Gestão da informação em saúde é uma das principais ferramentas de um gestor municipal, estadual e federal. Conhecer as bases de dados oficiais, os sistemas de informações e a importância dos indicadores. É essencial para construir um planejamento adequado às demandas da comunidade e realizar ofertas de serviço eficazes. Management of health information is one of the main tools of a city manager, state and federal. Know the official databases, information systems and the importance of indicators. It is essential to build a proper planning to community demands and perform effective service offerings.
2. “O acolhimento do erro, faz
parte da construção de
conceitos mais consistentes,
desde que num ambiente
protegido não favorecerá um
dano.”
Valéria Vernaschi Lima,2013
3. Conteúdo Programático:
UNIDADE 1 – A GESTÃO DA INFORMAÇÃO
Política Nacional de Informações em Saúde;
Sistemas de Informações em Saúde: Definição e Finalidade
Sistemas de informação em saúde de base nacional;
Caracterização das Principais Bases Nacionais;
UNIDADE 2 – A APLICABILIDADE DOS SIS
O fluxo e formulários de entrada dos dados dos principais Sistemas Nacionais de Informação
Produção de informações. Apresentação e representação gráfica;
Elaboração de Indicadores: Informações para acompanhamento, avaliação e tomada de decisão;
Limites e Possibilidades no uso dos SIS
UNIDADE 3 – SAÚDE BASEADA EM EVIDENCIA
Busca de evidências na internet: pesquisa em sítios eletrônicos gratuitos, com ênfase em materiais na língua portuguesa.
UNIDADE 4 – E-SUS
Definição
Objetivo
Principais características
Desafios e Possibilidades
Cenários
Relação com os demais SIS
Conhecendo os instrumentais (Fichas)
Conhecendo os sistemas (CDS e PEC) – EM DESENVOLVIMENTO
5. GESTÃO
"conjunto de normas e funções cujo objetivo é
disciplinar os elementos de produção e
submeter a produtividade a um controle de
qualidade, para a obtenção de um resultado
eficaz, bem como uma satisfação financeira".
Hoaiss
Fonte: site “TGA on-line”
6. Principais funções do Gestor
• Fixar objetivos (planejar);
• Analisar: conhecer os problemas;
• Solucionar problemas;
• Organizar e alocar recursos (recursos financeiros
e tecnológicos e as pessoas);
• Comunicar, dirigir e motivar as pessoas (liderar);
• Negociar;
• Tomar decisões;Medir e avaliar (controlar).-
Fonte: site “Think in”
8. Gestão da informação em Saúde
• O desafio da gestão da informação segundo
Hernan (2011) é a necessidade de um volume
cada vez maior de dados, para que os
processos possam ser compreendidos e que
fundamentam tomadas de decisão,
reforçando assim seu caráter estratégico na
gestão da saúde.
9. Conhecendo nosso histórico
institucionalização da saúde
Constituição Federal de 198812 Seção II, Capítulo II, Título VIII da Constituição de
1998 define a saúde como um direito social e um dever do estado.
Lei 8080 de 1990 Lei Orgânica da Saúde.
Lei 8142 de 1990 Institui a participação social na gestão do SUS
NOB 1996 Cria as CIB e CIT.
Resolução 227/1998 Cria a CICIS no âmbito do CNS. (Comissão Intersetorial de
Comunicação e Informação em Saúde)
Lei 9782 de 1999 Cria a Anvisa.
Lei 9961 de 2000 Cria a ANS no âmbito da saúde suplementar.
Portaria GM/MS 1919/2002 Cria a RIPSA. (Rede Interagencial de Informações para a
Saúde)
Instrução Normativa ANS
19/2006 Cria o COPISS no âmbito da ANS.
Portaria GM/MS 327/2009 Cria o CIINFO/MS
Portaria GM/MS 2072/2011 Reformula o CIINFO. Fornazin e Jóia, 2012
10. Conhecendo a portaria 2073/2011
“Regulamenta o uso de padrões de interoperabilidade e informação em saúde para
sistemas de informação em saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde, nos níveis
Municipal, Distrital, Estadual e Federal, e para os sistemas privados e do setor de
saúde suplementar.”
