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Junho de 2019 – João Miguel Pereira – Mestrado Integrado em Teologia, 5º Ano – Faculdade de Teologia, Braga 1
Como compreender, e a partir de que bases, que há sacramentos que nos fazem cristãos e nos curam?
Cristo glorificado, derramando o Espírito Santo sobre o seu corpo que é a Igreja, age pelos
sacramentos que instituiu, comunicando a sua graça (CIC 1084) e introduzindo no Reino do Pai aqueles que
o recebem com disposição de coração e resposta da fé. Nos sacramentos, Cristo torna-se presente com a
sua virtude entre os homens (CIC 1088) e pela ação do Espírito Santo no coração da Igreja. Nós, que somos
os seus membros, acolhendo-o, vivemos na vida presente as primícias dos dons da vida de Cristo
ressuscitado. Eles estão ordenados a curar os Homens das insídias do pecado, à sua santificação, e a fazê-los
cristãos, corpo de Cristo (CIC 1123).
Sacramentos que nos fazem Cristãos:
No geral, todos os sacramentos comunicam-nos e introduzem-nos nos dons da vida nova de Cristo e,
por isso, fazem-nos cristãos. Todavia há três, os quais comumente chamamos de sacramentos da iniciação
cristã, em que isso mais se evidencia, a saber: Batismo, Confirmação e Eucaristia.
1. O Batismo: «A Igreja é o grande sacramento da comunhão divina que reúne os filhos de Deus
dispersos» (CIC 1108). É ela, Mãe e Mestra, que no seu ventre, a piscina batismal, faz-nos nascer da água e
do Espírito para a vida nova em Cristo, faz-nos filhos no Filho (Gl 4,5-7), faz-nos participantes do Reino (Jo
3,5) e herdeiros da vida eterna (Rom 8,15-17). O Batismo nasce da missão de evangelizar, é preparado pela
Palavra de Deus e pela fé e é assentimento à dita Palavra (CIC 1122). A “travessia” da água da piscina batismal
representa a configuração com a morte de Cristo (Rom 6,3-4), a purificação do pecado (1 Cor 6,11), um “novo
nascimento” (cf. Jo 3,5; Tit 3,5; 1 Pe 1,3.23; Justino, Apol, I, 66,1) para uma “vida nova” (Rom 6,6), a qual já
não está escrava do pecado e da antiga lei, mas é santificada, porque participa do mistério pascal da vida
trinitária (1 Cor 6,11), e a incorporação num novo corpo (1 Cor 12,13). O Batismo perdoa todos os pecados
e santifica; por isso, também cura o Homem. O Batismo incorpora o Homem no corpo místico de Cristo (Act
2,38-41), que é a Igreja; por isso, o faz cristão e é o «pórtico da vida no Espírito e a porta que abre a outros
sacramentos» (CIC 1213).
2. A Confirmação: Desde os primeiros tempos da Igreja que os apóstolos, e depois os bispos, seus
sucessores, vem comunicando aos neófitos, pela imposição das mãos, o dom do Espírito para completar a
graça recebida no Batismo (CIC 1288). Este sacramento confirma o Batismo e consolida a graça batismal,
fortalece e interioriza os aspetos contidos em gérmenes no Batismo, levando o cristão «à “maturidade”
ontológica […] e à “maturidade” que o capacita a cumprir a sua missão na Igreja e no mundo» (CELAM1, 105).
