O documento discute várias doenças sexualmente transmissíveis (DST), incluindo suas causas, sintomas e formas de transmissão. As DST mais comuns incluem sífilis, gonorréia, cancro mole, linfogranuloma venéreo, herpes genital, tricomoníase, condiloma acuminado e AIDS. O documento ressalta a importância de prevenir a transmissão dessas doenças.
3. DST são doenças de causas múltiplas, que têm em comum a transmissão sexual.
Incluem as doenças venéreas clássicas (sífilis, gonorréia, linfogranuloma venéreo,
cancro mole) e um número crescente de síndromes e quadros clínicos.
Têm alto risco de disseminação e podem causar danos graves à saúde, tais como
distúrbios emocionais, doença inflamatória pélvica (DIP), infertilidade a quadros
infecciosos dramáticos, lesões fetais, câncer.
A incidência das DST tem aumentado, e isto torna mais importante ainda lembrar que a
presença de uma DST, ulcerativa (que produz ferida) ou não, favorece a transmissão da
AIDS.
FONTE: http://www.faac.unesp.br
DST – DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
4. Após a 2ª guerra houve grande aumento na incidência das DST clássicas e surgiram outras
doenças com uma característica em comum: a transmissão sexual. Entretanto, como nem todas
eram transmitidas apenas por contato sexual, em 1982, estabeleceu-se a seguinte classificação:
Doenças essencialmente transmitidas por contágio sexual:
Sífilis ou Lues
Gonorréia ou uretrite gonocócica (blenorragia)
Cancro mole
Linfogranuloma venéreo
Doenças freqüentemente transmitidas por contágio sexual:
Donovanose
Clamidíase
Herpes Genital
Condiloma acuminado
Hepatite B
Hepatite A
Fitiríase (pediculose pubiana ou, “chato”)
Candidíase
Doenças eventualmente transmitidas por contágio sexual:
Molusco contagioso
Pediculose e Escabiose
Shigelose e Amebíase
CLASSIFICAÇÃO
5. Quem pode pegar DST?
- Quem tem relações sexuais sem camisinha;
- Quem tem parceiro que mantém relações sexuais com outras pessoas sem camisinha;
- Pessoas que usam drogas injetáveis e compartilham seringas;
- Pessoas que têm parceiros que usem drogas injetáveis, compartilhando seringas;
- Pessoas que recebem transfusão de sangue não testado;
-Qualquer um - casados, solteiros, jovens, adultos, ricos ou pobres - pode pegar DST.
Quais os principais sinais?
- Feridas (úlceras): aparecem nos órgão genitais ou em qualquer parte do corpo. Podem doer ou
não.
- Corrimentos: aparecem no homem e na mulher no canal da uretra, vagina ou ânus. Podem ser
esbranquiçados, esverdeados ou amarelados como pus. Alguns têm cheiro forte e ruim. Tem gente
que sente dor ao urinar ou durante a relação sexual. Nas mulheres, quando o corrimento é pouco,
só é visto em exames ginecológicos.
-Verrugas: são como caroços; podem parecer uma couve-flor quando a doença está em estágio
avançado. Em geral não dói, mas pode ocorrer irritação ou coceiras.
FONTE: http://www.coladaweb.com
CLASSIFICAÇÃO
6. SÍFILIS
A sífilis é uma doença infecciosa
sistêmica crônica, transmitida
através da relação sexual e
outros contatos íntimos; também
pode ser transmitida da mulher
grávida para o feto no útero ou
adquirida pela criança que tenha
contato com lesões maternas
durante o nascimento. O agente
causal da sífilis é o Treponema
pallidum, subespécie pallidum,
um espiroqueta. Três outros
treponemas (subespécies
pertenue, subespécie
endemicum e T. carateum)
também são patogênicos para
humanos. A infecção com esses
microorganismos tornam
positivos os testes sorológicos
para sífilis, embora as infecções
não sejam sexualmente
transmitidas.
7. * Primária: quando há presença de uma ferida única, indolor,
de bordas bem definidas e fundo liso (cancro duro). Localiza-
se na genitália externa ou outros locais por onde o Treponema
penetrou (ânus, reto, lábios, mamas, dedos). A lesão regride
espontaneamente, por esse motivo o indivíduo não procura o
serviço de saúde, evoluindo para o próximo estágio da sífilis.
* Secundária: ocorre entre seis a oito semanas após o
surgimento da lesão. Manifesta-se pela disseminação da
bactéria por todo corpo através da corrente sanguínea e vasos
linfáticos (onde ocorre um tipo de filtração dentro do corpo).
Caracterizam-se por lesões de pele, pequenas manchas
acobreadas, conhecidas como roséolas sifilíticas, na região
das mãos, pés, virilha, entre as nádegas, face, etc. Ocorre
ainda queda de cabelo, de pêlos nas sobrancelhas, lesões
tipo verruga planas nas regiões de dobras, queixas de febre
baixa, mal-estar, dor de cabeça, e dor na articulação.
