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PICCLE 
Plano de Intervenção 
Cidadãos Competentes em Leitura e Escrita 
 
 
2 
 
 
TÍTULO
PICCLE – Plano de Intervenção Cidadãos Competentes em Leitura e Escrita
APRESENTAÇÃO
O Plano de Intervenção Cidadãos Competentes em Leitura e Escrita (PICCLE) é um projeto do Plano Nacional
de Leitura 2017-2027 (PNL2027) financiado pelo Programa Operacional Capital Humano (POCH).
O PICCLE visa dar resposta a problemáticas na área da Educação e Formação dos jovens do 3.º ciclo do
ensino básico e do ensino secundário, nomeadamente:
a) Níveis elevados de retenção, desistência e não conclusão da escolaridade obrigatória;
b) Baixa percentagem da população com o ensino secundário;
c) Baixos níveis de competências de literacia;
d) Insucesso nos domínios da leitura e da escrita.
O PICCLE visa a melhoria das competências de leitura e de escrita e dos níveis de literacia, através da
criação, desenvolvimento e utilização de uma plataforma online e interativa, que disponibilize informação
científica, orientações, sugestões de estratégias e ferramentas, recursos multimodais e exemplos práticos de
atividades, facilitando aos professores, mediadores e famílias o cumprimento da sua missão de ensinar,
formar e educar. 
 
 
3 
Equipa de Coordenação
Teresa Calçada
Comissária do Plano Nacional de Leitura 2027
Elsa Conde
Subcomissária do Plano Nacional de Leitura 2027
Olga Cândido
Membro da equipa do Plano Nacional de Leitura 2027
Vítor Tomé
Coordenador científico do Projeto
Professor da Universidade Autónoma, jornalista e investigador nas áreas da Literacia dos Média e do
Jornalismo
Equipa de Peritos
Cristóbal Cobo
Professor, investigador associado do Instituto Internet da Universidade de Oxford e Diretor do Centro
de Estudos Fundación Ceibal, no Uruguai.
José Miguel Tomasena
Professor e investigador na Universidade Pompeu Fabra, Barcelona. Escritor, guionista, jornalista,
repórter, editor, booktuber.
Paula Ochôa
Professora Auxiliar na NOVA Information Management School - Faculdade de Ciências Sociais e
Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
Rui Alves
Professor Auxiliar na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto.
Sara Pereira
Professora Associada do Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho.
 
 
4 
ENQUADRAMENTO
A leitura é uma competência básica transversal determinante para o sucesso educativo. O desenvolvimento da
compreensão leitora concretiza-se contínua e progressivamente, ao longo de toda a escolaridade, influindo nos
resultados dos vários anos e áreas curriculares. Deste modo, embora fundamental, não basta para um percurso
escolar bem-sucedido e sustentado melhorar as condições associadas à iniciação e consolidação da
aprendizagem da leitura nos primeiros ciclos de ensino, é igualmente indispensável investir de forma
significativa no aprofundamento e enriquecimento das práticas e competências leitoras nos anos subsequentes.
A referência a esta questão no Programa e Metas Curriculares de Português do Ensino Básico é bem explícita:
No que toca à literacia da leitura, estudos como os de Lee e Spratley (2010) defendem a existência de dois
estádios distintos: o período que vai do 1.º ao 6.º ano (predominantemente dedicado ao aprender a ler, “learning
to read”) e o período do 7.º ao 12.º ano (em que se destaca o ler para aprender, “reading to learn”).
Sem alargar e reforçar as capacidades cognitivas, instrumentais e socioafetivas que a leitura e a escrita
proporcionam, os jovens não conseguem beneficiar das oportunidades que a escola lhes proporciona e
desenvolver todas as suas potencialidades, comprometendo o seu futuro em termos pessoais, escolares e
profissionais.
Uma especial aposta na leitura, na escrita e na melhoria dos níveis de literacia no 3.º ciclo do ensino básico e
no ensino secundário assume, assim, particular importância, no intuito de baixar as elevadas taxas de não
conclusão de estudos, retenção e desistência verificadas nestes níveis e de minorar a sua tendência para se
agravarem à medida que se avança na escolaridade, como revelam as evidências: no 6.º ano, a taxa de
conclusão em 2015/16 era de 93,3%, no 9.º ano, descia para 91% e, no 12.º ano, para 71,8%. A taxa de
retenção e desistência no mesmo ano letivo era de 6,7% no 2.º ciclo, 10% no 3.º ciclo, e 15,7% no ensino
secundário (DGEEC).
Em 2012, cerca de 35% dos alunos com 15 anos já tinham sido retidos pelo menos uma vez. Portugal é o país
onde há mais retenções no início do percurso escolar: 23% dos alunos ficaram retidos pelo menos uma vez até
ao 6.º ano e 20% no 3.º ciclo. (Aqeduto).
Acresce ainda a estes dados o facto de 87% dos alunos retidos serem oriundos de famílias de estratos sociais,
económicos e culturais mais baixos, mostrando que os resultados dos alunos portugueses dependem do nível
socioeconómico do seu agregado familiar mais do que é habitual nos países da OCDE (CNE, 2016).
Em tempo de mudanças na Educação (Autonomia e Flexibilidade Curricular; Programa Nacional de Promoção
do Sucesso Escolar; Perfil do aluno à saída da escolaridade obrigatória, entre outras), é preciso que escolas,
professores e sociedade civil sejam apoiados de modo a delas tirarem partido, fazendo a diferença e garantindo
que as competências do século XXI são, de facto, ensinadas e aprendidas por todos, com eficiência e eficácia
comprovadas.
 