12. • Interoperabilidade;
• Estruturar as informações referentes a
identificação do usuário do SUS, o profissional
e o estabelecimento de saúde responsáveis
pela realização do atendimento; (prontuário
eletrônico – CARTÃO SUS)
Principais características
13. • VII - estruturar as informações referentes aos
atendimentos prestados aos usuários do SUS
visando à implementação de um Registro
Eletrônico de Saúde (RES) nacional e
longitudinal; e
Principais características
14. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM
SAÚDE
• Software (programa) utilizados para cadastrar,
acompanhar e registrar procedimentos e
dados pessoais do usuários do SUS, assim
como acompanhar, notificar e acompanhar as
condições de saúde.
17. PRINCIPAIS DESAFIOS
• DIFERENTES LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO;
• DIFERENTES ROTINAS;
• SUBALIMENTAÇÃO
• DIFICULDADES DE CONECTIVIDADE
• NÃO VALORIZADOS;
• ALGUNS POUCO POPULARES (MUITO
ESPECÍFICOS)
• GRANDE VARIEDADE
• DADOS “CRIATIVOS”
19. Para refletir...
• “O SUS apresenta uma série de problemas de
organização: o foco na gestão da oferta, a
concepção hierárquica do sistema, uma
normativa abundante e inadequada, a
responsabilização difusa, a heteronomia
municipal, a fragilidade regulatória, a crise
hospitalar e a baixa qualidade da Atenção
Primária á Saúde”
Eugenio Vilaça, 2004
22. Para que servem?
•
SISHIPERDIA- Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e Diabéticos.
SISCOLO - Sistema de Controle do Câncer do Colo Útero.
SISMAMA- Sistema de Controle do Câncer de Mama.
SISVAN-WEB - Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional.
SISPRENATAL - Sistema de Informação para acompanhamento do Programa Humanização
do Pré-Natal e Nascimento.
BOLSA FAMÍLIA - Sistema de Acompanhamento dos Beneficiários com Perfil Saúde do
Programa Bolsa Família.
SIAB - Sistema de Informação da Atenção Básica.
VITAMINA A - Sistema de Informação para acompanhamento da distribuição da
Suplementação de Vitamina A.
SULFATO FERROSO - Sistema de Informação para acompanhamento da distribuição da
Suplementação do Sulfato Ferroso.
Sistemas de Informação da Atenção Básica até 2012
23. Para que servem?
•
SISHIPERDIA- Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e Diabéticos.
SISCAN- Sistema de Controle do Câncer do Colo Útero e de mama.
SISVAN-WEB - Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional.
SISPRENATAL WEB- Sistema de Informação para acompanhamento do Programa
Humanização do Pré-Natal e Nascimento.
BOLSA FAMÍLIA - Sistema de Acompanhamento dos Beneficiários com Perfil Saúde do
Programa Bolsa Família.
SIAB - Sistema de Informação da Atenção Básica.
E-sus- O sistema de software público e-SUS AB é um sistema de apoio à gestão do processo de
trabalho
VITAMINA A - Sistema de Informação para acompanhamento da distribuição da
Suplementação de Vitamina A.
SULFATO FERROSO - Sistema de Informação para acompanhamento da distribuição da
Suplementação do Sulfato Ferroso.
Sistemas de Informação da Atenção Básica até 2013
24. Para que servem?
•
SISCAN- Sistema de Controle do Câncer do Colo
Útero e de mama.
SISVAN-WEB - Sistema de Vigilância Alimentar e
Nutricional.
E-SUS- O sistema de software público e-SUS AB é
um sistema de apoio à gestão do processo de
trabalho
Sistemas de Informação da Atenção Básica até 2014
25. TODOS ESTES SISTEMAS ESTÃO
LINKADOS A INDICADORES
Vamos compreender esta relação!
26. Compreendendo um indicador
Atendimentos
+ fichas
Sistemas de
informação de
Saúde
Relatórios
Gerenciais
Análise de séries
históricas e cálculos
epidemiológicos
Criação de
Indicadores
Estabelecendo
metasPactuação dos
indicadores
pelos Gestores
Acompanhamento
dos resultados
27. São 03 os Pactos pela
Saúde
. Pacto pela Vida
. Pacto em Defesa do SUS
. Pacto de Gestão
INDICADORES DA PACTUAÇÃO DE
DIRETRIZES, OBJETIVOS E METAS 2013
28. A efetivação de acordos entre as três esferas de gestão do
SUS (municipal, estadual e federal) para a reforma de
aspectos institucionais vigentes.
A promoção de inovações nos processos e instrumentos de
gestão que visam alcançar maior efetividade, eficiência e
qualidade de suas respostas.
A redefinição de responsabilidades coletivas por resultados
sanitários em função das necessidades de saúde da população
e na busca da eqüidade social.
