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NORMA
BRASILEIRA
ABNT NBR
IEC
60079-11
Primeira edição
29.04.2009
Válida a partir de
29.05.2009
Atmosferas explosivas
Parte 11: Proteção de equipamento por
segurança intrínseca
Explosive atmospheres
Part 11: Equipment protection by intrinsic safety
Palavras-chave: Atmosfera explosiva. Segurança intrínseca. Tipo de proteção
Descriptors: Explosive atmosphere. Intrinsic safety. Type of protection
ICS 29.260.20
ISBN 978-85-07-01478-2
Número de referência
ABNT NBR IEC 60079-11:2009
113 páginas
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ii © IEC 2006 - © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados
© IEC 2006
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida
ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito da ABNT,
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© ABNT 2009
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Sumário Página
Prefácio Nacional.......................................................................................................................................................vi
1 Escopo............................................................................................................................................................1
2 Referências normativas ................................................................................................................................3
3 Termos e definições......................................................................................................................................4
4 Agrupamento e classificação de equipamentos intrinsecamente seguros e equipamentos
associados .....................................................................................................................................................8
5 Categorias de proteção e conformidade dos requisitos de ignição dos equipamentos elétricos .......9
5.1 Geral................................................................................................................................................................9
5.2 Categoria de proteção "ia" ...........................................................................................................................9
5.3 Categoria de proteção "ib" .........................................................................................................................10
5.4 Categoria de proteção "ic" .........................................................................................................................10
5.5 Conformidade da ignição por faiscamento...............................................................................................10
5.6 Conformidade da ignição térmica..............................................................................................................11
5.6.1 Geral..............................................................................................................................................................11
5.6.2 Temperatura para pequenos componentes..............................................................................................11
5.6.3 Fiação interna ao equipamento..................................................................................................................12
5.6.4 Trilhas nas placas de circuitos impressos ...............................................................................................13
5.7 Equipamento simples..................................................................................................................................15
6 Requisitos construtivos dos equipamentos.............................................................................................15
6.1 Invólucros.....................................................................................................................................................16
6.1.1 Equipamentos em conformidade com a Tabela 5....................................................................................16
6.1.2 Equipamento em conformidade com o Anexo F......................................................................................16
6.2 Recursos para conexões de circuitos externos.......................................................................................16
6.2.1 Terminais......................................................................................................................................................16
6.2.2 Plugues e tomadas......................................................................................................................................19
6.2.3 Determinação da razão máxima externa entre a indutância pela resistência (Lo / Ro) para fonte de
alimentação com limitação por resistência ..............................................................................................19
6.2.4 Cabos conectados permanentemente.......................................................................................................20
6.3 Distâncias de separação.............................................................................................................................20
6.3.1 Separação de partes condutoras...............................................................................................................20
6.3.2 Tensão entre partes condutivas ................................................................................................................23
6.3.3 Distância de isolação ..................................................................................................................................24
6.3.4 Distâncias de separação através de material encapsulante...................................................................24
6.3.5 Distâncias de separação através de material isolante sólido ................................................................25
6.3.6 Separações compostas...............................................................................................................................25
6.3.7 Distância de escoamento ...........................................................................................................................25
6.3.8 Distância sob revestimento........................................................................................................................28
6.3.9 Requisitos para placas de circuito impresso montadas.........................................................................28
6.3.10 Separação através de malha de terra........................................................................................................29
6.3.11 Fiação interna ..............................................................................................................................................29
6.3.12 Ensaio de isolação elétrica.........................................................................................................................29
6.3.13 Relés .............................................................................................................................................................29
6.4 Proteção contra inversão de polaridade...................................................................................................30
6.5 Condutores de terra, conexões e terminais..............................................................................................30
6.6 Encapsulamento..........................................................................................................................................31
7 Componentes dos quais a segurança intrínseca depende.....................................................................32
7.1 Valores nominais de componentes ...........................................................................................................32
7.2 Conectores para conexões internas, cartões “plug-in” e componentes ..............................................33
7.3 Fusíveis ........................................................................................................................................................33
7.4 Células e baterias primárias e secundárias..............................................................................................34
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7.4.1 Geral..............................................................................................................................................................34
7.4.2 Vazamento do eletrólito e ventilação ........................................................................................................35
7.4.3 Tensões de células......................................................................................................................................35
7.4.4 Resistência interna de bateria e célula .....................................................................................................35
7.4.5 Baterias em equipamentos protegidos por outro tipo de proteção.......................................................35
7.4.6 Utilização e substituição de baterias em áreas classificadas ................................................................36
7.4.7 Utilização de baterias, sem substituição em áreas classificadas..........................................................36
7.4.8 Contatos externos para carregamento das baterias ...............................................................................36
7.4.9 Construção da bateria.................................................................................................................................37
7.5 Semicondutores...........................................................................................................................................37
7.5.1 Efeitos de transientes .................................................................................................................................37
7.5.2 Derivadores limitadores de tensão............................................................................................................37
7.5.3 Limitadores de corrente em série..............................................................................................................38
7.6 Falha de componentes, conexões e separações .....................................................................................38
7.7 Componentes piezoelétricos......................................................................................................................39
7.8 Células eletroquímicas para detecção de gases......................................................................................39
8 Componentes infalíveis, montagens infalíveis de componentes e conexões infalíveis das quais a
segurança intrínseca depende...................................................................................................................40
8.1 Transformador de alimentação..................................................................................................................40
8.1.1 Medidas de proteção...................................................................................................................................40
8.1.2 Construção do transformador....................................................................................................................40
8.1.3 Ensaios de tipo para transformadores......................................................................................................41
8.1.4 Ensaio de rotina de transformadores de alimentação.............................................................................41
8.2 Outros transformadores .............................................................................................................................41
8.3 Enrolamentos infalíveis ..............................................................................................................................42
8.3.1 Enrolamentos de amortecimento...............................................................................................................42
8.3.2 Indutores construídos por condutores isolados .....................................................................................42
8.4 Resistor limitador de corrente ...................................................................................................................43
8.5 Capacitores de bloqueio.............................................................................................................................43
8.6 Configurações de segurança por derivação (“shunt”)............................................................................44
8.6.1 Geral..............................................................................................................................................................44
8.6.2 Derivadores de segurança..........................................................................................................................44
8.6.3 Limitadores de tensão por derivação........................................................................................................45
8.7 Fiação, trilhas em circuitos impressos e conexões ................................................................................45
8.8 Componentes isolados galvanicamente...................................................................................................47
8.8.1 Generalidades..............................................................................................................................................47
8.8.2 Componentes de isolação entre circuitos intrinsecamente seguros e não intrinsecamente seguros
.......................................................................................................................................................................47
8.8.3 Componentes de isolação entre circuitos intrinsecamente seguros separados .................................47
9 Barreiras de segurança a diodos...............................................................................................................48
9.1 Generalidades..............................................................................................................................................48
9.2 Construção...................................................................................................................................................48
9.2.1 Montagem.....................................................................................................................................................48
9.2.2 Recursos para conexão a terra..................................................................................................................48
9.2.3 Proteção de componentes..........................................................................................................................48
10 Verificações de tipo e ensaios de tipo ......................................................................................................48
10.1 Ensaio de ignição por faísca......................................................................................................................48
10.1.1 Generalidades..............................................................................................................................................48
10.1.2 Aparelho de faiscamento............................................................................................................................49
10.1.3 Misturas de gás de ensaio e corrente de calibração do aparelho de faiscamento ..............................50
10.1.4 Ensaios com o aparelho de faiscamento..................................................................................................51
10.1.5 Considerações sobre o ensaio ..................................................................................................................52
10.2 Ensaios de temperatura..............................................................................................................................53
10.3 Ensaios de rigidez dielétrica ......................................................................................................................53
10.4 Determinação de parâmetros de componentes sem especificação ......................................................54
10.5 Ensaios para células e baterias .................................................................................................................54
10.5.1 Generalidades..............................................................................................................................................54
10.5.2 Ensaio de vazamento de eletrólito para células e baterias.....................................................................54
10.5.3 Ignição por faísca e temperatura de superfície de células e baterias ...................................................55
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ABNT NBR IEC 60079-11:2009
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10.5.4 Ensaios de pressão em compartimento de baterias ...............................................................................55
10.6 Ensaios mecânicos .....................................................................................................................................56
10.6.1 Material encapsulante .................................................................................................................................56
10.6.2 Selagem dos componentes antes do encapsulamento...........................................................................56
10.6.3 Partições.......................................................................................................................................................56
10.7 Ensaios para equipamento que contém dispositivos piezoelétricos ....................................................56
10.8 Ensaios de tipo para barreiras de segurança a diodos e derivadores de segurança..........................57
10.9 Ensaio de tração em cabo ..........................................................................................................................57
10.10 Ensaios do transformador..........................................................................................................................58
11 Verificações e ensaios de rotina................................................................................................................58
11.1 Ensaios de rotina para barreiras de segurança a diodo .........................................................................58
11.1.1 Barreiras montadas.....................................................................................................................................58
11.1.2 Diodos para barreiras “ia” com dois diodos ............................................................................................58
11.2 Ensaios de rotina para transformadores infalíveis..................................................................................59
12 Marcação ......................................................................................................................................................59
12.1 Generalidades..............................................................................................................................................59
12.2 Marcação dos recursos de conexão..........................................................................................................60
12.3 Marcações de advertência..........................................................................................................................60
12.4 Exemplos de marcação...............................................................................................................................61
13 Documentação .............................................................................................................................................62
Anexo A (normativo) Avaliação de circuitos intrinsecamente seguros..............................................................63
A.1 Critério básico..............................................................................................................................................63
A.2 Avaliação utilizando Tabelas e curvas de referência ..............................................................................63
A.3 Exemplos de circuitos simples ..................................................................................................................64
A.4 Redução permitida da capacitância efetiva quando protegida por uma resistência em série ...........88
Anexo B (normativo) Aparelho de faiscamento para circuitos intrinsecamente seguros ................................89
B.1 Métodos de ensaios para faiscamento......................................................................................................89
B.1.1 Princípio .......................................................................................................................................................89
B.1.2 Aparelho .......................................................................................................................................................89
B.1.3 Calibração de aparelho de faiscamento....................................................................................................90
B.1.4 Preparação e limpeza dos fios de tungstênio ..........................................................................................90
B.1.5 Condicionando um disco de cádmio novo ...............................................................................................91
B.1.6 Limitações do aparelho de faiscamento ...................................................................................................91
B.1.7 Modificações do aparelho de faiscamento para ensaios com correntes elevadas..............................92
Anexo C (informativo) Medidas das distâncias de escoamento, isolamento e separação através de material
encapsulante aderente e através de isolação sólida...............................................................................99
C.1 Distâncias de isolamento e separação através material encapsulante aderente e através de isolação
sólida.............................................................................................................................................................99
C.2 Distâncias de escoamento .......................................................................................................................101
Anexo D (informativo) Encapsulamento ...............................................................................................................103
D.1 Aderência ...................................................................................................................................................103
D.2 Temperatura ...............................................................................................................................................103
Anexo E (informativo) Ensaio de transiente de energia......................................................................................107
E.1 Princípio .....................................................................................................................................................107
E.2 Ensaio .........................................................................................................................................................107
Anexo F (normativo) Distâncias de separação alternativas para placas de circuito impresso montadas e
separação de componentes .....................................................................................................................109
F.1 Geral............................................................................................................................................................109
F.2 Controle de ingresso de poluição............................................................................................................109
F.3 Distâncias para placas de circuito impresso e separação de componentes......................................110
F.3.1 Categoria de proteção “ia” e “ib” ............................................................................................................110
F.3.2 Categoria de proteção “ic” .......................................................................................................................110
Bibliografia ..............................................................................................................................................................113
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ABNT NBR IEC 60079-11:2009
vi © IEC 2006 - © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados
Prefácio Nacional
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização
Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de
Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores
e neutros (universidade, laboratório e outros).
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos
elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada
responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
A ABNT NBR IEC 60079-11 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comissão de
Estudo de Equipamentos para Atmosfera Explosiva com Tipo de Proteção Intrínseca Ex “i”, Sistemas Ex “i”,
“Fieldbus” Ex “i” (FISCO) e Proteção de Equipamentos e Sistemas de Transmissão Utilizando Radiação Óptica
(CE-03:031.04). Seu 1 Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n 05, de 02.05.2006 com o
número de Projeto 03:031.04-008. O seu 2 Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n 02
de 13.02.2009 a 16.03.2009 com o de 2 Projeto 03:031.04-008.
Esta Norma é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à IEC 60079-11:2006,
que foi elaborada pelo Technical Committee Equipment for Explosive Atmospheres (IEC/TC 31), conforme
ISO/IEC Guide 21-1:2005.
Esta Norma cancela e substitui a ABNT NBR 8447:1989
A aplicação desta Norma não dispensa o respeito aos regulamentos de órgãos públicos aos quais a instalação e
os equipamentos devem satisfazer. Podem ser citadas como exemplos de regulamentos de órgãos públicos as
Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego e as Portarias Ministeriais elaboradas pelo
Inmetro contendo o Regulamento de Avaliação da Conformidade (RAC) para equipamentos elétricos para
atmosferas explosivas, nas condições de gases e vapores inflamáveis e poeiras combustíveis.
O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:
Scope
This part of ABNT NBR IEC 60079 specifies the construction and testing of intrinsically safe apparatus intended for
use in an explosive gas atmosphere and for associated apparatus, which is intended for connection to intrinsically
safe circuits which enter such atmospheres.
This type of protection is applicable to electrical apparatus in which the electrical circuits themselves are incapable
of causing an explosion in the surrounding explosive atmospheres.
This Standard is also applicable to electrical apparatus or parts of electrical apparatus located outside the explosive
gas atmosphere or protected by another type of protection listed in ABNT NBR IEC 60079-0, where the intrinsic
safety of the electrical circuits in the explosive gas atmosphere may depend upon the design and construction of
such electrical apparatus or parts of such electrical apparatus. The electrical circuits exposed to the explosive gas
atmosphere are evaluated for use in such an atmosphere by applying this standard.
The requirements for intrinsically safe systems are provided in IEC 60079-25. The requirements for intrinsically
safe concepts for Fieldbus are provided in ABNT NBR IEC 60079-27.
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ABNT NBR IEC 60079-11:2009
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This Standard supplements and modifies the general requirements of ABNT NBR IEC 60079-0, except as indicated
in Table 1. Where a requirement of this standard conflicts with a requirement of ABNT NBR IEC 60079-0, the
requirements of this standard shall take precedence.
If associated apparatus is placed in the explosive gas atmosphere, it must be protected by an appropriate type of
protection listed in ABNT NBR IEC 60079-0, and then the requirements of that method of protection together with
the relevant parts of ABNT NBR IEC 60079-0 also apply to the associated apparatus.
Table 1 – Exclusion of specific clauses of ABNT NBR IEC 60079-0
Clause or subclause of ABNT NBR IEC 60079-0
Intrinsically
safe apparatus
Associated
apparatus
4.2.2 Group II – Surface temperature marking Applies Excluded
5.3 Maximum surface temperature Applies Excluded
5.4 Surface temperature and ignition temperature Applies Excluded
5.5 Small components Applies Excluded
6.3 Opening times Excluded Excluded
7.1.1 Applicability Applies Excluded
7.1.2 Specification of materials Applies Excluded
7.1.3* Plastic materials Excluded Excluded
7.2* Thermal endurance Excluded Excluded
7.3 Electrostatic charges on external non-metallic materials of enclosures Applies Excluded
7.3.2 Avoidance of a build-up electrostatic charge Applies Excluded
7.4 Threaded holes Excluded Excluded
8.1 Material composition Applies Excluded
8.2 Threaded holes Excluded Excluded
9 Fasteners Excluded Excluded
10 Interlocking devices Excluded Excluded
11 Bushings Excluded Excluded
12 Materials used for cementing Excluded Excluded
14 Connection facilities and terminal compartments Excluded Excluded
15 Connection facilities for earthing or bonding conductors Excluded Excluded
16.5 Conductor temperature Excluded Excluded
17 Supplementary requirements for rotating electrical machines Excluded Excluded
18 Supplementary requirements for switchgear Excluded Excluded
19 Supplementary requirements for fuses Excluded Excluded
20 Supplementary requirements for plugs and sockets Excluded Excluded
21 Supplementary requirements for luminaires Excluded Excluded
22 Supplementary requirements for caplights and handlights Excluded Excluded
23.1 Batteries Applies Excluded
26.4 Tests of enclosures Applies Excluded
26.5.1 Temperature measurement Applies Excluded
26.5.2 Thermal shock test Excluded Excluded
26.5.3 Small component ignition test Applies Excluded
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ABNT NBR IEC 60079-11:2009
viii © IEC 2006 - © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados
Table 1 (continued)
Clause or subclause of ABNT NBR IEC 60079-0
Intrinsically
safe apparatus
Associated
apparatus
26.6 Torque test for bushings Excluded Excluded
26.7* Non-metallic enclosures or non-metallic parts of enclosures Excluded Excluded
26.8* Thermal endurance to heat Excluded Excluded
26.9* Thermal endurance to cold Excluded Excluded
26.10* Resistance to light Excluded Excluded
26.11* Resistance to chemical agents for Group I electrical apparatus Excluded Excluded
26.12 Earth continuity Excluded Excluded
26.13 Surface resistance test of parts of enclosures or non-metallic
materials
Applies Excluded
26.14 Charging tests Applies Excluded
26.15 Measurement of capacitance Applies Excluded
Annex A Ex cable glands Excluded Excluded
* indicates that these requirements apply for 6.1.2a) only.
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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR IEC 60079-11:2009
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Atmosferas explosivas
Parte 11: Proteção de equipamento por segurança intrínseca "i"
1 Escopo
Esta parte da ABNT NBR IEC 60079 especifica a construção e os ensaios de equipamentos intrinsecamente
seguros destinados à utilização em atmosferas potencialmente explosivas e dos equipamentos associados, os
quais são projetados para conexão com circuitos intrinsecamente seguros utilizados em tais atmosferas.
Este tipo de proteção é aplicável a equipamentos elétricos cujos circuitos elétricos são incapazes, por eles
próprios, de causar uma explosão da atmosfera potencialmente explosiva que os envolve.
Esta Norma é também aplicável aos equipamentos elétricos ou partes dos equipamentos elétricos localizados fora
da atmosfera explosiva de gás ou vapor ou protegidos por algum outro tipo de proteção listado na
ABNT NBR IEC 60079-0, quando a segurança intrínseca dos circuitos elétricos na atmosfera potencialmente
explosiva pode depender do projeto e construção destes equipamentos elétricos ou suas partes. Os circuitos
elétricos expostos às atmosferas explosivas de gás ou vapor são avaliados para utilização em tais atmosferas
aplicando esta Norma.
Os requisitos para sistemas intrinsecamente seguros são definidos na IEC 60079-25. Os requisitos para conceitos
‘fieldbus’ intrinsecamente seguros são definidos na ABNT NBR IEC 60079-27.
Esta Norma suplementa e modifica os requisitos gerais da ABNT NBR IEC 60079-0, exceto como indicado na
Tabela 1. Quando um requisito desta Norma conflitar com um da ABNT NBR IEC 60079-0, os requisitos desta
Norma devem prevalecer.
Se um equipamento associado for instalado em uma atmosfera explosiva de gás ou vapor, este deve estar
protegido por um tipo de proteção adequado listado na ABNT NBR IEC 60079-0, e então os requisitos deste tipo
de proteção em conjunto com partes aplicáveis da ABNT NBR IEC 60079-0 também se aplicam ao equipamento
associado.
