SlideShare a Scribd company logo
1 of 29
Download to read offline
Ferro Primário
                   Fontes de Ferro




5mm<Pelotas<18mm      5mm<Sinter<50mm   6mm< Minério <40mm
                                            granulado
     Em detalhe
Coqueria

 O coque é o produto sólido da destilação de uma
  mistura de carvões realizada em torno de 1100oC
  em fornos chamados coquerias.
 A destilação dá origem aos produtos carbo-
  químicos (gases, vapores condensáveis, benzol,
  alcatrão, etc) que são comercializados pelas
  siderúrgicas. O gás de coqueria é um importante
  insumo para a própria usina.
 O processo de coqueificação consiste no
  aquecimento do carvão mineral na ausência da ar.
Coqueria

O Papel do Coque no Alto Forno
 Fornecer o calor necessário às necessidades
  térmicas do processo;
 Produzir e "regenerar" os gases redutores;
 Carburar o ferro gusa;
 Fornecer o meio permeável nas regiões inferiores
  do forno onde o restante da carga está fundida ou
  em fusão.
Coqueria
          Detalhes do processo




Típica Bateria de coqueificação


                                     Coque incandescente
                                  pronto para ser descarregado
Produção de ferro primário



ALTO FORNO é um processo de redução em
forno de cuba para a produção de metal líquido
(gusa) a partir de pelotas, sinter, minério
granulado e coque.
Alto Forno
O alto forno é um forno de cuba que é operado em
 regime de contra corrente.
No topo do forno o coque, calcário, e o material
 portador de ferro (sinter, pelotas e minério granulado)
 são carregado em diferentes camadas.
A carga sólida, alimentada pelo topo, desce por
 gravidade reagindo com o gás que sobe.
Na parte inferior do forno o ar quente (vindo dos
 regeneradores) é injetado através das ventaneiras.
Em frente as ventaneiras o O2, presente no ar, reage
 com o coque formando monóxido de carbono (CO)
 que ascende no forno e reduz o óxido de ferro
 presente na carga que desce em contra corrente.
Alto Forno




             John A. Ricketts, Ispat Inland, Inc.
Alto Forno
                   Minério
                   Coque
                       Zona
                      Granular




                            Zona
                       de Amolecimento
                           e Fusão

                            Zona
                        de Coque Ativa
                         Camada
                     em Amolecimento
         Zona
                         e Fusão
       de Coque
       Estagnado         Zona
                     de Combustão
                          Cadinho

                        Zona de
                       Gotejamento
Alto Forno
A matéria prima requer de 6 a 8 horas para alcançar
 o fundo do forno (cadinho) na forma do produto final
 de metal fundido (gusa) e escória líquida (mistura
 de óxidos não reduzidos). Estes produtos líquidos
 são vazados em intervalos regulares de tempo.
Os produtos do alto forno são o gusa (que segue
 para o processo de refino do aço), a escória
 (matéria-prima para a indústria de cimento), gases
 de topo e material particulado.
Uma vez iniciada a campanha de um alto forno ele
 será operado continuamente de 4 a 10 anos com
 paradas curtas para manutenções planejadas.
Alto Forno
  Reações químicas típicas do Alto Forno
Processo                                                Temperatura (°C)     H (kJ/Kmol)
Evaporação da umidade                                                100             + 6,490
Remoção da água de hidratação                                  120 - 300             + 7,955
Remoção do CO2:            3 MnCO3  Mn3O4+CO2+CO                 > 525          + 363,791
                            3 FeCO3  Fe3O4+CO2+CO             380 - 570         + 236,973
                                     FeCO3  FeO+CO2              > 570          + 112,206
Redução do Fe2O3 a Fe3O4:     3Fe2O3+CO  Fe3O4+CO2            400 - 550            - 52,854
Remoção do CO2:                      MgCO3  MgO+CO2           400 - 500         + 114,718
                               .               .
                        MgCO3 CaCO3  MgO CaO+CO2              400 - 750         + 304,380
Decomposição do CO:                       2CO  CO2+C          450 - 600          - 172,467
Redução do Fe3O4 a FeO:          Fe3O4+CO  3FeO+CO2           570 - 800           + 36,463
Remoção do CO2:                      CaCO3  CaO+CO2           850 - 950         + 177,939
Redução do FeO a Fe:                 FeO+CO  Fe+CO2            650 - Ts            - 17,128
Reação de Boudouard:                      CO2+C  2CO             > 900          + 172,467
Fusão da escória primária                                         1100     + 921,1 (kg slag)
Dissolução do CaO na escória primária                              1250    + 1046,7 (kg Fe)
Combustão do Ccoque:                     Ccoque+O2  CO     1800 - 2000           - 406,120
                                     2Ccoque+CO2  2CO      2000 - 1450          + 172,467
                                      Ccoque+0.5O2  CO            1550             - 116,83
Pré-tratamento do gusa


De forma a maximizar a produtividade do Conversor
 LD ou Forno Elétrico a Arco (FEA) e minimizar os
 custos de refino é importante executar um pré-
 tratamento do gusa antes da fase de refino.

