SlideShare a Scribd company logo
1 of 26
Testes de Usabilidade
Alessandra Dutra
Diogo Schwanck
Laís Berlatto
Tópicos
• Introdução a Testes de Usabilidade

• Estruturas de teste
 Exploração livre

 Orientado a tarefas
 Investigativo
 Codescoberta

• Exemplo
• Conclusão
• Referências
Conceitos Básicos
• Usabilidade
o conceito utilizado para descrever a
qualidade da
o de uma interface diante de seus
rios (HIX, 1993).
• Testes de Usabilidade envolvem a coleta de dados
utilizando uma combinação de métodos em um
ambiente controlado (Rogers, 2013).
•

um processo no qual
participantes representativos avaliam o grau que um
produto se encontra em
oa
rios
ficos de
usabilidade (RUB, 1994).
Conceitos Básicos
Para medir o desempenho (Rubin,1994), pode-se
contabilizar: [Métricas]
• O tempo para completar cada tarefa;[tempo de
execução]
• O número e o percentual de tarefas completadas
corretamente; [número de erros e acertos]
• O tempo gasto para ler determinada seção;[taxa de
finalização da tarefa]
• Os ícones selecionados incorretos,
• As visitas ao
tabela de conteúdos;
• Os “comentários negativos”[satisfação subjetiva]
Objetivos dos Testes de Usabilidade
• O principal objetivo dos testes de usabilidade é verificar se
uma interface é usável pelos usuários alvos para realizar as
tarefas que foi projetada
• Receber feedback sobre o design
• Avaliar situação
• Comparar com a concorrência
Objetivos dos Testes de Usabilidade
Recursos Utilizados
• Pode-se utilizar nestas tarefas:
– Gravações em vídeo;
– Registros de Logs das interações com o software;
– Questionários de satisfação do usuário.
– Entrevistas para obter opiniões
– Observação Local para coleta de evidências de como esta
sendo utilizado o produto, etc...
Laboratórios

Laboratório de IHC e
Engenharia de Software
da UFSJ (São João Del
Rei –MG).

Os métodos geralmente são realizados em Laboratórios, mas podem ser
feitos remotamente ou em ambientes naturais.
Laboratórios
• http://www.noldus.com/labs
: Laboratórios de usabilidade
existentes pelo mundo afora, suas instalações, equipamentos e
softwares utilizados.
• Um dos mais completos Centros de Experiência do Usuário na
Europa esta instalado no Rabobank, na Holanda.
Quando Utilizar ?

o da interface. [Rubin,1994]
Vídeo de Usabilidade
• http://www.youtube.com/watch?v=_bhxZjIqnIY
Quantos Usuários Selecionar?
• Por que 5 usuários?
Percentual de
Número de
erros
usuários
detectados
1
31,00%
2
52,39%
3
67,15%
4
77,33%
5
84,36%
6
89,21%
7
92,55%
8
94,86%
9
96,45%
10
97,55%

Fonte: Nielsen Norman Group http://www.nngroup.com/articles/why-you-only-need-to-test-with-5-users/
(acesso em 19/04/2013)
Estruturas de Teste
• Exploração livre
– Utilização aberta, sem rotina pré-estabelecida

• Orientado a tarefas
– Utilização do sistema guiado por uma sequencia de
passos (tarefas)

• Investigativo
– Define-se um objetivo mensurável para inferir algo
sobre esse

• Codescoberta
– Realizado em dupla/grupo
Codescoberta
• Recomendável que participantes sejam amigos
ou conhecidos, pois ficam menos inibidos um
com outro
• Investigador pode ficar junto aos participantes
ou passar as instruções e observar ou gravar
• Verbalizações mais espontâneas
• Conversa pode perder o foco do teste
Codescoberta

interface

usuário

interface

usuário

opiniões

interface

usuário

usuário

dicas
Exemplo - Sistema de Controle de Horas
Trabalhadas - SCoHT 1.0 (UFMG)
• Objetivos do teste:
– Dados qualitativos
– Dados quantitativos:
• Número de erros para execução de tarefas
• Tempo gasto na execução da tarefa

– Levantar a satisfação subjetiva do usuário quanto aos aspectos
do sistema:
• Layout gráfico
• Navegabilidade
• Terminologia
Exemplo - Sistema de Controle de Horas
Trabalhadas - SCoHT 1.0 (UFMG)
• Algumas métricas utilizadas:
– Tempo:
• De execução da tarefa na primeira tentativa
• Gasto pelo usuário para encontrar o questionário desejado na
primeira tentativa
• Gasto pelo usuário para preencher e confirmar o questionário

