2. Orientações gerais para o exame epidemiológico bucal
• Examinador utilizará espelho
bucal plano e sonda OMS para
realizar o exame bucal, sob luz
natural.
• O participante deve ficar
sentado durante o exame. o
examinador ficar sentado ou
em pé, da forma mais
confortável e que permita
melhor visualização.
• Procure um lugar da casa mais
iluminado e arejado para a
realização do exame,
3. idades indices - sb -Brasil
5 anos
12 anos
15 a 19 anos
35 a 44 anos
65 a 74 anos
4. 5 anos 12 anos 15-19 anos 35-44 anos 65-74 anos
x x
Edentulismo/ Uso
e necessidade de
próteses
Edentulismo/ Uso
e necessidade de
próteses
Edentulismo/ Uso
e necessidade de
próteses
1 Cárie/
PUFA/pufa/Necess
idade de
tratamento
1 Cárie/
PUFA/pufa/Neces
sidade de
tratamento
1 Cárie/
PUFA/pufa/Necess
idade de
tratamento
1 Cárie/
PUFA/pufa/Necessi
dade de tratamento
1 Cárie/
PUFA/pufa/Necessi
dade de
tratamento
x
Traumatismo
dentário
x x x
Avaliação oclusal
Avaliação oclusal
(DAI)
Avaliação oclusal
(DAI)
x x
Condição
Periodontal (CPI)
Condição
Periodontal (CPI e
PIP)
Condição
Periodontal (CPI e
PIP)
Condição
Periodontal (CPI e
PIP)
Urgência Urgência Urgência Urgência Urgência
Sequência
da
avaliação
dos agravos
para cada
idade índice
ou grupo
etário
5. Uso e necessidade de próteses
A avaliação do uso e da
necessidade de prótese
dentária será realizada
na população de:
• 15 a 19 anos
• 35 a 44 anos
• 65 a 74 anos
8. Códigos, critérios e exemplos para a avaliação da
necessidade de prótese dentária.
• A avaliação da necessidade de prótese dentária removível, superior e inferior,
deverá Considerar a presença de espaços edêntulos e também a qualidade da
prótese, quando está presente.
• Os índices de uso e necessidade de prótese dentária não são excludentes,
pois é possível que o indivíduo use e também necessite de uma prótese total
ou parcial.
• Os critérios para avaliar se uma prótese que está em uso é inadequada são
baseados no Índice de Qualidade de Prótese e devem ser empregados para
prótese total e parcial removível
• Recomenda-se a troca da prótese caso, pelo menos, uma dessas condições
esteja presente.
• Não é feito nenhum registro sobre a qualidade da prótese.
9. Condições Critérios
Retenção Prótese está folgada ou apertada
Estabilidade e reciprocidade
Prótese apresenta deslocamento ou
báscula
Fixação
Prótese lesiona os tecidos moles e/ou
mucosa
Estética
Prótese apresenta manchas e/ou
fraturas e não está adequada ao perfil
facial do indivíduo
Condições e critérios para análise da qualidade da
prótese dentária.
Fonte: BRASIL (2009)
10. Códigos, critérios e exemplos para a avaliação da
necessidade de prótese dentária.
11. Códigos, critérios e exemplos para a avaliação da
necessidade de prótese dentária.
12. Cárie dentária, consequência clínica da cárie dentária
e necessidade de tratamento
A avaliação da cárie, das
consequências clínicas da cárie
dentária não tratada e da
necessidade de tratamento dentário
serão realizadas sequencialmente,
nesta ordem, para cada dente/espaço
dentário.
Para adultos e idosos, além da cárie
na coroa, é também feita a avaliação
de cárie de raiz.
13. Este índice mede o ataque de cárie dental à dentição permanente.
C (cariado),
P (perdido) onde se inclui os dentes extraídos e os dentes com
extração indicada,
O (obturado),
D ( dente) que é a unidade de medida deste índice.
As ocorrências perdidos e obturados representam a história passada,
já as ocorrências cariados e com extração indicada representam a
história presente.
(Klein & Palmer, 1937)
ÍNDICE CPO-D
14. PADRONIZAÇÃO CPO-D
Para o calculo do índice CPO-D e seus componentes,
todos os dentes examinados devem
obrigatoriamente receber um código conforme a
classificação.
