SlideShare a Scribd company logo
1 of 62
Olá!
Se és um Aluno do 2º ciclo, o que vais ver foi especialmente feito a pensar em ti.
Não será talvez muito divertido mas será muito útil
para a disciplina de
Educação Visual e Tecnológica.
Como no Desenho Geométrico existem algumas regras:
1º Tens de ter paciência
(espera um pouco sempre que algo aconteça
e carrega na tecla
ENTER
só quando realmente nada acontece);
Estava a ver que não carregavas!
Carrega lá então outra vez!
2º Tens de ser rigoroso
(quando acompanhares esta apresentação
fazendo ao mesmo tempo o que te é proposto,
toma muita atenção
aos pontos,
às linhas,
aos arcos, etc.).
3º Tens de ler
(é mesmo obrigatório,
mas vais ver que muita coisa
se consegue perceber
pelas imagens).
Vamos começar?
Então vamos lá carregar na tecla ENTER!
Se por acaso já viste esta apresentação
e queres relembrar alguma coisa em particular
podes ir directamente ao
ÍNDICE
(“clica” em cima da palavra índice).
É uma linha curva fechada, em que todos os pontos que faças nessa linha, estão
à mesma distância de outro, a que chamamos
Que nome dás a esta figura geométrica?
Como se poderá definir?
centro.
É a superfície delimitada
por uma circunferência.
Que nome dás a esta figura
geométrica?
Como se poderá definir?É uma linha curva fechada, em que
todos os pontos que faças nessa
linha, estão à mesma distância de
outro, a que chamamos centro.
Como veremos mais à frente, é o seu comprimento que gera a dimensão de uma
determinada circunferência.
Este segmento de recta que une o centro
a um qualquer ponto da circunferência tem um nome.
Qual será?
Este segmento de recta que une dois pontos da circunferência
passando pelo seu centro tem um nome.
Qual será?
O seu comprimento é igual a dois raios, e como veremos mais à frente é sempre
utilizado na construção das várias divisões, em partes iguais, que podemos fazer a
uma circunferência.
Este segmento de recta que une dois pontos da circunferência
não passando pelo seu centro tem um nome.
Qual será?
Que nome que se dá a um “bocadinho” da circunferência?
Em relação à sua posição duas circunferências podem ser:
Como o nome diz, são duas (ou mais) circunferências que têm o mesmo centro.
Imagina um tubo.
Num tubo
existem dois
diâmetros:
um diâmetro
interior
e
um diâmetro
exterior
Assim, quando queremos comprar um determinado tubo, temos de ter em atenção
as medidas destes dois diâmetros, pois este poderá não caber no local onde
pretendemos ligá-lo.
Em relação à sua posição duas circunferências podem também ser:
São duas (ou mais) circunferências que não têm o mesmo centro.
Muitos mecanismos inventados pelo Homem utilizam excêntricos.
Estas duas circunferências além de serem
excêntricas, são também quanto à sua
posição,
TANGENTES.
Elas só se tocam num único ponto.
Estas duas
circunferências
além de serem
excêntricas, são
também quanto à
sua posição,
SECANTES.
Elas cortam-se em
dois pontos
comuns.
Em relação à sua posição duas circunferências podem também ser:
São duas (ou mais) circunferências que não têm o mesmo centro.
A ferramenta que nos permite desenhar circunferências chama-se
COMPASSOCOMPASSO.
Vamos tentar conhecer esta ferramenta e as partes que a constituem.
Num compasso existe,
como é natural, uma haste
que é o nosso “lápis”.
Utiliza-se uma mina de
carvão que deverá estar
afiada.
Tem uma estrutura onde
todas as hastes estão
ligadas.
As hastes estão ligadas
através de parafusos, que
servem para ajustar a
firmeza da abertura do
compasso.
A outra haste, conhecida
