Este documento descreve um curso online sobre competências docentes para educação a distância. O curso aborda o desenvolvimento de habilidades pedagógicas para tutores online e a importância da motivação no aprendizado. O curso é dividido em módulos que exploram temas como o papel do professor online, tipos de avaliação, e ferramentas digitais para aprendizagem colaborativa.
1.
Mestrado em Pedagogia do Elearning - 7ª Edição
UC 12030 – Processos pedagógicos em Elearning
Tema 3 - Fase I e II: Desenho da Aprendizagem Online e Fundamentação Pedagógica
Docente Responsável: Professor José Motta
Alunas: Josi Cazzola e Ana Freire
30 de junho de 2014
2. 2
Sumário
Conteúdo
Paginação
Parte
I
Parte
II
Parte
III
Título
Apresentação
e
Justificativa
Objetivo
Geral
Objetivos
dos
Módulos
3
Metodologia
Características
gerais
Avaliação
Planejamento
Roteiro
4
Proposta
Curso
6
Referências
7
Fundamentação
Pedagógica
8
Referências
10
Aspectos
observados
e
em
busca
de
melhoria
10
3. 3
Assunto e Delimitação
Docência EaD - A formação dos e-formadores e a importância das práticas pedagógicas na
transversalidade com a questão motivacional
Título do curso
E-formação: competências, avaliação e qualidade motivacional
Apresentação e Justificativa
A educação formal nas suas distintas modalidades em tempos informacionais requer novas atitudes
por parte do corpo docente. A lacuna que se faz evidente é o grande desajuste entre o conteúdo e a
aplicabilidade do mesmo no cotidiano do corpo discente, que se não devidamente tocado
(significado) pode tornar inócua a aprendizagem em desenvolvimento e com isso reforçar a ideia,
quase folclórica, de que a educação formal já não dá conta de preencher os vazios criados pela
evolução tecnológica, e respectivas demandas do mercado laboral. A proposição nesta aprendizagem
colaborativa centra-se no grande problema que afeta as relações no conjunto aprendente,
aprendizado, formadores, instituições, sociedade e necessidades práticas de cada ator, que tem a ver
com a sinergia entre o que se desenvolve para a bagagem de sobrevivência e o que se aplica no
contexto social. Este equilibrar este desajuste é um dos grandes desafios de nossa era.
No todo pretendemos despertar para a reflexão sobre a importância das competências e a
questão motivacional (resultante de fatores endógenos ou exógenos) na formação de tutores e
professores online, sendo este o diferencial que o aprendente levará ao longo de sua trajetória de
aprendizados, tendo como ferramentas de apoio, como exemplo, a mudança de paradigma sobre as
avaliações, de mero exercício de medida e classificação (que tende a significar a insatisfação dos
avaliados) como um componente aliado na estimulação e projeção, acrescentando assim
descobertas na vida acadêmica e profissional dos envolvidos no processo.
Objetivo Geral
A prática da docência on-line se caracteriza por um campo de estudos relativamente novo, com cerca
de duas décadas e, com isso, o grande desafio tem sido capacitar professores-tutores, e demais
integrantes do público-alvo, de forma a atender a demanda educacional cada dia maior num
contexto de transformação da realidade social, pela grande profusão de ferramentas
informacionais; e, de forma subjacente, trabalhar a questão motivacional como recurso a otimizar
resultados, tendo nas formas avaliativas o ingrediente para “dar sabor e substância” ao porque do
aprender, visto que é ela, a avaliação, fundamental na construção do saber que se processa ao longo
da vida e das necessidades cotidianas da sociedade.