Tabela 1 — Exclusão de seções específicas da ABNT NBR IEC 60079-0
Seções ou subseções da ABNT NBR IEC 60079-0
Equipamento
intrinsecamente
seguro
Equipamento
associado
4.2.2 Grupo II – Marcação da temperatura superficial Aplica-se Excluído
5.3 Máxima temperatura de superfície Aplica-se Excluído
5.4 Temperatura de superfície e temperatura de ignição Aplica-se Excluído
5.5 Pequenos componentes Aplica-se Excluído
6.3 Tempo de abertura Excluído Excluído
7.1.1 Aplicabilidade Aplica-se Excluído
7.1.2 Especificação de materiais Aplica-se Excluído
7.1.3* Materiais plásticos Excluído Excluído
7.2* Resistência térmica Excluído Excluído
7.3
Cargas eletrostáticas em materiais não metálicos externos de
invólucros
Aplica-se Excluído
7.3.2 Evitando a formação de carga eletrostática Aplica-se Excluído
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ABNT NBR IEC 60079-11:2009
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Tabela 1 (continuação)
Seções ou subseções da ABNT NBR IEC 60079-0
Equipamento
intrinsecamente
seguro
Equipamento
associado
7.4 Furos roscados Excluído Excluído
8.1 Composição do material Aplica-se Excluído
8.2 Furos roscados Excluído Excluído
9 Fixações Excluído Excluído
10 Dispositivos de intertravamentos Excluído Excluído
11 Buchas Excluído Excluído
12 Materiais utilizados para selagem Excluído Excluído
14 Conexões de instalação e compartimentos terminais Excluído Excluído
15 Conexão de instalação para aterramento ou condutores de
ligação
Excluído Excluído
16.5 Temperatura do condutor Excluído Excluído
17 Requisitos suplementares para máquinas elétricas rotativas Excluído Excluído
18 Requisitos suplementares para conjuntos de manobra Excluído Excluído
19 Requisitos suplementares para fusíveis Excluído Excluído
20 Requisitos suplementares para plugues e tomadas Excluído Excluído
21 Requisitos suplementares para luminárias Excluído Excluído
22 Requisitos suplementares para lanternas de mão e de
capacetes
Excluído Excluído
23.1 Baterias Aplica-se Excluído
26.4 Ensaios dos invólucros Aplica-se Excluído
26.5.1 Medição de temperatura Aplica-se Excluído
26.5.2 Ensaio de choque térmico Excluído Excluído
26.5.3 Ensaio de ignição de pequeno componente Aplica-se Excluído
26.6 Ensaio de torque para buchas Excluído Excluído
26.7* Invólucros não metálicos ou partes não metálicas de
invólucros
Excluído Excluído
26.8* Resistência térmica ao calor Excluído Excluído
26.9* Resistência térmica ao frio Excluído Excluído
26.10* Resistência à luz Excluído Excluído
26.11* Resistência à agentes químicos para equipamentos elétricos
do Grupo I
Excluído Excluído
26.12 Continuidade do aterramento Excluído Excluído
26.13 Ensaio de resistência de superfície de partes de invólucros
de materiais não metálicos
Aplica-se Excluído
26.14 Ensaio de carregamento elétrico Aplica-se Excluído
26.15 Medição da capacitância Aplica-se Excluído
Anexo A Prensa cabos Ex Excluído Excluído
* indica que estes requisitos aplicam-se somente para 6.1.2 a).
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2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação desta norma. Para referências datadas,
aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do
referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR IEC 60079-0:2006, Atmosferas explosivas – Parte 0: Equipamentos – Requisitos gerais
ABNT NBR IEC 60079-7, Atmosferas explosivas – Parte 7: Proteção de equipamentos por segurança aumentada "e"
ABNT NBR IEC 60079-27, Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas – Parte 27: Conceito de ‘Fieldbus’
intrinsecamente seguro (FISCO) e Conceito de ‘Fieldbus’ não-acendível (FNICO)
ABNT NBR IEC 60112, Método para determinação dos índices de resistência e de comparação ao trilhamento dos
materiais isolantes sólidos
ABNT NBR IEC 60529, Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos (Código IP)
IEC 60079-25, Electrical apparatus for explosive gas atmospheres – Part 25: Intrinsically safe systems
IEC 60085, Electrical insulation – Thermal classification*
IEC 60127 (all parts), Miniature fuses
IEC 60317-3, Specifications for particular types of winding wires – Part 3: Polyester enamelled round copper wire,
class 155
IEC 60317-7, Specifications for particular types of winding wires – Part 7: Polyimide enamelled round copper wire,
class 220
IEC 60317-8, Specifications for particular types of winding wires – Part 8: Polyesterimide enamelled round copper
winding wire, class 180
IEC 60317-13, Specifications for particular types of winding wires – Part 13: Polyester or polyesterimide overcoated
with polyamide-imide enamelled round copper wire, class 200
IEC 60664-1:2002, Insulation coordination for equipment within low-voltage systems – Part 1: Principles,
requirements and tests 1)
Amendment 1 (2000)
Amendment 2 (2002)
IEC 60664-3:2003, Insulation coordination for equipment within low-voltage systems – Part 3: Use of coating,
potting or moulding for protection against pollution
ANSI/UL 248-1, Low-Voltage Fuses – Part 1: General Requirements
* NOTA DA TRADUÇÃO: O título correto da IEC 60085 é Electrical insulation – Thermal evaluation and designation
** NOTA DA TRADUÇÃO: Para as finalidades desta Norma, o termo “fiação” é considerado como sendo um termo genérico
que define todas as interligações elétricas e os meios utilizados para estas, exceto trilhas de circuitos impressos.
1) Há uma edição consolidada 1.2, que engloba a IEC 60664-1 e seus suplementos 1 e 2.
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3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR IEC 60079-0 e os seguintes.
3.1 Geral
3.1.1
segurança intrínseca “i”
tipo de proteção baseada na restrição da energia elétrica dentro de equipamentos e de fiação** de interconexão
exposta à atmosfera potencialmente explosiva para um nível abaixo do qual pode causar ignição por faiscamento
ou por efeitos de aquecimento
3.1.2
equipamento associado
equipamento elétrico que contém circuitos com limite de energia e sem limite de energia e é construído de forma
que o circuito sem limite de energia não pode afetar adversamente os circuitos com energia limitada
NOTA 1 Equipamentos associados podem ser tanto:
a) equipamento elétrico, o qual possui um tipo alternativo de proteção listado nesta Norma para utilização em atmosfera
explosiva de gás ou vapor, ou
b) equipamento elétrico que não possui algum tipo de proteção, o qual não pode ser empregado em atmosfera explosiva de
gás ou vapor, como, por exemplo, um registrador que não é instalado em atmosfera explosiva de gás ou vapor, mas que se
encontra conectado a um termopar situado em atmosfera explosiva de gás ou vapor, possuindo somente o seu circuito de
entrada de energia limitada.
[Definição 3.2 da ABNT NBR IEC 60079-0]
NOTA 2 Para os objetivos desta Norma, equipamento associado é também equipamento elétrico que possui os dois tipos
de circuitos: aqueles que são intrinsecamente seguros e os que não são intrinsecamente seguros e é construído de tal forma
que os circuitos não intrinsecamente seguros não possam afetar adversamente a segurança dos circuitos intrinsecamente
seguros e inclui:
a) equipamento elétrico, o qual possui um tipo alternativo de proteção listado nesta Norma para utilização em atmosfera
explosiva de gás ou vapor, ou
b) equipamento elétrico que não possui algum tipo de proteção, o qual não pode ser empregado em atmosfera explosiva de
gás ou vapor, como, por exemplo, um registrador que não é instalado em atmosfera explosiva de gás ou vapor, mas que
se encontra conectado a um termopar situado em atmosfera explosiva de gás ou vapor, possuindo somente o seu circuito
de entrada de energia limitada.
c) carregadores ou interfaces não utilizadas na área classificada, mas que estão conectados à equipamentos de áreas
classificadas na área segura para carregamento, coleta de dados etc.
[IEV 426-11-03, modificada]
3.1.3
equipamento intrinsecamente seguro
equipamento elétrico no qual todos os circuitos são intrinsecamente seguros
3.1.4
circuito intrinsecamente seguro
circuito no qual qualquer faísca ou efeito térmico produzido nas condições especificadas nesta Norma, que
incluem as condições de operação normal e condições de falhas previstas, não é capaz de causar a ignição de
uma determinada atmosfera explosiva de gás ou vapor
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3.1.5
equipamentos simples
componente elétrico ou uma combinação de componentes de construção simples com parâmetros elétricos bem
definidos, compatíveis com a segurança intrínseca do circuito onde é utilizado
3.2
revestimento isolante
material isolante tal como verniz ou película aplicada na superfície da montagem
NOTA Revestimento isolante e material da placa de circuito impresso formam um sistema de isolamento que pode ter
propriedades semelhantes ao de um isolante sólido.
[Definição 3.5 da IEC 60664-3]
3.3
revestimento protetor
material isolante elétrico aplicado como um revestimento em placas de circuito impresso para produzir uma fina
camada protetora em sua superfície com o objetivo de criar uma barreira de proteção contra efeitos de
deterioração causados por condições ambientais
[Definição 2.1 da IEC 61086-1]
3.4
diagrama de aplicação
desenho ou outro documento que é preparado pelo fabricante para o equipamento intrinsecamente seguro ou
associado, detalhando os parâmetros elétricos para permitir as conexões com outros circuitos ou equipamentos
3.5
barreira de segurança a diodo
componentes incorporando diodos paralelos ou cadeia de diodos (incluindo diodos Zener) protegidos por fusíveis
ou resistores ou uma combinação destes, fabricados como um equipamento individual ao invés de uma parte de
um equipamento maior
3.6
conceito de entidade
método utilizado para determinar combinações aceitáveis entre equipamentos intrinsecamente seguros e
equipamentos associados através da utilização de parâmetros intrinsecamente seguros definidos para os recursos
de conexão
3.7
falhas
3.7.1
falha contável
falha que ocorre em partes do equipamento elétrico e que está em conformidade com os requisitos construtivos da
ABNT NBR IEC 60079-11 (esta Norma)
3.7.2
falha
qualquer defeito de qualquer componente, separação, isolamento ou conexão entre componentes, não definido
como infalível pela ABNT NBR IEC 60079-11, do qual depende a segurança intrínseca do circuito
3.7.3
falha não contável
falha que ocorre em partes do equipamento elétrico dispensadas da conformidade com os requisitos construtivos
da ABNT NBR IEC 60079-11
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3.8
operação normal
operação do equipamento em conformidade elétrica e mecânica com as especificações de seu projeto e utilizado
dentro dos limites especificados pelo fabricante
NOTA 1 Os limites especificados pelo fabricante podem incluir condições operacionais de serviço, por exemplo: ciclo de
carga de um motor.
NOTA 2 Variação da tensão de alimentação dentro de limites definidos e qualquer outra tolerância operacional são partes
da operação normal.
[Definição 3.19 da ABNT NBR IEC 60079-0]
NOTA 3 Isto inclui rompimento, curto-circuito e aterramento do cabo de interconexão externo.
3.9
espaço livre
espaço intencionalmente criado ao redor dos componentes ou espaço dentro de componentes
3.10
corrente nominal do fusível
In
corrente nominal de um fusível de acordo com a IEC 60127, ANSI/UL 248-1 ou com a especificação do fabricante
3.11
infalibilidade
3.11.1
componente infalível ou de componentes infalíveis
componente ou de componentes que podem ser considerados não sujeitos a certos modos de falha, como
especificado na ABNT NBR IEC 60079-11
A probabilidade de tais modos de falhas ocorrerem em serviço ou em armazenagem é considerada tão baixa que
elas não são consideradas
3.11.2
conexão infalível
conexões, incluindo junções, fiação de interconexões e trilhas de placas de circuitos impressos, que são
consideradas, de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-11, não passíveis de se tornar circuito aberto em serviço
ou armazenagem
A probabilidade de tais modos de falhas ocorrerem em serviço ou em armazenagem é considerada tão baixa que
elas não são consideradas.
3.11.3
separação ou isolamento infalível
separação ou isolamento entre partes eletricamente condutivas que são consideradas não sujeitas a
curtos-circuitos como especificado na ABNT NBR IEC 60079-11
A probabilidade de tais modos de falhas ocorrerem em serviço ou em armazenagem é considerada tão baixa que
elas não são consideradas
3.12
fiação interna
fiação e conexões elétricas que são feitas pelo fabricante dentro do equipamento
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3.13
manutenção sob tensão
atividades de manutenção executadas no equipamento associado, no equipamento intrinsecamente seguro e nos
circuitos, quando energizados
3.14
máxima razão entre a indutância e a resistência externas
Lo/Ro
máximo valor da razão entre a indutância e a resistência que podem ser conectadas aos terminais intrinsecamente
seguros externos do equipamento, sem invalidar a segurança intrínseca
3.15
máxima razão entre a indutância e a resistência internas
Li/Ri
máximo valor da razão entre a indutância e a resistência que é considerado presente nos terminais
intrinsecamente seguros externos do equipamento elétrico
3.16
máxima tensão eficaz ou tensão c.c.
Um
máxima tensão que pode ser aplicada aos terminais de energia não limitada do equipamento associado sem
invalidar o tipo de proteção
[Definição 3.12.11 da ABNT NBR IEC 60079-0]
NOTA 1 Isto adicionalmente se aplica à máxima tensão que pode ser aplicada aos terminais não intrinsecamente seguros
do equipamento intrinsecamente seguro (por exemplo: conexões de carga em equipamentos que utilizam baterias, quando a
carga é somente realizada em área não classificada).
NOTA 2 O valor de Um pode ser diferente para as diferentes conexões não intrinsecamente seguras do equipamento e pode
ser diferente para tensões c.a. e c.c.
3.17
categoria sobretensão
número que define uma condição de sobretensão transiente
[Definição 1.3.10 da IEC 60664-1]
NOTA São utilizados categorias de sobretensão I, II, III e IV; ver 2.2.2.1 da IEC 60664-1
3.18
grau de poluição
número que caracteriza a poluição esperada do microambiente
[Definição 1.3.13 da IEC 60664-1]
NOTA São utilizados graus de poluição 1, 2, 3 e 4.
3.19
extra-baixa tensão de proteção (PELV – Protective Extra Low Voltage)
sistema de extra-baixa tensão, o qual não está eletricamente separado do terra, mas que por outro lado satisfaz os
requisitos para extra-baixa tensão
NOTA Um sistema de 50 V com derivação central aterrada é um sistema PELV.
3.20
tensão nominal de isolação
valor de tensão eficaz definida pelo fabricante para o equipamento ou para parte dele, caracterizando a
capacidade especificada (aplicação contínua) de sua isolação
[Definição 1.3.9.1 da IEC 60664-1]
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NOTA A tensão nominal de isolação não é necessariamente igual à tensão nominal do equipamento, que é diretamente
relacionada ao desempenho funcional.
3.21
tensão de pico periódica
máximo valor de tensão de pico periodicamente atingido pela forma de onda, resultante de distorções de uma
tensão c.a. ou de componentes c.a. sobrepostas a uma tensão c.c.
NOTA Sobretensões aleatórias, por exemplo, devidas ao chaveamento ocasional, não são consideradas como tensões de
pico periódicas.
3.22
extra-baixa tensão de segurança (SELV – Safety Extra Low Voltage)
sistema de extra-baixa tensão (isto é, normalmente não excedendo 50 V c.a. ou 120 V c.c. sem flutuação)
eletricamente separado do terra e de outros sistemas de tal modo que uma falha única não possibilite um choque
elétrico
NOTA Um sistema de 50 V não aterrado é um sistema de extra-baixa tensão.
3.23
espaçamentos
3.23.1
isolação
menor distância no ar entre duas partes condutoras
NOTA Esta distância é aplicável somente às partes que estão expostas a atmosfera e não às partes que se encontram
isoladas ou cobertas por material encapsulante.
3.23.2
distância através de material encapsulante
menor distância através de material encapsulante entre duas partes condutoras
3.23.3
distância através de isolante sólido
menor distância através de isolante sólido entre duas partes condutoras
3.23.4
distância de escoamento
menor distância ao longo da superfície de um meio isolante em contato com o ar, entre duas partes condutoras
3.23.5
distância sob revestimento
menor distância entre partes condutoras ao longo da superfície de um meio isolante recoberto com um
revestimento isolante
3.24
vazio
espaço não intencional criado como conseqüência do processo de encapsulamento
4 Agrupamento e classificação de equipamentos intrinsecamente seguros e
equipamentos associados
Equipamentos intrinsecamente seguros e equipamentos associados devem ser agrupados e classificados de
acordo com as Seções 4 e 5 da ABNT NBR IEC 60079-0.
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5 Categorias de proteção e conformidade dos requisitos de ignição dos equipamentos
elétricos
5.1 Geral
Equipamentos intrinsecamente seguros e partes intrinsecamente seguras de equipamentos associados devem ser
classificados nos categorias de proteção "ia", "ib" ou “ic”.
Os requisitos desta Norma devem ser aplicados para todas as categorias de proteção a menos que estabelecido
de outra maneira. Na determinação das categorias de proteção “ia", "ib" ou “ic”, falhas de componentes e
conexões devem ser consideradas de acordo com 7.6. Falhas de separações entre partes condutivas devem ser
consideradas de acordo com 6.3. A determinação deve incluir abertura, curto e aterramento do cabo de
interconexão externa.
Os máximos parâmetros de entidade intrinsecamente seguros para os equipamentos intrinsecamente seguros e
equipamentos associados devem ser determinados considerando-se os requisitos de ignição por faísca de acordo
com 5.5 e ignição térmica de acordo com 5.6.
Para circuitos de equipamentos associados que são conectados a circuitos extra-baixa tensão segurança (SELV)
ou circuitos de proteção de extra-baixa tensão (PELV), Um, deve somente ser aplicada como uma tensão de “modo
comum”, com tensão de operação nominal aplicada para sinal de modo diferencial entre os condutores do circuito.
(Exemplos típicos são: RS-232, RS-485 ou circuitos de 4-20 mA). Equipamentos com SELV ou PELV devem ser
marcados com um “X” como requerido por 29.2-i) da ABNT NBR IEC 60079-0.
Quando procedimentos de manutenção em circuitos energizados forem especificados na documentação fornecida
pelo fabricante, os efeitos desta manutenção não devem invalidar a segurança intrínseca e esta deve ser
considerada durante a fase de avaliação e ensaios.
NOTA 1 Equipamentos podem ser especificados com mais de um categoria de proteção e podem ter diferentes parâmetros
para cada categoria de proteção.
NOTA 2 A orientação para avaliação de circuitos intrinsecamente seguros com ignição por faísca é apresentada no Anexo A.
Detalhes do aparelho de faiscamento são apresentados no Anexo B.
NOTA 3 Para aplicação de Um, Ui nas seguintes seções, qualquer valor até a máxima tensão pode ser aplicada para
avaliação.
NOTA 4 O valor de Um pode ser diferente nas diversas configurações de conexões, e pode ser diferente para tensões c.a. e
c.c.
5.2 Categoria de proteção "ia"
Com Um e Ui aplicados, os circuitos intrinsecamente seguros em equipamentos elétricos com categoria de
proteção "ia" não devem ser capazes de causar ignição em cada uma das seguintes circunstâncias:
a) em operação normal e com aplicação das falhas não contáveis que conduzem à condição mais crítica;
b) em operação normal e com a aplicação de uma falha contável, além das falhas não contáveis que conduzem
à condição mais crítica;
c) em operação normal e com a aplicação de duas falhas contáveis, além das falhas não contáveis que
conduzem à condição mais crítica.
As falhas não contáveis aplicáveis podem ser diferentes em cada uma das circunstâncias anteriores.
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Nas análises ou nos ensaios de ignição dos circuitos, os seguintes fatores de segurança devem ser aplicados de
acordo com 10.1.4.2:
para a) e b) 1,5
para c) 1,0
O fator de segurança aplicado na tensão ou corrente para determinação da classe de temperatura de superfície
deve ser de 1,0 em todos os casos.
Se somente uma falha contável ocorrer, os requisitos de b) são considerados para obter um categoria de proteção
"ia", se os requisitos de ensaio para "ia" forem satisfeitos. Se não houver falhas contáveis, os requisitos de a) são
considerados satisfeitos para estabelecer o categoria de proteção "ia", se os requisitos de ensaio para "ia" forem
satisfeitos.
5.3 Categoria de proteção "ib"
Com Um e Ui aplicados, os circuitos intrinsecamente seguros em equipamentos elétricos com categoria de
proteção "ib" não devem ser capazes de causar ignição em cada uma das seguintes circunstâncias:
a) em operação normal e com aplicação das falhas não contáveis que conduzem à condição mais crítica;
b) em operação normal e com a aplicação de uma falha contável, além das falhas não contáveis que conduzem
à condição mais crítica.
As falhas não contáveis aplicáveis podem ser diferentes em cada uma das circunstâncias anteriores.
Nas análises ou ensaios de faiscamento dos circuitos, um fator de segurança de 1,5 deve ser aplicado de acordo
com 10.1.4.2. O fator de segurança aplicado na tensão ou corrente para determinação da classe de temperatura
de superfície deve ser de 1.0 em todos os casos.