Dele faz parte a unção com o óleo crismal, cujo nome advém de Cristo, o ungido de Deus - aquele que «Deus
ungiu com o Espírito Santo» (At 10, 38). «Por meio da confirmação, o batizado transforma-se, como Cristo,
no ungido do Senhor» (CELAM, 99). O óleo arrasta consigo todo um campo de significados: unção de reis,
profetas e sacerdotes; alimento para a luz das candeias; sinal da abundância e de alegria; purifica e torna
agradável com o perfume; torna ágil e impede de ser agarrado e domado pelo inimigo; suaviza as dores e
cura as feridas (Mc 6,13); etc. O confirmado é marcado com o selo do Espírito Santo (Ef 4,30; 2 Cor 1,21-22),
é sua propriedade e ao mesmo tempo símbolo autentificado da sua pessoa (CIC 1295). A confirmação
“reaviva” o dom recebido no Batismo, contribui e torna visível a edificação da Igreja na diversidade de
carismas e «simboliza perfeitamente a incorporação plena a Cristo, rei, sacerdote e profeta» (CELAM, 99) e
como tal, a edificação do corpo de Cristo, por isso nos faz cristãos. Ao mesmo tempo, cura o Homem na
medida em que mantém viva nos fiéis a sua Palavra e os seus efeitos, comunica a plenitude do Espírito e a
vida nova em Cristo ressuscitado, constitui-nos novas criaturas regeneradas, liberta-nos da escravidão da lei
e da fragilidade da carne, tornando presente em nós a glória do Senhor e transformando-nos à sua imagem.
1
CELAM, A celebração do mistério pascal – os sacramentos: sinais do mistério pascal (São Paulo: Paulus, 2005).
Junho de 2019 – João Miguel Pereira – Mestrado Integrado em Teologia, 5º Ano – Faculdade de Teologia, Braga 2
3. Eucaristia: Se o Batismo regenera na vida nova de Cristo, a Confirmação aperfeiçoa e a Eucaristia
conclui. «A Eucaristia acaba e aperfeiçoa a iniciação cristã, como um ápice de um processo» (CELAM, 118).
Ela é fonte de vida batismal para os regenerados pela água e pelo Espírito pois nela o cristão, pela escuta da
Palavra e pela comunhão do corpo e sangue de Cristo, encontra orientação para a sua vida e para a
participação plena na comunidade eclesial. Ela recorda e torna presente o mistério da Cruz, que é a fonte
batismal e é o auge da vida comunitária composta por três traços fundamentais: ensino dos apóstolos,
comunhão, fração do pão e orações (Act 2,42-46). Ela marca a tensão entre a vida presente e a vida esperada
com a última vinda do Senhor, entre a ceia terrena e o banquete das núpcias do Cordeiro (Ap 19,9). Enquanto
comunidade reunida à volta do mesmo altar e que comunga o mesmo pão e o mesmo vinho, ela é espelho
e fonte de unidade eclesial, contribui para edificar o corpo de Cristo ao mesmo tempo que o espelha e, por
isso, faz cristãos aqueles que nela participam. Pela escuta da Palavra, pela comunhão do Corpo e Sangue de
Cristo e pela oração de imprecação, ela é fonte de santidade para os fiéis, consolo para o sofrimento,
remédio que fortalece a alma contra o pecado, alimento que restaura as forças físicas e orientação no
Caminho para o Pai e, como tal, sacramento que cura as debilidades humanas.
Sacramentos que nos curam:
Pelos sacramentos da iniciação cristã o homem recebe a vida nova de Cristo, mas esta vida trazemo-
la «em vasos de barro» (2 Cor 4,7). Ora, consciente das debilidades humanas, Cristo, médico dos corpos e
das almas, quis que a Igreja continuasse a obra que Ele mesmo entre nós realizou, perdoando os pecados e
curando as enfermidades (Mc 2, 1-12). Como fui dizendo para cada um dos sacramentos de iniciação cristã,
todos eles têm uma vertente curativa para o homem fazendo-o crescer na santidade, fortalecendo-o contra
o mal e as debilidades inerentes à sua natureza e confortando-o diante do sofrimento. Há, no entanto, dois
sacramentos, onde isto mais se evidencia, aos quais costumamos chamar sacramentos de cura, a saber:
Reconciliação e Unção dos doentes.
1. Reconciliação: também chamado sacramento da conversão, nasce do apelo de Jesus à conversão
e do esforço do pecador arrependido em tornar à casa do Pai (CIC 1423). A conversão (contrição e propósito
de uma vida nova) exprime-se mediante a confissão feita à Igreja e a remissão dos pecados obtém-se por
meio da Igreja, remissão esta que é, ao mesmo tempo, reconciliação com Deus e com a Igreja (CELAM, 226).