União
Estados
Municípios
29. É o parâmetro que medirá a diferença
entre a situação desejada e a situação
atual, ou seja, ele indicará um
problema.
O indicador permite quantificar um
problema ou situação de saúde.
Em saúde, os parâmetros consideram
os aspectos QUANTIDADE e
QUALIDADE.
30. Meta é um objetivo relacionado a
valor, tempo e área de
abrangência.
São compromissos explícitos,
baseados ou sustentados em
dados que refletem as
necessidades locais.
Ex. Reduzir a mortalidade infantil
em 5% a cada ano no Estado.
31. As metas devem ser específicas,
desafiantes, realistas, qualificadas
e associadas a um horizonte de
tempo, aceitáveis e consistentes.
32. Os indicadores de saúde retratam a
Atenção Básica que estamos praticando.
Onde estamos falhando?
O que e como fazer?
33. É necessário ter ser
uma leitura
atualizada –pois os
indicadores passam
por mudanças!
Vejam o novo
caderno de
indicadores
2013 a 2015
37. Definição de Atenção Básica
“A atenção Básica caracteriza-se por um conjunto de
ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que
abrange a promoção e a proteção do indivíduo, a
prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a
reabilitação, a redução de danos e a manutenção da
saúde com o objetivo de desenvolver uma atenção
integral que impacte na situação de saúde e
autonomia das pessoas e nos determinantes e
condicionalidade de saúde das coletividades”
Ministério da Saúde – DF - 2012
38. Embasamento legal
• Lei 8080/1990;
• Decreto 7.508/2011;
“Planejamento Integrado do Sistema Único de
Saúde e a implementação do Contrato
Organizativo de Ação Pública da Saúde (COAP). “
• Lei Complementar 141/2012 - Relatório
Quadrimestral; Monitoramento – SISPACTO E
SARGSUS
39. O que compõe um Indicador?
• DIRETRIZ (raciocínio MACRO);
• OBJETIVOS (resultados esperados)
• META (comportamento do indicador)
41. 1ª - Novidade!
A partir do Caderno de Indicadores 2013 a 2015 foram
criados os indicadores Universais e Específicos.
• Universais: Compor-se por indicadores universais que
expressem o acesso e a qualidade da organização em
redes, além de considerar os indicadores
epidemiológicos de abrangência nacional e
desempenho do sistema;
• Específicos: Compor-se por indicadores específicos que
expressem as características epidemiológicas locais e
de organização do sistema.
42. 2ª - Novidade!
Os indicadores irão nortear a construção do
COAP
• Enquanto os ESTADOS e MUNICÍPIOS não
assinarem os COAPs ainda serão construídos os
indicadores: Municipais, Regionais e Estaduais.
• Após a assinatura do COAP deverão constar
somente os indicadores MUNICIPAIS E
REGIONAIS.
43. 3ª novidade
• Até 2012 eram 32 indicadores de saúde;
• Indicadores 2013 a 2015 = 67 indicadores;
34
ESPECÍFICOS
33
UNIVERSAIS
67
TOTAL
47. Exemplo 1:
• Município de PÓLIS
• Pop: 87.000 hab
• Nª de óbitos de crianças < 1 ano: 8
• Nascidos vivos em 2012: 710
MÉTODO DE CÁLCULO
08
710
X 1000 = 11,26
11,26 X 1,67 = 18,80
48. Importante destacar:
• O cálculo dos indicadores deve ser
relacionado com sua série histórica, e com as
características municipais e regionais. Para
que isto aconteça os gestores devem analisar
as possibilidades e desafios para atender e
construir as metas de cada indicador.
49. Acesse os Portais e bases de dados
oficiais para coletas das suas
pesquisas!
57. Estamos em processo de mudanças na
gestão em Saúde!
• Novos sistemas de
informação;
• Novos indicadores;
• Novos programas e
políticas de saúde;
• Novas lógicas de
financiamento,
• Novas legislações!
59. Conteúdo da 4ª unidade
Definição
Objetivos
Base legal (portarias)
Principais características
Desafios e Possibilidades
Cenários
Relação com os demais SIS
Conhecendo os instrumentais (Fichas)
Conhecendo os sistemas (CDS e PEC) – em
desenvolvimento
60. Conteúdo da 4ª unidade
Definição – Sistema de informação da Atenção
Básica- SISAB, o qual é operacionalizado pelo
e-SUS. Atualmente Composto pelos sistemas:
Coleta de dados Simplificada – CDS e
Prontuário Eletrônico do Cidadão – PEC.
