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DeClaraJornal do Agrupamento Escolas Clara de Resende
DeClaranº28dezembro2019
Boas Festas
Capa: Biblioteca Escolar
Trabalho EV / ET 5º ano Professora Noémia Póvoa e Paula Chaves
2
Agrupamento Clara de Resende
EDITORIAL
BIBLIOTECA ESCOLAR
LITERACIA GEOGRÁFICA
CLUBES E OFICINAS DE APRENDIZAGEM Editorial
DeClara, nº 28 dezembro 2019
O Espirito de Natal pode transformar-nos!
Durante os meses de novembro e
dezembro trabalhamos especialmente em
prol dos outros.
Por uma educação melhor, por uma
educação de qualidade, a nossa escola e os
seus professores diligenciam no sentido de
proporcionar aos alunos diferentes
atividades, vivências e experiências que
lhes permitam desenvolver várias literacias
que são um direito humano fundamental e
a base para as diferentes aprendizagem ao
longo da vida.
Neste jornal pode ler-se, ver-se e sentir-se
parte de tudo o que foi feito e que a
comunidade escolar quis partilhar
connosco (muito havia ainda a dizer…).
Vamos tentar manter este espírito durante
todo o ano e permitir que nós e o nosso
semelhante possamos ter sempre uma vida
digna, a dar, a partilhar e a receber.
Votos de Feliz Natal e Próspero Ano Novo
Isabel Santos Pereira
PROJETOS
TRABALHOS DOS ALUNOS
CIDADANIA E DESENVOLVIMENTO
VISITAS DE ESTUDO
ASSOCIAÇÃO DE PAIS
BOAS FESTAS
3
Escola Básica e Secundária Clara de Resende
CLUBE DE XADREZ
Horários:
3ªfeira - 13:20 às 15:10
5ªfeira - 12:15 às 13:05
Local: Biblioteca Resende
Ficha de inscrição na Biblioteca Escolar
Coordenador do Clube de Xadrez: Américo Neto
AGRUPAMENTO VERTICAL
DE CLARA DE RESENDE
Desporto Escolar 2019/20
BADMINTON
Inscrições Abertas !!!
Informa-te junto do teu Professor de Ed. Física
Horário: 3ª/ 4ª - 13:20/14:10
CLUBES e OFICINAS DE APRENDIZAGEM
DeClara, nº 28 dezembro 2019
4
RESPOSTAS AOS DESAFIOS DE NOVEMBRO
Biblioteca Escolar: DESAFIOS DE DEZEMBRO
RESPOSTA: alínea D)
DESAFIO 1
DeClara, nº 28 dezembro 2019
As cadeiras de um carrossel estão
numeradas sequencialmente 1,2,3,4,…Neste
carrossel, o Pedro está sentado na cadeira
número 11, exatamente oposta à da Maria,
que está sentada na cadeira número 4.
Quantas cadeiras tem o carrossel?
Professor Artur Neri
Francisco Manta Rodrigues, 10.ºD
Secas do mês
Atenção: Estas anedotas são extremamente
secas. Mesmo muito secas!
As mais secas que já alguma vez ouviste!
5
Biblioteca Escolar: SUGESTÕES DO MÊS DE DEZEMBRO
DeClara, nº 28 dezembro 2019
INFORMAÇÃO INÚTIL:
Separados por 6682 km, e apesar de se encontrarem em continentes diferentes,
a Finlândia e a Coreia do Norte têm apenas um país a separá-los: a Rússia.
Francisco Manta Rodrigues, 10.ºD
-Amor, o que é que se passa?
-Acho que estou a precisar de tempo e
distância…
-Mas queres calcular a velocidade de
quê?
Porque é que os mergulhadores se atiram
do barco para trás?
-Porque se se atirassem para a frente,
caíam dentro do barco.
Numa operação stop:
-O senhor sabe a que velocidade ia?
-Não sei, senhor guarda, o meu ponteiro só
vai até aos 240km/h.
6
Biblioteca Escolar: SUGESTÕES DO MÊS DEZEMBRO
DeClara, nº 28 dezembro 2019
Ensino Secundário: “A Tempestade”, de William Shakespeare
Durante uma viagem de barco, onde se encontrava Alonso, rei de
Nápoles, António, usurpador do ducado de Milão, e Fernando, filho de
Alonso, entre outros nobres, ocorre uma tempestade que causa o
naufrágio da embarcação. Todos os sobreviventes vão parar a uma ilha
deserta, onde habita Próspero, legítimo duque de Milão, desde que
sofreu um golpe, pelos seus usurpadores. Todos estes acontecimentos
fazem parte de um plano de Próspero para se vingar dos seus
usurpadores e para recuperar o seu ducado. Entretanto, dois bêbados,
náufragos, encontram o escravo de Próspero e, juntos, planeiam matar
Próspero e tornar-se senhores da ilha. Esta peça é uma história de
vingança, amor, traição, oportunismo, reconciliação e uma grande crítica
à usurpação de territórios.
Francisco Manta Rodrigues 10ºD
3º Ciclo: “ Um Cântico de Natal”, de Charles Dickens
Scrooge, um homem de negócios avarento e amargo, desumano e
insensível, que só se preocupa com o dinheiro e o lucro e que
detesta o Natal, recebe a visita de três Espíritos que pretendem
fazer dele uma pessoa generosa e solidária.
Vais emocionar-te com as aventuras que Scrooge vive na
companhia dos fantasmas - tantas aventuras numa só noite! - e
descobrir se ele acaba por se modificar, graças aos seus
ensinamentos.
Biblioteca Escolar
2º Ciclo: “A Noite de Natal”, de Sophia de Mello Breyner Andresen
A consoada em casa de Joana é cheia de abundância e alegria.
Contudo, a menina lembra-se do seu amigo Manuel, que nem
vai ter presentes nem uma mesa farta nessa noite tão especial.
Decide, por isso, ir ter com ele e dar-lhe o que recebeu. Guiada
por uma estrela, Joana descobre, nessa noite, o verdadeiro
Natal.
Biblioteca Escolar
7
Biblioteca Escolar: Sugestão de Leitura
DeClara, nº 28 dezembro 2019
Conto de Natal
“O cheiro do Natal”
Quem olhasse para a varanda do número 88 duma certa rua, poderia ver uma menina
chamada Lúcia, com cabelos dourados e olhos verdes. Curiosamente, a menina estava a tapar os
ouvidos com as mãos, e não era por estar a nevar.
A Lúcia estava a fugir de uma discussão dos seus pais. Outra vez. Toda a sua família discutia
e ela, já com 10 anos sempre a ouvir pessoas a gritar, estava farta. Este Natal a Lúcia queria parar com
as discussões de uma vez por todas. Precisava de um plano.
Pensou em fazer o quarto dela à prova de som, mas isso não iria parar as discussões. E foi
então que se lembrou que podia tentar faze-los perceber que estavam a ser ridículos. Mas ela era uma
criança. No meio de tantos gritos, quem a iria ouvir? Poderia não falar? Poderia fazer um milagre e
fazer a sua família pensar? Talvez fosse possível.
Foi andar pela aldeia procurando alguma coisa que pudesse fazer o impossível na casa dela.
Quando estava a passar pela florista, agora fechada, uma vez que no inverno não há flores suficientes
para vender, quando se lembrou da Dona Rosa. A Dona Rosa era a florista e tinha sempre boas ideias
para todas as ocasiões. Mas daquela vez a senhora não estava em casa. Tinha ido visitar os filhos para
passar o Natal com eles.
A Lúcia sentou-se a olhar para a montra da florista, recordando-se dos maravilhosos cheiros
das flores na primavera. Que pena não haver uma flor da razão que pudesse dar a cheirar á sua
família. Espera lá! Flores não havia, mas ela podia fazer um perfume da razão! Foi a correr para casa e
pegou em tudo o que achava que pudesse ajudar. Uma fotografia de toda a família numas férias com
um recorde de menos discussões numa semana, um colar que os pais lhe tinham dado no aniversário,
o seu perfume preferido, uma rosa e um poema. Partiu o perfume para uma taça, deixou a fotografia
desfazer-se em pedaços na água, deitou as pétalas da rosa, leu o poema e pôs uma conta do colar no
frasco que teria o seu novo perfume.
Durante a noite ela foi ao quarto dos pais e borrifou-lhes a sua mais recente criação, e o
mesmo fez com os seus familiares durante o dia. E no dia de Natal todos estavam felizes e contentes
elogiando todos os pormenores e fazendo a menina que fugia deles uma das mais felizes naquele
Natal e para o resto da vida.
Quando cresceu, a menina loira de olhos verdes fez muitas outras crianças sentir que era
Natal em casa delas com o seu perfume milagroso, sem ganhar um tostão, pois ela queria um Natal
mágico para todos os que fugiam das discussões das pessoas grandes, como ela.
Maria Rita Silva, nº21, 8ºB
8
Biblioteca Escolar: POEMA DO MÊS DE DEZEMBRO 2019
DeClara, nº 28 dezembro 2019
9
Agrupamento Clara de Resende
DeClara, nº 28 dezembro 2019
ATENÇÃO: A DATA FOI ALTERADA
Biblioteca Escolar CONCURSO NACIONAL DE LEITURA: INFORMAÇÃO IMPORTANTE!
10
DeClara, nº 28 dezembro 2019
Biblioteca Escolar: DESAFIOS DE LEITURA DE DEZEMBRO
11
DeClara, nº 28 dezembro 2019
Biblioteca Escolar: DESAFIOS DE ESCRITA DE DEZEMBRO
12
DeClara, nº 28 dezembro 2019
Comemoração dos 150 anos de nascimento do escritor Júlio Brandão
A ocorrência, em 2019, da passagem dos 150 anos do nascimento de Júlio Brandão reveste-se de mais uma
excelente oportunidade que não pode ser desperdiçada para homenagear esta personalidade famalicense e, desta
forma, lembrar e conhecer as suas múltiplas facetas, que têm como traço comum: a dedicação às Letras.
Entre as várias homenagens à memória de Júlio Brandão, promovidas e apoiadas pela Câmara Municipal de Vila
Nova de Famalicão, a título póstumo, destacam-se a atribuição do seu nome a uma escola do centro da cidade, a
Escola Básica Júlio Brandão; a homenagem promovida em 1950 pela Associação dos Jornalistas e Homens de
Letras do Porto, com a instalação de uma glorieta em granito e bronze no topo norte do Parque 1º de Maio, e as
comemorações do centenário do seu nascimento, através do denominado “Ciclo Comemorativo do 1º Centenário
do nascimento do Escritor e Poeta Júlio Brandão, em agosto de 1969.
Entre outras mais recentes, enquadradas agora nas comemorações dos 150 anos sobre o seu nascimento,
destacam-se a colocação de uma placa identificativa na rua onde nasceu, a Rua de Santo António, e uma
intervenção artística comemorativa no mural da fachada da escola de que é patrono, a Escola Básica Júlio Brandão.
o Município de Vila Nova de Famalicão presta mais uma homenagem a Júlio Brandão com o lançamento da edição
comemorativa fac-similada da obra poética da sua autoria “O Livro de Aglaïs”, seguida da inauguração da
exposição “JÚLIO BRANDÃO: Recordações dum velho poeta - 150 anos do nascimento”, representativa dos
principais aspetos da Vida, Obra e Homenagens que marcaram a personalidade de Júlio Brandão.
Júlio de Sousa Brandão ilustre poeta, cronista, crítico literário, crítico de arte, publicista, dramaturgo, jornalista,
professor e museólogo, nasceu a 9 de agosto de 1869, na rua de Santo António, no coração da cidade de Vila
Nova de Famalicão e faleceu no Porto a 9 de abril de 1947.
Em 1874, a sua família mudou-se para o Porto onde viveria o resto da vida. Arqueólogo, foi também professor na
Escola Infante D. Henrique, diretor do Museu Municipal do Porto e sócio da Academia Nacional de Belas Artes.
Enquanto escritor deixou uma vasta obra como poeta, ficcionista e publicista, marcada pela simplicidade e
imaginação. Colaborou no semanário Branco e Negro (1896-1898) e em diversas revistas portuenses, com
destaque para A Águia; também se conhece colaboração da sua autoria nas revistas Arte e vida (1904-1906) e
Serões (1901-1911), e ainda nas revistas luso-brasileiras Brasil-Portugal (1899-1914) e Atlântida (1915-1920).
Entre 1929 e 1933, dirigiu a revista Soneto Neo-Latino, de Vila Nova de Famalicão. Fez parte do grupo dos
nefelibatas e participou na corrente simbolista.
O ESCRITOR DO MÊS DE DEZEMBRO 2019: Júlio Brandão
13
DeClara, nº 28 dezembro 2019
"Dá do pão e da tua água, que és um grande poeta! O
pensamento é grande; mas dá sobretudo às almas o que tiveres
no teu peito. Terás o teu prémio na tua virtude.
(Maria do Céu)
Teorias, sistemas, sabedoria humana, são fumo apenas que a
ventania esfarpa. Farrapos de vaidade feitos nuvem de oiro...(...)
Montanhas de livros contraditórios e olímpicos, quem vos lerá
amanhã, se não tendes a alumiar-vos um que seja dos raios da
estrela moral que não se apagam!
(Maria do Céu)
Homem o mundo precisa da tua piedade, da tua alegria
comunicativa e bela, da tua fé, da tua poesia esplêndida. Ama e sê
bom. Olha que o rouxinol cantando ali nos loireiros é mais
eloquente do que um velho sábio falando de abstrações geniais.
(...) És coisa pouca, Génio sem Bondade -, és coisa efémera!
(Maria do Céu)
Obras do escritor: O Livro de Aglais; Saudades; O Jardim da Morte; Mistério da Rosa Branca; Nuvem
de Ouro; Cantares; Perfis Suaves; Figuras de Barro e Maria do Céu
“A minha sincera homenagem às filhas do Escritor Júlio Brandão, Beatriz, Helena e Mimi,
em especial à D. Beatriz e à sua filha e neta do escritor, Maria do Céu, que recordo com
ternura, saudade e bastante emoção. Tantas histórias para contar…
Foram, em parte, responsáveis por fazer nascer em mim o gosto pelos livros, pela leitura
e pelas artes.
Muito obrigada!
“Belinha”
Rita Pereira, 2003
14
DeClara, nº 28 dezembro 2019
Certo homem, já velho, viu chegar o Natal, e pôs-se a pensar na melancolia, no desamparo da sua vida. Dos filhos, uns
tinham-lhe morrido, outros tinham-no abandonado... Estava só no mundo, com os pés para a cova, e cheio de
desilusões, de ingratidões e de pobreza. Entretanto não havia ambições vis nem rancores no seu coração. Tinha
saudades. Por esse lento caminho da vida, hoje ermo de afetos, algumas consolações tivera a sua alma.
Recordava-se, às vezes com os olhos orvalhados, postos no horizonte esfumado do dia triste. Agora era um farrapo, que
tinham de levar os redemoinhos da morte. À noite (era a nostálgica noite de Consoada) sentiu duas longas lágrimas a
molharem-lhe o rosto. Ele mesmo foi fazer um caldo para a ceia. Os piornos ardiam na lareira do casebre esburacado. O
velho encolheu-se ao lume, com os olhos fixos na labareda avermelhada.
Todos estavam, àquela hora, nos lares amorosos. Ele lembrava-se do riso das crianças, desse amoroso e cândido florir de
venturas; avivava-se-lhe o passado, claro e benéfico, cuja árvore do Natal era cheia de estrelas, cantada de esperanças, e
agora, há quantos anos, um negro e frio cipreste! Para ali estava, sem uma fala amiga, sem um rosto amado, ouvindo a
ventania nos soutos (bosques). E pensava que era como esses troncos velhos e partidos, por cima dos quais o enxurro
(enxurrada) espumava, e onde nunca mais nasceria flor, ou cantaria ave...
Fez um exame de consciência: fora bom, fora simples. A mulher morrera-lhe ainda na flor da vida; a filha fugira-lhe para a
mãe, quando estava noiva. Antes assim, pensava. A filha era uma santa, e o mundo era ruim... Mais tarde, já trôpego,
dois filhos roubaram-no, e nunca mais apareceram. Como ele se lembrava! Fora numa noite como aquela, negra e
ventosa. Os dois, quando ele dormia, arrombaram-lhe a arca, e levaram-lhe a meia dúzia de peças que tinha guardadas
no escaninho, para algum ano sáfaro (improdutivo, agreste), de mais negra fome. Afinal tudo era para os filhos, dizia
consigo; os filhos lho levaram... Mas nem roupa lhe deixaram, no Inverno impiedoso, para o cobrir. Tinham sido
perversos, os filhos que ele tanto amara! Depois começou de entrevar; os braços não podiam; e onde o trabalho míngua,
vai crescendo a miséria. Ficou com uma horta, donde comia o caldo, onde colhia uma cesta de fruta. Pouco lhe bastava,
afinal. O compadre, a quem ele tanto ajudara, por quem tantos sacrifícios fizera, fora para o Brasil. Por lá acabara,
certamente...
Estava escorraçado como um cão, pobre como Job. Apesar disso, na consciência não se apagara a claridade que sempre
lha iluminara. Ela era semelhante a um suave rio bucólico, cuja transparência deixa ver na areia loira a sombra de um
cardume prateado. Ele sentia-se bem naquela miséria, naquele abandono — com essa leveza e essa graça dos que
olhando para a vida inteira não têm nunca a desviar os olhos de uma torpeza ou de uma mentira.