CPO-D = Somatória dos componentes
C (Cariados),
P (Perdidos ou extraídos por cárie)
O (0bturados ou restaurados)
CPO = C + P + O
15. Dentes Cariados + Perdidos + Obturados = CPO-D
N° de pessoas examinadas
FÓRMULA PARA CÁLCULO DO
LEVANTAMENTO
EPIDEMIOLÓGICO CPO-D
16. Dente Decíduo Dente Permanente Condições Critérios
0 0
Nenhuma
consequência
clínica de cárie não
tratada
Ausência de
envolvimento
pulpar, ulceração,
fístula ou abscesso
Códigos, condições e critérios para consequências
clínicas da cárie não tratada.
Fonte: SB Brasil
17. Dente Decíduo Dente Permanente Condições Critérios
p P
Envolvimento
pulpar
Registrado quando
a abertura da
câmara pulpar é
visível devido à
Códigos, condições e critérios para consequências
clínicas da cárie não tratada.
Fonte: Monse et al.,
2010
18. Dente
Decíduo
Dente
Permanente
Condições Critérios
U U Ulceração
Ulceração traumática dos tecidos moles
circundantes aos elementos dentários
devido a trauma causado por bordas
cortantes de dentes com envolvimento
pulpar ou restos radiculares
Códigos, condições e critérios para consequências
clínicas da cárie não tratada.
Fonte: SB Brasil
19. Dente
Decíduo
Dente
Permanente
Condições Critérios
f F Fístula
Observa-se presença de coleção
purulenta intraoral liberada pelo trato
sinusal originada de um abscesso de um
dentecom envolvimento pulparou restos
radiculares
Códigos, condições e critérios para consequências
clínicas da cárie não tratada.
Fonte: Monse et al.,
2010
20. Dente
Decíduo
Dente
Permanente
Condições Critérios
a A Abscesso
Há edema intraoralcontendo pus
relacionado a um abscesso
dentoalveolar de um dente com
envolvimento pulpar ou restos
radiculares
Códigos, condições e critérios para consequências
clínicas da cárie não tratada.
Fonte: SB Brasil
2020
21. Dente
Decíduo
Dente
Permanente
Condições Critérios
9 9 Dente excluído
Quando não é possível realizar a
avaliação da presença de cárie
(bandas ortodônticas, hipoplasias
graves, presença de cálculo, etc.) ou
quando o dente não possui
experiência de cárie anterior ou
possui experiência de cárie e foi
tratado (dente restaurado, sem
cárie, selante, apoio de ponte)
Códigos, condições e critérios para consequências
clínicas da cárie não tratada.
Fonte: Monse et al., 2010, Material de treinamento Projeto SB Brasil
2020
22. Códigos Condições Critérios Exemplos
0
Nenhum
traumatismo
Nenhum sinal de
fratura,
deslocamento do
dente ou ausência
dentária devido à
traumatismo.
Códigos e critérios para traumatismo dentário
(WHO,
2013)
23. Códigos Condições Critérios Exemplos
1
Fratura
Tratada*
Há um histórico de
fratura e foi
realizada a
restauração do
dente.
Códigos e critérios para traumatismo dentário
(WHO,
2013)
* O examinador deverá perguntar ao adolescente se o dente anterior restaurado possui histórico de trauma.
24. Códigos Condições Critérios Exemplos
2
Fratura em
Esmalte
Perda de pequena
porção da coroa
envolvendo apenas
esmalte, ou fratura
envolvendo
esmalte.
Códigos e critérios para traumatismo dentário
(WHO,
2013)
25. Códigos Condições Critérios Exemplos
3
Fratura de
Esmalte e
Dentina
Perda de porção
maior da coroa,
envolvendo
esmalte e dentina
(nota-se a
diferença de
coloração, sendo
mais amarelada
para a estrutura
dentinária).
Códigos e critérios para traumatismo dentário
(WHO,
2013)
26. Códigos Condições Critérios Exemplos
4
Fratura com
envolvimento
pulpar
Perda de porção
maior da coroa,
envolvendo
esmalte e dentina
com envolvimento
pulpar (exposição
da polpa).
Códigos e critérios para traumatismo dentário
(WHO,
2013)
27. Códigos Condições Critérios Exemplos
5
Perda do
dente por
trauma**
Deslocamento
completo do dente
para fora do seu
alvéolo, ou seja,
saída total do
dente para fora do
osso alveolar
Códigos e critérios para traumatismo dentário
(WHO,
2013)
**O examinador deverá questionar ao participante se o dente foi perdido devido ao trauma.
28. Códigos Condições Critérios Exemplos
6 Outros Danos
Exemplo: luxação
lateral, intrusão (de
acordo com
observação no
momento do
exame).