– Número de erros:
• Cometidos na primeira tentativa
• Cometidos na busca e acesso ao formulário na primeira tentativa
• Para preencher e confirmar o questionário
Exemplo - Sistema de Controle de Horas
Trabalhadas - SCoHT 1.0 (UFMG)
• Perfil dos participantes:
– Alunos de Graduação e Pós-Graduação do Departamento de
Ciência da Computação (DCC/UFMG)
– Faixa etária: 20 a 40 anos
– Conhecimento básico de informática e de dispositivos de
computação móvel
Exemplo - Sistema de Controle de Horas
Trabalhadas - SCoHT 1.0 (UFMG)
• Exemplos de tarefas implementadas pelo sistema
–
–
–
–
–

Iniciar tarefa
Finalizar tarefa
Reiniciar tarefa
Remover tarefa
Obter relatórios
Exemplo - Sistema de Controle de Horas
Trabalhadas - SCoHT 1.0 (UFMG)
• Exemplos de tarefas solicitadas aos usuários (roteiro de teste):
– Tarefa 1 - Dê início a tarefa com os seguintes atributos: Projeto
SIACE, tarefa Especificação, Comentários Especificação dos requisitos do
Módulo de Transferência online

– Tarefa 5: Suponha que você trabalhou no projeto DigMub, realizando a
tarefa de prototipação das 8:00hs às 12:00hs e de 14:00hs às
18:00hs, no dia 14/10/2000, mas esqueceu de registrar suas horas
trabalhadas no SCoHT. Realize o cadastro dessas horas registrando o
seguinte comentário para ambos os períodos: Prototipação utilizando o
Visio.
Exemplo - Sistema de Controle de Horas
Trabalhadas - SCoHT 1.0 (UFMG)
•
•
•
•
•
•
•
•

Protocolo e procedimentos para realização do teste
Materiais do teste
Instruções ao participante do teste
Questionário de conhecimentos do usuário
Roteiro de teste
Questionário de avaliação do sistema
Roteiro de teste anotado
Folha do avaliador
Exemplo - Sistema de Controle de Horas
Trabalhadas - SCoHT 1.0 (UFMG)
• Resultados
Exemplo - Sistema de Controle de Horas
Trabalhadas - SCoHT 1.0 (UFMG)
• Resultados
Exemplo - Sistema de Controle de Horas
Trabalhadas - SCoHT 1.0 (UFMG)
• Exemplos da análise dos resultados:
– Análise 1: O problema de “inserir” tarefas
• Proposta de solução: Trocar o rótulo do botão de Inserir para
Registrar off-line ou Registro em lote.

– Análise 2: Disposição e funcionalidade do relatório
• Proposta de solução: Modificar a interface do relatório de forma a
apresentas toda a informação de um registro em uma única tela

– Análise 3: Ausência de Ajuda e Feedback
• Proposta de solução: Adicionar ajuda mínima. Adicionar
mensagens de feedback tanto para o sucesso quanto para o
insucesso das operações
Referências
• ACM SIGCHI, 1992, p 6.
• Rogers, Yvonne; Helen Sharp; Jennifer Preece: Design de Interação. Editora
Bookman, Porto Alegre (2013).
• RUBIN, J. Handbook of Usability Testing. New York, NY: John Wiley & Sons. 1994.
• HIX, Deborah, HARTSON, H. Rex. Developing User Interfaces, Ensuring Usability
Through Product & Process. New York: John Wiley & Sons, Inc., 1993. p. 3.
• ATAYDE, A. P. R.; GASPAR, M D. Roteiro de Avaliação de Usuário: Sistema de Controle
de
Horas
Trabalhadas
SCoTH
1.0.
Disponível
em:
<http://homepages.dcc.ufmg.br/~clarindo/arquivos/disciplinas/eu/material/exemplos
/roteirotestes.pdf>. Acesso em: 23/04/2013
• ATAYDE, A. P. R.; GASPAR, M D. Resultado do Teste de Usabilidade: Sistema de
Controle
de
Horas
Trabalhadas
SCoTH
1.0.
Disponível
em:
<http://homepages.dcc.ufmg.br/~clarindo/arquivos/disciplinas/eu/material/exemplos
/resultadodoteste.pdf>. Acesso em: 23/04/2013
• AMSTEL, F. V. Oficina de Teste de Usabilidade, 2009. Disponível em:
<http://www.slideshare.net/usabilidoido/oficina-de-teste-de-usabilidade>.
Acesso
em: 23/04/2013
MUITO OBRIGADO!

