernamental para Mudanças
Climáticas) trabalha com três cenários de subida do
mar para os próximos 100 anos:


 a) 30cm - otimista
 b) 60cm (considerado realista por muitos)
 c) 94cm – pessimista



De acordo com essas previsões, os efeitos sobre as
áreas costeiras podem ser catastróficos por causa
da transgressão marinha (avanço do mar) sobre os
continentes.
Principais agentes climáticos para o aumento
do nível dos mares:

•O   aquecimento global aumenta a temperatura dos
oceanos e ocasiona a expansão térmica das camadas
superiores de água marinha, conforme afirmam
Gornitz et al. (1982)


•A   glacio-eustasia (derretimento das geleiras) libera
água para os oceanos.
No auge do último período glacial, há cerca de
18 mil anos, o nível do mar estava até 130
metros abaixo do atual.



De acordo com vários autores (Fairbridge, Milliman
& Emery, Oeschger & Mintzer), a temperatura
média global nos últimos 160 mil anos diminuiu em
5ºC, proporcionando o aumento do volume das
geleiras até as regiões temperadas e afetando as
montanhas mais altas em regiões tropicais.
Estima-se que a Antártida (pólo Sul) tinha volume de
            gelo 2/3 maior que o atual.
No Brasil estima-se que há 18 mil anos a regressão
marinha na foz do rio Amazonas foi cerca de 300Km;
- em Natal, de 20Km;
- em Ilhéus, de 8Km;
- no norte do Espírito Santo foi cerca de 200Km;
- no Rio de Janeiro, entre 75 e 112Km;
- no Paraná foi até de 160Km.


Podemos perceber que a regressão não é uniforme para
todos os lugares, pois deve levar em conta também as
formações geológicas litorâneas.
Outro fator que interfere na transgressão e regressão
marinhas é o deslocamento vertical (positivo ou negativo)
dos blocos continentais, devido aos movimentos isostáticos
provocados pelo avanço ou derretimento das geleiras.
Entre 6 mil e 4 mil anos A.P. (Antes do Presente), a
temperatura média global era cerca de 0,5ºC mais alta
que a atual. Muitas geleiras em montanhas de áreas
temperadas e tropicais desapareceram e o nível do mar
estava cerca de 4m acima do atual.
No séc. XV teve início o último período frio (Pequena Idade
do Gelo) e, de acordo com Thompson ET al. (1989) e
McElroy (1992), a temperatura média global desceu
apenas 0,5ºC. Nos Andes do Peru, a linha de neve eterna
nos picos das montanhas desceu até 300m e nas latitudes
maiores a linha de neve desceu entre 100 e 200m.




É importante perceber o quanto a
variação de ½ grau Centígrado
afeta diversas áreas do planeta.
Conclusões tiradas nas reuniões do IPCC de 1990 e
2001 mostram que o derretimento está restrito às
geleiras alpinas, localizadas nas montanhas altas das
regiões temperadas e tropicais; aos campos de gelo
das regiões temperadas e sub-polares e ao gelo
flutuante do Mar Ártico (Norte).
A única preocupação é com o oeste da Antártida (área igual
ao território do México), onde as bases das geleiras estão
abaixo do nível do mar e isso pode torná-las instáveis.

O derretimento total
dessa área elevaria
o nível do mar em
cerca de 3 metros.
Conclusões do IPCC (1990 e 2001):


- aumento da temperatura média global em 0,6ºC no
séc. XX;
- aumento do nível do mar em 100 a 200mm no mesmo
período, corroborando dados de Gornitz & Lebedeff
(1987) que indicam elevação de 150 a 170mm entre
1890 e 1990, incluindo a água de degelos e expansão
térmica dos oceanos.


                 PORÉM...
É prematuro comparar o aumento de temperatura atual
com o que aconteceu entre 6 mil e 4 mil anos A.P., pois as
causas podem ser diferentes. Por exemplo, sabe-se que
as áreas urbanas são as mais afetadas pelo fenômeno
chamado “ilha de calor”.
Estimativas do IPCC, que adotou as propostas de
Warrick e Oerlemans (1990) para o cenário da subida
do nível do mar.
Litoral
Brasileiro
A plataforma continental brasileira tem em sua maior parte
declividade muito baixa.