Objetivos dos Módulos desenvolvidos nesta atividade (Ambientação, Unidades I e II)
A fim de alcançar o objetivo geral deste curso, as atividades (aqui parcialmente) desenvolvidas
requerem o ato de pesquisar sobre a fontes de entretenimento (como vídeos) e científicas (revistas
especializadas e afins), acerca do conceito e intervenientes da aprendizagem online, buscando trazer
suas diferentes nomenclaturas, vias e ferramentas de desenvolvimento; exercitar a interatividade a
um grau maximizado pela via avaliação ponderada a este fim, encorajando a utilização de
ferramentas versáteis e em regra à disposição de todos os usuários, para o desempenho das práticas
pedagógicas fundadas no socioconstrutismo; aproximar o público-alvo das ferramentas web 2.0,
sobretudo as de caráter de entretenimento, desbravando nesta faceta as potencialidades na
4. 4
significação do saber, que hoje desdobra-se o tempo todo pelo conectivismo e portabilidade da
tecnologia; estudar os diferentes tipos de avaliação e suas potencialidades ao serem difundidos como
instrumentos de conscientização sobre o aprendizado em pauta. Este objetivo subsidia o
desenvolvimento de outro módulo, no qual serão trabalhados na práxis todas as formas avaliativas,
analisando seus efeitos individualizados e recíprocos no sentido de promover a motivação do objeto
em estudo para a significação do aprendente.
Metodologia
Com o fim de propiciar o exercício da abordagem conectivista, este curso estará pautado no método
socioconstrutivista, que privilegia a interação entre seus participantes, tendo na colaboração e
partilha ações para a construção do saber, que estará centrado no aprendente e terá na figura das
mediadoras o papel de fortalecimento das discussões e atividades em prática, com olhar acurado e
feedbacks em no máximo 24h da postagem. A ideia do curso é atuar com vários recursos da web 2.0
e demonstrar que a organização do aprendizado não requer necessariamente uma plataforma LMS.
Assim, o objetivo é que os participantes centrem seus esforços em diferentes recursos, que hoje e ao
longo da vida farão parte do que se chamam as redes de conexão ao conhecimento, que podem ser
constituídas pelo plano pessoal (PLE), bem como angariadas em comunidades de aprendizagem, ou
mesmo LMS, para quem possua mais afinidade com a programação tecnológica. No todo, o aprender
e partilhar aprendizados está ao alcance de todos, podendo lançar mão destas ferramentas como
suporte para a educação formal e que vem encontrar ressonância positiva com os nativos digitais.
Características gerais
Na modalidade on-line, curso livre com certificação e, na qualidade de extensão, via universidades
conveniadas, diploma de participação e avaliação de performance para registro de horas de atividades
extra-classe, conforme requisitos do MEC, com disponibilidade mínima de 40h de dedicação via on-
line, com média mínima de 13 horas semanais, no tempo limite de 30 dias totais, sendo dirigido
especialmente aos docentes e graduandos-aspirantes ao mundo das práticas pedagógicas. A
capacidade limita-se ao número de 50 vagas por edição, com gratuidade aos inscritos de
Universidades e instituições conveniadas, sendo pago aos demais interessados. Como recursos
necessários acesso a rede de computadores, equipamento e literacia compatível para ferramentas
web 2.0 e afins (como redes sociais).
Avaliação
Nesta etapa do processo considerar-se-ão o envolvimento e o estímulo dos aprendentes na
interatividade, contempladas a assertividade, a inovação e a capacidade de construção de sínteses e
ligações em relação às participações dos demais colegas, tendo em conta as atividades
propostas. Como critérios: 50% pelo valor de interatividade e 50% pela realização das atividades,
sendo que em ambas as situações o norte estará na assertividade em relação aos recursos de pesquisa
propostos, somados aos que o forem apresentados, sendo estes de fontes científicas (como revistas
especializadas). A ideia nesta forma avaliativa é estimular a interatividade.
Planejamento - Roteiro
Importante destacar que no planejamento a seguir encontram-se detalhadas a Ambientação e as unidades I
e II, as quais estarão devidamente aportadas no design gráfico do curso e que na sua aplicação podem ter
sofrido pequenos ajustes. Com relação às demais, apenas constam para dar sentido a análise integrada,
sendo objeto de estudo e reflexão para sua respectiva implementação.
5. 5
UN
Conteúdo
Período
Objetivos
Recursos
Avaliação
Apresentação
e
adequação
de
ferramentas
web
2.0
25
a
30.6
Promover
o
encontro
de
interesses,
expectativas
e
aumentar
a
rede
de
relacionamentos,
exercitando
a
interligação
entre
ferramentas
de
uso
cotidiano
para
atualidades
e
entretenimento,
despertando
para
o
seu
valor
como
recurso
de
aprendizagem.