61. SIS AB Previsão de lançamento:
Abril/2014
Cadastro da
População;
Visitas
domiciliares;
Procedimentos
Atendimentos;
Atividades
coletivas;
Consolidação;
Relatórios ;
Envio;
Atendimentos;
Monitoramento;
Relatórios;
Atualização;
Comprovantes de
envio;
62. Objetivos:
a) Fortalecer a gestão da informação da
Atenção Básica;
b) Ampliação, organização e fortalecimento do
CARTÃO SUS
c) Criação do Prontuário Eletrônico (histórico)
63. Base legal (portarias)
• 2073 agosto de 2011 (interoperabilidade)
• 2.488 – 21 de outubro de 2011 (PNAB)
• 1412 de 10 de julho de 2013 (criação)
• 915 de 16 de agosto de 2013 (cronograma 2013)
• 14 de 07 de janeiro de 2014 (cronograma 2014)
• 256 de 28 de fevereiro de 2014 (Mais Médicos e
PROVAB)
64. Principais características
Sistema de fácil utilização; (CDS e PEC)
Adéqua a diferentes cenários (contextos);
Requer organização das informações
(MUDANÇA DE CULTURA E QUALIFICAÇÃO DO
PROCESSO DE TRABALHO – DE TODA A
EQUIPE ESF)
65. Contexto anterior da Gestão da INFORMAÇÃO NA
ATENÇÃO BÁSICA (até 2013)
Sisprenatal Bolsa Família
SISCOLO
SIAB SISMAMA FERRO VITAMINA A HIPERDIA
SISVAN
66. Principais características:
Conceito da Estratégia e-SUS AB
Sistemas de
Informação na AB
Diversas plataformas
e terminologias
Estratégia
e-SUS AB
Plataforma única
de dados na AB
Individualizar o registro
Reduzir o retrabalho na coleta de dados
Integrar a informação
Informatização unidades
Gestão do cuidado
Coordenação do cuidado
67. Principais características:
Novo contexto da Atenção Básica
Qualificação
da Atenção
Básica
PMAQ
Requalifica
UBS
Telessaúde
Brasil
Redes
Financiamento
Provimento
e Fixação
e-SUS ABInformati
zação
NASF
Consultório
na Rua
Academia
da Saúde
PSE
Saúde
Bucal
68. DESAFIOS E POSSIBILIDAES
Matriz SWOT
AMBIENTEINTERNO
POTENCIALIDADES
Se adapta a variedade de
informações
Há substituição das 17 fichas do
SIAB por 7 fichas novas
Equipes capacitadas
Facilidade de contato entre as
equipes para apoio institucional;
FRAGILIDADES
Não há importação de informação do SIAB;
Falta de cultura de organização e qualificação da
informação na Atenção Básica
Baixa cobertura de Atenção Básica;
MBIENTEEXTERNO
OPORTUNIDADES
Qualificação da Atenção Básica
(PMAQ + REQUALIFICA SUS + PROVAB
+ MAIS MÉDICOS +TELESSAÚDE)
Facilidade no acesso ao
conhecimento
Facilidade de contato entre as
AMEAÇAS
Reduzida equipe de TI nos municípios;
Falta de informação nas UBS;
Fragilidade no acesso a internet
77. Dicas uteis
• Nenhuma ficha do SIAB foi aproveitada para o
e-SUS.
• Necessário trabalhar as fichas com linguagens
adequadas a cada classe profissional;
• A aplicação das fichas deve seguir orientação
do manual e ser inseridas à rotina das
equipes;
79. CADASTRO DOMICILIAR
• Domiciliar
• Individual
Identificam:
a) características sociossanitárias;
b) situações de populações domiciliadas em
locais que não podem ser considerados
domicílio
85. Obs:
• No e-SUS, é apresentado a função de
“Conferidor” ou seja, é necessário que haja
uma segunda pessoa, além do digitador, que
tem a responsabilidade de confirmar
(supervisionar) o que está no sistema, em
cada ficha.
Reflexão: Quem poderia ocupar esta função?
93. Dicas
• Estas fichas requerem do ACS PLANEJAMENTO e
ORGANIZAÇÃO para suas visitas domiciliares;
• A ficha de visita domiciliar gera transparência das
ações do ACS a cada pessoa acompanhada;
• Uma só pessoal pode ter vários motivos para
gerar a visita domiciliar.