Códigos e critérios para traumatismo dentário
(WHO,
2013)
29. Códigos Condições Critérios Exemplos
9
Dente
Excluído
O dente não pode
ser examinado.
Exemplos: resto radicular,
denteperdido por cárie, aparelho
ortodôntico com brackets nos dentes
anteriores, presença de agenesia
Códigos e critérios para traumatismo dentário
(WHO,
2013)
31. chave de caninos
sobressaliência (overjet)
sobremordida (overbite)
mordida cruzada posterior
DENTIÇÃO DECÍDUA
crianças de 5 anos de idade
32. Dimensões Códigos/critérios
Chave de
caninos
Classe I
0 - Cúspide do canino superior no mesmo plano vertical
que a superfície distaldo canino inferior quando em
oclusão. Marcar classe I caso: cúspide do canino superior
estiver da face distal do inferior até a primeira cúspide do
primeiro molar inferior
Chave de
caninos
Classe II
1 - Cúspide do canino superior numa relação mesial à
superfície distal do canino inferior quando em oclusão.
Marcar classe II caso: cúspide do canino superior estiver
topo a topo ou em relação mais mesial com o canino
inferior.
índice de avaliação da condição da oclusão
dentária na dentição decídua.
33. Dimensões Códigos/critérios
Chave de
caninos
Classe III
2 - Cúspide do canino superior numa relação distal à
superfície distal do canino inferior quando em oclusão.
Marcar classe III caso: cúspide do canino superior estiver
topo a topo com a cúspide do primeiro molar inferior ou
em relação mais posterior.
Chave de
caninos
Sem
Informação
9 – Quando não foi possível realizar o exame, por
exemplo (quando houver cárie extensa no canino
decíduo ou o canino estiver ausente) ou qualquer
situação que não possa ser medida, que inviabilize a
avaliação.
índice de avaliação da condição da oclusão
dentária na dentição decídua.
35. Dimensões Códigos/critérios
Sobressaliência
(overjet)
Normal
0 - Existe sobressaliência dos incisivos centrais decíduos
superiores de até 2 mm
Sobressaliência
(overjet)
Aumentada
1 - Existe sobressaliência dos incisivos centrais decíduos
superiores excedendo 2mm
índice de avaliação da condição da oclusão
dentária na dentição decídua.
36. Dimensões Códigos/critérios
Sobressaliência
(overjet)
Topo a topo
2 - Incisivos centrais decíduos superiores e inferiores com
as bordas incisais em topo
Sobressaliência
(overjet)
Cruzada
Anterior
3- Incisivos decíduos inferiores ocluindo em relação
anterior aos incisivos centrais decíduos superiores.
índice de avaliação da condição da oclusão
dentária na dentição decídua.
37. Dimensões Códigos/critérios
Sobressaliência
(overjet)
Sem
Informação
9 – Quando não foi possível realizar o exame (ausência
dos incisivos centrais decíduos, presença de lesões de
cárie extensa ou trauma em todos os incisivos centrais
decíduas) ou qualquer situação que não possa ser
medida, que inviabilize a avaliação
índice de avaliação da condição da oclusão
dentária na dentição decídua.
38. Critérios para avaliação de Sobressaliência na análise
da oclusão em dentição decídua
Fonte: Material utilizado nas oficinas de treinamento dos examinadores do SB Brasil 2010.
39. Dimensões Códigos/critérios
Sobremordida
(overbite)
Normal
0 - Superfícies incisais dos incisivos centrais inferiores
decíduos com contato nas superfícies palatais dos
incisivos centrais superiores decíduos quando em oclusão
Sobremordida
(overbite)
Reduzida
1 - Superfícies incisais dos incisivos centrais inferiores
decíduos sem contato com as superfícies palatais ou as
incisais dos incisivos centrais superiores decíduos quando
em oclusão
índice de avaliação da condição da oclusão
dentária na dentição decídua.
40. Dimensões Códigos/critérios
Sobremordida
(overbite)
Aberta
2 - Superfícies incisais dos incisivos centrais inferiores
decíduos apresentam-se abaixo do nível das superfícies
incisais dos incisivos centrais superiores decíduos quando
em oclusão
Sobremordida
(overbite)
Profunda
3 - Superfícies incisais dos incisivos centrais inferiores
decíduos tocando o palato quando em oclusão
índice de avaliação da condição da oclusão
dentária na dentição decídua.