 
5 
O presente projeto pretende contribuir para este fim através da conceção, implementação e disponibilização de
uma plataforma digital de conteúdos, produtos, serviços e atividades que facilite aos professores, mediadores
e famílias o cumprimento da sua missão de educar, formar, ensinar para a leitura e as literacias.
A leitura e a escrita são fundacionais e instrumentais para todas as disciplinas e projetos escolares e em todos
têm um lugar central. O seu domínio assume, contudo, um valor acrescido em Português enquanto disciplina
“estruturante”, alvo de avaliação externa para todos os alunos no 3.º ciclo do ensino básico e no ensino
secundário.
No 3.º ciclo, a disciplina apresenta precisamente estes dois objetivos: consolidar a leitura e a escrita, como
objetos de estudo em si mesmos, e desenvolver e consubstanciar a sua utilização para a aprendizagem de
outros saberes e para o desenvolvimento de capacidades progressivamente mais complexas.
No ensino secundário, concretiza-se a etapa decisiva deste processo de complexificação da noção de literacia,
em que a compreensão, a interpretação e a produção textual mais elaboradas, robustas e tomadas no seu
sentido mais amplo se tornam efetivas.
“Maus leitores” dificilmente se tornam alunos autónomos noutras disciplinas ou áreas; são, por norma, “maus
escritores”; e, porventura, também exercitam menos outras capacidades mentais, como a atenção, a memória
ou o raciocínio.
Almejando a divulgação de conhecimentos, recursos, estratégias e práticas inovadoras e cientificamente
comprovadas, orientados para a melhoria do conjunto destas competências, e a sua consequente
implementação, o presente projeto combaterá simultaneamente as fragilidades no desempenho escolar dos
alunos quer na disciplina de Português, quer nas restantes disciplinas.
A literacia é um bem pessoal precioso e um ativo fundamental de uma economia e sociedade em profunda
mudança: (i) melhora o acesso a níveis mais elevados de educação; (ii) qualifica o emprego (oportunidades,
estabilidade, salários, relações laborais, desempenho, padrões de vida, …); (iii) apoia o retorno económico, a
redistribuição do rendimento e a igualdade social; (iv) protege os mais vulneráveis e desfavorecidos,
combatendo a pobreza e a exclusão; (v) promove a saúde (acesso a informação, estilos de vida, cuidados de
saúde, esperança de vida,…); (vi) estimula a participação (defesa de direitos, participação na vida política e
social, cidadania, sentido de pertença, …); (vii) aumenta a capacidade para criar riqueza de uma forma
sustentada; (viii) sustenta a utilização de novos métodos e tecnologias (ix) promove a criação de empregos que
geram e incorporam mais informação e conhecimento; (x) influencia a produtividade e a competitividade; (xi)
melhora a confiança e a capacidade de atração e rentabilização de investimento económico no país. Os
problemas que afetam o desenvolvimento da literacia dos portugueses estão, por sua vez, igualmente bem
identificados: (i) ambientes pobres em literacia, em casa, nos empregos e na comunidade, com baixos níveis
de participação social em atividades de literacia; (ii) aprendizagem pouco sólida da leitura; (iii) baixos resultados
ao longo da escolaridade obrigatória; (iv) baixa taxa de conclusão do ensino secundário e pouco acesso a níveis
 
 
6 
mais avançados de educação e literacia; (v) baixa escolarização e fraca eficácia do investimento na educação
e formação dos adultos; (vi) pouca procura e utilização persistente de competências de literacia nos contextos
profissionais; (vii) práticas culturais e educativas regulares de leitura frágeis; (viii) aprendizagem ao longo da
vida incipiente para garantir a manutenção e a aquisição de novas competências (DataAngel, 2009). Mais de
30% dos jovens entre os 25 e os 34 anos de idade não concluiu o ensino secundário (OCDE). 30% da população
adulta portuguesa entre os 25 e os 64 anos só tem o 1.º ciclo e mais de 50%, um nível de escolaridade igual
ou inferior ao 9.º ano (Eurostat, 2016). Estimam-se em cerca de 500.000 os adultos que ainda hoje se deparam
em Portugal com muitas dificuldades na leitura e escrita ou com problemas de analfabetismo (Instituto Nacional
de Estatística, 2012).
Cabe-nos, assim, entre outras iniciativas, investir fortemente nos fatores que na Educação Pré-escolar, Básica
e Secundária, na Educação de Adultos e na Formação ao Longo da Vida são críticos para o desenvolvimento
dos níveis de literacia dos portugueses, tendo plena consciência de que, a longo prazo, a possibilidade de os
jovens com fracos desempenhos em leitura que atualmente frequentam a escola progredirem e melhorarem
essa capacidade à medida que entram na idade adulta é muito reduzida. Estudos sobre as competências dos
adultos e a evolução retrospetiva desse desempenho em alguns países têm demonstrado como o nível de
literacia condiciona, no futuro, o prosseguimento de estudos, o acesso a postos de trabalho mais qualificados
e bem remunerados e outras áreas fundamentais da vida dos indivíduos, como a saúde, o bem-estar social e
a participação cívica ( PIAAC).
O PNL2027 tem em curso diferentes projetos nas áreas da literacia emergente, da iniciação e consolidação da
aprendizagem da leitura e da escrita no pré-escolar e nos 1.º e 2.º ciclos do ensino básico, e da qualificação e
formação de adultos, procurando, com este projeto, encontrar respostas e soluções que ajudem a satisfazer as
necessidades de promoção da literacia junto dos adolescentes que frequentam o 3.º ciclo do ensino básico e o
ensino secundário.
Em Portugal, não dispomos de medidas diretas do desempenho na leitura para todos os alunos nos diferentes
níveis de escolaridade. Mas temos dados em diferentes provas de avaliação externa, nacionais (provas de
aferição, provas finais de ciclo e exames) e internacionais (aos 15 anos, o PISA - Program for International
Student Assessment), que nos dão uma indicação aproximada das capacidades de leitura e escrita e do nível
de literacia dos jovens.
Nas provas de aferição de 2017 de Português (8.º ano), no domínio da Leitura e Educação Literária, 45,1% dos
alunos revelaram dificuldade, 6,7% não conseguiram responder de acordo com o pretendido ou não
responderam e 33,1% conseguiram responder, mas ainda podendo melhorar. Significa isto que só 15,1% dos
alunos conseguiram responder de acordo com o esperado. Na Escrita, os resultados ficaram igualmente muito
aquém do desejado com, respetivamente, 53,3%,13,2%, 21% e 12,4% nos mesmos patamares. Em termos
 