Curvado sobre as brasas crepitantes, o velho lançou os olhos para o banco chamuscado, que lhe ficava em frente. E de
repente ficou estático. O queixo tremia-lhe fortemente. Santo Deus! Que via ele?! Era inacreditável! A filha e a mulher, a
fiarem nas suas rocas, com um sorriso tão suave, uma serenidade tão bela! Jesus, Jesus, eram elas! Que alegria a sua! O
velho estremeceu, o coração bateu-lhe como quando era jovem, balbuciou:
— Ó Maria, ó Luísa, vocês vieram?!
Elas sorriram-se mais docemente, sempre a fiar nas suas rocas. E o velho, com os olhos pregados nelas, sentia as
pálpebras humedecidas de uma felicidade sobre humana.
“LENDA DE NATAL” de Júlio Brandão
15
DeClara, nº 28 dezembro 2019
— Ó Maria, ó Luísa!...
Assim correram alguns instantes celestes. Ele olhava-as embevecido. Elas resplandeciam, como envoltas num vago luar.
Nunca as vira tão lindas, com mais lindo sorriso. E como não falavam, o velho calou-se também num êxtase.
Elas continuavam a sorrir, continuavam a fiar. O vento, fora, soprava rijo nos sobros, assobiava. A noite ia passando a
uivar, feia e longa; mas as horas voavam para aquele velho embelezado nas visões. As duas já tinham espiado as rocas. À
porta ouviram-se três pancadas.
Truz, truz, truz!
— Quem me procura?! — tartamudeou o velho, como despertando de um sonho imenso.
Truz, truz, truz!
Arrastou-se trôpego, abriu a porta. As duas tinham desaparecido. Na treva espessa e lúgubre, distinguiu a figura doutro
velho de grandes barbas, com uma sacola ao ombro.
— Sou eu, compadre, sou eu!
— Será possível! Que felicidade!
E abraçaram-se, num antigo e comovente abraço. O viandante pousou a sacola, sacudiu a neve do capote, e foi-se
esquentar ao lume.
— Hás de vir gelado, Manuel!
Vinha, na verdade. Tinha andado muito, a noite estava má, nevava. Mas há quantos anos ele tinha querido vir passar ali
o Natal! E contou, ao estalar das raízes secas no lume, naquela paz religiosa e bíblica, a sua crua sorte.
Os velhos sentaram-se um em frente do outro. Enquanto o caminheiro espalmava as mãos sobre o braseiro, ia narrando
a sua vida dura, por terras longínquas e ásperas, à busca de fortuna. Trabalhara muito, sofrera muito. E sempre, através
de tormentos, a saudade do seu velho amigo lhe aparecia... A vida tinha-lhe ensinado muitas coisas; mas sobretudo que
a felicidade está dentro de nós, vive connosco, e que todo aquele que semeia o bem, há de colher o bem...
O outro escutava-o silencioso, com a vista húmida.
— Acredita que toda a minha pena, compadre, era não poder abraçar-te!
— E eu julgava que tu, por tão longe, nunca mais te lembrarias...
— Pode lá esquecer quem é santo, compadre!
E contou que na volta, mar alto, começou, em pleno dia, a escurecer o céu. A marujada adivinhara a tormenta.
Amainaram as velas, fecharam escotilhas, preveniram tudo. Minutos depois o vento rugia, o mar bramia. O navio
dançava nos abismos revoltos, fulgentes de relâmpagos. Andaram perdidos, com o leme despedaçado, na água brava.
Tiveram fome e sede — e a tempestade a jogar com eles, como com um grão de areia. Nos lábios das crianças, das
mulheres, de todos, abrira a flor divina de uma oração. E a dele pedia a Deus que o deixasse vir à sua terra, para ver
ainda o seu velho companheiro sem arrimo.
— E Deus ouviu-me. Aqui estou.
O velho atiçou o braseiro, deitou mais lenha ao fogo. O viajante ergueu-se, abriu a sacola, e foi tirando, para cima da
masseira velha e carunchosa, os víveres que trazia, as ameixas, as passas, uma garrafa de vinho loiro.
— Não me esqueci da ceia, compadre.
— Assim vejo, Manuel. Deus te pague!
E cearam, como tantos anos antes, quando na aldeia havia alegria e fartura. Foram conversando, pela noite dentro, com
a alma abrindo numa inflorescência misteriosa. Depois o viandante perguntou por todos, por tudo. E vieram as tristezas,
as recordações pungentes: os filhos maus, a filha amada, a mulher morta!...
De novo o velho olhou para o banco da lareira, e manteve-se estático, com os olhos iluminados.
— Que tens, compadre?
— Olha, estão ali!
— Ah!... — disse o outro, sem surpresa, olhando em torno.
— Também vieram, Manuel, também vieram!...
De feito, o velho lá via de novo as duas, sorrindo-lhe angelicamente, cheias de graça. Uma trança de lírios luminosos
tocava-as, o mesmo luar de há pouco as envolvia, como se emergissem, pálidas, de um grande sonho místico.
— A Maria, a Luísa, tão lindas!... — balbuciou o velho.
(Continuação…)
16
DeClara, nº 28 dezembro 2019
O viandante respondeu simplesmente:
— Os que se amam nunca nos abandonam. Estão dentro de nós, vivem connosco.
O velho nem comia, enlevado nas aparições suaves. Via os cabelos loiros da filha, o seu ar virgem e esbelto; a mulher,
como no dia em que partira, com os fundos olhos tristes, a boca airosa, onde jamais houvera o veneno da mentira.
— Vê tu que de mais longe vieram elas fazer-te companhia; não fui eu só, compadre.
A cara do viandante estava aureolada agora de uma irradiação magnética. Seguiu-se um diálogo de velhos que
padeceram, que nobremente souberam amar, e que em certa hora suprema dizem, num murmúrio de almas, as suas
confissões. Parábolas que lembram o mar, lembram estrelas... Belas e tristes como sepulcros, onde puseram flores, à
lua cheia. É a lenda dos homens — sombras vagas, que uma luz vaga para sempre desfaz...
— Agora, compadre, vamos descansar. Venho quebrado de fadiga. Dormiremos juntos.
— Pois sim, eu não tenho outra enxerga (colchão).
As visões tinham fugido. E os dois adormeceram, noite alta, quando um galo cantava, como arauto da luz.
* * *
Mas de madrugada, quando pelas frestas entrava um fulgor dourado, o velho perguntou:
— Onde estás, compadre?
Ninguém respondeu. Uma grande paz enchia a casa. O velho procurou com os olhos, sentou-se na cama. Ninguém!
Apenas na enxerga e no travesseiro de estopa ficara resplandecendo docemente a figura do compadre, como se fosse
um brilho de nebulosas...
O velho ergueu-se, rezou de mãos postas. O dia de festa alvoreceu sem nuvens. Um sol pálido e terno enchia toda a
terra de ouro. Da horta emperolada de orvalho reluzente, o velho veio ainda contemplar longamente a concha azul do
céu misterioso e plácido...
Fonte:
Vários Autores. Contos de Natal Portugueses
RitaPereira, 2004
17
Professor Artur Neri
DeClara, nº 28 dezembro 2019
Biblioteca Escolar CURIOSIDADE DO MÊS:
A espécie do mês de dezembro…
Coelho bravo
Oryctolagus cuniculus (Linnaeus, 1758)
Taxonomia: Mammalia, Lagomorpha, Leporidae.
Em Portugal, está presente em todo o território continental. Após os Descobrimentos, foi
introduzido nos Arquipélagos dos Açores e da Madeira, nos quais só não ocorre na ilha do
Corvo e nas ilhas Desertas (depois de ser objeto de uma campanha de erradicação.
O seu habitat preferencial são as áreas mistas, do tipo mosaico, com abrigo (matos e
bosques temperados) e zonas abertas (pastagens naturais e artificiais, terrenos agrícolas).
Ameaças: As populações desta espécie têm sido sujeitas a duas graves doenças,
mixomatose e a doença hemorrágica viral, para as quais não foram ainda descobertas
vacinas ou outras formas de evitar a sua propagação. A perda e degradação do habitat por
redução de áreas de mosaico resulta da prática de agricultura intensiva, da produção
florestal em grande escala, e do abandono agrícola. A prática de medidas de gestão
cinegética desadequadas como a sob exploração e o recurso a ações de repovoamento sem
um eficiente controlo sanitário e genético tem contribuído para a redução dos efetivos
populacionais e para a descontinuidade na distribuição do coelho a nível nacional.
In livro vermelho dos vertebrados de Portugal
Filipe Caetano
18
DeClara, nº 28 dezembro 2019
Biblioteca Escolar
"Comer é muito mais que ingerir alimentos...“
Encarregada de Educação
Porto, 5 de dezembro de 2019
Cara Professora,
Ao longo das nossas aulas, percebi que gosta de compreender a relação que as pessoas estabelecem com
a comida, as memórias que despertam, as sensações que provocam…
Por isso, decidi escrever-lhe e confidenciar-lhe alguns momentos da minha relação com a comida.
Em casa dos meus pais, como na maioria das casas portuguesas, era a minha mãe, a D. Edite, que
cozinhava. Mas havia um problema, a D. Edite não gostava nada de cozinhar, o que ficava registado nas
refeições confecionadas por ela, e com o passar do tempo, essa falta de vontade foi acentuando-se.
No entanto, quando penso nos cozinhados da minha mãe, há três pratos de que tenho muitas saudades, e
que ninguém consegue fazer como ela fazia, a sopa de feijão, as lulas recheadas e os rins de porco fritos.
Tanta saudade!!!
Como todos nós, a D. Edite tinha as suas manias. Uma delas era recusar-se a colocar a panela da sua
fabulosa sopa de feijão, que tinha de haver sempre, no frigorífico. Ficava sempre em cima do fogão.
Era uma sopa simples, mas cheia de sentimento! Se a memória não me falha, a minha mãe utilizava feijão
vermelho, nabo, cenoura, chouriço e sempre, mas sempre, couve lombarda e, nunca podia faltar uns
bagos de arroz ou umas massas cotovelinho. Ah, e o azeite era sempre cozido porque se fosse cru, fazia
mal ao meu pai.
Continua…
19
DeClara, nº 28 dezembro 2019
"Comer é muito mais que ingerir alimentos..."
A base era apenas feijão vermelho passado. Os restantes ingredientes eram cortados, da forma mais
rápida, e boiavam na minha tijela. Sim, a sopa sabe-me muito melhor quando a como numa tijela!
Todos os sábados, bem cedo, a minha mãe fugia de mim, para poder ir às compras, para a semana, ao
Mercado do Bom Sucesso. Quando eu acordava, depois de perceber que me tinham passado a perna, ia
à cozinha, acendia o fogão e aquecia a panela da sopa para tomar o pequeno-almoço. Que bom que era
comer sopa de feijão, cheia de entulho, como se dizia lá em casa, para começar o dia!
Esta sopa também me leva aos tempos em que comecei a namorar com o meu marido. Eu sempre gostei
muito de comer e, quando conheci o Nuno, foi um bocadito constrangedor… eu comia muito mais do
que ele. Ora, o meu marido era, e ele não está aqui para nos ouvir, o típico filho único que não gostava
de quase nada, só de bife com batatas fritas. Pois isto, foi um problema lá em casa. A minha mãe estava
sempre a perguntar: “Oh filha, o que é que eu faço para o Nuno?”. Diz-se por aí que o Nuno começou a
ser menos esquisito com a comida, depois de comer a sopa da sogra. Dizia a D. Edite: “Nuno, coma à
vontade, não tem nabo (ele não gostava).” E os pedaços de nabo boiavam no prato… e ele, por
educação, lá comia a sopita.
Agora qu teenho mais um filho único na minha vida, mas que puxou à mãe e gosta de provar de tudo e
nunca diz que não gosta antes de provar, a Avó Edite já não consegue fazer a sua maravilhosa sopa de
feijão. Dos cinco netos da minha mãe, só o Francisco, não provou a sopa da avó…
Bem, não a maço mais.
Ao escrever esta carta para si, emocionei-me, muitas vezes. Comer é muito mais que ingerir alimentos!
Permita-me que hoje me despeça com beijinhos,
Encarregada Educação aluno
10º ano
20
Biblioteca Escolar DIREITO À LEITURA
DeClara, nº 28 dezembro 2019
O Dia Internacional dos Direitos Humanos celebra o Direito à Leitura
Direito à Leitura
Em 2019, assinalam-se os 71 anos da proclamação da Declaração Universal dos Direitos
Humanos (DUDH) e os 41 anos da adesão de Portugal à Convenção Europeia dos Direitos
Humanos.
A literacia é um direito humano fundamental e a base para a aprendizagem ao longo da vida.
Na Agenda de Desenvolvimento Sustentável de 2030, a literacia continua a ser uma
prioridade na meta 4.6, que compromete a comunidade internacional a garantir que todos os
jovens e uma proporção substancial de adultos, homens e mulheres, alcancem as literacias da
leitura e da matemática.
O Plano Nacional de Leitura 2027 associa-se a esta comemoração desafiando todos a
assinalar o Direito à Leitura no Dia Nacional e Internacional dos Direitos Humanos.
21
Um agradecimento muito especial à Professora Paula Cunha
Estou grata pela sua excelente colaboração!
Isabel Santos Pereira,
Biblioteca Escolar
DeClara, nº 28 dezembro 2019
O Dia de Ação de Graças, conhecido em inglês como Thanksgiving Day, é um feriado
celebrado sobretudo nos Estados Unidos, no Canadá e nas ilhas do Caribe, celebrado na
4ª quinta feira de novembro.
É um dia de gratidão a Deus, com orações e festas, por todas as bênçãos recebidas ao longo
do ano
O peru é uma das principais tradições do feriado e, por isso, essa data também é conhecida
como Turkey Day (Dia do Peru). Nesse dia de agradecimento fazerem parte da mesa outras
iguarias tais como; puré de batata, torta de abóbora e molho de amora.
Na nossa escola a professora Paula Cunha animou a Biblioteca Escolar e dinamizou na com a
sua Direção de turma, 8ºA, uma atividade de reflexão muito interessante, no âmbito das
disciplinas de Inglês e Cidadania e desenvolvimento, sobre o valor de tudo o que temos e pelo
qual devemos estar gratos…
Estou grato(a) por...
Biblioteca Escolar… Thanksgiving Day, 28 de novembro 2019.
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DeClara, nº 28 dezembro 2019
5 de dezembro: Dia Internacional do Voluntariado
O Dia Internacional do Voluntariado é uma efeméride estabelecida, em dezembro de 1985, pelas Nações Unidas, sendo
celebrado no dia 5 de dezembro, tendo por objetivo incentivar e valorizar o serviço voluntário em todo mundo.
O tema foco para este ano é Volunteer for an inclusive future, com destaque para o Objetivo de Desenvolvimento
Sustentável (ODS) 10, com o objetivo de, através do voluntariado, reduzir as desigualdades, empoderar e promover a
inclusão social, económica e política de todos, independentemente da idade, género, incapacidade, etnia, religião,
condição económica ou outra e ainda garantir a igualdade de oportunidades e reduzir as desigualdades.
Em Portugal, o voluntariado tem vindo a aumentar, tanto ao nível das organizações que o promovem, como a nível do
número de voluntários existentes. Este número em Portugal é reduzido, se comparado à média europeia.
O voluntariado é um ato de cidadania que se traduz num conjunto de ações de interesse social e comunitário realizadas de
forma desinteressada por pessoas, no âmbito de projetos, programas e outras formas de intervenção ao serviço dos
indivíduos, das famílias e da comunidade.
A sociedade enfrenta atualmente novos desafios, decorrentes de uma globalização e desenvolvimento tecnológico em
aceleração, tendo a escola de preparar os alunos para serem cidadãos ativos e participativos. É, pois, necessário aumentar
a consciência da importância de aprender a viver em comum, consciencializando-os para a responsabilidade de cuidar do
planeta, denunciar situações de injustiça e falta de respeito pelos direitos humanos, incentivando e trabalhando para
fortalecer as comunidades.
Biblioteca Escolar Clara de Resende - ECOBIBLIOTECA
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DeClara, nº 28 dezembro 2019
5 de dezembro:
Dia Internacional do Voluntariado
A Educação para o Voluntariado insere-se como um dos 17 domínios previstos na Estratégia Nacional de Educação para a
Cidadania (ENEC) e pretende que as crianças e jovens sejam, de forma precoce, constante e progressiva, chamados a
desenvolver atitudes de cidadania em prol do outro, o que implica, numa perspetiva de aprendizagem ao longo da vida, a
necessidade de conhecimentos, de capacidades fundamentais e de atitudes e valores que apoiem escolhas criteriosas e
informadas e promotores do bem-estar, no presente e no futuro.
Deste modo, a DGE comemora o Dia Internacional do Voluntariado com o lançamento de um folheto de informação sobre
o Voluntariado.
5 de dezembro:
Dia Internacional do Voluntariado
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DeClara, nº 28 dezembro 2019
Trabalho colaborativo: Sónia Hernan, Biblioteca Escolar,
vários professores ajudaram a criar o padrão da árvore, a
Sílvia Leal escreveu as letras, os alunos do 9ºE passaram
a caneta as letras e os do 11ºF a colocaram na parede.
Presépio feito com ovos
8ºE EV, Professora Marta Aguiar
Postais Francês, professora Maria Jorge
Foto de Inês Dias
Mensagens de natal, em colaboração com inglês (Paula
Cunha) , foram feitas por várias turmas de espanhol (8ºA, E,
9ºE e 11F, 10º F).
Biblioteca Escolar: trabalhos de alunos e professores
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DeClara, nº 28 dezembro 2019
Por uma melhor educação e melhor inclusão
Biblioteca Escolar: trabalhos de alunos e professores
Professora de Matemática Lucinda Pereira
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DeClara, nº 28 dezembro 2019
Inverno chega este ano a 22 de dezembro, às 4h da madrugada.