More Related Content

What's hot

Usabilidade 7-8 - Teste de Usabilidade
Usabilidade 7-8 - Teste de UsabilidadeUsabilidade 7-8 - Teste de Usabilidade
Usabilidade 7-8 - Teste de UsabilidadeMarcello Cardoso
 
Teste de usabilidade - Variantes do método básico
Teste de usabilidade - Variantes do método básicoTeste de usabilidade - Variantes do método básico
Teste de usabilidade - Variantes do método básicoLuiz Agner
 
7. Variantes de testes de usabilidade
7. Variantes de testes de usabilidade7. Variantes de testes de usabilidade
7. Variantes de testes de usabilidadeLuiz Agner
 
Apresentação
ApresentaçãoApresentação
Apresentaçãoshuberry
 
Teste de usabilidade - Configurando o seu ambiente de testes
Teste de usabilidade - Configurando o seu ambiente de testesTeste de usabilidade - Configurando o seu ambiente de testes
Teste de usabilidade - Configurando o seu ambiente de testesLuiz Agner
 
Minicurso Avaliação de Interfaces
Minicurso Avaliação de InterfacesMinicurso Avaliação de Interfaces
Minicurso Avaliação de InterfacesUTFPR
 
6. Testes de usabilidade apresentando as conclusoes
6. Testes de usabilidade   apresentando as conclusoes6. Testes de usabilidade   apresentando as conclusoes
6. Testes de usabilidade apresentando as conclusoesLuiz Agner
 
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA USABILIDADE
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA USABILIDADEMÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA USABILIDADE
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA USABILIDADEAndrea Dalforno
 
Teste de usabilidade - Conclusões e recomendações
Teste de usabilidade - Conclusões e recomendaçõesTeste de usabilidade - Conclusões e recomendações
Teste de usabilidade - Conclusões e recomendaçõesLuiz Agner
 
Teste de Usabilidade - Expandindo a usabilidade na sua empresa
Teste de Usabilidade - Expandindo a usabilidade na sua empresaTeste de Usabilidade - Expandindo a usabilidade na sua empresa
Teste de Usabilidade - Expandindo a usabilidade na sua empresaLuiz Agner
 
Cap. 6 ambiente de testes
Cap. 6   ambiente de testesCap. 6   ambiente de testes
Cap. 6 ambiente de testesLuiz Agner
 
1. Ambientes para testes de usabilidade
1. Ambientes para testes de usabilidade1. Ambientes para testes de usabilidade
1. Ambientes para testes de usabilidadeLuiz Agner
 
Mta1 aula-04 Framework DECIDE
Mta1 aula-04 Framework DECIDEMta1 aula-04 Framework DECIDE
Mta1 aula-04 Framework DECIDEAlan Vasconcelos
 
Cap. 7 selecionando participantes
Cap. 7   selecionando participantesCap. 7   selecionando participantes
Cap. 7 selecionando participantesLuiz Agner
 
Protótipos de papel
Protótipos de papelProtótipos de papel
Protótipos de papelRobson Santos
 
Cap. 10 debriefing
Cap. 10   debriefingCap. 10   debriefing
Cap. 10 debriefingLuiz Agner
 

What's hot (20)

Usabilidade 7-8 - Teste de Usabilidade
Usabilidade 7-8 - Teste de UsabilidadeUsabilidade 7-8 - Teste de Usabilidade
Usabilidade 7-8 - Teste de Usabilidade
 
Teste de usabilidade
Teste de usabilidadeTeste de usabilidade
Teste de usabilidade
 
Teste de usabilidade - Variantes do método básico
Teste de usabilidade - Variantes do método básicoTeste de usabilidade - Variantes do método básico
Teste de usabilidade - Variantes do método básico
 
7. Variantes de testes de usabilidade
7. Variantes de testes de usabilidade7. Variantes de testes de usabilidade
7. Variantes de testes de usabilidade
 
Apresentação
ApresentaçãoApresentação
Apresentação
 
Teste de usabilidade - Configurando o seu ambiente de testes
Teste de usabilidade - Configurando o seu ambiente de testesTeste de usabilidade - Configurando o seu ambiente de testes
Teste de usabilidade - Configurando o seu ambiente de testes
 
Minicurso Avaliação de Interfaces
Minicurso Avaliação de InterfacesMinicurso Avaliação de Interfaces
Minicurso Avaliação de Interfaces
 
6. Testes de usabilidade apresentando as conclusoes
6. Testes de usabilidade   apresentando as conclusoes6. Testes de usabilidade   apresentando as conclusoes
6. Testes de usabilidade apresentando as conclusoes
 
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA USABILIDADE
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA USABILIDADEMÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA USABILIDADE
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA USABILIDADE
 
Teste de usabilidade - Conclusões e recomendações
Teste de usabilidade - Conclusões e recomendaçõesTeste de usabilidade - Conclusões e recomendações
Teste de usabilidade - Conclusões e recomendações
 