 
7 
cognitivos, em resultado do baixo desempenho na escrita, só 47,3% dos alunos satisfizeram em termos de
acerto perante operações mais complexas, como “Raciocinar/criar”. (IAVE, 2017).
Nas provas finais de ciclo e exames nacionais, a classificação média nacional (escala 1 a 5) na prova de
Português do 3.º ciclo entre 2013 e 2017 tem-se mantido relativamente estável desde 2013, com a pontuação
mais baixa de 2,6, seguida dos valores de 2,9; 3,1; 3,0 e 3,0.
A classificação média nacional (escala 0-20) no exame de Português entre 2013 e 2017 também não sofreu
muita oscilação desde 2013, com a pontuação mais baixa de 9,7, seguida dos valores de 11,5; 10,9%; 10,8%
e 11,1% (DGEEC).
No PISA, registou-se uma melhoria significativa dos resultados médios na literacia da leitura desde 2002 (470
pontos) até 2015 (498 pontos), ano em que foi superada a média da OCDE. A maior parte dos alunos concentra-
se nos níveis intermédios 2, 3 e 4, a percentagem de alunos top achievers (níveis 5 e 6) aumentou ligeiramente
desde 2009, mas a percentagem de alunos low achievers (abaixo do nível 2) manteve-se praticamente igual,
representando ainda 17,2% (Relatório PISA, 2015).
São dados inquietantes, sobretudo quando se faz o exercício de extrapolar estes efeitos a longo prazo para a
estimativa do número de jovens portugueses que, aos 15 anos, poderão não ter alcançado um nível elementar
de competência em leitura: cerca de 19.000.
Assim, a partir da informação apresentada, constatamos que, além da manutenção de uma elevada
percentagem de alunos com desempenhos “médios”, um número muito significativo continua a apresentar
dificuldades maiores na área da leitura e da escrita e estas são certamente uma das principais causas do
insucesso escolar.
Existe, deste modo, uma grande margem de progressão, quer através da elevação dos baixos desempenhos,
quer da subida dos patamares médios e, mesmo, mais elevados, objetivos para que muito contribuem o domínio
acrescido de capacidades intelectuais, procedimentais e sociais que tanto a prática e o exercício funcionais da
leitura e da escrita como o hábito e o gosto de ler por prazer oferecem – o que a investigação tem amplamente
comprovado.
A diversificação e o enriquecimento de conhecimentos, orientações, estratégias, ferramentas, materiais e
sugestões de atividades a disponibilizar com este projeto pretendem ser um meio pedagógico-didático de apoio
para professores, famílias e outros mediadores responderem a estas necessidades, conferindo maior qualidade
e equidade ao ensino e à aprendizagem de melhores competências leitoras, literárias e não literárias, impressas
e digitais.
No que toca às competências digitais, sabemos, através de dados internacionais, que a maioria da ficção lida
por jovens ainda é em suporte papel, mas também sabemos que, em geral, leem mais diariamente usando as
novas tecnologias do que materiais impressos.
 
 
8 
Inúmeros estudos de diferentes entidades acerca das práticas e competências de leitura digital dos jovens
(OCDE; Common Sense Media; National Literacy Trust; Pew Research Center; Ofcom) revelam aspetos
comuns aos diferentes países relacionados com o uso das tecnologias, sobretudo para atividades ligadas às
redes sociais e à interação, partilha e comunicação entre pares, denunciando, em geral, um nível básico de
utilização e poucas capacidades de compreensão, análise crítica e produção de conteúdos, conclusão esta
também apurada nos estudos mais ou menos parcelares existentes em Portugal sobre a mesma matéria (por
exemplo: Pereira, S. et al.; Lopes, P. et al., 2015; Ponte, C. et. al. ).
Justifica-se, deste modo, também neste domínio de convergência, uma intervenção que trabalhe a leitura, a
escrita e a comunicação, em geral, tendo por base os novos ambientes, ferramentas e recursos digitais,
motivando para a leitura qualquer que seja o seu suporte e melhorando as competências leitoras em todos os
formatos multimodais onde a palavra se mistura com a imagem, o audiovisual e a pluridimensionalidade do
digital.
OBJETIVOS
O PICCLE tem como objetivos:
- melhorar as competências de leitura e escrita em suportes tradicionais e digitais, reforçando a aprendizagem
nas diferentes disciplinas;
- enriquecer as práticas docentes e a qualidade do ensino nas áreas da leitura e da escrita, contribuindo para
aumentar a eficiência e eficácia do sistema de ensino;
- promover o sucesso educativo, respondendo às necessidades de qualificação dos jovens.
DESCRIÇÃO DO PROJETO
O projeto PICCLE prevê a criação de dinâmicas que melhorem os hábitos e as competências nos domínios da
leitura e da escrita através da conceção e desenvolvimento de uma plataforma online e da sua utilização, com
foco nos contextos formais (3.º ciclo do ensino básico e no ensino secundário), mas visando também intervir
em contextos não formais e informais.
No quadro seguinte são indicadas as atividades previstas no âmbito do projeto, assim como a sua
calendarização.
 