O pré-tratamento do gusa inclui:
 - remoção de enxofre
 - remoção de Silício
 - remoção de fósforo
 - processos para redução do teor de Va, Cr, Ti e Mn
Produção do Aço Líquido
A produção do aço líquido se dá através da oxidação
 controlada das impurezas presentes no gusa líquido
 e na sucata.


Este processo é denominado refino do aço e é
 realizado em uma instalação conhecida como
 aciaria.


O refino do aço normalmente é realizado em
 batelada:
 - Aciaria a oxigênio – Conversor LD (carga
   predominantemente líquida).
Conversor LD

Responsável por cerca 60% da produção de aço
 líquido mundial.


Processo industrial teve início em 1952, quando o
 oxigênio tornou-se industrialmente barato.


Permite elaborar uma enorme gama de tipos de
 aços, desde o baixo carbono aos média-liga.
Conversor LD
Conversor LD
Aciaria Elétrica

 Processo industrial começou no início do século XX.
 Inicialmente, o forno elétrico era considerado
  sobretudo como um aparelho para a fabricação de
  aços especiais, inoxidáveis e de alta liga.
   Atualmente, ele tem sido cada vez mais utilizado na
    fabricação de aço carbono.
   Processo reciclador de sucata por excelência; não
    há restrição para proporção de sucata na carga.
   A participação do aço elétrico no mundo vem
    crescendo substancialmente nas últimas décadas.
Aciaria Elétrica
Metalurgia de Panela

Após o refino, o aço ainda não se encontra em
 condições de ser lingotado. O tratamento a ser feito
 visa os acertos finais na composição química e na
 temperatura. Portanto, situa-se entre o refino e o
 lingotamento contínuo na cadeia de produção de
 aço carbono.
Desta forma o FEA ou o conversor LD pode ser
 liberado, maximizando a produção de aço.
  - Forno de panela
  - Desgaseificação
Forno Panela
As seguintes operações podem ser executadas:
- Homogeneização do calor;
- Ajuste da composição;
- Ajuste da temperatura do aço;
- Desoxidação – remoção do oxigênio residual do aço
  e cria condições termodinâmicas para a adição de
  elementos de liga (os desoxidantes mais comuns são
  ferro-ligas, escolhidos em função do aço a ser
  fabricado (FeMn, FeSiMn) e Alumínio.
- Desulfuração;
- Desfoforação
Forno de Panela




Forno na metalurgia de panela
Lingotamento

Toda a etapa de refino do aço se dá no estado
 líquido. É necessário, pois, solidificá-lo de forma
 adequada em função da sua utilização posterior.
O lingotamento do aço pode ser realizado de três
 maneiras distintas:
 - DIRETO: o aço é vazado diretamente na lingoteira;
 - INDIRETO: o aço é vazado num conduto vertical
   penetrando na lingoteira pela sua base;
 - CONTÍNUO: o aço é vazado continuamente para
   um molde de cobre refrigerado à água.
Lingotamento Contínuo
Lingotamento Contínuo
 O lingotamento contínuo é um processo pelo qual o
  aço fundido é solidificado em um produto semi-
  acabado, tarugo, perfis ou placas para subseqüente
  laminação.
 Antes da introdução do lingotamento contínuo, nos
  anos 50, o aço era vazado em moldes estacionário
  (lingoteiras).

  Seções possíveis
  no lingotamento
  contínuo (mm)
Conformação
 A grande importância dos metais na tecnologia
  moderna deve-se, em grande parte, à facilidade com
  que eles podem ser produzidos nas mais variadas
  formas, para atender a diferentes usos.
 Os processos de fabricação de peças a partir dos
  metais no estado sólido podem ser classificados em:
  - Conformação Mecânica: volume e massa são
    conservados;
  - Remoção Metálica ou Usinagem: retira-se material
    para se obter a forma desejada;
Conformação
 Os processos de conformação mecânica podem ser
  classificados de acordo com o tipo de força aplicada
  ao material:
  - Compressão direta:    Forjamento, Laminação;
  - Compressão indireta: Trefilação, Extrusão,
  - Trativo:              Estiramento;
  - Dobramento:           Dobramento;
  - Cisalhamento:         Corte.
Tipos de Conformação


 Extrusão: Processo no qual um bloco de metal tem
  reduzida sua seção transversal pela aplicação de
  pressões elevadas, forçando-o a escoar através do
  orifício de uma matriz.

