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eu vos digo que já não a comerei novamente até que ela se no Reino de
Deus”… E tomou um pão, deu graças, partiu-o e distribuiu-o aos
discípulos dizendo: “Isto é o meu corpo que oferecido em vosso favor.
Fazei isto em minha memória”. E, depois de comer, fez o mesmo com o
cálice dizendo: “Este cálice é a nova aliança em meu sangue, que é
derramado em favor de vós”.
(cf. Lucas 22,15-20)
Desde que Jesus instituiu a Eucaristia, na sua Ultima Ceia com os
Apóstolos, a Igreja nunca cessou de a celebrar, crendo firmemente na
presença do Senhor na Hóstia e no Cálice consagrados pelo
Sacerdote legitimamente ordenado pela Igreja.
Na Última Ceia, Jesus foi muito claro ao afirmar: “Isto é o meu corpo” e
“Isto é o meu sangue” (cf. Mateus 26,26-28). Ele também pediu aos discípulos
para perpetuarem este seu gesto até à consumação do Reino de Deus,
dizendo-lhes: “Fazei isto em memória de mim”.
São Paulo atesta a presença do Senhor na Eucaristia quando afirma: “O
cálice de bênção, que bebemos, não é a comunhão do Sangue de
Cristo? E o pão que partimos, não é a comunhão do Corpo de Cristo?” (1
Coríntios 10,16) e ainda “O Senhor Jesus, na noite em que foi entregue,
tomou o pão e, dando graças, partiu-o e disse: Tomai e comei, isto é o
meu corpo, que será entregue por vós; fazei isso em memória de mim.
Igualmente também, depois de ter ceado, tomou o cálice e disse: Este
cálice é o novo testamento no meu sangue; fazei isto em memória de
mim todas as vezes que o beberdes” (1 Coríntios 11,23-29).
“Eu sou o Pão vivo que desceu do céu. Quem
comer deste Pão viverá eternamente; e o Pão que
eu darei é a minha carne para a salvação do
mundo. O que come a minha carne e bebe o meu
sangue tem a vida eterna e eu o ressuscitarei no
último dia, porque a minha carne é
verdadeiramente comida e o meu sangue é
verdadeiramente bebida.”
(cf. João 6, 51-55)
A Igreja acredita que Deus, pelo envio do Espírito Santo sobre o Pão e
o Vinho consagrados na Santa Missa, os torna realmente para nós em
Corpo e Sangue de Jesus Cristo quando o Sacerdote, cumprindo o que
Jesus ordenou aos Apóstolos de repetir os seus gestos, pronuncia as
suas Palavras na Última Ceia. Essas Palavras são preformativas, isto é,
aquilo que elas dizem torna-se realidade; elas são palavras do próprio
Deus e o que “Deus disse … e assim aconteceu” (cf. Génesis 1).
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