O documento discute a importância da acessibilidade em aplicativos móveis, destacando que 23,9% da população brasileira têm algum tipo de deficiência e que aplicativos devem fornecer recursos como leitores de tela, descrições de elementos, contraste adequado de cores e alternativas ao áudio. O documento também lista carreiras relacionadas à acessibilidade móvel e dá dicas sobre como incorporar acessibilidade já no desenvolvimento do aplicativo.
2. SOBRE MIM
Redes de Computadores
Sistemas para Internet
Engenharia de Software
Amo minha família
Adoro viajar
Apaixonada por trabalhos sociais
Admiradora da tecnologia
4. Do total da população brasileira, 23,9% (45,6 milhões de pessoas)
declararam ter algum tipo de deficiência. Entre as deficiências
declaradas, a mais comum foi a visual, atingindo 3,5% da população.
Em seguida, ficaram problemas motores (2,3%), intelectuais (1,4%) e
auditivos (1,1%).
528.624 pessoas são incapazes de enxergar (cegos);
6.056.654 pessoas possuem baixa visão ou visão
subnormal (grande e permanente dificuldade de
enxergar);
Outros 29 milhões de pessoas declararam possuir
alguma dificuldade permanente de enxergar, ainda
que usando óculos ou lentes;
5. ajudam pessoas com deficiência visual a selecionarem as opções
presentes em menus do dispositivo.
O suporte de voz, para quem tem baixa ou perda total de visão,
fala em voz alta (como um assistente pessoal) quais são as
alternativas na tela.
Ou seja, sempre que selecionar um aplicativos ou uma opção do
aparelho, o celular irá emitir o som descritivo (feedback falado).
O TalkBack é um software leitor de tela para celulares
Android;
O Voicerover é um software leitor de tela para celulares
IOS;
6. Descrição ativa nos elementos da tela
No momento do desenvolvimento do aplicativo, cada item
presente em uma tela pode ser descrito e etiquetado para que,
quando um usuário acessar via leitores de tela ou dispositivos de
tecnologia assistiva.
Caso essa categorização não seja feita da maneira correta, uma
pessoa com baixa visão que colocam o celular em modo leitor
acabarão abrindo um aplicativo sem som e inutilizado, pois
quando o leitor passa por algum item com o campo da etiqueta
vazio, ele não faz leitura.
Logo, esses usuários ficam sem acesso às interfaces de teclado e
não podem concluir tarefas no aplicativo.
7. Sugestões visuais
O erro de falta de espaço no campo de texto está sendo
avisado apenas pelo cursor colorido em vermelho – recurso
que não é percebido por um usuário que não identifica essa
cor ou até mesmo por uma pessoa desatenta.
mensagem clara abaixo do campo de texto explicando a
quantidade limite de caracteres possíveis. A segunda
maneira garante muito mais abrangência a diversos
públicos sendo, portanto, a mais indicada como acessível.
Avalie também se seu projeto tem botões, imagens e linhas
claras, de maneira que o layout facilite a navegação. Os
elementos precisam estar visíveis, em tamanho suficiente
para serem vistos.
8. Cores e contrastes
Usuários com baixa visão ou pessoas que
costumam baixar o brilho da tela do celular
podem ter dificuldade em ler informações.
Para facilitar a navegação, você pode
aumentar as relações de contraste entre as
cores de primeiro plano e de fundo em seu
aplicativo.
Considere também trabalhar com uma paleta
de cores acessível, para que mais pessoas
possam ver e usar suas telas sem dificuldades.
Os elementos decorativos, como logotipos e
ilustrações, também precisam ser distinguíveis,
principalmente se possuírem funcionalidades
importantes.
9. Som
Para enviar sua mensagem claramente a usuários com deficiência
auditiva, considere usar alternativas visuais ao som, como
legendas e transcrições.
Além disso, todos os materiais de vídeo e de áudio devem
oferecer controles que permitam que os usuários possam pausar
a reprodução, aumentar ou abaixar o volume e incluir ou
desativar legendas.
10. Elementos touch
Os chamados touch targets são as partes da tela que
respondem ao toque do usuário, mesmo que estejam
além do limite visual de um elemento.
Por exemplo, se você oferece como ícone de busca
uma lupa, mesmo que ela seja pequena por conta do
layout projetado para o seu aplicativo, é ideal que a
área em volta do ícone também responda ao toque,
para atender a todos os usuários, incluindo os que
tiverem alguma dificuldade em clicar.
11. Carreira Mobile
UX User Experience UI User Interface
Product Owner
Scrum Master
Analista de teste
Desenvolvedor(a)
Android Java – Kotlin
IOS Swift – Objetive C
Híbrido Angular - React
12. Dicas finais
A acessibilidade não é difícil, e não requer tanto trabalho, já que muita
coisa é possível de ser feita via layout. Porém devemos nos ater a alguns
pontos:
Cuidados com transparência, principalmente aqueles tutoriais, onde
uma camada de tela está por cima de outra parte da tela, pois os
componentes poderão ser lidos por trás da tela
Explore vibração, claro sem utilizar em excesso
Coloque acessibilidade como parte da concepção e desenvolvimento,
pois assim será bem mais fácil de melhorar experiências que não
estejam tão boas e detectar possíveis erros para acessibilidade com
antecedência, evitando retrabalho nos layouts.
Trabalhe em conjunto com o UX e designer da sua empresa, se
houver. Vale a pena mostrar pra ela/ele que uma experiência não está
tão legal. Peça ajuda. :D
Editor's Notes
Existem tecnologias assistivas que ajudam a aumentar e melhorar as capacidades de acesso das pessoas com deficiência, como leitores de tela, dispositivos de ampliação, aparelhos auditivos e auxiliares de memória. O Android, por exemplo, funciona com o leitor de tela do Google TalkBack.
Além dessas tecnologias, também devemos considerar alguns recursos e cuidados básicos para que você possa alcançar um público muito maior. Neste artigo, vou falar sobre o que ter em mente ao planejar um app para garantir que ele seja acessível.
Um recurso de acessibilidade que
Sendo assim, o usuário sabe o que está sendo selecionado no momento. O sistema também é capaz de avisar se a bateria está acabando, quais são os ícones presentes na tela e de ler mensagens do WhatsApp. É preciso confirmar ações, sempre com toque duplo, para dar sequência às suas escolhas
Os daltônicos, por exemplo, tem um distúrbio da visão que interfere na percepção das cores, com dificuldade para distinguir o vermelho e o verde ou, com menos frequência, o azul e o amarelo. Observe a diferença de telas sem contraste e com contraste:
utro ponto a se considerar é o espaçamento entre um touch target e outro: caso os dois estejam colados, é possível que o usuário tente clicar em um, mas acabe clicando em outro – imagine, por exemplo, a dificuldade de uma pessoa com dedos grandes tentando digitar num teclado pequeno de smartphone. Para garantir a usabilidade e o equilíbrio de informações no seu layout, considere separar cada touch target do outro por 8dp de espaço, no mínimo.
https://developer.android.com/guide/topics/ui/accessibility/apps#label-elements