 Obs.: 200 milhas náuticas = cerca de 370Km
Considerando-se os cenários propostos pelo IPCC
(tabela 4), o cenário provável e mais realista ao final
deste século aponta uma subida de 6mm ao ano, o que
poderá proporcionar uma subida de 0,6m/ano no
Sudeste e 5,5m/ano na região Norte.


Esse efeito já deveria estar ocorrendo, com uma subida
entre 4 e 5mm ao ano. Se isso fosse real, a maioria de
nossas praias deveria estar perdendo uma faixa entre
0,3 a 4,8 metros por ano.
ISSO É REAL?
Se esse prognóstico estivesse certo, muitas das ruas
situadas próximas às praias estarão abaixo do nível do mar
até o final deste século. Este trabalho demonstra que essa
situação pode não se concretizar, ao menos dentro do
prazo previsto.
Metodologia

Foram escolhidas 19 praias para monitoramento em
4 Estados brasileiros:




Essas praias têm características diferentes e ficam
situadas em condições geomorfológicas distintas.
Os dados obtidos por medições foram comparados com
fotografias aéreas de quatro décadas atrás (exceto em
São Conrado, onde o período observado foi de 90 anos),
para saber se ocorreram mudanças na linha de costa.
Resultados e Discussão




Análise da tabela 5 mostra que não houveram
mudanças significativas nas praias durante o tempo
analisado. 9 delas apresentaram as mesmas medições
de 4 décadas atrás; 6 foram reduzidas em até 5 metros
e 4 praias apresentaram crescimento de até 35 metros.
Alguns fatores devem ser levados em conta:


•Em  praias oceânicas ocorrem períodos cíclicos de
erosão e deposição de sedimentos;

•Praias  protegidas no interior de baías são menos
afetadas pelos períodos erosivos, devido ao ambiente de
baixa energia;

•Muitas  praias brasileiras vêm sofrendo erosão crônica
pela ação antrópica, com obras que causam desvio do
fluxo de água trazido pelas ondas, barragens que
aumentam a retenção de sedimentos, retirada
clandestina de areia, entre outras.
É possível observar o aumento de processo erosivo em
locais sem interferência humana, como em algumas praias
da Ilha Grande (RJ), no Paraná, em Santa Catarina e no
Rio Grande do Sul. Nesses locais o aumento da erosão se
deve a causas naturais diversas.
Vários países do Hemisfério Norte apontam através de
medições realizadas com marégrafos (instrumentos que
registram o fluxo e refluxo das marés em um determinado
ponto da costa) uma subida do nível do mar de 10 a 20cm.
Comparemos com os dados obtidos no litoral brasileiro, a
partir de 1945:


•Recife: a curva da maré desceu 20cm entre 1945 e 1955;
ficou estável de 1955 a 1970; subiu 25cm entre 1972 e
1977; ficou novamente estável entre 1978 e 1984.
•Ilha Fiscal (RJ): aumento de cerca de 3cm entre 1965 e
1980.
Um fator que dificulta saber se o nível dos mares está
subindo é a própria dinâmica dos oceanos, além do fato
de nem todos possuírem o mesmo nível, devido ao
Balanço Geostrófico (balanço entre as forças do gradiente
horizontal de pressão e a força de Coriolis).
Outro fator que dificulta saber se o nível do mar está
subindo globalmente é a taxa de mistura das águas dos
oceanos.
Correntes de superfície (mais rápidas) deslocam grandes
volumes de água.




A corrente circumpolar
antártica (de fundo) leva até 8
anos para completar um ciclo
em volta do continente.
Considerações finais

Devido à grande extensão do litoral brasileiro, com
dezenas de milhares de praias, cada uma possuindo
comportamento distinto e dinâmico, vários são os fatores
que contribuem para dificultar a análise de transgressão
marinha, entre outros:

•declividade da plataforma continental e áreas adjacentes;
•comportamento das ondas;
•características dos ventos;
•características das correntes marítimas locais;
•influência das descargas de água e sedimentos dos rios
próximos.
O fato é que, em todas as regiões do Brasil há praias
que estão sofrendo erosão, praias que estão estáveis e
até mesmo praias que estão crescendo, e algumas
vezes essas distinções ocorrem uma ao lado da outra.
Se o nível do mar estiver mesmo subindo, todas as
praias brasileiras deveriam se tornar erosivas por
causa da transgressão marinha, e não é o que tem
ocorrido. O nível do mar pode até estar subindo no
Hemisfério Norte, mas esses efeitos ainda não são
sentidos por aqui.