Solstício de inverno é um fenómeno astronómico que acontece todos os anos ao dia 21
ou 22 de dezembro, ou seja, no dia em que começa o inverno. Este ano, o solstício de
inverno ocorrerá no dia 22 de dezembro de 2019, às 4h.
Esta data marca o início do inverno em Portugal e em todo o hemisfério norte, e do verão
no hemisfério sul.
É o dia mais curto do ano e, consequentemente, que tem a noite mais longa. A partir
desta data, a duração do dia começa a crescer. Por isso, na antiguidade, o solstício de
inverno simbolizava a vitória da luz sobre a escuridão.
O solstício de inverno ocorre quando o Sol atinge a maior distância angular em relação ao
plano que passa pela linha do Equador.
Os solstícios ocorrem duas vezes ao ano - no dia 20 ou 21 de junho acontece o solstício
de verão, e no dia 21 ou 22 de dezembro ocorre o solstício de inverno.
O solstício que marca o princípio do inverno em Portugal corresponde à data em que o
Sol se encontra mais a sul.
A palavra solstício vem do latim solstitius, que é a junção de sol e sistere, cuja palavra significa "que não se move".
Assim, o significado de solstício é "ponto em que o Sol não se move"
LITERACIA GEOGRÁFICA…
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DeClara, nº 28 dezembro 2019
CONCURSO GEOGRAFIA OLIMPÍADAS 2019/2020…
Participa!
Mais informações na Biblioteca Escolar ou com o teu professor de Geografia.
LITERACIA GEOGRÁFICA…
https://apgolimpiadas.wixsite.com/geografia.
https://apgolimpiadas.wixsite.com/geografia.
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NOTÍCIAS DO SUAI EM TIMOR LESTE
DeClara, nº 28 dezembro 2019
O Setembro Negro e o Massacre do Suai
O reconhecimento da independência de Timor-Leste pela Indonésia foi desencadeado com o
referendo de 30 de agosto de 1999, que teve a participação de pelo menos 95% dos
timorenses recenseados – mais ou menos 430.000 votantes. No dia 4 de setembro de 1999, o
representante das Nações Unidas em Timor-Leste, Ian Martin, anunciou os resultados finais da
consulta popular, com 78,5% do povo timorense a rejeitar a autonomia especial proposta pela
Indonésia, escolhendo, assim, a independência formal.
Após o referendo, o território mergulhou no caos: milícias pró-integracionistas conduziram
uma “política de terra queimada em Timor-Leste, sob o comando do Exército Indonésio” (UN,
1999). A violência desencadeada ficou conhecida como “Setembro Negro” marcado pelos
massacres do Suai, a 6 de setembro, Maliana, a 8 e 9 de setembro, Oécussi, a 10 de Setembro,
a Tragédia de Lactos (Covalima) a 12 de setembro e Ainaro em 23 de setembro. Na retirada
dos indonésios ficou um rasto de destruição: casas, escolas, bancos, igrejas, sistemas de
irrigação, abastecimento de água e quase 100% da rede elétrica.
Em momentos e pânico a população procurava refúgio nas igrejas foi isso que aconteceu no
Sui, na costa Sul, em 6 de setembro, quando quase 2000 pessoas se refugiaram a Igreja de
Avé Maria de Suai. Nesse mesmo dia, a milícia Laksaur, na presença do administrador do
distrito e das chefias militares e policiais distritais, matou entre 27 a 200 refugiados na igreja.
Entre os primeiros a serem assassinados havia três sacerdotes, abatidos com catanas por
membros da milícia. A posterior exumação dos cadáveres revelou que, entre os mortos, havia
mulheres e crianças. Este episódio traumático é assinalado na comunidade nas cerimónias
oficiais e na escola os alunos deixam nos trabalhos escolares um registo dessa memória
dolorosa, particularmente em períodos mais intensos como a época natalícia, como é o caso o
trabalho que apresentamos a seguir.
PROJETO “Em ligação” 7ºE Clara Resende - 7ºB Suai (Timor)
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NOTÍCIAS DO SUAI EM TIMOR LESTE (Continuação)
DeClara, nº 28 dezembro 2019
Esta igreja antiga é a igreja da história de Massacre do Setembro Negro em 1999.Os três
Padres e muitos povos morreram por causa de referendo em 30 de Agosto 1999, quando
ganha mais votos a independência. Os milícias a favor da Indonésia não concordaram com
este referendo, e eles começaram a fazer crise em 6 de Setembro de 1999 em Suai.
Os povos de Suai migram para a Igreja de Suai para salvar as vidas deles, mas muitos
morreram. Os três Padres que morreram chamam-se Pe. Hilario, Pe. Dewanto e o Pe.
Francisco.
Este trabalho (desenho e texto) foi feito pelos alunos
Febriana e Silvester do 7.º B
Professora Teresa Moreira
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DeClara, nº 28 dezembro 2019
Boas Festas
7ºE Clara Resende (Geografia) para 7ºB (História) Suai Timor
PROJETO “Em ligação” 7ºE Clara Resende - 7ºB Suai (Timor)
Professoras Isabel Pereira (Geografia)
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DeClara, nº 28 dezembro 2019
Boas festas
Feliz Natal e Bom
2020
Professoras Isabel Pereira (Geografia)
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Boas Festas de Timor para a Escola Clara de Resende
Professora Teresa Moreira
DeClara, nº 28 dezembro 2019
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Professora Teresa Moreira
DeClara, nº 28 dezembro 2019
Boas Festas de Timor para a Escola Clara de Resende
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Agrupamento Clara de Resende
DeClara, nº 28 dezembro 2019
No âmbito do Projeto Clara Solidária – Turma Madrinha – todas as turmas da escola, do 5º ao
12º ano, orientados pelo seu diretor de turma, se mobilizaram para proporcionar um Natal
mais feliz à criança / jovem que apadrinharam.
A Cidadania posta em prática: preocupar-se, envolver-se, colaborar, partilhar, proporcionar,
ser…
PROJETO CLARA SOLIDÁRIA: TURMA MADRINHA
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Agrupamento Clara de Resende
DeClara, nº 28 dezembro 2019
PROJETO CLARA SOLIDÁRIA: TURMA MADRINHA
Professora Manuela Conrado
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DeClara, nº 28 dezembro 2019
PROJETO CLARA SOLIDÁRIA e EMRC:
Visita ao Lar “Irmãzinhas dos pobres”
No dia 17 de dezembro, os bens alimentares e de higiene angariados no âmbito da atividade "Clara
Solidária" foram entregues a uma das instituições visadas - Lar das Irmãzinhas dos Pobres, sito em Pinheiro
Manso. Estiveram presentes as professoras Isabel Pereira, Manuela Conrado, o professor Pedro Fernandes
e as alunas Inês, Maria Beatriz Ferreira, Inês Teixeira, Maria Inês Rodrigues e Maria Inês Vieira. Após a
entrega realizaram uma visita ao Lar, conduzidos por uma das utentes, D. Maria Pinheiro, onde foram
saudados pelos utentes acarinhados com duas músicas, uma de Natal e outra de vocação popular “Ama o
idoso".
Foi um momento muito rico em afetos onde o amor pela dignidade do ser humano saiu enaltecido.
Momentos de entrega, partilha, emoção e muita aprendizagem!
Professor de EMRC Pedro Fernandes
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DeClara, nº 28 dezembro 2019
O Programa Eco-Escolas está a ser implementado na Escola Clara de Resende pela primeira vez este ano
letivo, no âmbito dos Projetos Educativos.
Trata-se de um programa internacional da “Foundation for Environmental Education”, desenvolvido em
Portugal desde 1996 pela ABAE -Associação Bandeira Azul da Europa.
O programa Eco-Escolas pretende encorajar o desenvolvimento de atividades, visando a melhoria do
desempenho ambiental das escolas, contribuindo para a alteração de comportamentos e do impacto das
preocupações ambientais nas diferentes gerações, reconhecendo e premiando o trabalho por elas
desenvolvido.
Pretende encorajar, reconhecer e premiar o trabalho desenvolvido pela escola na melhoria do seu
desempenho ambiental e sensibilização/educação para a necessidade de adoção de comportamentos
mais sustentáveis.
Este Programa visa ainda criar hábitos de participação e cidadania, tendo como objetivo principal encontrar
soluções que permitam melhorar a qualidade de vida na escola e na comunidade.
Na implementação do Programa Eco-Escolas, é adotada uma metodologia de trabalho, denominada
simplificadamente por 7 passos: 1. Conselho Eco-Escola, 2. Auditoria Ambiental, 3. Plano de Ação, 4.
Monitorização e avaliação, 5. Trabalho Curricular, 6. Informação e Envolvimento da escola e da
Comunidade, 7.Eco-Código.
O esforço é reconhecido através da atribuição de uma Bandeira Verde, que certifica a existência, na escola,
de uma educação ambiental coerente e de qualidade.
Até ao momento foram efetuadas diversas diligências/estabelecidos diversos contactos, a saber: o pedido
de inscrição no Programa Eco-Escolas à ABAE, o pedido de parceria à Câmara Municipal do Porto; contacto
e pedido de parceria/convite para integrar o Conselho Eco-Escolas à junta de Freguesia de Ramalde, bem
como à Associação de Pais da Escola Clara de Resende. Foram efetuados convites aos restantes elementos
do Conselho Eco-Escolas. Fazem parte deste Conselho os seguintes elementos: representante da Direção da
Escola, coordenadora dos Projetos, da Biblioteca Escolar e Jornal DeClara, representantes da Associação de
Pais da Escola, da Junta de Freguesia de Ramalde, dos funcionários da Escola, professores de diferentes
disciplinas/áreas disciplinares e alunos dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico.
Foi já realizada a primeira reunião deste Eco Conselho, no dia 4 de dezembro de 2019, na qual foram já
delineadas as estratégias de implementação do projeto, nomeadamente da Auditoria Ambiental, a realizar
em janeiro de 2020. Foi elaborado o regulamento deste Conselho.
PROJETO ECO- ESCOLAS
A Coordenadora do Programa Eco-Escolas,
Cristina Vilaça Pereira
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DeClara, nº 28 dezembro 2019
PROJETO Erasmus+: Catch the European Sun
Erasmus Plus, professores da Escola Clara de Resende realizam o seu primeiro encontro de trabalho no IIS Pertini-
Montini-Cuoco em Campobasso -Itália
25 a 29 de novembro de 2019
Uma semana rica e intensa que acabamos de passar no I.I.S. Pertini-Montini-Cuoco di Campobasso, liderado pelo diretor
da escola Prof. Umberto Di Lallo, que mais uma vez apoia um ambiente de aprendizagem aberto à dimensão europeia e
cooperação internacional.
Graças ao projeto Erasmus + "Catch the European Sun", os quatro complexos do Instituto foram visitados por uma
delegação composta por diretores de escolas e professores da Polónia, Portugal, Grécia e Turquia.
O sucesso da iniciativa deve-se a uma intensa discussão sobre o tema-chave do projeto, a educação dos jovens para o
uso de fontes de energia renováveis amigas do ambiente.
Além das visitas as diferentes escolas do IIS Pertini-Montini-Cuoco visitamos empresas para conhecer o tecido
económico de Molise e realizamos visitas culturais para divulgação das tradições locais. Tudo decorreu numa atmosfera
de um saudável convívio e entendimento entre os parceiros.
Em março de 2020, o Instituto Pertini-Montini-Cuoco receberá novamente a delegação de estudantes e professores de
países parceiros para a criação de mochilas equipadas com pequenos painéis solares com o objectivo de carregar
smartphones e tablets.
Mais uma oportunidade de envolver professores e alunos num processo de internacionalização, preparando futuros
cidadãos de amanhã, oferecendo-lhes momentos de crescimento pessoal, social e cultural, ativados por meio de
contatos internacionais, além de focar a atenção na proteção ambiental, graças ao uso de novas tecnologias.
A cultura é construída na escola e os projetos Erasmus + são uma ótima ferramenta nessa construção.
A equipa Eramus +
Alda Dias, Carla Duarte, Isabel Pinto, Helena Fernandes e Maria João Magalhães
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DeClara, nº 28 dezembro 2019
A equipa Eramus +
PROJETO Erasmus+: Catch the European Sun
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DeClara, nº 28 dezembro 2019
A equipa Eramus +
PROJETO Erasmus+: Catch the European Sun
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DeClara, nº 28 dezembro 2019
Parlamento dos Jovens
No dia 9 de dezembro do corrente ano letivo esteve presente, no auditório da nossa escola, o
deputado Dr. Alberto Machado.
A presença do político em apreço, promovida pela equipa da Cidadania e Desenvolvimento,
esteve relacionada com a atividade "Parlamento dos Jovens". Os alunos foram muito
participativos e tiveram oportunidade de esclarecer algumas dúvidas relacionadas com o
funcionamento das instituições políticas portuguesas.
Parabéns às turmas presentes, nomeadamente, ao 7º C, 9º C, 9º E, 10ª B e 10º E.
A equipa da Cidadania e desenvolvimento
PROJETOS …
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DeClara, nº 28 dezembro 2019
TRABALHOS DOS ALUNOS – EV e ET – 5º ANO
Professoras Noémia Póvoa e Paula Chaves
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TRABALHOS DOS ALUNOS – 7º ANO
DeClara, nº 28 dezembro 2019
7ºAno Espanhol imaginação e esforço criativo
Os alunos do 7º G, na disciplina de Espanhl, aceitaram o meu desafio de criar, com uma caixa
de ovos, uma personagem para apresentar à turma. Os alunos estão de parabéns pela
imaginação e esforço criativo.
Los alunos de 1°de Eso aceptaron mi desafío de crear, con una caja de huevos, un personaje
para presentarlo en clase.
Felicidades por la imaginación y esfuerzo creativo.
Professora de Espanhol
Sónia Hernan
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DeClara, nº 28 dezembro 2019
Visita de Estudo ao planetário 10ºB e 10º C
Espetros e estrelas no planetário do Porto
No dia 15 de novembro fomos ao planetário do Porto. Fomos acompanhados de outra turma
que esteve connosco durante metade da experiência. Começamos por uma sessão imersiva
onde assistimos a 4 filmes. O primeiro foi sobre espetros atómicos e depois vimos mais dois,
um sobre poluição luminosa e outro sobre a vida chamado "Vida, uma história cósmica".
Finalizamos ao ver o céu noturno dessa noite se não houvesse poluição. Seguidamente as
turmas separaram-se e cada uma foi acompanhada por um especialista. O nosso começou a
dar-nos uma pequena palestra e depois ensinou-nos a fazer um espetroscópio com uma peça
de um CD e bocados de cartão. Também vimos espetros de vários elementos químicos. A
turma gostou e achámos que foi uma experiência agradável, foi uma boa oportunidade para
ver e aprender sobre espetros.
Professora Isabel Pinto
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DeClara, nº 28 dezembro 2019
Cidadania e Desenvolvimento – 6º ANO – O VALOR DA ÁGUA
No dia 26/novembro/2019 as turmas do 6º ano assistiram a uma apresentação sobre o VALOR DA ÁGUA,
realizada por uma representante da Águas do Douro e Paiva, empresa responsável pelo abastecimento de
água “em alta” aos 19 municípios da região do Grande Porto.
Os alunos tiveram oportunidade de aprofundar os seus conhecimentos nesta matéria, com
enquadramento específico nas disciplinas de CIDADANIA E DESENVOLVIMENTO e de CIÊNCIAS NATURAIS.
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DeClara, nº 28 dezembro 2019
Cidadania e Desenvolvimento – 6º ANO – O VALOR DA ÁGUA
ETAR de Lever (vila Nova de Gaia) ETAR do Freixo (Porto) ETAR de Sobreiras
Questões como o ciclo da água, o ciclo urbano da água, ETAs (estações de tratamento de água) e ETARs (estações de
tratamento de águas residuais) também foram analisadas.
Lista de sites interessantes a consultar:
www.portaldaagua.pt
www.addp.pt
www.aguasdoporto.pt
www.aguasgaia.pt
www.simdouro.pt
www.adp.pt
www.ods.ptnacoesunidas.org/tema/agenda2030/
www.epalcircularpornatureza.pt/pt/circular-kids/pavilhaodaagua.pt/
Perceberem qual é a origem da água que bebem na escola. E onde são tratadas as águas residuais
produzidas.
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DeClara, nº 28 dezembro 2019
Cidadania e Desenvolvimento – 6º ANO – O VALOR DA ÁGUA
A água é um bem natural que se está a tornar escasso. E essa escassez atinge os mais pobres e
vulneráveis.
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), 1,1 mil milhões de pessoas no mundo vive
sem acesso a água potável. E 4,2 mil milhões de pessoas vivem sem as mínimas condições de saneamento.
No mundo, há mais pessoas com telemóvel do que pessoas com acesso digno a uma casa-de banho…
1.000 crianças com menos de 5 anos de idade morrem a cada dia em todo o mundo devido a doenças
diarreicas, uma consequência da falta de saneamento básico e acesso à água potável.
Em 2019 o lema escolhido pela ONU para os Dias Mundiais da Água (celebrado a 22/março) e
do Saneamento (celebrado a 19/novembro) é “não deixar ninguém para trás”, indo ao encontro do 6.º
Objetivo de Desenvolvimento Sustentável, que procura assegurar o acesso a água potável e saneamento a
todos os cidadãos do mundo até 2030.
Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que estão a ser trabalhos pelos alunos
do 6º ano em CIDADANIA, fazem parte da designada “Agenda 2030”.
Esta Agenda constitui um plano de ação da ONU que visa, até 2030, a criação de um modelo
global para acabar com a pobreza, promover a prosperidade e o bem-estar de todos, proteger o ambiente
e combater as alterações climáticas.