pela “ponta seca”, tem na
sua extremidade um bico
metálico que serve para
espetar na folha de
trabalho, no local do centro
da circunferência.
Um compasso que esteja
afinado, deverá ter a “ponta
seca” e a mina de carvão
com o mesmo
comprimento.
E uma pega onde com
apenas dois dedos,
faremos rodar o compasso
quando quisermos
desenhar uma
circunferência.
Como qualquer ferramenta, para a sua utilização é preciso experiência.
Portanto será necessário treinar várias vezes para que as nossa circunferências sejam perfeitas.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Como já aprendemos,
o raio é a distância que vai do centro a um qualquer ponto da circunferência.
Assim se eu quiser desenhar uma circunferência com 2,7 centímetros de raio terei
de fazer o seguinte:
Colocar a ponta seca do
compasso no zero da régua.
Seguidamente terei de abrir o
compasso até que o bico de
lápis aponte a medida
desejada.
Se a medida desejada fosse
de 4cm teria de abrir o
compasso um pouco mais.
Mais uma vez, é bom lembrar que
será necessário treinar muito até
adquirirmos os movimentos correctos
para que as nossas circunferências
fiquem rigorosamente bem
desenhadas.
Mantendo a abertura desejada, espeta a
ponta seca exactamente no cruzamento
das duas pequenas linhas que formam o
X.
Em primeiro lugar,
marca onde pretendes que fique
o centro da circunferência, desenhando
um pequeno X.
Pegando com o polegar e o
indicador, roda o compasso uma
ou mais vezes até obteres a
circunferência.
RAIO
Já vimos que a circunferência é uma linha curva fechada, ou seja,
se começarmos num ponto qualquer desta figura geométrica e a percorrermos
até chegar ao ponto de partida, teremos obtido um determinado comprimento,
que será o perímetro dessa circunferência.
Vamos então aprender a dividir essa linha (a circunferência) em partes iguais,
utilizando o compasso e uma régua.
Como já deves ter adivinhado, basta
desenhar um diâmetro com uma
régua e logo a circunferência ficará
dividida em 2 partes iguais.
De 1 a 2
vai a mesma distância
De 2 a 1.
21
Desenhar um
diâmetro com
uma régua e
espetar o
compasso
numa das suas
extremidades.
Abrir o
compasso até
ao centro e
fazer o arco de
circunferência.
1
2
3
De
1 a 2
vai a mesma distância
de
2 a 3,
e
de
3 a 1.
1
2
3
Une os pontos:
1 a 2;
2 a 3;
e
3 a 1.
Desenhámos
um
Triângulo equilátero
inscrito na circunferência.
Desenhar um
diâmetro com
uma régua e
espetar o
compasso
numa das suas
extremidades.
Abrir o
compasso até
à outra
extremidade e
fazer o arco de
circunferência.
Espetar o
compasso com
a mesma
abertura na
outra
extremidade e
fazer o arco de
circunferência.
3
2
4
1
Com a
régua
une o
cruzamento dos
dois
arcos
de
circunferência
com o
centro da
circunferência.
3
2
4
1
Une os pontos:
1 a 2;
2 a 3;
3 a 4
e
4 a 1.
Desenhámos
um
quadrado inscrito na
circunferência.
Desenhar um
diâmetro com
uma régua e
espetar o
compasso
numa das suas
extremidades.
Abrir o
compasso até
ao centro e
fazer o arco de
circunferência.
Com a mesma
abertura,
espetar o
compasso na
outra
extremidade do
diâmetro e
fazer outro
arco de
circunferência.
4
6
2 3
5
1
4
6
2 3
5
1
De
1 a 2
vai a mesma distância
de
2 a 3,
de
3 a 4
de
4 a 5
de
5 a 6
e de
6 a 1.
4
6
2 3
5
1
Une os pontos:
1 a 2;
2 a 3;
3 a 4;
4 a 5;
5 a 6;
e
6 a 1.
Desenhámos
um
hexágono regular.
4
6 2
35
1
Une os pontos:
1 a 3;
3 a 5;
5 a 1;
2 a 4;
4 a 6;
e
6 a 2.
Desenhámos
uma
estrela de seis pontas
regular.
Se tivesses feito a
mesma divisão mas
partindo de um diâmetro
desenhado na vertical, o
teu desenho estaria
