Este documento discute como as imagens e decorações no escritório de um professor universitário podem refletir e nutrir suas identidades e valores. O documento explora como fotos de figuras históricas e inspiradoras, como Audre Lorde e Marlon Riggs, podem afirmar uma intimidade fictícia e celebrar expressões do melhor ser de um professor, promovendo a resistência e justiça.

1. Nutrindo imagens, paredes
sussurrantes: intersecções de
identidades e ampliação de poderes
no local de trabalho académico
Capítulo 7
Townsand Prince-Spratlen
Cristiana Martins A70955

2. “Era sempre Natal contigo ali e… tu não descuravas de
trazer pelo menos três presentes. Deste-me uma língua para
habitar, um presente tão perfeito que parece uma invenção minha.
O segundo foi a tua coragem, (que) de quem poderia passar por um
estranho na cidade e transformar as distancias entre as pessoas em
intimidade com o mundo inteiro. O terceiro presente foi… A sua
ternura – uma ternura tão delicada que não poderia durar mas
perdurou e envolveu-me nela.
Toni Morrison, “Life in His Language”

3. Imagens e interacção
O gabinete de um professor universitário é um espaço onde:
 tanto para os visitantes como os ocupantes existe interacção
entre conhecimento e ignorância;
 é um local de trabalho que pertence indirectamente ao estado;
 um local privado que pode ser decorado (temporariamente)
consoante a escolha do residente;
 …

4. Nutrindo a resistência
 “pré-Kindergarten Kisses”;
 O retrato de Audre Lorde;
 Marlon Riggs;

5. Imagens no local de trabalho e
“revelação”
“o meu local de trabalho afirma os meus planos e desejos de vida,
celebrando expressões do meu (possível) melhor ser, como
demonstrando nos esforços dos estimados antepassados.”
“As imagens de Lorde e Riggs afirmam uma amizade fictícia e uma
intimidade vida que tenho com ambos, uma relação de bondade e
carinho…”

6. Fazer justiça e os “documentos”
na parede
“ os filme não mudam o mundo…mas eles ajudam
(algumas) pessoas a compreenderem-se melhor,
ajudando-as a tomar uma medida que nunca tinham
tomado” (Banneker,1991,p.11)