O futuro assume contornos delicados. E cada um de nós tem um papel fundamental na poupança e na
correta utilização da Água.
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DeClara, nº 28 dezembro 2019
Visita de estudo à Fundação Cupertino de Miranda
As seis turma do 6º ano da Escola Clara de Resende efetuaram na semana de 9 a 13 de dezembro uma
visita de estudo à Fundação Cupertino de Miranda, no âmbito das disciplinas de Cidadania &
Desenvolvimento e de História e Geografia de Portugal.
A visita guiada, efetuada pela Dr.ª Sónia, foi muito interessante e aprendemos muito com as suas
explicações. Tomamos conhecimento sobre as trocas diretas de tempos remotos até ao dinheiro do tempo
da primeira e segunda República assim como do euro, passando pela exposição única sobre as várias notas
ao longo dos tempos emitidas em Portugal. O primeiro papel moeda apareceu na China, em 1375, durante
a dinastia Ming, numa altura em que, na China, o dinheiro que circulava era a moeda de cobre. A escassez
deste metal, o peso que era preciso carregar quando se tinha que andar com uma grande soma de dinheiro.
Só no século VII é que o segredo do fabrico chinês do papel, manual e em pequenas folhas, foi aprendido
pelos japoneses. Os árabes, ao instalarem-se na Península Ibérica ensinam aos europeus o fabrico do papel.
E a pouco e pouco, na Europa, o papel foi substituindo o pergaminho.
As turmas do 6º ano (disciplinas de C&D e HGP)
Professora Laurentina Ferreira
Cidadania e Desenvolvimento e HGP– 6º ANO
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DeClara, nº 28 dezembro 2019
CIDADANIA e DESENVOLVIMENTO – Trabalhos dos alunos 6ºA
A defesa climática do planeta
Greta Thunberg, com apenas 16 anos iniciou um movimento ativista estudantil em defesa do planeta (clima), em agosto de
2018 em frente ao Parlamento Sueco (Estocolmo).
Sozinha faltando às aulas todas as sextas-feiras, para protestar contra os políticos para que tomassem medidas urgentes
contra o aquecimento global, a iniciativa chamou a atenção da comunicação social e inspirou estudantes de todo o mundo
a protestarem. A greve de 15 de março de 2019 juntou quase 1,5 milhão de alunos por todo o planeta.
Como acontecia sempre à sexta-feira o movimento ficou conhecido por “Fridays for Future”.
Cientistas e políticos apoiaram publicamente o movimento.
A União Europeia assumiu a intenção de gastar ¼ do seu orçamento para medidas de proteção do clima.
A ONU organizou em setembro a cimeira do clima onde Greta fez um discurso emotivo e marcante para vários líderes
mundiais:
“Isto é tudo errado.
Eu não deveria estar aqui.
Eu deveria estar na escola, do outro lado
do oceano.
No entanto, vocês vêm ter com os jovens
à procura de esperança.
Como se atrevem?
Vocês roubaram os meus sonhos e a
minha infância, com as vossas palavras
vazias.
E, no entanto, eu sou uma das sortudas.
Há pessoas a sofrer.
Há pessoas a morrer.
Ecossistemas inteiros estão a
desintegrar-se.
Estamos no inicio de uma extinção em
massa.
E vocês só falam de dinheiro e de contos
de fada de crescimento económico
eterno.
Como se atrevem?”
O que aprendemos com a Greta Thunberg foi que temos de pensar no bem de todos e não só no nosso próprio bem. Se
ela sozinha conseguiu que 1,5 milhão de pessoas se manifestassem contra a inatividade política em relação às medidas de
proteção do planeta, o que não conseguiremos fazer todos nós.
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DeClara, nº 28 dezembro 2019
Fome (do latim faminem) é o nome que se dá à sensação fisiológica pelo qual o corpo percebe que necessita de
alimento para manter suas atividades inerentes à vida. O termo fome é usado mais para referir a casos de
desnutrição; falta de nutrição; subalimentação; subnutrição ou carência de comida entre as populações. Em casos
crônicos, pode levar a um mal desenvolvimento e funcionamento do organismo.
As consequências imediatas da fome são a perda de peso nos adultos e nas crianças, levando eventualmente à morte,
e ao aparecimento de problemas no desenvolvimento das crianças, geralmente limitando as suas capacidades de
aprendizagem e produtividade. A desnutrição, principalmente devido à falta de alimentos energéticos e proteínas,
aumenta nas populações afetadas e faz crescer a taxa de mortalidade, em parte, pela fome e, também, pela perda da
capacidade de combater as infeções. A fome é um dos maiores flagelos da humanidade
A fome ocorre em muitos lugares, geralmente em países enfraquecidos economicamente (alguns na África, outros na
Ásia e nas Américas), mas esse problema não é exclusivo de países ou regiões pobres. Ele também se manifesta nas
periferias de grandes e pequenas cidades de países ricos ou emergentes. A fome atinge mais de 820 milhões de
pessoas no mundo, só na Africa Austral e na Asia cerca 45milhões de pessoas em risco de forte insegurança alimentar.
As causas da Fome ou seja a privação de comida entre as populações, é devido normalmente à pobreza, conflitos
políticos e instabilidade, ou condições agrícolas adversas e deficiente planificação agrícola, difícil acesso aos meios de
produção pelos trabalhadores rurais, ou a guerras e conflitos civis, ou até a relação entre a dívida externa do Terceiro
Mundo e a deterioração cada vez mais elevada do seu nível alimentar e até mesmo a Epidemias, entre outros.
Não existe consenso sobre como resolver o problema da fome do mundo, embora ela venha diminuindo muito
lentamente nas últimas décadas.
Muitas pessoas, países e ONGs (Organizações não Governamentais) investem tempo, dinheiro e recursos para
combater a fome no mundo, acreditando que só assim ela irá acabar. Outras pessoas acreditam que somente isso não
é suficiente, pois seria necessário combater as desigualdades econômicas e sociais que existem tanto entre os países
quanto dentro deles, aumentando, principalmente, a distribuição de renda.
Durante muito tempo, os políticos e pensadores achavam que o problema da fome agravava-se com o crescimento
das populações e a falta de recursos alimentares para elas. Hoje, no entanto, sabemos que isso não é verdade, pois a
tecnologia nas produções agropecuárias e demais tipos de alimentos é bastante avançada, de forma que os atuais
níveis de produção são mais que suficientes para alimentar todo o mundo.
O problema é que essa produção ocorre de forma desigual. Alguns países produzem mais e outros produzem menos,
fator que está diretamente relacionado às características econômicas e políticas pelas quais passam esses países.
Apesar dessas conclusões, não existem certezas plenas sobre as causas e as maneiras de se combater a fome no
mundo. Mas, sem dúvida, é preciso combater as desigualdades e a miséria que atingem boa parte das pessoas.
A Fome
6ºA
Professora Laurentina Ferreira
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DeClara, nº 28 dezembro 2019
A Pobreza
Para acabarmos com a pobreza no mundo, podemos ajudar os países menos ricos, através de doações e
alguma cooperação para ajudar na gestão desses recursos económicos. Outra alternativa é acabar com as
desigualdades, nos ordenados dentro do mesmo país e com as desigualdades entre os vários países.
É imperativo erradicar a pobreza do mundo o mais rápido possível!!!
Como erradicar a pobreza no mundo ?
Sinto que vivemos num mundo muito desequilibrado onde há muitas diferenças entre as pessoas, umas
muito pobres, outras muito ricas.
Eu mudaria algumas coisas: Ordenados mais equilibrados, pagamento de impostos mais justos ..
Haver mais consciência do respeito de temos de ter uns pelos outros, ou seja não fazermos aos outros
aquilo que não gostamos que nos façam a nós..
Ajudar os outros muitas vezes não dando dinheiro mas ensinando, os meios para o conseguirem, por
exemplo : Os países mais ricos levando pessoas para irem aos países mais pobres, ensinando a ler, a
escrever, uma arte, uma profissão para que elas próprias possam aprender a desenvolver as suas
capacidades, não ficando tão dependentes da ajuda dos outros, sentindo se mais felizes e úteis.
Erradicar a pobreza de valores entre os seres humanos, não havendo diferença entre raças, culturas,
religiões, países, profissões, enfim tudo o que distingue as pessoas pelo exterior e não pelo interior...
Sempre que houver uma catástrofe ( terramoto, inundação, etc..) os países mais desenvolvidos enviar
meios para ajudar ( comida, água, medicamentos, assistência médica, apoio emocional )...
No nosso próprio país há muitas pessoas que passam fome, com carências afetivas, que vivem sós, isso
também é pobreza, se cada um de nós ajudar essas pessoas com as suas possibilidades ( comida, roupa,
uma palavra amiga, companhia, etc ), podemos fazer toda diferença na vida delas, nas nossas, e também
vamos ensinar aos mais pequeninos através do nosso exemplo..
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DeClara, nº 28 dezembro 2019
Uso sustentável dos recursos naturais
O desenvolvimento sustentável refere-se ao uso dos recursos naturais de forma a não os esgotar,
mantendo ou renovando os ciclos de reposição. Assim, considera-se que o homem deve preservar
(proteger, manter resguardada) e conservar (utilizar racionalmente, renovar) a natureza.
Existem dois tipos de recursos naturais:
• Recursos renováveis - são aqueles elementos que são repostos ou que podem ser reaproveitados ou
revitalizados após o seu uso. Exemplos: ar, água, solos, vegetações.
• Recursos não renováveis - são aqueles em que não é possível a renovação em um período de curto ou
médio prazo. Exemplo: petróleo, minerais, entre outros.
Em primeiro lugar, para manter um uso racional dos recursos oferecidos pela natureza, é necessário
utilizar-se mais dos recursos renováveis e menos dos recursos não renováveis.
Contudo, os recursos renováveis não são necessariamente duráveis por longos períodos do tempo. Por
isso, torna-se importante a adoção de medidas para minimizar os impactos da exploração da natureza.
Além disso, é preciso considerar as questões qualitativas dos processos de renovação da natureza. Por
exemplo, uma floresta rica em nutrientes cujas árvores foram abatidas, pode ser reflorestada, dando
origem a uma nova floresta pobre em nutrientes e com baixo índice de diversidade, causando prejuízos ao
ecossistema.
É preciso lembrar, também, a importância do tempo nos processos de renovação dos recursos naturais. Por
exemplo, algumas espécies vegetais demoram vários anos para se tornarem adultas e oferecerem
nutrientes, frutos e alimentos para a natureza.
Assim, pensar em desenvolvimento sustentável é pensar em mais do que simplesmente não utilizar os
recursos não renováveis em detrimento dos renováveis. Uma economia sustentável, requer a conservação
dos elementos da natureza, minimizando os seus impactos sem, no entanto, sem deixar de atender às
necessidades básicas da população.
Outro ponto importante é a redução do consumo. Estudos mostram que se toda a população do planeta
seguisse os padrões norte-americanos de consumo, a humanidade precisaria de mais dois planetas e meio!
Por isso, não é possível pensar em desenvolvimento sustentável sem considerar a redução dos excessos
consumistas.
A humanidade precisa encontrar o equilíbrio entre consumo e renovação dos recursos naturais.
6ºA
Professora Laurentina Ferreira
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DeClara, nº 28 dezembro 2019
O que determina a Saúde
O ambiente físico é talvez o mais importante pois inclui fatores como água e ar limpos, casas, comunidades e estradas
seguras, todos contribuindo para a boa saúde.
A saúde pode ser determinada pela própria biologia, pelo ambiente a que está exposto e pelo seu estilo de vida, isto é,
pelos hábitos de alimentação e outros comportamentos que podem ser benéficos ou prejudiciais.
as pessoas que estão expostas a condições precárias de sobrevivência, não possuem saneamento básico (água, limpeza,
esgotos, etc.), assistência médica adequada, alimentação e água de qualidade, etc., têm a sua saúde seriamente afetada.
A OMS (Organização Mundial da Saúde), define saúde como: estado de completo bem-estar físico, mental e social e
não apenas ausência de doença ou enfermidade.
O que determina a saúde é: o ambiente social e económico, o ambiente físico e as caraterísticas e comportamentos
de cada um.
Saúde
Desigualdade de Género
A desigualdade social consiste em uma pessoa, grupo ou coisa terem mais direitos que outras, mas os mesmos deveres
Apesar do conceito de desigualdade ser muito abrangente interessa-me em particular a situação das mulheres no que
diz respeito ao acesso e condições de trabalho. A desigualdade de género permanece em todos os países do mundo,
mesmo nos países mais desenvolvidos!
Se estivesse nas minhas mãos tomar medidas quanto a este assunto…
✓ equilibrava os ordenados de forma a serem justos e honestos para homens e mulheres
✓ praticava horários iguais para os mesmos sexos
✓ ajustava as férias das crianças à dos pais, de forma repartida
E já agora, uma vez que a maior parte das mulheres também são mães…um trabalho muito exigente e provavelmente
um dos mais importantes na sociedade, este deveria ser mais valorizado, implementando medidas que conciliassem as 2
funções (trabalho e maternidade). 6ºA
Professora Laurentina Ferreira
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DeClara, nº 28 dezembro 2019
“Cidadania & Desenvolvimento : Desenvolvimento Sustentável”
A componente de formação de Cidadania e Desenvolvimento (C&D) é desenvolvida com o contributo de todas as disciplinas
constantes nas matrizes curriculares base . É neste enquadramento que por solicitação do docente de C&D do 6.º F, por
outra vez, a professora de Português, Dra. Maria Antónia, se associa de forma tão dedicada ao projeto e assume a correção
de textos redigidos em C&D, de acordo com o programa e metas curriculares de Português, em particular sob o domínio
“Leitura e Escrita (LE6)”, onde se pode ler “... a pertinência de uma prática que confirme a automatização das habilidades de
identificação das palavras escritas e do seu uso com correcção ortográfica, e da produção escrita de respostas e pequenos
textos” .
O que significa ser cidadão no século XXI? Que conhecimentos, competências e atitudes devem os estudantes desenvolver
para se tornarem cidadãos ativos, informados e responsáveis, dispostos e aptos para assumir as suas responsabilidades
individuais e das respetivas comunidades? A escola enquanto organização reflete acerca das suas práticas de modo a
tornar-se mais cidadã, livre, justa e igualitária? Que domínios de Educação para a Cidadania devem ser trabalhados em sala
de aula e vivenciados através de atividades promovidas na escola e na sociedade? Como organizar o trabalho na
componente do currículo de Cidadania e Desenvolvimento?
Eis algumas questões que a componente C&D procurará estudar. Em todo este processo os alunos são convidados a
participar com a redação de textos. Vejamos alguns da sua autoria dos alunos:
CIDADANIA e DESENVOLVIMENTO – Trabalhos dos aluos 6º E
Objetivo 14.º - “Proteger a vida marinha”
Para protegermos a vida Marinha temos de cuidar bem dos animais, não deitando lixo para o mar, deixando as espécies
de peixe reproduzirem-se e não pescar os peixes quando nascerem.
A razão pela qual não devemos pescar demasiado é os peixes poderem entra em extinção.
Devemos controlar os transportes de petróleo, tentando evitar derramamentos. Devemos evitar as descargas dos esgotos
esgotos domésticos e industrias, e em vez de pôr os lixos nas praias devíamos pôr os lixos na entrada da praia, pois as
gaivotas podem furar os sacos e espalhar o lixo pela praia toda...
Adriana Serman - N.º 1
Objetivo 14 - “Proteger a vida marinha”
Para proteger a vida marinha faria: minimizaria e enfrentaria os impactos da acidificação dos oceanos, inclusive conservar
conservar pelo menos as zonas costeiras e marinhas, pois, estão a prejudicar os animais daquela zona; removeria os
plásticos dos oceanos, pois, os animais marinhos estão a comê-los e podem morrer; acabar com a pesca ilegal.
Devemos proteger esses animais como: a baleia azul, golfinhos, tubarão e entre outros que infelizmente são animais que
estão em risco de extinção. Mas, se nós retribuímos podemos ajudar o nosso planeta. Através da reciclagem adequada do
do lixo, acabar com a pesca ilegal de espécies marinhas em risco e criação de reservas ambientais.
Ana Laura Amaral - N.º 3
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DeClara, nº 28 dezembro 2019
Objetivo 2.º - “Erradicar a fome”
A fome deve acabar e há várias medidas para o tentar fazer: Erradicar a pobreza, porque a principal causa de fome é as
pessoas não terem dinheiro para comprar os alimentos necessários; fazer com que a água chegue a todas as localidades;
ensinar técnicas de autossustentabilidade; fazer com que a educação seja boa em todas as escolas; criar incentivos para
que as profissões de agricultor, pastor, etc. sejam mais habituais como forma de trabalho; criar comunidades
autossustentáveis; diminuir as desigualdades sociais; combater o desperdício de alimentos; investir em programas como
o ReeFood.
Eu acho que nós todos devemos combater a fome, pois muitos não a têm e não sabem que é assim tão má. Escolhi este
tema porque, além de ser muito grave e de se poder contar muito sobre o mesmo, engloba outros assuntos como por
exemplo a pobreza e a educação de qualidade. Devemos todos combater o desperdício e promover a partilha, pois há
milhares de pessoas que não têm dinheiro para comprar os alimentos necessários para uma dieta equilibrada.
António Gago - N.º 4
Objetivo 14.º - “Proteger a vida marinha”
Para proteger a vida marinha devemos fazer reciclagem, como, por exemplo ter caixotes para papel/cartão,
plástico/metal e vidro e levar estes sacos para os ecopontos. Também não devemos deitar os componentes poluentes
para a sanita, rios e mares.