 Trefilação: Processo que consiste em puxar o metal
  através de uma matriz, por meio de uma força de
  tração a ele aplicada na saída dessa mesma matriz.
Tipos de Conformação

Forjamento: Processo de transformação de metais por
prensagem ou martelamento (é a mais antiga forma de
conformação existente).


 Laminação: Processo de deformação plástica no qual
o metal tem sua forma alterada ao passar entre rolos e
rotação. É o de maior uso em função de sua alta
produtividade e precisão dimensional. Pode ser a quente
ou a frio.
Tipos de Conformação
Forjamento

                            Laminação

                                                    Dobramento
                                         Extrusão



              Trefilação


     Matriz                                     
                           Embutimento
    Estiramento             Profundo            Cisalhamento
Lingotamento e Laminação

More Related Content

What's hot

Seminário Tratamento Térmico e Termoquímico
Seminário Tratamento Térmico e TermoquímicoSeminário Tratamento Térmico e Termoquímico
Seminário Tratamento Térmico e TermoquímicoRenato Bafi
 
Cobre e suas ligas
Cobre e suas ligasCobre e suas ligas
Cobre e suas ligasJonas Alves
 
Tecnologia dos Materiais 1
Tecnologia dos Materiais 1Tecnologia dos Materiais 1
Tecnologia dos Materiais 1Luciano Santos
 
Noções de siderurgia
Noções de siderurgiaNoções de siderurgia
Noções de siderurgiaAline Souza
 
Lista de exercícios_i_classificação_dos_aços
Lista de exercícios_i_classificação_dos_açosLista de exercícios_i_classificação_dos_aços
Lista de exercícios_i_classificação_dos_açosGlaucoVelosodosSantos
 
Tratamento termico
Tratamento termicoTratamento termico
Tratamento termicoGeorge Mello
 
Tecnologia dos materiais
Tecnologia dos materiaisTecnologia dos materiais
Tecnologia dos materiaisWêlson Amaral
 
Tecnologia dos Materiais
Tecnologia dos Materiais Tecnologia dos Materiais
Tecnologia dos Materiais suzanoleao
 
Introdução aos processos de Soldagem
Introdução aos processos de SoldagemIntrodução aos processos de Soldagem
Introdução aos processos de Soldagemwendelrocha
 
Heterogeneidades dos materiais que afetam a corrosão
Heterogeneidades dos materiais que afetam a corrosãoHeterogeneidades dos materiais que afetam a corrosão
Heterogeneidades dos materiais que afetam a corrosãoelizethalves
 
Introdução à metalurgia para Curso Técnico em Metalurgia e Materiais
Introdução à metalurgia para Curso Técnico em Metalurgia e MateriaisIntrodução à metalurgia para Curso Técnico em Metalurgia e Materiais
Introdução à metalurgia para Curso Técnico em Metalurgia e Materiaisdaanielrox
 
Recozimento e normalização
Recozimento e normalizaçãoRecozimento e normalização
Recozimento e normalizaçãoHertz Oliveira
 
5 diagrama ferro carbono
5 diagrama ferro carbono5 diagrama ferro carbono
5 diagrama ferro carbonoThulio Cesar
 
Tecnologia dos Materiais - Aços
Tecnologia dos Materiais - AçosTecnologia dos Materiais - Aços
Tecnologia dos Materiais - AçosRenato Nascimento
 

What's hot (20)

Aços e ferros fundidos
Aços e ferros fundidosAços e ferros fundidos
Aços e ferros fundidos
 
Grupo cobre apresentacao
Grupo cobre apresentacaoGrupo cobre apresentacao
Grupo cobre apresentacao
 
Seminário Tratamento Térmico e Termoquímico
Seminário Tratamento Térmico e TermoquímicoSeminário Tratamento Térmico e Termoquímico
Seminário Tratamento Térmico e Termoquímico
 
Cobre e suas ligas
Cobre e suas ligasCobre e suas ligas
Cobre e suas ligas
 
Tecnologia dos Materiais 1
Tecnologia dos Materiais 1Tecnologia dos Materiais 1
Tecnologia dos Materiais 1
 
Noções de siderurgia
Noções de siderurgiaNoções de siderurgia
Noções de siderurgia
 
Lista de exercícios_i_classificação_dos_aços
Lista de exercícios_i_classificação_dos_açosLista de exercícios_i_classificação_dos_aços
Lista de exercícios_i_classificação_dos_aços
 
