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Instituto Superior de Entre Douro e Vouga
Tecnologias da Informação e da Comunicação│2011/2012

              Tecnologia de Internet




            Trabalho realizado por:

         Liliana João Monteiro da Costa

   Santa Maria da Feira, 02 Dezembro de 2011
5- Tecnologias de Internet                                        WEB SERVICES




                                        ÍNDICE



1.INTRODUÇÃO………………………………………………………………………….                                          2


2.CONCEITO……………………………………………………………………………… 3



3.WEB SERVICES E AS ALTERNATIVAS TECNOLÓGICAS (ARQUITECTURA). 5



      3.1. SOAP (Simple Object Access Protocol)………………………………..                      6


            3.2 WSDL (Web Service Description Language)……………………….                  7


                 3.3 UDDI (universal description, discovery and integration)…..    9


4. CONCLUSÃO…………………………………………………………………………..                                         10


5. BIBLIOGRAFIA…………………………………………………………………………                                        11




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5- Tecnologias de Internet                                         WEB SERVICES




1.INTRODUÇÃO


Devido aos avanços tecnológicos, a popularização da Internet e a evolução das redes
de computadores, resultando no surgimento de aplicações distribuídas, cada vez mais
aumenta a necessidade de compartilhar a informações. Em outras palavras, aumenta a
necessidade de interoperabilidade entre sistemas. Surgem então os Web Services,
como solução para uma melhor comunicação entre sistemas distribuídos.

Em princípio, as redes de computadores eram baseadas na comunicação entre cliente
e servidor. Mais adiante, com o surgimento da programação orientada a objetos,
surgiram novos middlewares, que possuem como função possibilitar que as aplicações
possam ser escritas de modo mais independente possível do hardware e do sistema
operacional, permitindo assim que um mesmo código de aplicação possa ser carregado
e executado em diferentes equipamentos receptores.

Em resumo, o middleware é um software capaz de interpretar os aplicativos e traduzi-
los na linguagem do sistema operacional em que ele reside. Exemplos como, CORBA,
DCOM e RMI, onde o processamento passou a ser repassado para vários servidores.

Através de um conjunto de novos conceitos de interoperabilidade como o XML, o
SOAP, o WSDL, e o UDDI, os Web Services vieram facilitar a comunicação entre as
aplicações que residem em múltiplas plataformas, usando diferentes modelos de
objetos e baseados em linguagens diferentes. Este diferencial acaba com eventuais
problemas que eram gerados antigamente em outras aplicações distribuídas citadas
anteriormente.

Resumindo, Web Services é a tecnologia ideal para comunicação entre sistemas. A
comunicação entre os serviços é padronizada, possibilitando a independência de
plataforma e de linguagem de programação.




                             Figura 1 - Web Services and the W3C




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5- Tecnologias de Internet                                       WEB SERVICES




2.CONCEITO

Segundo Menéndez, há uma definição bastante simples para um Web Services: É uma
aplicação que aceita solicitações de outros sistemas através da Internet. Segundo
James Snell, Web Services são interfaces acessíveis de rede, para as funcionalidades
da aplicação, que utilizam em sua construção tecnologias padrões da Internet.

Através dessas afirmações, observa-se que Web Services são serviços que visam
facilitar o processamento distribuído em sistemas heterogéneos. Estes serviços são
baseados em um conjunto de padrões da Internet definidos pelo W3C. O W3C é um
consórcio, destinado a desenvolver tecnologias de domínio público, para a World Wide
Web.

Simplificando, Web Service é uma maneira de expor funcionalidades para usuários
Web através de protocolos padrão. Também podemos citar como uma aplicação
identificada por uma URI (Uniform Resource Identifier), cujas interfaces podem ser
descobertas e definidas através de artefatos XML, e que suporta interações diretas
com outros softwares utilizando mensagens XML através de protocolos padrão da
Internet (W3C).