assim.
Desenhar um
diâmetro com
uma régua e
espetar o
compasso
numa das suas
extremidades.
Abrir o
compasso até
à outra
extremidade e
fazer o arco de
circunferência.
Espetar o
compasso com
a mesma
abertura na
outra
extremidade e
fazer o arco de
circunferência.
Com a
régua
une o
cruzamento dos
dois
arcos
de
circunferência
com o
centro da
circunferência.
Com a abertura
igual ao raio,
espetar o
compasso na
extremidade
direita do
diâmetro e
fazer um
arco de
circunferência.
Com a
régua
une o ponto
“a” ao ponto “b”.
a
b
Espeta o compasso
em
“c” e abre-o até “d”.
Desenha um arco de
circunferência até
cruzares o diâmetro
da circunferência.
c
d
Espeta o
compasso em
“1”
e abre-o até ao
ponto
“e”.
Desenha o arco
de
circunferência
até cruzares a
circunferência.
1
2
e
A distância de
“1” a “2” é a
quinta parte da
circunferência.
Agora sempre
com essa
abertura de
compasso, vai
fazendo como
mostram as
imagens.
1
2
3
1
2
3 4
1
2
3
5
4
1
2
3
5
4
De
1 a 2
vai a mesma distância
de
2 a 3,
de
3 a 4
de
4 a 5
e de
5 a 1.
1
2
3
5
4
Une os pontos:
1 a 2;
2 a 3;
3 a 4;
4 a 5;
e
5 a 1.
Desenhámos
um
pentágono regular.
1
2
3
5
4
Une os pontos:
1 a 3;
3 a 5;
5 a 2;
2 a 4;
e
4 a 1.
Desenhámos
um
estrela de cinco pontas
regular.
Espeta o
compasso
em a
com a pequena
abertura que
desejares e faz
o arco de
circunferência.
Utilizando uma régua desenha uma linha recta ao de leve.
Espetar o compasso
em b
com abertura até à
extremidade do
primeiro arco e faz
outro arco de
circunferência.
Volta a espetar o
compasso
em a
com abertura até à
extremidade do
segundo arco e faz
outro arco de
circunferência.
Volta a espetar o
compasso
em b
e faz outro arco de
circunferência
copiando a abertura
do compasso.
A partir de agora
que já deves ter
percebido a
“mecânica” desta
construção,
carregando na tecla
“Enter” segue as
imagens até
acabares a tua
espiral.
Espero que
não tenhas ficado
muito baralhado
com
tudo isto,
mas se praticares a
construção da
ESPIRAL,
não ficarás como este
rapaz.
Desenhar um
diâmetro com
uma régua e
espetar o
compasso
numa das suas
extremidades.
Abrir o
compasso até
à outra
extremidade e
fazer o arco de
circunferência.
Espetar o
compasso com
a mesma
abertura na
outra
extremidade e
fazer o arco de
circunferência.
Com a
régua
une o
cruzamento dos
dois
arcos
de
circunferência
com o
centro da
circunferência.
Com a
régua
une
A a B
E
C a B
até a linha
cruzar cada um
dos
dois
arcos
de
circunferência.
B
A C
1 2
Utilizando o
compasso
com abertura de
B a 1 ou 2
desenha o
arco
de
circunferência.
B
A C
1 2
Vamos então
observar bem
onde se
encontra
o
óvulo.
Agora podemos
apagar todas as
linhas que
utilizámos para
a sua
construção.
Arco de circunferência
ÍNDICE
Início
Circunferência
Círculo
Raio
Diâmetro
Corda
Circunferências concêntricas
Circunferências excêntricas tangentes e secantes
O Compasso
Divisão da circunferência
em partes iguais:
em duas;
em três;
em quatro;
em cinco;
em seis;
com triângulo equilátero inscrito
com quadrado inscrito
com pentágono regular inscrito
com estrela de cinco pontas regular inscrita
com hexágono regular inscrito
com estrela de seis pontas regular inscrita
Créditos
+
Espiral
Óvulo
Créditos
CRÉDITOS
Esta apresentação
foi realizada por
José António de Aguiar Domingues,
Professor efectivo da Escola Básica
dos 2º e 3º ciclos de
Miguel Torga – Casal de S. Brás,
na Disciplina de Educação Visual e Tecnológica,
ao longo dos meses
de Fevereiro e Março de 2003.
É dedicada ao meu filho
Leonardo
que irá ingressar o 2º ciclo
no próximo ano lectivo.

