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1
JB NEWS
Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal
www.radiosintonia33 – jbnews@floripa.com.br
Informativo Nr. 1.152
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Loja Templários da Nova Era nr. 91
Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras
Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC
Florianópolis (SC) - segunda-feira, 28 de outubro de 2013
Índice:
Bloco 1 - Almanaque
Bloco 2 - Opinião: "O Cliente" - Mario Gentil Costa
Bloco 3 - Ir. Ari José Dell Antônia - Circulação no Templo no REAA
Bloco 4 - IrJoão Anatalino - Estudos Maçônicos - A Marca de Cain
Bloco 5 - Ir Fábio Gilgen da Silva - Letra "G" um breve paralelo Judaico
Bloco 6 - IrHugo R. Pimentel - Estar Entre Colunas
Bloco 7 - Destaques JB
Pesquisas e artigos desta edição:
Arquivo próprio - Internet - Colaboradores
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias e www.google.com.br
Os artigos constantes desta edição não refletem necessariamente a opinião
deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
Hoje, 28 de outubro de 2013, 301º dia do calendário gregoriano. Faltam 64 para acabar o ano.
Dia do Engenheiro Aeronautico; Dia do Servidor Púlico;
Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos
2
 306 - Maxêncio, filho do anterior imperador romano, Maximiano, é proclamado imperador.
o Flávio Valério Severo é proclamado Augusto por Galério.
 312 - Batalha de Ponte Mílvio: Constantino I derrota Maxêncio numa batalha onde se decidiria
quem seria aclamado como primeiro Augusto pelo senado romano. É também neste ano que
Constantino se converte à religião Cristã.
 1533 - Casamento de Henrique II de França com Catarina de Médicis.
 1636 - É fundada a Universidade de Harvard.
 1638 - Fundação da cidade de Ubatuba.
 1746 - Um terremoto destrói quase que totalmente a cidade de Lima, no Peru.
 1836 - O general Andrés Santa Cruz proclama a Confederação da Bolívia e do Peru.
 1856 - Inauguração da primeira linha-férrea em Portugal entre Lisboa e o Carregado.
 1886 - O presidente norte-americano Grover Cleveland inaugura a Estátua da Liberdade, em
Nova York.
 1892 - Animação: Émile Reynaud exibe a projeção do primeiro desenho animado
 1911 - Fundação da sede internacional e Templo de Cura da Fraternidade Rosacruz em Mount
Ecclesia, Oceanside, Califórnia, Estados Unidos.
 1917 - Criação do município de Novo Horizonte.
 1918 - É proclamada a independência da Tchecoslováquia.
 1922 - A "Marcha contra Roma", liderada por Benito Mussolini, chega ao fim, marcando o início
do regime fascista na Itália.
 1924 - Irrompe no Rio Grande do Sul o movimento tenentista, composto por jovens oficiais das
Forças Armadas.
 1925 - Frase proferida por Mussolini em seu discurso: Tutto nello Stato, niente al di fuori dello
Stato, nulla contro lo Stato ("Tudo no Estado, nada fora do Estado, nada contra o Estado")
 1937 - Considerada uma intelectual de esquerda, a escritora Rachel de Queiroz é presa no Ceará.
 1940 - Durante a Segunda Guerra Mundial, tropas italianas invadem a Grécia.
 1948 - É adotada a bandeira do Estado de Israel.
 1951 - Juan Manuel Fangio vence seu primeiro título mundial de Fórmula 1, na Catalunha.
 1958 - É eleito o Papa João XXIII, o 262º papa
 1962 - Franceses aprovam eleição presidencial direta.
 1962 - Crise dos mísseis de Cuba: Nikita Kruschov desiste de instalar mísseis balísticos naquele
país.
 1964 - Decretado estado de emergência no Sudão.
 1966 - Carlos Lacerda publica manifesto da Frente Ampla no jornal Tribuna da Imprensa.
 1968 - O programa Divino, Maravilhoso estréia na TV Tupi com a participação de Caetano
Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa, Os Mutantes, Jorge Benjor (então, apenas Jorge Ben) e Os
Bichos.
 1974 - Países árabes reconhecem representatividade da OLP.
1 - almanaque
Eventos Históricos
Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas.
3
 1974 - Governo da Grécia exila ex-chefes militares.
 1978 - Inaugurada pelo presidente Geisel a Rodovia dos Bandeirantes, a mais moderna e bem
conservada estrada do Brasil.
 1982 - A Fundação Oswaldo Cruz, localizada no Rio de Janeiro, anuncia a produção da vacina de
sarampo no Brasil.
 1982 - Realizada eleições na Espanha que trarão o PSOE de volta ao poder.
 1995 - A inalação de um gás tóxico causa 289 mortos no metrô de Baku, capital do Azerbaijão.
 1998 - O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais mostra que a seca na Amazônia é a maior em
118 anos.
 2004 - Lançamento do IPod photo.
 Dia de Senhor dos Milagres - Padroeiro de Lima, Peru
 Dia de São Judas Tadeu - Santo da Igreja Católica
 Dia de São Simão - Santo da Igreja Católica
 Dia do Servidor Público - Brasil
 Dia Internacional do Animador
 Dia do Engenheiro Aeronáutico - Brasil
 Dia do Flamenguista[1]
(Rio de Janeiro, Brasil)
 Fundação da cidade de Ubatuba (Litoral Norte de São Paulo, Brasil)
 Criação do município de Novo Horizonte (São Paulo, Brasil)
 Criação do município de São Simão (São Paulo, Brasil)
 Criação do município de Mirassol d'Oeste (Mato Grosso, Brasil)
 Criação do Município de Itaocara, Rio de Janeiro, Brasil
(Fontes: “O Livro dos Dias” 17ª edição e arquivo pessoal)
1807 Joseph Cerneau, aventureiro francês, visando lucro fácil, abre em Nova York um Consistório
de Príncipes do REAL Segredo, que traria sérias confusões ao Rito Escocês nos Estados
1822 Apesar de autorização de D. Pedro, não houve sessão no GOB.
1886 Inaugurada a Estátua da Liberdade, criada pelo escultor Francês, Irmão Fréderic-Auguste
Bartholdi e assentada em base doada pelos Maçons de New York.
1904 Eclode o famoso escândalo das fichas. Guyot de Velleneuve, deputado francês, denuncia que o
ministério da guerra baseia as fichas informativas dos oficiais em relatórios políticos do Grande
Oriente de França.
1980 Foi fundado o Supremo Conselho do Gabão.
1989 Fundação da ARLS Jack Matl Nr. 49, de São Bento do Sul (GLSC)
1995 Fundação da ARLS Luz do Atlântico Sul, de Balneário Camboriú, que trabalha no Rito
Brasileiro (GOB/SC)
feriados e eventos cíclicos
fatos maçônicos do dia
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Mario Gentil Costa escreve aos sábados e domingos.
O autor é médico em Florianópolis.
Contato: magenco@terra.com.br
http://magenco.blog.uol.com.br
"O Cliente"
É curioso como há pessoas sempre prontas a condenar o médico que se atrasa no
horário das consultas, como se esse tipo de atividade pudesse ser cronometrado. Não raro,
trata-se de um caso complexo, que exige maior atenção e toma mais tempo.
Não é raro ouvir-se da secretária que o cliente da vez “desistiu da consulta porque tinha
um compromisso inadiável e não podia esperar mais” (sic). Isso, quando a retirada não vem
enfeitada com protestos espalhafatosos ou desaforos constrangedores.
Certo dia, aproveitei uma dessas folgas e saí para um cafezinho na sala de estar da
clínica. Ao passar pelo janelão, que dá para a Avenida Beira-Mar, reconheci o “retirante”,
recostado a um carro reluzente, de pés cruzados e na mais animada prosa com um terceiro.
Que se lixe, pensei. Dez minutos depois, no trajeto de volta, ele continuava lá. E “tinha um
compromisso inadiável”, o mentiroso. Não tive dúvidas. Em código apropriado, anotei o
fato em sua ficha. "Na próxima vez, se houver, lhe passarei uma delicada carraspana. Ele
precisa aprender que o médico não é um moleque nem é seu empregado".
Mentiras assim, já ouvi diversas. Como esta, que tentaram me pregar há alguns anos:
- Mario, por favor, precisas me atender hoje. Estou completamente surdo e viajo
amanhã a São Paulo. Um negócio urgente, tu compreendes?
A voz era conhecida. Ex-colega nos tempos da juventude. Tremendo trapaceiro, campeão
de colas. Hoje: - carro importado, devedor contumaz, pinta manjada em bingos e altas
esferas, equilibrista político, “amigo de dono de lancha”, profundo conhecedor de vinhos e
coquetéis, papo insinuante, estoque interminável de piadas. Profissão: - “aspone
aposentado”.
- Muito bem, vou te encaixar entre duas consultas. Vem às quatro e quinze, então. Mas,
por favor, procura ser pontual.
- Fica tranqüilo. Às quatro e quinze, em ponto.
Chegou às seis, quando eu, cansado, estava de saída. Encheu-se de justificativas.
“Tivera de socorrer a vítima de um acidente de trânsito”. Quanta solidariedade! E, vencendo
a resistência da secretária, foi atendido de graça, porque “esquecera”(sic) a carteirinha do
convênio. Saiu todo obsequioso, desmanchado em mesuras e louvores.
No dia seguinte, sexta-feira, encontrei-o num fim de tarde. Quando me viu, do outro lado
do balcão, logo tratou de se virar de costas. Mas o espelho que havia atrás o denunciava. Não
resisti à tentação e me aproximei:
- Ué, tu não ias hoje a São Paulo?
Com o sorriso mais cínico, ele não se deu por achado e, ignorando a presença do
cavalheiro estranho com quem conversava, veio com a ofensiva explicação:
- Ia, sim, mas a tua receita não surtiu efeito. À noite, estava morrendo de febre e, como
não te localizei, tive de chamar em casa um colega teu, que me proibiu de viajar. Além
disso, minha mulher está de cama...
- Sim, e quem é esse colega? – perguntei, ignorando a segunda mentira.
2 - OPINIão - "O Cliente"
Mario Gentil Costa
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Pegado, assim, de surpresa, viu-se obrigado a citar um nome conhecido, pois, na
época, eram poucos os otorrinos.
- Muito bem, vou telefonar ao Dr. Fulano. Quem sabe ele me ensina a receitar...
- Ah, Mario, por favor! Não seria ético...
- Ético? Não me consta que tu entendas disso.
- Não, isto é... ele pode não gostar...
- Por acaso, tu achas que eu gostei?
E saí. Notei que ficou contrafeito. Na dúvida, telefonei ao colega. O embrulhão não o
havia procurado. E, para completar, minha mulher, a quem eu contara o episódio, havia, na
data, encontrado a dele no supermercado. Toda produzida, diga-se de passagem.
Mas a história não termina aí. Semanas depois, voltamos a cruzar. Tentou me evitar,
mas eu não o perdoei:
- Olha, telefonei ao Dr. Fulano. Ele disse que nunca foi à tua casa.
- Ah, ele não deve se lembrar. Talvez nem me conheça pelo nome...
- Conhece, sim. E também conhece tua esposa...
- Tás brincando! De onde?
- Da alta sociedade, claro! Tu és mais famoso do que pensas, rapaz...
- Que bom. Eu não sabia disso.
O mesmo sorrisinho debochado da vez anterior acompanhava o comentário. E eu
aproveitei para emendar:
- A propósito... tua senhora tem o dom da ubiqüidade...
- O dom de quê?
- Da ubiqüidade. Ela consegue estar em dois lugares ao mesmo tempo.
- Não estou entendendo.
- Estava doente, de cama, e, na mesma hora, fazia compras...
- Tás me gozando.
- Gozando? Minha mulher a encontrou no supermercado naquele dia, de tardinha.
- Te garanto que ela tava doente.
- Olha, vamos fazer de conta que eu acredito. Mas, por favor, quando precisares de um
otorrino, procura outro, tá bem?
- Se é isso que tu preferes...
- É isso que eu prefiro.
Afinal, a tolerância da gente tem limites. Rodei nos calcanhares e o deixei. Nem me
cumprimenta mais, quando me vê. Desse, pelo menos, eu me livrei. É verdade que eles
são minoria, mas, de “clientes” assim, eu quero distância.
Mario Gentil Costa
6
CIRCULAÇÃO NO TEMPLO NO REAA
Ir.’. Ari José Dell Antônia
BARLS Prof.’. Mâncio da Costa – GOB - 1977
Florianópolis - GOB/SC
Introdução
Como caminhar no templo, considerando geralmente a forma retangular do mesmo? O
obreiro ao ingressar no Templo fica de frente para Oriente (Leste), na parte Ocidental (Oeste),
tendo ao seu lado esquerdo a Coluna Setentrional (Norte) e à direita, a Coluna do Meio-Dia
(Sul).
Qual caminho deverá seguir? Pela esquerda ou pela direita, seguindo a Coluna
Setentrião (Norte) ou pela Coluna do Meio-Dia (Sul)? Isso depende do ritual eleito pela
Potência ou Obediência que determina o cumprimento às lojas subordinadas.
Nesse trabalho, destacaremos dois sistemas de circulação no templo: a destrocêntrica e
a sinistrocêntrica. Serão abordados os detalhes da caminhada em cada sistema de circulação e
as razões para a adoção de cada modelo.
Ao final, identificamos o modelo adotado pelo GOB/SC em seu Rito Escocês Antigo e
Aceito (REAA), conforme ritualística definida pela referida Obediência Maçônica.
1. Aspectos Gerais
A expressão “circum” significa “em volta de”, “em redor de” e “ambulação”, de origem
latina, tem o sentido de “andar, passear, caminhar”. Juntando as duas palavras, temos que é
andar, caminhar, em redor de algo que, no caso, é circular no Templo, tendo um ponto de
referência que é o Painel do Grau. Caminha-se em redor desse referencial mencionado.
No entanto, não percamos tempo com nomenclaturas. As palavras “circum-ambulação”
e “circunvolução” são apenas termos sofisticados para o que conhecemos por “circulação”. A
intenção dos autores deveria ser de facilitar a compreensão, e não de complicar. Afinal de
contas, quando um policial quer que um cidadão se movimente, ele diz “circulando, circulando!”
e não “circum-ambulando, circum-ambulando!” ou “circunvoluindo, circunvoluindo!”
Assim entende-se por circulação no templo, a conduta de caminhar corretamente no
interior do Templo em conformidade com a ritualística adotada pela Hierarquia Macônica.
2. Tipos De Circulação No Templo
A Maçonaria possui modelos de circulação que variam conforme o adotado pela
hierarquia maçônica. Há a circulação em sentido anti-horário, chamada de sinistrocêntrica
(rara); a circulação em sentido horário no Ocidente e anti-horário no Oriente (mais rara ainda);
e a circulação apenas em sentido horário, conhecida como destrocêntrica, adotada no REAA
(muito popular no Brasil).
3 - circulação no templo no reaa
Ir Ari José Dell Antônia
7
Assim, dois são os sistemas que disciplinam a circulação no interior da Oficina:
destrocêntrico ou solar e sinistrocêntrico, também conhecido por polar.
O primeiro sistema, o destrocêntrico (dexter, latim=direita), consiste em caminhar pela
direita voltada diretamente para o lado interno do ponto de referência que é o Painel do Grau,
isto é, a direita fica do lado interior de um círculo imaginário, enquanto a esquerda fica do lado
exterior desse.
A caminhada, portanto, é no sentido dos ponteiros do relógio ou sentido horário. Ao
ingressar no Templo, o maçom anda em direção ao Oriente (Leste), estando “entre colunas”,
pela esquerda, passando pelo Setentrião (Norte), tendo a sua direita direcionada ao centro
desse círculo imaginário, cujo ponto central é o Painel do Grau.
Retornando do Oriente (Leste) para o Ocidente (Oeste), fará o inverso. Terá sua direita
voltada para o centro desse círculo imaginado e sua esquerda próxima ou voltada para a
coluna do Meio-Dia (Sul).
Em qualquer parte que se encontre o maçom no Templo, sempre fará o percurso
tomando como base a direção dos ponteiros do relógio.
O outro sistema, o sinistrocêntrico (latim, sinister=esquerda), é o inverso do
destrocêntrico.
O obreiro, na mesma posição “entre colunas”, de frente para o Oriente (Leste), para
reforçar o entendimento, começa seu giro pela direita que corresponde sua esquerda
direcionada para o ponto central desse círculo que se imagina. Sua direita volta-se para a
coluna do Meio-Dia (Sul), observadas as mesmas regras do destrocêntrico, como o
sinistrocêntrico.
Assim sendo, a Maçonaria possui modelos de circulação, cuja escolha de um deles é
resultante de simples discricionariedade conferida às Obediências. É claro que cada tipo de
circulação maçônica tem seus motivos de existir e suas explicações, sendo que no presente
trabalho destacaremos as principais justificativas para eleição de determinado sistema.