Plataforma
aprediza-‐
gem,grupo
facebook,
twitter
e
blog
acadêmico
1
ponto
adicional
e
carta
distinção
para
os
que
atingirem
pontuação
máxima
Atividades:
Reconhecer
as
ferramentas
a
serem
utilizadas
inicialmente,
instalando
ou
assinando
os
respectivos
serviços,
para
posterior
apresentação
pessoal,
profissional
e
acadêmica,
relacionando
expectativas
e
projetos
(máximo
10
linhas).
Todos
deverão
replicar
as
respectivas
apresentações
no
grupo
fechado
do
facebook,
informar
a
atualização
no
twitter,
registrar
a
atividade
executada
no
blog
acadêmico
,
informando
as
respectivas
direções
(links)
via
plataforma
de
aprendizagem.
I
a) Aspectos da
aprendizagem online
b) Papel do e-
formador (habilidades
e competências)
01
a
07.
7
Pesquisar sobre os elementos conceituais
da aprendizagem online, expondo o aprendiz
a ferramentas de entretenimento como via
propiciadora de informação de base, para
posterior pesquisas em fontes científicas e
consequente comparativo entre o plano
formal e o informal na aprendizagem.
Youtube, pdf,
twitter,
facebook,
sites de
revistas
especializa-
das, plata-
forma
educacional
50%
interatividade
(fórum,
twiter...)
50%
realização
atividades
(resenha)
Em
ambos
será
avaliado
a
inovação,
a
interconexão
entre
as
ideias
suscitadas
e
a
assertividade
(2,5
-‐
1/4
do
total)
Atividades:
Assistir vídeo, leituras recomendadas e livres, elaborar síntese, participar fórum dentro da comunidade no facebook e estimular
interatividade via twitter, dentre outras. Apresentar relatório com links das atividades postadas
II
a)
O
que,
Como
e
porque
avaliar:
avaliação
a
pares;
heteroavaliação;
e-‐
portfólio;
auto-‐
avaliação...
b)
Praticando
a
avaliação
08
a
15.
7
Analisar
os
distintos
tipos
de
avaliação,
evidenciando
seus
pontos
fortes
a
fim
de
correlacionar
suas
funcionalidades
na
significação
do
objeto
e
aproximação
à
realidade
de
cada
estudante.
Comunida-‐
des
de
aprendi-‐
zagem;
blog
acadêmico
e
redes
sociais.
50%
interatividade
(fórum,
twiter...)
50%
realização
atividades
(resenha)
Em
ambos
será
avaliado
a
inovação,
a
interconexão
entre
as
ideias
suscitadas
e
a
assertividade
(2,5
-‐
1/4
do
total)
Atividades:
Assistir vídeo, leituras recomendadas e livres, elaborar síntese, participar fórum dentro da comunidade no facebook e estimular
interatividade via twitter, dentre outras. Apresentar relatório com links das atividades postadas
III
Ponto
de
intersecção
entre
as
ações
16
a
23.7
Relacionar
as
distintas
formas
de
avaliar,
a
cases
do
cotidiano
e
que
envolvam
os
elementos
em
estudo,
despertando
a
razão
do
aprendizado
para
a
sua
vida
wikis,
blogs,
redes
sociais
50%
interatividade
(fórum,
twiter...)
50%
realização
atividades
(resenha)
Em
ambos
será
avaliado
a
inovação,
a
interconexão
entre
as
ideias
suscitadas
e
a
assertividade
(2,5
-‐
1/4
do
total)
Avaliando
o
processo
integrado
24
a
30.7
Elaborar
relatório
de
participação,
congregando
as
visões
dos
autores
referenciados
(entre
outros)
e,
posteriormente,
publicar
em
forma
de
apresentação
visual
no
blog
acadêmico.
Blog
acadêmico,
redes
sociais
e
plataforma
50%
interatividade
(fórum,
twiter...)