Tratamento termico
Tratamento termicoTratamento termico
Tratamento termico
 
Tecnologia dos materiais
Tecnologia dos materiaisTecnologia dos materiais
Tecnologia dos materiais
 
Tecnologia dos Materiais
Tecnologia dos Materiais Tecnologia dos Materiais
Tecnologia dos Materiais
 
Ferro fundido
Ferro fundidoFerro fundido
Ferro fundido
 
Introdução aos processos de Soldagem
Introdução aos processos de SoldagemIntrodução aos processos de Soldagem
Introdução aos processos de Soldagem
 
Heterogeneidades dos materiais que afetam a corrosão
Heterogeneidades dos materiais que afetam a corrosãoHeterogeneidades dos materiais que afetam a corrosão
Heterogeneidades dos materiais que afetam a corrosão
 
Introdução à metalurgia para Curso Técnico em Metalurgia e Materiais
Introdução à metalurgia para Curso Técnico em Metalurgia e MateriaisIntrodução à metalurgia para Curso Técnico em Metalurgia e Materiais
Introdução à metalurgia para Curso Técnico em Metalurgia e Materiais
 
Recozimento e normalização
Recozimento e normalizaçãoRecozimento e normalização
Recozimento e normalização
 
Meios corrosivos
Meios corrosivosMeios corrosivos
Meios corrosivos
 
Tratamentos térmicos
Tratamentos térmicosTratamentos térmicos
Tratamentos térmicos
 
5 diagrama ferro carbono
5 diagrama ferro carbono5 diagrama ferro carbono
5 diagrama ferro carbono
 
Soldagem
SoldagemSoldagem
Soldagem
 
Tecnologia dos Materiais - Aços
Tecnologia dos Materiais - AçosTecnologia dos Materiais - Aços
Tecnologia dos Materiais - Aços
 

Viewers also liked

Apresentação da ArcelorMittal
Apresentação da ArcelorMittalApresentação da ArcelorMittal
Apresentação da ArcelorMittalVereador Serjão
 
Classificação dos aços
Classificação dos açosClassificação dos aços
Classificação dos açosiyomasa
 
Engrenagem teoria completa
Engrenagem teoria completaEngrenagem teoria completa
Engrenagem teoria completaRonan Mattedi
 
Aços aplicações ,equivalências (Manual Gerdau)
Aços aplicações ,equivalências (Manual Gerdau)Aços aplicações ,equivalências (Manual Gerdau)
Aços aplicações ,equivalências (Manual Gerdau)Sérgio Faria
 
CODUL Corten Costas & DuarteLda
CODUL Corten Costas & DuarteLdaCODUL Corten Costas & DuarteLda
CODUL Corten Costas & DuarteLdaMiguel Ferro
 
Amolador de facas e tesouras (1)
Amolador de facas e tesouras (1)Amolador de facas e tesouras (1)
Amolador de facas e tesouras (1)Agostinho.Gouveia
 
Aula materiaismetlicos 20141_20140530155005
Aula materiaismetlicos 20141_20140530155005Aula materiaismetlicos 20141_20140530155005
Aula materiaismetlicos 20141_20140530155005Sidnei Silva
 
Pretreatment of hot metal
Pretreatment of hot metalPretreatment of hot metal
Pretreatment of hot metalNikhi Lesh
 
TCC1 PARQUE DAS CULTURAS DO VALE DO AÇO
TCC1 PARQUE DAS CULTURAS DO VALE DO AÇOTCC1 PARQUE DAS CULTURAS DO VALE DO AÇO
TCC1 PARQUE DAS CULTURAS DO VALE DO AÇOAline Camillato
 
Perspectivas para o turismos no Vale do Aço
Perspectivas para o turismos no Vale do AçoPerspectivas para o turismos no Vale do Aço
Perspectivas para o turismos no Vale do AçoVB Marketing
 
Apresentação Abmt5 Sidnei
Apresentação Abmt5 SidneiApresentação Abmt5 Sidnei
Apresentação Abmt5 Sidneisidneiitaboray
 
CADINHO PARA FUNDIÇÃO
CADINHO PARA FUNDIÇÃOCADINHO PARA FUNDIÇÃO
CADINHO PARA FUNDIÇÃOzerodois
 
Trabalho processos de fabricação
Trabalho processos de fabricaçãoTrabalho processos de fabricação
Trabalho processos de fabricaçãoPaulo Seabra
 

Viewers also liked (20)