                        FIM
CURIOSIDADE - MARÉGRAFO




Marégrafo é o instrumento que registra automaticamente o
fluxo e o refluxo das marés em um determinado ponto da
costa. Ao registro produzido, sob a forma de gráfico,
denomina-se maregrama (fonte: Wikipedia)

More Related Content

What's hot

Sebenta de Geo A_ Evolução do litoral continental
Sebenta de Geo A_ Evolução do litoral continentalSebenta de Geo A_ Evolução do litoral continental
Sebenta de Geo A_ Evolução do litoral continentalIdalina Leite
 
Dinâmica do litoral
Dinâmica do litoralDinâmica do litoral
Dinâmica do litoralMayjö .
 
Litoral de Portugal Continental, evolução e aspeto atual
Litoral de Portugal Continental, evolução e aspeto atualLitoral de Portugal Continental, evolução e aspeto atual
Litoral de Portugal Continental, evolução e aspeto atualIdalina Leite
 
1235584346 apresentacao litoral
1235584346 apresentacao litoral1235584346 apresentacao litoral
1235584346 apresentacao litoralPelo Siro
 
As disponibilidades hídricas
As disponibilidades hídricasAs disponibilidades hídricas
As disponibilidades hídricasIlda Bicacro
 
Disponibilidades hdricas patrcia e roberto
Disponibilidades hdricas  patrcia e robertoDisponibilidades hdricas  patrcia e roberto
Disponibilidades hdricas patrcia e robertoThepatriciamartins12
 
Gabarito 1o. bim geografia
Gabarito 1o. bim   geografiaGabarito 1o. bim   geografia
Gabarito 1o. bim geografiaLigia Amaral
 
Disponibilidades Hídricas
Disponibilidades HídricasDisponibilidades Hídricas
Disponibilidades Hídricasacbaptista
 
Geologia: Zonas costeiras e de vertente
Geologia: Zonas costeiras e de vertenteGeologia: Zonas costeiras e de vertente
Geologia: Zonas costeiras e de vertenteCientistasMalucas
 
A Gestão da Zona Costeira Portuguesa
A Gestão da Zona Costeira PortuguesaA Gestão da Zona Costeira Portuguesa
A Gestão da Zona Costeira PortuguesaCláudio Carneiro
 
Os rios e bacias hidrográficas
Os rios e bacias hidrográficasOs rios e bacias hidrográficas
Os rios e bacias hidrográficasclaudiamf11
 
Zonas Costeiras C2
Zonas Costeiras C2Zonas Costeiras C2
Zonas Costeiras C2sshjj2
 
BioGeo11-ocupação antrópica do litoral
BioGeo11-ocupação antrópica do litoralBioGeo11-ocupação antrópica do litoral
BioGeo11-ocupação antrópica do litoralRita Rainho
 
Ocupação Antrópica
Ocupação AntrópicaOcupação Antrópica
Ocupação Antrópicaguest50f9e
 
Zonas costeiras
Zonas costeirasZonas costeiras
Zonas costeirasdanikj
 

What's hot (20)

Sebenta de Geo A_ Evolução do litoral continental
Sebenta de Geo A_ Evolução do litoral continentalSebenta de Geo A_ Evolução do litoral continental
Sebenta de Geo A_ Evolução do litoral continental
 
Dinâmica do litoral
Dinâmica do litoralDinâmica do litoral
Dinâmica do litoral
 
Litoral de Portugal Continental, evolução e aspeto atual
Litoral de Portugal Continental, evolução e aspeto atualLitoral de Portugal Continental, evolução e aspeto atual
Litoral de Portugal Continental, evolução e aspeto atual
 