Eu, para proteger a vida marinha, criava uma associação ou clube na escola, para fazermos atividades de proteção e
prevenção da poluição do mar e dos rios, por exemplo, recolher lixo nas praias.
Evitem a poluição marinha ao máximo e tomem medidas contra a mesma.
É muito importante proteger a vida marinha!
António Sá Costa - N.º 5
Objetivo 14.º - “Proteger a vida marinha”
Devemos proteger a vida marinha, pois ela faz parte do ecossistema e sem ela a cadeia alimentar ficaria incompleta.
Uma das substâncias que mais a afeta é o plástico. Mais de 50% das tartarugas marinhas morrem por ingerir alguma
forma de lixo. Cerca de 90% de todo lixo flutuando nos oceanos é plástico. Por isso devemos parar de usar objetos de
plástico.
Devemos cuidar bem da vida marinha pois só existe um Planeta Terra.
Artur Figueira - N.º 6
Objetivo13.º - “Ação climática”
Atualmente há cada vez mais poluição, fazendo assim as temperaturas aumentarem.
Por este mesmo, motivo os glaciares estão a derreter progressivamente, os animais estão a extinguir-se e as florestas a
desaparecer em grande dimensão. Para tentar evitar estes desastres temos que fazer algumas mudanças rapidamente,
como por exemplo, utilizar carros elétricos, pois estes não emitem gases tóxicos, evitando assim poluir mais o meio
ambiente. Também podemos minimizar a utilização dos plásticos, aumentar a colocação de filtros nas chaminés das
fábricas e diminuir o uso do petróleo.
Salvar o planeta não é assim tão difícil, se todos contribuírem um pouco tudo isto se torna muito mais fácil.
Cristóvão Carneiro - N.º 8
Objetivo 14.º - “Proteger a vida marinha”
Para os peixes a vida no mar é como se fosse a nossa vida na terra.
Nós devemos tratar bem dos animais, evitando, por exemplo, atirar lixo para o mar e fazer necessidades no mar.
Nós devemos contribuir para a limpeza no mar e nas praias.
Em todas as escolas poderiam existir algumas atividades, para limpar o mar e as praias.
Como os peixes agora têm muito plástico no mar, começam a comê-lo e isso é mau porque quando comemos peixe
também temos a possibilidades de comer plástico o que pode ser prejudicial para a nossa saúde.
Se todas as pessoas pensassem em acabar com a poluição, seria melhor para a vida marinha e para o ambiente.
Exemplos de ações para mudar o mundo (fazer reciclagem, não deitar lixo para o chão, não poluir as praias…).
Eu não consigo imaginar o mundo sem poluição, porque nunca o vi assim. Eu vou tentar não contribuir para a poluição.
Daniel Monteiro - N.º 9
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DeClara, nº 28 dezembro 2019
Objetivo 1.º - “Erradicar a Pobreza”
Até 2030, erradicar a pobreza extrema em todos os lugares, atualmente medida como pessoas que vivem com menos de
1,25 dólares por dia
Até 2030, reduzir pelo menos para metade a proporção de homens, mulheres e crianças, de todas as idades, que vivem na
pobreza, em todas as suas dimensões, de acordo com as definições nacionais
Implementar, a nível nacional, medidas e sistemas de proteção social adequados, para todos, incluindo escalões, e até
2030 atingir uma cobertura substancial dos mais pobres e vulneráveis.
Para eu acabar com a pobreza procuraria patrocínios alimentares, educacionais, patrocínios para novos centros de saúde,
para roupa, para ajudar todo mundo assim ninguém fica triste e as pessoas ficam mais felizes e daria um pouco de dinheiro
para as pessoas ajudarem-se uns aos outros e assim todo mundo vai ajudar-se e ninguém fica sem casa, sem roupa e sem
comida.
Énio Saraiva - N.º 10
Objetivo 14.º - “Proteger a vida marinha”
A vida marinha é muito importante para o nosso planeta, porque produz metade do oxigénio disponível, regula as
condições climáticas, absorve uma grande quantidade de CO2 e fornece alimento a milhões de pessoas.
Contudo está a ser destruída devido à poluição, à pesca predatória e também devido ao aquecimento global, que altera as
correntes oceânicas e a temperatura das águas, fazendo com que muitas das espécies marinhas fiquem sem habitat.
De acordo com a Greenpeace algumas das espécies em vias de extinção são: o bacalhau do Atlântico, as raias, os tubarões
e o tamboril. Para evitar estes acontecimentos, eu sugiro que passemos a comer espécies de peixe que não estejam
ameaçadas, utilizar menos plástico, andar menos de carro, apoiar organizações para a proteção da vida marinha que
planeiem ajudar a limpar os oceanos e salvar espécies marinhas ameaçadas.
Inês Ferreira - N.º 11
Objetivo 15.º - “Proteger a vida terrestre”
Com as alterações climáticas há muitos recursos na Terra que estão a esgotar-se. Mas, infelizmente, não são só os recursos:
a mão humana está a dominar cada vez mais a Natureza. Entendo, por Natureza, as plantas e os animais.
Neste momento existem várias espécies de animais terrestres em vias de extinção, como o bufo real, a maior coruja do
mundo. E alguns até já estão extintos. Por exemplo a tartaruga gigante de Galápagos: o seu último exemplar morreu em
2012, em cativeiro.
A poluição não é a única causa para a extinção das espécies, existem mais como a caça furtiva, pois invade zonas
protegidas por Lei.
É por esses e por outros motivos que o Ser Humano tem de começar a pensar e, sobretudo, a agir e lutar por um mundo
melhor para as futuras gerações. Eu juntaria várias pessoas aqui da escola que pensassem como eu e investiria numa
educação ambiental para todas as crianças, jovens e até adultos para que possamos semear boas práticas ambientais, tais
como evitar produtos prejudiciais para o ambiente (exemplo: óleo de palma). O óleo de palma é prejudicial porque para
ser produzido em grande quantidade, tem de haver muitas palmeiras e o Ser Humano destrói outras árvores para as poder
plantar. Para além de que o óleo de palma também é prejudicial à saúde.
Mas, se estivesse na qualidade de diretora de um Parque Natural, colocaria mais guardas naturais a vigiá-lo e mais
recipientes de reciclagem pelo parque.
Inês Saleiro - N.º 12
Objetivo 14.º - “Proteger a vida marinha”
A biodiversidade marinha inclui a água, animais e a vegetação marítima.
A proteção da vida marinha é muito importante porque se nós não tivermos essa biodiversidade iremos sofrer severas
consequências ambientais.
Cientistas tem provado ao longo do tempo que em 2025 poderá haver mais resíduos tóxicos no mar do que peixes, se
continuarmos a agir como agimos.
Se dependesse de mim eu mudaria muitas coisas prejudiciais para a continuidade da nossa espécie, tais como não deitar
lixo para o chão, fazer a reciclagem, diminuir a quantidade de plástico, etc.
Quando as pessoas deitam papeis ou plásticos para o mar só se estão a prejudicar a elas mesmas. Eu acho que se cada um
de nós fizesse um esforço conseguíamos contribuir para um mundo melhor, temos essa obrigação!
João Dinis Ferreira - N.º 13
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DeClara, nº 28 dezembro 2019
Objetivo 13.º - “Ação Climática”
Hoje em dia o Clima tem alterado muito devido á poluição. Há algumas atitudes que temos de mudar como: Acabar ou
diminuir o uso do cigarro; diminuir o tempo de funcionamento das fábricas industriais; usar habitualmente transportes
públicos; preferir os carros e outros meios de transporte elétricos; comprar o mínimo de plástico (embalagens, brinquedos,
utensílios de culinária e instrumentos de casa); apanhar as fezes dos animais domésticos e diminuir o consumo de carne
animal.
A mudança climática afeta todos os seres vivos: a distribuição das espécies na terra e no mar, alterando assim a cadeia
alimentar dos animais colocando em causa espécies importantes para o nosso ecossistema. Isso tudo afeta os padrões de
migração de aves, insetos, os alimentos e muitos animais que podem deixar de existir se não agirmos o mais rapidamente
possível. O nosso clima afeta diretamente a agricultura onde o período de cultivo dos alimentos e plantas são muito
prejudicados. Há um impacto extremamente negativo na saúde humana no último século, com novos vírus e doenças e
essa mudança atinge diretamente as comunidades mais desfavorecidas.
Para mudarmos isso temos que nos unir, pois são muitos os países que não contribuem para que isso aconteça. Se cada um
fizermos a sua parte teremos de certeza um mundo com mais esperança e perspetiva.
A minha opinião é: temos muito a melhorar, aprovar novas leis e regras essenciais para a preservação do nosso planeta,
temos que contribuir com a preservação de todas as espécies inclusive a nossa.
Limpar o que é nosso não custa nada.
Lara Branco - N.º 14
Objetivo 14.º - “Proteger a vida marinha”
Na minha ideia, eu parava de colocar lixo no mar ou na praia, como por exemplo, quando for á praia se pelo menos
apanhar 5 peças de lixo (todos os dias que fosse lá) e colocar para a reciclagem, e se toda a gente fizesse o mesmo
processo sempre, o mar ia ser muito menos poluído e ia com certeza ter muitas mais vidas marinhas!
Se ninguém tomar uma decisão rápida e se continuar assim, as vidas do mar vão acabar por ser extintas. Sendo extintas,
também nos vai prejudicar a nós, tendo em conta que uns dos nossos alimentos é o peixe.
Se todo o mundo colaborasse, iriamos ter um mundo muito melhor pois, para além de não ingerirmos tanto lixo, estamos a
ajudar tanto uma vida terrestre, quanto uma vida marinha.
Leonor Cerqueira - N.º 15
Objetivo 13.º - “Ação climática”
Se não poluíssemos o ar, o mar e a terra não teríamos tantas mudanças climáticas.
Então, seria necessário pararmos as mudanças climáticas se nos comprometêssemos com os seguintes comportamentos:
substituir as energias fósseis por energias renováveis como energias elétricas; substituir os carros de combustão por carros
elétricos; diminuir a poluição provocada pelas fábricas ao colocar um filtro nas chaminés; não enviar plástico, lixo e
petróleo para o mar e substituir o plástico por papel e até por metal.
Era necessário que todos fizessem da reciclagem uma atividade obrigatória.
Se todos nós tomarmos estas medidas talvez o nosso planeta possa voltar a ser o lugar mais bonito para viver.
Manuel Rouco Castro - N.º 16
Objetivo 1.º - “Erradicar a pobreza”
Para acabar com a pobreza no mundo, eu fazia: Voluntariado (Dedicar parte do nosso tempo de lazer que temos para
ajudar as pessoas que necessitam) e doações (doar roupa, por vezes, as pessoas não percebem que isso ajuda muito,
também doar bens alimentares é essencial). Por menor que seja ajuda tanto para as pessoas como para os animais, todos
juntos fazemos a diferença.
Mariana Ribeiro - N.º 17
Objetivo 1.º - “Erradicar a pobreza”
Para acabar com a pobreza começaria por oferecer roupas, cobertas e comida. De seguida criaria postos de trabalho onde
pudessem ganhar dinheiro suficiente para se conseguirem sustentar.
Posto isto, teríamos professores, para ensinarem a ler e a escrever e médicos para tratarem da saúde da população. Com
tudo isso, teríamos um país mais instruído e mais organizado.
Na minha opinião, com estes métodos, iríamos conseguir acabar com a pobreza e ter um país mais feliz e com menos
despesas.
Nayma Oliveira - N.º 20
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DeClara, nº 28 dezembro 2019
Objetivo 15.º - “Proteger a vida terrestre”
Proteger a natureza é uma verdadeira mais-valia e uma necessidade urgente!
Com tudo de mau que está a acontecer às florestas e à vida terrestre (fauna e flora), advinha-se um desastre total.
Um dos maiores problemas é a caça excessiva de animais, que leva à extinção de muitas espécies e,
consequentemente, ao abalo do ecossistema e da biodiversidade.
A grande savana africana já começou a desaparecer por causa dos caçadores furtivos, que não olham a meios para
atingir os seus fins.
Também a poluição das fábricas, dos incêndios e dos automóveis, pela mão do Homem, constitui uma ameaça grave.
Com esta atitude de estragar, sujar e poluir, as condições de vida no nosso planeta vão piorar, ao ponto de haver mais
lixo do que seres vivos!
Por todos e pela Terra, vamos cuidar!
Miguel Mesquita - N.º 19
Objetivo 15.º - “Proteger a vida terrestre”
Para proteger a vida terrestre eu começava por investigar que animais terrestres existem no mundo e em que
quantidade.
De seguida, criaria um grupo de pessoas que realmente quisessem proteger a vida terrestre.
Neste grupo seriam tratados vários temas relacionados com a proteção da vida terreste e definidas medidas de
atuação.
Uma destas medidas poderia ser a colocação de sistemas de vigilância à volta de todas as florestas. Estes sistemas
ajudariam a detetar problemas à distância.
Outra das medidas poderia passar pela alimentação de animais que passam fome e pela criação de abrigo para aos
que não têm casa.
Estas são as medidas que eu tomaria para proteger a vida terrestre.
Pedro Tomás David - N.º 21
Objetivo 14.º - “Proteger a vida marinha”
Comecei por investigar a problemática dos plásticos nos oceanos e as suas causas e consequências para a vida
marinha.
Depois de ver um vídeo na escola virtual e de pesquisar algumas notícias com a ajuda dos meus pais, vi um outro filme
de um mergulhador a nadar em Bali, na Indonésia, num oceano com mais plástico do que peixes! No mesmo e nas
notícias vi que em 2050, se continuarmos assim, haverá mais plástico nos oceanos do que peixe, em toneladas. Vi
também que são produzidos todos os anos 300 milhões de toneladas de plástico e que dessas, 8 milhões são despejadas
no Oceano. O número de espécies marinhas afetadas pela ingestão do plástico tem vindo a aumentar. As tartarugas,
focas, golfinhos e baleias, comem plástico porque o confundem com comida e acabam por morrer.
O plástico nos oceanos vai-se degradando em pedaços cada vez mais pequenos (micro plásticos) que são ingeridos por
peixes, entrando na nossa cadeia alimentar. Já foram encontrados vários micro plásticos em embalagens de sal.
Do plástico que colocamos na reciclagem, apenas 9% é mesmo reciclado. O resto é depositado em aterros ou
incinerado.
Por isso, o que eu faria para proteger a vida marinha era evitar o uso de plásticos no nosso dia a dia seria: Preferir
sacos de pano ou sacos reutilizáveis; Usar palhinhas de metal em vez das de plástico; Usar uma garrafa para a água
reutilizável.
Também pensei em chamar a atenção para este tema na minha escola através de uma exposição onde, por exemplo,
use garrafas de água para fazer uma escultura de uma baleia ou tartaruga; fazer uma visita de estudo ao oceanário de
Lisboa onde estes problemas são tratados e, assim, a turma poder saber mais sobre este tema.
Por fim, ver o que podemos mudar na escola para se consumir menos plástico.
Rafael Mariz - N.º 22
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DeClara, nº 28 dezembro 2019
Objetivo 15.º - “Proteger a vida terrestre”
Para proteger a vida terrestre, eu dava água e comida aos pássaros, ia a matos e florestas recolher o lixo e alimentar
os animais, tentava impedir que as pessoas fizessem fogueira e acampamentos porque podem causar incêndios.
Também preveniria que cortassem árvores porque assim vários animais iriam parques para animais com pessoas que
os alimentassem e para terem uma vida boa.
Eu mandaria fazer vedações para as pessoas não irem ter com os animais sem autorização.
Também tentaria prevenir que as pessoas destruíssem as plantações.
Eu iria tentar tudo para proteger a vida terrestre: animais, plantas…
Rita Marques - N.º 23
Objetivo 10.º - “Reduzir as desigualdades”
No mundo inteiro há desigualdades salariais, de género, ...
Várias mulheres recebem menos dinheiro do que os homens, fazendo o mesmo trabalho, e isso não está correto.
Mas também há desigualdades de género, várias pessoas não são aceites pela sociedade; porque têm sardas, ou são
magras, ou têm cabelo loiro, e até por serem baixos, altos ou anões.
Eu não concordo com a desigualdade seja ela qual for e, se eu um dia for dono de alguma empresa vou aceitar todos
os homens e mulheres como eles são.
Samuel Lopes - N.º 24
Objetivo 14.º - “Proteger a vida marinha”
A vida no mar tem sido muito ameaçada devido ao ser humano, sendo que os oceanos constituem três quartos do
nosso planeta. É importante agirmos o mais rapidamente possível, senão teremos escassez de alimentos marítimos, tais
como o peixe.
Existem várias maneiras de preservar a vida marinha, podíamos reduzir o consumo de plástico e de outros objetos;
evitar atirar lixo para o chão, pois, devido ao vento alguns deles vão parar ao mar; diminuir a poluição dos barcos através
do petróleo, pois matam muitos animais e plantas aquáticas; controlar as quantidades de peixe que os pescadores
pescam, pois alguns passam dos limites permitidos; estar atento às fábricas, para não deitarem resíduos tóxicos para o
mar.
Assim, poderemos preservar a vida marítima.
Sara Rothes Ganço - N.º 25
Objetivo 14.º - “Proteger a vida marinha”
A vida marinha é algo belo e lindo, mas, com a poluição e com cada vez mais indústrias, esse mundo está a ser
destruído.
O lixo que se encontra nas praias é tanto, que já é possível fazer vários pontões com ele!
Vários animais marinhos comem esse lixo e depois de tanto comerem plástico, que confundem com comida, asfixiam!
Outros ficam presos nele e também acabam por morrer.