Visando reforçar o conceito, um exemplo interessante de uma aplicação que utiliza
alguma dessas características citadas acima, seria em um portal Internet de turismo
descrito por Capelari. O portal receberia como entrada um destino turístico. Com essa
informação, o sistema do portal procuraria serviços oferecidos para aquela localidade
destino, como passagens, hospedagens, aluguer de veículos, entre muitos outros,
comparando preços, horários, enfim, descrevendo os serviços oferecidos. Porém, para
tal implementação, seriam necessários que as diversas empresas da área criassem
seus Web Services, que seriam cessados pelo portal. Essas consultas poderiam ser
feitas de maneira concorrente.

Esse tipo de implementação gera um controle descentralizado, pois uma companhia
aérea, por exemplo, poderia alterar seus horários de embarque, sem necessitar
informar a um sistema de controlo central sobre a alteração.




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                                   Figura 1 - Web Services


O principal objetivo dos Web Services é proporcionar a interligação entre sistemas
distribuídos, independente da plataforma e da linguagem de programação utilizada por
eles, disponibilizando uma melhor interligação destas aplicações, como mostra na
figura 2.

Esta interligação tem como princípio facilitar os processos de negócios, proporcionando
a softwares isolados passarem a funcionar de forma conjunta com os demais. Um
projeto bem elaborado busca a diminuir custos, aumentar a produtividade e uma maior
oportunidade de rendimento. Mas, diversos quesitos devem ser levados em conta, para
evitar que esta comunicação de plataformas possa trazer prejuízos em vez de
benefícios.




                                Figura 2 - A basic web service




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3. WEB SERVICES E AS ALTERNATIVAS TECNOLÓGICAS (ARQUITECTURA)


Um factor decisivo para a consolidação deste novo conceito como um segmento da
indústria de tecnologia foi a formação de um consórcio, designado como Web Services
Interoperability Organization (WS-I), objectivando o desenvolvimento de padrões.
Talgrupo reuniu grandes líderes do mercado de tecnologia, tais como IBM, Microsoft,
SAP,Oracle, BEA System, Fujitsu entre outras, endossado por duas importantes
empresas de consultoria nesta área: o Gartner Group e a Forrester Research. A
reunião destesgrandes competidora foi marcada, espantosamente, pelo interesse
genuíno e autêntico de se estabelecer padrões satisfatórios para todos os envolvidos.
Adiciona-se a isto o fato de que este consórcio, mais nitidamente através da Microsoft,
vem trabalhando junto ao W3C, entidade responsável pela padronização de diversas
linguagens e protocolos de Internet, numa proposta visando a padronização do SOAP
(Simple Object Access Protocol) e de outros padrões que dão suporte ao uso de Web
Services.Conforme citado anteriormente, um Web Service é um componente ou
unidade desoftware que fornece uma funcionalidade específica, como uma rotina para
validação do número de cartão de crédito. A mesma poderá ser cessada por diferentes
sistemas, através do uso de padrões da Internet, como XML (Extensible Markup
Language) e HTTP (Hyper Text Transfer Protocol). A utilização de tais padrões é
importante para o desenvolvimento de aplicações distribuídas com Web Services.
Portanto, um Web Service poderá ser utilizado internamente, por uma única aplicação
ou por várias aplicações da mesma empresa, podendo ser exposto através da Internet,
a fim de ser utilizado por qualquer aplicação, bastando para isso que a aplicação seja
capaz de entender SOAP e XML. Acrescente-se ao uso do XML, HTTP e SOAP a
necessidade de uma linguagem que esclareça sobre sintaxe, parâmetros, métodos
oufunções, a WSDL (Web Services Description Language) e um directório geral, UDDI
(Universal Description, Discovery and Integration Services), verdadeira espécie de
páginas amarelas descrevendo os serviços disponíveis. Tais nomenclaturas compõem
o conjunto de tecnologias aceites pelos padrões acordados entre os fornecedores,
acima citados, e propostos ao W3C no que concerne o assunto Web Services, a saber:
HTTP, XML, SOAP, WSDL e UDDI. Neste trabalho abordar-se-á mais detalhadamente
as últimas três tecnologias, SOAP, WSDL e UDDI, dado que as outras duas, HTTP e
XML já foram abordadas em trabalhos anteriores.