Se a escolha recair sobre o sistema sinistrocêntrico, o giro ritualistico se dará em
sentido anti-horário, conforme comentado, acompanhando os movimentos de rotação e
translação da Terra. O movimento de rotação da Terra é o giro que o planeta realiza ao redor
de si mesmo, ou seja, ao redor do seu próprio eixo e tem duração aproximada de 24 horas. Já
o movimento de translação é aquele que a Terra realiza ao redor do Sol junto com os outros
planetas. Em seu movimento de translação, a Terra percorre um caminho - ou órbita - que tem
a forma de uma elipse.
Esses movimentos ocorrem no sentido anti-horário, de oeste para leste, em sentido
contrário ao andamento dos ponteiros do relógio. Sendo o templo uma representação do
universo, essa movimentação astronômica poderia justificar a escolha desse modelo de
circulação hierarquia maçônica.
Por outro lado, eleito o Sistema Destrocêntrico pelas Autoridades da Obediência, o
caminho será pela esquerda acompanhando o sentido dos ponteiros do relógio ou sentido
horário conforme comentado, sendo o mais comum. É esse o giro ritualístico adotado pelo
Grande Oriente do Brasil - GOB em seus diversos ritos, como será detalhado.
Numa primeira análise, sendo o Templo, uma representação do universo, o sentido de
giro deveria ser o Sinistrocêntrico, no sentido anti-horário como já comentado, sendo lógico que
8
nossos giros ritualísticos acompanhassem o sentido astronômico. Todavia, isso não ocorre,
uma vez que a convenção vem do passado e se baseia na tradição.
A tradição convencionou, com base em antigos rituais, o giro em sentido horário em
volta de um altar, não sendo, portanto, coisa recente.
Enquanto os egípcios valorizaram o lado esquerdo como o lado espiritual, os gregos
antigos tinham o lado esquerdo como o “desfavorável” e o direito como o “favorável”, visto que,
em regra, o braço direito favorece mais o dono do que o esquerdo. Daí surgiu a referência
popular de que “fulano é meu braço direito”. Por esse entendimento, a circulação em torno dos
altares gregos era sempre realizada de forma que o lado direito ficasse próximo ao altar.
Já os romanos, adotando o mesmo procedimento, vieram a chamar essa circulação de
“dextrovorsum” e relacioná-la ao aparente movimento que o Sol faz diariamente em torno da
Terra. Esse aparente movimento do Sol se deve ao fato da Terra girar no sentido anti-horário
em torno de seu eixo (Rotação), o que gera a percepção para seus habitantes de que é o Sol
que está se movendo no sentido horário.
Vários outros povos em diferentes épocas, tendo sempre o aparente movimento do Sol
como referência, também adotavam a circulação em sentido horário, tendo altares, fogueiras,
totens ou sacrifícios como eixo.
Devemos nos ater que até a Idade Média, a Terra era tida como o centro do sistema
solar (uma espécie de Sistema Geocêntrico) e que eram o sol e os demais astros que giravam
em torno da terra, que como centro de tudo, ou ponto central, ficava parada. Daí então, o
aparente movimento do sol em torno do nosso planeta orientou o sentido do giro nos povos
antigos.
Diante desse sistema geocêntrico vigente, as rotações às avessas (sentido
sinistrocêntrico) foram relacionadas aos rituais de magia negra. As bruxas dançavam neste
sentido ao redor da figura do diabo. Daí então se firmou a codificação do Giro do Bem e do
Giro do Mal.
Para fins de conhecimento, somente com os estudos de Nicolau Copérnico (1473 –
1543), considerado o fundador da astronomia moderna, foi desenvolvida sua teoria
heliocêntrica, afirmando que a Terra e os demais planetas se moviam ao redor de um ponto
vizinho ao Sol, sendo, este, o verdadeiro centro do Sistema Solar. A alternância entre dias e
noites é uma consequência do movimento que a Terra realiza sobre seu próprio eixo,
denominado movimento de rotação.
Rapidamente, a Igreja Católica se opôs à teoria heliocêntrica, e Copérnico só autorizou
a divulgação de seus dados matemáticos que comprovavam a teoria após sua morte, pois
temia ser condenado por heresia pela Igreja Católica.
Posteriormente, Galileu Galilei, durante o século XVII, reforçou a teoria heliocêntrica e,
como consequência de seu “atrevimento”, Galileu foi julgado pelo tribunal da Inquisição, tendo
como opção negar sua teoria ou ser queimado na fogueira da Inquisição. Sem muitas
alternativas, sua teoria foi negada. A Igreja Católica só aceitou esse modelo de Sistema Solar
em 1922.
Portanto, vários motivos e explicações podem justificar a escolha do modelo de
circulação no templo pela hierarquia maçônica e, nesse caso, todas as unidades maçônicas
filiadas à obediência ficam obrigadas ao cumprimento, vedada a faculdade de escolha por cada
loja.
3. Circulação No Templo – GOB - REAA
Sendo a circulação destrocêntrica uma prática de certa forma universal, e, interpretando
o Templo Maçônico como um microcosmo da Terra, é fácil compreender sua adoção no REAA
e em vários outros ritos. Destacaremos a circulação no OCIDENTE e no ORIENTE adotado
pelo REAA.
9
3.1 Circulação no Ocidente
Quando a circulação ocorre no Ocidente, é feita no sentido destrocêntrico, da esquerda
para a direita, ou seja, no sentido horário, tendo como referência o Painel do Grau que está
localizado ao centro do Ocidente. O giro ritualístico nesse sentido representa o caminho
aparente do Sol em redor da Terra.
A circulação em Loja aberta é feita com passos naturais e sem o Sinal de Ordem. Trata-
se de uma prática que impõe ordem e disciplina aos trabalhos.
Qualquer Obreiro ao sair do Templo durante as Sessões, deve fazê-lo andando
normalmente e não de costas como muitos fazem, alegando um pretendido respeito ao Delta.
3.2 Circulação no Oriente
No Oriente não existe padronização na circulação, podendo o irmão circulante se
deslocar livremente, sem necessidade de fazer a saudação ao Venerável.
Nos templos que possuem degraus de acesso ao Oriente (que não são obrigatórios), os
Obreiros devem subi-lo andando normalmente e não com passos em esquadria.
O Obreiro que subir ao Oriente, deve fazê-lo pela região Nordeste (à esquerda de quem
entra), saindo, depois, pelo Sudeste (à esquerda de quem sai).
Conclusâo
O modelo de circulação no templo (destrocêntrico ou sinistrocêntrico) pode ser um ou
outro. O necessário é a obrigatoriedade da circulação pelo lado escolhido pela Hierarquia
Maçônica, esquerda ou direita. Mas, uma vez determinado pela Potência, as oficinas filiadas
ficam vinculadas ao cumprimento do lado indicado.
O que é proibido é a faculdade de escolha de cada loja. Vige o princípio da Unidade
Administrativa da Sublime Ordem que impera como em outros casos similares.
É preciso comando ditando regras visando continuidade da Instituição sem o qual
estaria fadada ao declínio e a anarquia imperaria. Faz-se necessário a ordem para que a
disciplina e progresso sejam conservados interna-corporis.
O modelo adotado pelo GOB/SC é a circulação destrocêntrica e deve ser observado
conforme determina a ritualística do REAA.
Referências De Pesquisa
1. PACHECO JR. Walter. Entre o Esquadro e o Compasso. Ed. Maçônica A TROLHA; Londrina,
1990.
2. CASTELLANI. José. Consultório Maçônico. Ed. Maçônica A TROLHA; Londrina, 1990.
3. DE FIGUEIREDO, José Gervásio. Dicionário de Maçonaria. Ed. Pensamento;
4. ROSENHAIM. Olman. Instruções para Aprendizes – 24 Lições. Graf e Ed NBS.
5. Em: http://www.revistauniversomaconico.com.br – A Circum-Ambulação no Templo.
6. Em: http://www.noesquadro.com.br – Circulação em Loja.
10
ESTUDOS MAÇÕNICOS- A MARCA DE CAIN
Ir João Anatalino
www.joaoanatalino.recan
jjnatal@gmail.com
“Cain disse ao seu irmão Abel: saiamos fora. E quando estavam no campo,
investiu Cain contra seu irmão Abel e o matou. “ Gênesis, 4; 5,6
Aconteceu que a terra foi separada do céu,
E entre os homens também ocorreu assim,
Pois o pastoreio foi entregue ao bom Abel,
E a agricultura para o rude e mau Cain,
Mas neste mundo tudo é feito por parelhas,
E eles deviam, um ao outro complementar.
O bom Abel, alma meiga, foi criar ovelhas,
Cain, de cerviz dura,aprendeu ao solo arar.
E desde os dias mais antigos sobre a terra,
Essa disputa insana nunca mais se acabou.
Agricultura com o pastoreio não combina.
Foi por isso que os irmãos foram à guerra,
E o agricultor Cain, ao pastor Abel matou,
E Deus pôs em sua testa a marca assassina.
A Bíblia Sonetada
Uma tese polêmica
Um detalhe interessante sobre a origem da civilização pode ser observado na história de
Cain e Abel. Zecharia Sitchin, um dos mais polêmicos e respeitados escritores modernos, tem
uma teoria muito interessante a respeito da metáfora desses dois filhos do primeiro casal
humano. Sua teoria foi construída a partir do conhecimento da antiga literatura suméria, que
fala sobre a origem da humanidade e sua civilização, sugerindo que os acontecimentos, que a
Bíblia refere como sendo “rebelião de anjos”, ,“queda do homem”, “ comer o fruto proibido”, “os
gigantes nefilins”, etc, são, na verdade, reminiscência da chamada civilização dos anunnakis,
seres extra-terrestres provenientes do planeta Nibiru, o chamado planeta X, desconhecido
nono planeta do nosso sistema solar, que as sondas da NASA já teriam detectado.
Esse planeta, que faz uma órbita elíptica em volta do sol e atinge a órbita da terra a cada 3.
600 anos terrestres, seria o responsável pelas grandes catástrofes que atingiram o nosso
4 - estudos maçônicos - a marca de cain -
Ir João Anatalino
11
planeta no passado e provocaram as mudanças geológicas e biológicas que os estudiosos têm
recenseado.
Esse planeta Nibiru, é habitado por uma avançada civilização. São os seus habitantes que,
em cada aproximação que esse planeta faz da órbita terrestre, visitam a terra e interferem no
nosso processo biológico e civilizatório. Na última de suas visitas, a 3.600 anos atrás, eles
teriam orientado os habitantes da terra na sua luta para sobreviver ao dilúvio provocado pela
aproximação de Niburu da órbita terrestre. Esse cataclismo cósmico provocou o derretimento
da calota polar, provocando, em conseqüência, o nosso já conhecido dilúvio. Esse episódio é o
que a Bíblia descreve na história da Arca de Noé e a posterior reestruturação da raça humana
através dos seus filhos.
Em sua visita anterior, cerca de 7.200 antes, os anunnakis teriam promovido a mutação
genética da raça humana, transformando os antropóides humanos (nehandertal e outros seres
humanos primitivos) na atual raça humana inteligente, dando-lhes os rudimentos de ciência e
organização política e social. É esse episódio que a Bíblia reporta como “criação de Adão e
Eva” e aquisição do conhecimento do bem e do mal pela ingestão do “fruto proibido”.¹
É de aceitação geral entre os estudiosos do assunto, que a Bíblia, quando trata da origem
do homem e da sua civilização, ela se inspirou nas lendas sumerianas que falam dessa
matéria. Nessas lendas, um deus chamado ENKI teria ensinado a pecuária aos homens e outro
deus, ENLIL, a agricultura. É possível que nessa tradição suméria esteja a origem da lenda de
Cain e Abel. A Bíblia informa que eles eram, respectivamente, agricultor e pastor, e que ambos
procuravam agradar a Deus oferecendo as primícias dos frutos do seu trabalho, como era
comum entre os povos antigos. Assim Cain ofertou as primícias da sua safra agrícola e Cain o
melhor do seu rebanho de ovelhas. Deus se agradou da oferta de Abel e desprezou a de Cain.
Segundo a variante suméria, o conflito entre os agricultores e pastores acabou degenerando
em lutas sangrentas que ameaçava dizimar a população inteira daquelas terras. Para sanear
esse conflito, Enlil (o deus da Bíblia, um dos nefilins que teria aportado na terra, vindo do
planeta Nibiru) teria ordenado aos pastores (ou seja, Abel e não Cain) que deixasse as terras
da Mesopotâmea e fosse procurar pastagens para seus animais em outro lugar (a Palestina).
Essa seria a origem da imigração de Abraão, a que a Bíblia se refere. E para que os
pastores (os descendentes de Abraão) não fossem molestados, Enlil teria colocado neles uma
marca, que os distinguiria de outros povos. Essa “marca” é a circuncisão, ou seja, o corte do
prepúcio a que todos os israelitas machos eram (e são até hoje) sujeitos desde o nascimento.
Por isso a enigmática frase de Lamec em Gênesis 4:23, que até hoje nunca foi interpretada a
contento: “Ouvi minha voz, mulheres de Lamec: escutai minhas palavras: eu matei um homem
por minha ferida e um adolescente por minha contusão. Cain será vingado sete vezes, mas
Lamec setenta vezes sete.”
Assim, na verdade, não foi Cain quem foi exilado e sim o contrário. E não foi Cain que Deus
(Enlil) marcou, mas sim Abel. Aliás, ele não foi expulso, mas convidado, ele e seu clã, a deixar
as terras da Mesopotâmea e procurar um lugar distante para viver e criar os seus animais.
Essa história pode ter sido apropriada pelos cronistas bíblicos, que eram, em sua maioria,
rabinos judeus, os quais compilaram essas tradições antigas e as adaptaram para as suas
finalidades. Nessa transposição, os cananeus, descendentes de Cain, povos gregários e já
fixos no Vale do Jordão em razão de uma próspera economia agrícola e industrial, (como a
própria Bíblia informa em várias passagens), se tornaram assassinos amaldiçoados, alguns
deles, inclusive, frutos de incesto, como no caso dos amonitas e moabitas, descendentes do
incesto praticado pelas filhas de Lot com o próprio pai.
Assim, não é por acaso que encontraremos na literatura antiga, especialmente nas cartas
de El Amarna, no Egito, referências ao povo de Israel, chamando-o de povo Gabiru. Essa
12
palavra pode ser uma corruptela de Nibiru, o planeta de onde os antecessores de Abel, o
pastor (ou Abraão), eram originários.
Todavia, o conflito entre pastores (o povo de Israel) e agricultores (os cananeus) continuou,
mesmo na Palestina. Isso porque, quando os patrícios de Abraão chegaram naquela que eles
chamavam de Terra da Promessa, já havia ali instalada uma próspera civilização agrícola.
Agricultura e pastoreio nunca deram certo quando cultivados na mesma terra. Assim, toda a
saga de Israel, descrita na Bíblia, antes e depois do exílio no Egito, nada mais reflete que as
lutas dos descendentes de (Abel- corruptela de Abraão), para sobreviver e desenvolver sua
própria civilização em meio a um ambiente hostil, que volta e meia, tentava exterminá-los, ou
seja, os cananeus (corruptela de Cain).
Aliás, poderíamos interpretar a enigmática profecia de Lamec contando quantas vezes os
hebreus/judeus foram castigados; 1) a sua expulsão da Mesopotâmea 2) a sua escravidão no
Egito 3) a destruição do reino de Israel pelos Assírios,4) O cativeiro na Babilônia, 5) a sua
conquista pelos romanos 6) A diáspora 7) o holocausto promovido pelos nazistas. Exatamente
sete. Mas Lamec, os descendentes de Abel, e não de Cain (os israelitas) seriam vingados
setenta vezes sete, o que quer dizer vezes sem conta. Para entender essa parte da profecia é
só pensar no que acontece hoje no Oriente Médio. ²
Circuncisão, a marca de Cain
A tese segundo a qual a famosa “marca de Cain” é, na verdade, a circuncisão, é uma
inspiração nossa. Essa especulação encontra uma justificava no próprio Zhoar, o livro da
Cabala judaica, onde se diz que a “marca de Cain” era grafada com a palavra hebraica vav.
Ora, em hebraico, o sinal gráfico “vav” serve como uma conjunção que corresponde ao “e” em
português. Já como palavra “vav” significa “gancho”, e em sua forma escrita ela tem mesmo o
formato de um gancho.
Simbolicamente, “vav” é o gancho que conecta o “yud” (mente) com “chaf”, que representa
corpo. Assim, vav, a “marca de Cain”, segundo o Zhoar, seria um ícone distintivo do povo que
faria a ligação entre a mente de Deus (o céu) e o corpo (a terra). E essa é a teoria que
fundamenta a pretensão de Israel como povo escolhido por Deus para ser o seu lídimo
representante na terra, “um modelo para todas as nações”, como se diz na Bíblia.