More Related Content

What's hot

Aula 6 [perspectivas isometricas]
Aula 6 [perspectivas isometricas]Aula 6 [perspectivas isometricas]
Aula 6 [perspectivas isometricas]
Lucas Barbosa
 
Exercicios perspectiva
Exercicios perspectivaExercicios perspectiva
Exercicios perspectiva
Paula Pauleira
 
Perspectiva Isométrica
Perspectiva IsométricaPerspectiva Isométrica
Perspectiva Isométrica
Ellen Assad
 
Atividades Aula 2 Semana 2
Atividades Aula 2   Semana 2Atividades Aula 2   Semana 2
Atividades Aula 2 Semana 2
guestc35141c
 
Apostila geometria descritiva
Apostila geometria descritivaApostila geometria descritiva
Apostila geometria descritiva
Ayla Leite
 

What's hot (20)

Mais De Uma Maneira De Se Fazer
Mais De Uma Maneira De Se FazerMais De Uma Maneira De Se Fazer
Mais De Uma Maneira De Se Fazer
 
GEOMETRIA - Educação Tecnológica.6ºano
GEOMETRIA - Educação Tecnológica.6ºanoGEOMETRIA - Educação Tecnológica.6ºano
GEOMETRIA - Educação Tecnológica.6ºano
 
Aula05 ene073
Aula05 ene073Aula05 ene073
Aula05 ene073
 
Geometria.......4ºano
Geometria.......4ºanoGeometria.......4ºano
Geometria.......4ºano
 
CORREÇÃO DO TESTE DIAGNÓSTICO de ET - 5º 2013
CORREÇÃO DO TESTE DIAGNÓSTICO de ET - 5º 2013  CORREÇÃO DO TESTE DIAGNÓSTICO de ET - 5º 2013
CORREÇÃO DO TESTE DIAGNÓSTICO de ET - 5º 2013
 
Geometria 4º ano
Geometria 4º anoGeometria 4º ano
Geometria 4º ano
 
Aula 6 [perspectivas isometricas]
Aula 6 [perspectivas isometricas]Aula 6 [perspectivas isometricas]
Aula 6 [perspectivas isometricas]
 
Geometria
GeometriaGeometria
Geometria
 
Geometria espacial BY GLEDSON
Geometria espacial BY GLEDSONGeometria espacial BY GLEDSON
Geometria espacial BY GLEDSON
 
expresao grafica i eng civil
expresao grafica i eng civil expresao grafica i eng civil
expresao grafica i eng civil
 
Os notáveis de um triângulo
Os notáveis de um triânguloOs notáveis de um triângulo
Os notáveis de um triângulo
 
Exercicios perspectiva
Exercicios perspectivaExercicios perspectiva
Exercicios perspectiva
 
Perspectiva Isométrica
Perspectiva IsométricaPerspectiva Isométrica
Perspectiva Isométrica
 
Noções Básicas de Geometria
Noções Básicas de GeometriaNoções Básicas de Geometria
Noções Básicas de Geometria
 
Atividades Aula 2 Semana 2
Atividades Aula 2   Semana 2Atividades Aula 2   Semana 2
Atividades Aula 2 Semana 2
 
Itamar Desnhos Tecnicos
Itamar Desnhos TecnicosItamar Desnhos Tecnicos
Itamar Desnhos Tecnicos
 
Apostila geometria descritiva
Apostila geometria descritivaApostila geometria descritiva
Apostila geometria descritiva
 