Aula 4 - Avaliação de Interface - Parte 1
Aula 4 -  Avaliação de Interface - Parte 1Aula 4 -  Avaliação de Interface - Parte 1
Aula 4 - Avaliação de Interface - Parte 1
 
Teste de Usabilidade - Expandindo a usabilidade na sua empresa
Teste de Usabilidade - Expandindo a usabilidade na sua empresaTeste de Usabilidade - Expandindo a usabilidade na sua empresa
Teste de Usabilidade - Expandindo a usabilidade na sua empresa
 
Cap. 6 ambiente de testes
Cap. 6   ambiente de testesCap. 6   ambiente de testes
Cap. 6 ambiente de testes
 
1. Ambientes para testes de usabilidade
1. Ambientes para testes de usabilidade1. Ambientes para testes de usabilidade
1. Ambientes para testes de usabilidade
 
Mta1 aula-04 Framework DECIDE
Mta1 aula-04 Framework DECIDEMta1 aula-04 Framework DECIDE
Mta1 aula-04 Framework DECIDE
 
Cap. 7 selecionando participantes
Cap. 7   selecionando participantesCap. 7   selecionando participantes
Cap. 7 selecionando participantes
 
Protótipos de papel
Protótipos de papelProtótipos de papel
Protótipos de papel
 
Avaliação de Interface
Avaliação de InterfaceAvaliação de Interface
Avaliação de Interface
 
Cap. 10 debriefing
Cap. 10   debriefingCap. 10   debriefing
Cap. 10 debriefing
 
Testes de Usabilidade
Testes de UsabilidadeTestes de Usabilidade
Testes de Usabilidade
 

Similar to Testes Usabilidade

ERES 2018 - Microserviços: Desafios para Lidar com a Qualidade
ERES 2018 - Microserviços: Desafios para Lidar com a QualidadeERES 2018 - Microserviços: Desafios para Lidar com a Qualidade
ERES 2018 - Microserviços: Desafios para Lidar com a QualidadeAndré Abe Vicente
 
Aula 9. Técnicas de avaliação de interface
Aula 9. Técnicas de avaliação de interfaceAula 9. Técnicas de avaliação de interface
Aula 9. Técnicas de avaliação de interfaceSilvia Dotta
 
GOTEST-Aula3-Automacao-Processo-Testes.pdf
GOTEST-Aula3-Automacao-Processo-Testes.pdfGOTEST-Aula3-Automacao-Processo-Testes.pdf
GOTEST-Aula3-Automacao-Processo-Testes.pdfRodolphoCesar2
 
Qual aula_04__teste_e_inspecao_de_usabilidade
Qual  aula_04__teste_e_inspecao_de_usabilidadeQual  aula_04__teste_e_inspecao_de_usabilidade
Qual aula_04__teste_e_inspecao_de_usabilidadeRafael Lima
 
[GUTS-RS] Evento julho 2017 - Como iniciar os testes de performance em uma a...
[GUTS-RS] Evento julho 2017 -  Como iniciar os testes de performance em uma a...[GUTS-RS] Evento julho 2017 -  Como iniciar os testes de performance em uma a...
[GUTS-RS] Evento julho 2017 - Como iniciar os testes de performance em uma a...GUTS-RS
 
IHC - Abordagem geral, processos ou metodologia
IHC - Abordagem geral, processos ou metodologiaIHC - Abordagem geral, processos ou metodologia
IHC - Abordagem geral, processos ou metodologiaRos Galabo, PhD
 
Case estágio - Proposta de interface para um módulo de estratégia do sistema ...
Case estágio - Proposta de interface para um módulo de estratégia do sistema ...Case estágio - Proposta de interface para um módulo de estratégia do sistema ...
Case estágio - Proposta de interface para um módulo de estratégia do sistema ...Guilherme Ponce
 
Introdução aos fundamentos de teste de software 3
Introdução aos fundamentos de teste de software 3Introdução aos fundamentos de teste de software 3
Introdução aos fundamentos de teste de software 3Alain Ageev, SFPC
 
Teste de Usabilidade e Percurso Cognitivo
Teste de Usabilidade e Percurso CognitivoTeste de Usabilidade e Percurso Cognitivo
Teste de Usabilidade e Percurso CognitivoLaís Berlatto
 
[GUTS-RS] Testes em Projetos de Implantação de ERP
[GUTS-RS] Testes em Projetos de Implantação de ERP[GUTS-RS] Testes em Projetos de Implantação de ERP
[GUTS-RS] Testes em Projetos de Implantação de ERPGUTS-RS
 