Por isso Deus diz a Abraão: “ Eis o meu pacto, que haveis de guardar entre mim e ti e a tua
posteridade depois de ti: todos os homens entre vós serão circuncidados” (...) Este meu pacto
será marcado na vossa carne como sinal de aliança eterna”. (Gênesis , 17;10,13.
Segundo a Bíblia essa operação no pênis teria sido instituída nos tempos de Abraão como
marca distintiva da aliança que Deus fez com o povo de Israel.(Gênesis, 17:9). Sabe-se,
entretanto, que esse ritual já era praticado muito antes dos tempos que se supõe Abraão tenha
vivido. E, em alguns casos, até como estratégia de controle populacional, pois era crença geral
que tal operação concorria para diminuir a potência sexual masculina.
Assim, era comum a tribo vencedora aplicar esse ritual em relação á população masculina
da tribo vencida, costume esse que se observa ainda hoje entre algumas tribos africanas e do
oriente, que o aplicam inclusive nas mulheres (excisão).³
Sitchin, entretanto, sugere que a chamada “marca de Cain”, na verdade, consistiu numa
alteração cromossômica feita em Cain para que os seus descendentes não tivessem pêlos
faciais. Banido, Cain teria vagado com sua família e seguidores por longas distâncias. Sitchin
sugere que eles teriam chegado até a América Central e se fixado lá. Sua descendência,
ignorada pela história, teria sido a base genética dos ameríndios, que têm com característica
principal a ausência de pêlos faciais.
13
Data vênia ao grande historiador e escritor russo, a nossa hipótese (de que a marca de
Cain é a circuncisão e ela não tem nada de demoníaca, maldição ou qualquer outra conotação
que implique em estigma), nos parece bem mais lógica.
Abstraíndo todo o simbolismo iniciático que pode estar embutido nessa prática, que são
evidentes, vemos a circuncisão do seu ponto de vista profilático, ou seja, como uma medida
destinada a facilitar a higiene genital masculina.
Contudo, a bem da verdade, todas as hipóteses merecem ser examinadas. Até porque as
nossas crenças são, na maioria, fundamentadas em superstições ou fatos interpretados com
finalidades francamente ideológicas. Afinal, não são poucas as teorias, algumas francamente
odiosas, como as dos mórmons Joseph Smith e Brigham Young, que sugerem que a marca de
Cain é a cor negra. Essa estapafúrdia idéia serviu, inclusive, para justificar a escravidão negra
na América do Norte.[4]
Acreditamos que na Bíblia não existe nada de lendário ou meramente literatura de ficção.
Tudo nela tem um fundamento histórico ou ideológico. Assim, a Marca de Cain é um
simbolismo que se insere nesse repertório de arquétipos que moldam o inconsciente coletivo
da humanidade. E como tal, merece ser visto e estudado.
[1]
A propósito, é interessante observar que os reis sumérios chamavam-se a si mesmos de
anunnakis. Esse termo, que expressa um qualificativo, é usado inclusive pelo famoso rei
Amurabi, no preâmbulo do seu famoso código.
Zecharia Sitchin nasceu em Baku, Azerbaijão, àZ época, uma da União das Repúblicas
Socialistas Soviéticas, em 11 de julho de 1920. Morreu em Nova Iorque em 9 de outubro de
2010 .
Suas teorias, acerca da origem extraterrestre da civilização humana corrobora teses
anteriormente defendidas pelo jornalista sueco Erik Von Daniken, porém agora embasada na
leitura científica da literatura suméria antiga. Sitchin foi consultor da NASA em projetos de
viagens interplanetárias e acessor do exército americano nas guerras do Golfo Pérsico. Sua
bibliografia sobre o assunto é bastante extensa. As principais obras são: O 12ºPlaneta ,A
Escada para o Céu, O Livro Perdido de Enki, Guerra de Deuses e Homens, Os Reinos
Perdidos, Gênesis Revisitado, O Começo do Tempo, Encontros Divinos, O Código Cósmico, O
Fim dos Dias e Havia Gigantes na Terra.
[3]
A excisão consiste na amputação do clitóris feminino para que a mulher deixe de ter
prazer na relação sexual.
[4]
Todavia, essas teorias não são originárias dos fundadores da crença mórmon. Elas já
haviam sido divulgadas antes por Efren, o Sirio (306-378) e vários doutrinadores cristãos, tanto
católicos quanto protestantes, como por exemplo, Anne Catherine Emmerich. Na época da
Guerra Civil Americana, não foram poucos os pastores protestantes sulistas que pregaram
essa monstruosa distinção como justificativa para a defesa da causa escravagista. A propósito,
é bom informar que modernamente a igreja mórmon já não aceita mais essas teses.
14


LETRA “G”: Um breve paralelo judaico
Do Seminário de Aprendizes e Companheiros 2013 (SEMAC/2013)
Outubro/2013 - Londrina/PR
Ir.’. Fábio Gilgen da Silva
Loj.’. Simb.’. Enoch Vieira dos Santos.
Or.’. de Londrina
Sumário
Resumo .........................................................................................................................................03
Introdução ....................................................................................................................................04
“G” - Geometria ...........................................................................................................................05
Conceitos de Guimátria................................................................................................................06
Letra “G” em hebraico.................................................................................................................08
Alfabeto Hebraico (Anexo) ..........................................................................................................10
Bibliografia...................................................................................................................................10
Resumo
Aprendi com meu padrinho maçônico que a maçonaria é um ambiente eclético, aonde o
respeito pelas várias filosofias e religiões é fomentado constantemente, buscando o
crescimento do indivíduo – o desbaste da pedra bruta.
Esse trabalho pretende, de maneira objetiva e simples, mostrar uma ótica interessante sobre a
letra “G” do ponto de vista místico judaico.
Introdução
Quando jovem, tinha como propósito seguir carreira militar. Fiz o teste para a AMAN -
Academia Militar das Agulhas Negras, simultaneamente com o CPOR (curso de oficiais da
reserva do Exército) na cidade onde morava. Não fui aprovado naquele ano para a AMAN,
mas entrei com facilidade no curso de oficiais temporários. Por um golpe do destino, nesse
período houve modificações no requisito da idade para a Academia e terminei o curso como 2º
tenente da reserva, mas sem possibilidades de ingresso na carreira definitiva pelos novos
critérios.
Aprendi muitas coisas boas no exército e constatei que a disciplina e padrões são muito
favoráveis à prática da justiça e equilíbrio. Entre as coisas da “vida de caserna” me chamou a
atenção que, em um país continental como o Brasil, um oficial poderia trabalhar em Boa Vista –
RO e ser transferido para Uruguaiana – RS sem problemas com procedimentos, normas,
interpretações: tudo estava previsto e devidamente regulamentado.
A maçonaria é alicerçada em princípios saudáveis baseados na ética, justiça, respeito, família,
estudo – similares a alguns conceitos da caserna, além do respeito e interesse por opiniões
diferentes.
Ao chegar à maçonaria, não pude deixar de perceber alguns conceitos familiares:
5- letra "g": um breve paralelo judaico
IrFábio Gilgen da Silva
15
O local de reuniões é uma réplica do Templo de Salomão, há o nome de D-us em hebraico no
oriente (Tetragrama), lêem-se passagens bíblicas em rituais, há até um “padroeiro” como a
religião católica. Sabemos que a maçonaria não é uma religião, mas afirmar que ela é
agnóstica, como muitos defendem veementemente, me parece uma fuga do óbvio: o ecletismo
religioso é evidente na maçonaria latina.
Sou judeu anussim (forçados, em hebraico). Muitos brasileiros, portugueses e espanhóis
mantiveram essa memória em suas famílias, que tiveram que se converter publicamente ao
catolicismo, mas praticavam o judaísmo em suas casas – e manterem suas famílias livres das
fogueiras da inquisição... O judaísmo é uma religião conhecida pelo estudo e, principalmente,
pelo questionamento e discussão.
Quero apresentar nesse breve trabalho uma ótica interessante sobre a letra “G”, mantendo a
filosofia dos pedreiros, mas mostrar curiosas alegorias que podem ajudar no desbaste de
nossas pedras brutas.
Letra “G” - Geometria
A Estrela Flamejante é um pentagrama de profundo simbolismo iniciático desde a mais remota
Antiguidade. Esta figura alude aos cinco sentidos do Homem e às forças sutis da Natureza. No
seu interior, inscreve-se o “G”, simbolizando o Grande Geômetra ou Grande Arquiteto do
Universo.
A compreensão da Geometria, na verdadeira tradição dos livres construtores de templos, não
era considerada uma disciplina como as outras, nem sequer distinta delas, mas sim um sistema
de referência fundamental, um sistema a partir do qual se efetuavam todos os percursos
intelectuais, morais e espirituais.
No mundo estático da Idade média, a fé implicava confiança absoluta em relação às
hierarquias, com a emblemática solidez da afirmação selada pela Igreja. Só os pedreiros-livres,
estudiosos da Geometria, constituíam uma exceção em relação ao imobilismo do dogmatismo
reinante. Um geômetra, quando se inclina perante a palavra do mestre não o faz por ela
proceder dele, mas sim por ela ter sido demonstrada. A relação mestre-aluno não assenta nem
na confiança nem na submissão, é sim determinada pelo próprio exercício da transmissão de
um conhecimento. O mestre diz ao seu aprendiz: “eis o que eu afirmo, eis como eu provo o que
afirmo, e tu só o saberás depois de o teres verificado por ti próprio, com os teus instrumentos, o
esquadro e o compasso”.
De outro modo, não teriam sido erigidos ao longo dos séculos os edifícios majestosos dos
templos, cuja perenidade testemunha a correção das bases operativas usadas na sua
construção.
Assim, é pela Geometria e pelo aprofundar do seu estudo que se introduz o espírito de
16
pesquisa e se instala na consciência um modo de atuar que subverte o dogma da fé e conduz
ao racionalismo. Reconheçamos que o mesmo pensamento que se desenvolveu a fim de
estabelecer os planos dos templos e das catedrais preparou a supremacia da razão.
Partindo desta filosofia operativa dos primitivos construtores-livres, embora trilhando uma via
atribulada e cheia de avanços e retrocessos, a moderna maçonaria especulativa amadureceu a
idéia de que um homem pode ser digno de estima sem partilhar a mesma religião do seu irmão.
Numa perspectiva dinâmica do mundo que se contrapõe ao imobilismo dogmático, o maçom,
sem renunciar à sua própria fé, toma em consideração todas as ideologias e instala na sua
consciência a idéia da tolerância, isto é, a idéia segundo a qual nenhum discurso tem o
monopólio do verdadeiro, do bom e do belo, e que cada coisa é o estado transitório de uma
perpétua metamorfose.
Pelo esquadro e pelo compasso, pelo estudo da Geometria, o maçom aprende que o espírito é
o estado etéreo da matéria e que esta é o estado sólido do espírito, que as propriedades se
diferenciam, mas não a natureza, que a movimentação social se torna fluída e as fronteiras
entre as castas pouco nítidas e que a tradição se torna criativa porque cada um faz surgir
sentimentos novos dos mesmos textos, caindo os muros que separam os homens.
É por isso que a via iniciática da Maçonaria se mostra capaz de voltar a unir Fé e Razão,
Matéria e Espírito, Ação e Meditação e de recriar o homem total que retorna à Unidade
Primordial, fazendo desaparecer os guetos e transformando todos os homens em irmãos.
Conceitos de Guimátria
"Desvenda meus olhos para que eu possa perceber as maravilhas (ocultas) em Tua Torá".
(Salmo 119:18)
Imagem acima: escaneamento da página do verso citado, dos Salmos em Hebraico – Editora Sefer
Os mestres judeus ensinam que há quatro níveis de interpretação no estudo da Torá. O
primeiro nível, Pshat, é o significado literal do Texto Sagrado. O segundo nível, Remez, é o
significado figurativo, o ensinamento insinuado, contido em cada uma das palavras e dos
versos dos Cinco Livros de Moisés. O terceiro nível, Drush, é o significado interpretativo e
homilético - o ensinamento moral e filosófico que a Torá visa transmitir. Por fim, o quarto nível e
o mais profundo é chamado de Sod, segredo - é o significado esotérico e místico das palavras
da Torá, popularmente chamado de Cabalá. Pshat, Remez, Drush e Sod formam um acróstico
em hebraico, a palavra Pardês, que significa "Pomar". Estudar a Torá em seus quatro níveis
significa adentrar-se pelo "Pomar de D-us", ou seja, no Paraíso.
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O Zohar, que é a obra fundamental do misticismo judaico, assim afirma: "Se você não aceita ou
acredita na tradição mística, chamada "Alma da Torá", obviamente não compartilhou da
Revelação da Torá, no Monte Sinai". Em outras palavras, um estudo da Torá que não inclua
seus segredos é um corpo sem alma.
Apresentaremos aqui uma introdução a uma faceta dos níveis de interpretação da Torá: a
Guimátria, ou Numerologia Judaica. Antes de enveredarmos pelos ensinamentos básicos da
Guimátria, é fundamental ressaltar um princípio do judaísmo: de que D-us, ao outorgar a Torá
no Monte Sinai ao povo de Israel, entregou a Moisés não apenas a Torá Escrita, mas
transmitiu-lhe, também, a Torá Oral. O núcleo desta é o Talmud, que explica e elucida a Torá
Escrita e suas leis.
Um dos famosos ensinamentos do Talmud é a afirmação de Rabi Eliezer ben Yossi Haglili, que
formula 32 regras para explicar a Torá. A 29ª regra é a Guimátria. Este sistema de numerologia
judaica baseia-se no fato de cada uma das 22 letras do alfabeto hebraico, do Alef ao Tav,
possuir um valor numérico. As primeiras nove letras estão associadas às unidades (1, 2, 3, ...,
9); as 9 letras seguintes estão associadas às dezenas (10, 20, 30, ..., 90); e as últimas quatro
estão associadas às centenas (100, 200, 300, 400).
Associando números às letras hebraicas
A Torá possui 304.805 letras, formando 79.976 palavras. Ao analisar o verbo "contar",
podemos defini-lo como: "verificar o número", "a quantidade de", "computar". O verbo contar
também significa - em alguns idiomas além do português - "narrar" ou "relatar", como em
"contar uma história". Desta forma, fica ressaltada a interação muito íntima entre números e
letras, já que o verbo contar pode englobar os dois significados.
A palavra grega "geometria", um ramo da matemática que estuda as dimensões e suas
relações numéricas, assemelha-se à palavra hebraica "Guimátria", que, na língua portuguesa é
chamada de "gemátria". Mais tarde, surgiu o termo latino "gramática" para identificar o estudo
da língua. Outra vez, vê-se a ligação entre números e letras, pois "Guimátria", "Geometria" e
"Gramática" tem a mesma etimologia. É notável que Guimátria faça lembrar duas outras
palavras da língua grega: Gama e Tria. Sabe-se que a letra Gama é a terceira - Tria - do
alfabeto grego, assim como a letra Guímel também é a terceira letra do alfabeto hebraico,
possuindo um valor numérico de três.
Quando pedreiros planejavam construir algo, começavam por desenvolver um projeto, uma
planta. De forma similar, o Midrash (estudos de história) cita que D-us, ao criar este mundo,
utilizou a Torá como sua planta e as letras do alfabeto hebraico como agentes criadores. As
letras hebraicas do Lashon Hakodesh, a Língua Sagrada, são consideradas como "pedras",
enquanto as letras das demais línguas são os "tijolos". Pedras são criadas por D-us, tijolos são
feitos pelos homens.
A Guimátria confirma uma curiosidade: a palavra hebraica Kochav significa "estrela". Esta
palavra é composta das letras Kaf, Vav, Kaf e Beit e pode ser desmembrada em dois conjuntos
de duas letras cada. O primeiro conjunto, com as letras Kaf (valor numérico 20) e Vav (6), soma
26 e é o valor numérico do Tetragrama (o Nome mais elevado de D'us = 10+5+6+5); o
segundo, com as letras Kaf (20) e Beit (2), somam 22, em uma alusão ao número de letras que
compõem o alfabeto hebraico. Daí, deduzimos que a Luz Divina ilumina todo o espectro do
Universo, gerado pela combinação das 22 letras do alfabeto hebraico. Essa alusão está muito
relacionada com o conceito da estrela flamígera na maçonaria.
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Letra “G” em Hebraico - Guímel
Guimel
Conceito A busca de recompensa e punição no contexto do mundo físico.
Significado Um camelo; uma ponte; desmame; benevolência.
Formato Um corpo (o vav) caminhando (o yud ligado, como um pé).
Número 3
Espaço Marte.
Tempo Segunda-feira.
Alma Ouvido direito.
Dom Riqueza.
Arquétipo Yitschac.
Canal De biná a guevurá.
É incrível notar que a letra Guímel equivale ao número 3, como mostramos anteriormente.
Vemos na maçonaria o triângulo, os 3 pontos e outras alegorias que remetem, entre outras
verdades, à intenção pretendida no desbaste da pedra bruta para a cúbica (ou polida) – que
tem as 3 dimensões devidamente trabalhada.