50%
realização
atividades
(resenha)
Em
ambos
será
avaliado
a
inovação,
a
interconexão
entre
as
ideias
suscitadas
e
a
assertividade
(2,5
-‐
1/4
do
total.
Aprendizagem
Online
Inovando
a
avaliação
Ambientação
Avaliação
X
motivação
21
Encerramento
6. 6
Proposta do curso (Conteúdo programático que gerará a fundamentação pedagógica)
Unidade I: Aprendizagem online
1. O que implica a aprendizagem online?
2 . Mudança de paradigma
3. Papel do e-formador
4. Quais são e qual é o papel das habilidades do e-formador
5. Papel da inteligência múltipla
Fórum: Qual é o papel do professor e quais são os fatores que interferem no processo de
ensino e aprendizagem?
Unidade II: Como e por que avaliar
1. O que é um planejamento - etapas
2 . Avaliação a pares
3. Heteroavaliação
4. E-portfólio
5. Auto-avaliação
Fórum: O que é um planejamento e qual o papel das ferramentas avaliativas?
Unidade III: Dinâmicas de estímulo (referências colaborativas)
1. Componentes do lúdico na aprendizagem
2. Hiperligação: alegria e aprendizado
3. Bases teóricas para a vida
4. Interação e interatividade
Fórum: Qual é a importância do debate nos fóruns para a construção do conhecimento?
7. 7
Referências:
Amante, Lucia, Gomes, Maria João e Oliveira, Isolina. Avaliação digital no ensino superior em
Portugal. Disponível em: http://ticeduca.ie.ul.pt/atas/pdf/323.pdf. Acesso em: 01 de junho de 2014.
Flores, Angelita Marçal. (2009). O feedback como recurso para a motivação e avaliação da
aprendizagem na educação a distância. Disponível em:
http://www.abed.org.br/congresso2009/cd/trabalhos/1552009182855.pdf. Acesso em 01 de junho de
2014.
Leite, Ana Cristina Teixeira e Lima, Criseida Alves. Avaliação como motivação para aprendizagem.
Disponível em:
http://www.angrad.org.br/_resources/files/_modules/producao/producao_574_201212051834228e9c.
pdf. Acesso em 01 de junho de 2014.
Loureiro, Lúcio Álvaro e Nogueira, Antonio Sérgio. (2011). A motivação nos cursos EaD: uma
questão de envolvimento. Disponível em: http://pt.slideshare.net/asergionogueira/a-motivao-nos-
cursos-ead-uma-questo-de-envolvimento. Acesso em 24 de maio de 2014.
Marziale, Maria Helena Palucci e Mendes, Isabel Amélia Costa. (2001) avaliação por pares em
divulgação científica. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-11692001000600001. Acesso em: 28
de maio de 20014.
Primo, Alex. (2011). Interação mediada por computador: comunicação, cibercultura, cognição. 3
edição, Porto Alegre: Sulina.
Rienties, Bart; Giesbers, Bas; Tempelaar, Dirk; Lygo-Baker, Simon; Segers, Mien and Gijselaers,
Wim (2012). The role of scaffolding and motivation in CSCL. Computers & Education, 59(3) pp.
893–906. Acesso 25 de maio de 2014. Disponível em:
http://oro.open.ac.uk/39505/1/Pre_draft_versionCE2012_15_09_2012 (2).pdf
Silva, Marco. (2001). Sala de aula interativa: a educação presencial e à distância em sintonia com a
era digital e com a cidadania. Disponível em:
file:///G:/AAA_Mestrado%20UAB/METODOLOGIA/Tema%202%20-
%20ancoragens/Marco_Silva_sala_interativa.pdf. Acesso em 20 de maio de 2014.
Silva, Maria Marinho e Vidal, Odaléia Feitosa. O tutor na educação a distância: contribuições da
motivação para a aprendizagem online. Disponível em:
http://dmd2.webfactional.com/media/anais/O-TUTOR-NA-EDUCACAO-A-DISTANCIA-
CONTRIBUICOES-DA-MOTIVACAO-PARA-A-APRENDIZAGEM-ONLINE.pdf. Acesso em 24
de maio de 2014.