Processo de fabricação - Ferro-Gusa -> Aço
Processo de fabricação - Ferro-Gusa -> AçoProcesso de fabricação - Ferro-Gusa -> Aço
Processo de fabricação - Ferro-Gusa -> Aço
 
Ferros Fundidos
Ferros FundidosFerros Fundidos
Ferros Fundidos
 
Apresentação da ArcelorMittal
Apresentação da ArcelorMittalApresentação da ArcelorMittal
Apresentação da ArcelorMittal
 
Fundição
FundiçãoFundição
Fundição
 
Classificação dos aços
Classificação dos açosClassificação dos aços
Classificação dos aços
 
Engrenagem teoria completa
Engrenagem teoria completaEngrenagem teoria completa
Engrenagem teoria completa
 
Aços aplicações ,equivalências (Manual Gerdau)
Aços aplicações ,equivalências (Manual Gerdau)Aços aplicações ,equivalências (Manual Gerdau)
Aços aplicações ,equivalências (Manual Gerdau)
 
CODUL Corten Costas & DuarteLda
CODUL Corten Costas & DuarteLdaCODUL Corten Costas & DuarteLda
CODUL Corten Costas & DuarteLda
 
Catalogo Conjunto de Facas de Ar Windjet
Catalogo Conjunto de Facas de Ar WindjetCatalogo Conjunto de Facas de Ar Windjet
Catalogo Conjunto de Facas de Ar Windjet
 
Amolador de facas e tesouras (1)
Amolador de facas e tesouras (1)Amolador de facas e tesouras (1)
Amolador de facas e tesouras (1)
 
O aço
O açoO aço
O aço
 
Aula materiaismetlicos 20141_20140530155005
Aula materiaismetlicos 20141_20140530155005Aula materiaismetlicos 20141_20140530155005
Aula materiaismetlicos 20141_20140530155005
 
Pretreatment of hot metal
Pretreatment of hot metalPretreatment of hot metal
Pretreatment of hot metal
 
TCC1 PARQUE DAS CULTURAS DO VALE DO AÇO
TCC1 PARQUE DAS CULTURAS DO VALE DO AÇOTCC1 PARQUE DAS CULTURAS DO VALE DO AÇO
TCC1 PARQUE DAS CULTURAS DO VALE DO AÇO
 
Perspectivas para o turismos no Vale do Aço
Perspectivas para o turismos no Vale do AçoPerspectivas para o turismos no Vale do Aço
Perspectivas para o turismos no Vale do Aço
 
Apresentação Abmt5 Sidnei
Apresentação Abmt5 SidneiApresentação Abmt5 Sidnei
Apresentação Abmt5 Sidnei
 
engrenagens geral1
engrenagens geral1engrenagens geral1
engrenagens geral1
 
CADINHO PARA FUNDIÇÃO
CADINHO PARA FUNDIÇÃOCADINHO PARA FUNDIÇÃO
CADINHO PARA FUNDIÇÃO
 
01 processos fundicao
01 processos fundicao01 processos fundicao
01 processos fundicao
 
Trabalho processos de fabricação
Trabalho processos de fabricaçãoTrabalho processos de fabricação
Trabalho processos de fabricação
 

Similar to 2 Produção do aço

apresentaofabricao-do-ao-1228521705021486-9.ppt
apresentaofabricao-do-ao-1228521705021486-9.pptapresentaofabricao-do-ao-1228521705021486-9.ppt
apresentaofabricao-do-ao-1228521705021486-9.pptAlexSilveiradeCampos3
 
Materiais 1 andré
Materiais 1 andréMateriais 1 andré
Materiais 1 andréaugustohirtz
 
Apostila producao do ferro e aço
Apostila producao do ferro e açoApostila producao do ferro e aço
Apostila producao do ferro e açoLuiz Avelar
 
Apostila 2 para publicar
Apostila 2 para publicarApostila 2 para publicar
Apostila 2 para publicarwendelrocha
 
Pirometalurgia - Zn Pb Ti Cu
Pirometalurgia - Zn Pb Ti CuPirometalurgia - Zn Pb Ti Cu
Pirometalurgia - Zn Pb Ti CuMarcelo Pedrosa
 
Glossario minero metalurgico
Glossario minero metalurgicoGlossario minero metalurgico
Glossario minero metalurgicoAllanSousa24
 
Aços Especiais - Arquitetura
Aços Especiais - ArquiteturaAços Especiais - Arquitetura
Aços Especiais - ArquiteturaAngélica Vidal
 
Exerc n3-1ºs-1-elementos químicos
Exerc n3-1ºs-1-elementos químicosExerc n3-1ºs-1-elementos químicos
Exerc n3-1ºs-1-elementos químicosRenata Martins
 