Vemos que no 3º dia da criação do universo, segundo a Torá, aconteceu de fato o início da
obra de “arquitetura” de D-us (G.A.D.U.). Antes desse dia ou período de número “3” –
algarismo guímel – as águas ainda encobriam toda a Terra. Não havia um único ponto seco. E
disse D-us:
"Que as águas que se encontram abaixo dos céus se acumulem em uma só área, e o solo
seco será visto."
As montanhas apareceram e grandes vales se formaram. Todas as águas desceram a estes
vales e apareceu o solo. D-us chamou o solo seco de Terra e os lugares repletos de água, de
mares. E D-us colocou a areia para segurar as águas. E viu D-us que era bom. Quando a Terra
estava seca, D-us disse:
"Que da terra brotem vegetais, ervas que germinem, árvores cujo tronco tem o mesmo gosto
do fruto e que produzem frutos, cada qual segundo sua espécie, junto com suas sementes."
Imediatamente surgiram ervas, flores e árvores com frutos que cobriram todo o solo. E viu D-us
que era bom. Assim passou mais uma noite e mais um dia, completando o terceiro dia da
Criação.
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A aplicação da Guimátria, assim como a própria Torá, é infinita. Fica subentendido que, na
visão judaica, cada número (letra) tem o seu significado e o seu porquê, tanto no conceito
positivo como no negativo - pois D-us criou o mundo onde predomina a dualidade e a
pluralidade. Com exceção de D-us, tudo no mundo tem o seu oposto.
Não podemos deixar de mencionar o Pirkei Avot, um dos tratados mais estudados da Mishná:
"Rabi Eleazar, filho de Hismá, dizia: Os cálculos das épocas do ano e a numerologia judaica
(Guimátria) são os aperitivos da sabedoria". Muitos dos sábios judeus, tais como os rabinos
Moshe Cordovero, Shlomo Alkabets, Avraham Abuláfia, Yossef Gikatilla, Nathan Nata ben
Shlomo Spira, o Arizal, o Baal Haturim (que fez seus comentários das parashiot, ou "porções"
da Torá, embasados principalmente na Guimátria), entre muitos outros, concordavam que a
ciência da Guimátria estimula a alma e atiça a vontade de se aproximar, cada vez mais, da
Infinita Sabedoria de D-us.
Que possa ser a vontade do G.A.D.U. iluminar os nossos caminhos para que possamos entrar
numa nova era e navegar no mar do conhecimento com grande sabedoria e, principalmente,
com muita paz e felicidade.
Alfabeto Hebraico – Valor Numérico
Imagem acima: Alfabeto Hebraico e o número correspondente à cada letra
Bibliografia
Revista Morashá, Edição 54 - setembro de 2006
Zumerkorn, David, Numerologia Judaica e seus mistérios , Ed. Maayanot
Site Portal Maçônico Português
Ir Fábio Gilgen da Silva
outubro/2013
20
ESTAR ENTRE COLUNAS
Ir Hugo R. Pimentel
Introdução
O propósito do presente trabalho é delinear os direitos e obrigações do “Entre Colunas”,
prática muito usada especialmente nas reuniões capitulares de uma das ordens básicas da
Maçonaria, que foi a Ordem dos Cavaleiros Templários. Infelizmente, não mais tem sido en-
sinada e nem posta em práticas nas Lojas.
O interior de uma loja Maçônica (Templo) é dividido em quatro partes, onde a mesma
simboliza o Universo.Assim temos o Oriente, o Norte e o Sul. Em algum tempo na história,
logo após a construção do primeiro templo Maçônico do mundo, o Freemasons Hall, em
Londres, no ano de 1776, baseado inteiramente no parlamento Inglês, construído em 1296,
estabeleceu-se que as áreas pertencentes ao Norte e ao Sul chamar-se-iam Coluna do
Norte e Coluna do Sul.
Assim, quando um Irmão, em Loja, está Entre a Coluna do Norte e a do Sul, e não entre as
Colunas B e J, mesmo próximo à grade que separa o Oriente do resto da Loja, o Irmão
estará Entre Colunas.
Desta forma, é extremamente incorreto dizer que o passo ritualístico dos maçons tem que
começar entre as Colunas B e J. Tanto isso é verdade, que os Templos modernos,
especialmente de Lojas de Jurisdição do Grande Oriente do Brasil, tem suas Colunas B e J
no Átrio, e não no interior do Templo.
Em síntese, podemos apresentar algumas situações do que é Estar Entre Colunas:
• É o conjunto de Obreiros que formam as Colunas Norte Sul;
• Em sentido figurado, são os recursos físicos, financeiros, morais e humanos, que mantém
uma instituição maçônica em pleno funcionamento;
• É quando a palavra está nas Colunas em discussão;
• É quando o Irmão, colocar-se ou postar-se entre as Colunas Norte e do Sul, no centro do
piso de mosaico onde isto evidencia que o Obreiro que assim o faz, é o a alvo de atenção
de toda Oficina;
• Na circulação do Tronco de Beneficência, o 1º Diácono aguarda Entre Colunas;
• Quando o Porta-Bandeira, com a Bandeira apoiada no ombro, entra no templo este, por
sua vez, se põe Entre Colunas.
• Na apresentação de Trabalhos, o Irmão se apresentar Entre Colunas durante o Tempo de
Estudos;
• No atraso do Irmão, o mesmo, ao adentrar ao Templo ficará à Ordem e Entre Colunas
mas aguardando a ordem do V M para que tome posse do assento.
• Em atividades ou em conversas sigilosas;
• Em assuntos ditos ou feitos, sobre os quais jura segredo;
7 - destaques jb
Resenha Geral
6 - estar entre colunas
Ir Hugo R. Pimentel
21
Lojas Aniversariantes do GOSC
Data Nome Oriente
30/10/2002 Frank Shermann Land nr. 100 Florianópolis
02/11/1991 Seixas Neto nr. 45 Florianópolis
03/11/1971 Acácia dos Campos nr. 17 Campos Novos
03/11/2010 Colunas da Sabedoria nr. 130 Joinville
07/11/2001 Zodiacal nr. 89 Zodiacal
11/11/2005 Harmonia e Perseverança Itajaí
15/11/1979 Ciência e Trabalho Tubarão
22/11/1997 Templários da Liberdade Pinhalzinho
25/11/1977 Fraternidade Catarinense Florianópolis
Lojas Aniversariantes do GOB/SC
Data Nome Oriente
28.10.95 Luz Do Atlântico Sul - 2894 Baln. Camboriú
03.11.99 Delta do Norte - 3273 Florianópolis
04.11.81 Palmeira da Paz - 2121 Blumenau
12.11.99 União E Justiça - 3274 Chapecó
15.11.01 Verdes Mares - 3426 Camboriú
15.11.96 Verde Vale - 3838 Blumenau
19.11.80 União Brasileira - 2085 Florianópolis
19.11.04 Verdade e Justiça - 3646 Florianópolis
21.11.69 Jerônimo Coelho - 1820 Florianópolis
22.11.95 Luz da Verdade - 2933 Lages
24.11.92 Nereu de O. Ramos - 2744 Florianópolis
25.11.04 Luz e Frat Rionegrinhense -3643 Rio Negrinho
25.l1.06 Obreiros da Terra Firme - 3827 Florianópolis
29.11.11 Ciência e Misticismo - 4177 São José
Lojas Aniversariantes da GLSC
22
Data Nome Oriente
28/10 Delta do Universo, nr. 98 Florianópolis
28/10 Jack Matl, nr. 49 Rio Negrinho
05/11 União do Vale, nr. 69 Blumenau
10/11 Arte Real Santamarense, nr. 83 Santo Amaro da Imperatriz
14/11 Obreiros da Liberdade, nr. 17 Xaxim
14/11 29 de Setembro nr.38 São Miguel do Oeste
17/11 14 de Julho nr. 3 Florianópolis
17/11 Rei David nr. 58 Florianópolis
17/11 Templários da Arte Real nr. 44 Blumenau
18/11 Ottokar Dörffel nr. 59 Joinville
19/11 Ordem e Progresso nr. 65 Joaçaba
19/11 Manoel Gomnes nr. 24 Florianópolis
19/11 Fraternidade Lourenciana nr. 86 São Lourenço do Oeste
LOJAS SIMBÓLICAS - SANTA CATARINA
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CALENDÁRIO DE ordens do dia - EVENTOS - CONVITES
Data Hora Loja Endereço Evento - Ordem do Dia
28.10.13 20h00 Luiz Balster, 6 - GOSC Caçador
Sessão Magna de Elevação
dos IIr Adilson Cesar
Ramos e Manuel Ricardo
Jungles
30.10.13 20:00 Ciência e Misticismo 4.177-GOB/SC
R. Gabriel Marciano
01 - Jardim dos Lordes
São José/SC
ELEVAÇÃO: Juliano
Menezes, Ivânio G. Cevey,
Fábio A. de Brito, Roberto R.
Menezes Jr.
30.10.13 20h00 Loja Monteiro Lobato, 132 - GOSC Itajaí - SC
Sessão Magna de Exaltação
no Rito York Americano.
31.10.13 20h00 Ademar Nunes Pires, 51 - GOSC
Templo SC-401 -
Florianópolis
Sessão Pública - Palestra
Ciência e Espiritualidade com
Arthur Aguiar
02.11.13 14h30
Novo Horizonte, 4185 - Rito Escocês
Retificado ivens.cbcs@gmail.com
Camboriú - Estrada
Geral do Cerro, 1.500.
Recepção - Grau 2 - (primeira
Elevação da Loja)
04.11.13
Regeneração Lagunense e Acácia de
Imbituba GOB/SC
Templo de Laguna
Exaltação Ademar C. Vieira
Jr; Douglas F. Vidal; Jesiel T.
Raulino; Lucas Cadorin;
Paulo C.S.Pelentir; Sidney R.
Guedes
09.11.13 II Encontro das Lojas Templárias Lages - SC
Segundo Encontro das Lojas
Templárias de Santa Catarina,
sob a coordenação da Loja
Templários da Justiça nr. 18
11.11.13 20:00 Harmonia e Fidelidade 4129 - GOB/SC
Itapema-SC (ao lado
Matriz Sto. Antônio)
Sagração Do Templo
SEMAC 2013 - Seminários de Aprendizes e
Companheiros - do GOP
Ocorreu no dia 19 de outubro de 2013 o SEMAC 2013 – Seminário de AAp.∙. e CCp.∙. do G.∙.
O.∙.P.∙. – Grande Oriente do Paraná.
O evento foi promovido pela Aug.·. Resp.·. Ben.·. Benf.·. Gr.·. Benf.·. Loj.·. Simb.·.
Regeneração 3ª nº 007, filiada ao G.∙. O.∙.P.∙. e realizado em seu Templo no Or.´. de
Londrina/PR.
Os participantes foram recebidos a partir das 07h30 e foi servido delicioso café da manhã. A
abertura das atividades culturais foi realizada pelo Ven.·. M.·.da Loja Regeneração 3ª, Ir.·.
Vilson Stadtlober seguido pelo pronunciamento do Ser.·. G.·. M.·. Ir.·. João Krainski Neto, que
prestigiou o evento durante todo o dia.
A Palestra Magna de abertura foi proferida pelo Ir.´. Paulo Tomimatsu, proeminente estudioso
Maçônico, que apresentou o tema “Aspectos Históricos e Contexto Filosófico”.
Em seguida, foram ministradas 10 palestras, redigidas e apresentadas exclusivamente por
AAp.∙. eCCp.∙., que versaram sobre o tema principal do evento: “Os Valores Maçônicos
Fazem a Diferença”. Os palestrantes foram:
Irmão L.∙. Simb.∙.
24
Cristiano Ferreira Pitágoras
Adriano Lúcio Uchôa Brandão Fraternidade - Filiada ao G.∙.O.∙.B.∙.
Sergio Cunha Sersank Enoch Vieira dos Santos - Nr. 118
Osmar Iukervicz Enoch Vieira dos Santos - Nr. 118
Luis Carlos Bortoletto Enoch Vieira dos Santos - Nr. 118
Fernando Peres Regeneração 3a.
Rodolfo Borges Parreira Pitágoras
Hilton Hideki Hiraba Renovação Londrinense
Fabio Gilgen da Silva Enoch Vieira dos Santos - Nr. 118
Marcelo Augusto Rocha
Rui Barbosa n. 10 - Oriente de
Sertanópolis/PR - GOP
As palestras foram intermeadas por almoço e coffee break oferecidos pela organização do
evento.
Segundo o coordenador do evento, Ir.´. Luis Sciena, “o evento foi patrocinado por 10
empresas pertencentes aos IIr.´. do quadro da Loja Regeneração 3ª. Contamos com muitos
voluntários que trabalharam na organização do SEMAC e a informalidade foi a tônica do
evento, que ocorreu em clima de bom humor e fraternidade entre os IIr.´.”
Ao final, em caráter de incentivo aos palestrantes, o Ser.·. G.·. M.·. Ir.·. João Krainski Neto, em
nome do Grande Oriente do Paraná, presenteou os mesmos com uma assinatura anual da
Revista Maçônica A Trolha.
O JB News vem apresentando diariamente os trabalhos apresentados pelos palestrantes. A
edição de hoje, traz em seu Bloco 5, o trabalho do Ir. Fábio Gilgen da Silva, Letra "G": Um
Breve Paralelo Judaico.
Curso de Maçonaria, em Recife
o Curso de Maçonaria em Recife, começou na sexta-feira à noite no auditório da
Assembléia Legislativa do Estado de Pernambuco, com a palestra (aula sapientiae)
proferida pelo médico, IrJurandir Alves Vasconcelos, Soberano Grão-Mestre do
Grande Oriente Paulista, que teve a participação de inúmeros irmãos do
GOB/CMSB/COMAB, entre eles os Grão-Mestres Max Alvim (Alagoas), Antônio do
Carmo e Djacy Veras (Pernambuco), bem como o ilustre maçonólogo Pedro Juk, um
dos titulares articulistas do JB News.
O Curso de Maçonaria teve como apoiadores, o GOIPE, Loja 24 de Junho (Ven Valmor
Schmoeller), Deputado Irmão Ricardo Costa, Escritório Veras de Advocacia, e ABIM
(Associação Brasileira da Imprensa Maçônica).
No sábado, o conclave, totalmente realizado na Assembléia Legislativa, foi
desenvolvido em dois turnos, das 08h00 às 18h00, com intervalo de 2 horas para o
almoço no próprio Palácio Joaquim Nabuco.
Foram expositores os irmãos Jailson Santana Silva (Rito Brasileiro), Elias Leôncio de
Brito Filho sobre o Rito York, Tiago Ancelmo Carvalho Pires sobre o Rito Schröder e
Irmão Jair Virgínio que abordou o Rito Adonhiramita.
No período da tarde o irmão Pedro Juk falou sobre as Peculiaridades do REAA com o
acontecido "Pinga-fogo maçônico", incluindo o Painel desenvolvido pelo eminente
mestre de maçonaria o mui ilustre Ir. Pedro Juk, do JB News.
25
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1
Visando aprimorar o desenvolvimento intelectual, segue um curso de inglês rápido e simples.
Em questão de minutos, você estará apto para conversar com qualquer pessoa, em inglês.
Unicamente dois módulos.
Modulo básico:
Três bruxas olham três relógios Swatch. Qual bruxa olha qual relógio?
E agora eminglês:
„Three witches watch three Swatch watches. Which witch watch which Swatch watch?‟
Modulo avançado:
Três bruxas travestidas olham os botões de três relógios Swatch. Qual bruxa travestida olha
os botões de qual relógio Swatch?
Agora em Inglês e em voz alta:
„Three switched witches watch three Swatch watch switches. Which Switched witch watch
which Swatch watch switch?‟ Simples, não? E ainda tem gente que se enrola com essa
língua... Não entendemos!
Colaboração de Aquilino R. Leal
SESSÃO MAGNA DE INICIAÇÃO NA loja GIUSEPPE GARIBALDI - 76
1
Material originalmente publicado no semanário FOLHA MAÇÔNICA, Ed. 197, 20 de junho de 2009.
Ignoramos fonte e autoria; agradecemos informações nesse sentido. (Aquilino R. Leal)
26
(do Ir. Borbinha, correspondente JB News) - Registro da Sessão Magna de Iniciação
da Loja Giuseppe Garibaldi nr. 76 em Florianópolis (GOSC) dos novos Irmãos: André
Luiz Oliveira de Souza e Rafael Meurer. A Iniciação foi realizada na tarde do último
sábado (26) no Templo em que trabalha a Loja, na Fundação Unitas. O Ir:. Flávio
Fortes - Delegado da 1a Região para o R:.E:.A:.A:.esteve representando o Grão
Mestre - Ir:. Alaor Francisco Tissot
Rádio Sintonia 33 e JB News.
Música, Cultura e Informação 24 horas/dia, o ano inteiro.
Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal.
Acesse www.radiosintonia33.com.br
27
1 - Fantástico !!!