Para acabar com isso, devíamos fazer a recolha de lixo, não atirar plásticos ou outros materiais poluentes para as
praias e fazer reciclagem, que é algo que ajuda as indústrias a poluírem menos.
Sofia Morais de Sousa - Nº 26
Objetivo 16.º - “Paz, justiça ...”
Paz é um estado de calma ou tranquilidade.
A paz é um estado de equilíbrio e um entendimento, ou seja, é a ausência de violência ou guerra.
Para haver paz tem que haver muito respeito e aceitação das diferenças para não criar conflito.
A justiça é o respeito pela igualdade. Quando há igualdade em todo o tipo de situações somos justos e por isso existe
paz.
Quando somos justos e corretos existe paz e justiça entre todos.
Vasco Lemos Silva - N.º 28
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DeClara, nº 28 dezembro 2019
Objetivo 15.º - “Proteger a vida terrestre”
O objetivo de Desenvolvimento Sustentável da ONU número 15 diz: “Proteger, recuperar e promover o uso
sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e
reverter a degradação da terra e deter a perda de biodiversidade”. Até 2020, assegurar a conservação, recuperação e
uso sustentável de ecossistemas terrestres e de água doce interiores e seus serviços, em especial florestas, zonas
húmidas, montanhas e terras áridas, em conformidade com as obrigações decorrentes dos acordos internacionais.
Até 2020, promover a implementação da gestão sustentável de todos os tipos de florestas, travar a deflorestação,
restaurar florestas degradadas e aumentar substancialmente os esforços de florestação e reflorestação, a nível global
Até 2030, combater a desertificação, restaurar a terra e o solo degradados, incluindo terrenos afetados pela
desertificação, secas e inundações, e lutar para alcançar um mundo neutro em termos de degradação do solo
Até 2030, assegurar a conservação dos ecossistemas de montanha, incluindo a sua biodiversidade, para melhorar a
sua capacidade de proporcionar benefícios que são essenciais para o desenvolvimento sustentável
Tomar medidas urgentes e significativas para reduzir a degradação de habitat naturais, travar a perda de
biodiversidade e, até 2020, proteger e evitar a extinção de espécies ameaçadas
Garantir uma repartição justa e equitativa dos benefícios derivados da utilização dos recursos genéticos e promover
o acesso adequado aos recursos genéticos
Tomar medidas urgentes para acabar com a caça ilegal e o tráfico de espécies da flora e fauna protegidas e agir no
que respeita tanto a procura quanto a oferta de produtos ilegais da vida selvagem
Até 2020, implementar medidas para evitar a introdução e reduzir significativamente o impacto de espécies exóticas
invasoras nos ecossistemas terrestres e aquáticos, e controlar ou erradicar as espécies prioritárias
Até 2020, integrar os valores dos ecossistemas e da biodiversidade no planeamento nacional e local, nos processos
de desenvolvimento, nas estratégias de redução da pobreza e nos sistemas de contabilidade
Mobilizar e aumentar significativamente, a partir de todas as fontes, os recursos financeiros para a conservação e o
uso sustentável da biodiversidade e dos ecossistemas
Mobilizar recursos significativos, a partir de todas as fontes, e em todos os níveis, para financiar a gestão florestal
sustentável e proporcionar incentivos adequados aos países em desenvolvimento para promover a gestão florestal
sustentável, inclusive para a conservação e o reflorestamento
Reforçar o apoio global para os esforços de combate à caça ilegal e ao tráfico de espécies protegidas, inclusive
através do aumento da capacidade das comunidades locais para encontrar outras oportunidades de subsistência
sustentável
São os objetivos da ONU.
Cada vez mais devemos fazer a reciclagem, reutilizar e reduzir. Proteger os mares e assim poderemos proteger o
planeta ou a costa.
Tiago Monteiro - N.º 27
Professores:
Antónia Magalhães e Abel Cruz
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CIDADANIA E DESENVOLVIMENTO - Trabalhos dos alunos
DeClara, nº 28 dezembro 2019
“Neste Natal pensei em ti”…
A Associação Portuguesa de Leucemias e Linfomas (APLL), lançou às Escolas o desafio "Neste Natal Pensei
em Ti"…, que envolvia a elaboração de postais de Natal, alusivos quadra Natalícia, para serem
distribuídos no Natal, pelos doentes oncológicos.
Aderiram a este desafio, no âmbito da Cidadania e Desenvolvimento, várias turmas do Agrupamento, de
diversos níveis de ensino: alunos do 4.º ano de escolaridade da Escola João de Deus e várias turmas da
Escola Clara de Resende, a saber: duas turmas de 7.º ano – 7.º F e 7.º G, quatro turmas de 10.º ano- 10º
A, 10.º B, 10.º E, 10.º F, e ainda uma turma de 12.º ano de escolaridade- 12.º C.
Os alunos aderiram com entusiamo a esta iniciativa, mostrando-se bastante sensibilizados com a causa e,
danda “asas” à sua imaginação e criatividade, elaboraram diversos postais, com mensagens de
esperança, os quais foram entregues na sede da APLL, a fim de serem distribuídos pelos doentes
oncológicos.
Desejamos sinceramente que este pequeno gesto possa “garantir um grande sorriso a estes doentes”,
podendo traduzir-se num sinal de esperança e alegria junto dos doentes que o irão receber, contribuindo
assim para terem um Natal melhor!
Alguns dos trabalhos elaborados:
A Equipa de Cidadania e Desenvolvimento
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DeClara, nº 28 dezembro 2019
“Neste Natal pensei em ti”…
CIDADANIA E DESENVOLVIMENTO - Trabalhos dos alunos
A Equipa de Cidadania e Desenvolvimento
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DeClara, nº 28 dezembro 2019
“Neste Natal pensei em ti”…
A Equipa de Cidadania e Desenvolvimento
CIDADANIA E DESENVOLVIMENTO - Trabalhos dos alunos
64
DeClara, nº 28 dezembro 2019
No 20 de novembro, a turma do 10B, na aula de B G e FQA, recebeu uma estudante brasileira a fazer um Eramus na
Faculdade de Letras da Universidade do Porto, no âmbito da Cidadania e Desenvolvimento.
A estudante apresentou-nos o seu país em primeiro lugar , depois a sua cidade ,o Rio de Janeiro e por fim a sua
Universidade , a Federal Fluminense.
O dia 20 de novembro é um dia feriado no Brasil pois é o Dia da Consciência Negra.
Pretende-se neste dia alertar a população para os problemas do racismo ainda presentes na sociedade atual
A estudante mostro-nos o seu país, como um país multicultural e muito diferente em vários aspetos: clima,
gastronomia, tradições culturais e outros
A avaliação foi muito positiva pois foi uma forma dinâmica de se abordar o tema da interculturalidade no âmbito da
cidadania e desenvolvimento
Obrigada a UP e CMP por organizar esta iniciativa
As professoras de BG e FQA
A equipa Cidadania e Desenvolvimento
Cidadania e Desenvolvimento – Aulas Sem Fronteiras
65
DeClara, nº 28 dezembro 2019
Maratona das Cartas: o maior evento de Direito Humanos do Mundo
À semelhança do que tem acontecido em anos anteriores, a Escola Clara de Resende vai participar na
Maratona das Cartas, promovida pela Amnistia Internacional, no contexto da celebração do Dia
Internacional dos Direitos Humanos, dia 10 de dezembro.
A Maratona das Cartas consiste na recolha do maior número de "assinaturas" possível a favor de casos
concretos de desrespeito e violação dos Direitos Humanos, em casos muito concretos nos mais variados
países do mundo. Este ano, para Portugal, foram selecionados 5 casos de jovens na Grécia, Irão, Filipinas,
México e Sudão do Sul.
Esta ação realizada à escala mundial vai este ano adotar uma metodologia de maior sustentabilidade e
respeito pelo ambiente, deixando de haver toneladas de "papel" envolvido e desperdiçado, e sendo feita
por via digital, online, acessível através dos telemóveis, tablets, computadores, etc.
É neste contexto que a Escola Clara de Resende convida toda a comunidade educativa, os alunos a partir do
10.º ano e muito especialmente as famílias e amigos, a participar nesta ação, divulgando-a também nas
suas próprias redes sociais, e assinando as petições usando, para isso, o código atribuído à Escola Clara de
Resende ( UQTG em maiúsculas ou minúsculas ).
Esta ação será divulgada junto dos alunos a partir do 10.º ano, apresentando e discutindo com eles os 5
casos referidos, ficando, deste modo, mais esclarecidos para poderem participar nesta "Maratona".
O processo passa por aceder ao sítio da Amnistia Internacional, com o seguinte endereço -
https://www.amnistia.pt/maratona/
Aí encontra-se uma descrição dos casos, o conteúdos das cartas e petições que serão enviadas e a quem.
Ao concordar em assinar os casos deve ser introduzir o endereço de email, o n.º do CC e o código da Escola
Clara de Resende é ( UQTG em maiúsculas ou minúsculas )
No sítio da Amnistia Internacional podem ser visualizados múltiplos testemunhos de pessoas que viram
melhoradas as suas situações de desrespeito pelos seu direitos mais básicos, a partir destas ações da
Amnistia Internacional.
Esta atividade termina a 31 de janeiro de 2020
A equipa da Cidadania e Desenvolvimento
Cidadania e Desenvolvimento – Maratona de Cartas…
66
DeClara, nº 28 dezembro 2019
Associação de Pais - Eleições à APECR 2019/20
Lista APECR 2019/2020
Eduarda Miranda - Presidente
Mónica Campos – Vice presidente
Alda Gonçalves - Tesoureira
Carlos Ventura – Secretário geral
Paulo Borba – Secretário adjunto
Elsa Marques – Presidente Conselho Fiscal
Luís Pimentel - Secretário
Marcelo Linardi - Relator
Rita Ramalho – Presidente da Mesa da Assembleia
Holden Carvalho – Vice-presidente da Mesa
Palmira Castro - Secretária
Florbela Barbosa - suplente
Marta Coelho - suplente
Rosa Macedo - suplente
No passado dia 14 de novembro, realizou-se, nas instalações da Escola Básica e Secundária Clara de Resende uma
Assembleia Geral Ordinária, da qual constou a seguinte ordem de trabalhos:
1. Atividades realizadas em 2018/2019;
2. Apreciação e votação do Relatório de Contas da APECR relativo ao exercício de 2018/2019;
3. Apresentação das listas para os órgãos sociais 2019/2020;
4. Ato eleitoral para os órgãos sociais 2019/2020;
5. Outros assuntos.
Desta Assembleia destaca-se a eleição da lista A, a única presente a concurso aos órgãos Sociais da APECR 2019/20, tendo
como Presidente Eduarda Miranda, Vice-presidente Mónica Campos e Tesoureira Alda Gonçalves. Esta lista foi eleita com
19 votos a favor e sete votos em branco. Antes da eleição coube a Elsa Marques, Presidente cessante, agradecer todo o
apoio dos membros dos Órgãos Sociais ao projeto por ela encabeçado, assim como prestar um louvor especial à
professora Isabel Pinto por toda a colaboração dedicada à Associação de Pais, durante o seu mandato. Seguiu-se a
intervenção de Eduarda Miranda, ainda enquanto Vice-presidente da lista cessante, que resumiu as principais atividades
levadas a cabo pela APECR durante o ano de 2018/19.
Das inúmeras atividades realizadas destacou-se a doação de 10 computadores à escola, vindos de Lisboa, processo
iniciado pela anterior presidente da APECR Helena Tavares, a quem foi prestado um agradecimento.; a compra de
material de FQ em falta na escola; as palestras “Super Geeks” e movimento cívico “Não Lixes”; o envio de manuais
escolares para Timor Leste; assim como o “Clube de Robótica”, aqui implementado pela primeira vez, tendo como público
alvo os alunos de 5.o e 6.o ano e que tem tido uma adesão significativa. Dado o sucesso desta iniciativa, os professores
Manuel Moura e Paulo Borba, mentores do projeto e presentes na assembleia, sublinharam que o objetivo é agora
alarga-la a toda a comunidade escolar.
Apresentou-se e aprovou-se ainda o relatório e contas relativo ao projeto da APECR 2018/19, seguindo-se depois a
apresentação da lista a concurso ao presente Ano Letivo, por Eduarda Miranda, assumindo agora a candidatura à
presidência. A eleição desta lista confirmou-se após votação e consequente aprovação.
A Presidente eleita, Eduarda Miranda, garantiu que dará continuidade ao projeto iniciado no ano letivo transato que
“continuará a lutar por uma escola melhor, mais aberta, mais próxima dos pais e por professores mais atentos e mais
amigos dos alunos!”.
A presente APECR aproveita a oportunidade para desejar um Feliz Natal e excelentes Festas a toda a comunidade escolar
Clara de Resende.
67
DeClara, nº 28 dezembro 2019
Árvore de Natal Clara de Resende - EMRC
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Agrupamento Clara de Resende
DeClara, nº 28 dezembro 2019
Boas festas: Um Santo Natal e um Feliz 2020

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DeClara 28

  • 1. DeClaraJornal do Agrupamento Escolas Clara de Resende DeClaranº28dezembro2019 Boas Festas Capa: Biblioteca Escolar Trabalho EV / ET 5º ano Professora Noémia Póvoa e Paula Chaves
  • 2. 2 Agrupamento Clara de Resende EDITORIAL BIBLIOTECA ESCOLAR LITERACIA GEOGRÁFICA CLUBES E OFICINAS DE APRENDIZAGEM Editorial DeClara, nº 28 dezembro 2019 O Espirito de Natal pode transformar-nos! Durante os meses de novembro e dezembro trabalhamos especialmente em prol dos outros. Por uma educação melhor, por uma educação de qualidade, a nossa escola e os seus professores diligenciam no sentido de proporcionar aos alunos diferentes atividades, vivências e experiências que lhes permitam desenvolver várias literacias que são um direito humano fundamental e a base para as diferentes aprendizagem ao longo da vida. Neste jornal pode ler-se, ver-se e sentir-se parte de tudo o que foi feito e que a comunidade escolar quis partilhar connosco (muito havia ainda a dizer…). Vamos tentar manter este espírito durante todo o ano e permitir que nós e o nosso semelhante possamos ter sempre uma vida digna, a dar, a partilhar e a receber. Votos de Feliz Natal e Próspero Ano Novo Isabel Santos Pereira PROJETOS TRABALHOS DOS ALUNOS CIDADANIA E DESENVOLVIMENTO VISITAS DE ESTUDO ASSOCIAÇÃO DE PAIS BOAS FESTAS
  • 3. 3 Escola Básica e Secundária Clara de Resende CLUBE DE XADREZ Horários: 3ªfeira - 13:20 às 15:10 5ªfeira - 12:15 às 13:05 Local: Biblioteca Resende Ficha de inscrição na Biblioteca Escolar Coordenador do Clube de Xadrez: Américo Neto AGRUPAMENTO VERTICAL DE CLARA DE RESENDE Desporto Escolar 2019/20 BADMINTON Inscrições Abertas !!! Informa-te junto do teu Professor de Ed. Física Horário: 3ª/ 4ª - 13:20/14:10 CLUBES e OFICINAS DE APRENDIZAGEM DeClara, nº 28 dezembro 2019
  • 4. 4 RESPOSTAS AOS DESAFIOS DE NOVEMBRO Biblioteca Escolar: DESAFIOS DE DEZEMBRO RESPOSTA: alínea D) DESAFIO 1 DeClara, nº 28 dezembro 2019 As cadeiras de um carrossel estão numeradas sequencialmente 1,2,3,4,…Neste carrossel, o Pedro está sentado na cadeira número 11, exatamente oposta à da Maria, que está sentada na cadeira número 4. Quantas cadeiras tem o carrossel? Professor Artur Neri
  • 5. Francisco Manta Rodrigues, 10.ºD Secas do mês Atenção: Estas anedotas são extremamente secas. Mesmo muito secas! As mais secas que já alguma vez ouviste! 5 Biblioteca Escolar: SUGESTÕES DO MÊS DE DEZEMBRO DeClara, nº 28 dezembro 2019 INFORMAÇÃO INÚTIL: Separados por 6682 km, e apesar de se encontrarem em continentes diferentes, a Finlândia e a Coreia do Norte têm apenas um país a separá-los: a Rússia. Francisco Manta Rodrigues, 10.ºD -Amor, o que é que se passa? -Acho que estou a precisar de tempo e distância… -Mas queres calcular a velocidade de quê? Porque é que os mergulhadores se atiram do barco para trás? -Porque se se atirassem para a frente, caíam dentro do barco. Numa operação stop: -O senhor sabe a que velocidade ia? -Não sei, senhor guarda, o meu ponteiro só vai até aos 240km/h.