Se nenhuma falha contável ocorrer, os requisitos de a) são considerados para obter uma categoria de proteção
"ib", se os requisitos de ensaio para "ib" forem satisfeitos.
5.4 Categoria de proteção "ic"
Com Um e Ui aplicados, os circuitos intrinsecamente seguros em equipamentos elétricos com categoria de
proteção "ic" não devem ser capazes de causar ignição em operação normal. Quando as distâncias forem críticas
para a segurança, elas devem atender aos requisitos da Tabela 5 ou da Tabela F.2.
Nas análises ou ensaios de faiscamento de circuitos, um fator de segurança de 1,0 deve ser aplicado de acordo
com 10.1.4.2. O fator de segurança aplicado na tensão ou corrente para determinação da classe de temperatura
de superfície deve ser de 1.0 em todos os casos.
NOTA O conceito de falha não se aplica a esta categoria de proteção. Componentes e montagens infalíveis, como nos
requisitos da Seção 8, não são aplicáveis. Para a categoria de proteção “ic”, recomenda-se que o termo ‘infalível’ seja lido
como ‘atendendo aos requisitos de 7.1’.
5.5 Conformidade da ignição por faiscamento
O circuito deve ser avaliado e ou ensaiado para comprovar o sucesso da limitação da energia de faiscamento
capaz de causar ignição da atmosfera explosiva, em cada ponto onde uma interrupção ou interconexão pode
ocorrer, de acordo com 10.1.
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5.6 Conformidade da ignição térmica
5.6.1 Geral
Todas as superfícies de componentes, invólucros e fiação que podem vir a estar em contato com atmosferas
explosivas de gás ou vapor devem ser avaliadas e/ou ensaiadas para a máxima temperatura. Os requisitos para a
temperatura máxima permitida depois da aplicação de falhas, como estabelecidos em 5.2, 5.3 e 5.4, são
especificados na Seção 5 da ABNT NBR IEC 60079-0.
Ensaios, quando aplicáveis, são especificados em 10.2.
NOTA 1 Estes requisitos não são aplicáveis aos equipamentos associados protegidos por outro tipo de proteção listado na
ABNT NBR IEC 60079-0 ou localizado fora de área classificada.
NOTA 2 Recomenda-se tomar cuidados na seleção de materiais a serem utilizados nas adjacências de componentes que
podem apresentar temperaturas excessivas tais como células, baterias, ou componentes que podem dissipar potência superior
a 1,3 W, sob as condições de falhas definidas na Seção 5, para prevenir outra fonte de ignição da atmosfera explosiva de gás
ou vapor, por exemplo, aquecimento ou queima das placas de circuito impresso, verniz ou componentes encapsulados.
5.6.2 Temperatura para pequenos componentes
Pequenos componentes, por exemplo, transistores ou resistores, cujas temperaturas excedem a permitida para a
classe de temperatura, são aceitáveis, pois, quando ensaiados de acordo com 26.5.3 da ABNT NBR IEC 60079-0,
pequenos componentes não causam ignições.
Para o Grupo I, a mistura de ensaio deve ser (6,5 ± 0,3) % de metano em ar.
Alternativamente, quando nenhuma reação química puder ocorrer, catalítica ou não, uma das seguintes opções é
aceitável:
a) para o Grupo II T4 e Grupo I a classe de temperatura de superfície de componentes deve ser de acordo com
a Tabela 2a), incluindo a respectiva redução da dissipação máxima permitida com o aumento da temperatura
ambiente apresentada na Tabela 2b);
b) para o Grupo II T5 a classe de temperatura de superfície de um componente com uma área de superfície
menor que 10 cm2
não deve exceder 150 °C.
Adicionalmente, a temperatura máxima permitida não deve invalidar o tipo de proteção, por exemplo, levando o
componente ou partes adjacentes do equipamento a exceder qualquer limite nominal de segurança, ou a
deteriorar ou a ser distorcido de modo a invalidar a distâncias críticas de isolação e escoamento.
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Tabela 2 — Conformidade de classe de temperatura de acordo com o tamanho do componente e da
temperatura ambiente
Tabela 2a) — Requisitos para T4 e Grupo I
Grupo I
Grupo II T4
Excluindo poeira
Área superficial
total excluindo os
terminais Máxima temperatura de superfície
°C
20 mm
2
275 950
20 mm2
10 cm2
200 450
10 cm
2
135 450
Tabela 2b) — Variação na potência máxima dissipada com a temperatura ambiente para componentes
superiores a 20 mm2
Máxima
temperatura
ambiente
C
Grupo do
equipamento
40 50 60 70 80
Grupo II 1,3 1,25 1,2 1,1 1,0Máxima
dissipação de
potência
W
Grupo I 3,3 3,22 3,15 3,07 3,0
5.6.3 Fiação interna ao equipamento
A corrente máxima permitida correspondente à máxima temperatura do fio devido ao auto-aquecimento deve ser
obtida da Tabela 3 para fios de cobre, ou pode ser calculada através da seguinte equação para metais em geral.
2/1
1
1
atT
aTt
II f
onde
a é o coeficiente de temperatura da resistência do material do fio (0,004 284 K
–1
para o cobre, 0,004 201 K
–1
para o ouro);
I é a corrente máxima permitida eficaz, em ampères;
If é a corrente na qual o fio se funde em uma temperatura ambiente especificada, em ampères;
T é a temperatura na qual o fio se funde em graus Celsius (1 083 °C para cobre, 1 064 °C para ouro);
t é a temperatura limiar, em graus Celsius, da classe de temperatura aplicável. O valor de t é a temperatura do
fio devido ao auto-aquecimento e à temperatura ambiente.
Exemplo: fio fino de cobre (Classe de Temperatura=T4)
a = 0,004 284 K–1
If = 1,6 A (determinado experimentalmente ou especificado pelo fabricante do fio)
T = 1 083 °C
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t para T4 (componente pequeno, t 275 °C)
Aplicando a equação
I = 1,3 A (Esta é a corrente máxima nominal ou de falha permitida, para assegurar que a temperatura do fio não
exceda 275 °C.)
Tabela 3 — Classe de temperatura para fiação de cobre
(na temperatura ambiente máxima de 40 °C)
Diâmetro
(ver Nota 4)
Seção transversal
(ver Nota 4)
Corrente máxima permitida para classe de
temperatura
A
mm mm²
T1 a T4 e
Grupo I
T5 T6
0,035
0,05
0,1
0,2
0,35
0,5
0,000 962
0,001 96
0,007 85
0,031 4
0,096 2
0,196
0,53
1,04
2,1
3,7
6,4
7,7
0,48
0,93
1,9
3,3
5,6
6,9
0,43
0,84
1,7
3,0
5,0
6,7
NOTA 1 O valor para a corrente máxima permitida, em ampères, é o valor eficaz (c.a.) ou valor c.c.
NOTA 2 Para condutores multifilares, a área da seção transversal é considerada como sendo a soma das
áreas de todas as seções dos fios do condutor.
NOTA 3 A Tabela também se aplica para os condutores flexíveis planos, tais como os cabos tipo fitas, mas
não se aplica para condutores de circuitos impressos; para este, ver 5.6.4.
NOTA 4 O diâmetro e a área da seção transversal são as dimensões nominais especificadas pelo fabricante
do fio.
NOTA 5 Quando a maior potência não exceder 1,3 W, pode-se considerar que a fiação atende a classe de
temperatura T4 e é aceitável para o Grupo I. Para o Grupo I, não sujeito a poeira combustível, é permitida uma
potência máxima de 3,3 W para temperaturas ambiente até 40 ºC. Quando a limitação for requerida para
temperaturas ambiente maiores do que 40 ºC, ver Tabela 2b).
5.6.4 Trilhas nas placas de circuitos impressos
A classe de temperatura das trilhas das placas dos circuitos impressos deve ser determinada utilizando dados
disponíveis ou por medição real.
Quando a trilha for de cobre, a classe de temperatura pode ser determinada utilizando-se a Tabela 4.
Por exemplo, em placas de circuitos impressos de no mínimo 0,5 mm de espessura, possuindo trilhas condutoras
de no mínimo 33 m de espessura sobre um ou sobre ambos os lados, aplicando os fatores estabelecidos nas
Notas 3, 4, 8, 9 da Tabela 4, a classe de temperatura T4 ou Grupo 1 pode ser atribuída para as trilhas do circuito
impresso se elas possuírem uma largura de no mínimo 0,3 mm e se a corrente contínua nas trilhas não exceder a
0,444 A. De forma similar, para larguras de trilhas de no mínimo, 0,5 mm, 1,0 mm e 2,0 mm, T4 deve ser atribuído
para as corrente máximas de 0,648 A, 1,092 A e 1,833 A, respectivamente.
Comprimentos de trilha até 10 mm devem ser desconsiderados para fins de classe de temperatura.
Quando a classe de temperatura de uma fiação for determinada experimentalmente, a máxima corrente contínua
deve ser utilizada.
As tolerâncias de fabricação não devem reduzir os valores estabelecidos nesta seção em mais de 10 % ou 1 mm,
o que for menor.
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Na ausência de ensaio, quando a maior potência não exceder 1,3 W, as trilhas são adequadas para uma classe
de temperatura T4 ou Grupo I.
Para o Grupo I, não sujeito a poeira combustível, é permitida uma potência máxima de 3,3 W.
Quando uma limitação for requerida para temperaturas ambiente maiores do que 40 C, ver Tabela 2b).
Tabela 4 — Classe de temperatura das trilhas de placas de circuito impresso
(na temperatura ambiente máxima de 40 ºC)
Largura mínima da
trilha
Corrente máxima permitida para classe de temperatura
mm
T1 a T4 e Grupo I
A
T5
A
T6
A
0,075
0,1
0,125
0,15
0,2
0,3
0,4
0,5
0,7
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
4,0
5,0
6,0
0,8
1,0
1,2
1,4
1,8
2,4
3,0
3,5
4,6
5,9
8,0
9,9
11,6
13,3
16,4
19,3
22,0
0,6
0,8
1,0
1,1
1,4
1,9
2,4
2,8
3,5
4,8
6,4
7,9
9,3
10,7
13,2
15,5
17,7
0,5
0,7
0,8
1,0
1,2
1,9
2,1
2,5
3,2
4,1
5,6
6,9
8,1
9,3
11,4
13,5
15,4
NOTA 1 O valor para a corrente máxima permitida, em ampères, é o valor eficaz (c.a.) ou valor c.c.
NOTA 2 Esta Tabela se aplica às placas de circuito impresso com espessura de 1,6 mm ou mais grossa, com
uma face única de cobre de 33 m de espessura.
NOTA 3 Para placas com espessura entre 0,5 mm e 1,6 mm, dividir a corrente máxima permitida por 1,2.
NOTA 4 Para placas com trilhas condutoras nos dois lados, dividir a corrente máxima permitida por 1,5.
NOTA 5 Em placas de multicamadas, para a trilha da camada sob avaliação, dividir a corrente máxima
permitida por 2.
NOTA 6 Para espessuras de cobre de 18 m, dividir a corrente máxima permitida por 1,5.
NOTA 7 Para espessuras de cobre de 70 m, multiplicar a corrente máxima permitida por 1,3.
NOTA 8 Para trilhas passando por baixo de componentes que dissipam 0,25 W ou mais, seja em operação
normal ou em condição de falhas, dividir a corrente máxima permitida por 1,5.
NOTA 9 Nas terminações de componentes que dissipam 0,25 W ou mais, seja em operação normal ou em
condição de falhas, e para 1,00 mm ao longo do condutor, multiplicar a largura da trilha por 3 ou dividir a
corrente máxima permitida especificada por 2. Se a trilha passar sob o componente, aplicar adicionalmente o
fator especificado na Nota 8.
NOTA 10 Para temperatura ambiente até 60 ºC, dividir a corrente máxima permitida por 1,2.
NOTA 11 Para temperatura ambiente até 80 ºC, dividir a corrente máxima permitida por 1,3.
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5.7 Equipamento simples
Os seguintes equipamentos devem ser considerados equipamentos simples:
a) componentes passivos, por exemplo: interruptores, caixas de junção, resistores e dispositivos semicondutores
simples;
b) fontes de armazenamento de energia constituídas de componentes simples em circuitos simples com
parâmetros conhecidos, por exemplo: capacitores ou indutores, cujos valores devem ser considerados
quando da determinação da segurança de todo o sistema;
c) fontes geradoras de energia, por exemplo: termopares e fotocélulas, que não geram mais que 1,5 V, 100 mA
e 25 mW.
Equipamentos simples devem estar conforme todos os requisitos aplicáveis especificados nesta Norma.
O fabricante ou projetista do sistema intrinsecamente seguro deve demonstrar conformidade com esta seção,
incluindo manuais e relatórios de ensaio, se aplicável. O equipamento não necessita atender à Seção 12.
Os seguintes aspectos devem ser sempre considerados:
1) equipamentos simples não devem basear a segurança pela inclusão de dispositivos limitadores, de tensão
e/ou corrente, e/ou dispositivos supressores;
2) equipamentos simples não devem conter qualquer meio de elevação da tensão ou corrente disponível, por
exemplo, conversores CC-CC;
3) quando for necessário que o equipamento simples mantenha a integridade da isolação para a terra do circuito
intrinsecamente seguro, o equipamento deve ser capaz de suportar o ensaio de tensão de isolação de acordo
com 6.3.12. Seus terminais devem atender a 6.2.1;
4) invólucros não metálicos e invólucros contendo ligas de metais leves, quando localizados em atmosferas
potencialmente explosivas, devem estar conforme 7.3 e 8.1 da ABNT NBR IEC 60079-0;
5) quando o equipamento simples estiver localizado em atmosfera explosiva de gás ou vapor, ele deve possuir
classe de temperatura. Quando utilizado em um circuito intrinsecamente seguro em operação normal e na
temperatura ambiente máxima de 40 ºC, interruptores, plugues, tomadas e terminais terão uma temperatura
máxima de superfície inferior a 85 ºC, portanto podem ser definidos como classe de temperatura T6 para
aplicações no Grupo II e também adequado para aplicações no Grupo I. Outros tipos de equipamentos
simples devem possuir classe de temperatura conforme Seção 4 desta Norma.
Quando equipamentos simples fizerem parte de um equipamento contendo outros circuitos elétricos, o conjunto
deve ser avaliado de acordo com os requisitos desta Norma.
NOTA 1 Sensores que utilizam reações catalíticas ou outros mecanismos eletroquímicos normalmente não são
considerados equipamentos simples. Especialistas alertam que a aplicação destes seja avaliada.
NOTA 2 Não é um requisito desta norma que a conformidade da especificação do fabricante do equipamento simples
necessite ser avaliada.
6 Requisitos construtivos dos equipamentos
NOTA Os requisitos apresentados nesta seção se aplicam, a menos que estabelecido em contrário na subseção aplicável,
somente para aquelas características do equipamento intrinsecamente seguro e equipamento associado as quais contribuem
para este tipo de proteção.
Por exemplo, os requisitos para encapsulamento com material encapsulante aplicam-se somente se o encapsulamento for
requerido para atender à 6.3.4 ou 6.6.
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6.1 Invólucros
Quando a segurança intrínseca pode ser comprometida pelo acesso às partes condutoras, por exemplo, se os
circuitos possuem distâncias de escoamento infalíveis, um invólucro é necessário.
O grau de proteção requerido pode variar de acordo com a proteção pretendida; por exemplo, um grau de
proteção de IP54 conforme a ABNT NBR IEC 60529 pode ser requerido para equipamentos do Grupo I.
O “invólucro” pode não ser fisicamente o mesmo para proteções contra contatos com partes vivas e ingresso de
corpos sólidos externos e líquidos.
A especificação das superfícies que formam os limites do invólucro deve ser responsabilidade do fabricante e deve
ser devidamente registrada na documentação definitiva (ver Seção 13).
6.1.1 Equipamentos em conformidade com a Tabela 5
Equipamentos que atendam os requisitos de separação da Tabela 5 devem ser fornecidos com um invólucro que
atenda os requisitos de IP20 ou maior.
Não há necessidade de o invólucro estar sujeito aos ensaios de 26.4 da ABNT NBR IEC 60079-0 para invólucros;
entretanto, o ensaio de queda em 26.4.3 da ABNT NBR IEC 60079-0 aplica-se.
6.1.2 Equipamento em conformidade com o Anexo F
Equipamentos que atendam os requisitos de separação do Anexo F devem ser fornecidos com proteção para
atender grau de poluição 2, o que pode ser obtido por:
a) um invólucro que atenda os requisitos de IP54 ou maior conforme ABNT NBR IEC 60529. O invólucro deve
ser submetido ao ensaio para invólucros de 26.4 da ABNT NBR IEC 60079-0;
b) um invólucro que atenda aos requisitos de IP20 ou maior, conforme ABNT NBR IEC 60529, as separações
são obtidas pelo utilização de encapsulamento tipo 1 ou tipo 2. Não há necessidade de o invólucro estar
sujeito aos ensaios para invólucros em 26.4 da ABNT NBR IEC 60079-0.
c) instalação, em que requisitos especiais devem ser especificados para utilização seguro, o equipamento deve
ser marcado com o símbolo X conforme 29.2-i) da ABNT NBR IEC 60079-0.
6.2 Recursos para conexões de circuitos externos
6.2.1 Terminais
Adicionalmente, para satisfazer os requisitos da Tabela 5, os terminais para os circuitos intrinsecamente seguros
devem ser separados dos terminais para os circuitos não intrinsecamente seguros por um ou mais dos métodos
apresentados em a) ou b).
Estes métodos de separação devem ser também aplicados quando a segurança intrínseca possa ser
comprometida por uma fiação externa que, se desconectada do terminal, possa entrar em contato com os
condutores ou componentes.
NOTA 1 Recomenda-se que terminais para conexão de circuitos externos aos equipamentos intrinsecamente seguros e aos
equipamentos associados sejam posicionados de forma a não danificar os componentes quando realizadas as conexões.
a) Quando a separação for assegurada pela distância, então a distância de isolação entre as partes condutoras
expostas dos terminais deve ser de no mínimo 50 mm.
NOTA 2 Recomenda-se tomar cuidados no leiaute dos terminais e no da fiação utilizados, de modo que contatos entre
circuitos é improvável se ocorrer à desconexão do fio.
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b) Quando a separação for assegurada pela localização dos terminais para os circuitos intrinsecamente seguros
e não intrinsecamente seguros em invólucros separados ou pela utilização de partições isolantes ou uma
partição metálica aterrada entre terminais com uma cobertura comum, deve-se aplicar:
1) partições utilizadas para separar terminais devem se estender até 1,5 mm dentro das paredes do invólucro,
ou alternativamente deve prover uma distância mínima de 50 mm entre as partes condutoras expostas dos
terminais, quando medido em qualquer direção ao redor da partição;
2) partições metálicas devem ser aterradas e devem possuir dureza e rigidez suficiente para não ser provável
o dano durante a instalação da fiação de campo. Tais partições devem ter no mínimo 0,45 mm de
espessura ou estar de acordo com 10.6.3, se de espessura inferior. Adicionalmente, partições metálicas
devem possuir capacidade de condução de corrente, suficiente para evitar fusão ou perda da conexão à
terra sob condição de falha;
3) partições isolantes não-metálicas devem ter um ICRS (CTI – Comparative Tracking Index) apropriado
espessura suficiente e devem ser fixadas de forma que não sofram deformações que comprometam seu
propósito. Tais partições devem ter no mínimo uma espessura de 0,9 mm ou estar de acordo com 10.6.3,
se de espessura inferior.
As distâncias de isolação e escoamento entre as partes condutoras expostas dos terminais entre diferentes
circuitos intrinsecamente seguros e para terra ou partes condutoras livres de potencial devem ser iguais ou
superiores àquelas apresentadas na Tabela 5.
Quando diferentes circuitos intrinsecamente seguros estão sendo considerados, a distância de isolação entre
partes condutoras expostas dos terminais deve atender ao seguinte:
pelo menos 6 mm entre diferentes circuitos intrinsecamente seguros;
pelo menos 3 mm das partes aterradas, se a conexão para o terra não foi considerada na análise de
segurança.
Ver Figura 1 para a medida das distâncias ao redor das paredes isolantes sólidas ou partições. Qualquer possível
movimento de partes metálicas que não estejam rigidamente fixadas deve ser considerado.