No Batismo os cristãos tornam-se «santos e imaculados» (Ef 1,4). No entanto, a vida nova com ele recebida
não suprime a debilidade e a fraqueza da natureza humana, nem a inclinação para o pecado (CIC 1426).
Todavia, o apelo de Cristo à conversão em vista da santidade e da vida eterna não cessa. Assim, ao fiel
pecador, a Igreja espelhando a misericórdia de Cristo, concede-lhe, em nome do Senhor, o perdão,
convidando-o , auxiliado pelo Espírito do Senhor, a um caminho de contrição e penitência, em vista da cura
das suas debilidades, do fortalecimento contra a repetição do erro e de uma restauração da paz e da
tranquilidade da consciência, bem como uma reconciliação plena com Deus e com a Igreja. Ele restitui a
dignidade e os bens próprios da vida dos filhos de Deus. Por isso, restitui ao fiel, com propriedade, o nome
de cristão.
2. Unção dos doentes: «a doença leva à angústia, ao fechar-se sobre si mesmo e até, por vezes, ao
desespero e à revolta contra Deus mas também pode tornar uma pessoa mais amadurecida, ajudá-la a
discernir […] à busca de Deus, a um regresso a Ele» (CIC 1501). Neste sacramento, a Igreja atua como Cristo
médico: pede aos doentes que acreditem em Deus e assim suportem melhor as contrariedades, testemunha-
lhes a oposição da doença à bondade de Deus criador, comove-se com o seu sofrimento, identifica-se com
eles, permite-lhes tocar a divindade que se lhes faz próxima, compartilha os seus sofrimentos, procura curá-
los, sempre numa incansável atitude de mostrar e fazer próximo o Reino. Assim, este sacramento visa,
sobretudo, auxiliar o fiel a não perder a fé e a esperança, agarrando-se, com todas as forças do coração e da
mente, a Deus, tendo em vista a atenuação da dor física, evitando o temor, a angústia, o desespero, a
sensação de solidão, ajudando a integrar a dor como parte inerente à vida humana.

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  • 1. Junho de 2019 – João Miguel Pereira – Mestrado Integrado em Teologia, 5º Ano – Faculdade de Teologia, Braga 1 Como compreender, e a partir de que bases, que há sacramentos que nos fazem cristãos e nos curam? Cristo glorificado, derramando o Espírito Santo sobre o seu corpo que é a Igreja, age pelos sacramentos que instituiu, comunicando a sua graça (CIC 1084) e introduzindo no Reino do Pai aqueles que o recebem com disposição de coração e resposta da fé. Nos sacramentos, Cristo torna-se presente com a sua virtude entre os homens (CIC 1088) e pela ação do Espírito Santo no coração da Igreja. Nós, que somos os seus membros, acolhendo-o, vivemos na vida presente as primícias dos dons da vida de Cristo ressuscitado. Eles estão ordenados a curar os Homens das insídias do pecado, à sua santificação, e a fazê-los cristãos, corpo de Cristo (CIC 1123). Sacramentos que nos fazem Cristãos: No geral, todos os sacramentos comunicam-nos e introduzem-nos nos dons da vida nova de Cristo e, por isso, fazem-nos cristãos. Todavia há três, os quais comumente chamamos de sacramentos da iniciação cristã, em que isso mais se evidencia, a saber: Batismo, Confirmação e Eucaristia. 