Termoquimicos
TermoquimicosTermoquimicos
Termoquimicosnel_mota
 
A mágica baseada na tecnologia luisa ometto dal prete
A mágica baseada na tecnologia luisa ometto dal preteA mágica baseada na tecnologia luisa ometto dal prete
A mágica baseada na tecnologia luisa ometto dal preteLuisa Ometto Dal Prete
 
Importância da oxidação e da redução na extracção do ferro
Importância da oxidação e da redução na extracção do ferroImportância da oxidação e da redução na extracção do ferro
Importância da oxidação e da redução na extracção do ferroDébora Neves
 

Similar to 2 Produção do aço (20)

Siderurgia
SiderurgiaSiderurgia
Siderurgia
 
apresentaofabricao-do-ao-1228521705021486-9.ppt
apresentaofabricao-do-ao-1228521705021486-9.pptapresentaofabricao-do-ao-1228521705021486-9.ppt
apresentaofabricao-do-ao-1228521705021486-9.ppt
 
Capitulo 1
Capitulo 1Capitulo 1
Capitulo 1
 
Materiais 1 andré
Materiais 1 andréMateriais 1 andré
Materiais 1 andré
 
Elementos de Ferro ligas
Elementos de Ferro ligasElementos de Ferro ligas
Elementos de Ferro ligas
 
Escoria fabricacao
Escoria fabricacaoEscoria fabricacao
Escoria fabricacao
 
Apostila producao do ferro e aço
Apostila producao do ferro e açoApostila producao do ferro e aço
Apostila producao do ferro e aço
 
Metalurgiaver 4 6
Metalurgiaver 4 6Metalurgiaver 4 6
Metalurgiaver 4 6
 
Fundicao
FundicaoFundicao
Fundicao
 
Apostila 2 para publicar
Apostila 2 para publicarApostila 2 para publicar
Apostila 2 para publicar
 
Pirometalurgia - Zn Pb Ti Cu
Pirometalurgia - Zn Pb Ti CuPirometalurgia - Zn Pb Ti Cu
Pirometalurgia - Zn Pb Ti Cu
 
Aciaria
AciariaAciaria
Aciaria
 
Bt256
Bt256Bt256
Bt256
 
Glossario minero metalurgico
Glossario minero metalurgicoGlossario minero metalurgico
Glossario minero metalurgico
 
Definição Siderurgica
Definição SiderurgicaDefinição Siderurgica
Definição Siderurgica
 
Aços Especiais - Arquitetura
Aços Especiais - ArquiteturaAços Especiais - Arquitetura
Aços Especiais - Arquitetura
 
Exerc n3-1ºs-1-elementos químicos
Exerc n3-1ºs-1-elementos químicosExerc n3-1ºs-1-elementos químicos
Exerc n3-1ºs-1-elementos químicos
 
Termoquimicos
TermoquimicosTermoquimicos
Termoquimicos
 
A mágica baseada na tecnologia luisa ometto dal prete
A mágica baseada na tecnologia luisa ometto dal preteA mágica baseada na tecnologia luisa ometto dal prete
A mágica baseada na tecnologia luisa ometto dal prete
 
Importância da oxidação e da redução na extracção do ferro
Importância da oxidação e da redução na extracção do ferroImportância da oxidação e da redução na extracção do ferro
Importância da oxidação e da redução na extracção do ferro
 

More from KLELTON BENETÃO

More from KLELTON BENETÃO (8)

Montagem trem
Montagem tremMontagem trem
Montagem trem
 
Tabela diametro furo_para_fazer_rosca
Tabela diametro furo_para_fazer_roscaTabela diametro furo_para_fazer_rosca
Tabela diametro furo_para_fazer_rosca
 
Tabela aço
Tabela açoTabela aço
Tabela aço
 
Torninho mecânico
Torninho mecânicoTorninho mecânico
Torninho mecânico
 
Ensaio dureza brinell
Ensaio dureza brinellEnsaio dureza brinell
Ensaio dureza brinell
 
Classificação dos aços
Classificação dos açosClassificação dos aços
Classificação dos aços
 
Aços O que é?
Aços O que é?Aços O que é?
Aços O que é?
 