Matemática - Geometria Espacial - Prisma e Cilindros - www.CentroApoio.com
Matemática - Geometria Espacial - Prisma e Cilindros - www.CentroApoio.comMatemática - Geometria Espacial - Prisma e Cilindros - www.CentroApoio.com
Matemática - Geometria Espacial - Prisma e Cilindros - www.CentroApoio.com
 
Perspectiva isometrica
Perspectiva isometricaPerspectiva isometrica
Perspectiva isometrica
 
Como traçar retas
Como traçar retasComo traçar retas
Como traçar retas
 

Similar to Circunferencia

Geometria circunferência
Geometria circunferênciaGeometria circunferência
Geometria circunferência
Cristiana Gomes
 
áReas e perímetros síntese do capítulo
áReas e perímetros   síntese do capítuloáReas e perímetros   síntese do capítulo
áReas e perímetros síntese do capítulo
quesado72
 
https://wwww.slideshare.net/julianacristina568089/edit_myinformaticar
https://wwww.slideshare.net/julianacristina568089/edit_myinformaticarhttps://wwww.slideshare.net/julianacristina568089/edit_myinformaticar
https://wwww.slideshare.net/julianacristina568089/edit_myinformaticar
Juliana Cristina
 
Plano de execução, juliana cristina gomes, razões trigonométricas.
Plano de execução, juliana cristina gomes, razões trigonométricas.Plano de execução, juliana cristina gomes, razões trigonométricas.
Plano de execução, juliana cristina gomes, razões trigonométricas.
Juliana Cristina
 

Similar to Circunferencia (20)

Divisodacircunferencia
DivisodacircunferenciaDivisodacircunferencia
Divisodacircunferencia
 
DivisãO Da Circunferência
DivisãO Da CircunferênciaDivisãO Da Circunferência
DivisãO Da Circunferência
 
Geometria circunferência
Geometria circunferênciaGeometria circunferência
Geometria circunferência
 
áReas e perímetros síntese do capítulo
áReas e perímetros   síntese do capítuloáReas e perímetros   síntese do capítulo
áReas e perímetros síntese do capítulo
 
M4 45 vb
M4 45 vbM4 45 vb
M4 45 vb
 
Razões trigonométricas
Razões trigonométricasRazões trigonométricas
Razões trigonométricas
 
Geometria1
Geometria1Geometria1
Geometria1
 
Circunferências
CircunferênciasCircunferências
Circunferências
 
https://wwww.slideshare.net/julianacristina568089/edit_myinformaticar
https://wwww.slideshare.net/julianacristina568089/edit_myinformaticarhttps://wwww.slideshare.net/julianacristina568089/edit_myinformaticar
https://wwww.slideshare.net/julianacristina568089/edit_myinformaticar
 
O CÍRCULO E O NÚMERO Pi
O CÍRCULO E O NÚMERO PiO CÍRCULO E O NÚMERO Pi
O CÍRCULO E O NÚMERO Pi
 
Razões trigonométricas
Razões trigonométricasRazões trigonométricas
Razões trigonométricas
 
Plano de execução, juliana cristina gomes, razões trigonométricas.
Plano de execução, juliana cristina gomes, razões trigonométricas.Plano de execução, juliana cristina gomes, razões trigonométricas.
Plano de execução, juliana cristina gomes, razões trigonométricas.
 
Relógio de sol
Relógio de solRelógio de sol
Relógio de sol
 
Oficina de matemática
Oficina de matemáticaOficina de matemática
Oficina de matemática
 
Oficina de matemática
Oficina de matemáticaOficina de matemática
Oficina de matemática
 
Tarefa 4 (B) - Matheus Wallace
Tarefa 4 (B) - Matheus WallaceTarefa 4 (B) - Matheus Wallace
Tarefa 4 (B) - Matheus Wallace
 
TRIGONOMETRIA DIVERTIDA
TRIGONOMETRIA DIVERTIDATRIGONOMETRIA DIVERTIDA
TRIGONOMETRIA DIVERTIDA
 
âNgulos
âNgulosâNgulos
âNgulos
 
Perímetros e áreas
Perímetros e áreasPerímetros e áreas
Perímetros e áreas
 
Ficha de perímetros e áreas
Ficha de perímetros e áreasFicha de perímetros e áreas
Ficha de perímetros e áreas
 

