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exploração sexual;
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lhes conhecerem o sentido;
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velhas (estrelas de cinema, jogadores de futebol, etc.).
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• Alterações pubertárias;
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GÉNERO

A   expressão    “sexo”     é   uma   designação
biológica: sexo masculino e feminino. Quando
nascemos somos “meninos” ou “meninas”.



É utilizada para mencionar e comparar os
indivíduos com base na respectiva pertença a
uma das duas categorias demográficas possíveis,
em virtude das suas características biológicas:
sexo masculino e sexo feminino (Deaux, 1985,
citado por Vieira, 2006).
GÉNERO

A expressão “género” é o papel que a sociedade
atribui ao sexo masculino e feminino. É o que a
sociedade espera do rapaz e da rapariga, por
terem nascido com o sexo masculino e feminino.



Tem a ver com crenças que definem o que é
masculinidade e feminilidade, bem como com
expectativas criadas pelos próprios pais à volta
do que será e fará o seu filho se for rapaz ou
rapariga (Pereira e Freitas, 2001).

             “Era uma vez outra Maria”
               Diferenças de género
ESTEREÓTIPOS DE GÉNERO



                           São representações
                    generalizadas e socialmente
                   valorizadas acerca do que os
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PROVÉRBIOS


“À mulher roca e ao marido espada.”
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10 março

  • 1. Do medo construir escadas Uma abordagem à Educação Sexual em meio escolar Formadora: Mafalda Branco Março | 2012
  • 2. “A alegria não está nas coisas, está em nós.” Goethe
  • 3. “É preciso coragem para crescer e tornar-se o que você realmente é.“ E. E. Cummings
  • 4. DESAFIO http://lugaraoafecto.blogspot.com/
  • 5. A vida vive-se por etapas. A sexualidade também…
  • 6. AINDA NO ÚTERO… • O sistema de resposta sexual começa-se a desenvolver nos fetos do sexo masculino em meados do período de gestação; • A resposta eréctil começa a aparecer mais ou menos às 16 semanas; • Pensa-se que a capacidade de lubrificação nos fetos do sexo feminino se inicia também nesta altura (embora não seja imediatamente observável).
  • 7. DO NASCIMENTO AO 2.º ANO • Importância das figuras de apego nos processos de vinculação; • Actividades rítmicas de satisfação oral – mamar, chupar no dedo – que podem ser entendidas como actividades eróticas não genitais; • Exploração de diferentes partes do corpo, incluindo os genitais.
  • 8. DOS 2 AOS 6 ANOS • Entre os 2 e os 4 anos – controlo esfincteriano; • Mostram o corpo e encaram o corpo do outro de forma espontânea; • Curiosidade pelo corpo da mãe e do pai e pelas diferenças anatómicas entre os dois sexos; • É a fase dos “porquês”; • Sentem curiosidade em relação à sua origem; • Por volta dos 6 anos inicia-se o processo natural de construção do pudor.
  • 9. DOS 6 AOS 12 ANOS • Jogos sexuais infantis – exploração do corpo; • Jogo do “faz-de-conta” – continuam a fazer a exploração sexual; • Mantém-se a curiosidade; • Constituem grupos do mesmo sexo; • Iniciam a selecção de amizades; • Utilizam palavras relativas à sexualidade, mesmo sem lhes conhecerem o sentido; • Apaixonam-se frequentemente por pessoas mais velhas (estrelas de cinema, jogadores de futebol, etc.).
  • 10. ADOLESCÊNCIA • Alterações pubertárias; • O grupo assume um lugar privilegiado; • Identidade, autonomia pessoal; • Fantasias eróticas; • Descoberta do próprio corpo – masturbação; • Petting; • Início da actividade sexual.
  • 11. GÉNERO A expressão “sexo” é uma designação biológica: sexo masculino e feminino. Quando nascemos somos “meninos” ou “meninas”. É utilizada para mencionar e comparar os indivíduos com base na respectiva pertença a uma das duas categorias demográficas possíveis, em virtude das suas características biológicas: sexo masculino e sexo feminino (Deaux, 1985, citado por Vieira, 2006).
  • 12. GÉNERO A expressão “género” é o papel que a sociedade atribui ao sexo masculino e feminino. É o que a sociedade espera do rapaz e da rapariga, por terem nascido com o sexo masculino e feminino. Tem a ver com crenças que definem o que é masculinidade e feminilidade, bem como com expectativas criadas pelos próprios pais à volta do que será e fará o seu filho se for rapaz ou rapariga (Pereira e Freitas, 2001). “Era uma vez outra Maria” Diferenças de género
  • 13. ESTEREÓTIPOS DE GÉNERO São representações generalizadas e socialmente valorizadas acerca do que os homens e as mulheres devem ser (traços de género) e fazer (papéis de género).
  • 14. PROVÉRBIOS “À mulher roca e ao marido espada.” “Mulher ao volante, perigo constante.” “A casa é das mulheres e a rua é dos homens.” “Do homem a praça, da mulher a casa.” “Mulher sem marido, barco sem leme.” “Homem com fala de mulher nem Diabo o quer.” “Vinho, mulheres e tabaco põem o homem fraco.” “Homem velho e mulher nova, ou corno ou cova.”
  • 18. DINÂMICAS DE GRUPO Vantagens: • descontracção • comunicação • expressão afectiva • interacção/ integração grupal • cooperação • polaridade • auto-estima • auto-conhecimento •…
  • 19. DINÂMICAS DE GRUPO Papel do moderador: • Facilitar o desenrolar da dinâmica, mais do que orientar; • Evitar dar conselhos; • Evitar intervir com exposições teóricas; • Criar um clima de confiança total entre os elementos do grupo; • Observar (Elementos líder? Elementos isolados? Rejeição? Dificuldades do grupo ou individuais).
  • 20. TÉCNICAS EM EDUCAÇÃO SEXUAL Técnicas de informação; Técnicas de clarificação e debate de opiniões, valores e atitudes; Técnicas de treino de competências; Técnicas de descontracção.
  • 21. PALAVRAS NEUTRAS Técnica de clarificação e debate de opiniões, valores e atitudes