1235584346 apresentacao litoral
1235584346 apresentacao litoral1235584346 apresentacao litoral
1235584346 apresentacao litoral
 
As disponibilidades hídricas
As disponibilidades hídricasAs disponibilidades hídricas
As disponibilidades hídricas
 
Disponibilidades hdricas patrcia e roberto
Disponibilidades hdricas  patrcia e robertoDisponibilidades hdricas  patrcia e roberto
Disponibilidades hdricas patrcia e roberto
 
Gabarito 1o. bim geografia
Gabarito 1o. bim   geografiaGabarito 1o. bim   geografia
Gabarito 1o. bim geografia
 
zonas costeiras
zonas costeiraszonas costeiras
zonas costeiras
 
Disponibilidades Hídricas
Disponibilidades HídricasDisponibilidades Hídricas
Disponibilidades Hídricas
 
10 laudo cidadeviva
10 laudo cidadeviva10 laudo cidadeviva
10 laudo cidadeviva
 
Meios aquáticos e litoral
Meios aquáticos e litoralMeios aquáticos e litoral
Meios aquáticos e litoral
 
Geologia: Zonas costeiras e de vertente
Geologia: Zonas costeiras e de vertenteGeologia: Zonas costeiras e de vertente
Geologia: Zonas costeiras e de vertente
 
A Gestão da Zona Costeira Portuguesa
A Gestão da Zona Costeira PortuguesaA Gestão da Zona Costeira Portuguesa
A Gestão da Zona Costeira Portuguesa
 
Os rios e bacias hidrográficas
Os rios e bacias hidrográficasOs rios e bacias hidrográficas
Os rios e bacias hidrográficas
 
Zonas Costeiras C2
Zonas Costeiras C2Zonas Costeiras C2
Zonas Costeiras C2
 
BioGeo11-ocupação antrópica do litoral
BioGeo11-ocupação antrópica do litoralBioGeo11-ocupação antrópica do litoral
BioGeo11-ocupação antrópica do litoral
 
Ocupação Antrópica
Ocupação AntrópicaOcupação Antrópica
Ocupação Antrópica
 
Zonas Costeiras
Zonas CosteirasZonas Costeiras
Zonas Costeiras
 
Aspectos litoral_3
Aspectos litoral_3Aspectos litoral_3
Aspectos litoral_3
 
Zonas costeiras
Zonas costeirasZonas costeiras
Zonas costeiras
 

Viewers also liked

Litoral brasileiro
Litoral brasileiroLitoral brasileiro
Litoral brasileiroCarminha
 
Formas do litoral
Formas do litoralFormas do litoral
Formas do litoralTiago Lobao
 
GEOGRAFIA as principais formas de regionalizar o Brasil
GEOGRAFIA as principais formas de regionalizar o BrasilGEOGRAFIA as principais formas de regionalizar o Brasil
GEOGRAFIA as principais formas de regionalizar o BrasilDayane Cristine Leite
 
Critérios de regionalização (região) na Geografia
Critérios de regionalização (região) na GeografiaCritérios de regionalização (região) na Geografia
Critérios de regionalização (região) na GeografiaPatrícia Éderson Dias
 
A regionalização e as divisões regionais no brasil
A regionalização e as divisões regionais no brasilA regionalização e as divisões regionais no brasil
A regionalização e as divisões regionais no brasilProfessor
 

Viewers also liked (6)

Litoral brasileiro
Litoral brasileiroLitoral brasileiro
Litoral brasileiro
 
Relevo do Brasil
Relevo do BrasilRelevo do Brasil
Relevo do Brasil
 
Formas do litoral
Formas do litoralFormas do litoral
Formas do litoral
 
GEOGRAFIA as principais formas de regionalizar o Brasil
GEOGRAFIA as principais formas de regionalizar o BrasilGEOGRAFIA as principais formas de regionalizar o Brasil
GEOGRAFIA as principais formas de regionalizar o Brasil
 
Critérios de regionalização (região) na Geografia
Critérios de regionalização (região) na GeografiaCritérios de regionalização (região) na Geografia
Critérios de regionalização (região) na Geografia
 