1 metais não ferrosos
1   metais não ferrosos1   metais não ferrosos
1 metais não ferrosos
 

Recently uploaded

Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobremaryalouhannedelimao
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdfBlendaLima1
 
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoBNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoGentil Eronides
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......suporte24hcamin
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 

Recently uploaded (20)

Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
 
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoBNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 

2 Produção do aço

  • 1. Ferro Primário Fontes de Ferro 5mm<Pelotas<18mm 5mm<Sinter<50mm 6mm< Minério <40mm granulado Em detalhe
  • 2. Coqueria  O coque é o produto sólido da destilação de uma mistura de carvões realizada em torno de 1100oC em fornos chamados coquerias.  A destilação dá origem aos produtos carbo- químicos (gases, vapores condensáveis, benzol, alcatrão, etc) que são comercializados pelas siderúrgicas. O gás de coqueria é um importante insumo para a própria usina.  O processo de coqueificação consiste no aquecimento do carvão mineral na ausência da ar.
  • 3. Coqueria O Papel do Coque no Alto Forno  Fornecer o calor necessário às necessidades térmicas do processo;  Produzir e "regenerar" os gases redutores;  Carburar o ferro gusa;  Fornecer o meio permeável nas regiões inferiores do forno onde o restante da carga está fundida ou em fusão.
  • 4. Coqueria Detalhes do processo Típica Bateria de coqueificação Coque incandescente pronto para ser descarregado
  • 5. Produção de ferro primário ALTO FORNO é um processo de redução em forno de cuba para a produção de metal líquido (gusa) a partir de pelotas, sinter, minério granulado e coque.
  • 6. Alto Forno O alto forno é um forno de cuba que é operado em regime de contra corrente. No topo do forno o coque, calcário, e o material portador de ferro (sinter, pelotas e minério granulado) são carregado em diferentes camadas. A carga sólida, alimentada pelo topo, desce por gravidade reagindo com o gás que sobe. Na parte inferior do forno o ar quente (vindo dos regeneradores) é injetado através das ventaneiras. Em frente as ventaneiras o O2, presente no ar, reage com o coque formando monóxido de carbono (CO) que ascende no forno e reduz o óxido de ferro presente na carga que desce em contra corrente.
  • 7. Alto Forno John A. Ricketts, Ispat Inland, Inc.
  • 8. Alto Forno Minério Coque Zona Granular Zona de Amolecimento e Fusão Zona de Coque Ativa Camada em Amolecimento Zona e Fusão de Coque Estagnado Zona de Combustão Cadinho Zona de Gotejamento
  • 9. Alto Forno A matéria prima requer de 6 a 8 horas para alcançar o fundo do forno (cadinho) na forma do produto final de metal fundido (gusa) e escória líquida (mistura de óxidos não reduzidos). Estes produtos líquidos são vazados em intervalos regulares de tempo. Os produtos do alto forno são o gusa (que segue para o processo de refino do aço), a escória (matéria-prima para a indústria de cimento), gases de topo e material particulado. Uma vez iniciada a campanha de um alto forno ele será operado continuamente de 4 a 10 anos com paradas curtas para manutenções planejadas.
  • 10. Alto Forno Reações químicas típicas do Alto Forno Processo Temperatura (°C) H (kJ/Kmol) Evaporação da umidade 100 + 6,490 Remoção da água de hidratação 120 - 300 + 7,955 Remoção do CO2: 3 MnCO3  Mn3O4+CO2+CO > 525 + 363,791 3 FeCO3  Fe3O4+CO2+CO 380 - 570 + 236,973 FeCO3  FeO+CO2 > 570 + 112,206 Redução do Fe2O3 a Fe3O4: 3Fe2O3+CO  Fe3O4+CO2 400 - 550 - 52,854 Remoção do CO2: MgCO3  MgO+CO2 400 - 500 + 114,718 . . MgCO3 CaCO3  MgO CaO+CO2 400 - 750 + 304,380 Decomposição do CO: 2CO  CO2+C 450 - 600 - 172,467 Redução do Fe3O4 a FeO: Fe3O4+CO  3FeO+CO2 570 - 800 + 36,463 Remoção do CO2: CaCO3  CaO+CO2 850 - 950 + 177,939 Redução do FeO a Fe: FeO+CO  Fe+CO2 650 - Ts - 17,128 Reação de Boudouard: CO2+C  2CO > 900 + 172,467 Fusão da escória primária 1100 + 921,1 (kg slag) Dissolução do CaO na escória primária 1250 + 1046,7 (kg Fe) Combustão do Ccoque: Ccoque+O2  CO 1800 - 2000 - 406,120 2Ccoque+CO2  2CO 2000 - 1450 + 172,467 Ccoque+0.5O2  CO 1550 - 116,83
  • 11. Pré-tratamento do gusa De forma a maximizar a produtividade do Conversor LD ou Forno Elétrico a Arco (FEA) e minimizar os custos de refino é importante executar um pré- tratamento do gusa antes da fase de refino. O pré-tratamento do gusa inclui: - remoção de enxofre - remoção de Silício - remoção de fósforo - processos para redução do teor de Va, Cr, Ti e Mn