 
9 
Atividade
Calendarização
Início Fim
A - Pesquisa, identificação, análise, recolha e avaliação de recursos,
ferramentas e materiais
2 maio 2018 31 janeiro 2019
B - Produção técnica e alimentação da plataforma PICCLE 2 janeiro 2019 30 novembro 2020
C - Seleção dos recursos, ferramentas e materiais adequados ao
desenvolvimento da competência de escrita e leitura
1 outubro 2018 30 junho 2019
D - Conceção e concretização do processo de acompanhamento,
monitorização e avaliação dos resultados da utilização da plataforma
num conjunto de escolas-piloto
2 janeiro 2019 30 novembro 2020
E - Conceção e produção de um manual de utilização da plataforma
PICCLE, dos seus recursos, ferramentas e materiais
1 julho 2019 31 agosto 2019
F- Ações de capacitação sobre o uso do PICCLE
1 outubro 2019
1 outubro 2020
31 outubro 2019
31 outubro 2020
G - Ajustamento da plataforma e adaptação dos seus recursos em
função dos resultados obtidos
1 fevereiro 2020 31 maio 2020
H - Conferência Nacional PICCLE 2 janeiro 2021 30 maio 2021
I - Edição de um livro com os resultados finais do projeto 2 janeiro 2021 30 abril 2021
METODOLOGIA
A plataforma PICCLE será desenvolvida através de um exercício de criação, agregação e curadoria de
conteúdos. Estes conteúdos serão organizados em relação com as diferentes formas de leitura (verbal,
 
 
10 
audiovisual, multimédia, …) e de literacia (literária, informacional, mediática, digital, …). Os conteúdos a
disponibilizar contemplarão um leque muito variado de objetos: glossários, bibliografias, dados quantitativos,
sínteses, recursos multimédia, ferramentas, evidências científicas, guiões, exemplos práticos, recomendações
e outros.
Para a concretização deste trabalho, serão progressivamente desencadeadas as seguintes operações:
- Estruturação conceptual e organizativa da plataforma PICCLE;
- Identificação de recursos, ferramentas e materiais para a plataforma;
- Construção da plataforma;
- Produção e edição digital de um manual de utilização;
- Mediatização e inserção dos conteúdos previamente validados;
- Conceção de instrumentos de recolha de dados para a avaliação da utilização da plataforma em contextos
de aprendizagem diversificados;
- Realização de ações de capacitação destinadas a professores de diferentes escolas – 40 da zona Norte, 30
da zona Centro e 10 do Alentejo;
- Elaboração de relatórios de progresso;
- Avaliação externa e apresentação de relatórios científicos por um centro de investigação;
- Organização de uma conferência nacional de apresentação de resultados do projeto;
- Produção de um livro que terá como base as conclusões dos relatórios de monitorização e de avaliação
externa, o feedback dos especialistas e dos utilizadores e as práticas desenvolvidas nas escolas no âmbito da
experimentação-piloto.
RESULTADOS
Os resultados obtidos no horizonte de concretização do projeto PICCLE serão os seguintes:
- Criação de uma plataforma com conteúdos multimodais;
- Envolvimento de 80 escolas no projeto;
- Capacitação de 400 professores no uso do PICCLE através da organização de 20 ações de capacitação;
- Envolvimento de cerca de 16000 alunos do 3.º ciclo do ensino básico e do ensino secundário em atividades
desenvolvidas com os professores que irão participar nas ações de capacitação;
- Produção de um livro com os resultados finais do projeto.
 
 
11 
MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO
A monitorização do projeto, ao longo de 36 meses, será desenvolvida do seguinte modo:
a) A equipa do projeto participará em reuniões de progresso, com frequência mensal;
b) O PNL2027 criará fichas de recolha de dados a aplicar aos participantes nas ações de capacitação, cujos
dados serão analisados e tratados nos relatórios;
c) A gestão financeira será da responsabilidade do PNL2027 e da DGE;
d) O PNL2027 fará uma avaliação regular, monitorizando cada atividade e ação, no sentido de uma melhoria
contínua e integrada, que terá expressão em três relatórios.
A avaliação da eficácia, adequação e impacto das intervenções realizadas no terreno, designadamente ao nível
do projeto-piloto e com recurso à plataforma, ficará a cargo de um centro de investigação de uma universidade
portuguesa, a quem serão cometidas as seguintes tarefas:
a) Conceção do processo de acompanhamento e monitorização;
b) Criação e validação dos instrumentos de recolha de dados;
c) Avaliação da adaptabilidade da plataforma e dos recursos disponibilizados;
d) Produção de relatórios;
e) Participação nas reuniões da equipa do projeto, sempre que necessário.
 