127290035 12-usabilidade-mai-2007
127290035 12-usabilidade-mai-2007127290035 12-usabilidade-mai-2007
127290035 12-usabilidade-mai-2007Marco Guimarães
 
Monografia - Ciência da Computação - UFCG
Monografia - Ciência da Computação - UFCGMonografia - Ciência da Computação - UFCG
Monografia - Ciência da Computação - UFCGDalton Valadares
 
Introdução a Engenharia de Software - Prof.ª Cristiane Fidelix
Introdução a Engenharia de Software - Prof.ª Cristiane FidelixIntrodução a Engenharia de Software - Prof.ª Cristiane Fidelix
Introdução a Engenharia de Software - Prof.ª Cristiane FidelixCris Fidelix
 
Usabilidade de Interfaces - Parte 2
Usabilidade de Interfaces - Parte 2Usabilidade de Interfaces - Parte 2
Usabilidade de Interfaces - Parte 2Oziel Moreira Neto
 
Um Esforço Combinado Na Padronização
Um Esforço Combinado Na PadronizaçãoUm Esforço Combinado Na Padronização
Um Esforço Combinado Na Padronizaçãowallyvianna
 
Avaliacao de Interfaces
Avaliacao de InterfacesAvaliacao de Interfaces
Avaliacao de Interfacesaiadufmg
 

Similar to Testes Usabilidade (20)

ERES 2018 - Microserviços: Desafios para Lidar com a Qualidade
ERES 2018 - Microserviços: Desafios para Lidar com a QualidadeERES 2018 - Microserviços: Desafios para Lidar com a Qualidade
ERES 2018 - Microserviços: Desafios para Lidar com a Qualidade
 
Guday2015 - GUTS-RS
Guday2015 - GUTS-RSGuday2015 - GUTS-RS
Guday2015 - GUTS-RS
 
Aula 9. Técnicas de avaliação de interface
Aula 9. Técnicas de avaliação de interfaceAula 9. Técnicas de avaliação de interface
Aula 9. Técnicas de avaliação de interface
 
GOTEST-Aula3-Automacao-Processo-Testes.pdf
GOTEST-Aula3-Automacao-Processo-Testes.pdfGOTEST-Aula3-Automacao-Processo-Testes.pdf
GOTEST-Aula3-Automacao-Processo-Testes.pdf
 
Qual aula_04__teste_e_inspecao_de_usabilidade
Qual  aula_04__teste_e_inspecao_de_usabilidadeQual  aula_04__teste_e_inspecao_de_usabilidade
Qual aula_04__teste_e_inspecao_de_usabilidade
 
[GUTS-RS] Evento julho 2017 - Como iniciar os testes de performance em uma a...
[GUTS-RS] Evento julho 2017 -  Como iniciar os testes de performance em uma a...[GUTS-RS] Evento julho 2017 -  Como iniciar os testes de performance em uma a...
[GUTS-RS] Evento julho 2017 - Como iniciar os testes de performance em uma a...
 
IHC - Abordagem geral, processos ou metodologia
IHC - Abordagem geral, processos ou metodologiaIHC - Abordagem geral, processos ou metodologia
IHC - Abordagem geral, processos ou metodologia
 
Case estágio - Proposta de interface para um módulo de estratégia do sistema ...
Case estágio - Proposta de interface para um módulo de estratégia do sistema ...Case estágio - Proposta de interface para um módulo de estratégia do sistema ...
Case estágio - Proposta de interface para um módulo de estratégia do sistema ...
 
Introdução aos fundamentos de teste de software 3
Introdução aos fundamentos de teste de software 3Introdução aos fundamentos de teste de software 3
Introdução aos fundamentos de teste de software 3
 
Teste de Usabilidade e Percurso Cognitivo
Teste de Usabilidade e Percurso CognitivoTeste de Usabilidade e Percurso Cognitivo
Teste de Usabilidade e Percurso Cognitivo
 
[GUTS-RS] Testes em Projetos de Implantação de ERP
[GUTS-RS] Testes em Projetos de Implantação de ERP[GUTS-RS] Testes em Projetos de Implantação de ERP
[GUTS-RS] Testes em Projetos de Implantação de ERP
 
127290035 12-usabilidade-mai-2007
127290035 12-usabilidade-mai-2007127290035 12-usabilidade-mai-2007
127290035 12-usabilidade-mai-2007
 
Teste de software
Teste de softwareTeste de software
Teste de software
 
Monografia - Ciência da Computação - UFCG
Monografia - Ciência da Computação - UFCGMonografia - Ciência da Computação - UFCG
Monografia - Ciência da Computação - UFCG
 