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Dimensões em milímetros
3 mm
6 mm
1
1
1
T
d 3 d 3d 6
Legenda
1 Cobertura condutora
T Distâncias conforme Tabela 5
d Distância de escoamento para recursos de conexões externas dos terminais conforme 6.2.1
NOTA As dimensões apresentadas são as distâncias de isolação e escoamento ao redor do isolamento, como indicado
acima, e não a espessura do isolamento.
Figura 1a — Distâncias requeridas para terminais que possuem diferentes circuitos intrinsecamente
seguros
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d1 d2
d3
d4
T T
I.S.
Circuit
I.S.
Circuit
Non I.S.
Circuit
1
2
IEC 1381/06
Legenda
1 Cobertura: não condutiva, ou condutiva e aterrada
2 Partição conforme 6.2.1-b); neste exemplo, deve ser homogênea com a base ou colada
T Distância conforme a Tabela 5
d1 3 mm; quando a cobertura é condutora e aterrada
d2 6 mm
d3 50 mm ou d4 1,5 mm
NOTA As dimensões apresentadas são distâncias de escoamento ao redor do isolamento, como indicado acima, não a
espessura do isolamento.
Figura 1b — Exemplo de separação de terminais intrinsecamente seguro e não intrinsecamente seguro
através da utilização de partição
Figura 1 — Separação de terminais intrinsecamente seguros e não intrinsecamente seguros
6.2.2 Plugues e tomadas
Os plugues e tomadas utilizados para a conexão de circuitos externos intrinsecamente seguros devem ser
separados e não intercambiáveis com aqueles dos circuitos não intrinsecamente seguros.
Quando equipamentos intrinsecamente seguros ou equipamentos associados são montados com mais de um
plugue e uma tomada para conexões externas, e a intercambiabilidade pode afetar adversamente o tipo de
proteção, tais plugues e tomadas devem ser projetados, por exemplo, por codificação, de forma que esta
intercambiabilidade não seja possível, ou plugues e tomadas correspondentes devem ser identificados, por
exemplo, por marcação ou código de cores, para tornar a conexão incorreta obvia.
Quando um plugue ou uma tomada não é pré-fabricado com sua fiação, os recursos de conexão devem estar
conforme 6.2.1. Se, contudo existir a necessidade de utilização de uma ferramenta especial para conexão, por
exemplo, por prensagem, deve-se assegurar que não haja possibilidade do condutor se soltar; então os recursos
de conexão necessitam somente estar conforme Tabela 5.
Quando um conector possuir circuitos aterrados e o tipo de proteção depender da conexão à terra, então o
conector deve ser construído de acordo com 6.5.
6.2.3 Determinação da razão máxima externa entre a indutância pela resistência (Lo / Ro) para fonte de
alimentação com limitação por resistência
A razão máxima externa da indutância pela resistência (Lo/Ro) que pode ser conectada a uma fonte de tensão com
limitação por resistência e deve ser calculada utilizando a seguinte equação. Esta equação já considera o fator de
segurança de 1,5 sobre a corrente e não deve ser utilizada quando Cs para os terminais de saída do equipamento
exceder 1 % de Co.
Circuito IS Circuito IS Circuito não IS
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onde
e é a menor energia de ignição em Joules, determinada pelo aparelho de faiscamento, sendo
Equipamento do grupo I: 525 J
Equipamento do grupo IIA:320 J
Equipamento do grupo IIB:160 J
Equipamento do grupo IIC: 40 J
Rs é a menor resistência de saída da fonte de alimentação, em ohms;
Uo é a maior tensão de circuito aberto, em volts;
Ls é a maior indutância presente nos terminais da fonte de alimentação, em Henry;
Cs é a maior capacitância presente nos terminais da fonte de alimentação, em Faraday.
Se Ls = 0
Então
Quando um fator de segurança de 1 for requerido, este valor para Lo/Ro deve ser multiplicado por 2,25.
NOTA 1 A aplicação normal de Lo/Ro é para parâmetros distribuídos, como, por exemplo, cabos. A aplicação para
parâmetros concentrados de indutância e resistência requer considerações especiais.
NOTA 2 Lo/Ro pode ser determinada experimentalmente por uma fonte de tensão não linear, pelo ensaio do circuito com
vários valores discretos de Lo e Ro utilizando o ensaio de faiscamento em 10.1. Os valores de Ro utilizados devem variar de,
praticamente, um curto-circuito (Io máximo) até um circuito aberto (Io próximo de zero) e uma tendência estabelecida que
assegure que Lo/Ro não irá resultar em falha no ensaio de faiscamento.
6.2.4 Cabos conectados permanentemente
Equipamentos construídos com um cabo integral para conexões externas deve estar sujeito ao ensaio de tração
de 10.9 no cabo se a ruptura das terminações internas ao equipamento puderem resultar em invalidação da
segurança intrínseca, por exemplo, quando há mais do que um circuito intrinsecamente seguro no cabo e a
ruptura puder levar a uma interconexão insegura.
6.3 Distâncias de separação
Os requisitos para distâncias de separação são dados em 6.3.1 até 6.3.13. Um método alternativo para o
dimensionamento das distâncias de separação é dado no Anexo F.
6.3.1 Separação de partes condutoras
As separações entre partes condutoras de
um circuito intrinsecamente seguro e um não intrinsecamente seguro, ou
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diferentes circuitos intrinsecamente seguros, ou
um circuito e partes metálicas aterradas ou isoladas,
devem estar conforme com as seguintes, se o tipo de proteção depender da separação.
As distâncias de separação devem ser medidas ou avaliadas considerando qualquer possibilidade de
movimentação dos condutores ou partes condutoras. As tolerâncias de fabricação não devem reduzir as distâncias
mais que 10 % ou 1 mm, a que for menor.
Distâncias de separação que atendem a 6.1.1 ou 6.1.2 não devem estar sujeitos a falhas.
6.3.1.1 Distâncias conforme a Tabela 5
Para as categorias de proteção “ia e “ib”, as menores distâncias de separação, as quais são menores do que os
valores especificados na Tabela 5, mas maiores ou iguais a um terço daquele valor, devem ser consideradas
como sujeitas à falha contável de curto-circuito se isto impactar a segurança intrínseca.
Para as categorias de proteção “ia e “ib”, se as distâncias de separação forem menores que um terço dos valores
especificados na Tabela 5, elas devem ser consideradas sujeitas às falhas não contáveis de curto-circuito se isto
impactar a segurança intrínseca.
Para a categoria de proteção “ic”, se as distâncias de separação forem menores que os valores especificados na
Tabela 5, elas devem ser consideradas como curto-circuito se isto impactar a segurança intrínseca.
6.3.1.2 Distâncias conforme o Anexo F
Para as categorias de proteção “ia e “ib”, se as distâncias de separação forem menores que os valores
especificados no Anexo F, elas devem ser consideradas sujeitas a falhas não contáveis de curto-circuito se isto
impactar a segurança intrínseca.
Para a categoria de proteção “ic”, se as distâncias de separação forem menores que os valores especificados no
Anexo F, elas devem ser consideradas como curto-circuito se isto impactar a segurança intrínseca.
A condição de falha da segregação deve ser apenas um curto-circuito.
Os requisitos de separação não devem ser aplicados quando metais aterrados, por exemplo, trilhas da placa de
circuito impresso ou uma partição, separam um circuito intrinsecamente seguro de outros circuitos, desde que as
falhas para a terra não afetem adversamente o tipo de proteção e que as partes condutivas aterradas suportem a
máxima corrente sob condição de falha.
NOTA 1 Por exemplo, o tipo de proteção depende da separação para a terra ou para partes metálicas isoladas, caso um
resistor limitador de corrente possa perder a sua função, devido a um curto-circuito entre o circuito e a parte metálica aterrada
ou isolada.
Uma partição metálica aterrada deve possuir resistência mecânica e rigidez de modo que seja improvável que se
danifique e possuir uma espessura e capacidade de condução de corrente suficiente para evitar a fusão ou perda
do aterramento sob condição de falha. Uma partição deve possuir uma espessura mínima de 0,45 mm, fixada a
uma parte rígida de metal aterrada, ou atender a 10.6.3, se de espessura inferior.
Quando uma partição não metálica isolante com ICRS apropriado for colocada entre as partes condutivas, as
distâncias de isolação, de escoamento e outras distâncias de separação devem ser medidas ao redor da partição,
desde que a partição tenha uma espessura de pelo menos 0,9 mm ou que atenda a 10.6.3, se de espessura
inferior.
NOTA 2 Métodos de avaliação são encontrados no Anexo C.
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1
1
43 5
2
2
9
9
* * *
*
***
*
*
*
*
*
*
*
*
* 6
7
9
810 10
Legenda
1 Chassis
2 Carga
3 Circuito não intrinsecamente seguro definido por Um
4 Parte do circuito intrinsecamente seguro, não sendo ela própria intrinsecamente segura
5 Circuito intrinsecamente seguro
6 Dimensões em que a Tabela 5 é aplicável
7 Dimensões em que normas industriais gerais são aplicáveis
8 Dimensões conforme 7.3
9 Dimensões conforme 6.2.1 para terminais de saída entre circuitos intrinsecamente seguros separados e entre circuitos intrinsecamente
seguros e circuitos não intrinsecamente seguros
10 Se necessário
Figura 2 — Exemplo de separação de partes condutivas
6.3.2 Tensão entre partes condutivas
A tensão considerada ao utilizar a Tabela 5 ou o Anexo F deve ser a tensão entre quaisquer duas partes
condutivas para as quais a separação afeta o tipo de proteção do circuito sob consideração, que é, por exemplo,
(ver Figura 2) a tensão entre um circuito intrinsecamente seguro e
parte do mesmo circuito que não é intrinsecamente seguro, ou
um circuito não intrinsecamente seguro, ou
outros circuitos intrinsecamente seguros.
O valor da tensão a ser considerado deve ser um dos seguintes, quando aplicável.
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a) Para circuitos que são galvanicamente separados dentro do equipamento, o valor da tensão entre os circuitos
a ser considerado deve ser a maior tensão que pode aparecer através desta separação, quando os dois
circuitos são interligados em qualquer ponto, derivado de
tensões nominais dos circuitos, ou
tensões máximas especificadas pelo fabricante que podem ser aplicadas de forma segura aos circuitos,
ou
qualquer tensão gerada dentro do próprio equipamento.
Quando uma das tensões for inferior a 20 % da outra, esta deve ser ignorada. Tensões da rede devem ser
consideradas sem adição de tolerâncias padrão da rede. Para tais tensões senoidais, a tensão de crista a ser
considerada deve ser a seguinte:
2 x o valor eficaz da tensão nominal
b) Entre partes de um circuito: o valor máximo da tensão de crista que pode ocorrer em qualquer parte daquele
circuito. Esta pode ser a soma das tensões de diferentes fontes conectadas àquele circuito. Uma das tensões
pode ser ignorada se for inferior a 20 % da outra.
Em todos os casos, tensões que surgem durante as condições de falha, previstas na Seção 5, quando aplicável,
devem ser utilizadas para se obter o valor máximo.
Para qualquer tensão externa deve ser assumido o valor Um ou Ui declarado para sua conexão de entrada.
Tensões transientes como aquelas que possam surgir antes que um dispositivo de proteção, por exemplo, um
fusível, interrompa o circuito, não devem ser consideradas na avaliação da distância de escoamento, mas devem
ser consideradas na avaliação das distâncias de isolação.
6.3.3 Distância de isolação
Ao medir ou avaliar distâncias de isolação entre partes condutivas, partições isolantes com menos de 0,9 mm de
espessura, ou que não atendam a 10.6.3, devem ser ignoradas. Outras partes isolantes devem estar em
conformidade com a coluna 4 da Tabela 5.
Para tensões superiores a 1 575 V de crista, uma partição isolante interposta ou uma partição de metal aterrada
deve ser utilizada. Em ambos os casos a partição deve atender a 6.3.1.
6.3.4 Distâncias de separação através de material encapsulante
O material encapsulante deve atender aos requisitos de 6.6. Para as partes que requerem encapsulamento, a
mínima distância de separação entre as partes condutivas encapsuladas e os componentes, e a superfície livre do
material encapsulante deve ser pelo menos metade dos valores mostrados na coluna 3 da Tabela 5, com uma
distância mínima de 1 mm. Quando o material encapsulante aderir e estiver em contato direto com um invólucro
de material isolante conforme coluna 4 da Tabela 5, nenhuma outra separação é requerida (ver Figura D.1).
O isolamento do circuito encapsulado deve atender a 6.3.12.
A falha de um componente que está encapsulado ou hermeticamente selado, por exemplo, um semicondutor, que
é utilizado de acordo com 7.1 e cujas distâncias de isolações internas e as distâncias através do encapsulante que
não estão definidas, deve ser considerada como uma única falha contável.
NOTA Requisitos adicionais são fornecidos no Anexo D.
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6.3.5 Distâncias de separação através de material isolante sólido
Material isolante sólido é o isolamento que é extrudada ou moldada, mas não despejada. Esta deve ter uma
rigidez dielétrica que atenda a 6.3.12 quando a distância de separação estiver de acordo com a Tabela 5 ou o
Anexo F. A máxima corrente nos fios isolados não deve exceder à nominal especificada pelo fabricante do fio.
NOTA 1 Se a parte isolante for composta de duas ou mais peças de material elétrico isolante que são solidamente colados
entre si, então a combinação pode ser considerada sólida.
NOTA 2 Para a finalidade desta Norma, isolante sólido é considerado um material pré-fabricado, por exemplo, folha ou
cobertura ou isolante elastomérico sobre o fio.
NOTA 3 Vernizes e aplicações similares não são considerados isolantes sólidos.
6.3.6 Separações compostas
Quando separações de acordo com a Tabela 5 forem compostas, por exemplo, através de uma combinação de ar
e isolante, a separação total deve ser calculada referenciando todas as separações a uma coluna da Tabela 5. Por
exemplo, para 60 V:
isolamento (coluna 2) = 6 x separação através de isolante sólido (coluna 4);
isolamento (coluna 2) = 3 x separação através de material encapsulante (coluna 3);
isolamento equivalente = isolamento real + (3 x qualquer separação adicional através do material
encapsulante) + (6 x qualquer separação adicional através de isolante sólido).
Para as categorias de proteção “ia” e “ib”, para a separação ser infalível, o resultado anterior não deve ser inferior
ao valor do isolamento especificado na Tabela 5.
Qualquer distância de isolamento ou separação que esteja abaixo de um terço do valor aplicável especificado na
Tabela 5 deve ser ignorada para fins de cálculo.
Para a categoria de proteção “ic”, o resultado acima não deve ser inferior ao valor da isolamento especificado na
Tabela 5.
6.3.7 Distância de escoamento
Para a distância de escoamento especificada na coluna 5 da Tabela 5, o material isolante deve atender à coluna 7
da Tabela 5, a qual especifica o valor mínimo do Índice Comparativo de Resistência Superficial (ICRS / CTI –
Comparative Tracking Index), medido de acordo com a ABNT NBR IEC 60112. O método de medição ou avaliação
destas distâncias deve estar de acordo com a Figura 3.
Quando uma junta for selada, o material da selagem deve ter propriedades de isolamento equivalente aos dos
materiais adjacentes.
Quando a distância de escoamento for composta através da adição de distância menor, por exemplo, onde uma
parte condutiva é intercalada, distâncias inferiores a um terço do valor aplicável da coluna 5 da Tabela 5 não
devem ser considerados. Para tensões superiores a 1 575 V de crista, uma partição de isolação intercalada, ou
uma partição metálica aterrada deve ser utilizada. Em ambos os casos a partição deve estar conforme 6.3.1.

ABNT NBR IEC 60079-11:2009
26 © IEC 2006 - © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados
f f
f
f
f f
ff
f
f
f
f = d1 + d2 d1 d2C
Dimensões em milímetros
Legenda
f Distância de escoamento 1 Junta selada
M Metal 2 O metal central não está eletricamente conectado
I Material isolante 3 Junta não selada. Comprimento da partição exposta > D
Figura 3 — Determinação da distância de escoamento

ABNT NBR IEC 60079-11:2009
© IEC 2006 - © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados 27
c
a
b
Figura 4a — Placa com revestimento parcial
a
b
a
b
a
b
a
b
Figura 4b — Placa com terminais soldados protuberantes
a
b
c
c
c
Figura 4c — Placa com terminais soldados, dobrados ou cortados
NOTA A espessura do revestimento não está desenhada em escala.
Legenda
a Devem ser aplicados os requisitos de distância de isolação de 6.3.3
b Devem ser aplicados os requisitos de distância de escoamento de 6.3.7
c Devem ser aplicados os requisitos de distância de escoamento sob revestimento isolante de 6.3.8
Figura 4 — Distância de escoamento e isolação em placas de circuito impresso

ABNT NBR IEC 60079-11:2009
28 © IEC 2006 - © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados
6.3.8 Distância sob revestimento
A camada de revestimento deve selar o caminho entre os condutores em questão contra o ingresso de umidade e
poluição e deve formar uma efetiva selagem durável e não sujeita trincas. Deve aderir às partes condutivas e aos
materiais isolantes. Se o revestimento isolante for aplicado por pulverização, devem ser aplicadas duas demãos.
A máscara de solda por si só não é considerada uma camada de revestimento, mas pode ser aceita como uma
das duas camadas, quando outra camada que não seja a máscara de solda é aplicada por pulverização, desde
que a máscara de solda não seja danificada durante a soldagem. Outros métodos de aplicação requerem apenas
uma camada, como, por exemplo, pintura por imersão, a pincel ou impregnação a vácuo. Uma máscara de solda
que atenda os requisitos do Anexo F para revestimentos Tipo 1 é considerada uma camada de revestimento e um
revestimento adicional não é requerido. O fabricante deve comprovar a conformidade com o Anexo F.
NOTA 1 Não é um requisito desta Norma que a conformidade da especificação do fabricante do revestimento necessite ser
verificado.
O método utilizado para a aplicação do revestimento na placa deve ser especificado na documentação de acordo
com a Seção 24 da ABNT NBR IEC 60079-0. Quando o revestimento for considerado adequado para prevenir a
exposição de partes condutivas através do revestimento (por exemplo: juntas soldadas e terminais de
componentes), este fato deve ser declarado na documentação e deve ser confirmado por verificação.
Quando condutores nus ou partes condutivas emergem do revestimento, o ICRS na coluna 7 da Tabela 5 deve ser
aplicado para ambos: isolamento e revestimento.
NOTA 2 O conceito de distâncias de escoamento sob revestimento foi desenvolvido para superfícies planas, por exemplo,
placas de circuito impresso nãoflexíveis. Placas de circuito impresso flexíveis podem ter um revestimento com elasticidade
adequada para não trincar. Diferenças extremas deste formato requerem consideração especial.
6.3.9 Requisitos para placas de circuito impresso montadas
Quando distâncias de escoamento e de isolação afetam a segurança intrínseca do equipamento, a placa de
circuito impresso deve atender ao seguinte (ver Figura 4):
a) quando um circuito impresso for recoberto por uma camada de revestimento de acordo com 6.3.8, os
requisitos de 6.3.3 e 6.3.7 devem ser aplicáveis somente a qualquer parte condutiva que fique fora do
revestimento, incluindo, por exemplo
trilhas que emergem do revestimento;
superfície livre da placa de circuito impresso que é revestida somente de um lado;
partes nuas de componentes que podem emergir através do revestimento;
b) os requisitos de 6.3.8 devem ser aplicadas aos circuitos ou partes de circuitos e seus componentes fixos
quando o revestimento cobrir os pinos de conectores, juntas de solda e partes condutivas de quaisquer
componentes;
c) quando o componente for montado sobre ou adjacente a trilhas na placa de circuito impresso, deve ser
considerada a ocorrência de uma falha não contável entre a parte condutiva do componente e a trilha a
menos que:
i) a separação esteja de acordo com 6.3.1 entre a parte condutiva do componente e a trilha, ou
ii) falhas resultem em uma condição menos desfavorável.