A regionalização e as divisões regionais no brasil
A regionalização e as divisões regionais no brasilA regionalização e as divisões regionais no brasil
A regionalização e as divisões regionais no brasil
 

Similar to Efeitos da variação do nível do mar no litoral brasileiro

Geologia Marinha - Variação do Nível do Mar
Geologia Marinha - Variação do Nível do MarGeologia Marinha - Variação do Nível do Mar
Geologia Marinha - Variação do Nível do MarGabbyCarvalhoAlves
 
Slide sobre as geleiras!
Slide sobre as geleiras!Slide sobre as geleiras!
Slide sobre as geleiras!guest40fbc90
 
Cap 2 lagoa_casamento
Cap 2 lagoa_casamentoCap 2 lagoa_casamento
Cap 2 lagoa_casamentoTiago Girelli
 
Aspectos naturais da terra e seus recursos 2º va
Aspectos naturais da terra e seus recursos 2º vaAspectos naturais da terra e seus recursos 2º va
Aspectos naturais da terra e seus recursos 2º vaProfMario De Mori
 
Amostra powerpoint
Amostra powerpointAmostra powerpoint
Amostra powerpointmch100
 
MudançAs Climaticas E ComunicaçãO
MudançAs Climaticas E ComunicaçãOMudançAs Climaticas E ComunicaçãO
MudançAs Climaticas E ComunicaçãOFilipa M. Ribeiro
 
O derretimento das geleiras
O derretimento das geleirasO derretimento das geleiras
O derretimento das geleiraslarissazanette5
 
Clima 5 fatores climáticos
Clima 5   fatores climáticos Clima 5   fatores climáticos
Clima 5 fatores climáticos Walbruni
 
Escola secundária de fafe
Escola secundária de fafeEscola secundária de fafe
Escola secundária de fafeGeologiactiva
 
38859_fb19a888176aad3e38a83020624009f6.pdf
38859_fb19a888176aad3e38a83020624009f6.pdf38859_fb19a888176aad3e38a83020624009f6.pdf
38859_fb19a888176aad3e38a83020624009f6.pdfSmmMm3
 
38859_fb19a888176aad3e38a83020624009f6.pptx
38859_fb19a888176aad3e38a83020624009f6.pptx38859_fb19a888176aad3e38a83020624009f6.pptx
38859_fb19a888176aad3e38a83020624009f6.pptxprofbrunogeo95
 
Aquecimento Global/ Glaciação
Aquecimento Global/ GlaciaçãoAquecimento Global/ Glaciação
Aquecimento Global/ Glaciaçãonuteixeitancar
 
Oceanos andreia 9º2
Oceanos andreia 9º2Oceanos andreia 9º2
Oceanos andreia 9º2Mayjö .
 
Todos Contra O Aquecimento Global
Todos Contra O Aquecimento GlobalTodos Contra O Aquecimento Global
Todos Contra O Aquecimento Globaleduardocorral
 
Geo homem espaço _6ano_cap 13_oceanos e mares
Geo homem  espaço _6ano_cap 13_oceanos e maresGeo homem  espaço _6ano_cap 13_oceanos e mares
Geo homem espaço _6ano_cap 13_oceanos e maresTI Medianeira
 
Aspectos naturais da terra e seus recursos 2º mb
Aspectos naturais da terra e seus recursos 2º mbAspectos naturais da terra e seus recursos 2º mb
Aspectos naturais da terra e seus recursos 2º mbProfMario De Mori
 
O Estado Geral Do Planeta
O Estado Geral Do PlanetaO Estado Geral Do Planeta
O Estado Geral Do Planetamartha
 
O aquecimento global
O aquecimento globalO aquecimento global
O aquecimento globalCMCLACEBAC
 

Similar to Efeitos da variação do nível do mar no litoral brasileiro (20)

Geologia Marinha - Variação do Nível do Mar
Geologia Marinha - Variação do Nível do MarGeologia Marinha - Variação do Nível do Mar
Geologia Marinha - Variação do Nível do Mar
 
Slide sobre as geleiras!
Slide sobre as geleiras!Slide sobre as geleiras!
Slide sobre as geleiras!
 