Introdução a Engenharia de Software - Prof.ª Cristiane Fidelix
Introdução a Engenharia de Software - Prof.ª Cristiane FidelixIntrodução a Engenharia de Software - Prof.ª Cristiane Fidelix
Introdução a Engenharia de Software - Prof.ª Cristiane Fidelix
 
Usabilidade de Interfaces - Parte 2
Usabilidade de Interfaces - Parte 2Usabilidade de Interfaces - Parte 2
Usabilidade de Interfaces - Parte 2
 
Usabilidade1
Usabilidade1Usabilidade1
Usabilidade1
 
Um Esforço Combinado Na Padronização
Um Esforço Combinado Na PadronizaçãoUm Esforço Combinado Na Padronização
Um Esforço Combinado Na Padronização
 
Unidade4
Unidade4Unidade4
Unidade4
 
Avaliacao de Interfaces
Avaliacao de InterfacesAvaliacao de Interfaces
Avaliacao de Interfaces
 

More from Laís Berlatto

Cucumber - Um breve Review
Cucumber - Um breve ReviewCucumber - Um breve Review
Cucumber - Um breve ReviewLaís Berlatto
 
Specificationby example
Specificationby example Specificationby example
Specificationby example Laís Berlatto
 
Aplicação de técnicas de processamento de linguagem natural para ferramenta P...
Aplicação de técnicas de processamento de linguagem natural para ferramenta P...Aplicação de técnicas de processamento de linguagem natural para ferramenta P...
Aplicação de técnicas de processamento de linguagem natural para ferramenta P...Laís Berlatto
 
Programação Diversitária
Programação DiversitáriaProgramação Diversitária
Programação DiversitáriaLaís Berlatto
 
Cucumber: um breve review
Cucumber: um breve reviewCucumber: um breve review
Cucumber: um breve reviewLaís Berlatto
 
Specification By Example: Estudo de caso em uma software house
Specification By Example: Estudo de caso em uma software houseSpecification By Example: Estudo de caso em uma software house
Specification By Example: Estudo de caso em uma software houseLaís Berlatto
 
Data encryption standard DES & 3DES
Data encryption standard DES & 3DESData encryption standard DES & 3DES
Data encryption standard DES & 3DESLaís Berlatto
 
Como o Cucumber Funciona
Como o Cucumber FuncionaComo o Cucumber Funciona
Como o Cucumber FuncionaLaís Berlatto
 
Histórico da informática
Histórico da informáticaHistórico da informática
Histórico da informáticaLaís Berlatto
 
Especificações da ISO para gestão de Segurança da Informação
Especificações da ISO para gestão de Segurança da InformaçãoEspecificações da ISO para gestão de Segurança da Informação
Especificações da ISO para gestão de Segurança da InformaçãoLaís Berlatto
 
Modelos de Previsão para sistemas de turbulência
Modelos de Previsão para sistemas de turbulênciaModelos de Previsão para sistemas de turbulência
Modelos de Previsão para sistemas de turbulênciaLaís Berlatto
 

More from Laís Berlatto (20)

Cucumber - Um breve Review
Cucumber - Um breve ReviewCucumber - Um breve Review
Cucumber - Um breve Review
 
Specificationby example
Specificationby example Specificationby example
Specificationby example
 
Aplicação de técnicas de processamento de linguagem natural para ferramenta P...
Aplicação de técnicas de processamento de linguagem natural para ferramenta P...Aplicação de técnicas de processamento de linguagem natural para ferramenta P...
Aplicação de técnicas de processamento de linguagem natural para ferramenta P...
 
Ruby
RubyRuby
Ruby
 
E-business
E-businessE-business
E-business
 
Programação Diversitária
Programação DiversitáriaProgramação Diversitária
Programação Diversitária
 
Cucumber: um breve review
Cucumber: um breve reviewCucumber: um breve review
Cucumber: um breve review
 
Specification By Example: Estudo de caso em uma software house
Specification By Example: Estudo de caso em uma software houseSpecification By Example: Estudo de caso em uma software house
Specification By Example: Estudo de caso em uma software house
 
Bluetooth
BluetoothBluetooth
Bluetooth
 
Cloud computing
Cloud computingCloud computing
Cloud computing
 
Data encryption standard DES & 3DES
Data encryption standard DES & 3DESData encryption standard DES & 3DES
Data encryption standard DES & 3DES
 
Linguagem R
Linguagem RLinguagem R
Linguagem R
 
Amostragem
AmostragemAmostragem
Amostragem
 
Estudo de caso
Estudo de casoEstudo de caso
Estudo de caso
 
Como o Cucumber Funciona
Como o Cucumber FuncionaComo o Cucumber Funciona
Como o Cucumber Funciona
 
Ética hacker
Ética hackerÉtica hacker
Ética hacker
 
Histórico da informática
Histórico da informáticaHistórico da informática
Histórico da informática
 