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  • 1. © IEC 2006 - © ABNT 2009 NORMA BRASILEIRA ABNT NBR IEC 60079-11 Primeira edição 29.04.2009 Válida a partir de 29.05.2009 Atmosferas explosivas Parte 11: Proteção de equipamento por segurança intrínseca Explosive atmospheres Part 11: Equipment protection by intrinsic safety Palavras-chave: Atmosfera explosiva. Segurança intrínseca. Tipo de proteção Descriptors: Explosive atmosphere. Intrinsic safety. Type of protection ICS 29.260.20 ISBN 978-85-07-01478-2 Número de referência ABNT NBR IEC 60079-11:2009 113 páginas 
  • 2. ABNT NBR IEC 60079-11:2009 ii © IEC 2006 - © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados © IEC 2006 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito da ABNT, único representante da IEC no território brasileiro. © ABNT 2009 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito da ABNT. ABNT Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar 20031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel.: + 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 3974-2346 abnt@abnt.org.br www.abnt.org.br 
  • 3. ABNT NBR IEC 60079-11:2009 © IEC 2006 - © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados iii Sumário Página Prefácio Nacional.......................................................................................................................................................vi 1 Escopo............................................................................................................................................................1 2 Referências normativas ................................................................................................................................3 3 Termos e definições......................................................................................................................................4 4 Agrupamento e classificação de equipamentos intrinsecamente seguros e equipamentos associados .....................................................................................................................................................8 5 Categorias de proteção e conformidade dos requisitos de ignição dos equipamentos elétricos .......9 5.1 Geral................................................................................................................................................................9 5.2 Categoria de proteção "ia" ...........................................................................................................................9 5.3 Categoria de proteção "ib" .........................................................................................................................10 5.4 Categoria de proteção "ic" .........................................................................................................................10 5.5 Conformidade da ignição por faiscamento...............................................................................................10 5.6 Conformidade da ignição térmica..............................................................................................................11 5.6.1 Geral..............................................................................................................................................................11 5.6.2 Temperatura para pequenos componentes..............................................................................................11 5.6.3 Fiação interna ao equipamento..................................................................................................................12 5.6.4 Trilhas nas placas de circuitos impressos ...............................................................................................13 5.7 Equipamento simples..................................................................................................................................15 6 Requisitos construtivos dos equipamentos.............................................................................................15 6.1 Invólucros.....................................................................................................................................................16 6.1.1 Equipamentos em conformidade com a Tabela 5....................................................................................16 6.1.2 Equipamento em conformidade com o Anexo F......................................................................................16 6.2 Recursos para conexões de circuitos externos.......................................................................................16 6.2.1 Terminais......................................................................................................................................................16 6.2.2 Plugues e tomadas......................................................................................................................................19 6.2.3 Determinação da razão máxima externa entre a indutância pela resistência (Lo / Ro) para fonte de alimentação com limitação por resistência ..............................................................................................19 6.2.4 Cabos conectados permanentemente.......................................................................................................20 6.3 Distâncias de separação.............................................................................................................................20 6.3.1 Separação de partes condutoras...............................................................................................................20 6.3.2 Tensão entre partes condutivas ................................................................................................................23 6.3.3 Distância de isolação ..................................................................................................................................24 6.3.4 Distâncias de separação através de material encapsulante...................................................................24 6.3.5 Distâncias de separação através de material isolante sólido ................................................................25 6.3.6 Separações compostas...............................................................................................................................25 6.3.7 Distância de escoamento ...........................................................................................................................25 6.3.8 Distância sob revestimento........................................................................................................................28 6.3.9 Requisitos para placas de circuito impresso montadas.........................................................................28 6.3.10 Separação através de malha de terra........................................................................................................29 6.3.11 Fiação interna ..............................................................................................................................................29 6.3.12 Ensaio de isolação elétrica.........................................................................................................................29 6.3.13 Relés .............................................................................................................................................................29 6.4 Proteção contra inversão de polaridade...................................................................................................30 6.5 Condutores de terra, conexões e terminais..............................................................................................30 6.6 Encapsulamento..........................................................................................................................................31 7 Componentes dos quais a segurança intrínseca depende.....................................................................32 7.1 Valores nominais de componentes ...........................................................................................................32 7.2 Conectores para conexões internas, cartões “plug-in” e componentes ..............................................33 7.3 Fusíveis ........................................................................................................................................................33 7.4 Células e baterias primárias e secundárias..............................................................................................34 
  • 4. ABNT NBR IEC 60079-11:2009 © IEC 2006 - © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados iv 7.4.1 Geral..............................................................................................................................................................34 7.4.2 Vazamento do eletrólito e ventilação ........................................................................................................35 7.4.3 Tensões de células......................................................................................................................................35 7.4.4 Resistência interna de bateria e célula .....................................................................................................35 7.4.5 Baterias em equipamentos protegidos por outro tipo de proteção.......................................................35 7.4.6 Utilização e substituição de baterias em áreas classificadas ................................................................36 7.4.7 Utilização de baterias, sem substituição em áreas classificadas..........................................................36 7.4.8 Contatos externos para carregamento das baterias ...............................................................................36 7.4.9 Construção da bateria.................................................................................................................................37 7.5 Semicondutores...........................................................................................................................................37 7.5.1 Efeitos de transientes .................................................................................................................................37 7.5.2 Derivadores limitadores de tensão............................................................................................................37 7.5.3 Limitadores de corrente em série..............................................................................................................38 7.6 Falha de componentes, conexões e separações .....................................................................................38 7.7 Componentes piezoelétricos......................................................................................................................39 7.8 Células eletroquímicas para detecção de gases......................................................................................39 8 Componentes infalíveis, montagens infalíveis de componentes e conexões infalíveis das quais a segurança intrínseca depende...................................................................................................................40 8.1 Transformador de alimentação..................................................................................................................40 8.1.1 Medidas de proteção...................................................................................................................................40 8.1.2 Construção do transformador....................................................................................................................40 8.1.3 Ensaios de tipo para transformadores......................................................................................................41 8.1.4 Ensaio de rotina de transformadores de alimentação.............................................................................41 8.2 Outros transformadores .............................................................................................................................41 8.3 Enrolamentos infalíveis ..............................................................................................................................42 8.3.1 Enrolamentos de amortecimento...............................................................................................................42 8.3.2 Indutores construídos por condutores isolados .....................................................................................42 8.4 Resistor limitador de corrente ...................................................................................................................43 8.5 Capacitores de bloqueio.............................................................................................................................43 8.6 Configurações de segurança por derivação (“shunt”)............................................................................44 8.6.1 Geral..............................................................................................................................................................44 8.6.2 Derivadores de segurança..........................................................................................................................44 8.6.3 Limitadores de tensão por derivação........................................................................................................45 8.7 Fiação, trilhas em circuitos impressos e conexões ................................................................................45 8.8 Componentes isolados galvanicamente...................................................................................................47 8.8.1 Generalidades..............................................................................................................................................47 8.8.2 Componentes de isolação entre circuitos intrinsecamente seguros e não intrinsecamente seguros .......................................................................................................................................................................47 8.8.3 Componentes de isolação entre circuitos intrinsecamente seguros separados .................................47 9 Barreiras de segurança a diodos...............................................................................................................48 9.1 Generalidades..............................................................................................................................................48 9.2 Construção...................................................................................................................................................48 9.2.1 Montagem.....................................................................................................................................................48 9.2.2 Recursos para conexão a terra..................................................................................................................48 9.2.3 Proteção de componentes..........................................................................................................................48 10 Verificações de tipo e ensaios de tipo ......................................................................................................48 10.1 Ensaio de ignição por faísca......................................................................................................................48 10.1.1 Generalidades..............................................................................................................................................48 10.1.2 Aparelho de faiscamento............................................................................................................................49 10.1.3 Misturas de gás de ensaio e corrente de calibração do aparelho de faiscamento ..............................50 10.1.4 Ensaios com o aparelho de faiscamento..................................................................................................51 10.1.5 Considerações sobre o ensaio ..................................................................................................................52 10.2 Ensaios de temperatura..............................................................................................................................53 10.3 Ensaios de rigidez dielétrica ......................................................................................................................53 10.4 Determinação de parâmetros de componentes sem especificação ......................................................54 10.5 Ensaios para células e baterias .................................................................................................................54 10.5.1 Generalidades..............................................................................................................................................54 10.5.2 Ensaio de vazamento de eletrólito para células e baterias.....................................................................54 10.5.3 Ignição por faísca e temperatura de superfície de células e baterias ...................................................55 
  • 5. ABNT NBR IEC 60079-11:2009 © IEC 2006 - © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados v 10.5.4 Ensaios de pressão em compartimento de baterias ...............................................................................55 10.6 Ensaios mecânicos .....................................................................................................................................56 10.6.1 Material encapsulante .................................................................................................................................56 10.6.2 Selagem dos componentes antes do encapsulamento...........................................................................56 10.6.3 Partições.......................................................................................................................................................56 10.7 Ensaios para equipamento que contém dispositivos piezoelétricos ....................................................56 10.8 Ensaios de tipo para barreiras de segurança a diodos e derivadores de segurança..........................57 10.9 Ensaio de tração em cabo ..........................................................................................................................57 10.10 Ensaios do transformador..........................................................................................................................58 11 Verificações e ensaios de rotina................................................................................................................58 11.1 Ensaios de rotina para barreiras de segurança a diodo .........................................................................58 11.1.1 Barreiras montadas.....................................................................................................................................58 11.1.2 Diodos para barreiras “ia” com dois diodos ............................................................................................58 11.2 Ensaios de rotina para transformadores infalíveis..................................................................................59 12 Marcação ......................................................................................................................................................59 12.1 Generalidades..............................................................................................................................................59 12.2 Marcação dos recursos de conexão..........................................................................................................60 12.3 Marcações de advertência..........................................................................................................................60 12.4 Exemplos de marcação...............................................................................................................................61 13 Documentação .............................................................................................................................................62 Anexo A (normativo) Avaliação de circuitos intrinsecamente seguros..............................................................63 A.1 Critério básico..............................................................................................................................................63 A.2 Avaliação utilizando Tabelas e curvas de referência ..............................................................................63 A.3 Exemplos de circuitos simples ..................................................................................................................64 A.4 Redução permitida da capacitância efetiva quando protegida por uma resistência em série ...........88 Anexo B (normativo) Aparelho de faiscamento para circuitos intrinsecamente seguros ................................89 B.1 Métodos de ensaios para faiscamento......................................................................................................89 B.1.1 Princípio .......................................................................................................................................................89 B.1.2 Aparelho .......................................................................................................................................................89 B.1.3 Calibração de aparelho de faiscamento....................................................................................................90 B.1.4 Preparação e limpeza dos fios de tungstênio ..........................................................................................90 B.1.5 Condicionando um disco de cádmio novo ...............................................................................................91 B.1.6 Limitações do aparelho de faiscamento ...................................................................................................91 B.1.7 Modificações do aparelho de faiscamento para ensaios com correntes elevadas..............................92 Anexo C (informativo) Medidas das distâncias de escoamento, isolamento e separação através de material encapsulante aderente e através de isolação sólida...............................................................................99 C.1 Distâncias de isolamento e separação através material encapsulante aderente e através de isolação sólida.............................................................................................................................................................99 C.2 Distâncias de escoamento .......................................................................................................................101 Anexo D (informativo) Encapsulamento ...............................................................................................................103 D.1 Aderência ...................................................................................................................................................103 D.2 Temperatura ...............................................................................................................................................103 Anexo E (informativo) Ensaio de transiente de energia......................................................................................107 E.1 Princípio .....................................................................................................................................................107 E.2 Ensaio .........................................................................................................................................................107 Anexo F (normativo) Distâncias de separação alternativas para placas de circuito impresso montadas e separação de componentes .....................................................................................................................109 F.1 Geral............................................................................................................................................................109 F.2 Controle de ingresso de poluição............................................................................................................109 F.3 Distâncias para placas de circuito impresso e separação de componentes......................................110 F.3.1 Categoria de proteção “ia” e “ib” ............................................................................................................110 F.3.2 Categoria de proteção “ic” .......................................................................................................................110 Bibliografia ..............................................................................................................................................................113 
  • 6. ABNT NBR IEC 60079-11:2009 vi © IEC 2006 - © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados Prefácio Nacional A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidade, laboratório e outros). Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes. A ABNT NBR IEC 60079-11 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comissão de Estudo de Equipamentos para Atmosfera Explosiva com Tipo de Proteção Intrínseca Ex “i”, Sistemas Ex “i”, “Fieldbus” Ex “i” (FISCO) e Proteção de Equipamentos e Sistemas de Transmissão Utilizando Radiação Óptica (CE-03:031.04). Seu 1 Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n 05, de 02.05.2006 com o número de Projeto 03:031.04-008. O seu 2 Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n 02 de 13.02.2009 a 16.03.2009 com o de 2 Projeto 03:031.04-008. Esta Norma é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à IEC 60079-11:2006, que foi elaborada pelo Technical Committee Equipment for Explosive Atmospheres (IEC/TC 31), conforme ISO/IEC Guide 21-1:2005. Esta Norma cancela e substitui a ABNT NBR 8447:1989 A aplicação desta Norma não dispensa o respeito aos regulamentos de órgãos públicos aos quais a instalação e os equipamentos devem satisfazer. Podem ser citadas como exemplos de regulamentos de órgãos públicos as Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego e as Portarias Ministeriais elaboradas pelo Inmetro contendo o Regulamento de Avaliação da Conformidade (RAC) para equipamentos elétricos para atmosferas explosivas, nas condições de gases e vapores inflamáveis e poeiras combustíveis. O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte: Scope This part of ABNT NBR IEC 60079 specifies the construction and testing of intrinsically safe apparatus intended for use in an explosive gas atmosphere and for associated apparatus, which is intended for connection to intrinsically safe circuits which enter such atmospheres. This type of protection is applicable to electrical apparatus in which the electrical circuits themselves are incapable of causing an explosion in the surrounding explosive atmospheres. This Standard is also applicable to electrical apparatus or parts of electrical apparatus located outside the explosive gas atmosphere or protected by another type of protection listed in ABNT NBR IEC 60079-0, where the intrinsic safety of the electrical circuits in the explosive gas atmosphere may depend upon the design and construction of such electrical apparatus or parts of such electrical apparatus. The electrical circuits exposed to the explosive gas atmosphere are evaluated for use in such an atmosphere by applying this standard. The requirements for intrinsically safe systems are provided in IEC 60079-25. The requirements for intrinsically safe concepts for Fieldbus are provided in ABNT NBR IEC 60079-27. 
  • 7. ABNT NBR IEC 60079-11:2009 © IEC 2006 - © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados vii This Standard supplements and modifies the general requirements of ABNT NBR IEC 60079-0, except as indicated in Table 1. Where a requirement of this standard conflicts with a requirement of ABNT NBR IEC 60079-0, the requirements of this standard shall take precedence. If associated apparatus is placed in the explosive gas atmosphere, it must be protected by an appropriate type of protection listed in ABNT NBR IEC 60079-0, and then the requirements of that method of protection together with the relevant parts of ABNT NBR IEC 60079-0 also apply to the associated apparatus. Table 1 – Exclusion of specific clauses of ABNT NBR IEC 60079-0 Clause or subclause of ABNT NBR IEC 60079-0 Intrinsically safe apparatus Associated apparatus 4.2.2 Group II – Surface temperature marking Applies Excluded 5.3 Maximum surface temperature Applies Excluded 5.4 Surface temperature and ignition temperature Applies Excluded 5.5 Small components Applies Excluded 6.3 Opening times Excluded Excluded 7.1.1 Applicability Applies Excluded 7.1.2 Specification of materials Applies Excluded 7.1.3* Plastic materials Excluded Excluded 7.2* Thermal endurance Excluded Excluded 7.3 Electrostatic charges on external non-metallic materials of enclosures Applies Excluded 7.3.2 Avoidance of a build-up electrostatic charge Applies Excluded 7.4 Threaded holes Excluded Excluded 8.1 Material composition Applies Excluded 8.2 Threaded holes Excluded Excluded 9 Fasteners Excluded Excluded 10 Interlocking devices Excluded Excluded 11 Bushings Excluded Excluded 12 Materials used for cementing Excluded Excluded 14 Connection facilities and terminal compartments Excluded Excluded 15 Connection facilities for earthing or bonding conductors Excluded Excluded 16.5 Conductor temperature Excluded Excluded 17 Supplementary requirements for rotating electrical machines Excluded Excluded 18 Supplementary requirements for switchgear Excluded Excluded 19 Supplementary requirements for fuses Excluded Excluded 20 Supplementary requirements for plugs and sockets Excluded Excluded 21 Supplementary requirements for luminaires Excluded Excluded 22 Supplementary requirements for caplights and handlights Excluded Excluded 23.1 Batteries Applies Excluded 26.4 Tests of enclosures Applies Excluded 26.5.1 Temperature measurement Applies Excluded 26.5.2 Thermal shock test Excluded Excluded 26.5.3 Small component ignition test Applies Excluded 
  • 8. ABNT NBR IEC 60079-11:2009 viii © IEC 2006 - © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados Table 1 (continued) Clause or subclause of ABNT NBR IEC 60079-0 Intrinsically safe apparatus Associated apparatus 26.6 Torque test for bushings Excluded Excluded 26.7* Non-metallic enclosures or non-metallic parts of enclosures Excluded Excluded 26.8* Thermal endurance to heat Excluded Excluded 26.9* Thermal endurance to cold Excluded Excluded 26.10* Resistance to light Excluded Excluded 26.11* Resistance to chemical agents for Group I electrical apparatus Excluded Excluded 26.12 Earth continuity Excluded Excluded 26.13 Surface resistance test of parts of enclosures or non-metallic materials Applies Excluded 26.14 Charging tests Applies Excluded 26.15 Measurement of capacitance Applies Excluded Annex A Ex cable glands Excluded Excluded * indicates that these requirements apply for 6.1.2a) only. 
  • 9. NORMA BRASILEIRA ABNT NBR IEC 60079-11:2009 © IEC 2006 - © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados 1 Atmosferas explosivas Parte 11: Proteção de equipamento por segurança intrínseca "i" 1 Escopo Esta parte da ABNT NBR IEC 60079 especifica a construção e os ensaios de equipamentos intrinsecamente seguros destinados à utilização em atmosferas potencialmente explosivas e dos equipamentos associados, os quais são projetados para conexão com circuitos intrinsecamente seguros utilizados em tais atmosferas. Este tipo de proteção é aplicável a equipamentos elétricos cujos circuitos elétricos são incapazes, por eles próprios, de causar uma explosão da atmosfera potencialmente explosiva que os envolve. Esta Norma é também aplicável aos equipamentos elétricos ou partes dos equipamentos elétricos localizados fora da atmosfera explosiva de gás ou vapor ou protegidos por algum outro tipo de proteção listado na ABNT NBR IEC 60079-0, quando a segurança intrínseca dos circuitos elétricos na atmosfera potencialmente explosiva pode depender do projeto e construção destes equipamentos elétricos ou suas partes. Os circuitos elétricos expostos às atmosferas explosivas de gás ou vapor são avaliados para utilização em tais atmosferas aplicando esta Norma. Os requisitos para sistemas intrinsecamente seguros são definidos na IEC 60079-25. Os requisitos para conceitos ‘fieldbus’ intrinsecamente seguros são definidos na ABNT NBR IEC 60079-27. Esta Norma suplementa e modifica os requisitos gerais da ABNT NBR IEC 60079-0, exceto como indicado na Tabela 1. Quando um requisito desta Norma conflitar com um da ABNT NBR IEC 60079-0, os requisitos desta Norma devem prevalecer. Se um equipamento associado for instalado em uma atmosfera explosiva de gás ou vapor, este deve estar protegido por um tipo de proteção adequado listado na ABNT NBR IEC 60079-0, e então os requisitos deste tipo de proteção em conjunto com partes aplicáveis da ABNT NBR IEC 60079-0 também se aplicam ao equipamento associado. Tabela 1 — Exclusão de seções específicas da ABNT NBR IEC 60079-0 Seções ou subseções da ABNT NBR IEC 60079-0 Equipamento intrinsecamente seguro Equipamento associado 4.2.2 Grupo II – Marcação da temperatura superficial Aplica-se Excluído 5.3 Máxima temperatura de superfície Aplica-se Excluído 5.4 Temperatura de superfície e temperatura de ignição Aplica-se Excluído 5.5 Pequenos componentes Aplica-se Excluído 6.3 Tempo de abertura Excluído Excluído 7.1.1 Aplicabilidade Aplica-se Excluído 7.1.2 Especificação de materiais Aplica-se Excluído 7.1.3* Materiais plásticos Excluído Excluído 7.2* Resistência térmica Excluído Excluído 7.3 Cargas eletrostáticas em materiais não metálicos externos de invólucros Aplica-se Excluído 7.3.2 Evitando a formação de carga eletrostática Aplica-se Excluído 
  • 10. ABNT NBR IEC 60079-11:2009 2 © IEC 2006 - © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados Tabela 1 (continuação) Seções ou subseções da ABNT NBR IEC 60079-0 Equipamento intrinsecamente seguro Equipamento associado 7.4 Furos roscados Excluído Excluído 8.1 Composição do material Aplica-se Excluído 8.2 Furos roscados Excluído Excluído 9 Fixações Excluído Excluído 10 Dispositivos de intertravamentos Excluído Excluído 11 Buchas Excluído Excluído 12 Materiais utilizados para selagem Excluído Excluído 14 Conexões de instalação e compartimentos terminais Excluído Excluído 15 Conexão de instalação para aterramento ou condutores de ligação Excluído Excluído 16.5 Temperatura do condutor Excluído Excluído 17 Requisitos suplementares para máquinas elétricas rotativas Excluído Excluído 18 Requisitos suplementares para conjuntos de manobra Excluído Excluído 19 Requisitos suplementares para fusíveis Excluído Excluído 20 Requisitos suplementares para plugues e tomadas Excluído Excluído 21 Requisitos suplementares para luminárias Excluído Excluído 22 Requisitos suplementares para lanternas de mão e de capacetes Excluído Excluído 23.1 Baterias Aplica-se Excluído 26.4 Ensaios dos invólucros Aplica-se Excluído 26.5.1 Medição de temperatura Aplica-se Excluído 26.5.2 Ensaio de choque térmico Excluído Excluído 26.5.3 Ensaio de ignição de pequeno componente Aplica-se Excluído 26.6 Ensaio de torque para buchas Excluído Excluído 26.7* Invólucros não metálicos ou partes não metálicas de invólucros Excluído Excluído 26.8* Resistência térmica ao calor Excluído Excluído 26.9* Resistência térmica ao frio Excluído Excluído 26.10* Resistência à luz Excluído Excluído 26.11* Resistência à agentes químicos para equipamentos elétricos do Grupo I Excluído Excluído 26.12 Continuidade do aterramento Excluído Excluído 26.13 Ensaio de resistência de superfície de partes de invólucros de materiais não metálicos Aplica-se Excluído 26.14 Ensaio de carregamento elétrico Aplica-se Excluído 26.15 Medição da capacitância Aplica-se Excluído Anexo A Prensa cabos Ex Excluído Excluído * indica que estes requisitos aplicam-se somente para 6.1.2 a). 