University of Illinois (2014). Estratégias de ensino para cursos online. Disponível em:
http://www.ion.uillinois.edu/resources/tutorials/pedagogy/instructionalstrategies.asp. Acesso em 28
de maio de 2014.
8. 8
Parte II
Fundamentação pedagógica dos Módulos desenvolvidos
(Ambientação pedagógica à Unidade II)
O curso E-formação: competências, avaliações e questão motivacional, resultado da conjugação de esforços
do processo de aprendizagem colaborativa entre as mestrandas Ana Freire e Josi Baioto, sendo operacionalizado no
ambiente virtual da instituição cocriada sob denominação Jo@na Aprendizagem Lúdica, doravante Jo@na
Aprendizagem, apresenta fundamentação pedagógica parcial, inerente aos módulos desenvolvidos para efeitos da
atividade requerida na UC ppel7, sob regência do prof. Dr. José Mota.
Assim, os fundamentos referem-se à Introdução, com a ambientação do e-formando ao ambiente virtual,
dando-se em três etapas e começando pela sua apresentação aos demais integrantes, fazendo um repaginar de seu
"eu", avaliando, quem é, quem foi e quem deseja ser. Este exercício dará significância ao porquê está realizando tal
curso (porque querer aprender), além de estabelecer um grau de familiaridade e afetividade aos integrantes do
ambiente. Noutro lado, tais informações constituem base para análise e feedback da apresentação, com a
correlação dos âmbitos de "quem deseja ser" tendo no curso ferramentas para contribuir no "seu desejo". Para tanto,
espera-se que o e-formando apresente elementos para esta abordagem interacionista (no sentido de aprofundar e
refletir sobre o exposto). Exemplo genérico: eu fulana desejo ser uma profissional melhor. Para tal, neste curso a
possibilidade de explorar meios e motivação para agregar novos elementos a esta melhoria.
O segundo momento da ambientação traz o contato com as ferramentas que possibilitam a realização do
curso em todos os seus estágios. Aqui a importância de expor o e-formando ao trato com os conceitos de forma de
comunicação na era informacional, que em regra ocorre via redes sociais, com pluralidade de temas e pessoas
expostas a interconexão mútua. Esta exposição é fundamental para que os e-formandos passem a adotar tais
tecnologias no seu metier docente.
Conforme defende Hart (2014) a mídia social propicia o envolvimento dos aprendentes e a abordagem
colaborativa torna-o pleno e ativo no seu processo de construção do saber, para além disso, a justificativa é de que o
mundo move-se por esta via e já nao faz sentido ser parte do processo de aprendizagem se a logística não estiver
pautada em ferramentas interativas, expondo-os a conexão o tempo todo, .aproximando-os e equilibrando-os num
status de “estar junto virtual”.
O terceiro momento da ambientação equivale ao realizar as atividades e aqui a presença do
comportamentalismo e cognitivismo como sustentáculos do produto final (que é a atividade realizada e
compartilhada). Note-se que nesta primeira etapa do curso ocorre uma congregação de elementos das teorias
comportamentais, cognitivistas, socioconstrutivista e interacionista na sua vertente de significação, pois como
defendeu Novak (citado por Moreira, 1997) “O conhecimento humano é construído; a aprendizagem significativa
subjaz essa construção” (p1).
Com relação à primeira Unidade do Curso tem o propósito de discutir a aprendizagem on-line, desde suas
implicações, paradigmas, passando pelo papel do e-formador, com competências, habilidades e o papel da
inteligência múltipla enquanto e-formador na formação de outros profissionais. Neste momento, os sustentáculos
pedagógicos contam novamente com o socioconstrutivismo, correlacionando-o ao aspecto significativo para, via
colaboração mútua repensar e recriar o saber acerca dos aspectos em análise.
No todo, a sustentação dos módulos descritos espelham-se no entrelaçamento de aspectos das teorias
comportamentais, cognitivas e socioconstrutivistas, tendo ascendencia especial à teoria da aprendizagem
significativa (Ausbel 1980 e 2003, citado por Lemos, 2005) esta que caracteriza-se fundamentalmente pela
agregação do saber em tratamento associando-o a uma experiência prévia (uma espécie de âncora) do ser
cognoscente, pois do contrário ela torna-se mecânica ou repetitiva, sendo armazenada de forma isolada ou por
associação arbitrária na estrutura cognitiva.
