2. DONS DO ESPÍRITO
Qual o propósito principal dos dons do Espírito Santo ?
São capacidades espirituais concedidas com o propósito de edificar a Igreja de Deus, por
meio da instrução dos crentes e para ganhar novos convertidos. (Ef 4:7-13).
Quais são ?
Em I Co 12:8-10, Paulo enumera nove desses dons, que podem ser classificados da
seguinte maneira :
Saber: Palavra de sabedoria, palavra de conhecimento, palavra de discernimentos;
Agir: Fé, operação de milagres e curas;
Falar: Profecia, línguas e interpretação.
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Aula 03 – Dons Espirituais.
3. 6. PROFECIA
É a habilidade para transmitir, imediatamente, as instruções de Deus para
exortar, edificar e consolar o corpo. É o dom de interpretar a Vontade Divina e
o Propósito de Deus. (I Co 14;3)
Três finalidades específicas:
a) Edificação;
b) Exortação;
c) Consolação.
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4. 6. PROFECIA
Todo e qualquer crente (basta querer e buscar) pode ter em si a operação
do dom de profecia, mas nem todos podem compõe o Ministério de Profeta.
A Bíblia diz, em At 21:8-11, que Filipe, o Evangelista de Samária, tinha 4
filhas que profetizavam.
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5. 6. PROFECIA
A Inspiração manifestada no dom da profecia não está no mesmo patamar
da inspiração das Escrituras. Isso está implícito pelo fato de que os crentes
são instruídos a provar ou julgar as mensagens proféticas (I Co 14:29).
Porque julgá-las ou testá-las ? Uma razão é a possibilidade de o espírito
humano confundir suas mensagem com a divina. (Jr 23:16 / Ez 13:2,3). A
operação do dom de profecia é tratada em I Ts 5:19,20.
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6. 7. DISCERNIMENTO DE ESPÍRITOS (gr. diakriseis pneumaton)
É o poder de distinguir entre as operações do Espírito Santo e as
operações de espíritos malignos e enganadores, espírito do
homem (I Tm 4:1 ; I Jo 4:1).
O dom do discernimento de espíritos serve de ajuda à igreja, para
que esta possa distinguir o falso do verdadeiro, para que perceba
quando Deus opera por intermédio de um homem, ou quando atua
algum “espirito”, um poder estranho, mais do que humano, mas
mesmo assim estranho.
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7. 7. DISCERNIMENTO DE ESPÍRITOS
Esse dom capacita a “enxergar” e conhecer a verdadeira natureza
de uma inspiração. A operação do dom de discernimento pode ser
examinada por duas outras provas: a doutrinária (I Jo 4:1-6) e a
prática (Mt 7:15-23).
A própria ausência desse discernimento de espíritos serve de
indicação da natureza estranha de muitos dos “espíritos” que
operam entre as igrejas, atualmente.
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8. 7. DISCERNIMENTO DE ESPÍRITOS
Observemos pois alguns exemplos da manifestação desse dom:
Em I Jo 4:1, Deus nos ordena provar o espírito para saber se veio de Deus;
Em I Tm 4:1, a Bíblia nos leciona que se conhece o Espírito que está operando pelos
frutos que ele produz;
Em II Rs 6:16, vemos o profeta Eliseu discernindo os anjos, que são seres espirituais, em
formação de combate por trás dos exércitos da Síria;
Em Mt 16:23, vemos Jesus discernindo o espírito do maligno em operação. (Lc 13:16 /
Mt 9:24,25);
Em At 13:10-11, vemos Paulo discernindo o espírito maligno em operação. (At 16:16-
18).
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9. 8. VARIEDADE DE LÍNGUAS ( gr. etero gene glosson)
O dom de línguas é o poder de falar sobrenaturalmente em uma língua
nunca aprendida. Não é a mera capacidade de ser poliglota ou lingüista, mas
a capacitação sobrenatural para falar tanto em idiomas que nunca estudou
ou conheceu, quanto em línguas estranhas.
Tipos de Variedade de Línguas:
Idiomas estrangeiros (At 2:8);
Línguas celestiais, dos anjos (I Co 13:1);
Constituído apenas de “sons” (I Co 14:10-12).
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10. 8. VARIEDADE DE LÍNGUAS
No livro de Atos, as línguas têm propósito transmitir a mensagem cristã
aos incrédulos; nesta primeira epístola aos Coríntios, visam à edificação
tanto do que fala quanto da igreja (I Co 14:14-17) bem como o louvor a
Deus.
Línguas para edificação pessoal (Jd v.20);
Línguas para interpretação, língua falada para o corpo, para a
congregação. Este tipo de língua nem todos falam. (I Co 12:30);
Línguas como sinal para o incrédulo (I Co 14:22).
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11. 9. INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS ( gr. ermeneia glosson)
O propósito do dom de interpretação de línguas, é tornar inteligíveis as
expressões de êxtase inspiradas pelo Espírito, as quais foram expressas em
uma língua desconhecida da grande maioria presente, pois, ao repetí-las de
forma clara e distinta na linguagem usual do povo congregado, ficam
disponíveis à compreensão geral de todos.
Não é a tradução das línguas, mas a interpretação delas. É tornar o dom de
línguas compreensível para que, tanto o que fala em línguas quanto a Igreja
possam ser edificados.
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12. 9. INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS ( gr. ermeneia glosson)
Os dons espirituais estão diretamente ligados ao progresso espiritual, à
nossa busca, à nossa conformidade com a imagem de Cristo, ao nosso
“desejo” de sermos mais perfeitamente usados pelo Espírito Santo.
Apliquemos essa regra ao poder espiritual. As operações dos dons em I Co
12:7-10 são biblicamente descritas como manifestações do Espírito. Muitas
ações, porém, em geral chamadas de “manifestações”, realmente são
reações da pessoa ao movimento do Espírito. Referimo-nos a tais ações
como gritar, chorar, levantar as mãos, tremer, arrepiar, pular, rodar, dançar,
etc.
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