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        3.1. SOAP (Simple Object Access Protocol)

SOAP, originado do acrônimo inglês Simple Object Access Protocol, e em português
Protocolo Simples de Acesso a Objetos, é um protocolo que troca a informações
estruturadas em uma plataforma descentralizada e distribuída. Ele baseia-se na
Linguagem de Marcação Extensível (XML) para o seu formato de mensagem, e
normalmente baseia-se em outros protocolos da Camada de aplicação, mais
notavelmente em Chamada de Procedimento Remoto (RPC) e Protocolo de
Transferência de Hipertexto (HTTP), para negociação e transmissão de mensagens.
SOAP pode formar a camada base de uma pilha de protocolos de web services,
fornecendo um framework de mensagens básico sob o qual os serviços web podem ser
construídos. Este protocolo baseado em XML consiste de três partes: um envelope,
que define o que está na mensagem e como processá-la, um conjunto de regras
codificadas para expressar instâncias do tipos de dados definidos na aplicação e uma
convenção para representar chamadas de procedimentos e respostas.

A sua especificação define um framework que provê maneiras para se construir
mensagens que podem trafegar através de diversos protocolos e que foi especificado
de forma a ser independente de qualquer modelo de programação ou outra
implementação específica. Por não se tratar de um protocolo de acesso a objetos, o
acrônimo não é mais utilizado.

Geralmente servidores SOAP são implementados utilizando-se servidores HTTP,
embora isto não seja uma restrição para funcionamento do protocolo. As mensagens
SOAP são documentos XML que aderem a uma especificação fornecida pelo órgão
W3C.

O primeiro esforço do desenvolvimento do SOAP foi implementar RPCs sobre XML.




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        3.2 WSDL (Web Service Description Language

O Web Services Description Language (WSDL) é uma linguagem baseada em XML
utilizada para descrever Web Services funciona como um contrato do serviço. Trata-se
de um documento escrito em XML que além de descrever o serviço, especifica como
acessá-lo e quais as operações ou métodos disponíveis.

Foi submetido ao W3C por Ariba, IBM e Microsoft em março de 2001 sendo que seu
primeiro rascunho foi disponibilizado em julho de 2002.

A versão atual é 2.0; a versão 1.1 não foi endossada pelo W3C. O WSDL 1.2 foi
renomeado para 2.0 e aceita todos os métodos de requisição HTTP (não apenas GET
e POST).

WSDL é utilizado para definir serviços como uma coleção de endpoints (endereços de
rede), ou portas. A definição abstrata de portas e mensagens são separadas do uso
concreto de instâncias. Uma porta é definida por associação a um endereço de rede
com um binding reutilizável, e uma coleção de portas definidas como serviço.
Mensagens são descrições abstratas dos dados a serem trocados.

Recursos são expostos pelo Web Services Interoperability (WS-I Basic Profile) e
framework WSRF.




                                       Serviço

Pode ser visto como um conectar para conjunto de funções de sistema
que foram expostos a protocolo baseado em web;




 Porta

Não é nada além da definição do endereço ou ponto de conexão para o Web Service.
É representado tipicamente por uma URL simples com http;


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 Binding

Especifica o tipo de porta, define o estilo de SOAP binding (RPC ou Document) e
transporte (protocolo SOAP). Seções de binding também definem as operações;

 Tipo de porta

O elemento <portType> define um web service, as operações que podem ser
executadas, e as mensagens trocadas para executar a operação;