Especificações da ISO para gestão de Segurança da Informação
Especificações da ISO para gestão de Segurança da InformaçãoEspecificações da ISO para gestão de Segurança da Informação
Especificações da ISO para gestão de Segurança da Informação
 
Modelos de Previsão para sistemas de turbulência
Modelos de Previsão para sistemas de turbulênciaModelos de Previsão para sistemas de turbulência
Modelos de Previsão para sistemas de turbulência
 
Arm Cortex
Arm CortexArm Cortex
Arm Cortex
 

Testes Usabilidade

  • 1. Testes de Usabilidade Alessandra Dutra Diogo Schwanck Laís Berlatto
  • 2. Tópicos • Introdução a Testes de Usabilidade • Estruturas de teste  Exploração livre  Orientado a tarefas  Investigativo  Codescoberta • Exemplo • Conclusão • Referências
  • 3. Conceitos Básicos • Usabilidade o conceito utilizado para descrever a qualidade da o de uma interface diante de seus rios (HIX, 1993). • Testes de Usabilidade envolvem a coleta de dados utilizando uma combinação de métodos em um ambiente controlado (Rogers, 2013). • um processo no qual participantes representativos avaliam o grau que um produto se encontra em oa rios ficos de usabilidade (RUB, 1994).
  • 4. Conceitos Básicos Para medir o desempenho (Rubin,1994), pode-se contabilizar: [Métricas] • O tempo para completar cada tarefa;[tempo de execução] • O número e o percentual de tarefas completadas corretamente; [número de erros e acertos] • O tempo gasto para ler determinada seção;[taxa de finalização da tarefa] • Os ícones selecionados incorretos, • As visitas ao tabela de conteúdos; • Os “comentários negativos”[satisfação subjetiva]
  • 5. Objetivos dos Testes de Usabilidade • O principal objetivo dos testes de usabilidade é verificar se uma interface é usável pelos usuários alvos para realizar as tarefas que foi projetada • Receber feedback sobre o design • Avaliar situação • Comparar com a concorrência
  • 6. Objetivos dos Testes de Usabilidade
  • 7. Recursos Utilizados • Pode-se utilizar nestas tarefas: – Gravações em vídeo; – Registros de Logs das interações com o software; – Questionários de satisfação do usuário. – Entrevistas para obter opiniões – Observação Local para coleta de evidências de como esta sendo utilizado o produto, etc...
  • 8. Laboratórios Laboratório de IHC e Engenharia de Software da UFSJ (São João Del Rei –MG). Os métodos geralmente são realizados em Laboratórios, mas podem ser feitos remotamente ou em ambientes naturais.
  • 9. Laboratórios • http://www.noldus.com/labs : Laboratórios de usabilidade existentes pelo mundo afora, suas instalações, equipamentos e softwares utilizados. • Um dos mais completos Centros de Experiência do Usuário na Europa esta instalado no Rabobank, na Holanda.
  • 10. Quando Utilizar ? o da interface. [Rubin,1994]
  • 11. Vídeo de Usabilidade • http://www.youtube.com/watch?v=_bhxZjIqnIY
  • 12. Quantos Usuários Selecionar? • Por que 5 usuários? Percentual de Número de erros usuários detectados 1 31,00% 2 52,39% 3 67,15% 4 77,33% 5 84,36% 6 89,21% 7 92,55% 8 94,86% 9 96,45% 10 97,55% Fonte: Nielsen Norman Group http://www.nngroup.com/articles/why-you-only-need-to-test-with-5-users/ (acesso em 19/04/2013)
  • 13. Estruturas de Teste • Exploração livre – Utilização aberta, sem rotina pré-estabelecida • Orientado a tarefas – Utilização do sistema guiado por uma sequencia de passos (tarefas) • Investigativo – Define-se um objetivo mensurável para inferir algo sobre esse • Codescoberta – Realizado em dupla/grupo
  • 14. Codescoberta • Recomendável que participantes sejam amigos ou conhecidos, pois ficam menos inibidos um com outro • Investigador pode ficar junto aos participantes ou passar as instruções e observar ou gravar • Verbalizações mais espontâneas • Conversa pode perder o foco do teste
  • 16. Exemplo - Sistema de Controle de Horas Trabalhadas - SCoHT 1.0 (UFMG) • Objetivos do teste: – Dados qualitativos – Dados quantitativos: • Número de erros para execução de tarefas • Tempo gasto na execução da tarefa – Levantar a satisfação subjetiva do usuário quanto aos aspectos do sistema: • Layout gráfico • Navegabilidade • Terminologia