  • 6. 6 Biblioteca Escolar: SUGESTÕES DO MÊS DEZEMBRO DeClara, nº 28 dezembro 2019 Ensino Secundário: “A Tempestade”, de William Shakespeare Durante uma viagem de barco, onde se encontrava Alonso, rei de Nápoles, António, usurpador do ducado de Milão, e Fernando, filho de Alonso, entre outros nobres, ocorre uma tempestade que causa o naufrágio da embarcação. Todos os sobreviventes vão parar a uma ilha deserta, onde habita Próspero, legítimo duque de Milão, desde que sofreu um golpe, pelos seus usurpadores. Todos estes acontecimentos fazem parte de um plano de Próspero para se vingar dos seus usurpadores e para recuperar o seu ducado. Entretanto, dois bêbados, náufragos, encontram o escravo de Próspero e, juntos, planeiam matar Próspero e tornar-se senhores da ilha. Esta peça é uma história de vingança, amor, traição, oportunismo, reconciliação e uma grande crítica à usurpação de territórios. Francisco Manta Rodrigues 10ºD 3º Ciclo: “ Um Cântico de Natal”, de Charles Dickens Scrooge, um homem de negócios avarento e amargo, desumano e insensível, que só se preocupa com o dinheiro e o lucro e que detesta o Natal, recebe a visita de três Espíritos que pretendem fazer dele uma pessoa generosa e solidária. Vais emocionar-te com as aventuras que Scrooge vive na companhia dos fantasmas - tantas aventuras numa só noite! - e descobrir se ele acaba por se modificar, graças aos seus ensinamentos. Biblioteca Escolar 2º Ciclo: “A Noite de Natal”, de Sophia de Mello Breyner Andresen A consoada em casa de Joana é cheia de abundância e alegria. Contudo, a menina lembra-se do seu amigo Manuel, que nem vai ter presentes nem uma mesa farta nessa noite tão especial. Decide, por isso, ir ter com ele e dar-lhe o que recebeu. Guiada por uma estrela, Joana descobre, nessa noite, o verdadeiro Natal. Biblioteca Escolar
  • 7. 7 Biblioteca Escolar: Sugestão de Leitura DeClara, nº 28 dezembro 2019 Conto de Natal “O cheiro do Natal” Quem olhasse para a varanda do número 88 duma certa rua, poderia ver uma menina chamada Lúcia, com cabelos dourados e olhos verdes. Curiosamente, a menina estava a tapar os ouvidos com as mãos, e não era por estar a nevar. A Lúcia estava a fugir de uma discussão dos seus pais. Outra vez. Toda a sua família discutia e ela, já com 10 anos sempre a ouvir pessoas a gritar, estava farta. Este Natal a Lúcia queria parar com as discussões de uma vez por todas. Precisava de um plano. Pensou em fazer o quarto dela à prova de som, mas isso não iria parar as discussões. E foi então que se lembrou que podia tentar faze-los perceber que estavam a ser ridículos. Mas ela era uma criança. No meio de tantos gritos, quem a iria ouvir? Poderia não falar? Poderia fazer um milagre e fazer a sua família pensar? Talvez fosse possível. Foi andar pela aldeia procurando alguma coisa que pudesse fazer o impossível na casa dela. Quando estava a passar pela florista, agora fechada, uma vez que no inverno não há flores suficientes para vender, quando se lembrou da Dona Rosa. A Dona Rosa era a florista e tinha sempre boas ideias para todas as ocasiões. Mas daquela vez a senhora não estava em casa. Tinha ido visitar os filhos para passar o Natal com eles. A Lúcia sentou-se a olhar para a montra da florista, recordando-se dos maravilhosos cheiros das flores na primavera. Que pena não haver uma flor da razão que pudesse dar a cheirar á sua família. Espera lá! Flores não havia, mas ela podia fazer um perfume da razão! Foi a correr para casa e pegou em tudo o que achava que pudesse ajudar. Uma fotografia de toda a família numas férias com um recorde de menos discussões numa semana, um colar que os pais lhe tinham dado no aniversário, o seu perfume preferido, uma rosa e um poema. Partiu o perfume para uma taça, deixou a fotografia desfazer-se em pedaços na água, deitou as pétalas da rosa, leu o poema e pôs uma conta do colar no frasco que teria o seu novo perfume. Durante a noite ela foi ao quarto dos pais e borrifou-lhes a sua mais recente criação, e o mesmo fez com os seus familiares durante o dia. E no dia de Natal todos estavam felizes e contentes elogiando todos os pormenores e fazendo a menina que fugia deles uma das mais felizes naquele Natal e para o resto da vida. Quando cresceu, a menina loira de olhos verdes fez muitas outras crianças sentir que era Natal em casa delas com o seu perfume milagroso, sem ganhar um tostão, pois ela queria um Natal mágico para todos os que fugiam das discussões das pessoas grandes, como ela. Maria Rita Silva, nº21, 8ºB
  • 8. 8 Biblioteca Escolar: POEMA DO MÊS DE DEZEMBRO 2019 DeClara, nº 28 dezembro 2019
  • 9. 9 Agrupamento Clara de Resende DeClara, nº 28 dezembro 2019 ATENÇÃO: A DATA FOI ALTERADA Biblioteca Escolar CONCURSO NACIONAL DE LEITURA: INFORMAÇÃO IMPORTANTE!
  • 10. 10 DeClara, nº 28 dezembro 2019 Biblioteca Escolar: DESAFIOS DE LEITURA DE DEZEMBRO
  • 11. 11 DeClara, nº 28 dezembro 2019 Biblioteca Escolar: DESAFIOS DE ESCRITA DE DEZEMBRO
  • 12. 12 DeClara, nº 28 dezembro 2019 Comemoração dos 150 anos de nascimento do escritor Júlio Brandão A ocorrência, em 2019, da passagem dos 150 anos do nascimento de Júlio Brandão reveste-se de mais uma excelente oportunidade que não pode ser desperdiçada para homenagear esta personalidade famalicense e, desta forma, lembrar e conhecer as suas múltiplas facetas, que têm como traço comum: a dedicação às Letras. Entre as várias homenagens à memória de Júlio Brandão, promovidas e apoiadas pela Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, a título póstumo, destacam-se a atribuição do seu nome a uma escola do centro da cidade, a Escola Básica Júlio Brandão; a homenagem promovida em 1950 pela Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto, com a instalação de uma glorieta em granito e bronze no topo norte do Parque 1º de Maio, e as comemorações do centenário do seu nascimento, através do denominado “Ciclo Comemorativo do 1º Centenário do nascimento do Escritor e Poeta Júlio Brandão, em agosto de 1969. Entre outras mais recentes, enquadradas agora nas comemorações dos 150 anos sobre o seu nascimento, destacam-se a colocação de uma placa identificativa na rua onde nasceu, a Rua de Santo António, e uma intervenção artística comemorativa no mural da fachada da escola de que é patrono, a Escola Básica Júlio Brandão. o Município de Vila Nova de Famalicão presta mais uma homenagem a Júlio Brandão com o lançamento da edição comemorativa fac-similada da obra poética da sua autoria “O Livro de Aglaïs”, seguida da inauguração da exposição “JÚLIO BRANDÃO: Recordações dum velho poeta - 150 anos do nascimento”, representativa dos principais aspetos da Vida, Obra e Homenagens que marcaram a personalidade de Júlio Brandão. Júlio de Sousa Brandão ilustre poeta, cronista, crítico literário, crítico de arte, publicista, dramaturgo, jornalista, professor e museólogo, nasceu a 9 de agosto de 1869, na rua de Santo António, no coração da cidade de Vila Nova de Famalicão e faleceu no Porto a 9 de abril de 1947. Em 1874, a sua família mudou-se para o Porto onde viveria o resto da vida. Arqueólogo, foi também professor na Escola Infante D. Henrique, diretor do Museu Municipal do Porto e sócio da Academia Nacional de Belas Artes. Enquanto escritor deixou uma vasta obra como poeta, ficcionista e publicista, marcada pela simplicidade e imaginação. Colaborou no semanário Branco e Negro (1896-1898) e em diversas revistas portuenses, com destaque para A Águia; também se conhece colaboração da sua autoria nas revistas Arte e vida (1904-1906) e Serões (1901-1911), e ainda nas revistas luso-brasileiras Brasil-Portugal (1899-1914) e Atlântida (1915-1920). Entre 1929 e 1933, dirigiu a revista Soneto Neo-Latino, de Vila Nova de Famalicão. Fez parte do grupo dos nefelibatas e participou na corrente simbolista. O ESCRITOR DO MÊS DE DEZEMBRO 2019: Júlio Brandão
  • 13. 13 DeClara, nº 28 dezembro 2019 "Dá do pão e da tua água, que és um grande poeta! O pensamento é grande; mas dá sobretudo às almas o que tiveres no teu peito. Terás o teu prémio na tua virtude. (Maria do Céu) Teorias, sistemas, sabedoria humana, são fumo apenas que a ventania esfarpa. Farrapos de vaidade feitos nuvem de oiro...(...) Montanhas de livros contraditórios e olímpicos, quem vos lerá amanhã, se não tendes a alumiar-vos um que seja dos raios da estrela moral que não se apagam! (Maria do Céu) Homem o mundo precisa da tua piedade, da tua alegria comunicativa e bela, da tua fé, da tua poesia esplêndida. Ama e sê bom. Olha que o rouxinol cantando ali nos loireiros é mais eloquente do que um velho sábio falando de abstrações geniais. (...) És coisa pouca, Génio sem Bondade -, és coisa efémera! (Maria do Céu) Obras do escritor: O Livro de Aglais; Saudades; O Jardim da Morte; Mistério da Rosa Branca; Nuvem de Ouro; Cantares; Perfis Suaves; Figuras de Barro e Maria do Céu “A minha sincera homenagem às filhas do Escritor Júlio Brandão, Beatriz, Helena e Mimi, em especial à D. Beatriz e à sua filha e neta do escritor, Maria do Céu, que recordo com ternura, saudade e bastante emoção. Tantas histórias para contar… Foram, em parte, responsáveis por fazer nascer em mim o gosto pelos livros, pela leitura e pelas artes. Muito obrigada! “Belinha” Rita Pereira, 2003
  • 14. 14 DeClara, nº 28 dezembro 2019 Certo homem, já velho, viu chegar o Natal, e pôs-se a pensar na melancolia, no desamparo da sua vida. Dos filhos, uns tinham-lhe morrido, outros tinham-no abandonado... Estava só no mundo, com os pés para a cova, e cheio de desilusões, de ingratidões e de pobreza. Entretanto não havia ambições vis nem rancores no seu coração. Tinha saudades. Por esse lento caminho da vida, hoje ermo de afetos, algumas consolações tivera a sua alma. Recordava-se, às vezes com os olhos orvalhados, postos no horizonte esfumado do dia triste. Agora era um farrapo, que tinham de levar os redemoinhos da morte. À noite (era a nostálgica noite de Consoada) sentiu duas longas lágrimas a molharem-lhe o rosto. Ele mesmo foi fazer um caldo para a ceia. Os piornos ardiam na lareira do casebre esburacado. O velho encolheu-se ao lume, com os olhos fixos na labareda avermelhada. Todos estavam, àquela hora, nos lares amorosos. Ele lembrava-se do riso das crianças, desse amoroso e cândido florir de venturas; avivava-se-lhe o passado, claro e benéfico, cuja árvore do Natal era cheia de estrelas, cantada de esperanças, e agora, há quantos anos, um negro e frio cipreste! Para ali estava, sem uma fala amiga, sem um rosto amado, ouvindo a ventania nos soutos (bosques). E pensava que era como esses troncos velhos e partidos, por cima dos quais o enxurro (enxurrada) espumava, e onde nunca mais nasceria flor, ou cantaria ave... Fez um exame de consciência: fora bom, fora simples. A mulher morrera-lhe ainda na flor da vida; a filha fugira-lhe para a mãe, quando estava noiva. Antes assim, pensava. A filha era uma santa, e o mundo era ruim... Mais tarde, já trôpego, dois filhos roubaram-no, e nunca mais apareceram. Como ele se lembrava! Fora numa noite como aquela, negra e ventosa. Os dois, quando ele dormia, arrombaram-lhe a arca, e levaram-lhe a meia dúzia de peças que tinha guardadas no escaninho, para algum ano sáfaro (improdutivo, agreste), de mais negra fome. Afinal tudo era para os filhos, dizia consigo; os filhos lho levaram... Mas nem roupa lhe deixaram, no Inverno impiedoso, para o cobrir. Tinham sido perversos, os filhos que ele tanto amara! Depois começou de entrevar; os braços não podiam; e onde o trabalho míngua, vai crescendo a miséria. Ficou com uma horta, donde comia o caldo, onde colhia uma cesta de fruta. Pouco lhe bastava, afinal. O compadre, a quem ele tanto ajudara, por quem tantos sacrifícios fizera, fora para o Brasil. Por lá acabara, certamente... Estava escorraçado como um cão, pobre como Job. Apesar disso, na consciência não se apagara a claridade que sempre lha iluminara. Ela era semelhante a um suave rio bucólico, cuja transparência deixa ver na areia loira a sombra de um cardume prateado. Ele sentia-se bem naquela miséria, naquele abandono — com essa leveza e essa graça dos que olhando para a vida inteira não têm nunca a desviar os olhos de uma torpeza ou de uma mentira. Curvado sobre as brasas crepitantes, o velho lançou os olhos para o banco chamuscado, que lhe ficava em frente. E de repente ficou estático. O queixo tremia-lhe fortemente. Santo Deus! Que via ele?! Era inacreditável! A filha e a mulher, a fiarem nas suas rocas, com um sorriso tão suave, uma serenidade tão bela! Jesus, Jesus, eram elas! Que alegria a sua! O velho estremeceu, o coração bateu-lhe como quando era jovem, balbuciou: — Ó Maria, ó Luísa, vocês vieram?! Elas sorriram-se mais docemente, sempre a fiar nas suas rocas. E o velho, com os olhos pregados nelas, sentia as pálpebras humedecidas de uma felicidade sobre humana. “LENDA DE NATAL” de Júlio Brandão
  • 15. 15 DeClara, nº 28 dezembro 2019 — Ó Maria, ó Luísa!... Assim correram alguns instantes celestes. Ele olhava-as embevecido. Elas resplandeciam, como envoltas num vago luar. Nunca as vira tão lindas, com mais lindo sorriso. E como não falavam, o velho calou-se também num êxtase. Elas continuavam a sorrir, continuavam a fiar. O vento, fora, soprava rijo nos sobros, assobiava. A noite ia passando a uivar, feia e longa; mas as horas voavam para aquele velho embelezado nas visões. As duas já tinham espiado as rocas. À porta ouviram-se três pancadas. Truz, truz, truz! — Quem me procura?! — tartamudeou o velho, como despertando de um sonho imenso. Truz, truz, truz! Arrastou-se trôpego, abriu a porta. As duas tinham desaparecido. Na treva espessa e lúgubre, distinguiu a figura doutro velho de grandes barbas, com uma sacola ao ombro. — Sou eu, compadre, sou eu! — Será possível! Que felicidade! E abraçaram-se, num antigo e comovente abraço. O viandante pousou a sacola, sacudiu a neve do capote, e foi-se esquentar ao lume. — Hás de vir gelado, Manuel! Vinha, na verdade. Tinha andado muito, a noite estava má, nevava. Mas há quantos anos ele tinha querido vir passar ali o Natal! E contou, ao estalar das raízes secas no lume, naquela paz religiosa e bíblica, a sua crua sorte. Os velhos sentaram-se um em frente do outro. Enquanto o caminheiro espalmava as mãos sobre o braseiro, ia narrando a sua vida dura, por terras longínquas e ásperas, à busca de fortuna. Trabalhara muito, sofrera muito. E sempre, através de tormentos, a saudade do seu velho amigo lhe aparecia... A vida tinha-lhe ensinado muitas coisas; mas sobretudo que a felicidade está dentro de nós, vive connosco, e que todo aquele que semeia o bem, há de colher o bem... O outro escutava-o silencioso, com a vista húmida. — Acredita que toda a minha pena, compadre, era não poder abraçar-te! — E eu julgava que tu, por tão longe, nunca mais te lembrarias... — Pode lá esquecer quem é santo, compadre! E contou que na volta, mar alto, começou, em pleno dia, a escurecer o céu. A marujada adivinhara a tormenta. Amainaram as velas, fecharam escotilhas, preveniram tudo. Minutos depois o vento rugia, o mar bramia. O navio dançava nos abismos revoltos, fulgentes de relâmpagos. Andaram perdidos, com o leme despedaçado, na água brava. Tiveram fome e sede — e a tempestade a jogar com eles, como com um grão de areia. Nos lábios das crianças, das mulheres, de todos, abrira a flor divina de uma oração. E a dele pedia a Deus que o deixasse vir à sua terra, para ver ainda o seu velho companheiro sem arrimo. — E Deus ouviu-me. Aqui estou. O velho atiçou o braseiro, deitou mais lenha ao fogo. O viajante ergueu-se, abriu a sacola, e foi tirando, para cima da masseira velha e carunchosa, os víveres que trazia, as ameixas, as passas, uma garrafa de vinho loiro. — Não me esqueci da ceia, compadre. — Assim vejo, Manuel. Deus te pague! E cearam, como tantos anos antes, quando na aldeia havia alegria e fartura. Foram conversando, pela noite dentro, com a alma abrindo numa inflorescência misteriosa. Depois o viandante perguntou por todos, por tudo. E vieram as tristezas, as recordações pungentes: os filhos maus, a filha amada, a mulher morta!... De novo o velho olhou para o banco da lareira, e manteve-se estático, com os olhos iluminados. — Que tens, compadre? — Olha, estão ali! — Ah!... — disse o outro, sem surpresa, olhando em torno. — Também vieram, Manuel, também vieram!... De feito, o velho lá via de novo as duas, sorrindo-lhe angelicamente, cheias de graça. Uma trança de lírios luminosos tocava-as, o mesmo luar de há pouco as envolvia, como se emergissem, pálidas, de um grande sonho místico. — A Maria, a Luísa, tão lindas!... — balbuciou o velho. (Continuação…)