41. Dimensões Códigos/critérios
Sobremordida
(overbite)
Sem
Informação
9 – Quando não foi possível realizar o exame (ausência
dos incisivos decíduos, presença de lesões de cárie
extensa ou trauma nos incisivos decíduos) ou qualquer
situação que não possa ser medida, que inviabilize a
avaliação
índice de avaliação da condição da oclusão
dentária na dentição decídua.
42. Critérios para avaliação de Sobremordida na análise da
oclusão em dentição decídua
Fonte: Material utilizado nas oficinas de treinamento dos examinadores do SB Brasil 2010.
43. Dimensões Códigos/critérios
Mordida cruzada
posterior
Ausente
0 - Molares decíduos superiores ocluindo numa relação
mais vestibular com os molares decíduos inferiores
quando em oclusão.
Mordida cruzada
posterior
Presente
1 - Molares decíduos superiores ocluindo numa relação
mais lingual com os molares decíduos inferiores quando
em oclusão.
Mordida cruzada
posterior
sem
Informação
9 – Quando não foi possível realizar o exame (ausência ou
grande destruição de todos os molares decíduos
superiores ou inferiores por cárie nos dois lados) ou
qualquer situação que não possa ser medida, que
inviabilize a avaliação.
índice de avaliação da condição da oclusão
dentária na dentição decídua.
47. DAI
DENTIÇÃO
As condições da dentição
são expressas pelo número
de incisivos, caninos e pré-
molares permanentes
perdidos que causam
problemas estéticos, nos
arcos superior e inferior.
48. DAI
DENTIÇÃO
Dentes perdidos não devem
ser considerados quando o
seu respectivo espaço
estiver fechado, o decíduo
correspondente ainda
estiver em posição, ou se
prótese(s) estiver(em)
instalada(s).
49. O espaço é avaliado com base:
• Apinhamento no segmento
incisal,
• Espaçamento no segmento
incisal,
• Presença de diastema incisal,
• Desalinhamento maxilar anterior
• Desalinhamento mandibular
anterior.
DAI
Espaço
50. • São examinados os arcos superior e inferior e o
segmento incisal é definido entre os incisivos
superiores e inferiores.
• Considera-se apinhamento quando há dentes com
giroversão ou mal posicionados no arco.
• Não se considera apinhamento quando os 4
incisivos estão adequadamente alinhados e um ou
ambos os caninos estão deslocados.
DAI - Espaço
Apinhamento no segmento incisal
51. Código Condição
0 Sem apinhamento
1 Apinhamento em um segmento
2 Apinhamento em dois segmentos
X Exame não realizado
DAI - Espaço
Apinhamento no segmento incisal
52. DAI - Espaço
Espaçamento no segmento incisal
• São examinados os arcos superior e inferior e o
segmento incisal é definido apenas na região de
incisivos superiores e inferiores.
• Há espaçamento quando a distância intercaninos é
suficiente para o adequado posicionamento de todos
os incisivos e ainda sobra espaço e/ou um ou mais
incisivos têm uma ou mais superfícies proximais sem
estabelecimento de contato interdental.
53. DAI - Espaço
Espaçamento no segmento incisal
Código Condição
0 Sem espaçamento
1 Espaçamento em um segmento
2 Espaçamento em dois segmentos
X Exame não realizado
54. DAI - Espaço
Diastema
• É definido como o espaço, em milímetros, entre os dois incisivos
centrais superiores permanentes, quando estes perdem o ponto
de contato.
• Diastemas em outras localizações ou no arco inferior (mesmo
envolvendo incisivos) não são considerados.
• O valor a ser registrado corresponde ao tamanho em milímetros
medido com a sonda OMS – considerar o número inteiro mais
próximo à distância real. Nos casos de ausência de incisivos
centrais, assinalar código "X"
56. DAI - Espaço
Desalinhamento anterior maxilar
• Podem ser giroversões ou deslocamentos em relação ao alinhamento
normal.
• Os 4 incisivos superiores são examinados, registrando-se a maior
irregularidade entre dentes adjacentes.
• A medida do desalinhamento é feita registrando o milímetro inteiro
mais próximo de acordo com a sonda OMS, cuja ponta é posicionada
sobre a superfície vestibular do dente posicionado mais para lingual,
num plano paralelo ao plano oclusal e formando um ângulo reto com a
linha do arco.
• Desalinhamento pode ocorrer com ou sem apinhamento.
• Código X será registrado quando não foi possível fazer o exame devido
à ausência de dentes.