  • 11. ABNT NBR IEC 60079-11:2009 © IEC 2006 - © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados 3 2 Referências normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação desta norma. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR IEC 60079-0:2006, Atmosferas explosivas – Parte 0: Equipamentos – Requisitos gerais ABNT NBR IEC 60079-7, Atmosferas explosivas – Parte 7: Proteção de equipamentos por segurança aumentada "e" ABNT NBR IEC 60079-27, Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas – Parte 27: Conceito de ‘Fieldbus’ intrinsecamente seguro (FISCO) e Conceito de ‘Fieldbus’ não-acendível (FNICO) ABNT NBR IEC 60112, Método para determinação dos índices de resistência e de comparação ao trilhamento dos materiais isolantes sólidos ABNT NBR IEC 60529, Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos (Código IP) IEC 60079-25, Electrical apparatus for explosive gas atmospheres – Part 25: Intrinsically safe systems IEC 60085, Electrical insulation – Thermal classification* IEC 60127 (all parts), Miniature fuses IEC 60317-3, Specifications for particular types of winding wires – Part 3: Polyester enamelled round copper wire, class 155 IEC 60317-7, Specifications for particular types of winding wires – Part 7: Polyimide enamelled round copper wire, class 220 IEC 60317-8, Specifications for particular types of winding wires – Part 8: Polyesterimide enamelled round copper winding wire, class 180 IEC 60317-13, Specifications for particular types of winding wires – Part 13: Polyester or polyesterimide overcoated with polyamide-imide enamelled round copper wire, class 200 IEC 60664-1:2002, Insulation coordination for equipment within low-voltage systems – Part 1: Principles, requirements and tests 1) Amendment 1 (2000) Amendment 2 (2002) IEC 60664-3:2003, Insulation coordination for equipment within low-voltage systems – Part 3: Use of coating, potting or moulding for protection against pollution ANSI/UL 248-1, Low-Voltage Fuses – Part 1: General Requirements * NOTA DA TRADUÇÃO: O título correto da IEC 60085 é Electrical insulation – Thermal evaluation and designation ** NOTA DA TRADUÇÃO: Para as finalidades desta Norma, o termo “fiação” é considerado como sendo um termo genérico que define todas as interligações elétricas e os meios utilizados para estas, exceto trilhas de circuitos impressos. 1) Há uma edição consolidada 1.2, que engloba a IEC 60664-1 e seus suplementos 1 e 2. 
  • 12. ABNT NBR IEC 60079-11:2009 4 © IEC 2006 - © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados 3 Termos e definições Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR IEC 60079-0 e os seguintes. 3.1 Geral 3.1.1 segurança intrínseca “i” tipo de proteção baseada na restrição da energia elétrica dentro de equipamentos e de fiação** de interconexão exposta à atmosfera potencialmente explosiva para um nível abaixo do qual pode causar ignição por faiscamento ou por efeitos de aquecimento 3.1.2 equipamento associado equipamento elétrico que contém circuitos com limite de energia e sem limite de energia e é construído de forma que o circuito sem limite de energia não pode afetar adversamente os circuitos com energia limitada NOTA 1 Equipamentos associados podem ser tanto: a) equipamento elétrico, o qual possui um tipo alternativo de proteção listado nesta Norma para utilização em atmosfera explosiva de gás ou vapor, ou b) equipamento elétrico que não possui algum tipo de proteção, o qual não pode ser empregado em atmosfera explosiva de gás ou vapor, como, por exemplo, um registrador que não é instalado em atmosfera explosiva de gás ou vapor, mas que se encontra conectado a um termopar situado em atmosfera explosiva de gás ou vapor, possuindo somente o seu circuito de entrada de energia limitada. [Definição 3.2 da ABNT NBR IEC 60079-0] NOTA 2 Para os objetivos desta Norma, equipamento associado é também equipamento elétrico que possui os dois tipos de circuitos: aqueles que são intrinsecamente seguros e os que não são intrinsecamente seguros e é construído de tal forma que os circuitos não intrinsecamente seguros não possam afetar adversamente a segurança dos circuitos intrinsecamente seguros e inclui: a) equipamento elétrico, o qual possui um tipo alternativo de proteção listado nesta Norma para utilização em atmosfera explosiva de gás ou vapor, ou b) equipamento elétrico que não possui algum tipo de proteção, o qual não pode ser empregado em atmosfera explosiva de gás ou vapor, como, por exemplo, um registrador que não é instalado em atmosfera explosiva de gás ou vapor, mas que se encontra conectado a um termopar situado em atmosfera explosiva de gás ou vapor, possuindo somente o seu circuito de entrada de energia limitada. c) carregadores ou interfaces não utilizadas na área classificada, mas que estão conectados à equipamentos de áreas classificadas na área segura para carregamento, coleta de dados etc. [IEV 426-11-03, modificada] 3.1.3 equipamento intrinsecamente seguro equipamento elétrico no qual todos os circuitos são intrinsecamente seguros 3.1.4 circuito intrinsecamente seguro circuito no qual qualquer faísca ou efeito térmico produzido nas condições especificadas nesta Norma, que incluem as condições de operação normal e condições de falhas previstas, não é capaz de causar a ignição de uma determinada atmosfera explosiva de gás ou vapor 
  • 13. ABNT NBR IEC 60079-11:2009 © IEC 2006 - © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados 5 3.1.5 equipamentos simples componente elétrico ou uma combinação de componentes de construção simples com parâmetros elétricos bem definidos, compatíveis com a segurança intrínseca do circuito onde é utilizado 3.2 revestimento isolante material isolante tal como verniz ou película aplicada na superfície da montagem NOTA Revestimento isolante e material da placa de circuito impresso formam um sistema de isolamento que pode ter propriedades semelhantes ao de um isolante sólido. [Definição 3.5 da IEC 60664-3] 3.3 revestimento protetor material isolante elétrico aplicado como um revestimento em placas de circuito impresso para produzir uma fina camada protetora em sua superfície com o objetivo de criar uma barreira de proteção contra efeitos de deterioração causados por condições ambientais [Definição 2.1 da IEC 61086-1] 3.4 diagrama de aplicação desenho ou outro documento que é preparado pelo fabricante para o equipamento intrinsecamente seguro ou associado, detalhando os parâmetros elétricos para permitir as conexões com outros circuitos ou equipamentos 3.5 barreira de segurança a diodo componentes incorporando diodos paralelos ou cadeia de diodos (incluindo diodos Zener) protegidos por fusíveis ou resistores ou uma combinação destes, fabricados como um equipamento individual ao invés de uma parte de um equipamento maior 3.6 conceito de entidade método utilizado para determinar combinações aceitáveis entre equipamentos intrinsecamente seguros e equipamentos associados através da utilização de parâmetros intrinsecamente seguros definidos para os recursos de conexão 3.7 falhas 3.7.1 falha contável falha que ocorre em partes do equipamento elétrico e que está em conformidade com os requisitos construtivos da ABNT NBR IEC 60079-11 (esta Norma) 3.7.2 falha qualquer defeito de qualquer componente, separação, isolamento ou conexão entre componentes, não definido como infalível pela ABNT NBR IEC 60079-11, do qual depende a segurança intrínseca do circuito 3.7.3 falha não contável falha que ocorre em partes do equipamento elétrico dispensadas da conformidade com os requisitos construtivos da ABNT NBR IEC 60079-11 
  • 14. ABNT NBR IEC 60079-11:2009 6 © IEC 2006 - © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados 3.8 operação normal operação do equipamento em conformidade elétrica e mecânica com as especificações de seu projeto e utilizado dentro dos limites especificados pelo fabricante NOTA 1 Os limites especificados pelo fabricante podem incluir condições operacionais de serviço, por exemplo: ciclo de carga de um motor. NOTA 2 Variação da tensão de alimentação dentro de limites definidos e qualquer outra tolerância operacional são partes da operação normal. [Definição 3.19 da ABNT NBR IEC 60079-0] NOTA 3 Isto inclui rompimento, curto-circuito e aterramento do cabo de interconexão externo. 3.9 espaço livre espaço intencionalmente criado ao redor dos componentes ou espaço dentro de componentes 3.10 corrente nominal do fusível In corrente nominal de um fusível de acordo com a IEC 60127, ANSI/UL 248-1 ou com a especificação do fabricante 3.11 infalibilidade 3.11.1 componente infalível ou de componentes infalíveis componente ou de componentes que podem ser considerados não sujeitos a certos modos de falha, como especificado na ABNT NBR IEC 60079-11 A probabilidade de tais modos de falhas ocorrerem em serviço ou em armazenagem é considerada tão baixa que elas não são consideradas 3.11.2 conexão infalível conexões, incluindo junções, fiação de interconexões e trilhas de placas de circuitos impressos, que são consideradas, de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-11, não passíveis de se tornar circuito aberto em serviço ou armazenagem A probabilidade de tais modos de falhas ocorrerem em serviço ou em armazenagem é considerada tão baixa que elas não são consideradas. 3.11.3 separação ou isolamento infalível separação ou isolamento entre partes eletricamente condutivas que são consideradas não sujeitas a curtos-circuitos como especificado na ABNT NBR IEC 60079-11 A probabilidade de tais modos de falhas ocorrerem em serviço ou em armazenagem é considerada tão baixa que elas não são consideradas 3.12 fiação interna fiação e conexões elétricas que são feitas pelo fabricante dentro do equipamento 
  • 15. ABNT NBR IEC 60079-11:2009 © IEC 2006 - © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados 7 3.13 manutenção sob tensão atividades de manutenção executadas no equipamento associado, no equipamento intrinsecamente seguro e nos circuitos, quando energizados 3.14 máxima razão entre a indutância e a resistência externas Lo/Ro máximo valor da razão entre a indutância e a resistência que podem ser conectadas aos terminais intrinsecamente seguros externos do equipamento, sem invalidar a segurança intrínseca 3.15 máxima razão entre a indutância e a resistência internas Li/Ri máximo valor da razão entre a indutância e a resistência que é considerado presente nos terminais intrinsecamente seguros externos do equipamento elétrico 3.16 máxima tensão eficaz ou tensão c.c. Um máxima tensão que pode ser aplicada aos terminais de energia não limitada do equipamento associado sem invalidar o tipo de proteção [Definição 3.12.11 da ABNT NBR IEC 60079-0] NOTA 1 Isto adicionalmente se aplica à máxima tensão que pode ser aplicada aos terminais não intrinsecamente seguros do equipamento intrinsecamente seguro (por exemplo: conexões de carga em equipamentos que utilizam baterias, quando a carga é somente realizada em área não classificada). NOTA 2 O valor de Um pode ser diferente para as diferentes conexões não intrinsecamente seguras do equipamento e pode ser diferente para tensões c.a. e c.c. 3.17 categoria sobretensão número que define uma condição de sobretensão transiente [Definição 1.3.10 da IEC 60664-1] NOTA São utilizados categorias de sobretensão I, II, III e IV; ver 2.2.2.1 da IEC 60664-1 3.18 grau de poluição número que caracteriza a poluição esperada do microambiente [Definição 1.3.13 da IEC 60664-1] NOTA São utilizados graus de poluição 1, 2, 3 e 4. 3.19 extra-baixa tensão de proteção (PELV – Protective Extra Low Voltage) sistema de extra-baixa tensão, o qual não está eletricamente separado do terra, mas que por outro lado satisfaz os requisitos para extra-baixa tensão NOTA Um sistema de 50 V com derivação central aterrada é um sistema PELV. 3.20 tensão nominal de isolação valor de tensão eficaz definida pelo fabricante para o equipamento ou para parte dele, caracterizando a capacidade especificada (aplicação contínua) de sua isolação [Definição 1.3.9.1 da IEC 60664-1] 
  • 16. ABNT NBR IEC 60079-11:2009 8 © IEC 2006 - © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados NOTA A tensão nominal de isolação não é necessariamente igual à tensão nominal do equipamento, que é diretamente relacionada ao desempenho funcional. 3.21 tensão de pico periódica máximo valor de tensão de pico periodicamente atingido pela forma de onda, resultante de distorções de uma tensão c.a. ou de componentes c.a. sobrepostas a uma tensão c.c. NOTA Sobretensões aleatórias, por exemplo, devidas ao chaveamento ocasional, não são consideradas como tensões de pico periódicas. 3.22 extra-baixa tensão de segurança (SELV – Safety Extra Low Voltage) sistema de extra-baixa tensão (isto é, normalmente não excedendo 50 V c.a. ou 120 V c.c. sem flutuação) eletricamente separado do terra e de outros sistemas de tal modo que uma falha única não possibilite um choque elétrico NOTA Um sistema de 50 V não aterrado é um sistema de extra-baixa tensão. 3.23 espaçamentos 3.23.1 isolação menor distância no ar entre duas partes condutoras NOTA Esta distância é aplicável somente às partes que estão expostas a atmosfera e não às partes que se encontram isoladas ou cobertas por material encapsulante. 3.23.2 distância através de material encapsulante menor distância através de material encapsulante entre duas partes condutoras 3.23.3 distância através de isolante sólido menor distância através de isolante sólido entre duas partes condutoras 3.23.4 distância de escoamento menor distância ao longo da superfície de um meio isolante em contato com o ar, entre duas partes condutoras 3.23.5 distância sob revestimento menor distância entre partes condutoras ao longo da superfície de um meio isolante recoberto com um revestimento isolante 3.24 vazio espaço não intencional criado como conseqüência do processo de encapsulamento 4 Agrupamento e classificação de equipamentos intrinsecamente seguros e equipamentos associados Equipamentos intrinsecamente seguros e equipamentos associados devem ser agrupados e classificados de acordo com as Seções 4 e 5 da ABNT NBR IEC 60079-0. 
  • 17. ABNT NBR IEC 60079-11:2009 © IEC 2006 - © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados 9 5 Categorias de proteção e conformidade dos requisitos de ignição dos equipamentos elétricos 5.1 Geral Equipamentos intrinsecamente seguros e partes intrinsecamente seguras de equipamentos associados devem ser classificados nos categorias de proteção "ia", "ib" ou “ic”. Os requisitos desta Norma devem ser aplicados para todas as categorias de proteção a menos que estabelecido de outra maneira. Na determinação das categorias de proteção “ia", "ib" ou “ic”, falhas de componentes e conexões devem ser consideradas de acordo com 7.6. Falhas de separações entre partes condutivas devem ser consideradas de acordo com 6.3. A determinação deve incluir abertura, curto e aterramento do cabo de interconexão externa. Os máximos parâmetros de entidade intrinsecamente seguros para os equipamentos intrinsecamente seguros e equipamentos associados devem ser determinados considerando-se os requisitos de ignição por faísca de acordo com 5.5 e ignição térmica de acordo com 5.6. Para circuitos de equipamentos associados que são conectados a circuitos extra-baixa tensão segurança (SELV) ou circuitos de proteção de extra-baixa tensão (PELV), Um, deve somente ser aplicada como uma tensão de “modo comum”, com tensão de operação nominal aplicada para sinal de modo diferencial entre os condutores do circuito. (Exemplos típicos são: RS-232, RS-485 ou circuitos de 4-20 mA). Equipamentos com SELV ou PELV devem ser marcados com um “X” como requerido por 29.2-i) da ABNT NBR IEC 60079-0. Quando procedimentos de manutenção em circuitos energizados forem especificados na documentação fornecida pelo fabricante, os efeitos desta manutenção não devem invalidar a segurança intrínseca e esta deve ser considerada durante a fase de avaliação e ensaios. NOTA 1 Equipamentos podem ser especificados com mais de um categoria de proteção e podem ter diferentes parâmetros para cada categoria de proteção. NOTA 2 A orientação para avaliação de circuitos intrinsecamente seguros com ignição por faísca é apresentada no Anexo A. Detalhes do aparelho de faiscamento são apresentados no Anexo B. NOTA 3 Para aplicação de Um, Ui nas seguintes seções, qualquer valor até a máxima tensão pode ser aplicada para avaliação. NOTA 4 O valor de Um pode ser diferente nas diversas configurações de conexões, e pode ser diferente para tensões c.a. e c.c. 5.2 Categoria de proteção "ia" Com Um e Ui aplicados, os circuitos intrinsecamente seguros em equipamentos elétricos com categoria de proteção "ia" não devem ser capazes de causar ignição em cada uma das seguintes circunstâncias: a) em operação normal e com aplicação das falhas não contáveis que conduzem à condição mais crítica; b) em operação normal e com a aplicação de uma falha contável, além das falhas não contáveis que conduzem à condição mais crítica; c) em operação normal e com a aplicação de duas falhas contáveis, além das falhas não contáveis que conduzem à condição mais crítica. As falhas não contáveis aplicáveis podem ser diferentes em cada uma das circunstâncias anteriores. 