 Operação

Cada operação pode ser comparada à um método ou chamada de função em uma
linguagem de programação tradicional. Aqui as ações soap são definidas e o tipo de
mensagem é codificado;

 Mensagem

Tipicamente, uma mensagem corresponde a uma operação. A mensagem contém as
informações necessárias para executar a operação;

 Elemento

Definidos com a tag <types>, consistem em um nome único e tipo de dado. Seu
propósito é descrever um dado e definir uma tag que delimite os dados enviados;

 Arquivos XSD

Elementos podem ser definidos em um esquema XML - XSD (XML Schema Definition).
Pode estar no mesmo arquivo WSDL ou em arquivo separado.




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             3.3 UDDI (universal description, discovery and integration)

UDDI (originado do acrônimo inglês Universal Description, Discovery and Integration) é
um protocolo aprovado como padrão pela OASIS e especifica um método para publicar
e descobrir diretórios de serviços em uma arquitetura orientada a serviços (SOA).

Um serviço de registo UDDI é um Web Service que gerência informação sobre
provedores, implementações e metadados de serviços. Provedores de serviços podem
utilizar UDDI para publicar os serviços que eles oferecem. Usuários de serviços podem
usar UDDI para descobrir serviços que lhes interessem e obter os metadados
necessários para utilizar esses serviços.


A especificação UDDI define:

     APIs SOAP utilizadas para publicar e obter informações de um registro UDDI

     Esquemas XML do modelo de dados do registro e do formato das mensagens

        SOAP

     Definições WSDL das APIs SOAP

     Definições de registo UDDI (modelos técnicos – t Models) de diversos sistemas

        de identificação e categorização, que podem ser utilizados para identificar e

        categorizar registos UDDI




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4. CONCLUSÃO


Em forma de resumo, vale dizer que, o modelo de funcionamento da Web Service
segue uma linha que remete ao seguinte fluxo:

• Uma aplicação é desenvolvida, utilizando-se de qualquer tipo de linguagem de
programação;

• Tal aplicação possui uma série de interfaces formalizadas, as quais são publicadas
em WSDL;

• A entidade responsável pela aplicação, regista a si mesma apropriadamente como
sendo uma entidade de negócio, e publica as suas interfaces em WSDL, num ou mais
registos UDDI, que vêm a ser directórios de Servidores Web;

• Qualquer outra aplicação que necessite das funcionalidades daquela desenvolvida,
pesquisa os registos UDDI e localiza os serviços correspondentes;

• Finalmente, é então invocado o serviço desejado, utilizando-se das informações
armazenadas no registo UDDI, especificamente, o URL do serviço a ser localizado e a
interface WSDL para ser utilizado.

Por fim, e a respeito das três tecnologias fundamentais para a implementação do
conceito de Web Services:

• SOAP - Utilizado para acesso e transporte. Trata-se do protocolo utilizado para
invocar um Web Service;

• WSDL - Utilizado para descrição. Trata-se da descrição ou definição de um Web
Service.

•UDDI é um Web Service que gerência informação sobre provedores. É um protocolo
aprovado como padrão pela OASIS




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5- Tecnologias de Internet                               WEB SERVICES