Circunferencia

  • 1. Olá! Se és um Aluno do 2º ciclo, o que vais ver foi especialmente feito a pensar em ti. Não será talvez muito divertido mas será muito útil para a disciplina de Educação Visual e Tecnológica. Como no Desenho Geométrico existem algumas regras: 1º Tens de ter paciência (espera um pouco sempre que algo aconteça e carrega na tecla ENTER só quando realmente nada acontece); Estava a ver que não carregavas! Carrega lá então outra vez!
  • 2. 2º Tens de ser rigoroso (quando acompanhares esta apresentação fazendo ao mesmo tempo o que te é proposto, toma muita atenção aos pontos, às linhas, aos arcos, etc.). 3º Tens de ler (é mesmo obrigatório, mas vais ver que muita coisa se consegue perceber pelas imagens). Vamos começar? Então vamos lá carregar na tecla ENTER! Se por acaso já viste esta apresentação e queres relembrar alguma coisa em particular podes ir directamente ao ÍNDICE (“clica” em cima da palavra índice).
  • 3. É uma linha curva fechada, em que todos os pontos que faças nessa linha, estão à mesma distância de outro, a que chamamos Que nome dás a esta figura geométrica? Como se poderá definir? centro.
  • 4. É a superfície delimitada por uma circunferência. Que nome dás a esta figura geométrica? Como se poderá definir?É uma linha curva fechada, em que todos os pontos que faças nessa linha, estão à mesma distância de outro, a que chamamos centro.
  • 5. Como veremos mais à frente, é o seu comprimento que gera a dimensão de uma determinada circunferência. Este segmento de recta que une o centro a um qualquer ponto da circunferência tem um nome. Qual será?
  • 6. Este segmento de recta que une dois pontos da circunferência passando pelo seu centro tem um nome. Qual será? O seu comprimento é igual a dois raios, e como veremos mais à frente é sempre utilizado na construção das várias divisões, em partes iguais, que podemos fazer a uma circunferência.
  • 7. Este segmento de recta que une dois pontos da circunferência não passando pelo seu centro tem um nome. Qual será?
  • 8. Que nome que se dá a um “bocadinho” da circunferência?
  • 9. Em relação à sua posição duas circunferências podem ser: Como o nome diz, são duas (ou mais) circunferências que têm o mesmo centro. Imagina um tubo. Num tubo existem dois diâmetros: um diâmetro interior e um diâmetro exterior Assim, quando queremos comprar um determinado tubo, temos de ter em atenção as medidas destes dois diâmetros, pois este poderá não caber no local onde pretendemos ligá-lo.
  • 10. Em relação à sua posição duas circunferências podem também ser: São duas (ou mais) circunferências que não têm o mesmo centro. Muitos mecanismos inventados pelo Homem utilizam excêntricos. Estas duas circunferências além de serem excêntricas, são também quanto à sua posição, TANGENTES. Elas só se tocam num único ponto.
  • 11. Estas duas circunferências além de serem excêntricas, são também quanto à sua posição, SECANTES. Elas cortam-se em dois pontos comuns. Em relação à sua posição duas circunferências podem também ser: São duas (ou mais) circunferências que não têm o mesmo centro.
  • 12. A ferramenta que nos permite desenhar circunferências chama-se COMPASSOCOMPASSO. Vamos tentar conhecer esta ferramenta e as partes que a constituem. Num compasso existe, como é natural, uma haste que é o nosso “lápis”. Utiliza-se uma mina de carvão que deverá estar afiada. Tem uma estrutura onde todas as hastes estão ligadas. As hastes estão ligadas através de parafusos, que servem para ajustar a firmeza da abertura do compasso. A outra haste, conhecida pela “ponta seca”, tem na sua extremidade um bico metálico que serve para espetar na folha de trabalho, no local do centro da circunferência. Um compasso que esteja afinado, deverá ter a “ponta seca” e a mina de carvão com o mesmo comprimento. E uma pega onde com apenas dois dedos, faremos rodar o compasso quando quisermos desenhar uma circunferência. Como qualquer ferramenta, para a sua utilização é preciso experiência. Portanto será necessário treinar várias vezes para que as nossa circunferências sejam perfeitas.