  • 18. ABNT NBR IEC 60079-11:2009 10 © IEC 2006 - © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados Nas análises ou nos ensaios de ignição dos circuitos, os seguintes fatores de segurança devem ser aplicados de acordo com 10.1.4.2: para a) e b) 1,5 para c) 1,0 O fator de segurança aplicado na tensão ou corrente para determinação da classe de temperatura de superfície deve ser de 1,0 em todos os casos. Se somente uma falha contável ocorrer, os requisitos de b) são considerados para obter um categoria de proteção "ia", se os requisitos de ensaio para "ia" forem satisfeitos. Se não houver falhas contáveis, os requisitos de a) são considerados satisfeitos para estabelecer o categoria de proteção "ia", se os requisitos de ensaio para "ia" forem satisfeitos. 5.3 Categoria de proteção "ib" Com Um e Ui aplicados, os circuitos intrinsecamente seguros em equipamentos elétricos com categoria de proteção "ib" não devem ser capazes de causar ignição em cada uma das seguintes circunstâncias: a) em operação normal e com aplicação das falhas não contáveis que conduzem à condição mais crítica; b) em operação normal e com a aplicação de uma falha contável, além das falhas não contáveis que conduzem à condição mais crítica. As falhas não contáveis aplicáveis podem ser diferentes em cada uma das circunstâncias anteriores. Nas análises ou ensaios de faiscamento dos circuitos, um fator de segurança de 1,5 deve ser aplicado de acordo com 10.1.4.2. O fator de segurança aplicado na tensão ou corrente para determinação da classe de temperatura de superfície deve ser de 1.0 em todos os casos. Se nenhuma falha contável ocorrer, os requisitos de a) são considerados para obter uma categoria de proteção "ib", se os requisitos de ensaio para "ib" forem satisfeitos. 5.4 Categoria de proteção "ic" Com Um e Ui aplicados, os circuitos intrinsecamente seguros em equipamentos elétricos com categoria de proteção "ic" não devem ser capazes de causar ignição em operação normal. Quando as distâncias forem críticas para a segurança, elas devem atender aos requisitos da Tabela 5 ou da Tabela F.2. Nas análises ou ensaios de faiscamento de circuitos, um fator de segurança de 1,0 deve ser aplicado de acordo com 10.1.4.2. O fator de segurança aplicado na tensão ou corrente para determinação da classe de temperatura de superfície deve ser de 1.0 em todos os casos. NOTA O conceito de falha não se aplica a esta categoria de proteção. Componentes e montagens infalíveis, como nos requisitos da Seção 8, não são aplicáveis. Para a categoria de proteção “ic”, recomenda-se que o termo ‘infalível’ seja lido como ‘atendendo aos requisitos de 7.1’. 5.5 Conformidade da ignição por faiscamento O circuito deve ser avaliado e ou ensaiado para comprovar o sucesso da limitação da energia de faiscamento capaz de causar ignição da atmosfera explosiva, em cada ponto onde uma interrupção ou interconexão pode ocorrer, de acordo com 10.1. 
  • 19. ABNT NBR IEC 60079-11:2009 © IEC 2006 - © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados 11 5.6 Conformidade da ignição térmica 5.6.1 Geral Todas as superfícies de componentes, invólucros e fiação que podem vir a estar em contato com atmosferas explosivas de gás ou vapor devem ser avaliadas e/ou ensaiadas para a máxima temperatura. Os requisitos para a temperatura máxima permitida depois da aplicação de falhas, como estabelecidos em 5.2, 5.3 e 5.4, são especificados na Seção 5 da ABNT NBR IEC 60079-0. Ensaios, quando aplicáveis, são especificados em 10.2. NOTA 1 Estes requisitos não são aplicáveis aos equipamentos associados protegidos por outro tipo de proteção listado na ABNT NBR IEC 60079-0 ou localizado fora de área classificada. NOTA 2 Recomenda-se tomar cuidados na seleção de materiais a serem utilizados nas adjacências de componentes que podem apresentar temperaturas excessivas tais como células, baterias, ou componentes que podem dissipar potência superior a 1,3 W, sob as condições de falhas definidas na Seção 5, para prevenir outra fonte de ignição da atmosfera explosiva de gás ou vapor, por exemplo, aquecimento ou queima das placas de circuito impresso, verniz ou componentes encapsulados. 5.6.2 Temperatura para pequenos componentes Pequenos componentes, por exemplo, transistores ou resistores, cujas temperaturas excedem a permitida para a classe de temperatura, são aceitáveis, pois, quando ensaiados de acordo com 26.5.3 da ABNT NBR IEC 60079-0, pequenos componentes não causam ignições. Para o Grupo I, a mistura de ensaio deve ser (6,5 ± 0,3) % de metano em ar. Alternativamente, quando nenhuma reação química puder ocorrer, catalítica ou não, uma das seguintes opções é aceitável: a) para o Grupo II T4 e Grupo I a classe de temperatura de superfície de componentes deve ser de acordo com a Tabela 2a), incluindo a respectiva redução da dissipação máxima permitida com o aumento da temperatura ambiente apresentada na Tabela 2b); b) para o Grupo II T5 a classe de temperatura de superfície de um componente com uma área de superfície menor que 10 cm2 não deve exceder 150 °C. Adicionalmente, a temperatura máxima permitida não deve invalidar o tipo de proteção, por exemplo, levando o componente ou partes adjacentes do equipamento a exceder qualquer limite nominal de segurança, ou a deteriorar ou a ser distorcido de modo a invalidar a distâncias críticas de isolação e escoamento. 
  • 20. ABNT NBR IEC 60079-11:2009 12 © IEC 2006 - © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados Tabela 2 — Conformidade de classe de temperatura de acordo com o tamanho do componente e da temperatura ambiente Tabela 2a) — Requisitos para T4 e Grupo I Grupo I Grupo II T4 Excluindo poeira Área superficial total excluindo os terminais Máxima temperatura de superfície °C 20 mm 2 275 950 20 mm2 10 cm2 200 450 10 cm 2 135 450 Tabela 2b) — Variação na potência máxima dissipada com a temperatura ambiente para componentes superiores a 20 mm2 Máxima temperatura ambiente C Grupo do equipamento 40 50 60 70 80 Grupo II 1,3 1,25 1,2 1,1 1,0Máxima dissipação de potência W Grupo I 3,3 3,22 3,15 3,07 3,0 5.6.3 Fiação interna ao equipamento A corrente máxima permitida correspondente à máxima temperatura do fio devido ao auto-aquecimento deve ser obtida da Tabela 3 para fios de cobre, ou pode ser calculada através da seguinte equação para metais em geral. 2/1 1 1 atT aTt II f onde a é o coeficiente de temperatura da resistência do material do fio (0,004 284 K –1 para o cobre, 0,004 201 K –1 para o ouro); I é a corrente máxima permitida eficaz, em ampères; If é a corrente na qual o fio se funde em uma temperatura ambiente especificada, em ampères; T é a temperatura na qual o fio se funde em graus Celsius (1 083 °C para cobre, 1 064 °C para ouro); t é a temperatura limiar, em graus Celsius, da classe de temperatura aplicável. O valor de t é a temperatura do fio devido ao auto-aquecimento e à temperatura ambiente. Exemplo: fio fino de cobre (Classe de Temperatura=T4) a = 0,004 284 K–1 If = 1,6 A (determinado experimentalmente ou especificado pelo fabricante do fio) T = 1 083 °C 
  • 21. ABNT NBR IEC 60079-11:2009 © IEC 2006 - © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados 13 t para T4 (componente pequeno, t 275 °C) Aplicando a equação I = 1,3 A (Esta é a corrente máxima nominal ou de falha permitida, para assegurar que a temperatura do fio não exceda 275 °C.) Tabela 3 — Classe de temperatura para fiação de cobre (na temperatura ambiente máxima de 40 °C) Diâmetro (ver Nota 4) Seção transversal (ver Nota 4) Corrente máxima permitida para classe de temperatura A mm mm² T1 a T4 e Grupo I T5 T6 0,035 0,05 0,1 0,2 0,35 0,5 0,000 962 0,001 96 0,007 85 0,031 4 0,096 2 0,196 0,53 1,04 2,1 3,7 6,4 7,7 0,48 0,93 1,9 3,3 5,6 6,9 0,43 0,84 1,7 3,0 5,0 6,7 NOTA 1 O valor para a corrente máxima permitida, em ampères, é o valor eficaz (c.a.) ou valor c.c. NOTA 2 Para condutores multifilares, a área da seção transversal é considerada como sendo a soma das áreas de todas as seções dos fios do condutor. NOTA 3 A Tabela também se aplica para os condutores flexíveis planos, tais como os cabos tipo fitas, mas não se aplica para condutores de circuitos impressos; para este, ver 5.6.4. NOTA 4 O diâmetro e a área da seção transversal são as dimensões nominais especificadas pelo fabricante do fio. NOTA 5 Quando a maior potência não exceder 1,3 W, pode-se considerar que a fiação atende a classe de temperatura T4 e é aceitável para o Grupo I. Para o Grupo I, não sujeito a poeira combustível, é permitida uma potência máxima de 3,3 W para temperaturas ambiente até 40 ºC. Quando a limitação for requerida para temperaturas ambiente maiores do que 40 ºC, ver Tabela 2b). 5.6.4 Trilhas nas placas de circuitos impressos A classe de temperatura das trilhas das placas dos circuitos impressos deve ser determinada utilizando dados disponíveis ou por medição real. Quando a trilha for de cobre, a classe de temperatura pode ser determinada utilizando-se a Tabela 4. Por exemplo, em placas de circuitos impressos de no mínimo 0,5 mm de espessura, possuindo trilhas condutoras de no mínimo 33 m de espessura sobre um ou sobre ambos os lados, aplicando os fatores estabelecidos nas Notas 3, 4, 8, 9 da Tabela 4, a classe de temperatura T4 ou Grupo 1 pode ser atribuída para as trilhas do circuito impresso se elas possuírem uma largura de no mínimo 0,3 mm e se a corrente contínua nas trilhas não exceder a 0,444 A. De forma similar, para larguras de trilhas de no mínimo, 0,5 mm, 1,0 mm e 2,0 mm, T4 deve ser atribuído para as corrente máximas de 0,648 A, 1,092 A e 1,833 A, respectivamente. Comprimentos de trilha até 10 mm devem ser desconsiderados para fins de classe de temperatura. Quando a classe de temperatura de uma fiação for determinada experimentalmente, a máxima corrente contínua deve ser utilizada. As tolerâncias de fabricação não devem reduzir os valores estabelecidos nesta seção em mais de 10 % ou 1 mm, o que for menor. 
  • 22. ABNT NBR IEC 60079-11:2009 14 © IEC 2006 - © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados Na ausência de ensaio, quando a maior potência não exceder 1,3 W, as trilhas são adequadas para uma classe de temperatura T4 ou Grupo I. Para o Grupo I, não sujeito a poeira combustível, é permitida uma potência máxima de 3,3 W. Quando uma limitação for requerida para temperaturas ambiente maiores do que 40 C, ver Tabela 2b). Tabela 4 — Classe de temperatura das trilhas de placas de circuito impresso (na temperatura ambiente máxima de 40 ºC) Largura mínima da trilha Corrente máxima permitida para classe de temperatura mm T1 a T4 e Grupo I A T5 A T6 A 0,075 0,1 0,125 0,15 0,2 0,3 0,4 0,5 0,7 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 4,0 5,0 6,0 0,8 1,0 1,2 1,4 1,8 2,4 3,0 3,5 4,6 5,9 8,0 9,9 11,6 13,3 16,4 19,3 22,0 0,6 0,8 1,0 1,1 1,4 1,9 2,4 2,8 3,5 4,8 6,4 7,9 9,3 10,7 13,2 15,5 17,7 0,5 0,7 0,8 1,0 1,2 1,9 2,1 2,5 3,2 4,1 5,6 6,9 8,1 9,3 11,4 13,5 15,4 NOTA 1 O valor para a corrente máxima permitida, em ampères, é o valor eficaz (c.a.) ou valor c.c. NOTA 2 Esta Tabela se aplica às placas de circuito impresso com espessura de 1,6 mm ou mais grossa, com uma face única de cobre de 33 m de espessura. NOTA 3 Para placas com espessura entre 0,5 mm e 1,6 mm, dividir a corrente máxima permitida por 1,2. NOTA 4 Para placas com trilhas condutoras nos dois lados, dividir a corrente máxima permitida por 1,5. NOTA 5 Em placas de multicamadas, para a trilha da camada sob avaliação, dividir a corrente máxima permitida por 2. NOTA 6 Para espessuras de cobre de 18 m, dividir a corrente máxima permitida por 1,5. NOTA 7 Para espessuras de cobre de 70 m, multiplicar a corrente máxima permitida por 1,3. NOTA 8 Para trilhas passando por baixo de componentes que dissipam 0,25 W ou mais, seja em operação normal ou em condição de falhas, dividir a corrente máxima permitida por 1,5. NOTA 9 Nas terminações de componentes que dissipam 0,25 W ou mais, seja em operação normal ou em condição de falhas, e para 1,00 mm ao longo do condutor, multiplicar a largura da trilha por 3 ou dividir a corrente máxima permitida especificada por 2. Se a trilha passar sob o componente, aplicar adicionalmente o fator especificado na Nota 8. NOTA 10 Para temperatura ambiente até 60 ºC, dividir a corrente máxima permitida por 1,2. NOTA 11 Para temperatura ambiente até 80 ºC, dividir a corrente máxima permitida por 1,3. 
  • 23. ABNT NBR IEC 60079-11:2009 © IEC 2006 - © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados 15 5.7 Equipamento simples Os seguintes equipamentos devem ser considerados equipamentos simples: a) componentes passivos, por exemplo: interruptores, caixas de junção, resistores e dispositivos semicondutores simples; b) fontes de armazenamento de energia constituídas de componentes simples em circuitos simples com parâmetros conhecidos, por exemplo: capacitores ou indutores, cujos valores devem ser considerados quando da determinação da segurança de todo o sistema; c) fontes geradoras de energia, por exemplo: termopares e fotocélulas, que não geram mais que 1,5 V, 100 mA e 25 mW. Equipamentos simples devem estar conforme todos os requisitos aplicáveis especificados nesta Norma. O fabricante ou projetista do sistema intrinsecamente seguro deve demonstrar conformidade com esta seção, incluindo manuais e relatórios de ensaio, se aplicável. O equipamento não necessita atender à Seção 12. Os seguintes aspectos devem ser sempre considerados: 1) equipamentos simples não devem basear a segurança pela inclusão de dispositivos limitadores, de tensão e/ou corrente, e/ou dispositivos supressores; 2) equipamentos simples não devem conter qualquer meio de elevação da tensão ou corrente disponível, por exemplo, conversores CC-CC; 3) quando for necessário que o equipamento simples mantenha a integridade da isolação para a terra do circuito intrinsecamente seguro, o equipamento deve ser capaz de suportar o ensaio de tensão de isolação de acordo com 6.3.12. Seus terminais devem atender a 6.2.1; 4) invólucros não metálicos e invólucros contendo ligas de metais leves, quando localizados em atmosferas potencialmente explosivas, devem estar conforme 7.3 e 8.1 da ABNT NBR IEC 60079-0; 5) quando o equipamento simples estiver localizado em atmosfera explosiva de gás ou vapor, ele deve possuir classe de temperatura. Quando utilizado em um circuito intrinsecamente seguro em operação normal e na temperatura ambiente máxima de 40 ºC, interruptores, plugues, tomadas e terminais terão uma temperatura máxima de superfície inferior a 85 ºC, portanto podem ser definidos como classe de temperatura T6 para aplicações no Grupo II e também adequado para aplicações no Grupo I. Outros tipos de equipamentos simples devem possuir classe de temperatura conforme Seção 4 desta Norma. Quando equipamentos simples fizerem parte de um equipamento contendo outros circuitos elétricos, o conjunto deve ser avaliado de acordo com os requisitos desta Norma. NOTA 1 Sensores que utilizam reações catalíticas ou outros mecanismos eletroquímicos normalmente não são considerados equipamentos simples. Especialistas alertam que a aplicação destes seja avaliada. NOTA 2 Não é um requisito desta norma que a conformidade da especificação do fabricante do equipamento simples necessite ser avaliada. 6 Requisitos construtivos dos equipamentos NOTA Os requisitos apresentados nesta seção se aplicam, a menos que estabelecido em contrário na subseção aplicável, somente para aquelas características do equipamento intrinsecamente seguro e equipamento associado as quais contribuem para este tipo de proteção. Por exemplo, os requisitos para encapsulamento com material encapsulante aplicam-se somente se o encapsulamento for requerido para atender à 6.3.4 ou 6.6. 
  • 24. ABNT NBR IEC 60079-11:2009 16 © IEC 2006 - © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados 6.1 Invólucros Quando a segurança intrínseca pode ser comprometida pelo acesso às partes condutoras, por exemplo, se os circuitos possuem distâncias de escoamento infalíveis, um invólucro é necessário. O grau de proteção requerido pode variar de acordo com a proteção pretendida; por exemplo, um grau de proteção de IP54 conforme a ABNT NBR IEC 60529 pode ser requerido para equipamentos do Grupo I. O “invólucro” pode não ser fisicamente o mesmo para proteções contra contatos com partes vivas e ingresso de corpos sólidos externos e líquidos. A especificação das superfícies que formam os limites do invólucro deve ser responsabilidade do fabricante e deve ser devidamente registrada na documentação definitiva (ver Seção 13). 6.1.1 Equipamentos em conformidade com a Tabela 5 Equipamentos que atendam os requisitos de separação da Tabela 5 devem ser fornecidos com um invólucro que atenda os requisitos de IP20 ou maior. Não há necessidade de o invólucro estar sujeito aos ensaios de 26.4 da ABNT NBR IEC 60079-0 para invólucros; entretanto, o ensaio de queda em 26.4.3 da ABNT NBR IEC 60079-0 aplica-se. 6.1.2 Equipamento em conformidade com o Anexo F Equipamentos que atendam os requisitos de separação do Anexo F devem ser fornecidos com proteção para atender grau de poluição 2, o que pode ser obtido por: a) um invólucro que atenda os requisitos de IP54 ou maior conforme ABNT NBR IEC 60529. O invólucro deve ser submetido ao ensaio para invólucros de 26.4 da ABNT NBR IEC 60079-0; b) um invólucro que atenda aos requisitos de IP20 ou maior, conforme ABNT NBR IEC 60529, as separações são obtidas pelo utilização de encapsulamento tipo 1 ou tipo 2. Não há necessidade de o invólucro estar sujeito aos ensaios para invólucros em 26.4 da ABNT NBR IEC 60079-0. c) instalação, em que requisitos especiais devem ser especificados para utilização seguro, o equipamento deve ser marcado com o símbolo X conforme 29.2-i) da ABNT NBR IEC 60079-0. 6.2 Recursos para conexões de circuitos externos 6.2.1 Terminais Adicionalmente, para satisfazer os requisitos da Tabela 5, os terminais para os circuitos intrinsecamente seguros devem ser separados dos terminais para os circuitos não intrinsecamente seguros por um ou mais dos métodos apresentados em a) ou b). Estes métodos de separação devem ser também aplicados quando a segurança intrínseca possa ser comprometida por uma fiação externa que, se desconectada do terminal, possa entrar em contato com os condutores ou componentes. NOTA 1 Recomenda-se que terminais para conexão de circuitos externos aos equipamentos intrinsecamente seguros e aos equipamentos associados sejam posicionados de forma a não danificar os componentes quando realizadas as conexões. a) Quando a separação for assegurada pela distância, então a distância de isolação entre as partes condutoras expostas dos terminais deve ser de no mínimo 50 mm. NOTA 2 Recomenda-se tomar cuidados no leiaute dos terminais e no da fiação utilizados, de modo que contatos entre circuitos é improvável se ocorrer à desconexão do fio. 
  • 25. ABNT NBR IEC 60079-11:2009 © IEC 2006 - © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados 17 b) Quando a separação for assegurada pela localização dos terminais para os circuitos intrinsecamente seguros e não intrinsecamente seguros em invólucros separados ou pela utilização de partições isolantes ou uma partição metálica aterrada entre terminais com uma cobertura comum, deve-se aplicar: 1) partições utilizadas para separar terminais devem se estender até 1,5 mm dentro das paredes do invólucro, ou alternativamente deve prover uma distância mínima de 50 mm entre as partes condutoras expostas dos terminais, quando medido em qualquer direção ao redor da partição; 2) partições metálicas devem ser aterradas e devem possuir dureza e rigidez suficiente para não ser provável o dano durante a instalação da fiação de campo. Tais partições devem ter no mínimo 0,45 mm de espessura ou estar de acordo com 10.6.3, se de espessura inferior. Adicionalmente, partições metálicas devem possuir capacidade de condução de corrente, suficiente para evitar fusão ou perda da conexão à terra sob condição de falha; 3) partições isolantes não-metálicas devem ter um ICRS (CTI – Comparative Tracking Index) apropriado espessura suficiente e devem ser fixadas de forma que não sofram deformações que comprometam seu propósito. Tais partições devem ter no mínimo uma espessura de 0,9 mm ou estar de acordo com 10.6.3, se de espessura inferior. As distâncias de isolação e escoamento entre as partes condutoras expostas dos terminais entre diferentes circuitos intrinsecamente seguros e para terra ou partes condutoras livres de potencial devem ser iguais ou superiores àquelas apresentadas na Tabela 5. Quando diferentes circuitos intrinsecamente seguros estão sendo considerados, a distância de isolação entre partes condutoras expostas dos terminais deve atender ao seguinte: pelo menos 6 mm entre diferentes circuitos intrinsecamente seguros; pelo menos 3 mm das partes aterradas, se a conexão para o terra não foi considerada na análise de segurança. Ver Figura 1 para a medida das distâncias ao redor das paredes isolantes sólidas ou partições. Qualquer possível movimento de partes metálicas que não estejam rigidamente fixadas deve ser considerado. 