5.BIBLIOGRAFIA




         http://www.fernando.parreiras.nom.br/palestras/ws.pdf

         http://imasters.com.br/artigo/4245/webservices/entendendo_os_w

            ebservices/

         http://www2.dbd.puc-

            rio.br/pergamum/tesesabertas/0220942_04_cap_03.pdf

         http://javafree.uol.com.br/artigo/871485/

         http://www.stdweb.com.br/stdweb/Artigo_WebService.pdf




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Web services

  • 1. Instituto Superior de Entre Douro e Vouga Tecnologias da Informação e da Comunicação│2011/2012 Tecnologia de Internet Trabalho realizado por: Liliana João Monteiro da Costa Santa Maria da Feira, 02 Dezembro de 2011
  • 2. 5- Tecnologias de Internet WEB SERVICES ÍNDICE 1.INTRODUÇÃO…………………………………………………………………………. 2 2.CONCEITO……………………………………………………………………………… 3 3.WEB SERVICES E AS ALTERNATIVAS TECNOLÓGICAS (ARQUITECTURA). 5 3.1. SOAP (Simple Object Access Protocol)……………………………….. 6 3.2 WSDL (Web Service Description Language)………………………. 7 3.3 UDDI (universal description, discovery and integration)….. 9 4. CONCLUSÃO………………………………………………………………………….. 10 5. BIBLIOGRAFIA………………………………………………………………………… 11 Liliana Costa 3722 ISVOUGA Página 1 de11
  • 3. 5- Tecnologias de Internet WEB SERVICES 1.INTRODUÇÃO Devido aos avanços tecnológicos, a popularização da Internet e a evolução das redes de computadores, resultando no surgimento de aplicações distribuídas, cada vez mais aumenta a necessidade de compartilhar a informações. Em outras palavras, aumenta a necessidade de interoperabilidade entre sistemas. Surgem então os Web Services, como solução para uma melhor comunicação entre sistemas distribuídos. Em princípio, as redes de computadores eram baseadas na comunicação entre cliente e servidor. Mais adiante, com o surgimento da programação orientada a objetos, surgiram novos middlewares, que possuem como função possibilitar que as aplicações possam ser escritas de modo mais independente possível do hardware e do sistema operacional, permitindo assim que um mesmo código de aplicação possa ser carregado e executado em diferentes equipamentos receptores. Em resumo, o middleware é um software capaz de interpretar os aplicativos e traduzi- los na linguagem do sistema operacional em que ele reside. Exemplos como, CORBA, DCOM e RMI, onde o processamento passou a ser repassado para vários servidores. Através de um conjunto de novos conceitos de interoperabilidade como o XML, o SOAP, o WSDL, e o UDDI, os Web Services vieram facilitar a comunicação entre as aplicações que residem em múltiplas plataformas, usando diferentes modelos de objetos e baseados em linguagens diferentes. Este diferencial acaba com eventuais problemas que eram gerados antigamente em outras aplicações distribuídas citadas anteriormente. Resumindo, Web Services é a tecnologia ideal para comunicação entre sistemas. A comunicação entre os serviços é padronizada, possibilitando a independência de plataforma e de linguagem de programação. Figura 1 - Web Services and the W3C Liliana Costa 3722 ISVOUGA Página 2 de11
  • 4. 5- Tecnologias de Internet WEB SERVICES 2.CONCEITO Segundo Menéndez, há uma definição bastante simples para um Web Services: É uma aplicação que aceita solicitações de outros sistemas através da Internet. Segundo James Snell, Web Services são interfaces acessíveis de rede, para as funcionalidades da aplicação, que utilizam em sua construção tecnologias padrões da Internet. Através dessas afirmações, observa-se que Web Services são serviços que visam facilitar o processamento distribuído em sistemas heterogéneos. Estes serviços são baseados em um conjunto de padrões da Internet definidos pelo W3C. O W3C é um consórcio, destinado a desenvolver tecnologias de domínio público, para a World Wide Web. Simplificando, Web Service é uma maneira de expor funcionalidades para usuários Web através de protocolos padrão. Também podemos citar como uma aplicação identificada por uma URI (Uniform