• Esta ficha é exclusiva do ACS
99. Quem poderá utilizá-la?
• Profissionais de nível superior do NASF;
• consultório na rua (CnR);
• profissionais de nível superior da equipe de
• Atenção Básica, com exceção do cirurgião
dentista,cuja ficha será própria;
• Obs: nesta ficha tambem será detalhado em
qual turno será realizado o atendimento
101. As fichas de atendimento individual:
• São elaboradas para atendimentos
compartilhados;
• São elaboradas para atendimentos
individualizados
102. Bloco geral de atendimento individual
Ainda não existe no manual, orientações para o
preenchimento estes campos referentes ao cartão SUS e
data de Nascimento. É para o usuário?????
106. Definições dos tipos de
Atendimentos:
Consulta Agendada Programada/Cuidado Continuado:
São consultas que constituem ações programáticas
individuais, direcionadas para os ciclos de vida, doenças
e agravos prioritários, as quais necessitam de um
acompanhamento contínuo. Como exemplo, citamos o
cuidado dispensado às gestantes, às pessoas com
doenças crônicas, às crianças etc.
107. Definições dos tipos de
Atendimentos:
Consulta Agendada:
É toda consulta realizada com agendamento prévio.
É oriunda da demanda espontânea ou por
agendamento direto na recepção, de caráter não
urgente e que não foi atendido no mesmo dia da
procura, mas agendada para outro dia. Podemos
citar como exemplo casos de lesões de pele, sem
sinais flogísticos ou infecciosos; queixas inespecíficas
de fadiga; cansaço; cefaléia crônica; mudança ou
início de medicação anticoncepcional etc.
108. Definições dos tipos de
Atendimentos:
Atendimento de urgência: é o atendimento
realizado ao usuário quando há possibilidade de
agravamento do quadro ou o risco de vida e que
determinam a necessidade de assistência imediata
para alívio do sofrimento físico e/ou psíquico,
recuperação do estado de saúde,
estabilização/suporte de vida e/ou encaminhamento
a outro ponto da rede quando necessário. Como
exemplos, podemos citar casos de dor torácica,
sintomas e/ou sinais neurológicos, urgência
hipertensiva etc.
109. Definições dos tipos de
Atendimentos:
Demanda espontânea:
a) Escuta inicial/orientação;
b) Consulta no dia;
c) Atendimento de urgência
110. Definições dos tipos de
Atendimentos:
Demanda espontânea:
Consulta no dia: é a consulta que é realizada no mesmo dia em que
o usuário busca o serviço, de caráter não urgente. Pode representar também
a consulta realizada no dia por haver disponibilidade na agenda do
profissional. Como exemplo, podemos citar quadros com sintomas de dor de
grande intensidade ou que não tem indicação de aguardar agendamento
para outro dia, como dor lombar, dor na garganta, sintomas urinários etc.
Outra indicação de atendimento no mesmo dia pode estar relacionada com
a vulnerabilidade social ou psíquica do usuário.
111. Definições dos tipos de
Atendimentos:
Demanda espontânea:
Escuta inicial/orientação: refere-se à escuta realizada no
momento em que o usuário chega ao serviço de saúde, relatando
queixas ou sinais e sintomas percebidos por ele. Não inclui as
orientações de fluxos dentro da UBS informados pela recepção.
Durante o acolhimento e a escuta, o profissional, quando possível,
irá resolver o caso por meio de orientação. Caso contrário, deverá
ser realizada a classificação de risco e análise de vulnerabilidade
para as de vidas providências, por exemplo, agendamento de
consulta para o mesmo dia ou data posterior.
112. Definições dos tipos de
Atendimentos:
Demanda espontânea:
Atendimento de urgência: é o atendimento realizado ao usuário
quando há possibilidade de agravamento do quadro ou o risco de vida e que
determinam a necessidade de assistência imediata para alívio do sofrimento
físico e/ou psíquico, recuperação do estado de saúde, estabilização/suporte
de vida e/ou encaminhamento a outro ponto da rede quando necessário.
Como exemplos, podemos citar casos de dor torácica, sintomas e/ou sinais
neurológicos, urgência hipertensiva etc.
114. Observações 1:
• AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA – campos essenciais de acompanhamento nutricional dos usuários
do serviço de saúde em que são informados:
Peso(kg): peso em quilograma.
Altura(cm): altura em centímetro.
• CRIANÇA – Aleitamento Materno – informar, em relação ao aleitamento materno, o código que
caracteriza a situação de alimentação da criança:
01 – Aleitamento materno exclusivo (AME) – quando a criança recebe somente leite materno, da
mama ou ordenhado, ou leite humano de outra fonte, sem outros líquidos ou sólidos, com exceção
de medicamentos, sais de reidratação oral e vitaminas.