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2 - Beleza
http://www.yvettedefrance.com/Photos-du-monde/A1/Alaska.htm
3 - Que figura!!! Este é um artista e vai longe!!!!!
https://www.facebook.com/photo.php?v=659017040790027&set=vb.100000452126182
&type=2&theater
4 - 10000 singing Beethoven - Ode an die Freude _ Ode to Joy
http://www.youtube.com/watch?v=xBlQZyTF_LY
5 - ZORRO - Episódio 04 - O Fantasma Da Missão (filme dublado)
http://www.youtube.com/watch?v=o733rOLUVmM
28
Um civil francês chora ante o desfile das tropas de ocupação Alemãs, na II Guerra Mundial.
fechando a cortina
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  • 1. 1 JB NEWS Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal www.radiosintonia33 – jbnews@floripa.com.br Informativo Nr. 1.152 Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Loja Templários da Nova Era nr. 91 Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC Florianópolis (SC) - segunda-feira, 28 de outubro de 2013 Índice: Bloco 1 - Almanaque Bloco 2 - Opinião: "O Cliente" - Mario Gentil Costa Bloco 3 - Ir. Ari José Dell Antônia - Circulação no Templo no REAA Bloco 4 - IrJoão Anatalino - Estudos Maçônicos - A Marca de Cain Bloco 5 - Ir Fábio Gilgen da Silva - Letra "G" um breve paralelo Judaico Bloco 6 - IrHugo R. Pimentel - Estar Entre Colunas Bloco 7 - Destaques JB Pesquisas e artigos desta edição: Arquivo próprio - Internet - Colaboradores – Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias e www.google.com.br Os artigos constantes desta edição não refletem necessariamente a opinião deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores. Hoje, 28 de outubro de 2013, 301º dia do calendário gregoriano. Faltam 64 para acabar o ano. Dia do Engenheiro Aeronautico; Dia do Servidor Púlico; Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos
  • 2. 2  306 - Maxêncio, filho do anterior imperador romano, Maximiano, é proclamado imperador. o Flávio Valério Severo é proclamado Augusto por Galério.  312 - Batalha de Ponte Mílvio: Constantino I derrota Maxêncio numa batalha onde se decidiria quem seria aclamado como primeiro Augusto pelo senado romano. É também neste ano que Constantino se converte à religião Cristã.  1533 - Casamento de Henrique II de França com Catarina de Médicis.  1636 - É fundada a Universidade de Harvard.  1638 - Fundação da cidade de Ubatuba.  1746 - Um terremoto destrói quase que totalmente a cidade de Lima, no Peru.  1836 - O general Andrés Santa Cruz proclama a Confederação da Bolívia e do Peru.  1856 - Inauguração da primeira linha-férrea em Portugal entre Lisboa e o Carregado.  1886 - O presidente norte-americano Grover Cleveland inaugura a Estátua da Liberdade, em Nova York.  1892 - Animação: Émile Reynaud exibe a projeção do primeiro desenho animado  1911 - Fundação da sede internacional e Templo de Cura da Fraternidade Rosacruz em Mount Ecclesia, Oceanside, Califórnia, Estados Unidos.  1917 - Criação do município de Novo Horizonte.  1918 - É proclamada a independência da Tchecoslováquia.  1922 - A "Marcha contra Roma", liderada por Benito Mussolini, chega ao fim, marcando o início do regime fascista na Itália.  1924 - Irrompe no Rio Grande do Sul o movimento tenentista, composto por jovens oficiais das Forças Armadas.  1925 - Frase proferida por Mussolini em seu discurso: Tutto nello Stato, niente al di fuori dello Stato, nulla contro lo Stato ("Tudo no Estado, nada fora do Estado, nada contra o Estado")  1937 - Considerada uma intelectual de esquerda, a escritora Rachel de Queiroz é presa no Ceará.  1940 - Durante a Segunda Guerra Mundial, tropas italianas invadem a Grécia.  1948 - É adotada a bandeira do Estado de Israel.  1951 - Juan Manuel Fangio vence seu primeiro título mundial de Fórmula 1, na Catalunha.  1958 - É eleito o Papa João XXIII, o 262º papa  1962 - Franceses aprovam eleição presidencial direta.  1962 - Crise dos mísseis de Cuba: Nikita Kruschov desiste de instalar mísseis balísticos naquele país.  1964 - Decretado estado de emergência no Sudão.  1966 - Carlos Lacerda publica manifesto da Frente Ampla no jornal Tribuna da Imprensa.  1968 - O programa Divino, Maravilhoso estréia na TV Tupi com a participação de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa, Os Mutantes, Jorge Benjor (então, apenas Jorge Ben) e Os Bichos.  1974 - Países árabes reconhecem representatividade da OLP. 1 - almanaque Eventos Históricos Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas.
  • 3. 3  1974 - Governo da Grécia exila ex-chefes militares.  1978 - Inaugurada pelo presidente Geisel a Rodovia dos Bandeirantes, a mais moderna e bem conservada estrada do Brasil.  1982 - A Fundação Oswaldo Cruz, localizada no Rio de Janeiro, anuncia a produção da vacina de sarampo no Brasil.  1982 - Realizada eleições na Espanha que trarão o PSOE de volta ao poder.  1995 - A inalação de um gás tóxico causa 289 mortos no metrô de Baku, capital do Azerbaijão.  1998 - O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais mostra que a seca na Amazônia é a maior em 118 anos.  2004 - Lançamento do IPod photo.  Dia de Senhor dos Milagres - Padroeiro de Lima, Peru  Dia de São Judas Tadeu - Santo da Igreja Católica  Dia de São Simão - Santo da Igreja Católica  Dia do Servidor Público - Brasil  Dia Internacional do Animador  Dia do Engenheiro Aeronáutico - Brasil  Dia do Flamenguista[1] (Rio de Janeiro, Brasil)  Fundação da cidade de Ubatuba (Litoral Norte de São Paulo, Brasil)  Criação do município de Novo Horizonte (São Paulo, Brasil)  Criação do município de São Simão (São Paulo, Brasil)  Criação do município de Mirassol d'Oeste (Mato Grosso, Brasil)  Criação do Município de Itaocara, Rio de Janeiro, Brasil (Fontes: “O Livro dos Dias” 17ª edição e arquivo pessoal) 1807 Joseph Cerneau, aventureiro francês, visando lucro fácil, abre em Nova York um Consistório de Príncipes do REAL Segredo, que traria sérias confusões ao Rito Escocês nos Estados 1822 Apesar de autorização de D. Pedro, não houve sessão no GOB. 1886 Inaugurada a Estátua da Liberdade, criada pelo escultor Francês, Irmão Fréderic-Auguste Bartholdi e assentada em base doada pelos Maçons de New York. 1904 Eclode o famoso escândalo das fichas. Guyot de Velleneuve, deputado francês, denuncia que o ministério da guerra baseia as fichas informativas dos oficiais em relatórios políticos do Grande Oriente de França. 1980 Foi fundado o Supremo Conselho do Gabão. 1989 Fundação da ARLS Jack Matl Nr. 49, de São Bento do Sul (GLSC) 1995 Fundação da ARLS Luz do Atlântico Sul, de Balneário Camboriú, que trabalha no Rito Brasileiro (GOB/SC) feriados e eventos cíclicos fatos maçônicos do dia
  • 4. 4 Mario Gentil Costa escreve aos sábados e domingos. O autor é médico em Florianópolis. Contato: magenco@terra.com.br http://magenco.blog.uol.com.br "O Cliente" É curioso como há pessoas sempre prontas a condenar o médico que se atrasa no horário das consultas, como se esse tipo de atividade pudesse ser cronometrado. Não raro, trata-se de um caso complexo, que exige maior atenção e toma mais tempo. Não é raro ouvir-se da secretária que o cliente da vez “desistiu da consulta porque tinha um compromisso inadiável e não podia esperar mais” (sic). Isso, quando a retirada não vem enfeitada com protestos espalhafatosos ou desaforos constrangedores. Certo dia, aproveitei uma dessas folgas e saí para um cafezinho na sala de estar da clínica. Ao passar pelo janelão, que dá para a Avenida Beira-Mar, reconheci o “retirante”, recostado a um carro reluzente, de pés cruzados e na mais animada prosa com um terceiro. Que se lixe, pensei. Dez minutos depois, no trajeto de volta, ele continuava lá. E “tinha um compromisso inadiável”, o mentiroso. Não tive dúvidas. Em código apropriado, anotei o fato em sua ficha. "Na próxima vez, se houver, lhe passarei uma delicada carraspana. Ele precisa aprender que o médico não é um moleque nem é seu empregado". Mentiras assim, já ouvi diversas. Como esta, que tentaram me pregar há alguns anos: - Mario, por favor, precisas me atender hoje. Estou completamente surdo e viajo amanhã a São Paulo. Um negócio urgente, tu compreendes? A voz era conhecida. Ex-colega nos tempos da juventude. Tremendo trapaceiro, campeão de colas. Hoje: - carro importado, devedor contumaz, pinta manjada em bingos e altas esferas, equilibrista político, “amigo de dono de lancha”, profundo conhecedor de vinhos e coquetéis, papo insinuante, estoque interminável de piadas. Profissão: - “aspone aposentado”. - Muito bem, vou te encaixar entre duas consultas. Vem às quatro e quinze, então. Mas, por favor, procura ser pontual. - Fica tranqüilo. Às quatro e quinze, em ponto. Chegou às seis, quando eu, cansado, estava de saída. Encheu-se de justificativas. “Tivera de socorrer a vítima de um acidente de trânsito”. Quanta solidariedade! E, vencendo a resistência da secretária, foi atendido de graça, porque “esquecera”(sic) a carteirinha do convênio. Saiu todo obsequioso, desmanchado em mesuras e louvores. No dia seguinte, sexta-feira, encontrei-o num fim de tarde. Quando me viu, do outro lado do balcão, logo tratou de se virar de costas. Mas o espelho que havia atrás o denunciava. Não resisti à tentação e me aproximei: - Ué, tu não ias hoje a São Paulo? Com o sorriso mais cínico, ele não se deu por achado e, ignorando a presença do cavalheiro estranho com quem conversava, veio com a ofensiva explicação: - Ia, sim, mas a tua receita não surtiu efeito. À noite, estava morrendo de febre e, como não te localizei, tive de chamar em casa um colega teu, que me proibiu de viajar. Além disso, minha mulher está de cama... - Sim, e quem é esse colega? – perguntei, ignorando a segunda mentira. 2 - OPINIão - "O Cliente" Mario Gentil Costa
  • 5. 5 Pegado, assim, de surpresa, viu-se obrigado a citar um nome conhecido, pois, na época, eram poucos os otorrinos. - Muito bem, vou telefonar ao Dr. Fulano. Quem sabe ele me ensina a receitar... - Ah, Mario, por favor! Não seria ético... - Ético? Não me consta que tu entendas disso. - Não, isto é... ele pode não gostar... - Por acaso, tu achas que eu gostei? E saí. Notei que ficou contrafeito. Na dúvida, telefonei ao colega. O embrulhão não o havia procurado. E, para completar, minha mulher, a quem eu contara o episódio, havia, na data, encontrado a dele no supermercado. Toda produzida, diga-se de passagem. Mas a história não termina aí. Semanas depois, voltamos a cruzar. Tentou me evitar, mas eu não o perdoei: - Olha, telefonei ao Dr. Fulano. Ele disse que nunca foi à tua casa. - Ah, ele não deve se lembrar. Talvez nem me conheça pelo nome... - Conhece, sim. E também conhece tua esposa... - Tás brincando! De onde? - Da alta sociedade, claro! Tu és mais famoso do que pensas, rapaz... - Que bom. Eu não sabia disso. O mesmo sorrisinho debochado da vez anterior acompanhava o comentário. E eu aproveitei para emendar: - A propósito... tua senhora tem o dom da ubiqüidade... - O dom de quê? - Da ubiqüidade. Ela consegue estar em dois lugares ao mesmo tempo. - Não estou entendendo. - Estava doente, de cama, e, na mesma hora, fazia compras... - Tás me gozando. - Gozando? Minha mulher a encontrou no supermercado naquele dia, de tardinha. - Te garanto que ela tava doente. - Olha, vamos fazer de conta que eu acredito. Mas, por favor, quando precisares de um otorrino, procura outro, tá bem? - Se é isso que tu preferes... - É isso que eu prefiro. Afinal, a tolerância da gente tem limites. Rodei nos calcanhares e o deixei. Nem me cumprimenta mais, quando me vê. Desse, pelo menos, eu me livrei. É verdade que eles são minoria, mas, de “clientes” assim, eu quero distância. Mario Gentil Costa
  • 6. 6 CIRCULAÇÃO NO TEMPLO NO REAA Ir.’. Ari José Dell Antônia BARLS Prof.’. Mâncio da Costa – GOB - 1977 Florianópolis - GOB/SC Introdução Como caminhar no templo, considerando geralmente a forma retangular do mesmo? O obreiro ao ingressar no Templo fica de frente para Oriente (Leste), na parte Ocidental (Oeste), tendo ao seu lado esquerdo a Coluna Setentrional (Norte) e à direita, a Coluna do Meio-Dia (Sul). Qual caminho deverá seguir? Pela esquerda ou pela direita, seguindo a Coluna Setentrião (Norte) ou pela Coluna do Meio-Dia (Sul)? Isso depende do ritual eleito pela Potência ou Obediência que determina o cumprimento às lojas subordinadas. Nesse trabalho, destacaremos dois sistemas de circulação no templo: a destrocêntrica e a sinistrocêntrica. Serão abordados os detalhes da caminhada em cada sistema de circulação e as razões para a adoção de cada modelo. Ao final, identificamos o modelo adotado pelo GOB/SC em seu Rito Escocês Antigo e Aceito (REAA), conforme ritualística definida pela referida Obediência Maçônica. 1. Aspectos Gerais A expressão “circum” significa “em volta de”, “em redor de” e “ambulação”, de origem latina, tem o sentido de “andar, passear, caminhar”. Juntando as duas palavras, temos que é andar, caminhar, em redor de algo que, no caso, é circular no Templo, tendo um ponto de referência que é o Painel do Grau. Caminha-se em redor desse referencial mencionado. No entanto, não percamos tempo com nomenclaturas. As palavras “circum-ambulação” e “circunvolução” são apenas termos sofisticados para o que conhecemos por “circulação”. A intenção dos autores deveria ser de facilitar a compreensão, e não de complicar. Afinal de contas, quando um policial quer que um cidadão se movimente, ele diz “circulando, circulando!” e não “circum-ambulando, circum-ambulando!” ou “circunvoluindo, circunvoluindo!” Assim entende-se por circulação no templo, a conduta de caminhar corretamente no interior do Templo em conformidade com a ritualística adotada pela Hierarquia Macônica. 2. Tipos De Circulação No Templo A Maçonaria possui modelos de circulação que variam conforme o adotado pela hierarquia maçônica. Há a circulação em sentido anti-horário, chamada de sinistrocêntrica (rara); a circulação em sentido horário no Ocidente e anti-horário no Oriente (mais rara ainda); e a circulação apenas em sentido horário, conhecida como destrocêntrica, adotada no REAA (muito popular no Brasil). 3 - circulação no templo no reaa Ir Ari José Dell Antônia
  • 7. 7 Assim, dois são os sistemas que disciplinam a circulação no interior da Oficina: destrocêntrico ou solar e sinistrocêntrico, também conhecido por polar. O primeiro sistema, o destrocêntrico (dexter, latim=direita), consiste em caminhar pela direita voltada diretamente para o lado interno do ponto de referência que é o Painel do Grau, isto é, a direita fica do lado interior de um círculo imaginário, enquanto a esquerda fica do lado exterior desse. A caminhada, portanto, é no sentido dos ponteiros do relógio ou sentido horário. Ao ingressar no Templo, o maçom anda em direção ao Oriente (Leste), estando “entre colunas”, pela esquerda, passando pelo Setentrião (Norte), tendo a sua direita direcionada ao centro desse círculo imaginário, cujo ponto central é o Painel do Grau. Retornando do Oriente (Leste) para o Ocidente (Oeste), fará o inverso. Terá sua direita voltada para o centro desse círculo imaginado e sua esquerda próxima ou voltada para a coluna do Meio-Dia (Sul). Em qualquer parte que se encontre o maçom no Templo, sempre fará o percurso tomando como base a direção dos ponteiros do relógio. O outro sistema, o sinistrocêntrico (latim, sinister=esquerda), é o inverso do destrocêntrico. O obreiro, na mesma posição “entre colunas”, de frente para o Oriente (Leste), para reforçar o entendimento, começa seu giro pela direita que corresponde sua esquerda direcionada para o ponto central desse círculo que se imagina. Sua direita volta-se para a coluna do Meio-Dia (Sul), observadas as mesmas regras do destrocêntrico, como o sinistrocêntrico. Assim sendo, a Maçonaria possui modelos de circulação, cuja escolha de um deles é resultante de simples discricionariedade conferida às Obediências. É claro que cada tipo de circulação maçônica tem seus motivos de existir e suas explicações, sendo que no presente trabalho destacaremos as principais justificativas para eleição de determinado sistema. Se a escolha recair sobre o sistema sinistrocêntrico, o giro ritualistico se dará em sentido anti-horário, conforme comentado, acompanhando os movimentos de rotação e translação da Terra. O movimento de rotação da Terra é o giro que o planeta realiza ao redor de si mesmo, ou seja, ao redor do seu próprio eixo e tem duração aproximada de 24 horas. Já o movimento de translação é aquele que a Terra realiza ao redor do Sol junto com os outros planetas. Em seu movimento de translação, a Terra percorre um caminho - ou órbita - que tem a forma de uma elipse. Esses movimentos ocorrem no sentido anti-horário, de oeste para leste, em sentido contrário ao andamento dos ponteiros do relógio. Sendo o templo uma representação do universo, essa movimentação astronômica poderia justificar a escolha desse modelo de circulação hierarquia maçônica. Por outro lado, eleito o Sistema Destrocêntrico pelas Autoridades da Obediência, o caminho será pela esquerda acompanhando o sentido dos ponteiros do relógio ou sentido horário conforme comentado, sendo o mais comum. É esse o giro ritualístico adotado pelo Grande Oriente do Brasil - GOB em seus diversos ritos, como será detalhado. Numa primeira análise, sendo o Templo, uma representação do universo, o sentido de giro deveria ser o Sinistrocêntrico, no sentido anti-horário como já comentado, sendo lógico que