12 
   
 
 
CRONOGRAMA
Atividades
2018 2019 2020 2021
5 6 7 8 9
1
0
1
1
1
2
1 2 3 4 5 6 7 8 9
1
0
1
1
1
2
1 2 3 4 5 6 7 8 9
1
0
1
1
1
2
1 2 3 4 5 6
A
B
C
D
E
F
G
H
I
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
   
 
 
 
 

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  • 2.     2      TÍTULO PICCLE – Plano de Intervenção Cidadãos Competentes em Leitura e Escrita APRESENTAÇÃO O Plano de Intervenção Cidadãos Competentes em Leitura e Escrita (PICCLE) é um projeto do Plano Nacional de Leitura 2017-2027 (PNL2027) financiado pelo Programa Operacional Capital Humano (POCH). O PICCLE visa dar resposta a problemáticas na área da Educação e Formação dos jovens do 3.º ciclo do ensino básico e do ensino secundário, nomeadamente: a) Níveis elevados de retenção, desistência e não conclusão da escolaridade obrigatória; b) Baixa percentagem da população com o ensino secundário; c) Baixos níveis de competências de literacia; d) Insucesso nos domínios da leitura e da escrita. O PICCLE visa a melhoria das competências de leitura e de escrita e dos níveis de literacia, através da criação, desenvolvimento e utilização de uma plataforma online e interativa, que disponibilize informação científica, orientações, sugestões de estratégias e ferramentas, recursos multimodais e exemplos práticos de atividades, facilitando aos professores, mediadores e famílias o cumprimento da sua missão de ensinar, formar e educar. 
  • 3.     3  Equipa de Coordenação Teresa Calçada Comissária do Plano Nacional de Leitura 2027 Elsa Conde Subcomissária do Plano Nacional de Leitura 2027 Olga Cândido Membro da equipa do Plano Nacional de Leitura 2027 Vítor Tomé Coordenador científico do Projeto Professor da Universidade Autónoma, jornalista e investigador nas áreas da Literacia dos Média e do Jornalismo Equipa de Peritos Cristóbal Cobo Professor, investigador associado do Instituto Internet da Universidade de Oxford e Diretor do Centro de Estudos Fundación Ceibal, no Uruguai. José Miguel Tomasena Professor e investigador na Universidade Pompeu Fabra, Barcelona. Escritor, guionista, jornalista, repórter, editor, booktuber. Paula Ochôa Professora Auxiliar na NOVA Information Management School - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Rui Alves Professor Auxiliar na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto. Sara Pereira Professora Associada do Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho.
  • 4.     4  ENQUADRAMENTO A leitura é uma competência básica transversal determinante para o sucesso educativo. O desenvolvimento da compreensão leitora concretiza-se contínua e progressivamente, ao longo de toda a escolaridade, influindo nos resultados dos vários anos e áreas curriculares. Deste modo, embora fundamental, não basta para um percurso escolar bem-sucedido e sustentado melhorar as condições associadas à iniciação e consolidação da aprendizagem da leitura nos primeiros ciclos de ensino, é igualmente indispensável investir de forma significativa no aprofundamento e enriquecimento das práticas e competências leitoras nos anos subsequentes. A referência a esta questão no Programa e Metas Curriculares de Português do Ensino Básico é bem explícita: No que toca à literacia da leitura, estudos como os de Lee e Spratley (2010) defendem a existência de dois estádios distintos: o período que vai do 1.º ao 6.º ano (predominantemente dedicado ao aprender a ler, “learning to read”) e o período do 7.º ao 12.º ano (em que se destaca o ler para aprender, “reading to learn”). Sem alargar e reforçar as capacidades cognitivas, instrumentais e socioafetivas que a leitura e a escrita proporcionam, os jovens não conseguem beneficiar das oportunidades que a escola lhes proporciona e desenvolver todas as suas potencialidades, comprometendo o seu futuro em termos pessoais, escolares e profissionais. Uma especial aposta na leitura, na escrita e na melhoria dos níveis de literacia no 3.º ciclo do ensino básico e no ensino secundário assume, assim, particular importância, no intuito de baixar as elevadas taxas de não conclusão de estudos, retenção e desistência verificadas nestes níveis e de minorar a sua tendência para se agravarem à medida que se avança na escolaridade, como revelam as evidências: no 6.º ano, a taxa de conclusão em 2015/16 era de 93,3%, no 9.º ano, descia para 91% e, no 12.º ano, para 71,8%. A taxa de retenção e desistência no mesmo ano letivo era de 6,7% no 2.º ciclo, 10% no 3.º ciclo, e 15,7% no ensino secundário (DGEEC). Em 2012, cerca de 35% dos alunos com 15 anos já tinham sido retidos pelo menos uma vez. Portugal é o país onde há mais retenções no início do percurso escolar: 23% dos alunos ficaram retidos pelo menos uma vez até ao 6.º ano e 20% no 3.º ciclo. (Aqeduto). Acresce ainda a estes dados o facto de 87% dos alunos retidos serem oriundos de famílias de estratos sociais, económicos e culturais mais baixos, mostrando que os resultados dos alunos portugueses dependem do nível socioeconómico do seu agregado familiar mais do que é habitual nos países da OCDE (CNE, 2016). Em tempo de mudanças na Educação (Autonomia e Flexibilidade Curricular; Programa Nacional de Promoção do Sucesso Escolar; Perfil do aluno à saída da escolaridade obrigatória, entre outras), é preciso que escolas, professores e sociedade civil sejam apoiados de modo a delas tirarem partido, fazendo a diferença e garantindo que as competências do século XXI são, de facto, ensinadas e aprendidas por todos, com eficiência e eficácia comprovadas.