1. O Batismo: «A Igreja é o grande sacramento da comunhão divina que reúne os filhos de Deus dispersos» (CIC 1108). É ela, Mãe e Mestra, que no seu ventre, a piscina batismal, faz-nos nascer da água e do Espírito para a vida nova em Cristo, faz-nos filhos no Filho (Gl 4,5-7), faz-nos participantes do Reino (Jo 3,5) e herdeiros da vida eterna (Rom 8,15-17). O Batismo nasce da missão de evangelizar, é preparado pela Palavra de Deus e pela fé e é assentimento à dita Palavra (CIC 1122). A “travessia” da água da piscina batismal representa a configuração com a morte de Cristo (Rom 6,3-4), a purificação do pecado (1 Cor 6,11), um “novo nascimento” (cf. Jo 3,5; Tit 3,5; 1 Pe 1,3.23; Justino, Apol, I, 66,1) para uma “vida nova” (Rom 6,6), a qual já não está escrava do pecado e da antiga lei, mas é santificada, porque participa do mistério pascal da vida trinitária (1 Cor 6,11), e a incorporação num novo corpo (1 Cor 12,13). O Batismo perdoa todos os pecados e santifica; por isso, também cura o Homem. O Batismo incorpora o Homem no corpo místico de Cristo (Act 2,38-41), que é a Igreja; por isso, o faz cristão e é o «pórtico da vida no Espírito e a porta que abre a outros sacramentos» (CIC 1213). 2. A Confirmação: Desde os primeiros tempos da Igreja que os apóstolos, e depois os bispos, seus sucessores, vem comunicando aos neófitos, pela imposição das mãos, o dom do Espírito para completar a graça recebida no Batismo (CIC 1288). Este sacramento confirma o Batismo e consolida a graça batismal, fortalece e interioriza os aspetos contidos em gérmenes no Batismo, levando o cristão «à “maturidade” ontológica […] e à “maturidade” que o capacita a cumprir a sua missão na Igreja e no mundo» (CELAM1, 105). Dele faz parte a unção com o óleo crismal, cujo nome advém de Cristo, o ungido de Deus - aquele que «Deus ungiu com o Espírito Santo» (At 10, 38). «Por meio da confirmação, o batizado transforma-se, como Cristo, no ungido do Senhor» (CELAM, 99). O óleo arrasta consigo todo um campo de significados: unção de reis, profetas e sacerdotes; alimento para a luz das candeias; sinal da abundância e de alegria; purifica e torna agradável com o perfume; torna ágil e impede de ser agarrado e domado pelo inimigo; suaviza as dores e cura as feridas (Mc 6,13); etc. O confirmado é marcado com o selo do Espírito Santo (Ef 4,30; 2 Cor 1,21-22), é sua propriedade e ao mesmo tempo símbolo autentificado da sua pessoa (CIC 1295). A confirmação “reaviva” o dom recebido no Batismo, contribui e torna visível a edificação da Igreja na diversidade de carismas e «simboliza perfeitamente a incorporação plena a Cristo, rei, sacerdote e profeta» (CELAM, 99) e como tal, a edificação do corpo de Cristo, por isso nos faz cristãos. Ao mesmo tempo, cura o Homem na medida em que mantém viva nos fiéis a sua Palavra e os seus efeitos, comunica a plenitude do Espírito e a vida nova em Cristo ressuscitado, constitui-nos novas criaturas regeneradas, liberta-nos da escravidão da lei e da fragilidade da carne, tornando presente em nós a glória do Senhor e transformando-nos à sua imagem. 1 CELAM, A celebração do mistério pascal – os sacramentos: sinais do mistério pascal (São Paulo: Paulus, 2005).