  • 8. 8 nossos giros ritualísticos acompanhassem o sentido astronômico. Todavia, isso não ocorre, uma vez que a convenção vem do passado e se baseia na tradição. A tradição convencionou, com base em antigos rituais, o giro em sentido horário em volta de um altar, não sendo, portanto, coisa recente. Enquanto os egípcios valorizaram o lado esquerdo como o lado espiritual, os gregos antigos tinham o lado esquerdo como o “desfavorável” e o direito como o “favorável”, visto que, em regra, o braço direito favorece mais o dono do que o esquerdo. Daí surgiu a referência popular de que “fulano é meu braço direito”. Por esse entendimento, a circulação em torno dos altares gregos era sempre realizada de forma que o lado direito ficasse próximo ao altar. Já os romanos, adotando o mesmo procedimento, vieram a chamar essa circulação de “dextrovorsum” e relacioná-la ao aparente movimento que o Sol faz diariamente em torno da Terra. Esse aparente movimento do Sol se deve ao fato da Terra girar no sentido anti-horário em torno de seu eixo (Rotação), o que gera a percepção para seus habitantes de que é o Sol que está se movendo no sentido horário. Vários outros povos em diferentes épocas, tendo sempre o aparente movimento do Sol como referência, também adotavam a circulação em sentido horário, tendo altares, fogueiras, totens ou sacrifícios como eixo. Devemos nos ater que até a Idade Média, a Terra era tida como o centro do sistema solar (uma espécie de Sistema Geocêntrico) e que eram o sol e os demais astros que giravam em torno da terra, que como centro de tudo, ou ponto central, ficava parada. Daí então, o aparente movimento do sol em torno do nosso planeta orientou o sentido do giro nos povos antigos. Diante desse sistema geocêntrico vigente, as rotações às avessas (sentido sinistrocêntrico) foram relacionadas aos rituais de magia negra. As bruxas dançavam neste sentido ao redor da figura do diabo. Daí então se firmou a codificação do Giro do Bem e do Giro do Mal. Para fins de conhecimento, somente com os estudos de Nicolau Copérnico (1473 – 1543), considerado o fundador da astronomia moderna, foi desenvolvida sua teoria heliocêntrica, afirmando que a Terra e os demais planetas se moviam ao redor de um ponto vizinho ao Sol, sendo, este, o verdadeiro centro do Sistema Solar. A alternância entre dias e noites é uma consequência do movimento que a Terra realiza sobre seu próprio eixo, denominado movimento de rotação. Rapidamente, a Igreja Católica se opôs à teoria heliocêntrica, e Copérnico só autorizou a divulgação de seus dados matemáticos que comprovavam a teoria após sua morte, pois temia ser condenado por heresia pela Igreja Católica. Posteriormente, Galileu Galilei, durante o século XVII, reforçou a teoria heliocêntrica e, como consequência de seu “atrevimento”, Galileu foi julgado pelo tribunal da Inquisição, tendo como opção negar sua teoria ou ser queimado na fogueira da Inquisição. Sem muitas alternativas, sua teoria foi negada. A Igreja Católica só aceitou esse modelo de Sistema Solar em 1922. Portanto, vários motivos e explicações podem justificar a escolha do modelo de circulação no templo pela hierarquia maçônica e, nesse caso, todas as unidades maçônicas filiadas à obediência ficam obrigadas ao cumprimento, vedada a faculdade de escolha por cada loja. 3. Circulação No Templo – GOB - REAA Sendo a circulação destrocêntrica uma prática de certa forma universal, e, interpretando o Templo Maçônico como um microcosmo da Terra, é fácil compreender sua adoção no REAA e em vários outros ritos. Destacaremos a circulação no OCIDENTE e no ORIENTE adotado pelo REAA.
  • 9. 9 3.1 Circulação no Ocidente Quando a circulação ocorre no Ocidente, é feita no sentido destrocêntrico, da esquerda para a direita, ou seja, no sentido horário, tendo como referência o Painel do Grau que está localizado ao centro do Ocidente. O giro ritualístico nesse sentido representa o caminho aparente do Sol em redor da Terra. A circulação em Loja aberta é feita com passos naturais e sem o Sinal de Ordem. Trata- se de uma prática que impõe ordem e disciplina aos trabalhos. Qualquer Obreiro ao sair do Templo durante as Sessões, deve fazê-lo andando normalmente e não de costas como muitos fazem, alegando um pretendido respeito ao Delta. 3.2 Circulação no Oriente No Oriente não existe padronização na circulação, podendo o irmão circulante se deslocar livremente, sem necessidade de fazer a saudação ao Venerável. Nos templos que possuem degraus de acesso ao Oriente (que não são obrigatórios), os Obreiros devem subi-lo andando normalmente e não com passos em esquadria. O Obreiro que subir ao Oriente, deve fazê-lo pela região Nordeste (à esquerda de quem entra), saindo, depois, pelo Sudeste (à esquerda de quem sai). Conclusâo O modelo de circulação no templo (destrocêntrico ou sinistrocêntrico) pode ser um ou outro. O necessário é a obrigatoriedade da circulação pelo lado escolhido pela Hierarquia Maçônica, esquerda ou direita. Mas, uma vez determinado pela Potência, as oficinas filiadas ficam vinculadas ao cumprimento do lado indicado. O que é proibido é a faculdade de escolha de cada loja. Vige o princípio da Unidade Administrativa da Sublime Ordem que impera como em outros casos similares. É preciso comando ditando regras visando continuidade da Instituição sem o qual estaria fadada ao declínio e a anarquia imperaria. Faz-se necessário a ordem para que a disciplina e progresso sejam conservados interna-corporis. O modelo adotado pelo GOB/SC é a circulação destrocêntrica e deve ser observado conforme determina a ritualística do REAA. Referências De Pesquisa 1. PACHECO JR. Walter. Entre o Esquadro e o Compasso. Ed. Maçônica A TROLHA; Londrina, 1990. 2. CASTELLANI. José. Consultório Maçônico. Ed. Maçônica A TROLHA; Londrina, 1990. 3. DE FIGUEIREDO, José Gervásio. Dicionário de Maçonaria. Ed. Pensamento; 4. ROSENHAIM. Olman. Instruções para Aprendizes – 24 Lições. Graf e Ed NBS. 5. Em: http://www.revistauniversomaconico.com.br – A Circum-Ambulação no Templo. 6. Em: http://www.noesquadro.com.br – Circulação em Loja.
  • 10. 10 ESTUDOS MAÇÕNICOS- A MARCA DE CAIN Ir João Anatalino www.joaoanatalino.recan jjnatal@gmail.com “Cain disse ao seu irmão Abel: saiamos fora. E quando estavam no campo, investiu Cain contra seu irmão Abel e o matou. “ Gênesis, 4; 5,6 Aconteceu que a terra foi separada do céu, E entre os homens também ocorreu assim, Pois o pastoreio foi entregue ao bom Abel, E a agricultura para o rude e mau Cain, Mas neste mundo tudo é feito por parelhas, E eles deviam, um ao outro complementar. O bom Abel, alma meiga, foi criar ovelhas, Cain, de cerviz dura,aprendeu ao solo arar. E desde os dias mais antigos sobre a terra, Essa disputa insana nunca mais se acabou. Agricultura com o pastoreio não combina. Foi por isso que os irmãos foram à guerra, E o agricultor Cain, ao pastor Abel matou, E Deus pôs em sua testa a marca assassina. A Bíblia Sonetada Uma tese polêmica Um detalhe interessante sobre a origem da civilização pode ser observado na história de Cain e Abel. Zecharia Sitchin, um dos mais polêmicos e respeitados escritores modernos, tem uma teoria muito interessante a respeito da metáfora desses dois filhos do primeiro casal humano. Sua teoria foi construída a partir do conhecimento da antiga literatura suméria, que fala sobre a origem da humanidade e sua civilização, sugerindo que os acontecimentos, que a Bíblia refere como sendo “rebelião de anjos”, ,“queda do homem”, “ comer o fruto proibido”, “os gigantes nefilins”, etc, são, na verdade, reminiscência da chamada civilização dos anunnakis, seres extra-terrestres provenientes do planeta Nibiru, o chamado planeta X, desconhecido nono planeta do nosso sistema solar, que as sondas da NASA já teriam detectado. Esse planeta, que faz uma órbita elíptica em volta do sol e atinge a órbita da terra a cada 3. 600 anos terrestres, seria o responsável pelas grandes catástrofes que atingiram o nosso 4 - estudos maçônicos - a marca de cain - Ir João Anatalino
  • 11. 11 planeta no passado e provocaram as mudanças geológicas e biológicas que os estudiosos têm recenseado. Esse planeta Nibiru, é habitado por uma avançada civilização. São os seus habitantes que, em cada aproximação que esse planeta faz da órbita terrestre, visitam a terra e interferem no nosso processo biológico e civilizatório. Na última de suas visitas, a 3.600 anos atrás, eles teriam orientado os habitantes da terra na sua luta para sobreviver ao dilúvio provocado pela aproximação de Niburu da órbita terrestre. Esse cataclismo cósmico provocou o derretimento da calota polar, provocando, em conseqüência, o nosso já conhecido dilúvio. Esse episódio é o que a Bíblia descreve na história da Arca de Noé e a posterior reestruturação da raça humana através dos seus filhos. Em sua visita anterior, cerca de 7.200 antes, os anunnakis teriam promovido a mutação genética da raça humana, transformando os antropóides humanos (nehandertal e outros seres humanos primitivos) na atual raça humana inteligente, dando-lhes os rudimentos de ciência e organização política e social. É esse episódio que a Bíblia reporta como “criação de Adão e Eva” e aquisição do conhecimento do bem e do mal pela ingestão do “fruto proibido”.¹ É de aceitação geral entre os estudiosos do assunto, que a Bíblia, quando trata da origem do homem e da sua civilização, ela se inspirou nas lendas sumerianas que falam dessa matéria. Nessas lendas, um deus chamado ENKI teria ensinado a pecuária aos homens e outro deus, ENLIL, a agricultura. É possível que nessa tradição suméria esteja a origem da lenda de Cain e Abel. A Bíblia informa que eles eram, respectivamente, agricultor e pastor, e que ambos procuravam agradar a Deus oferecendo as primícias dos frutos do seu trabalho, como era comum entre os povos antigos. Assim Cain ofertou as primícias da sua safra agrícola e Cain o melhor do seu rebanho de ovelhas. Deus se agradou da oferta de Abel e desprezou a de Cain. Segundo a variante suméria, o conflito entre os agricultores e pastores acabou degenerando em lutas sangrentas que ameaçava dizimar a população inteira daquelas terras. Para sanear esse conflito, Enlil (o deus da Bíblia, um dos nefilins que teria aportado na terra, vindo do planeta Nibiru) teria ordenado aos pastores (ou seja, Abel e não Cain) que deixasse as terras da Mesopotâmea e fosse procurar pastagens para seus animais em outro lugar (a Palestina). Essa seria a origem da imigração de Abraão, a que a Bíblia se refere. E para que os pastores (os descendentes de Abraão) não fossem molestados, Enlil teria colocado neles uma marca, que os distinguiria de outros povos. Essa “marca” é a circuncisão, ou seja, o corte do prepúcio a que todos os israelitas machos eram (e são até hoje) sujeitos desde o nascimento. Por isso a enigmática frase de Lamec em Gênesis 4:23, que até hoje nunca foi interpretada a contento: “Ouvi minha voz, mulheres de Lamec: escutai minhas palavras: eu matei um homem por minha ferida e um adolescente por minha contusão. Cain será vingado sete vezes, mas Lamec setenta vezes sete.” Assim, na verdade, não foi Cain quem foi exilado e sim o contrário. E não foi Cain que Deus (Enlil) marcou, mas sim Abel. Aliás, ele não foi expulso, mas convidado, ele e seu clã, a deixar as terras da Mesopotâmea e procurar um lugar distante para viver e criar os seus animais. Essa história pode ter sido apropriada pelos cronistas bíblicos, que eram, em sua maioria, rabinos judeus, os quais compilaram essas tradições antigas e as adaptaram para as suas finalidades. Nessa transposição, os cananeus, descendentes de Cain, povos gregários e já fixos no Vale do Jordão em razão de uma próspera economia agrícola e industrial, (como a própria Bíblia informa em várias passagens), se tornaram assassinos amaldiçoados, alguns deles, inclusive, frutos de incesto, como no caso dos amonitas e moabitas, descendentes do incesto praticado pelas filhas de Lot com o próprio pai. Assim, não é por acaso que encontraremos na literatura antiga, especialmente nas cartas de El Amarna, no Egito, referências ao povo de Israel, chamando-o de povo Gabiru. Essa
  • 12. 12 palavra pode ser uma corruptela de Nibiru, o planeta de onde os antecessores de Abel, o pastor (ou Abraão), eram originários. Todavia, o conflito entre pastores (o povo de Israel) e agricultores (os cananeus) continuou, mesmo na Palestina. Isso porque, quando os patrícios de Abraão chegaram naquela que eles chamavam de Terra da Promessa, já havia ali instalada uma próspera civilização agrícola. Agricultura e pastoreio nunca deram certo quando cultivados na mesma terra. Assim, toda a saga de Israel, descrita na Bíblia, antes e depois do exílio no Egito, nada mais reflete que as lutas dos descendentes de (Abel- corruptela de Abraão), para sobreviver e desenvolver sua própria civilização em meio a um ambiente hostil, que volta e meia, tentava exterminá-los, ou seja, os cananeus (corruptela de Cain). Aliás, poderíamos interpretar a enigmática profecia de Lamec contando quantas vezes os hebreus/judeus foram castigados; 1) a sua expulsão da Mesopotâmea 2) a sua escravidão no Egito 3) a destruição do reino de Israel pelos Assírios,4) O cativeiro na Babilônia, 5) a sua conquista pelos romanos 6) A diáspora 7) o holocausto promovido pelos nazistas. Exatamente sete. Mas Lamec, os descendentes de Abel, e não de Cain (os israelitas) seriam vingados setenta vezes sete, o que quer dizer vezes sem conta. Para entender essa parte da profecia é só pensar no que acontece hoje no Oriente Médio. ² Circuncisão, a marca de Cain A tese segundo a qual a famosa “marca de Cain” é, na verdade, a circuncisão, é uma inspiração nossa. Essa especulação encontra uma justificava no próprio Zhoar, o livro da Cabala judaica, onde se diz que a “marca de Cain” era grafada com a palavra hebraica vav. Ora, em hebraico, o sinal gráfico “vav” serve como uma conjunção que corresponde ao “e” em português. Já como palavra “vav” significa “gancho”, e em sua forma escrita ela tem mesmo o formato de um gancho. Simbolicamente, “vav” é o gancho que conecta o “yud” (mente) com “chaf”, que representa corpo. Assim, vav, a “marca de Cain”, segundo o Zhoar, seria um ícone distintivo do povo que faria a ligação entre a mente de Deus (o céu) e o corpo (a terra). E essa é a teoria que fundamenta a pretensão de Israel como povo escolhido por Deus para ser o seu lídimo representante na terra, “um modelo para todas as nações”, como se diz na Bíblia. Por isso Deus diz a Abraão: “ Eis o meu pacto, que haveis de guardar entre mim e ti e a tua posteridade depois de ti: todos os homens entre vós serão circuncidados” (...) Este meu pacto será marcado na vossa carne como sinal de aliança eterna”. (Gênesis , 17;10,13. Segundo a Bíblia essa operação no pênis teria sido instituída nos tempos de Abraão como marca distintiva da aliança que Deus fez com o povo de Israel.(Gênesis, 17:9). Sabe-se, entretanto, que esse ritual já era praticado muito antes dos tempos que se supõe Abraão tenha vivido. E, em alguns casos, até como estratégia de controle populacional, pois era crença geral que tal operação concorria para diminuir a potência sexual masculina. Assim, era comum a tribo vencedora aplicar esse ritual em relação á população masculina da tribo vencida, costume esse que se observa ainda hoje entre algumas tribos africanas e do oriente, que o aplicam inclusive nas mulheres (excisão).³ Sitchin, entretanto, sugere que a chamada “marca de Cain”, na verdade, consistiu numa alteração cromossômica feita em Cain para que os seus descendentes não tivessem pêlos faciais. Banido, Cain teria vagado com sua família e seguidores por longas distâncias. Sitchin sugere que eles teriam chegado até a América Central e se fixado lá. Sua descendência, ignorada pela história, teria sido a base genética dos ameríndios, que têm com característica principal a ausência de pêlos faciais.