  • 5.     5  O presente projeto pretende contribuir para este fim através da conceção, implementação e disponibilização de uma plataforma digital de conteúdos, produtos, serviços e atividades que facilite aos professores, mediadores e famílias o cumprimento da sua missão de educar, formar, ensinar para a leitura e as literacias. A leitura e a escrita são fundacionais e instrumentais para todas as disciplinas e projetos escolares e em todos têm um lugar central. O seu domínio assume, contudo, um valor acrescido em Português enquanto disciplina “estruturante”, alvo de avaliação externa para todos os alunos no 3.º ciclo do ensino básico e no ensino secundário. No 3.º ciclo, a disciplina apresenta precisamente estes dois objetivos: consolidar a leitura e a escrita, como objetos de estudo em si mesmos, e desenvolver e consubstanciar a sua utilização para a aprendizagem de outros saberes e para o desenvolvimento de capacidades progressivamente mais complexas. No ensino secundário, concretiza-se a etapa decisiva deste processo de complexificação da noção de literacia, em que a compreensão, a interpretação e a produção textual mais elaboradas, robustas e tomadas no seu sentido mais amplo se tornam efetivas. “Maus leitores” dificilmente se tornam alunos autónomos noutras disciplinas ou áreas; são, por norma, “maus escritores”; e, porventura, também exercitam menos outras capacidades mentais, como a atenção, a memória ou o raciocínio. Almejando a divulgação de conhecimentos, recursos, estratégias e práticas inovadoras e cientificamente comprovadas, orientados para a melhoria do conjunto destas competências, e a sua consequente implementação, o presente projeto combaterá simultaneamente as fragilidades no desempenho escolar dos alunos quer na disciplina de Português, quer nas restantes disciplinas. A literacia é um bem pessoal precioso e um ativo fundamental de uma economia e sociedade em profunda mudança: (i) melhora o acesso a níveis mais elevados de educação; (ii) qualifica o emprego (oportunidades, estabilidade, salários, relações laborais, desempenho, padrões de vida, …); (iii) apoia o retorno económico, a redistribuição do rendimento e a igualdade social; (iv) protege os mais vulneráveis e desfavorecidos, combatendo a pobreza e a exclusão; (v) promove a saúde (acesso a informação, estilos de vida, cuidados de saúde, esperança de vida,…); (vi) estimula a participação (defesa de direitos, participação na vida política e social, cidadania, sentido de pertença, …); (vii) aumenta a capacidade para criar riqueza de uma forma sustentada; (viii) sustenta a utilização de novos métodos e tecnologias (ix) promove a criação de empregos que geram e incorporam mais informação e conhecimento; (x) influencia a produtividade e a competitividade; (xi) melhora a confiança e a capacidade de atração e rentabilização de investimento económico no país. Os problemas que afetam o desenvolvimento da literacia dos portugueses estão, por sua vez, igualmente bem identificados: (i) ambientes pobres em literacia, em casa, nos empregos e na comunidade, com baixos níveis de participação social em atividades de literacia; (ii) aprendizagem pouco sólida da leitura; (iii) baixos resultados ao longo da escolaridade obrigatória; (iv) baixa taxa de conclusão do ensino secundário e pouco acesso a níveis
  • 6.     6  mais avançados de educação e literacia; (v) baixa escolarização e fraca eficácia do investimento na educação e formação dos adultos; (vi) pouca procura e utilização persistente de competências de literacia nos contextos profissionais; (vii) práticas culturais e educativas regulares de leitura frágeis; (viii) aprendizagem ao longo da vida incipiente para garantir a manutenção e a aquisição de novas competências (DataAngel, 2009). Mais de 30% dos jovens entre os 25 e os 34 anos de idade não concluiu o ensino secundário (OCDE). 30% da população adulta portuguesa entre os 25 e os 64 anos só tem o 1.º ciclo e mais de 50%, um nível de escolaridade igual ou inferior ao 9.º ano (Eurostat, 2016). Estimam-se em cerca de 500.000 os adultos que ainda hoje se deparam em Portugal com muitas dificuldades na leitura e escrita ou com problemas de analfabetismo (Instituto Nacional de Estatística, 2012). Cabe-nos, assim, entre outras iniciativas, investir fortemente nos fatores que na Educação Pré-escolar, Básica e Secundária, na Educação de Adultos e na Formação ao Longo da Vida são críticos para o desenvolvimento dos níveis de literacia dos portugueses, tendo plena consciência de que, a longo prazo, a possibilidade de os jovens com fracos desempenhos em leitura que atualmente frequentam a escola progredirem e melhorarem essa capacidade à medida que entram na idade adulta é muito reduzida. Estudos sobre as competências dos adultos e a evolução retrospetiva desse desempenho em alguns países têm demonstrado como o nível de literacia condiciona, no futuro, o prosseguimento de estudos, o acesso a postos de trabalho mais qualificados e bem remunerados e outras áreas fundamentais da vida dos indivíduos, como a saúde, o bem-estar social e a participação cívica ( PIAAC). O PNL2027 tem em curso diferentes projetos nas áreas da literacia emergente, da iniciação e consolidação da aprendizagem da leitura e da escrita no pré-escolar e nos 1.º e 2.