  • 12. Produção do Aço Líquido A produção do aço líquido se dá através da oxidação controlada das impurezas presentes no gusa líquido e na sucata. Este processo é denominado refino do aço e é realizado em uma instalação conhecida como aciaria. O refino do aço normalmente é realizado em batelada: - Aciaria a oxigênio – Conversor LD (carga predominantemente líquida).
  • 13. Conversor LD Responsável por cerca 60% da produção de aço líquido mundial. Processo industrial teve início em 1952, quando o oxigênio tornou-se industrialmente barato. Permite elaborar uma enorme gama de tipos de aços, desde o baixo carbono aos média-liga.
  • 16. Aciaria Elétrica  Processo industrial começou no início do século XX.  Inicialmente, o forno elétrico era considerado sobretudo como um aparelho para a fabricação de aços especiais, inoxidáveis e de alta liga.  Atualmente, ele tem sido cada vez mais utilizado na fabricação de aço carbono.  Processo reciclador de sucata por excelência; não há restrição para proporção de sucata na carga.  A participação do aço elétrico no mundo vem crescendo substancialmente nas últimas décadas.
  • 18. Metalurgia de Panela Após o refino, o aço ainda não se encontra em condições de ser lingotado. O tratamento a ser feito visa os acertos finais na composição química e na temperatura. Portanto, situa-se entre o refino e o lingotamento contínuo na cadeia de produção de aço carbono. Desta forma o FEA ou o conversor LD pode ser liberado, maximizando a produção de aço. - Forno de panela - Desgaseificação
  • 19. Forno Panela As seguintes operações podem ser executadas: - Homogeneização do calor; - Ajuste da composição; - Ajuste da temperatura do aço; - Desoxidação – remoção do oxigênio residual do aço e cria condições termodinâmicas para a adição de elementos de liga (os desoxidantes mais comuns são ferro-ligas, escolhidos em função do aço a ser fabricado (FeMn, FeSiMn) e Alumínio. - Desulfuração; - Desfoforação
  • 20. Forno de Panela Forno na metalurgia de panela
  • 21. Lingotamento Toda a etapa de refino do aço se dá no estado líquido. É necessário, pois, solidificá-lo de forma adequada em função da sua utilização posterior. O lingotamento do aço pode ser realizado de três maneiras distintas: - DIRETO: o aço é vazado diretamente na lingoteira; - INDIRETO: o aço é vazado num conduto vertical penetrando na lingoteira pela sua base; - CONTÍNUO: o aço é vazado continuamente para um molde de cobre refrigerado à água.
  • 23. Lingotamento Contínuo  O lingotamento contínuo é um processo pelo qual o aço fundido é solidificado em um produto semi- acabado, tarugo, perfis ou placas para subseqüente laminação.  Antes da introdução do lingotamento contínuo, nos anos 50, o aço era vazado em moldes estacionário (lingoteiras). Seções possíveis no lingotamento contínuo (mm)
  • 24. Conformação  A grande importância dos metais na tecnologia moderna deve-se, em grande parte, à facilidade com que eles podem ser produzidos nas mais variadas formas, para atender a diferentes usos.  Os processos de fabricação de peças a partir dos metais no estado sólido podem ser classificados em: - Conformação Mecânica: volume e massa são conservados; - Remoção Metálica ou Usinagem: retira-se material para se obter a forma desejada;
  • 25. Conformação  Os processos de conformação mecânica podem ser classificados de acordo com o tipo de força aplicada ao material: - Compressão direta: Forjamento, Laminação; - Compressão indireta: Trefilação, Extrusão, - Trativo: Estiramento; - Dobramento: Dobramento; - Cisalhamento: Corte.
  • 26. Tipos de Conformação  Extrusão: Processo no qual um bloco de metal tem reduzida sua seção transversal pela aplicação de pressões elevadas, forçando-o a escoar através do orifício de uma matriz.  Trefilação: Processo que consiste em puxar o metal através de uma matriz, por meio de uma força de tração a ele aplicada na saída dessa mesma matriz.
  • 27. Tipos de Conformação Forjamento: Processo de transformação de metais por prensagem ou martelamento (é a mais antiga forma de conformação existente).  Laminação: Processo de deformação plástica no qual o metal tem sua forma alterada ao passar entre rolos e rotação. É o de maior uso em função de sua alta produtividade e precisão dimensional. Pode ser a quente ou a frio.
  • 28. Tipos de Conformação Forjamento Laminação Dobramento Extrusão Trefilação Matriz  Embutimento Estiramento Profundo Cisalhamento