  • 13. 13 Data vênia ao grande historiador e escritor russo, a nossa hipótese (de que a marca de Cain é a circuncisão e ela não tem nada de demoníaca, maldição ou qualquer outra conotação que implique em estigma), nos parece bem mais lógica. Abstraíndo todo o simbolismo iniciático que pode estar embutido nessa prática, que são evidentes, vemos a circuncisão do seu ponto de vista profilático, ou seja, como uma medida destinada a facilitar a higiene genital masculina. Contudo, a bem da verdade, todas as hipóteses merecem ser examinadas. Até porque as nossas crenças são, na maioria, fundamentadas em superstições ou fatos interpretados com finalidades francamente ideológicas. Afinal, não são poucas as teorias, algumas francamente odiosas, como as dos mórmons Joseph Smith e Brigham Young, que sugerem que a marca de Cain é a cor negra. Essa estapafúrdia idéia serviu, inclusive, para justificar a escravidão negra na América do Norte.[4] Acreditamos que na Bíblia não existe nada de lendário ou meramente literatura de ficção. Tudo nela tem um fundamento histórico ou ideológico. Assim, a Marca de Cain é um simbolismo que se insere nesse repertório de arquétipos que moldam o inconsciente coletivo da humanidade. E como tal, merece ser visto e estudado. [1] A propósito, é interessante observar que os reis sumérios chamavam-se a si mesmos de anunnakis. Esse termo, que expressa um qualificativo, é usado inclusive pelo famoso rei Amurabi, no preâmbulo do seu famoso código. Zecharia Sitchin nasceu em Baku, Azerbaijão, àZ época, uma da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, em 11 de julho de 1920. Morreu em Nova Iorque em 9 de outubro de 2010 . Suas teorias, acerca da origem extraterrestre da civilização humana corrobora teses anteriormente defendidas pelo jornalista sueco Erik Von Daniken, porém agora embasada na leitura científica da literatura suméria antiga. Sitchin foi consultor da NASA em projetos de viagens interplanetárias e acessor do exército americano nas guerras do Golfo Pérsico. Sua bibliografia sobre o assunto é bastante extensa. As principais obras são: O 12ºPlaneta ,A Escada para o Céu, O Livro Perdido de Enki, Guerra de Deuses e Homens, Os Reinos Perdidos, Gênesis Revisitado, O Começo do Tempo, Encontros Divinos, O Código Cósmico, O Fim dos Dias e Havia Gigantes na Terra. [3] A excisão consiste na amputação do clitóris feminino para que a mulher deixe de ter prazer na relação sexual. [4] Todavia, essas teorias não são originárias dos fundadores da crença mórmon. Elas já haviam sido divulgadas antes por Efren, o Sirio (306-378) e vários doutrinadores cristãos, tanto católicos quanto protestantes, como por exemplo, Anne Catherine Emmerich. Na época da Guerra Civil Americana, não foram poucos os pastores protestantes sulistas que pregaram essa monstruosa distinção como justificativa para a defesa da causa escravagista. A propósito, é bom informar que modernamente a igreja mórmon já não aceita mais essas teses.
  • 14. 14   LETRA “G”: Um breve paralelo judaico Do Seminário de Aprendizes e Companheiros 2013 (SEMAC/2013) Outubro/2013 - Londrina/PR Ir.’. Fábio Gilgen da Silva Loj.’. Simb.’. Enoch Vieira dos Santos. Or.’. de Londrina Sumário Resumo .........................................................................................................................................03 Introdução ....................................................................................................................................04 “G” - Geometria ...........................................................................................................................05 Conceitos de Guimátria................................................................................................................06 Letra “G” em hebraico.................................................................................................................08 Alfabeto Hebraico (Anexo) ..........................................................................................................10 Bibliografia...................................................................................................................................10 Resumo Aprendi com meu padrinho maçônico que a maçonaria é um ambiente eclético, aonde o respeito pelas várias filosofias e religiões é fomentado constantemente, buscando o crescimento do indivíduo – o desbaste da pedra bruta. Esse trabalho pretende, de maneira objetiva e simples, mostrar uma ótica interessante sobre a letra “G” do ponto de vista místico judaico. Introdução Quando jovem, tinha como propósito seguir carreira militar. Fiz o teste para a AMAN - Academia Militar das Agulhas Negras, simultaneamente com o CPOR (curso de oficiais da reserva do Exército) na cidade onde morava. Não fui aprovado naquele ano para a AMAN, mas entrei com facilidade no curso de oficiais temporários. Por um golpe do destino, nesse período houve modificações no requisito da idade para a Academia e terminei o curso como 2º tenente da reserva, mas sem possibilidades de ingresso na carreira definitiva pelos novos critérios. Aprendi muitas coisas boas no exército e constatei que a disciplina e padrões são muito favoráveis à prática da justiça e equilíbrio. Entre as coisas da “vida de caserna” me chamou a atenção que, em um país continental como o Brasil, um oficial poderia trabalhar em Boa Vista – RO e ser transferido para Uruguaiana – RS sem problemas com procedimentos, normas, interpretações: tudo estava previsto e devidamente regulamentado. A maçonaria é alicerçada em princípios saudáveis baseados na ética, justiça, respeito, família, estudo – similares a alguns conceitos da caserna, além do respeito e interesse por opiniões diferentes. Ao chegar à maçonaria, não pude deixar de perceber alguns conceitos familiares: 5- letra "g": um breve paralelo judaico IrFábio Gilgen da Silva
  • 15. 15 O local de reuniões é uma réplica do Templo de Salomão, há o nome de D-us em hebraico no oriente (Tetragrama), lêem-se passagens bíblicas em rituais, há até um “padroeiro” como a religião católica. Sabemos que a maçonaria não é uma religião, mas afirmar que ela é agnóstica, como muitos defendem veementemente, me parece uma fuga do óbvio: o ecletismo religioso é evidente na maçonaria latina. Sou judeu anussim (forçados, em hebraico). Muitos brasileiros, portugueses e espanhóis mantiveram essa memória em suas famílias, que tiveram que se converter publicamente ao catolicismo, mas praticavam o judaísmo em suas casas – e manterem suas famílias livres das fogueiras da inquisição... O judaísmo é uma religião conhecida pelo estudo e, principalmente, pelo questionamento e discussão. Quero apresentar nesse breve trabalho uma ótica interessante sobre a letra “G”, mantendo a filosofia dos pedreiros, mas mostrar curiosas alegorias que podem ajudar no desbaste de nossas pedras brutas. Letra “G” - Geometria A Estrela Flamejante é um pentagrama de profundo simbolismo iniciático desde a mais remota Antiguidade. Esta figura alude aos cinco sentidos do Homem e às forças sutis da Natureza. No seu interior, inscreve-se o “G”, simbolizando o Grande Geômetra ou Grande Arquiteto do Universo. A compreensão da Geometria, na verdadeira tradição dos livres construtores de templos, não era considerada uma disciplina como as outras, nem sequer distinta delas, mas sim um sistema de referência fundamental, um sistema a partir do qual se efetuavam todos os percursos intelectuais, morais e espirituais. No mundo estático da Idade média, a fé implicava confiança absoluta em relação às hierarquias, com a emblemática solidez da afirmação selada pela Igreja. Só os pedreiros-livres, estudiosos da Geometria, constituíam uma exceção em relação ao imobilismo do dogmatismo reinante. Um geômetra, quando se inclina perante a palavra do mestre não o faz por ela proceder dele, mas sim por ela ter sido demonstrada. A relação mestre-aluno não assenta nem na confiança nem na submissão, é sim determinada pelo próprio exercício da transmissão de um conhecimento. O mestre diz ao seu aprendiz: “eis o que eu afirmo, eis como eu provo o que afirmo, e tu só o saberás depois de o teres verificado por ti próprio, com os teus instrumentos, o esquadro e o compasso”. De outro modo, não teriam sido erigidos ao longo dos séculos os edifícios majestosos dos templos, cuja perenidade testemunha a correção das bases operativas usadas na sua construção. Assim, é pela Geometria e pelo aprofundar do seu estudo que se introduz o espírito de
  • 16. 16 pesquisa e se instala na consciência um modo de atuar que subverte o dogma da fé e conduz ao racionalismo. Reconheçamos que o mesmo pensamento que se desenvolveu a fim de estabelecer os planos dos templos e das catedrais preparou a supremacia da razão. Partindo desta filosofia operativa dos primitivos construtores-livres, embora trilhando uma via atribulada e cheia de avanços e retrocessos, a moderna maçonaria especulativa amadureceu a idéia de que um homem pode ser digno de estima sem partilhar a mesma religião do seu irmão. Numa perspectiva dinâmica do mundo que se contrapõe ao imobilismo dogmático, o maçom, sem renunciar à sua própria fé, toma em consideração todas as ideologias e instala na sua consciência a idéia da tolerância, isto é, a idéia segundo a qual nenhum discurso tem o monopólio do verdadeiro, do bom e do belo, e que cada coisa é o estado transitório de uma perpétua metamorfose. Pelo esquadro e pelo compasso, pelo estudo da Geometria, o maçom aprende que o espírito é o estado etéreo da matéria e que esta é o estado sólido do espírito, que as propriedades se diferenciam, mas não a natureza, que a movimentação social se torna fluída e as fronteiras entre as castas pouco nítidas e que a tradição se torna criativa porque cada um faz surgir sentimentos novos dos mesmos textos, caindo os muros que separam os homens. É por isso que a via iniciática da Maçonaria se mostra capaz de voltar a unir Fé e Razão, Matéria e Espírito, Ação e Meditação e de recriar o homem total que retorna à Unidade Primordial, fazendo desaparecer os guetos e transformando todos os homens em irmãos. Conceitos de Guimátria "Desvenda meus olhos para que eu possa perceber as maravilhas (ocultas) em Tua Torá". (Salmo 119:18) Imagem acima: escaneamento da página do verso citado, dos Salmos em Hebraico – Editora Sefer Os mestres judeus ensinam que há quatro níveis de interpretação no estudo da Torá. O primeiro nível, Pshat, é o significado literal do Texto Sagrado. O segundo nível, Remez, é o significado figurativo, o ensinamento insinuado, contido em cada uma das palavras e dos versos dos Cinco Livros de Moisés. O terceiro nível, Drush, é o significado interpretativo e homilético - o ensinamento moral e filosófico que a Torá visa transmitir. Por fim, o quarto nível e o mais profundo é chamado de Sod, segredo - é o significado esotérico e místico das palavras da Torá, popularmente chamado de Cabalá. Pshat, Remez, Drush e Sod formam um acróstico em hebraico, a palavra Pardês, que significa "Pomar". Estudar a Torá em seus quatro níveis significa adentrar-se pelo "Pomar de D-us", ou seja, no Paraíso.
  • 17. 17 O Zohar, que é a obra fundamental do misticismo judaico, assim afirma: "Se você não aceita ou acredita na tradição mística, chamada "Alma da Torá", obviamente não compartilhou da Revelação da Torá, no Monte Sinai". Em outras palavras, um estudo da Torá que não inclua seus segredos é um corpo sem alma. Apresentaremos aqui uma introdução a uma faceta dos níveis de interpretação da Torá: a Guimátria, ou Numerologia Judaica. Antes de enveredarmos pelos ensinamentos básicos da Guimátria, é fundamental ressaltar um princípio do judaísmo: de que D-us, ao outorgar a Torá no Monte Sinai ao povo de Israel, entregou a Moisés não apenas a Torá Escrita, mas transmitiu-lhe, também, a Torá Oral. O núcleo desta é o Talmud, que explica e elucida a Torá Escrita e suas leis. Um dos famosos ensinamentos do Talmud é a afirmação de Rabi Eliezer ben Yossi Haglili, que formula 32 regras para explicar a Torá. A 29ª regra é a Guimátria. Este sistema de numerologia judaica baseia-se no fato de cada uma das 22 letras do alfabeto hebraico, do Alef ao Tav, possuir um valor numérico. As primeiras nove letras estão associadas às unidades (1, 2, 3, ..., 9); as 9 letras seguintes estão associadas às dezenas (10, 20, 30, ..., 90); e as últimas quatro estão associadas às centenas (100, 200, 300, 400). Associando números às letras hebraicas A Torá possui 304.805 letras, formando 79.976 palavras. Ao analisar o verbo "contar", podemos defini-lo como: "verificar o número", "a quantidade de", "computar". O verbo contar também significa - em alguns idiomas além do português - "narrar" ou "relatar", como em "contar uma história". Desta forma, fica ressaltada a interação muito íntima entre números e letras, já que o verbo contar pode englobar os dois significados. A palavra grega "geometria", um ramo da matemática que estuda as dimensões e suas relações numéricas, assemelha-se à palavra hebraica "Guimátria", que, na língua portuguesa é chamada de "gemátria". Mais tarde, surgiu o termo latino "gramática" para identificar o estudo da língua. Outra vez, vê-se a ligação entre números e letras, pois "Guimátria", "Geometria" e "Gramática" tem a mesma etimologia. É notável que Guimátria faça lembrar duas outras palavras da língua grega: Gama e Tria. Sabe-se que a letra Gama é a terceira - Tria - do alfabeto grego, assim como a letra Guímel também é a terceira letra do alfabeto hebraico, possuindo um valor numérico de três. Quando pedreiros planejavam construir algo, começavam por desenvolver um projeto, uma planta. De forma similar, o Midrash (estudos de história) cita que D-us, ao criar este mundo, utilizou a Torá como sua planta e as letras do alfabeto hebraico como agentes criadores. As letras hebraicas do Lashon Hakodesh, a Língua Sagrada, são consideradas como "pedras", enquanto as letras das demais línguas são os "tijolos". Pedras são criadas por D-us, tijolos são feitos pelos homens. A Guimátria confirma uma curiosidade: a palavra hebraica Kochav significa "estrela". Esta palavra é composta das letras Kaf, Vav, Kaf e Beit e pode ser desmembrada em dois conjuntos de duas letras cada. O primeiro conjunto, com as letras Kaf (valor numérico 20) e Vav (6), soma 26 e é o valor numérico do Tetragrama (o Nome mais elevado de D'us = 10+5+6+5); o segundo, com as letras Kaf (20) e Beit (2), somam 22, em uma alusão ao número de letras que compõem o alfabeto hebraico. Daí, deduzimos que a Luz Divina ilumina todo o espectro do Universo, gerado pela combinação das 22 letras do alfabeto hebraico. Essa alusão está muito relacionada com o conceito da estrela flamígera na maçonaria.
  • 18. 18 Letra “G” em Hebraico - Guímel Guimel Conceito A busca de recompensa e punição no contexto do mundo físico. Significado Um camelo; uma ponte; desmame; benevolência. Formato Um corpo (o vav) caminhando (o yud ligado, como um pé). Número 3 Espaço Marte. Tempo Segunda-feira. Alma Ouvido direito. Dom Riqueza. Arquétipo Yitschac. Canal De biná a guevurá. É incrível notar que a letra Guímel equivale ao número 3, como mostramos anteriormente. Vemos na maçonaria o triângulo, os 3 pontos e outras alegorias que remetem, entre outras verdades, à intenção pretendida no desbaste da pedra bruta para a cúbica (ou polida) – que tem as 3 dimensões devidamente trabalhada. Vemos que no 3º dia da criação do universo, segundo a Torá, aconteceu de fato o início da obra de “arquitetura” de D-us (G.A.D.U.). Antes desse dia ou período de número “3” – algarismo guímel – as águas ainda encobriam toda a Terra. Não havia um único ponto seco. E disse D-us: "Que as águas que se encontram abaixo dos céus se acumulem em uma só área, e o solo seco será visto." As montanhas apareceram e grandes vales se formaram. Todas as águas desceram a estes vales e apareceu o solo. D-us chamou o solo seco de Terra e os lugares repletos de água, de mares. E D-us colocou a areia para segurar as águas. E viu D-us que era bom. Quando a Terra estava seca, D-us disse: "Que da terra brotem vegetais, ervas que germinem, árvores cujo tronco tem o mesmo gosto do fruto e que produzem frutos, cada qual segundo sua espécie, junto com suas sementes." Imediatamente surgiram ervas, flores e árvores com frutos que cobriram todo o solo. E viu D-us que era bom. Assim passou mais uma noite e mais um dia, completando o terceiro dia da Criação.