  • 2. Junho de 2019 – João Miguel Pereira – Mestrado Integrado em Teologia, 5º Ano – Faculdade de Teologia, Braga 2 3. Eucaristia: Se o Batismo regenera na vida nova de Cristo, a Confirmação aperfeiçoa e a Eucaristia conclui. «A Eucaristia acaba e aperfeiçoa a iniciação cristã, como um ápice de um processo» (CELAM, 118). Ela é fonte de vida batismal para os regenerados pela água e pelo Espírito pois nela o cristão, pela escuta da Palavra e pela comunhão do corpo e sangue de Cristo, encontra orientação para a sua vida e para a participação plena na comunidade eclesial. Ela recorda e torna presente o mistério da Cruz, que é a fonte batismal e é o auge da vida comunitária composta por três traços fundamentais: ensino dos apóstolos, comunhão, fração do pão e orações (Act 2,42-46). Ela marca a tensão entre a vida presente e a vida esperada com a última vinda do Senhor, entre a ceia terrena e o banquete das núpcias do Cordeiro (Ap 19,9). Enquanto comunidade reunida à volta do mesmo altar e que comunga o mesmo pão e o mesmo vinho, ela é espelho e fonte de unidade eclesial, contribui para edificar o corpo de Cristo ao mesmo tempo que o espelha e, por isso, faz cristãos aqueles que nela participam. Pela escuta da Palavra, pela comunhão do Corpo e Sangue de Cristo e pela oração de imprecação, ela é fonte de santidade para os fiéis, consolo para o sofrimento, remédio que fortalece a alma contra o pecado, alimento que restaura as forças físicas e orientação no Caminho para o Pai e, como tal, sacramento que cura as debilidades humanas. Sacramentos que nos curam: Pelos sacramentos da iniciação cristã o homem recebe a vida nova de Cristo, mas esta vida trazemo- la «em vasos de barro» (2 Cor 4,7). Ora, consciente das debilidades humanas, Cristo, médico dos corpos e das almas, quis que a Igreja continuasse a obra que Ele mesmo entre nós realizou, perdoando os pecados e curando as enfermidades (Mc 2, 1-12). Como fui dizendo para cada um dos sacramentos de iniciação cristã, todos eles têm uma vertente curativa para o homem fazendo-o crescer na santidade, fortalecendo-o contra o mal e as debilidades inerentes à sua natureza e confortando-o diante do sofrimento. Há, no entanto, dois sacramentos, onde isto mais se evidencia, aos quais costumamos chamar sacramentos de cura, a saber: Reconciliação e Unção dos doentes. 1. Reconciliação: também chamado sacramento da conversão, nasce do apelo de Jesus à conversão e do esforço do pecador arrependido em tornar à casa do Pai (CIC 1423). A conversão (contrição e propósito de uma vida nova) exprime-se mediante a confissão feita à Igreja e a remissão dos pecados obtém-se por meio da Igreja, remissão esta que é, ao mesmo tempo, reconciliação com Deus e com a Igreja (CELAM, 226). No Batismo os cristãos tornam-se «santos e imaculados» (Ef 1,4). No entanto, a vida nova com ele recebida não suprime a debilidade e a fraqueza da natureza humana, nem a inclinação para o pecado (CIC 1426). Todavia, o apelo de Cristo à conversão em vista da santidade e da vida eterna não cessa. Assim, ao fiel pecador, a Igreja espelhando a misericórdia de Cristo, concede-lhe, em nome do Senhor, o perdão, convidando-o , auxiliado pelo Espírito do Senhor, a um caminho de contrição e penitência, em vista da cura das suas debilidades, do fortalecimento contra a repetição do erro e de uma restauração da paz e da tranquilidade da consciência, bem como uma reconciliação plena com Deus e com a Igreja. Ele restitui a dignidade e os bens próprios da vida dos filhos de Deus. Por isso, restitui ao fiel, com propriedade, o nome de cristão. 2. Unção dos doentes: «a doença leva à angústia, ao fechar-se sobre si mesmo e até, por vezes, ao desespero e à revolta contra Deus mas também pode tornar uma pessoa mais amadurecida, ajudá-la a discernir […] à busca de Deus, a um regresso a Ele» (CIC 1501). Neste sacramento, a Igreja atua como Cristo médico: pede aos doentes que acreditem em Deus e assim suportem melhor as contrariedades, testemunha- lhes a oposição da doença à bondade de Deus criador, comove-se com o seu sofrimento, identifica-se com eles, permite-lhes tocar a divindade que se lhes faz próxima, compartilha os seus sofrimentos, procura curá- los, sempre numa incansável atitude de mostrar e fazer próximo o Reino. Assim, este sacramento visa, sobretudo, auxiliar o fiel a não perder a fé e a esperança, agarrando-se, com todas as forças do coração e da mente, a Deus, tendo em vista a atenuação da dor física, evitando o temor, a angústia, o desespero, a sensação de solidão, ajudando a integrar a dor como parte inerente à vida humana.