Resource Identifier), cujas interfaces podem ser descobertas e definidas através de artefatos XML, e que suporta interações diretas com outros softwares utilizando mensagens XML através de protocolos padrão da Internet (W3C). Visando reforçar o conceito, um exemplo interessante de uma aplicação que utiliza alguma dessas características citadas acima, seria em um portal Internet de turismo descrito por Capelari. O portal receberia como entrada um destino turístico. Com essa informação, o sistema do portal procuraria serviços oferecidos para aquela localidade destino, como passagens, hospedagens, aluguer de veículos, entre muitos outros, comparando preços, horários, enfim, descrevendo os serviços oferecidos. Porém, para tal implementação, seriam necessários que as diversas empresas da área criassem seus Web Services, que seriam cessados pelo portal. Essas consultas poderiam ser feitas de maneira concorrente. Esse tipo de implementação gera um controle descentralizado, pois uma companhia aérea, por exemplo, poderia alterar seus horários de embarque, sem necessitar informar a um sistema de controlo central sobre a alteração. Liliana Costa 3722 ISVOUGA Página 3 de11
  • 5. 5- Tecnologias de Internet WEB SERVICES Figura 1 - Web Services O principal objetivo dos Web Services é proporcionar a interligação entre sistemas distribuídos, independente da plataforma e da linguagem de programação utilizada por eles, disponibilizando uma melhor interligação destas aplicações, como mostra na figura 2. Esta interligação tem como princípio facilitar os processos de negócios, proporcionando a softwares isolados passarem a funcionar de forma conjunta com os demais. Um projeto bem elaborado busca a diminuir custos, aumentar a produtividade e uma maior oportunidade de rendimento. Mas, diversos quesitos devem ser levados em conta, para evitar que esta comunicação de plataformas possa trazer prejuízos em vez de benefícios. Figura 2 - A basic web service Liliana Costa 3722 ISVOUGA Página 4 de11
  • 6. 5- Tecnologias de Internet WEB SERVICES 3. WEB SERVICES E AS ALTERNATIVAS TECNOLÓGICAS (ARQUITECTURA) Um factor decisivo para a consolidação deste novo conceito como um segmento da indústria de tecnologia foi a formação de um consórcio, designado como Web Services Interoperability Organization (WS-I), objectivando o desenvolvimento de padrões. Talgrupo reuniu grandes líderes do mercado de tecnologia, tais como IBM, Microsoft, SAP,Oracle, BEA System, Fujitsu entre outras, endossado por duas importantes empresas de consultoria nesta área: o Gartner Group e a Forrester Research. A reunião destesgrandes competidora foi marcada, espantosamente, pelo interesse genuíno e autêntico de se estabelecer padrões satisfatórios para todos os envolvidos. Adiciona-se a isto o fato de que este consórcio, mais nitidamente através da Microsoft, vem trabalhando junto ao W3C, entidade responsável pela padronização de diversas linguagens e protocolos de Internet, numa proposta visando a padronização do SOAP (Simple Object Access Protocol) e de outros padrões que dão suporte ao uso de Web Services.Conforme citado anteriormente, um Web Service é um componente ou unidade desoftware que fornece uma funcionalidade específica, como uma rotina para validação do número de cartão de crédito. A mesma poderá ser cessada por diferentes sistemas, através do uso de padrões da Internet, como XML (Extensible Markup Language) e HTTP (Hyper Text Transfer Protocol). A utilização de tais padrões é importante para o desenvolvimento de aplicações distribuídas com Web Services. Portanto, um Web Service poderá ser utilizado internamente, por uma única aplicação ou por várias aplicações da mesma empresa, podendo ser exposto através da Internet, a fim de ser utilizado por qualquer aplicação, bastando para isso que a aplicação seja capaz de entender SOAP e XML. Acrescente-se ao uso do XML, HTTP e SOAP a necessidade de uma linguagem que esclareça sobre sintaxe, parâmetros, métodos