02 – Aleitamento materno predominante (AMP) – quando a criança recebe, além do leite materno,
água ou bebidas à base de água (água adocicada, chás, infusões, sucos de frutas).
03 – Aleitamento materno complementado (AMC) – quando a criança recebe, além do leite
materno, qualquer alimento sólido ou semissólido com a finalidade de complementá-lo, e não de
substituí-lo. Nessa categoria a criança pode receber, além do leite materno, outro tipo de leite.
04 – Aleitamento materno inexistente (AMI) – a criança já mantém uma alimentação com alimentos
sólidos e semissólidos, sem o leite materno.
115. OBSERVAÇÕES 2:
• GESTANTE – DUM – caso seja uma usuária gestante, informar a Data da Última
Menstruação (Dia/Mês).
• GESTANTE – Idade Gestacional – caso seja uma usuária gestante, informar a Idade
Gestacional em semanas.
• ATENÇÃO DOMICILIAR – Modalidade de AD: 1, 2 ou 3 – caso seja um atendimento
domiciliar, considerando os critérios definidos na Portaria MS Nº 2.527 de 27 de
outubro de 2011 (ver anexo 11), informar:
• AD1 – Atenção Domiciliar tipo 1 – realizado pelas equipes de Atenção Básica, ao
usuário com problemas de saúde controlados/compensados e necessite de
cuidados de menor complexidade.
• AD2 – Atenção Domiciliar tipo 2 – realizado pelas equipes de Atenção Domiciliar
(EMAD, EMAP) mantendo o cuidado compartilhado com a equipe de AB, ao
usuário com demanda de visita semanal e que necessite de cuidados de maior
complexidade.
• AD3 – Atenção Domiciliar tipo 3 – realizado pelas equipes de Atenção Domiciliar
(EMAD, EMAP) mantendo o cuidado compartilhado com a equipe de AB, ao
usuário de AD2 que demanda também o uso de suporte ventilatório não invasivo,
ou paracentese, ou diálise peritoneal.
118. Observações:
• O bloco de problema/condição avaliada deve ser utilizado
para registrar o problemas/condições de saúde avaliados e
manejados pelo profissional de saúde no momento do
atendimento. A primeira parte do bloco deve ser
preenchida marcando um X na opção da linha
correspondente ao problema identificado ou condição
avaliada. É obrigatório marcar ao menos uma opção sobre
o problema/condição de saúde avaliados. Caso o problema
não esteja descrito na ficha, pode ser utilizado o campo
Outros para esse registro. Ofertamos duas classificações
que poderão ser utilizadas, o CIAP (Classificação
Internacional de Atenção Primária) e o CID (Classificação
Internacional de Doenças):
119. OBSERVAÇÕES
• CIAP – dois campos código (CIAP1 e CIAP2) para
registrar problemas identificados usando a
Classificação Internacional de Atenção Primária,
versão 2, CIAP 2. No anexo 12, podese encontrar
uma pequena descrição do CIAP 2 e como ele
deve ser utilizado para identificar problemas.
• CID – campo que permite registrar um
problema identificado utilizando a Classificação
Internacional de Doenças, versão 10, CID 10.
121. OBSERVAÇÕES
• Essa seção da ficha apresenta os tipos de exames
solicitados e/ou avaliados na atenção básica. O campo
S deve ser assinalado com um X quando o exame for
solicitado na consulta e o campo A deve ser assinalado
com um X quando o resultado desse tipo de exame
for avaliado pelo profissional durante a consulta. É
possível assinalar múltiplas opções.
• Os exames que não constam nessa relação, podem ser
registrados pelo código de procedimentos do SIGTAP,
nos campos logo abaixo dessa listagem.
122. Bloco com questões sobre vacinação, práticas integrativas e
complementares e
observação.
123. OBSERVAÇÕES
• VACINAÇÃO EM DIA? – marcar um X nos itens “Sim” ou “Não”, dependendo da atualização
vacinal do usuário. SE USOU ALGUMA PIC, INDICAR QUAL – informar em relação às ações de
Práticas Integrativas e Complementares (PIC) utilizadas no presente atendimento, podendo ser:
1 – MTC/Acupuntura.
2 – Antroposofia aplicada à saúde.
3 – Homeopatia.
04 – Fitoterapia.
05 – Termalismo/crenoterapia.
06 – Práticas corporais e mentais em PICs.
07 – Técnicas manuais em PICs.