*Terciária: se na fase anterior o indivíduo não for tratado ele
atingirá essa fase entre três a doze anos após infecção e seu
portador manifestará comprometimento ósseo, articular,
neurológico, cardiovascular, por toda a pele, podendo levar a
morte. É diagnosticada pelo exame de sangue VDRL.
Sífilis Congênita: transmitida ao bebê durante a gravidez,
podendo causar o aborto, parto prematuro, ou uma criança
com mal formação.
SÍFILIS
8. Pouco freqüente, causada pela
bactéria Calymmatobacterium
granulomatis, é transmitida pelo
contato das feridas do doente.
Caracteriza-se pelo aparecimento
de nódulos ou feridas indolores.
Geralmente essas feridas
aparecem em regiões de dobras e
na região perianal, apresentam
odor fétido, coloração vermelho vivo
e de fácil sangramento
FONTE: http://www.congonhinhas.pr.gov.br
DONOVANOSE
9. GONORRÉIA
A Gonorréia ou Blenorragia uma doença
sexualmente transmissível - D.S.T.,
causada pela bactéria Neisseria
gonorrheae, ou gonococo.
É transmitida pelo gonococo Neisseria
gonorrhoeae uma bactéria Gram-
negativa, que tem forma de diplococo
com cerca de 1 micrometro
(assemelham-se a um rim) que se
agrupam aos pares.
O fator mais importante de virulência do
gonococo é a existência de pílios e da
proteína Opa. Estas estruturas permitem
à bactéria permanecer aderente à
mucosa do tracto urinário, resistindo ao
jato da micção.
O gonococo infecta principalmente as
células cilíndricas da uretra, poupando
geralmente a vagina e útero, cujos
epitélios são de células escamosas.
10. CANCRO MOLE
O cancróide, ou cancro mole (ulcus molle), é
caracterizado por uma ou mais úlceras
genitais e linfadenopatia inguinal
frequentemente dolorosa. A doença foi
diferenciada clinicamente de sífilis por
Basserau, na França em 1852. Em 1889,
Ducreyi, na Itália, demonstrou a origem
infecciosa da doença através da inoculação
de material purulento de suas próprias
úlceras genitais na pele do antebraço de
voluntários humanos. Ele inoculava um novo
local a intervalos semanais com material da
úlcera mais recente e, após a quinta ou sexta
inoculação em cada paciente, ele encontrou
um único microorganismo no exsudato da
úlcera. O microorganismo descrito era um
bastonete estreptobacilar curto e compacto.
Ducreyi no entanto não pôde isolar a bactéria
causadora que hoje tem seu nome, o
Haemophylus ducreyi. O isolamento foi
conseguido por outros pesquisadores em
1900.
11. LINFOGRANULOMA VENÉREO
Também conhecida como doença de Nicolas-Favre, é
de transmissão exclusiva sexual, causada pela
bactéria Chlamydia trachomatis, sua entrada no
organismo se dá através de lesões nas genitálias,
muitas vezes despercebidas.
Como a sífilis se manifesta em três fases:
* lesão primária, chamada de lesão de inoculação,
geralmente pequena, indolor, podendo ser pouco
visível, regride espontaneamente.
* lesão secundária, após alguns dias infectados a
clamídia alcança os gânglios ( local onde se
encontram vasos linfáticos, no qual é feito um tipo
de filtragem dentro deles) causando o aumento dos
mesmos na região inguinal (virilha). Pode atingir
apenas um lado da virilha causa dor, febre e dor na
articulação. Sobre a região aumentada há abertura
de lesões, com saída de pus por um ou vários
orifícios.
* lesão terciária, ocorre principalmente quando o
linfogranuloma afeta a região anal, podendo levar à
obstrução do ânus e formação de fístulas (cortes de
canal estreito e profundo), podendo causar infecção
disseminada (espalhada).
12. CONDILOMA ACUMINADO
Doença causada pelo vírus HPV
(papilomavírus humano), também
conhecido como crista de galo, verruga
genital, couve-flor...
Caracteriza-se pelo surgimento de
pequenas verrugas isoladas ou agrupadas
na região anal ou genital, é uma doença
especialmente perigosa quando afeta a
gestante, pois o crescimento das verrugas
pode obstruir o canal vaginal levando a
necessidade de cesariana.
Essa doença aumenta ainda mais o risco de
desenvolver o câncer de colo uterino e
pênis. A mesma pode apresentar-se em
período de latência (quando esta no
organismo do indivíduo sem apresentar
sinais ou sintomas), devendo ser de
obrigatoriedade seu diagnóstico.