º ciclos do ensino básico, e da qualificação e formação de adultos, procurando, com este projeto, encontrar respostas e soluções que ajudem a satisfazer as necessidades de promoção da literacia junto dos adolescentes que frequentam o 3.º ciclo do ensino básico e o ensino secundário. Em Portugal, não dispomos de medidas diretas do desempenho na leitura para todos os alunos nos diferentes níveis de escolaridade. Mas temos dados em diferentes provas de avaliação externa, nacionais (provas de aferição, provas finais de ciclo e exames) e internacionais (aos 15 anos, o PISA - Program for International Student Assessment), que nos dão uma indicação aproximada das capacidades de leitura e escrita e do nível de literacia dos jovens. Nas provas de aferição de 2017 de Português (8.º ano), no domínio da Leitura e Educação Literária, 45,1% dos alunos revelaram dificuldade, 6,7% não conseguiram responder de acordo com o pretendido ou não responderam e 33,1% conseguiram responder, mas ainda podendo melhorar. Significa isto que só 15,1% dos alunos conseguiram responder de acordo com o esperado. Na Escrita, os resultados ficaram igualmente muito aquém do desejado com, respetivamente, 53,3%,13,2%, 21% e 12,4% nos mesmos patamares. Em termos
  • 7.     7  cognitivos, em resultado do baixo desempenho na escrita, só 47,3% dos alunos satisfizeram em termos de acerto perante operações mais complexas, como “Raciocinar/criar”. (IAVE, 2017). Nas provas finais de ciclo e exames nacionais, a classificação média nacional (escala 1 a 5) na prova de Português do 3.º ciclo entre 2013 e 2017 tem-se mantido relativamente estável desde 2013, com a pontuação mais baixa de 2,6, seguida dos valores de 2,9; 3,1; 3,0 e 3,0. A classificação média nacional (escala 0-20) no exame de Português entre 2013 e 2017 também não sofreu muita oscilação desde 2013, com a pontuação mais baixa de 9,7, seguida dos valores de 11,5; 10,9%; 10,8% e 11,1% (DGEEC). No PISA, registou-se uma melhoria significativa dos resultados médios na literacia da leitura desde 2002 (470 pontos) até 2015 (498 pontos), ano em que foi superada a média da OCDE. A maior parte dos alunos concentra- se nos níveis intermédios 2, 3 e 4, a percentagem de alunos top achievers (níveis 5 e 6) aumentou ligeiramente desde 2009, mas a percentagem de alunos low achievers (abaixo do nível 2) manteve-se praticamente igual, representando ainda 17,2% (Relatório PISA, 2015). São dados inquietantes, sobretudo quando se faz o exercício de extrapolar estes efeitos a longo prazo para a estimativa do número de jovens portugueses que, aos 15 anos, poderão não ter alcançado um nível elementar de competência em leitura: cerca de 19.000. Assim, a partir da informação apresentada, constatamos que, além da manutenção de uma elevada percentagem de alunos com desempenhos “médios”, um número muito significativo continua a apresentar dificuldades maiores na área da leitura e da escrita e estas são certamente uma das principais causas do insucesso escolar. Existe, deste modo, uma grande margem de progressão, quer através da elevação dos baixos desempenhos, quer da subida dos patamares médios e, mesmo, mais elevados, objetivos para que muito contribuem o domínio acrescido de capacidades intelectuais, procedimentais e sociais que tanto a prática e o exercício funcionais da leitura e da escrita como o hábito e o gosto de ler por prazer oferecem – o que a investigação tem amplamente comprovado. A diversificação e o enriquecimento de conhecimentos, orientações, estratégias, ferramentas, materiais e sugestões de atividades a disponibilizar com este projeto pretendem ser um meio pedagógico-didático de apoio para professores, famílias e outros mediadores responderem a estas necessidades, conferindo maior qualidade e equidade ao ensino e à aprendizagem de melhores competências leitoras, literárias e não literárias, impressas e digitais. No que toca às competências digitais, sabemos, através de dados internacionais, que a maioria da ficção lida por jovens ainda é em suporte papel, mas também sabemos que, em geral, leem mais diariamente usando as novas tecnologias do que materiais impressos.
  • 8.     8  Inúmeros estudos de diferentes entidades acerca das práticas e competências de leitura digital dos jovens (OCDE; Common Sense Media; National Literacy Trust; Pew Research Center; Ofcom) revelam aspetos comuns aos diferentes países relacionados com o uso das tecnologias, sobretudo para atividades ligadas às redes sociais e à interação, partilha e comunicação entre pares, denunciando, em geral, um nível básico de utilização e poucas capacidades de compreensão, análise crítica e produção de conteúdos, conclusão esta também apurada nos estudos mais ou menos parcelares existentes em Portugal sobre a mesma matéria (por exemplo: Pereira, S. et al.; Lopes, P. et al., 2015; Ponte, C. et. al. ). Justifica-se, deste modo, também neste domínio de convergência, uma intervenção que trabalhe a leitura, a escrita e a comunicação, em geral, tendo por base os novos ambientes, ferramentas e recursos digitais, motivando para a leitura qualquer que seja o seu suporte e melhorando as competências leitoras em todos os formatos multimodais onde a palavra se mistura com a imagem, o audiovisual e a pluridimensionalidade do digital. OBJETIVOS O PICCLE tem como objetivos: - melhorar as competências de leitura e escrita em suportes tradicionais e digitais, reforçando a aprendizagem nas diferentes disciplinas; - enriquecer as práticas docentes e a qualidade do ensino nas áreas da leitura e da escrita, contribuindo para aumentar a eficiência e eficácia do sistema de ensino; - promover o sucesso educativo, respondendo às necessidades de qualificação dos jovens. DESCRIÇÃO DO PROJETO O projeto PICCLE prevê a criação de dinâmicas que melhorem os hábitos e as competências nos domínios da leitura e da escrita através da conceção e desenvolvimento de uma plataforma online e da sua utilização, com foco nos contextos formais (3.º ciclo do ensino básico e no ensino secundário), mas visando também intervir em contextos não formais e informais. No quadro seguinte são indicadas as atividades previstas no âmbito do projeto, assim como a sua calendarização.
