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FILOSOFIA 11.º ano 
FILOSOFIA 11.º ano 
Luís Rodrigues 
Tipos de argumentos 
indutivos
Tipos de argumentos indutivos 
Tipos de argumentos indutivos 
Dois tipos de argumentos indutivos 
Generalizações Previsões 
FILOSOFIA 11.º ano
Generalização 
Tipos de argumentos indutivos 
As generalizações são argumentos em que uma conclusão geral ou 
universal é estabelecida a partir de uma amostra menos geral. A 
generalização consiste em atribuir a todos os membros de uma classe 
uma ou mais propriedades que um número limitado mas considerado 
representativo de membros da classe possui. 
FILOSOFIA 11.º ano
Generalização 
Exemplo 
Tipos de argumentos indutivos 
Cada um dos cães que observei até hoje ladrava. 
Logo, todos os cães ladram. 
FILOSOFIA 11.º ano 
Forma lógica do argumento 
Alguns A são B. 
Logo, todos os A são B.
Previsões 
Tipos de argumentos indutivos 
As previsões são argumentos em que as premissas se baseiam em 
casos passados observados ou conhecidos e a conclusão se refere a 
casos particulares não observados. 
FILOSOFIA 11.º ano
Previsões 
Exemplos 
Tipos de argumentos indutivos 
1. Todos os banhistas desta praia observados até agora estavam 
queimados pelo sol. Logo, o próximo banhista que for observado 
estará queimado pelo sol. 
2. Todos os 27 feijões que retirei deste saco são brancos. 
Logo, o próximo feijão que retirar deste saco é branco. 
3. Sempre que vou ao Terreiro do Paço, encontro a estátua de D. José. 
Logo, da próxima vez que lá for, encontrarei essa estátua. 
FILOSOFIA 11.º ano
Previsões 
Tipos de argumentos indutivos 
FILOSOFIA 11.º ano 
Forma lógica do 
argumento. 
Alguns A são B. 
Logo, o próximo A será 
B.
As generalizações e as previsões devem obedecer às seguintes 
FILOSOFIA 11.º ano 
regras 
Regra 1. A amostra deve ser 
ampla. 
Quanto maior for a amostra 
observada mais forte o 
argumento será. A conclusão de 
que certa dieta é adequada 
para certa doença será menos 
forte se for baseada em dez 
observações e mais forte se for 
baseada em milhares. 
Perguntar a 25 pessoas qual o 
partido em que vão votar não 
permite uma previsão adequada 
do resultado das eleições. 
Regra 2. A amostra deve ser 
representativa. 
Uma amostra relativamente grande pode ser a 
base de uma generalização mais fraca do que outra 
baseada numa amostra menor que contenha 
informação mais relevante. Um argumento 
baseado em quinhentas observações de doentes 
com nível etário, história clínica e hábitos 
alimentares diferentes é mais forte do que um 
argumento baseado na observação de mil doentes 
do mesmo escalão etário, de uma mesma região e 
com história clínica desconhecida. Não incluir 
numa sondagem eleitoral uma percentagem 
idêntica de homens e de mulheres e fatores como 
a idade, o grau de instrução e o meio em que se 
vive torna a amostra pouco representativa e pouco 
fiável a previsão do resultado eleitoral. 
Tipos de argumentos indutivos
Tipos de argumentos indutivos 
Regra 3 – A amostra não deve omitir informação relevante. 
Um argumento, mesmo sendo baseado numa amostra grande e relevante, 
será mau se omitir informação relevante. A generalização deve ser 
rejeitada se já forem conhecidos contraexemplos. 
Suponha que depois de ter contactado com noventa dos cem membros de 
uma seita, e destes só um não lhe ter parecido intolerante, formulava a 
seguinte generalização: 
Oitenta e nove dos cem membros desta seita são intolerantes. 
FILOSOFIA 11.º ano 
Logo, todos os membros desta seita são intolerantes. 
De acordo com as duas primeiras regras, o argumento é muito forte 
porque a amostra é grande e relevante. Mas, pela aplicação da terceira 
regra, concluímos que o argumento é fraco: deve ser rejeitado porque 
omitiu um contraexemplo, uma prova de que a conclusão é falsa. 
Ao não cumprir estas ou alguma destas regras, incorremos nas 
falácias da generalização precipitada ou da previsão inadequada.
Tipos de argumentos indutivos 
Exemplos de generalização precipitada 
Concluir, após uma experiência amorosa falhada, que 
«as mulheres são a nossa desgraça»; concluir que as 
bebidas alcoólicas são prejudiciais porque um familiar 
morreu devido ao abuso de álcool; concluir que a 
marijuana é saudável por ser usada no tratamento de 
algumas doenças; concluir, depois de assistir aos 
distúrbios e estragos que os adeptos de futebol ingleses 
provocam quando se deslocam ao estrangeiro, que os 
ingleses são uns vândalos. 
FILOSOFIA 11.º ano 
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Concluir que por até agora nenhuma mulher ter sido 
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Tipos de argumentos indutivos