• FICOU EM OBSERVAÇÃO? – marcar X na opção “Sim” caso afirmativo ou “Não” caso contrário.
Deve ser marcada como “Sim” no caso em que o usuário ficou em observação no presente
atendimento no serviço de saúde, com ou sem medicação, para recuperação do seu estado de
saúde ou estabilização, e/ou aguardando ser encaminhado a outro ponto da rede.
Concluído o tempo de observação, o registro poderá ser realizado como conduta
“Encaminhamento para urgência” ou “Alta do episódio”, conforme for o caso.
124. Bloco de informações exclusivo para o
NASF (Núcleo de Apoio à Saúde da Família)
125. OBSERVAÇÕES:
• Além dos outros campos de atendimento acima o Núcleo de Apoio a Saúde
daFamília (NASF) deve marcar com X o campo que corresponde à ação realizada,
podendo marcar mais de uma ação. Como forma de qualificar o registro das ações
do NASF do atendimento individual, a consulta foi dividida em três processos:
avaliação/diagnóstico, procedimentos clínicos/terapêuticos e prescrição
terapêutica.
• O campo avaliação/diagnóstico deve ser marcado sempre que se realizar
anamneses, testes, avaliações etc., como por exemplo, ( testes físicos, inquérito
alimentar, avaliação funcional, avaliação psicológica, avaliação antropométrica,
avaliação psicossocial), entre outros.
• O campo procedimentos clínicos/terapêuticos deve ser marcado sempre que
ocorrer uma intervenção como manipulações osteoarticulares, exercícios
respiratórios, estimulações neurossensorias, exercícios oroarticular, exercícios de
equilíbrio, psicoterapia, entre outros.
• O campo prescrição terapêutica deve ser marcado sempre que ocorrer uma
prescrição de atividades, recomendação para o usuário, como dietas, exercícios a
serem realizados pelo usuário, adaptações no domicílio para atender às demandas
relacionadas à funcionalidade e autonomia, à prescrição de atividades
psicoterapêuticas, às recomendações referentes a abordagens sociais, entre
outros.
127. Atenção!
• A conduta do atendimento é o bloco de
informação utilizado para registrar a conduta
ou desfecho do atendimento/consulta
realizados. É obrigatório marcar ao menos
uma opção sobre conduta, marcar com um X a
opção na linha que corresponde à conduta
conforme as opções:
128. OBSERVAÇÕES 1:
• Retorno para consulta agendada – conduta
atribuída no momento do atendimento em
consulta ou em escuta inicial que demande o
agendamento de uma consulta. Não devem
ser marcados aqui os retornos que
caracteristicamente sejam de cuidado
continuado ou programático.
129. OBERVAÇÕES 2:
• Retorno para cuidado continuado/programado – conduta aplicada aos casos em que é
necessário o retorno para continuidade do cuidado, como condições crônicas ou de
acompanhamento prolongado.
• Agendamento para NASF – campo utilizado para registrar condutas de atendimento ao
usuário agendado para os profissionais do NASF.
• Alta do Episódio – utilizado para identificar os atendimentos concluídos sem a
necessidade de retorno referente ao problema ou condição apresentada.
• Encaminhamento para Serviço Especializado – utilizado para registrar os casos em que foi
necessário fazer encaminhamento do usuário para serviço especializado.
• Encaminhamento para CAPS – utilizado para registrar os casos em que foi necessário
fazer encaminhamento do usuário para Centro de Apoio Psicossocial (CAPS).
• Encaminhamento para Internação Hospitalar – utilizado para registrar os casos em que foi
necessário fazer encaminhamento do usuário para internação hospitalar.
• Encaminhamento para Urgência – utilizado para registrar os casos em que foi necessário
fazer encaminhamento do usuário para atendimento de urgência.
• Encaminhamento para Serviço de Atenção Domiciliar – utilizado para registrar os casos
em que foi necessário fazer encaminhamento do usuário para Serviço de Atenção Domiciliar
que não sejam elegíveis para atendimento pela própria Atenção Básica.
130. OBSERVAÇÕES 3:
• Encaminhamento Intersetorial - utilizado para
registrar os casos em que foi necessário fazer
encaminhamento do usuário para
atendimento em serviços de outros setores,
como por exemplo: Conselho Tutelar, Centro
de Referência de Assistência Social (CRAS),
Escola, etc.
133. Bloco geral de atendimento individual
Em cada coluna serão registradas as informações do atendimento de um único
paciente. Ou seja, cada ficha de atendimento individual pode ser usada para registrar
até 10 pacientes.