  • 9.     9  Atividade Calendarização Início Fim A - Pesquisa, identificação, análise, recolha e avaliação de recursos, ferramentas e materiais 2 maio 2018 31 janeiro 2019 B - Produção técnica e alimentação da plataforma PICCLE 2 janeiro 2019 30 novembro 2020 C - Seleção dos recursos, ferramentas e materiais adequados ao desenvolvimento da competência de escrita e leitura 1 outubro 2018 30 junho 2019 D - Conceção e concretização do processo de acompanhamento, monitorização e avaliação dos resultados da utilização da plataforma num conjunto de escolas-piloto 2 janeiro 2019 30 novembro 2020 E - Conceção e produção de um manual de utilização da plataforma PICCLE, dos seus recursos, ferramentas e materiais 1 julho 2019 31 agosto 2019 F- Ações de capacitação sobre o uso do PICCLE 1 outubro 2019 1 outubro 2020 31 outubro 2019 31 outubro 2020 G - Ajustamento da plataforma e adaptação dos seus recursos em função dos resultados obtidos 1 fevereiro 2020 31 maio 2020 H - Conferência Nacional PICCLE 2 janeiro 2021 30 maio 2021 I - Edição de um livro com os resultados finais do projeto 2 janeiro 2021 30 abril 2021 METODOLOGIA A plataforma PICCLE será desenvolvida através de um exercício de criação, agregação e curadoria de conteúdos. Estes conteúdos serão organizados em relação com as diferentes formas de leitura (verbal,
  • 10.     10  audiovisual, multimédia, …) e de literacia (literária, informacional, mediática, digital, …). Os conteúdos a disponibilizar contemplarão um leque muito variado de objetos: glossários, bibliografias, dados quantitativos, sínteses, recursos multimédia, ferramentas, evidências científicas, guiões, exemplos práticos, recomendações e outros. Para a concretização deste trabalho, serão progressivamente desencadeadas as seguintes operações: - Estruturação conceptual e organizativa da plataforma PICCLE; - Identificação de recursos, ferramentas e materiais para a plataforma; - Construção da plataforma; - Produção e edição digital de um manual de utilização; - Mediatização e inserção dos conteúdos previamente validados; - Conceção de instrumentos de recolha de dados para a avaliação da utilização da plataforma em contextos de aprendizagem diversificados; - Realização de ações de capacitação destinadas a professores de diferentes escolas – 40 da zona Norte, 30 da zona Centro e 10 do Alentejo; - Elaboração de relatórios de progresso; - Avaliação externa e apresentação de relatórios científicos por um centro de investigação; - Organização de uma conferência nacional de apresentação de resultados do projeto; - Produção de um livro que terá como base as conclusões dos relatórios de monitorização e de avaliação externa, o feedback dos especialistas e dos utilizadores e as práticas desenvolvidas nas escolas no âmbito da experimentação-piloto. RESULTADOS Os resultados obtidos no horizonte de concretização do projeto PICCLE serão os seguintes: - Criação de uma plataforma com conteúdos multimodais; - Envolvimento de 80 escolas no projeto; - Capacitação de 400 professores no uso do PICCLE através da organização de 20 ações de capacitação; - Envolvimento de cerca de 16000 alunos do 3.º ciclo do ensino básico e do ensino secundário em atividades desenvolvidas com os professores que irão participar nas ações de capacitação; - Produção de um livro com os resultados finais do projeto.
  • 11.     11  MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO A monitorização do projeto, ao longo de 36 meses, será desenvolvida do seguinte modo: a) A equipa do projeto participará em reuniões de progresso, com frequência mensal; b) O PNL2027 criará fichas de recolha de dados a aplicar aos participantes nas ações de capacitação, cujos dados serão analisados e tratados nos relatórios; c) A gestão financeira será da responsabilidade do PNL2027 e da DGE; d) O PNL2027 fará uma avaliação regular, monitorizando cada atividade e ação, no sentido de uma melhoria contínua e integrada, que terá expressão em três relatórios. A avaliação da eficácia, adequação e impacto das intervenções realizadas no terreno, designadamente ao nível do projeto-piloto e com recurso à plataforma, ficará a cargo de um centro de investigação de uma universidade portuguesa, a quem serão cometidas as seguintes tarefas: a) Conceção do processo de acompanhamento e monitorização; b) Criação e validação dos instrumentos de recolha de dados; c) Avaliação da adaptabilidade da plataforma e dos recursos disponibilizados; d) Produção de relatórios; e) Participação nas reuniões da equipa do projeto, sempre que necessário.
  • 12.   12          CRONOGRAMA Atividades 2018 2019 2020 2021 5 6 7 8 9 1 0 1 1 1 2 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 0 1 1 1 2 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 0 1 1 1 2 1 2 3 4 5 6 A B C D E F G H I