oufunções, a WSDL (Web Services Description Language) e um directório geral, UDDI (Universal Description, Discovery and Integration Services), verdadeira espécie de páginas amarelas descrevendo os serviços disponíveis. Tais nomenclaturas compõem o conjunto de tecnologias aceites pelos padrões acordados entre os fornecedores, acima citados, e propostos ao W3C no que concerne o assunto Web Services, a saber: HTTP, XML, SOAP, WSDL e UDDI. Neste trabalho abordar-se-á mais detalhadamente as últimas três tecnologias, SOAP, WSDL e UDDI, dado que as outras duas, HTTP e XML já foram abordadas em trabalhos anteriores. Liliana Costa 3722 ISVOUGA Página 5 de11
  • 7. 5- Tecnologias de Internet WEB SERVICES 3.1. SOAP (Simple Object Access Protocol) SOAP, originado do acrônimo inglês Simple Object Access Protocol, e em português Protocolo Simples de Acesso a Objetos, é um protocolo que troca a informações estruturadas em uma plataforma descentralizada e distribuída. Ele baseia-se na Linguagem de Marcação Extensível (XML) para o seu formato de mensagem, e normalmente baseia-se em outros protocolos da Camada de aplicação, mais notavelmente em Chamada de Procedimento Remoto (RPC) e Protocolo de Transferência de Hipertexto (HTTP), para negociação e transmissão de mensagens. SOAP pode formar a camada base de uma pilha de protocolos de web services, fornecendo um framework de mensagens básico sob o qual os serviços web podem ser construídos. Este protocolo baseado em XML consiste de três partes: um envelope, que define o que está na mensagem e como processá-la, um conjunto de regras codificadas para expressar instâncias do tipos de dados definidos na aplicação e uma convenção para representar chamadas de procedimentos e respostas. A sua especificação define um framework que provê maneiras para se construir mensagens que podem trafegar através de diversos protocolos e que foi especificado de forma a ser independente de qualquer modelo de programação ou outra implementação específica. Por não se tratar de um protocolo de acesso a objetos, o acrônimo não é mais utilizado. Geralmente servidores SOAP são implementados utilizando-se servidores HTTP, embora isto não seja uma restrição para funcionamento do protocolo. As mensagens SOAP são documentos XML que aderem a uma especificação fornecida pelo órgão W3C. O primeiro esforço do desenvolvimento do SOAP foi implementar RPCs sobre XML. Liliana Costa 3722 ISVOUGA Página 6 de11
  • 8. 5- Tecnologias de Internet WEB SERVICES 3.2 WSDL (Web Service Description Language O Web Services Description Language (WSDL) é uma linguagem baseada em XML utilizada para descrever Web Services funciona como um contrato do serviço. Trata-se de um documento escrito em XML que além de descrever o serviço, especifica como acessá-lo e quais as operações ou métodos disponíveis. Foi submetido ao W3C por Ariba, IBM e Microsoft em março de 2001 sendo que seu primeiro rascunho foi disponibilizado em julho de 2002. A versão atual é 2.0; a versão 1.1 não foi endossada pelo W3C. O WSDL 1.2 foi renomeado para 2.0 e aceita todos os métodos de requisição HTTP (não apenas GET e POST). WSDL é utilizado para definir serviços como uma coleção de endpoints (endereços de rede), ou portas. A definição abstrata de portas e mensagens são separadas do uso concreto de instâncias. Uma porta é definida por associação a um endereço de rede com um binding reutilizável, e uma coleção de portas definidas como serviço. Mensagens são descrições abstratas dos dados a serem trocados. Recursos são expostos pelo Web Services Interoperability (WS-I Basic Profile) e framework WSRF. Serviço Pode ser visto como um conectar para conjunto de funções de sistema que foram expostos a protocolo baseado em web;  Porta Não é nada além da definição do endereço ou ponto de conexão para o Web Service. É representado tipicamente por uma URL simples com http; Liliana Costa 3722 ISVOUGA Página 7 de11