  • 13. 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Como já aprendemos, o raio é a distância que vai do centro a um qualquer ponto da circunferência. Assim se eu quiser desenhar uma circunferência com 2,7 centímetros de raio terei de fazer o seguinte: Colocar a ponta seca do compasso no zero da régua. Seguidamente terei de abrir o compasso até que o bico de lápis aponte a medida desejada. Se a medida desejada fosse de 4cm teria de abrir o compasso um pouco mais.
  • 14. Mais uma vez, é bom lembrar que será necessário treinar muito até adquirirmos os movimentos correctos para que as nossas circunferências fiquem rigorosamente bem desenhadas. Mantendo a abertura desejada, espeta a ponta seca exactamente no cruzamento das duas pequenas linhas que formam o X. Em primeiro lugar, marca onde pretendes que fique o centro da circunferência, desenhando um pequeno X. Pegando com o polegar e o indicador, roda o compasso uma ou mais vezes até obteres a circunferência. RAIO
  • 15. Já vimos que a circunferência é uma linha curva fechada, ou seja, se começarmos num ponto qualquer desta figura geométrica e a percorrermos até chegar ao ponto de partida, teremos obtido um determinado comprimento, que será o perímetro dessa circunferência. Vamos então aprender a dividir essa linha (a circunferência) em partes iguais, utilizando o compasso e uma régua. Como já deves ter adivinhado, basta desenhar um diâmetro com uma régua e logo a circunferência ficará dividida em 2 partes iguais. De 1 a 2 vai a mesma distância De 2 a 1. 21
  • 16. Desenhar um diâmetro com uma régua e espetar o compasso numa das suas extremidades. Abrir o compasso até ao centro e fazer o arco de circunferência.
  • 17. 1 2 3 De 1 a 2 vai a mesma distância de 2 a 3, e de 3 a 1.
  • 18. 1 2 3 Une os pontos: 1 a 2; 2 a 3; e 3 a 1. Desenhámos um Triângulo equilátero inscrito na circunferência.
  • 19. Desenhar um diâmetro com uma régua e espetar o compasso numa das suas extremidades. Abrir o compasso até à outra extremidade e fazer o arco de circunferência.
  • 20. Espetar o compasso com a mesma abertura na outra extremidade e fazer o arco de circunferência.
  • 21. 3 2 4 1 Com a régua une o cruzamento dos dois arcos de circunferência com o centro da circunferência.
  • 22. 3 2 4 1 Une os pontos: 1 a 2; 2 a 3; 3 a 4 e 4 a 1. Desenhámos um quadrado inscrito na circunferência.
  • 23. Desenhar um diâmetro com uma régua e espetar o compasso numa das suas extremidades. Abrir o compasso até ao centro e fazer o arco de circunferência.
  • 24. Com a mesma abertura, espetar o compasso na outra extremidade do diâmetro e fazer outro arco de circunferência.
  • 26. 4 6 2 3 5 1 De 1 a 2 vai a mesma distância de 2 a 3, de 3 a 4 de 4 a 5 de 5 a 6 e de 6 a 1.
  • 27. 4 6 2 3 5 1 Une os pontos: 1 a 2; 2 a 3; 3 a 4; 4 a 5; 5 a 6; e 6 a 1. Desenhámos um hexágono regular.
  • 28. 4 6 2 35 1 Une os pontos: 1 a 3; 3 a 5; 5 a 1; 2 a 4; 4 a 6; e 6 a 2. Desenhámos uma estrela de seis pontas regular. Se tivesses feito a mesma divisão mas partindo de um diâmetro desenhado na vertical, o teu desenho estaria assim.