Cap 2 lagoa_casamento
Cap 2 lagoa_casamentoCap 2 lagoa_casamento
Cap 2 lagoa_casamento
 
Aspectos naturais da terra e seus recursos 2º va
Aspectos naturais da terra e seus recursos 2º vaAspectos naturais da terra e seus recursos 2º va
Aspectos naturais da terra e seus recursos 2º va
 
Amostra powerpoint
Amostra powerpointAmostra powerpoint
Amostra powerpoint
 
MudançAs Climaticas E ComunicaçãO
MudançAs Climaticas E ComunicaçãOMudançAs Climaticas E ComunicaçãO
MudançAs Climaticas E ComunicaçãO
 
O derretimento das geleiras
O derretimento das geleirasO derretimento das geleiras
O derretimento das geleiras
 
Clima 5 fatores climáticos
Clima 5   fatores climáticos Clima 5   fatores climáticos
Clima 5 fatores climáticos
 
Escola secundária de fafe
Escola secundária de fafeEscola secundária de fafe
Escola secundária de fafe
 
38859_fb19a888176aad3e38a83020624009f6.pdf
38859_fb19a888176aad3e38a83020624009f6.pdf38859_fb19a888176aad3e38a83020624009f6.pdf
38859_fb19a888176aad3e38a83020624009f6.pdf
 
38859_fb19a888176aad3e38a83020624009f6.pptx
38859_fb19a888176aad3e38a83020624009f6.pptx38859_fb19a888176aad3e38a83020624009f6.pptx
38859_fb19a888176aad3e38a83020624009f6.pptx
 
Aquecimento Global/ Glaciação
Aquecimento Global/ GlaciaçãoAquecimento Global/ Glaciação
Aquecimento Global/ Glaciação
 
Glaciações
GlaciaçõesGlaciações
Glaciações
 
Antártica.ppt
 Antártica.ppt  Antártica.ppt
Antártica.ppt
 
Oceanos andreia 9º2
Oceanos andreia 9º2Oceanos andreia 9º2
Oceanos andreia 9º2
 
Todos Contra O Aquecimento Global
Todos Contra O Aquecimento GlobalTodos Contra O Aquecimento Global
Todos Contra O Aquecimento Global
 
Geo homem espaço _6ano_cap 13_oceanos e mares
Geo homem  espaço _6ano_cap 13_oceanos e maresGeo homem  espaço _6ano_cap 13_oceanos e mares
Geo homem espaço _6ano_cap 13_oceanos e mares
 
Aspectos naturais da terra e seus recursos 2º mb
Aspectos naturais da terra e seus recursos 2º mbAspectos naturais da terra e seus recursos 2º mb
Aspectos naturais da terra e seus recursos 2º mb
 
O Estado Geral Do Planeta
O Estado Geral Do PlanetaO Estado Geral Do Planeta
O Estado Geral Do Planeta
 
O aquecimento global
O aquecimento globalO aquecimento global
O aquecimento global
 

Recently uploaded

PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorEdvanirCosta
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docxBloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docxkellyneamaral
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇJaineCarolaineLima
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfHELENO FAVACHO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 

Recently uploaded (20)

PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docxBloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 