Na relação prática isso equivale a absorver um termo exógeno ao seu convencimento frente ao processo
endógeno, no qual todo o saber relaciona-se fortemente a sua forma de concepção e ao conceito prático. Para tanto,
o exercício de experimentar, acessar,, manusear as ferramentas informacionais, embora na prática visual e em
primeira instância equivale à repetição de uma ideia exposta anteriormente, funda-se na significação do aprendizado
enquanto acesso, registro, familiarização e ciência do processo do compartilhar a informação.
9. 9
Ao operacionalizar uma ferramenta, com repetidas situações, expõe-se aos o usuário aos erros e acertos,
criando-se uma estrutura cognitiva pessoal em relação ao uso e potencialidades. E sobre o conceito em si, a ser
distribuido nesta ferramenta, já estará revendo o dito, se a sua veracidade ainda se confirma em relação ao primeiro
compartilhar.
É importante observar que a cada momento passado, a percepção vai atuar com maior ou menor
predisposição. Esta mutação enriquece não só o emissor, mas também o receptor que estará exposto a maior ou
menor grau de informação para produzir a sua interatividade. À medida que este conteúdo vai sendo explícito será
absorvido, comparado e incorporado ao seu saber. Novamente a significação pela troca colaborativa - pela
construção conjunta.
Quanto ao fundamento do uso das redes sociais neste curso, constatamos que as redes sociais são
consideradas hoje uma grande e valiosa fonte de oportunidades na web 2.0. A sua grande contribuição fica por conta
da aplicabilidade à educação, sendo utilizadores escolas, pais, alunos, professores, instituições, etc, tendo como
sustentáculos a facilidade de comunicação e troca de experiências entre pessoas, que direta ou indiretamente estão
inseridas nos logros e desafios do seio educacional.
No plano mais específico, é através da vivência nestes meios que desatam-se as limitações de sua inserção nas
práticas pedagógicas diárias, que vem confluir com o desejo emergente da sociedade pela aproximação da educação
à realidade social e, sobretudo, atuar diretamente na democratização da informação, possibilitando o exercício do
poder individual de cada ente envolvido no respectivo projeto.
É tão realidade a utilização das redes sociais em educação que o uso pedagógico fez com que o
reconhecimento pelo Ministério da Educação de alguns países se desse, além disso, tem servido como fonte de
inspiração para pesquisas acadêmicas em nível de pós-graduação.
Para finalizar, veja-se que a significação equivale à articulação entre o pensamento do aprendente e a sua
imersão no ambiente que explora e este curso visa expor os e-formandos a situações significativas, para além do
conhecimento por conceito mecânico (observado, adquirido e memorizado), produzindo e cocriando saberes com a
utilização efetiva de diversas ferramentas web.
As atividades desenvolvidas no ambito do curso (conforme roteiro) traduzem-se em:
1. Reconhecer as ferramentas a serem utilizadas inicialmente, instalando ou assinando os respectivos
serviços, para posterior apresentação pessoal, profissional e acadêmica, relacionando expectativas e
projetos (máximo 10 linhas). Todos deverão replicar as respectivas apresentações no grupo fechado do
Facebook, informar a atualização no Twitter, registrar a atividade executada no blog acadêmico ,
informando as respectivas direções (links) via plataforma de aprendizagem e publicar no bookmark as
referências consultadas.
2. Assistir vídeo, leituras recomendadas e livres, elaborar síntese, participar fórum dentro da comunidade
no Facebook e estimular interatividade via Twitter, dentre outras. Apresentar relatório com links das
atividades postadas e igualmente referenciar no bookmark.
Avaliação
Pensando na proposta do curso como um todo, serão considerados o envolvimento e o estímulo dos aprendentes na
interatividade, contempladas a assertividade, a inovação e a capacidade de construção de sínteses e ligações em
relação às participações dos demais colegas, tendo em conta as atividades propostas.