  • 29. Desenhar um diâmetro com uma régua e espetar o compasso numa das suas extremidades. Abrir o compasso até à outra extremidade e fazer o arco de circunferência.
  • 30. Espetar o compasso com a mesma abertura na outra extremidade e fazer o arco de circunferência.
  • 31. Com a régua une o cruzamento dos dois arcos de circunferência com o centro da circunferência.
  • 32. Com a abertura igual ao raio, espetar o compasso na extremidade direita do diâmetro e fazer um arco de circunferência.
  • 33. Com a régua une o ponto “a” ao ponto “b”. a b
  • 34. Espeta o compasso em “c” e abre-o até “d”. Desenha um arco de circunferência até cruzares o diâmetro da circunferência. c d
  • 35. Espeta o compasso em “1” e abre-o até ao ponto “e”. Desenha o arco de circunferência até cruzares a circunferência. 1 2 e
  • 36. A distância de “1” a “2” é a quinta parte da circunferência. Agora sempre com essa abertura de compasso, vai fazendo como mostram as imagens. 1 2 3
  • 39. 1 2 3 5 4 De 1 a 2 vai a mesma distância de 2 a 3, de 3 a 4 de 4 a 5 e de 5 a 1.
  • 40. 1 2 3 5 4 Une os pontos: 1 a 2; 2 a 3; 3 a 4; 4 a 5; e 5 a 1. Desenhámos um pentágono regular.
  • 41. 1 2 3 5 4 Une os pontos: 1 a 3; 3 a 5; 5 a 2; 2 a 4; e 4 a 1. Desenhámos um estrela de cinco pontas regular.
  • 42. Espeta o compasso em a com a pequena abertura que desejares e faz o arco de circunferência. Utilizando uma régua desenha uma linha recta ao de leve.
  • 43. Espetar o compasso em b com abertura até à extremidade do primeiro arco e faz outro arco de circunferência.
  • 44. Volta a espetar o compasso em a com abertura até à extremidade do segundo arco e faz outro arco de circunferência.
  • 45. Volta a espetar o compasso em b e faz outro arco de circunferência copiando a abertura do compasso.
  • 46. A partir de agora que já deves ter percebido a “mecânica” desta construção, carregando na tecla “Enter” segue as imagens até acabares a tua espiral.
  • 47.
  • 48.
  • 49.
  • 50.
  • 51.
  • 52.
  • 53. Espero que não tenhas ficado muito baralhado com tudo isto, mas se praticares a construção da ESPIRAL, não ficarás como este rapaz.
  • 54. Desenhar um diâmetro com uma régua e espetar o compasso numa das suas extremidades. Abrir o compasso até à outra extremidade e fazer o arco de circunferência.
  • 55. Espetar o compasso com a mesma abertura na outra extremidade e fazer o arco de circunferência.
  • 56. Com a régua une o cruzamento dos dois arcos de circunferência com o centro da circunferência.
  • 57. Com a régua une A a B E C a B até a linha cruzar cada um dos dois arcos de circunferência. B A C 1 2
  • 58. Utilizando o compasso com abertura de B a 1 ou 2 desenha o arco de circunferência. B A C 1 2
  • 59. Vamos então observar bem onde se encontra o óvulo. Agora podemos apagar todas as linhas que utilizámos para a sua construção.
  • 60. Arco de circunferência ÍNDICE Início Circunferência Círculo Raio Diâmetro Corda Circunferências concêntricas Circunferências excêntricas tangentes e secantes O Compasso Divisão da circunferência em partes iguais: em duas; em três; em quatro; em cinco; em seis; com triângulo equilátero inscrito com quadrado inscrito com pentágono regular inscrito com estrela de cinco pontas regular inscrita com hexágono regular inscrito com estrela de seis pontas regular inscrita Créditos +
  • 62. CRÉDITOS Esta apresentação foi realizada por José António de Aguiar Domingues, Professor efectivo da Escola Básica dos 2º e 3º ciclos de Miguel Torga – Casal de S. Brás, na Disciplina de Educação Visual e Tecnológica, ao longo dos meses de Fevereiro e Março de 2003. É dedicada ao meu filho Leonardo que irá ingressar o 2º ciclo no próximo ano lectivo.