  • 1. FILOSOFIA 11.º ano FILOSOFIA 11.º ano Luís Rodrigues Tipos de argumentos indutivos
  • 2. Tipos de argumentos indutivos Tipos de argumentos indutivos Dois tipos de argumentos indutivos Generalizações Previsões FILOSOFIA 11.º ano
  • 3. Generalização Tipos de argumentos indutivos As generalizações são argumentos em que uma conclusão geral ou universal é estabelecida a partir de uma amostra menos geral. A generalização consiste em atribuir a todos os membros de uma classe uma ou mais propriedades que um número limitado mas considerado representativo de membros da classe possui. FILOSOFIA 11.º ano
  • 4. Generalização Exemplo Tipos de argumentos indutivos Cada um dos cães que observei até hoje ladrava. Logo, todos os cães ladram. FILOSOFIA 11.º ano Forma lógica do argumento Alguns A são B. Logo, todos os A são B.
  • 5. Previsões Tipos de argumentos indutivos As previsões são argumentos em que as premissas se baseiam em casos passados observados ou conhecidos e a conclusão se refere a casos particulares não observados. FILOSOFIA 11.º ano
  • 6. Previsões Exemplos Tipos de argumentos indutivos 1. Todos os banhistas desta praia observados até agora estavam queimados pelo sol. Logo, o próximo banhista que for observado estará queimado pelo sol. 2. Todos os 27 feijões que retirei deste saco são brancos. Logo, o próximo feijão que retirar deste saco é branco. 3. Sempre que vou ao Terreiro do Paço, encontro a estátua de D. José. Logo, da próxima vez que lá for, encontrarei essa estátua. FILOSOFIA 11.º ano
  • 7. Previsões Tipos de argumentos indutivos FILOSOFIA 11.º ano Forma lógica do argumento. Alguns A são B. Logo, o próximo A será B.
  • 8. As generalizações e as previsões devem obedecer às seguintes FILOSOFIA 11.º ano regras Regra 1. A amostra deve ser ampla. Quanto maior for a amostra observada mais forte o argumento será. A conclusão de que certa dieta é adequada para certa doença será menos forte se for baseada em dez observações e mais forte se for baseada em milhares. Perguntar a 25 pessoas qual o partido em que vão votar não permite uma previsão adequada do resultado das eleições. Regra 2. A amostra deve ser representativa. Uma amostra relativamente grande pode ser a base de uma generalização mais fraca do que outra baseada numa amostra menor que contenha informação mais relevante. Um argumento baseado em quinhentas observações de doentes com nível etário, história clínica e hábitos alimentares diferentes é mais forte do que um argumento baseado na observação de mil doentes do mesmo escalão etário, de uma mesma região e com história clínica desconhecida. Não incluir numa sondagem eleitoral uma percentagem idêntica de homens e de mulheres e fatores como a idade, o grau de instrução e o meio em que se vive torna a amostra pouco representativa e pouco fiável a previsão do resultado eleitoral. Tipos de argumentos indutivos
  • 9. Tipos de argumentos indutivos Regra 3 – A amostra não deve omitir informação relevante. Um argumento, mesmo sendo baseado numa amostra grande e relevante, será mau se omitir informação relevante. A generalização deve ser rejeitada se já forem conhecidos contraexemplos. Suponha que depois de ter contactado com noventa dos cem membros de uma seita, e destes só um não lhe ter parecido intolerante, formulava a seguinte generalização: Oitenta e nove dos cem membros desta seita são intolerantes. FILOSOFIA 11.º ano Logo, todos os membros desta seita são intolerantes. De acordo com as duas primeiras regras, o argumento é muito forte porque a amostra é grande e relevante. Mas, pela aplicação da terceira regra, concluímos que o argumento é fraco: deve ser rejeitado porque omitiu um contraexemplo, uma prova de que a conclusão é falsa. Ao não cumprir estas ou alguma destas regras, incorremos nas falácias da generalização precipitada ou da previsão inadequada.
  • 10. Tipos de argumentos indutivos Exemplos de generalização precipitada Concluir, após uma experiência amorosa falhada, que «as mulheres são a nossa desgraça»; concluir que as bebidas alcoólicas são prejudiciais porque um familiar morreu devido ao abuso de álcool; concluir que a marijuana é saudável por ser usada no tratamento de algumas doenças; concluir, depois de assistir aos distúrbios e estragos que os adeptos de futebol ingleses provocam quando se deslocam ao estrangeiro, que os ingleses são uns vândalos. FILOSOFIA 11.º ano Exemplos de previsão inadequada Concluir que por até agora nenhuma mulher ter sido presidente do Benfica nenhuma mulher alguma vez o será e que se até agora nunca nevou em Cabo Verde nunca nevará.

Editor's Notes

  1. <number>
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  3. <number>
  4. <number>
  5. <number>
  6. <number>
  7. <number>
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