Efeitos da variação do nível do mar no litoral brasileiro

  • 1. Charlenne Suellen Bonaldo Luis Carlos Antonelli Ricardo Luiz Cavalheiro Vinícius Romero Machado
  • 2. Eustasia: S. f. Variação do nível dos mares, causada pelo aumento da quantidade de água (degelo nos pólos), ou por motivos tectônicos do fundo do mar, ou pelo acúmulo progressivo dos sedimentos. (Dicionário Aurélio, 1988)
  • 3. O IPCC (Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas) trabalha com três cenários de subida do mar para os próximos 100 anos: a) 30cm - otimista b) 60cm (considerado realista por muitos) c) 94cm – pessimista De acordo com essas previsões, os efeitos sobre as áreas costeiras podem ser catastróficos por causa da transgressão marinha (avanço do mar) sobre os continentes.
  • 4. Principais agentes climáticos para o aumento do nível dos mares: •O aquecimento global aumenta a temperatura dos oceanos e ocasiona a expansão térmica das camadas superiores de água marinha, conforme afirmam Gornitz et al. (1982) •A glacio-eustasia (derretimento das geleiras) libera água para os oceanos.
  • 5. No auge do último período glacial, há cerca de 18 mil anos, o nível do mar estava até 130 metros abaixo do atual. De acordo com vários autores (Fairbridge, Milliman & Emery, Oeschger & Mintzer), a temperatura média global nos últimos 160 mil anos diminuiu em 5ºC, proporcionando o aumento do volume das geleiras até as regiões temperadas e afetando as montanhas mais altas em regiões tropicais.
  • 6. Estima-se que a Antártida (pólo Sul) tinha volume de gelo 2/3 maior que o atual.
  • 7. No Brasil estima-se que há 18 mil anos a regressão marinha na foz do rio Amazonas foi cerca de 300Km; - em Natal, de 20Km; - em Ilhéus, de 8Km; - no norte do Espírito Santo foi cerca de 200Km; - no Rio de Janeiro, entre 75 e 112Km; - no Paraná foi até de 160Km. Podemos perceber que a regressão não é uniforme para todos os lugares, pois deve levar em conta também as formações geológicas litorâneas.
  • 8. Outro fator que interfere na transgressão e regressão marinhas é o deslocamento vertical (positivo ou negativo) dos blocos continentais, devido aos movimentos isostáticos provocados pelo avanço ou derretimento das geleiras.
  • 9. Entre 6 mil e 4 mil anos A.P. (Antes do Presente), a temperatura média global era cerca de 0,5ºC mais alta que a atual. Muitas geleiras em montanhas de áreas temperadas e tropicais desapareceram e o nível do mar estava cerca de 4m acima do atual.
  • 10. No séc. XV teve início o último período frio (Pequena Idade do Gelo) e, de acordo com Thompson ET al. (1989) e McElroy (1992), a temperatura média global desceu apenas 0,5ºC. Nos Andes do Peru, a linha de neve eterna nos picos das montanhas desceu até 300m e nas latitudes maiores a linha de neve desceu entre 100 e 200m. É importante perceber o quanto a variação de ½ grau Centígrado afeta diversas áreas do planeta.
  • 11. Conclusões tiradas nas reuniões do IPCC de 1990 e 2001 mostram que o derretimento está restrito às geleiras alpinas, localizadas nas montanhas altas das regiões temperadas e tropicais; aos campos de gelo das regiões temperadas e sub-polares e ao gelo flutuante do Mar Ártico (Norte).
  • 12. A única preocupação é com o oeste da Antártida (área igual ao território do México), onde as bases das geleiras estão abaixo do nível do mar e isso pode torná-las instáveis. O derretimento total dessa área elevaria o nível do mar em cerca de 3 metros.
  • 13. Conclusões do IPCC (1990 e 2001): - aumento da temperatura média global em 0,6ºC no séc. XX; - aumento do nível do mar em 100 a 200mm no mesmo período, corroborando dados de Gornitz & Lebedeff (1987) que indicam elevação de 150 a 170mm entre 1890 e 1990, incluindo a água de degelos e expansão térmica dos oceanos. PORÉM...
  • 14. É prematuro comparar o aumento de temperatura atual com o que aconteceu entre 6 mil e 4 mil anos A.P., pois as causas podem ser diferentes. Por exemplo, sabe-se que as áreas urbanas são as mais afetadas pelo fenômeno chamado “ilha de calor”.
  • 15. Estimativas do IPCC, que adotou as propostas de Warrick e Oerlemans (1990) para o cenário da subida do nível do mar.
  • 17. A plataforma continental brasileira tem em sua maior parte declividade muito baixa. Obs.: 200 milhas náuticas = cerca de 370Km