  • 19. 19 A aplicação da Guimátria, assim como a própria Torá, é infinita. Fica subentendido que, na visão judaica, cada número (letra) tem o seu significado e o seu porquê, tanto no conceito positivo como no negativo - pois D-us criou o mundo onde predomina a dualidade e a pluralidade. Com exceção de D-us, tudo no mundo tem o seu oposto. Não podemos deixar de mencionar o Pirkei Avot, um dos tratados mais estudados da Mishná: "Rabi Eleazar, filho de Hismá, dizia: Os cálculos das épocas do ano e a numerologia judaica (Guimátria) são os aperitivos da sabedoria". Muitos dos sábios judeus, tais como os rabinos Moshe Cordovero, Shlomo Alkabets, Avraham Abuláfia, Yossef Gikatilla, Nathan Nata ben Shlomo Spira, o Arizal, o Baal Haturim (que fez seus comentários das parashiot, ou "porções" da Torá, embasados principalmente na Guimátria), entre muitos outros, concordavam que a ciência da Guimátria estimula a alma e atiça a vontade de se aproximar, cada vez mais, da Infinita Sabedoria de D-us. Que possa ser a vontade do G.A.D.U. iluminar os nossos caminhos para que possamos entrar numa nova era e navegar no mar do conhecimento com grande sabedoria e, principalmente, com muita paz e felicidade. Alfabeto Hebraico – Valor Numérico Imagem acima: Alfabeto Hebraico e o número correspondente à cada letra Bibliografia Revista Morashá, Edição 54 - setembro de 2006 Zumerkorn, David, Numerologia Judaica e seus mistérios , Ed. Maayanot Site Portal Maçônico Português Ir Fábio Gilgen da Silva outubro/2013
  • 20. 20 ESTAR ENTRE COLUNAS Ir Hugo R. Pimentel Introdução O propósito do presente trabalho é delinear os direitos e obrigações do “Entre Colunas”, prática muito usada especialmente nas reuniões capitulares de uma das ordens básicas da Maçonaria, que foi a Ordem dos Cavaleiros Templários. Infelizmente, não mais tem sido en- sinada e nem posta em práticas nas Lojas. O interior de uma loja Maçônica (Templo) é dividido em quatro partes, onde a mesma simboliza o Universo.Assim temos o Oriente, o Norte e o Sul. Em algum tempo na história, logo após a construção do primeiro templo Maçônico do mundo, o Freemasons Hall, em Londres, no ano de 1776, baseado inteiramente no parlamento Inglês, construído em 1296, estabeleceu-se que as áreas pertencentes ao Norte e ao Sul chamar-se-iam Coluna do Norte e Coluna do Sul. Assim, quando um Irmão, em Loja, está Entre a Coluna do Norte e a do Sul, e não entre as Colunas B e J, mesmo próximo à grade que separa o Oriente do resto da Loja, o Irmão estará Entre Colunas. Desta forma, é extremamente incorreto dizer que o passo ritualístico dos maçons tem que começar entre as Colunas B e J. Tanto isso é verdade, que os Templos modernos, especialmente de Lojas de Jurisdição do Grande Oriente do Brasil, tem suas Colunas B e J no Átrio, e não no interior do Templo. Em síntese, podemos apresentar algumas situações do que é Estar Entre Colunas: • É o conjunto de Obreiros que formam as Colunas Norte Sul; • Em sentido figurado, são os recursos físicos, financeiros, morais e humanos, que mantém uma instituição maçônica em pleno funcionamento; • É quando a palavra está nas Colunas em discussão; • É quando o Irmão, colocar-se ou postar-se entre as Colunas Norte e do Sul, no centro do piso de mosaico onde isto evidencia que o Obreiro que assim o faz, é o a alvo de atenção de toda Oficina; • Na circulação do Tronco de Beneficência, o 1º Diácono aguarda Entre Colunas; • Quando o Porta-Bandeira, com a Bandeira apoiada no ombro, entra no templo este, por sua vez, se põe Entre Colunas. • Na apresentação de Trabalhos, o Irmão se apresentar Entre Colunas durante o Tempo de Estudos; • No atraso do Irmão, o mesmo, ao adentrar ao Templo ficará à Ordem e Entre Colunas mas aguardando a ordem do V M para que tome posse do assento. • Em atividades ou em conversas sigilosas; • Em assuntos ditos ou feitos, sobre os quais jura segredo; 7 - destaques jb Resenha Geral 6 - estar entre colunas Ir Hugo R. Pimentel
  • 21. 21 Lojas Aniversariantes do GOSC Data Nome Oriente 30/10/2002 Frank Shermann Land nr. 100 Florianópolis 02/11/1991 Seixas Neto nr. 45 Florianópolis 03/11/1971 Acácia dos Campos nr. 17 Campos Novos 03/11/2010 Colunas da Sabedoria nr. 130 Joinville 07/11/2001 Zodiacal nr. 89 Zodiacal 11/11/2005 Harmonia e Perseverança Itajaí 15/11/1979 Ciência e Trabalho Tubarão 22/11/1997 Templários da Liberdade Pinhalzinho 25/11/1977 Fraternidade Catarinense Florianópolis Lojas Aniversariantes do GOB/SC Data Nome Oriente 28.10.95 Luz Do Atlântico Sul - 2894 Baln. Camboriú 03.11.99 Delta do Norte - 3273 Florianópolis 04.11.81 Palmeira da Paz - 2121 Blumenau 12.11.99 União E Justiça - 3274 Chapecó 15.11.01 Verdes Mares - 3426 Camboriú 15.11.96 Verde Vale - 3838 Blumenau 19.11.80 União Brasileira - 2085 Florianópolis 19.11.04 Verdade e Justiça - 3646 Florianópolis 21.11.69 Jerônimo Coelho - 1820 Florianópolis 22.11.95 Luz da Verdade - 2933 Lages 24.11.92 Nereu de O. Ramos - 2744 Florianópolis 25.11.04 Luz e Frat Rionegrinhense -3643 Rio Negrinho 25.l1.06 Obreiros da Terra Firme - 3827 Florianópolis 29.11.11 Ciência e Misticismo - 4177 São José Lojas Aniversariantes da GLSC
  • 22. 22 Data Nome Oriente 28/10 Delta do Universo, nr. 98 Florianópolis 28/10 Jack Matl, nr. 49 Rio Negrinho 05/11 União do Vale, nr. 69 Blumenau 10/11 Arte Real Santamarense, nr. 83 Santo Amaro da Imperatriz 14/11 Obreiros da Liberdade, nr. 17 Xaxim 14/11 29 de Setembro nr.38 São Miguel do Oeste 17/11 14 de Julho nr. 3 Florianópolis 17/11 Rei David nr. 58 Florianópolis 17/11 Templários da Arte Real nr. 44 Blumenau 18/11 Ottokar Dörffel nr. 59 Joinville 19/11 Ordem e Progresso nr. 65 Joaçaba 19/11 Manoel Gomnes nr. 24 Florianópolis 19/11 Fraternidade Lourenciana nr. 86 São Lourenço do Oeste LOJAS SIMBÓLICAS - SANTA CATARINA
  • 23. 23 CALENDÁRIO DE ordens do dia - EVENTOS - CONVITES Data Hora Loja Endereço Evento - Ordem do Dia 28.10.13 20h00 Luiz Balster, 6 - GOSC Caçador Sessão Magna de Elevação dos IIr Adilson Cesar Ramos e Manuel Ricardo Jungles 30.10.13 20:00 Ciência e Misticismo 4.177-GOB/SC R. Gabriel Marciano 01 - Jardim dos Lordes São José/SC ELEVAÇÃO: Juliano Menezes, Ivânio G. Cevey, Fábio A. de Brito, Roberto R. Menezes Jr. 30.10.13 20h00 Loja Monteiro Lobato, 132 - GOSC Itajaí - SC Sessão Magna de Exaltação no Rito York Americano. 31.10.13 20h00 Ademar Nunes Pires, 51 - GOSC Templo SC-401 - Florianópolis Sessão Pública - Palestra Ciência e Espiritualidade com Arthur Aguiar 02.11.13 14h30 Novo Horizonte, 4185 - Rito Escocês Retificado ivens.cbcs@gmail.com Camboriú - Estrada Geral do Cerro, 1.500. Recepção - Grau 2 - (primeira Elevação da Loja) 04.11.13 Regeneração Lagunense e Acácia de Imbituba GOB/SC Templo de Laguna Exaltação Ademar C. Vieira Jr; Douglas F. Vidal; Jesiel T. Raulino; Lucas Cadorin; Paulo C.S.Pelentir; Sidney R. Guedes 09.11.13 II Encontro das Lojas Templárias Lages - SC Segundo Encontro das Lojas Templárias de Santa Catarina, sob a coordenação da Loja Templários da Justiça nr. 18 11.11.13 20:00 Harmonia e Fidelidade 4129 - GOB/SC Itapema-SC (ao lado Matriz Sto. Antônio) Sagração Do Templo SEMAC 2013 - Seminários de Aprendizes e Companheiros - do GOP Ocorreu no dia 19 de outubro de 2013 o SEMAC 2013 – Seminário de AAp.∙. e CCp.∙. do G.∙. O.∙.P.∙. – Grande Oriente do Paraná. O evento foi promovido pela Aug.·. Resp.·. Ben.·. Benf.·. Gr.·. Benf.·. Loj.·. Simb.·. Regeneração 3ª nº 007, filiada ao G.∙. O.∙.P.∙. e realizado em seu Templo no Or.´. de Londrina/PR. Os participantes foram recebidos a partir das 07h30 e foi servido delicioso café da manhã. A abertura das atividades culturais foi realizada pelo Ven.·. M.·.da Loja Regeneração 3ª, Ir.·. Vilson Stadtlober seguido pelo pronunciamento do Ser.·. G.·. M.·. Ir.·. João Krainski Neto, que prestigiou o evento durante todo o dia. A Palestra Magna de abertura foi proferida pelo Ir.´. Paulo Tomimatsu, proeminente estudioso Maçônico, que apresentou o tema “Aspectos Históricos e Contexto Filosófico”. Em seguida, foram ministradas 10 palestras, redigidas e apresentadas exclusivamente por AAp.∙. eCCp.∙., que versaram sobre o tema principal do evento: “Os Valores Maçônicos Fazem a Diferença”. Os palestrantes foram: Irmão L.∙. Simb.∙.
  • 24. 24 Cristiano Ferreira Pitágoras Adriano Lúcio Uchôa Brandão Fraternidade - Filiada ao G.∙.O.∙.B.∙. Sergio Cunha Sersank Enoch Vieira dos Santos - Nr. 118 Osmar Iukervicz Enoch Vieira dos Santos - Nr. 118 Luis Carlos Bortoletto Enoch Vieira dos Santos - Nr. 118 Fernando Peres Regeneração 3a. Rodolfo Borges Parreira Pitágoras Hilton Hideki Hiraba Renovação Londrinense Fabio Gilgen da Silva Enoch Vieira dos Santos - Nr. 118 Marcelo Augusto Rocha Rui Barbosa n. 10 - Oriente de Sertanópolis/PR - GOP As palestras foram intermeadas por almoço e coffee break oferecidos pela organização do evento. Segundo o coordenador do evento, Ir.´. Luis Sciena, “o evento foi patrocinado por 10 empresas pertencentes aos IIr.´. do quadro da Loja Regeneração 3ª. Contamos com muitos voluntários que trabalharam na organização do SEMAC e a informalidade foi a tônica do evento, que ocorreu em clima de bom humor e fraternidade entre os IIr.´.” Ao final, em caráter de incentivo aos palestrantes, o Ser.·. G.·. M.·. Ir.·. João Krainski Neto, em nome do Grande Oriente do Paraná, presenteou os mesmos com uma assinatura anual da Revista Maçônica A Trolha. O JB News vem apresentando diariamente os trabalhos apresentados pelos palestrantes. A edição de hoje, traz em seu Bloco 5, o trabalho do Ir. Fábio Gilgen da Silva, Letra "G": Um Breve Paralelo Judaico. Curso de Maçonaria, em Recife o Curso de Maçonaria em Recife, começou na sexta-feira à noite no auditório da Assembléia Legislativa do Estado de Pernambuco, com a palestra (aula sapientiae) proferida pelo médico, IrJurandir Alves Vasconcelos, Soberano Grão-Mestre do Grande Oriente Paulista, que teve a participação de inúmeros irmãos do GOB/CMSB/COMAB, entre eles os Grão-Mestres Max Alvim (Alagoas), Antônio do Carmo e Djacy Veras (Pernambuco), bem como o ilustre maçonólogo Pedro Juk, um dos titulares articulistas do JB News. O Curso de Maçonaria teve como apoiadores, o GOIPE, Loja 24 de Junho (Ven Valmor Schmoeller), Deputado Irmão Ricardo Costa, Escritório Veras de Advocacia, e ABIM (Associação Brasileira da Imprensa Maçônica). No sábado, o conclave, totalmente realizado na Assembléia Legislativa, foi desenvolvido em dois turnos, das 08h00 às 18h00, com intervalo de 2 horas para o almoço no próprio Palácio Joaquim Nabuco. Foram expositores os irmãos Jailson Santana Silva (Rito Brasileiro), Elias Leôncio de Brito Filho sobre o Rito York, Tiago Ancelmo Carvalho Pires sobre o Rito Schröder e Irmão Jair Virgínio que abordou o Rito Adonhiramita. No período da tarde o irmão Pedro Juk falou sobre as Peculiaridades do REAA com o acontecido "Pinga-fogo maçônico", incluindo o Painel desenvolvido pelo eminente mestre de maçonaria o mui ilustre Ir. Pedro Juk, do JB News.
  • 25. 25 JB NEWS TAMBÉM É CULTURA PARA QUEM VAI VIAJAR E QUISER APRENDER INGLÊS 1 Visando aprimorar o desenvolvimento intelectual, segue um curso de inglês rápido e simples. Em questão de minutos, você estará apto para conversar com qualquer pessoa, em inglês. Unicamente dois módulos. Modulo básico: Três bruxas olham três relógios Swatch. Qual bruxa olha qual relógio? E agora eminglês: „Three witches watch three Swatch watches. Which witch watch which Swatch watch?‟ Modulo avançado: Três bruxas travestidas olham os botões de três relógios Swatch. Qual bruxa travestida olha os botões de qual relógio Swatch? Agora em Inglês e em voz alta: „Three switched witches watch three Swatch watch switches. Which Switched witch watch which Swatch watch switch?‟ Simples, não? E ainda tem gente que se enrola com essa língua... Não entendemos! Colaboração de Aquilino R. Leal SESSÃO MAGNA DE INICIAÇÃO NA loja GIUSEPPE GARIBALDI - 76 1 Material originalmente publicado no semanário FOLHA MAÇÔNICA, Ed. 197, 20 de junho de 2009. Ignoramos fonte e autoria; agradecemos informações nesse sentido. (Aquilino R. Leal)
  • 26. 26 (do Ir. Borbinha, correspondente JB News) - Registro da Sessão Magna de Iniciação da Loja Giuseppe Garibaldi nr. 76 em Florianópolis (GOSC) dos novos Irmãos: André Luiz Oliveira de Souza e Rafael Meurer. A Iniciação foi realizada na tarde do último sábado (26) no Templo em que trabalha a Loja, na Fundação Unitas. O Ir:. Flávio Fortes - Delegado da 1a Região para o R:.E:.A:.A:.esteve representando o Grão Mestre - Ir:. Alaor Francisco Tissot Rádio Sintonia 33 e JB News. Música, Cultura e Informação 24 horas/dia, o ano inteiro. Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal. Acesse www.radiosintonia33.com.br
  • 27. 27 1 - Fantástico !!! http://www.dump.com/2011/12/14/this-is-impossible-video/ 2 - Beleza http://www.yvettedefrance.com/Photos-du-monde/A1/Alaska.htm 3 - Que figura!!! Este é um artista e vai longe!!!!! https://www.facebook.com/photo.php?v=659017040790027&set=vb.100000452126182 &type=2&theater 4 - 10000 singing Beethoven - Ode an die Freude _ Ode to Joy http://www.youtube.com/watch?v=xBlQZyTF_LY 5 - ZORRO - Episódio 04 - O Fantasma Da Missão (filme dublado) http://www.youtube.com/watch?v=o733rOLUVmM
  • 28. 28 Um civil francês chora ante o desfile das tropas de ocupação Alemãs, na II Guerra Mundial. fechando a cortina
  • 29. 29