  • 17. Exemplo - Sistema de Controle de Horas Trabalhadas - SCoHT 1.0 (UFMG) • Algumas métricas utilizadas: – Tempo: • De execução da tarefa na primeira tentativa • Gasto pelo usuário para encontrar o questionário desejado na primeira tentativa • Gasto pelo usuário para preencher e confirmar o questionário – Número de erros: • Cometidos na primeira tentativa • Cometidos na busca e acesso ao formulário na primeira tentativa • Para preencher e confirmar o questionário
  • 18. Exemplo - Sistema de Controle de Horas Trabalhadas - SCoHT 1.0 (UFMG) • Perfil dos participantes: – Alunos de Graduação e Pós-Graduação do Departamento de Ciência da Computação (DCC/UFMG) – Faixa etária: 20 a 40 anos – Conhecimento básico de informática e de dispositivos de computação móvel
  • 19. Exemplo - Sistema de Controle de Horas Trabalhadas - SCoHT 1.0 (UFMG) • Exemplos de tarefas implementadas pelo sistema – – – – – Iniciar tarefa Finalizar tarefa Reiniciar tarefa Remover tarefa Obter relatórios
  • 20. Exemplo - Sistema de Controle de Horas Trabalhadas - SCoHT 1.0 (UFMG) • Exemplos de tarefas solicitadas aos usuários (roteiro de teste): – Tarefa 1 - Dê início a tarefa com os seguintes atributos: Projeto SIACE, tarefa Especificação, Comentários Especificação dos requisitos do Módulo de Transferência online – Tarefa 5: Suponha que você trabalhou no projeto DigMub, realizando a tarefa de prototipação das 8:00hs às 12:00hs e de 14:00hs às 18:00hs, no dia 14/10/2000, mas esqueceu de registrar suas horas trabalhadas no SCoHT. Realize o cadastro dessas horas registrando o seguinte comentário para ambos os períodos: Prototipação utilizando o Visio.
  • 21. Exemplo - Sistema de Controle de Horas Trabalhadas - SCoHT 1.0 (UFMG) • • • • • • • • Protocolo e procedimentos para realização do teste Materiais do teste Instruções ao participante do teste Questionário de conhecimentos do usuário Roteiro de teste Questionário de avaliação do sistema Roteiro de teste anotado Folha do avaliador
  • 22. Exemplo - Sistema de Controle de Horas Trabalhadas - SCoHT 1.0 (UFMG) • Resultados
  • 23. Exemplo - Sistema de Controle de Horas Trabalhadas - SCoHT 1.0 (UFMG) • Resultados
  • 24. Exemplo - Sistema de Controle de Horas Trabalhadas - SCoHT 1.0 (UFMG) • Exemplos da análise dos resultados: – Análise 1: O problema de “inserir” tarefas • Proposta de solução: Trocar o rótulo do botão de Inserir para Registrar off-line ou Registro em lote. – Análise 2: Disposição e funcionalidade do relatório • Proposta de solução: Modificar a interface do relatório de forma a apresentas toda a informação de um registro em uma única tela – Análise 3: Ausência de Ajuda e Feedback • Proposta de solução: Adicionar ajuda mínima. Adicionar mensagens de feedback tanto para o sucesso quanto para o insucesso das operações
  • 25. Referências • ACM SIGCHI, 1992, p 6. • Rogers, Yvonne; Helen Sharp; Jennifer Preece: Design de Interação. Editora Bookman, Porto Alegre (2013). • RUBIN, J. Handbook of Usability Testing. New York, NY: John Wiley & Sons. 1994. • HIX, Deborah, HARTSON, H. Rex. Developing User Interfaces, Ensuring Usability Through Product & Process. New York: John Wiley & Sons, Inc., 1993. p. 3. • ATAYDE, A. P. R.; GASPAR, M D. Roteiro de Avaliação de Usuário: Sistema de Controle de Horas Trabalhadas SCoTH 1.0. Disponível em: <http://homepages.dcc.ufmg.br/~clarindo/arquivos/disciplinas/eu/material/exemplos /roteirotestes.pdf>. Acesso em: 23/04/2013 • ATAYDE, A. P. R.; GASPAR, M D. Resultado do Teste de Usabilidade: Sistema de Controle de Horas Trabalhadas SCoTH 1.0. Disponível em: <http://homepages.dcc.ufmg.br/~clarindo/arquivos/disciplinas/eu/material/exemplos /resultadodoteste.pdf>. Acesso em: 23/04/2013 • AMSTEL, F. V. Oficina de Teste de Usabilidade, 2009. Disponível em: <http://www.slideshare.net/usabilidoido/oficina-de-teste-de-usabilidade>. Acesso em: 23/04/2013