Os critérios de avaliação ficam assim estabelecidos: 50% pelo valor de interatividade; e 50% pela realização
das atividades., sendo que em ambas as situações o norte
estará na assertividade em relação aos recursos de pesquisa propostos, somados aos que o
forem apresentados, sendo estes de fontes científicas (como revistas especializadas).
A ideia nesta forma avaliativa é estimular a interatividade.
Lembramos que a unidade introdutória terá um caráter especial de avaliação. A ideia é despertar para novas formas
de motivação exógena aos avaliados, no sentido de que o retorno equivale ao seu grau de desprendimento e
envolvimento. Esta fase terá computada um ponto adicional e carta distinção para os que atingirem pontuação
máxima.
10. 10
Referências da Fundamentação
Educação, escola e redes sociais. Disponível em: http://www.amplitudenet.pt/blog/noticias/educacao-escola-redes-
sociais/. Acesso em 23 de junho de 2014.
Hart, Jane. (2014). Exemplos de uso das mídias sociais para a aprendizagem. Disponível em:
http://c4lpt.co.uk/resources/social-learning-handbook/examples-of-social-media-for-learning/. Acesso em 15 de
junho de 2014.
Moreira, M.A. (1997). Actas del Encuentro Internacional sobre el Aprendizaje Significativo. Burgos, España. pp.
19-44. Disponível em: http://www.if.ufrgs.br/~Moreira/apsigsubesp.pdf. Acesso em 15 de junho de 2014.
LEMOS, E. (2005). (Re)situando a teoria de aprendizagem significativa na prática docente, na formação de
professores e nas investigações educativas em ciências. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências,
América do Norte, 5, fev. 2011. Disponível em: http://revistas.if.usp.br/rbpec/article/view/88/80. Acesso em: 21 Jun.
2014.
Parte III
Aspectos a melhorar
Ponderações importantes da proposta do design do site que não estava previsto enquanto atividade a sua
fundamentação conceitual e de formato e que por si só demandaria maior leitura e tempo para realização. Mas, por
entendermos necessária a justificativa, a fim de dirimir eventuais dúvidas. Na sequência alguns fundamentos:
• O google sites mostrou-se um desafio na sua programação, dado que sua ferramentas limitavam a questão
gráfica em apenas duas opções. Ou grande ou pequeno, caso da inclusão de imagens, que para formatar a
tamanhos desejados necesstaria o tratamente da figura fora de seu ambiente. Dado o tempo limitado frente
literacia, resta-nos apenas registrar o desejo de melhorar a aparência visual, por exemplo, do logo de
abertura e dos respectivos .
• Outro aspecto importante diz respeito à configuração das subpáginas, que embora adequadas na sua
distribuição na barra lateral, na lapela, abaixo do texto central (que seria um recurso importante para quem
Com relação ao número relevante de espaços de comunicação para um curso de curta duração (comentáios
nas páginas, grupo no Facebook, Google Group, blog pessoal) temos ciência da redundância, mas este é um
objetivo a ser trabalhado no ambiente do curso como um todo. A ideia que subjaz é expor os formandos à
realidade que encontramos na web, com seus infinitos canais de comunicação, no qual a pluralidade de
ferramentas com funções similares pode despertar a percepção individual ou coletiva para novos jeitos de
construir o saber. Lembra-se que uma ferramenta pode gerar maior cumplicidade ou não com seu usuário
e a ideia deste ambiente caótico visa aproximar, familiarizar e posteriormente, no fechamento do curso,
trazer este argumento como reflexão e confrontar com a capacidade dos formandos em lidar e administrar
a multiplicidade de ferramentas, expondo no feedback tais considerações.
• Note-se que a ideia central é o registro e acesso para exploração mesmo que seja para replicar (copiar e
colar) o que já disse noutro fórum. Com este exercicio a possibilidade de perceber como as ferramentas
funcionam na prática pedagógica para quando o mesmo venha a organizar, participar ou criar um ambiente
de estudo já possua esta vivencia anterior (via nosso curso).
· Com relação à fundamentação das mesmas não estar adequada nos relativos espaços, estamos de acordo e o
mesmo apenas nao foi realizado como efeito de simulação dado o tempo limite para finalização.