136. OBSERVAÇÕES 1:
• Primeira Consulta Odontológica Programática: consiste na
avaliação das condições gerais de saúde e realização de exame
clínico odontológico com finalidade de diagnóstico e,
necessariamente, elaboração de um plano preventivo terapêutico.
Implica no registro das informações em prontuário. O tratamento
deve ser iniciado na mesma sessão da Primeira Consulta
Odontológica Programática. Recomenda-se Uma consulta/ano por
pessoa. Uma Primeira Consulta Odontológica Programática só
poderá ser registrada novamente para a mesma pessoa, 12 meses
após a conclusão do plano preventivoterapêutico Ou caso o
paciente abandone o tratamento seis meses após a última consulta.
Não devem ser considerados como Primeira Consulta Odontológica
Programática os atendimentos eventuais, como por exemplo, os de
urgência/emergência, que não têm elaboração de um plano
preventivo terapêutico e seguimento previsto.
137. OBSERVAÇÕES 2:
Consulta de Retorno em Odontologia: consiste na consulta do
usuário que está em continuidade do tratamento iniciado e
programado por meio da Primeira Consulta Odontológica
Programática. Portanto, será registrada a consulta de retorno
acrescida dos procedimentos realizados neste dia.
Consulta de Conclusão do Tratamento em Odontologia: consiste
na consulta que encerra um período de tratamento previsto no
plano preventivoterapêutico do usuário. É o mesmo que
“tratamento concluído”, que diz respeito ao encerramento de um
determinado “período de tratamento”, ou seja, realizou todas as
ações que se propôs a realizar no plano preventivo terapêutico da
Primeira Consulta Odontológica Programática.
Consulta de Manutenção em Odontologia: consiste na consulta
do usuário para manutenção, acompanhamento ou reparos clínicos
após este ter concluído o tratamento. Ocorre em um período
inferior a 12 meses da conclusão do tratamento.
146. Atividades na comunidade
• 04 – Atividade coletiva = não requer registro
do Cartão SUS dos usuários;
• 05 – Atendimento em grupo = requer registro
do Cartão SUS dos usuários;
• 06 – Avaliação/procedimento coletivo =
atividades de caráter avaliativo e requerem
cartão SUS dos usuários
148. Dicas
• Esta ficha permite o registro de mais de uma
atividade coletiva e com variedade de público
alvo;
• JÁ AS ATIVIDADES DE AVALIAÇÃO SÓ PODEM
SER REGISTRADAS UMA VEZ POR FICHA, POIS
DEVEM SER TOTALIZADAS AS AVALIAÇÕES
COM ALTERAÇÃO.
151. • Quando houver alterações, o campo específico
deve ser marcado, más não o resultado.
• As assinaturas são individuais e o preenchimento
na horizontal.
• O número de assinaturas e cartões SUS deve ser
igual ao número de participantes indicados no
final da primeira página
• No caso de alunos quem deverá assinar será o
professor.
DICAS
153. • Pode ser preenchida por
técnicos de enfermagens,
enfermeiros e médicos.
• totaliza procedimentos
realizados em cada TURNO;
•Registra procedimentos
com e sem cartão SUS
•Esta ficha complementa a
ficha de atendimentos
individual
155. CONSIDERAÇÕES FINAIS
• A gestão da informação em saúde possui função
estratégica para a gestão dos serviços de saúde
com foco na qualidade;
• É necessário desenvolver uma cultura
organizacional voltada a avaliação,
monitoramento e melhoria continua dos serviços
e ações.
• Os sistemas de informação em saúde são
FERRAMENTAS poderosas ao técnico e ao gestor,
desde que sejam corretamente utilizados.
156. CONSIDERAÇÕES FINAIS
• Hoje a principal estratégia para o
fortalecimento da gestão da informação na
Atenção Básica é o e-SUS. E será a partir do e-
SUS que os novos indicadores do PMAQ e
futuramente do COAP serão calculados.
• Existem discussões para tornar o e-SUS como
forma de regular a Atenção Básica e conversar
com o SISREG (regulação da média e alta
complexidade) e também com o Hórus (sistema
de informação da assistência farmacêutica.
157. CONSIDERAÇÕES FINAIS
• As novas fichas do e-SUS requerem
atendimento qualificado do usuário por
toda a equipe.
• O custo de implantação do e-SUS deve ser
discutido junto ao Gestor, atrelado ao
estabelecimento de fluxos e estratégias de
trabalho.