  • 26. ABNT NBR IEC 60079-11:2009 18 © IEC 2006 - © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados Dimensões em milímetros 3 mm 6 mm 1 1 1 T d 3 d 3d 6 Legenda 1 Cobertura condutora T Distâncias conforme Tabela 5 d Distância de escoamento para recursos de conexões externas dos terminais conforme 6.2.1 NOTA As dimensões apresentadas são as distâncias de isolação e escoamento ao redor do isolamento, como indicado acima, e não a espessura do isolamento. Figura 1a — Distâncias requeridas para terminais que possuem diferentes circuitos intrinsecamente seguros 
  • 27. ABNT NBR IEC 60079-11:2009 © IEC 2006 - © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados 19 d1 d2 d3 d4 T T I.S. Circuit I.S. Circuit Non I.S. Circuit 1 2 IEC 1381/06 Legenda 1 Cobertura: não condutiva, ou condutiva e aterrada 2 Partição conforme 6.2.1-b); neste exemplo, deve ser homogênea com a base ou colada T Distância conforme a Tabela 5 d1 3 mm; quando a cobertura é condutora e aterrada d2 6 mm d3 50 mm ou d4 1,5 mm NOTA As dimensões apresentadas são distâncias de escoamento ao redor do isolamento, como indicado acima, não a espessura do isolamento. Figura 1b — Exemplo de separação de terminais intrinsecamente seguro e não intrinsecamente seguro através da utilização de partição Figura 1 — Separação de terminais intrinsecamente seguros e não intrinsecamente seguros 6.2.2 Plugues e tomadas Os plugues e tomadas utilizados para a conexão de circuitos externos intrinsecamente seguros devem ser separados e não intercambiáveis com aqueles dos circuitos não intrinsecamente seguros. Quando equipamentos intrinsecamente seguros ou equipamentos associados são montados com mais de um plugue e uma tomada para conexões externas, e a intercambiabilidade pode afetar adversamente o tipo de proteção, tais plugues e tomadas devem ser projetados, por exemplo, por codificação, de forma que esta intercambiabilidade não seja possível, ou plugues e tomadas correspondentes devem ser identificados, por exemplo, por marcação ou código de cores, para tornar a conexão incorreta obvia. Quando um plugue ou uma tomada não é pré-fabricado com sua fiação, os recursos de conexão devem estar conforme 6.2.1. Se, contudo existir a necessidade de utilização de uma ferramenta especial para conexão, por exemplo, por prensagem, deve-se assegurar que não haja possibilidade do condutor se soltar; então os recursos de conexão necessitam somente estar conforme Tabela 5. Quando um conector possuir circuitos aterrados e o tipo de proteção depender da conexão à terra, então o conector deve ser construído de acordo com 6.5. 6.2.3 Determinação da razão máxima externa entre a indutância pela resistência (Lo / Ro) para fonte de alimentação com limitação por resistência A razão máxima externa da indutância pela resistência (Lo/Ro) que pode ser conectada a uma fonte de tensão com limitação por resistência e deve ser calculada utilizando a seguinte equação. Esta equação já considera o fator de segurança de 1,5 sobre a corrente e não deve ser utilizada quando Cs para os terminais de saída do equipamento exceder 1 % de Co. Circuito IS Circuito IS Circuito não IS 
  • 28. ABNT NBR IEC 60079-11:2009 20 © IEC 2006 - © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados onde e é a menor energia de ignição em Joules, determinada pelo aparelho de faiscamento, sendo Equipamento do grupo I: 525 J Equipamento do grupo IIA:320 J Equipamento do grupo IIB:160 J Equipamento do grupo IIC: 40 J Rs é a menor resistência de saída da fonte de alimentação, em ohms; Uo é a maior tensão de circuito aberto, em volts; Ls é a maior indutância presente nos terminais da fonte de alimentação, em Henry; Cs é a maior capacitância presente nos terminais da fonte de alimentação, em Faraday. Se Ls = 0 Então Quando um fator de segurança de 1 for requerido, este valor para Lo/Ro deve ser multiplicado por 2,25. NOTA 1 A aplicação normal de Lo/Ro é para parâmetros distribuídos, como, por exemplo, cabos. A aplicação para parâmetros concentrados de indutância e resistência requer considerações especiais. NOTA 2 Lo/Ro pode ser determinada experimentalmente por uma fonte de tensão não linear, pelo ensaio do circuito com vários valores discretos de Lo e Ro utilizando o ensaio de faiscamento em 10.1. Os valores de Ro utilizados devem variar de, praticamente, um curto-circuito (Io máximo) até um circuito aberto (Io próximo de zero) e uma tendência estabelecida que assegure que Lo/Ro não irá resultar em falha no ensaio de faiscamento. 6.2.4 Cabos conectados permanentemente Equipamentos construídos com um cabo integral para conexões externas deve estar sujeito ao ensaio de tração de 10.9 no cabo se a ruptura das terminações internas ao equipamento puderem resultar em invalidação da segurança intrínseca, por exemplo, quando há mais do que um circuito intrinsecamente seguro no cabo e a ruptura puder levar a uma interconexão insegura. 6.3 Distâncias de separação Os requisitos para distâncias de separação são dados em 6.3.1 até 6.3.13. Um método alternativo para o dimensionamento das distâncias de separação é dado no Anexo F. 6.3.1 Separação de partes condutoras As separações entre partes condutoras de um circuito intrinsecamente seguro e um não intrinsecamente seguro, ou 
  • 29. ABNT NBR IEC 60079-11:2009 © IEC 2006 - © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados 21 diferentes circuitos intrinsecamente seguros, ou um circuito e partes metálicas aterradas ou isoladas, devem estar conforme com as seguintes, se o tipo de proteção depender da separação. As distâncias de separação devem ser medidas ou avaliadas considerando qualquer possibilidade de movimentação dos condutores ou partes condutoras. As tolerâncias de fabricação não devem reduzir as distâncias mais que 10 % ou 1 mm, a que for menor. Distâncias de separação que atendem a 6.1.1 ou 6.1.2 não devem estar sujeitos a falhas. 6.3.1.1 Distâncias conforme a Tabela 5 Para as categorias de proteção “ia e “ib”, as menores distâncias de separação, as quais são menores do que os valores especificados na Tabela 5, mas maiores ou iguais a um terço daquele valor, devem ser consideradas como sujeitas à falha contável de curto-circuito se isto impactar a segurança intrínseca. Para as categorias de proteção “ia e “ib”, se as distâncias de separação forem menores que um terço dos valores especificados na Tabela 5, elas devem ser consideradas sujeitas às falhas não contáveis de curto-circuito se isto impactar a segurança intrínseca. Para a categoria de proteção “ic”, se as distâncias de separação forem menores que os valores especificados na Tabela 5, elas devem ser consideradas como curto-circuito se isto impactar a segurança intrínseca. 6.3.1.2 Distâncias conforme o Anexo F Para as categorias de proteção “ia e “ib”, se as distâncias de separação forem menores que os valores especificados no Anexo F, elas devem ser consideradas sujeitas a falhas não contáveis de curto-circuito se isto impactar a segurança intrínseca. Para a categoria de proteção “ic”, se as distâncias de separação forem menores que os valores especificados no Anexo F, elas devem ser consideradas como curto-circuito se isto impactar a segurança intrínseca. A condição de falha da segregação deve ser apenas um curto-circuito. Os requisitos de separação não devem ser aplicados quando metais aterrados, por exemplo, trilhas da placa de circuito impresso ou uma partição, separam um circuito intrinsecamente seguro de outros circuitos, desde que as falhas para a terra não afetem adversamente o tipo de proteção e que as partes condutivas aterradas suportem a máxima corrente sob condição de falha. NOTA 1 Por exemplo, o tipo de proteção depende da separação para a terra ou para partes metálicas isoladas, caso um resistor limitador de corrente possa perder a sua função, devido a um curto-circuito entre o circuito e a parte metálica aterrada ou isolada. Uma partição metálica aterrada deve possuir resistência mecânica e rigidez de modo que seja improvável que se danifique e possuir uma espessura e capacidade de condução de corrente suficiente para evitar a fusão ou perda do aterramento sob condição de falha. Uma partição deve possuir uma espessura mínima de 0,45 mm, fixada a uma parte rígida de metal aterrada, ou atender a 10.6.3, se de espessura inferior. Quando uma partição não metálica isolante com ICRS apropriado for colocada entre as partes condutivas, as distâncias de isolação, de escoamento e outras distâncias de separação devem ser medidas ao redor da partição, desde que a partição tenha uma espessura de pelo menos 0,9 mm ou que atenda a 10.6.3, se de espessura inferior. NOTA 2 Métodos de avaliação são encontrados no Anexo C. 
  • 30. ABNT NBR IEC 60079-11:2009 22 © IEC 2006 - © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados 
  • 31. ABNT NBR IEC 60079-11:2009 © IEC 2006 - © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados 23 1 1 43 5 2 2 9 9 * * * * *** * * * * * * * * * 6 7 9 810 10 Legenda 1 Chassis 2 Carga 3 Circuito não intrinsecamente seguro definido por Um 4 Parte do circuito intrinsecamente seguro, não sendo ela própria intrinsecamente segura 5 Circuito intrinsecamente seguro 6 Dimensões em que a Tabela 5 é aplicável 7 Dimensões em que normas industriais gerais são aplicáveis 8 Dimensões conforme 7.3 9 Dimensões conforme 6.2.1 para terminais de saída entre circuitos intrinsecamente seguros separados e entre circuitos intrinsecamente seguros e circuitos não intrinsecamente seguros 10 Se necessário Figura 2 — Exemplo de separação de partes condutivas 6.3.2 Tensão entre partes condutivas A tensão considerada ao utilizar a Tabela 5 ou o Anexo F deve ser a tensão entre quaisquer duas partes condutivas para as quais a separação afeta o tipo de proteção do circuito sob consideração, que é, por exemplo, (ver Figura 2) a tensão entre um circuito intrinsecamente seguro e parte do mesmo circuito que não é intrinsecamente seguro, ou um circuito não intrinsecamente seguro, ou outros circuitos intrinsecamente seguros. O valor da tensão a ser considerado deve ser um dos seguintes, quando aplicável. 
  • 32. ABNT NBR IEC 60079-11:2009 24 © IEC 2006 - © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados a) Para circuitos que são galvanicamente separados dentro do equipamento, o valor da tensão entre os circuitos a ser considerado deve ser a maior tensão que pode aparecer através desta separação, quando os dois circuitos são interligados em qualquer ponto, derivado de tensões nominais dos circuitos, ou tensões máximas especificadas pelo fabricante que podem ser aplicadas de forma segura aos circuitos, ou qualquer tensão gerada dentro do próprio equipamento. Quando uma das tensões for inferior a 20 % da outra, esta deve ser ignorada. Tensões da rede devem ser consideradas sem adição de tolerâncias padrão da rede. Para tais tensões senoidais, a tensão de crista a ser considerada deve ser a seguinte: 2 x o valor eficaz da tensão nominal b) Entre partes de um circuito: o valor máximo da tensão de crista que pode ocorrer em qualquer parte daquele circuito. Esta pode ser a soma das tensões de diferentes fontes conectadas àquele circuito. Uma das tensões pode ser ignorada se for inferior a 20 % da outra. Em todos os casos, tensões que surgem durante as condições de falha, previstas na Seção 5, quando aplicável, devem ser utilizadas para se obter o valor máximo. Para qualquer tensão externa deve ser assumido o valor Um ou Ui declarado para sua conexão de entrada. Tensões transientes como aquelas que possam surgir antes que um dispositivo de proteção, por exemplo, um fusível, interrompa o circuito, não devem ser consideradas na avaliação da distância de escoamento, mas devem ser consideradas na avaliação das distâncias de isolação. 6.3.3 Distância de isolação Ao medir ou avaliar distâncias de isolação entre partes condutivas, partições isolantes com menos de 0,9 mm de espessura, ou que não atendam a 10.6.3, devem ser ignoradas. Outras partes isolantes devem estar em conformidade com a coluna 4 da Tabela 5. Para tensões superiores a 1 575 V de crista, uma partição isolante interposta ou uma partição de metal aterrada deve ser utilizada. Em ambos os casos a partição deve atender a 6.3.1. 6.3.4 Distâncias de separação através de material encapsulante O material encapsulante deve atender aos requisitos de 6.6. Para as partes que requerem encapsulamento, a mínima distância de separação entre as partes condutivas encapsuladas e os componentes, e a superfície livre do material encapsulante deve ser pelo menos metade dos valores mostrados na coluna 3 da Tabela 5, com uma distância mínima de 1 mm. Quando o material encapsulante aderir e estiver em contato direto com um invólucro de material isolante conforme coluna 4 da Tabela 5, nenhuma outra separação é requerida (ver Figura D.1). O isolamento do circuito encapsulado deve atender a 6.3.12. A falha de um componente que está encapsulado ou hermeticamente selado, por exemplo, um semicondutor, que é utilizado de acordo com 7.1 e cujas distâncias de isolações internas e as distâncias através do encapsulante que não estão definidas, deve ser considerada como uma única falha contável. NOTA Requisitos adicionais são fornecidos no Anexo D. 
  • 33. ABNT NBR IEC 60079-11:2009 © IEC 2006 - © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados 25 6.3.5 Distâncias de separação através de material isolante sólido Material isolante sólido é o isolamento que é extrudada ou moldada, mas não despejada. Esta deve ter uma rigidez dielétrica que atenda a 6.3.12 quando a distância de separação estiver de acordo com a Tabela 5 ou o Anexo F. A máxima corrente nos fios isolados não deve exceder à nominal especificada pelo fabricante do fio. NOTA 1 Se a parte isolante for composta de duas ou mais peças de material elétrico isolante que são solidamente colados entre si, então a combinação pode ser considerada sólida. NOTA 2 Para a finalidade desta Norma, isolante sólido é considerado um material pré-fabricado, por exemplo, folha ou cobertura ou isolante elastomérico sobre o fio. NOTA 3 Vernizes e aplicações similares não são considerados isolantes sólidos. 6.3.6 Separações compostas Quando separações de acordo com a Tabela 5 forem compostas, por exemplo, através de uma combinação de ar e isolante, a separação total deve ser calculada referenciando todas as separações a uma coluna da Tabela 5. Por exemplo, para 60 V: isolamento (coluna 2) = 6 x separação através de isolante sólido (coluna 4); isolamento (coluna 2) = 3 x separação através de material encapsulante (coluna 3); isolamento equivalente = isolamento real + (3 x qualquer separação adicional através do material encapsulante) + (6 x qualquer separação adicional através de isolante sólido). Para as categorias de proteção “ia” e “ib”, para a separação ser infalível, o resultado anterior não deve ser inferior ao valor do isolamento especificado na Tabela 5. Qualquer distância de isolamento ou separação que esteja abaixo de um terço do valor aplicável especificado na Tabela 5 deve ser ignorada para fins de cálculo. Para a categoria de proteção “ic”, o resultado acima não deve ser inferior ao valor da isolamento especificado na Tabela 5. 6.3.7 Distância de escoamento Para a distância de escoamento especificada na coluna 5 da Tabela 5, o material isolante deve atender à coluna 7 da Tabela 5, a qual especifica o valor mínimo do Índice Comparativo de Resistência Superficial (ICRS / CTI – Comparative Tracking Index), medido de acordo com a ABNT NBR IEC 60112. O método de medição ou avaliação destas distâncias deve estar de acordo com a Figura 3. Quando uma junta for selada, o material da selagem deve ter propriedades de isolamento equivalente aos dos materiais adjacentes. Quando a distância de escoamento for composta através da adição de distância menor, por exemplo, onde uma parte condutiva é intercalada, distâncias inferiores a um terço do valor aplicável da coluna 5 da Tabela 5 não devem ser considerados. Para tensões superiores a 1 575 V de crista, uma partição de isolação intercalada, ou uma partição metálica aterrada deve ser utilizada. Em ambos os casos a partição deve estar conforme 6.3.1. 
  • 34. ABNT NBR IEC 60079-11:2009 26 © IEC 2006 - © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados f f f f f f ff f f f f = d1 + d2 d1 d2C Dimensões em milímetros Legenda f Distância de escoamento 1 Junta selada M Metal 2 O metal central não está eletricamente conectado I Material isolante 3 Junta não selada. Comprimento da partição exposta > D Figura 3 — Determinação da distância de escoamento 
  • 35. ABNT NBR IEC 60079-11:2009 © IEC 2006 - © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados 27 c a b Figura 4a — Placa com revestimento parcial a b a b a b a b Figura 4b — Placa com terminais soldados protuberantes a b c c c Figura 4c — Placa com terminais soldados, dobrados ou cortados NOTA A espessura do revestimento não está desenhada em escala. Legenda a Devem ser aplicados os requisitos de distância de isolação de 6.3.3 b Devem ser aplicados os requisitos de distância de escoamento de 6.3.7 c Devem ser aplicados os requisitos de distância de escoamento sob revestimento isolante de 6.3.8 Figura 4 — Distância de escoamento e isolação em placas de circuito impresso 
  • 36. ABNT NBR IEC 60079-11:2009 28 © IEC 2006 - © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados 6.3.8 Distância sob revestimento A camada de revestimento deve selar o caminho entre os condutores em questão contra o ingresso de umidade e poluição e deve formar uma efetiva selagem durável e não sujeita trincas. Deve aderir às partes condutivas e aos materiais isolantes. Se o revestimento isolante for aplicado por pulverização, devem ser aplicadas duas demãos. A máscara de solda por si só não é considerada uma camada de revestimento, mas pode ser aceita como uma das duas camadas, quando outra camada que não seja a máscara de solda é aplicada por pulverização, desde que a máscara de solda não seja danificada durante a soldagem. Outros métodos de aplicação requerem apenas uma camada, como, por exemplo, pintura por imersão, a pincel ou impregnação a vácuo. Uma máscara de solda que atenda os requisitos do Anexo F para revestimentos Tipo 1 é considerada uma camada de revestimento e um revestimento adicional não é requerido. O fabricante deve comprovar a conformidade com o Anexo F. NOTA 1 Não é um requisito desta Norma que a conformidade da especificação do fabricante do revestimento necessite ser verificado. O método utilizado para a aplicação do revestimento na placa deve ser especificado na documentação de acordo com a Seção 24 da ABNT NBR IEC 60079-0. Quando o revestimento for considerado adequado para prevenir a exposição de partes condutivas através do revestimento (por exemplo: juntas soldadas e terminais de componentes), este fato deve ser declarado na documentação e deve ser confirmado por verificação. Quando condutores nus ou partes condutivas emergem do revestimento, o ICRS na coluna 7 da Tabela 5 deve ser aplicado para ambos: isolamento e revestimento. NOTA 2 O conceito de distâncias de escoamento sob revestimento foi desenvolvido para superfícies planas, por exemplo, placas de circuito impresso nãoflexíveis. Placas de circuito impresso flexíveis podem ter um revestimento com elasticidade adequada para não trincar. Diferenças extremas deste formato requerem consideração especial. 6.3.9 Requisitos para placas de circuito impresso montadas Quando distâncias de escoamento e de isolação afetam a segurança intrínseca do equipamento, a placa de circuito impresso deve atender ao seguinte (ver Figura 4): a) quando um circuito impresso for recoberto por uma camada de revestimento de acordo com 6.3.8, os requisitos de 6.3.3 e 6.3.7 devem ser aplicáveis somente a qualquer parte condutiva que fique fora do revestimento, incluindo, por exemplo trilhas que emergem do revestimento; superfície livre da placa de circuito impresso que é revestida somente de um lado; partes nuas de componentes que podem emergir através do revestimento; b) os requisitos de 6.3.8 devem ser aplicadas aos circuitos ou partes de circuitos e seus componentes fixos quando o revestimento cobrir os pinos de conectores, juntas de solda e partes condutivas de quaisquer componentes; c) quando o componente for montado sobre ou adjacente a trilhas na placa de circuito impresso, deve ser considerada a ocorrência de uma falha não contável entre a parte condutiva do componente e a trilha a menos que: i) a separação esteja de acordo com 6.3.1 entre a parte condutiva do componente e a trilha, ou ii) falhas resultem em uma condição menos desfavorável. 