57. DAI - Espaço
Desalinhamento anterior mandibular
• Podem ser giroversões ou deslocamentos em relação ao alinhamento
normal.
• Os 4 incisivos inferiores ão examinados, registrando-se a maior
irregularidade entre dentes adjacentes.
• A medida do desalinhamento é feita registrando o milímetro inteiro
mais próximo de acordo com a sonda OMS, cuja ponta é posicionada
sobre a superfície vestibular do dente posicionado mais para lingual,
num plano paralelo ao plano oclusal e formando um ângulo reto com a
linha do arco.
• Desalinhamento pode ocorrer com ou sem apinhamento.
• Código X será registrado quando não foi possível fazer o exame devido
à ausência de dentes.
59. DAI - Oclusão
A oclusão é avaliada com base nas medidas:
• Overjet maxilar anterior
• Overjet mandibular anterior,
• Mordida aberta vertical anterior
• Relação molar ântero-posterior.
60. • Overjet maxilar anterior – A relação horizontal entre os incisivos é
medidacom os dentes em oclusão, utilizando-se a sonda OMS,
posicionada em plano paralelo ao plano oclusal.
• O overjet é a distância, em milímetros, da borda incisal do incisivo
superior mais proeminente até a superfície vestibular do incisivo
inferior correspondente .
• O overjet maxilar é registrado como X se todos os incisivos
(superiores) foram perdidos ou apresentarem overjet mandibular.
• Quando a mordida é do tipo “topo-a-topo” o valor é “0” (zero).
DAI - Oclusão
Overjet maxilar anterior
61. • O overjet mandibular é caracterizado quando algum incisivo inferior se
posiciona anteriormente ou por vestibular em relação ao seu
correspondente superior.
• A protrusão mandibular, ou mordida cruzada, é medida com a sonda
OMS e registrada em milímetros.
• Os procedimentos para mensuração são os mesmos descritos para o
overjet maxilar.
• O overjet mandibular é registrado como X se todos os incisivos
(superiores) foram perdidos ou apresentarem overjet maxilar.
• Não são levadas em conta (sendo, portanto, desconsideradas) as
situações em que há giroversão de incisivo inferior, com apenas parte
do bordo incisal em cruzamento.
• Quando a mordida é do tipo “topo-a-topo” o valor é “0” (zero).
DAI - Oclusão
Overjet mandibular anterior
63. • Se há falta de ultrapassagem vertical entre incisivos opostos
caracteriza-se uma situação de mordida aberta.
• O tamanho da distância entre os bordos incisais é medido com a
sonda OMS e o valor, em milímetros, registrado no campo
correspondente .
• Código X será registrado quando não foi possível fazer o exame devido
à ausência de dentes.
DAI - Oclusão
Mordida Aberta vertical anterior
65. • A avaliação é feita com base na relação entre os primeiros molares
permanentes, superior e inferior.
• Se isso não é possível porque um ou ambos estão ausentes, não
completamente erupcionados, ou alterados em virtude de cárie ou
restaurações, então os caninos e pré-molares são utilizados.
• Os lados direito e esquerdo são avaliados com os dentes em oclusão
e apenas o maior desvio da relação molar normal é registrado.
DAI - Oclusão
Relação molar ântero-posterior
66. Códigos Condições Critérios Exemplos
0 Normal
Cúspide mésio
vestibular do
primeiro molar
superior oclui no
sulco vestibular do
primeiro molar
inferior
condições, critérios e exemplos para avaliação de
relação molar Ânteroposterior.
67. Códigos Condições Critérios Exemplos
1 Meia Cúspide
O primeiro molar
inferior está
deslocado meia
cúspide para
mesial ou distal,
em relação à
posição normal
condições, critérios e exemplos para avaliação de
relação molar Ânteroposterior.
68. Códigos Condições Critérios Exemplos
2
Cúspide
Inteira
O primeiro molar
inferior está
deslocado uma
cúspide ou mais
para mesial ou
distal, em relação
à posição normal
condições, critérios e exemplos para avaliação de
relação molar Ânteroposterior.
69. Códigos Condições Critérios Exemplos
x
Exame não
realizado
condições, critérios e exemplos para avaliação de
relação molar Ânteroposterior.
70. Referências Bibliográficas
1- Ministério da Saúde Secretaria de Atenção Primária à Saúde Departamento de
Saúde da Família Coordenação-Geral de Saúde Bucal. Manual da Equipe de
Campo: examinador e anotador. Brasília – DF 2022