  • 18. Considerando-se os cenários propostos pelo IPCC (tabela 4), o cenário provável e mais realista ao final deste século aponta uma subida de 6mm ao ano, o que poderá proporcionar uma subida de 0,6m/ano no Sudeste e 5,5m/ano na região Norte. Esse efeito já deveria estar ocorrendo, com uma subida entre 4 e 5mm ao ano. Se isso fosse real, a maioria de nossas praias deveria estar perdendo uma faixa entre 0,3 a 4,8 metros por ano.
  • 20. Se esse prognóstico estivesse certo, muitas das ruas situadas próximas às praias estarão abaixo do nível do mar até o final deste século. Este trabalho demonstra que essa situação pode não se concretizar, ao menos dentro do prazo previsto.
  • 21. Metodologia Foram escolhidas 19 praias para monitoramento em 4 Estados brasileiros: Essas praias têm características diferentes e ficam situadas em condições geomorfológicas distintas.
  • 22. Os dados obtidos por medições foram comparados com fotografias aéreas de quatro décadas atrás (exceto em São Conrado, onde o período observado foi de 90 anos), para saber se ocorreram mudanças na linha de costa.
  • 23. Resultados e Discussão Análise da tabela 5 mostra que não houveram mudanças significativas nas praias durante o tempo analisado. 9 delas apresentaram as mesmas medições de 4 décadas atrás; 6 foram reduzidas em até 5 metros e 4 praias apresentaram crescimento de até 35 metros.
  • 24.
  • 25. Alguns fatores devem ser levados em conta: •Em praias oceânicas ocorrem períodos cíclicos de erosão e deposição de sedimentos; •Praias protegidas no interior de baías são menos afetadas pelos períodos erosivos, devido ao ambiente de baixa energia; •Muitas praias brasileiras vêm sofrendo erosão crônica pela ação antrópica, com obras que causam desvio do fluxo de água trazido pelas ondas, barragens que aumentam a retenção de sedimentos, retirada clandestina de areia, entre outras.
  • 26. É possível observar o aumento de processo erosivo em locais sem interferência humana, como em algumas praias da Ilha Grande (RJ), no Paraná, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. Nesses locais o aumento da erosão se deve a causas naturais diversas.
  • 27. Vários países do Hemisfério Norte apontam através de medições realizadas com marégrafos (instrumentos que registram o fluxo e refluxo das marés em um determinado ponto da costa) uma subida do nível do mar de 10 a 20cm. Comparemos com os dados obtidos no litoral brasileiro, a partir de 1945: •Recife: a curva da maré desceu 20cm entre 1945 e 1955; ficou estável de 1955 a 1970; subiu 25cm entre 1972 e 1977; ficou novamente estável entre 1978 e 1984. •Ilha Fiscal (RJ): aumento de cerca de 3cm entre 1965 e 1980.
  • 28. Um fator que dificulta saber se o nível dos mares está subindo é a própria dinâmica dos oceanos, além do fato de nem todos possuírem o mesmo nível, devido ao Balanço Geostrófico (balanço entre as forças do gradiente horizontal de pressão e a força de Coriolis).
  • 29. Outro fator que dificulta saber se o nível do mar está subindo globalmente é a taxa de mistura das águas dos oceanos. Correntes de superfície (mais rápidas) deslocam grandes volumes de água. A corrente circumpolar antártica (de fundo) leva até 8 anos para completar um ciclo em volta do continente.
  • 30. Considerações finais Devido à grande extensão do litoral brasileiro, com dezenas de milhares de praias, cada uma possuindo comportamento distinto e dinâmico, vários são os fatores que contribuem para dificultar a análise de transgressão marinha, entre outros: •declividade da plataforma continental e áreas adjacentes; •comportamento das ondas; •características dos ventos; •características das correntes marítimas locais; •influência das descargas de água e sedimentos dos rios próximos.
  • 31. O fato é que, em todas as regiões do Brasil há praias que estão sofrendo erosão, praias que estão estáveis e até mesmo praias que estão crescendo, e algumas vezes essas distinções ocorrem uma ao lado da outra. Se o nível do mar estiver mesmo subindo, todas as praias brasileiras deveriam se tornar erosivas por causa da transgressão marinha, e não é o que tem ocorrido. O nível do mar pode até estar subindo no Hemisfério Norte, mas esses efeitos ainda não são sentidos por aqui. FIM
  • 32. CURIOSIDADE - MARÉGRAFO Marégrafo é o instrumento que registra automaticamente o fluxo e o refluxo das marés em um determinado ponto da costa. Ao registro produzido, sob a forma de gráfico, denomina-se maregrama (fonte: Wikipedia)