Obs.: Em indivíduos com imunidade baixa,
ocorre o aumento das verrugas.
13. PEDICULOSE PUBIANA
Existe ainda a pediculose pubiana, transmitida pelo
parasita Phthirus pubis, popularmente conhecido
como chato. Transmite-se por meio do contato
sexual, e pode ser veiculada através de vestuário,
roupas de cama, toalhas etc. A doença atinge tanto
homens quanto mulheres. Os piolhos atingem os
pêlos pubianos, parte inferior do abdômen, coxas e
nádegas. “O tratamento é feito do mesmo modo que
o da escabiose, com loções escabicidas e/ou
oralmente, com a repetição dos mesmos após uma
semana. É importante, também, aparar os pelos
pubianos”.
Tratamento
Para que o tratamento seja eficaz, as instruções
recomendadas pelos profissionais de saúde devem
ser obedecidas rigorosamente. Cada caso deve ser
avaliado de forma separada. O tempo determinado
para o uso do remédio deve ser respeitado e seguido
até o fim. Como a infestação desses parasitas não
está restrita apenas à falta de higiene, é importante
ficar atento e tomar medidas simples para prevenir a
ocorrência dessas doenças.
FONTE: http://www.hebron.com.br
Phthirus pubis - (chato)
14. HERPES GENITAL
Doença causada pelo Herpes
simplex vírus, dos tipos I e II.
Embora possa provocar lesões em
qualquer parte do corpo acomete
principalmente os órgãos genitais. O
vírus do herpes ao multiplicar-se na
pele ou mucosa da genitália causa
pequenas lesões em forma de
bolhas agrupadas, que se rompem
dando origem a pequenas feridas.
Anterior ao surgimento das lesões,
pode haver ardor e coceira local.
As lesões desaparecem
espontaneamente, mas o vírus
permanece no organismo em estado
de latência, ou seja, período onde o
vírus volta pra dentro do corpo e
não apresenta sinais e sintomas. O
vírus é ativado e se manifesta
novamente quando o portador passa
por estresse, exposição ao sol, febre
ou se apresenta com a imunidade
baixa.
Por ser uma doença que não tem
cura o tratamento é voltado para o
alívio dos sintomas.
15. TRICOMONÍASE
Diferentemente das outras doenças
sexualmente transmissíveis a
tricomoníase não é causada por
vírus ou bactéria e sim por um
parasita. O parasita da
tricomoníase pode estar presente
na vagina por anos sem causar
sintomas. Sinais e sintomas
Quando ocorrem os sintomas
típicos em mulheres incluem
coceira e queimação vaginal,
secreção vaginal amarelo-
esverdeada, dor ou queimação ao
urinar. A relação sexual pode ser
dolorosa. Em homens, os sintomas
incluem coceira leve e irritação no
pênis, dor durante a relação sexual
e desconforto ao urinar. Homens
que tem tricomoníase geralmente
não sentem nenhum sintoma. Eles
podem infectar suas parceiras sem
saber. A tricomoníase é
diagnosticada pelo exame do fluido
vaginal ao microscópio.
16. AIDS – SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA
Como todos os vírus, o HIV não
possui o maquinário químico que
as células humanas utilizam para
sustentar a vida. Ele requer uma
célula hospedeira para se manter
vivo e se multiplicar. Para isso, ele
cria novas partículas de vírus
dentro da célula e essas partículas
o transportam para novas células.
Felizmente, as partículas do vírus
são frágeis.
Os vírus como o HIV não possuem
membranas celulares ou núcleos.
Basicamente, eles são feitos de
instruções genéticas embrulhadas
em uma cápsula protetora. Uma
partícula do vírus HIV, chamada
vírion, é esférica e tem o diâmetro
de mais ou menos 10 milionésimos
de milímetro.
19. JOHANESBURGO (Reuters) - Pesquisadores sul-africanos disseram na sexta-feira terem ficado
animados com o resultado de dois estudos sobre a Aids indicando que as vacinas podem, um
dia, ser eficientes no controle dos níveis do vírus HIV (da doença) e, até mesmo, na prevenção
desse mal.
Dados preliminares de um teste clínico envolvendo 480 pessoas não infectadas pelo vírus,
metade delas moradores da África do Sul, mostrou que a maioria experimentou uma resposta
imunológica positiva depois de ter recebido a vacina HVTN 204.
Um sistema imunológico saudável pode contribuir para evitar uma infecção pelo HIV, ao passo
que as pessoas com um sistema imunológico comprometido vêem-se, com freqüência, mais
sujeitas a contraírem o vírus.
FONTE: http://www.agenciaaids.com.br
VACINA SUL-AFRICANA CONTRA AIDS MOSTRA
RESULTADOS PROMISSORES, INFORMA A AGÊNCIA REUTERS