  • 9. 5- Tecnologias de Internet WEB SERVICES  Binding Especifica o tipo de porta, define o estilo de SOAP binding (RPC ou Document) e transporte (protocolo SOAP). Seções de binding também definem as operações;  Tipo de porta O elemento <portType> define um web service, as operações que podem ser executadas, e as mensagens trocadas para executar a operação;  Operação Cada operação pode ser comparada à um método ou chamada de função em uma linguagem de programação tradicional. Aqui as ações soap são definidas e o tipo de mensagem é codificado;  Mensagem Tipicamente, uma mensagem corresponde a uma operação. A mensagem contém as informações necessárias para executar a operação;  Elemento Definidos com a tag <types>, consistem em um nome único e tipo de dado. Seu propósito é descrever um dado e definir uma tag que delimite os dados enviados;  Arquivos XSD Elementos podem ser definidos em um esquema XML - XSD (XML Schema Definition). Pode estar no mesmo arquivo WSDL ou em arquivo separado. Liliana Costa 3722 ISVOUGA Página 8 de11
  • 10. 5- Tecnologias de Internet WEB SERVICES 3.3 UDDI (universal description, discovery and integration) UDDI (originado do acrônimo inglês Universal Description, Discovery and Integration) é um protocolo aprovado como padrão pela OASIS e especifica um método para publicar e descobrir diretórios de serviços em uma arquitetura orientada a serviços (SOA). Um serviço de registo UDDI é um Web Service que gerência informação sobre provedores, implementações e metadados de serviços. Provedores de serviços podem utilizar UDDI para publicar os serviços que eles oferecem. Usuários de serviços podem usar UDDI para descobrir serviços que lhes interessem e obter os metadados necessários para utilizar esses serviços. A especificação UDDI define:  APIs SOAP utilizadas para publicar e obter informações de um registro UDDI  Esquemas XML do modelo de dados do registro e do formato das mensagens SOAP  Definições WSDL das APIs SOAP  Definições de registo UDDI (modelos técnicos – t Models) de diversos sistemas de identificação e categorização, que podem ser utilizados para identificar e categorizar registos UDDI Liliana Costa 3722 ISVOUGA Página 9 de11
  • 11. 5- Tecnologias de Internet WEB SERVICES 4. CONCLUSÃO Em forma de resumo, vale dizer que, o modelo de funcionamento da Web Service segue uma linha que remete ao seguinte fluxo: • Uma aplicação é desenvolvida, utilizando-se de qualquer tipo de linguagem de programação; • Tal aplicação possui uma série de interfaces formalizadas, as quais são publicadas em WSDL; • A entidade responsável pela aplicação, regista a si mesma apropriadamente como sendo uma entidade de negócio, e publica as suas interfaces em WSDL, num ou mais registos UDDI, que vêm a ser directórios de Servidores Web; • Qualquer outra aplicação que necessite das funcionalidades daquela desenvolvida, pesquisa os registos UDDI e localiza os serviços correspondentes; • Finalmente, é então invocado o serviço desejado, utilizando-se das informações armazenadas no registo UDDI, especificamente, o URL do serviço a ser localizado e a interface WSDL para ser utilizado. Por fim, e a respeito das três tecnologias fundamentais para a implementação do conceito de Web Services: • SOAP - Utilizado para acesso e transporte. Trata-se do protocolo utilizado para invocar um Web Service; • WSDL - Utilizado para descrição. Trata-se da descrição ou definição de um Web Service. •UDDI é um Web Service que gerência informação sobre provedores. É um protocolo aprovado como padrão pela OASIS Liliana Costa 3722 ISVOUGA Página 10 de11
  • 12. 5- Tecnologias de Internet WEB SERVICES 5.BIBLIOGRAFIA  http://www.fernando.parreiras.nom.br/palestras/ws.pdf  http://imasters.com.br/artigo/4245/webservices/entendendo_os_w ebservices/  http://www2.dbd.puc- rio.br/pergamum/tesesabertas/0220942_04_cap_03.pdf  http://javafree.uol.com.br/artigo/871485/  http://www.stdweb.com.br/stdweb/Artigo_WebService.pdf Liliana Costa 3722 ISVOUGA Página 11 de11