  • 16. 16 DeClara, nº 28 dezembro 2019 O viandante respondeu simplesmente: — Os que se amam nunca nos abandonam. Estão dentro de nós, vivem connosco. O velho nem comia, enlevado nas aparições suaves. Via os cabelos loiros da filha, o seu ar virgem e esbelto; a mulher, como no dia em que partira, com os fundos olhos tristes, a boca airosa, onde jamais houvera o veneno da mentira. — Vê tu que de mais longe vieram elas fazer-te companhia; não fui eu só, compadre. A cara do viandante estava aureolada agora de uma irradiação magnética. Seguiu-se um diálogo de velhos que padeceram, que nobremente souberam amar, e que em certa hora suprema dizem, num murmúrio de almas, as suas confissões. Parábolas que lembram o mar, lembram estrelas... Belas e tristes como sepulcros, onde puseram flores, à lua cheia. É a lenda dos homens — sombras vagas, que uma luz vaga para sempre desfaz... — Agora, compadre, vamos descansar. Venho quebrado de fadiga. Dormiremos juntos. — Pois sim, eu não tenho outra enxerga (colchão). As visões tinham fugido. E os dois adormeceram, noite alta, quando um galo cantava, como arauto da luz. * * * Mas de madrugada, quando pelas frestas entrava um fulgor dourado, o velho perguntou: — Onde estás, compadre? Ninguém respondeu. Uma grande paz enchia a casa. O velho procurou com os olhos, sentou-se na cama. Ninguém! Apenas na enxerga e no travesseiro de estopa ficara resplandecendo docemente a figura do compadre, como se fosse um brilho de nebulosas... O velho ergueu-se, rezou de mãos postas. O dia de festa alvoreceu sem nuvens. Um sol pálido e terno enchia toda a terra de ouro. Da horta emperolada de orvalho reluzente, o velho veio ainda contemplar longamente a concha azul do céu misterioso e plácido... Fonte: Vários Autores. Contos de Natal Portugueses RitaPereira, 2004
  • 17. 17 Professor Artur Neri DeClara, nº 28 dezembro 2019 Biblioteca Escolar CURIOSIDADE DO MÊS: A espécie do mês de dezembro… Coelho bravo Oryctolagus cuniculus (Linnaeus, 1758) Taxonomia: Mammalia, Lagomorpha, Leporidae. Em Portugal, está presente em todo o território continental. Após os Descobrimentos, foi introduzido nos Arquipélagos dos Açores e da Madeira, nos quais só não ocorre na ilha do Corvo e nas ilhas Desertas (depois de ser objeto de uma campanha de erradicação. O seu habitat preferencial são as áreas mistas, do tipo mosaico, com abrigo (matos e bosques temperados) e zonas abertas (pastagens naturais e artificiais, terrenos agrícolas). Ameaças: As populações desta espécie têm sido sujeitas a duas graves doenças, mixomatose e a doença hemorrágica viral, para as quais não foram ainda descobertas vacinas ou outras formas de evitar a sua propagação. A perda e degradação do habitat por redução de áreas de mosaico resulta da prática de agricultura intensiva, da produção florestal em grande escala, e do abandono agrícola. A prática de medidas de gestão cinegética desadequadas como a sob exploração e o recurso a ações de repovoamento sem um eficiente controlo sanitário e genético tem contribuído para a redução dos efetivos populacionais e para a descontinuidade na distribuição do coelho a nível nacional. In livro vermelho dos vertebrados de Portugal Filipe Caetano
  • 18. 18 DeClara, nº 28 dezembro 2019 Biblioteca Escolar "Comer é muito mais que ingerir alimentos...“ Encarregada de Educação Porto, 5 de dezembro de 2019 Cara Professora, Ao longo das nossas aulas, percebi que gosta de compreender a relação que as pessoas estabelecem com a comida, as memórias que despertam, as sensações que provocam… Por isso, decidi escrever-lhe e confidenciar-lhe alguns momentos da minha relação com a comida. Em casa dos meus pais, como na maioria das casas portuguesas, era a minha mãe, a D. Edite, que cozinhava. Mas havia um problema, a D. Edite não gostava nada de cozinhar, o que ficava registado nas refeições confecionadas por ela, e com o passar do tempo, essa falta de vontade foi acentuando-se. No entanto, quando penso nos cozinhados da minha mãe, há três pratos de que tenho muitas saudades, e que ninguém consegue fazer como ela fazia, a sopa de feijão, as lulas recheadas e os rins de porco fritos. Tanta saudade!!! Como todos nós, a D. Edite tinha as suas manias. Uma delas era recusar-se a colocar a panela da sua fabulosa sopa de feijão, que tinha de haver sempre, no frigorífico. Ficava sempre em cima do fogão. Era uma sopa simples, mas cheia de sentimento! Se a memória não me falha, a minha mãe utilizava feijão vermelho, nabo, cenoura, chouriço e sempre, mas sempre, couve lombarda e, nunca podia faltar uns bagos de arroz ou umas massas cotovelinho. Ah, e o azeite era sempre cozido porque se fosse cru, fazia mal ao meu pai. Continua…
  • 19. 19 DeClara, nº 28 dezembro 2019 "Comer é muito mais que ingerir alimentos..." A base era apenas feijão vermelho passado. Os restantes ingredientes eram cortados, da forma mais rápida, e boiavam na minha tijela. Sim, a sopa sabe-me muito melhor quando a como numa tijela! Todos os sábados, bem cedo, a minha mãe fugia de mim, para poder ir às compras, para a semana, ao Mercado do Bom Sucesso. Quando eu acordava, depois de perceber que me tinham passado a perna, ia à cozinha, acendia o fogão e aquecia a panela da sopa para tomar o pequeno-almoço. Que bom que era comer sopa de feijão, cheia de entulho, como se dizia lá em casa, para começar o dia! Esta sopa também me leva aos tempos em que comecei a namorar com o meu marido. Eu sempre gostei muito de comer e, quando conheci o Nuno, foi um bocadito constrangedor… eu comia muito mais do que ele. Ora, o meu marido era, e ele não está aqui para nos ouvir, o típico filho único que não gostava de quase nada, só de bife com batatas fritas. Pois isto, foi um problema lá em casa. A minha mãe estava sempre a perguntar: “Oh filha, o que é que eu faço para o Nuno?”. Diz-se por aí que o Nuno começou a ser menos esquisito com a comida, depois de comer a sopa da sogra. Dizia a D. Edite: “Nuno, coma à vontade, não tem nabo (ele não gostava).” E os pedaços de nabo boiavam no prato… e ele, por educação, lá comia a sopita. Agora qu teenho mais um filho único na minha vida, mas que puxou à mãe e gosta de provar de tudo e nunca diz que não gosta antes de provar, a Avó Edite já não consegue fazer a sua maravilhosa sopa de feijão. Dos cinco netos da minha mãe, só o Francisco, não provou a sopa da avó… Bem, não a maço mais. Ao escrever esta carta para si, emocionei-me, muitas vezes. Comer é muito mais que ingerir alimentos! Permita-me que hoje me despeça com beijinhos, Encarregada Educação aluno 10º ano
  • 20. 20 Biblioteca Escolar DIREITO À LEITURA DeClara, nº 28 dezembro 2019 O Dia Internacional dos Direitos Humanos celebra o Direito à Leitura Direito à Leitura Em 2019, assinalam-se os 71 anos da proclamação da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) e os 41 anos da adesão de Portugal à Convenção Europeia dos Direitos Humanos. A literacia é um direito humano fundamental e a base para a aprendizagem ao longo da vida. Na Agenda de Desenvolvimento Sustentável de 2030, a literacia continua a ser uma prioridade na meta 4.6, que compromete a comunidade internacional a garantir que todos os jovens e uma proporção substancial de adultos, homens e mulheres, alcancem as literacias da leitura e da matemática. O Plano Nacional de Leitura 2027 associa-se a esta comemoração desafiando todos a assinalar o Direito à Leitura no Dia Nacional e Internacional dos Direitos Humanos.
  • 21. 21 Um agradecimento muito especial à Professora Paula Cunha Estou grata pela sua excelente colaboração! Isabel Santos Pereira, Biblioteca Escolar DeClara, nº 28 dezembro 2019 O Dia de Ação de Graças, conhecido em inglês como Thanksgiving Day, é um feriado celebrado sobretudo nos Estados Unidos, no Canadá e nas ilhas do Caribe, celebrado na 4ª quinta feira de novembro. É um dia de gratidão a Deus, com orações e festas, por todas as bênçãos recebidas ao longo do ano O peru é uma das principais tradições do feriado e, por isso, essa data também é conhecida como Turkey Day (Dia do Peru). Nesse dia de agradecimento fazerem parte da mesa outras iguarias tais como; puré de batata, torta de abóbora e molho de amora. Na nossa escola a professora Paula Cunha animou a Biblioteca Escolar e dinamizou na com a sua Direção de turma, 8ºA, uma atividade de reflexão muito interessante, no âmbito das disciplinas de Inglês e Cidadania e desenvolvimento, sobre o valor de tudo o que temos e pelo qual devemos estar gratos… Estou grato(a) por... Biblioteca Escolar… Thanksgiving Day, 28 de novembro 2019.
  • 22. 22 DeClara, nº 28 dezembro 2019 5 de dezembro: Dia Internacional do Voluntariado O Dia Internacional do Voluntariado é uma efeméride estabelecida, em dezembro de 1985, pelas Nações Unidas, sendo celebrado no dia 5 de dezembro, tendo por objetivo incentivar e valorizar o serviço voluntário em todo mundo. O tema foco para este ano é Volunteer for an inclusive future, com destaque para o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 10, com o objetivo de, através do voluntariado, reduzir as desigualdades, empoderar e promover a inclusão social, económica e política de todos, independentemente da idade, género, incapacidade, etnia, religião, condição económica ou outra e ainda garantir a igualdade de oportunidades e reduzir as desigualdades. Em Portugal, o voluntariado tem vindo a aumentar, tanto ao nível das organizações que o promovem, como a nível do número de voluntários existentes. Este número em Portugal é reduzido, se comparado à média europeia. O voluntariado é um ato de cidadania que se traduz num conjunto de ações de interesse social e comunitário realizadas de forma desinteressada por pessoas, no âmbito de projetos, programas e outras formas de intervenção ao serviço dos indivíduos, das famílias e da comunidade. A sociedade enfrenta atualmente novos desafios, decorrentes de uma globalização e desenvolvimento tecnológico em aceleração, tendo a escola de preparar os alunos para serem cidadãos ativos e participativos. É, pois, necessário aumentar a consciência da importância de aprender a viver em comum, consciencializando-os para a responsabilidade de cuidar do planeta, denunciar situações de injustiça e falta de respeito pelos direitos humanos, incentivando e trabalhando para fortalecer as comunidades. Biblioteca Escolar Clara de Resende - ECOBIBLIOTECA
  • 23. 23 DeClara, nº 28 dezembro 2019 5 de dezembro: Dia Internacional do Voluntariado A Educação para o Voluntariado insere-se como um dos 17 domínios previstos na Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania (ENEC) e pretende que as crianças e jovens sejam, de forma precoce, constante e progressiva, chamados a desenvolver atitudes de cidadania em prol do outro, o que implica, numa perspetiva de aprendizagem ao longo da vida, a necessidade de conhecimentos, de capacidades fundamentais e de atitudes e valores que apoiem escolhas criteriosas e informadas e promotores do bem-estar, no presente e no futuro. Deste modo, a DGE comemora o Dia Internacional do Voluntariado com o lançamento de um folheto de informação sobre o Voluntariado. 5 de dezembro: Dia Internacional do Voluntariado
  • 24. 24 DeClara, nº 28 dezembro 2019 Trabalho colaborativo: Sónia Hernan, Biblioteca Escolar, vários professores ajudaram a criar o padrão da árvore, a Sílvia Leal escreveu as letras, os alunos do 9ºE passaram a caneta as letras e os do 11ºF a colocaram na parede. Presépio feito com ovos 8ºE EV, Professora Marta Aguiar Postais Francês, professora Maria Jorge Foto de Inês Dias Mensagens de natal, em colaboração com inglês (Paula Cunha) , foram feitas por várias turmas de espanhol (8ºA, E, 9ºE e 11F, 10º F). Biblioteca Escolar: trabalhos de alunos e professores
  • 25. 25 DeClara, nº 28 dezembro 2019 Por uma melhor educação e melhor inclusão Biblioteca Escolar: trabalhos de alunos e professores Professora de Matemática Lucinda Pereira
  • 26. 26 DeClara, nº 28 dezembro 2019 Inverno chega este ano a 22 de dezembro, às 4h da madrugada. Solstício de inverno é um fenómeno astronómico que acontece todos os anos ao dia 21 ou 22 de dezembro, ou seja, no dia em que começa o inverno. Este ano, o solstício de inverno ocorrerá no dia 22 de dezembro de 2019, às 4h. Esta data marca o início do inverno em Portugal e em todo o hemisfério norte, e do verão no hemisfério sul. É o dia mais curto do ano e, consequentemente, que tem a noite mais longa. A partir desta data, a duração do dia começa a crescer. Por isso, na antiguidade, o solstício de inverno simbolizava a vitória da luz sobre a escuridão. O solstício de inverno ocorre quando o Sol atinge a maior distância angular em relação ao plano que passa pela linha do Equador. Os solstícios ocorrem duas vezes ao ano - no dia 20 ou 21 de junho acontece o solstício de verão, e no dia 21 ou 22 de dezembro ocorre o solstício de inverno. O solstício que marca o princípio do inverno em Portugal corresponde à data em que o Sol se encontra mais a sul. A palavra solstício vem do latim solstitius, que é a junção de sol e sistere, cuja palavra significa "que não se move". Assim, o significado de solstício é "ponto em que o Sol não se move" LITERACIA GEOGRÁFICA…
  • 27. 27 DeClara, nº 28 dezembro 2019 CONCURSO GEOGRAFIA OLIMPÍADAS 2019/2020… Participa! Mais informações na Biblioteca Escolar ou com o teu professor de Geografia. LITERACIA GEOGRÁFICA… https://apgolimpiadas.wixsite.com/geografia. https://apgolimpiadas.wixsite.com/geografia.
  • 28. 28 NOTÍCIAS DO SUAI EM TIMOR LESTE DeClara, nº 28 dezembro 2019 O Setembro Negro e o Massacre do Suai O reconhecimento da independência de Timor-Leste pela Indonésia foi desencadeado com o referendo de 30 de agosto de 1999, que teve a participação de pelo menos 95% dos timorenses recenseados – mais ou menos 430.000 votantes. No dia 4 de setembro de 1999, o representante das Nações Unidas em Timor-Leste, Ian Martin, anunciou os resultados finais da consulta popular, com 78,5% do povo timorense a rejeitar a autonomia especial proposta pela Indonésia, escolhendo, assim, a independência formal. Após o referendo, o território mergulhou no caos: milícias pró-integracionistas conduziram uma “política de terra queimada em Timor-Leste, sob o comando do Exército Indonésio” (UN, 1999). A violência desencadeada ficou conhecida como “Setembro Negro” marcado pelos massacres do Suai, a 6 de setembro, Maliana, a 8 e 9 de setembro, Oécussi, a 10 de Setembro, a Tragédia de Lactos (Covalima) a 12 de setembro e Ainaro em 23 de setembro. Na retirada dos indonésios ficou um rasto de destruição: casas, escolas, bancos, igrejas, sistemas de irrigação, abastecimento de água e quase 100% da rede elétrica. Em momentos e pânico a população procurava refúgio nas igrejas foi isso que aconteceu no Sui, na costa Sul, em 6 de setembro, quando quase 2000 pessoas se refugiaram a Igreja de Avé Maria de Suai. Nesse mesmo dia, a milícia Laksaur, na presença do administrador do distrito e das chefias militares e policiais distritais, matou entre 27 a 200 refugiados na igreja. Entre os primeiros a serem assassinados havia três sacerdotes, abatidos com catanas por membros da milícia. A posterior exumação dos cadáveres revelou que, entre os mortos, havia mulheres e crianças. Este episódio traumático é assinalado na comunidade nas cerimónias oficiais e na escola os alunos deixam nos trabalhos escolares um registo dessa memória dolorosa, particularmente em períodos mais intensos como a época natalícia, como é o caso o trabalho que apresentamos a seguir. PROJETO “Em ligação” 7ºE Clara Resende - 7ºB Suai (Timor)
  • 29. 29 NOTÍCIAS DO SUAI EM TIMOR LESTE (Continuação) DeClara, nº 28 dezembro 2019 Esta igreja antiga é a igreja da história de Massacre do Setembro Negro em 1999.Os três Padres e muitos povos morreram por causa de referendo em 30 de Agosto 1999, quando ganha mais votos a independência. Os milícias a favor da Indonésia não concordaram com este referendo, e eles começaram a fazer crise em 6 de Setembro de 1999 em Suai. Os povos de Suai migram para a Igreja de Suai para salvar as vidas deles, mas muitos morreram. Os três Padres que morreram chamam-se Pe. Hilario, Pe. Dewanto e o Pe. Francisco. Este trabalho (desenho e texto) foi feito pelos alunos Febriana e Silvester do 7.º B Professora Teresa Moreira
  • 30. 30 DeClara, nº 28 dezembro 2019 Boas Festas 7ºE Clara Resende (Geografia) para 7ºB (História) Suai Timor PROJETO “Em ligação” 7ºE Clara Resende - 7ºB Suai (Timor) Professoras Isabel Pereira (Geografia)
  • 31. 31 DeClara, nº 28 dezembro 2019 Boas festas Feliz Natal e Bom 2020 Professoras Isabel Pereira (Geografia)
  • 32. 32 Boas Festas de Timor para a Escola Clara de Resende Professora Teresa Moreira DeClara, nº 28 dezembro 2019
  • 33. 33 Professora Teresa Moreira DeClara, nº 28 dezembro 2019 Boas Festas de Timor para a Escola Clara de Resende
  • 34. 34 Agrupamento Clara de Resende DeClara, nº 28 dezembro 2019 No âmbito do Projeto Clara Solidária – Turma Madrinha – todas as turmas da escola, do 5º ao 12º ano, orientados pelo seu diretor de turma, se mobilizaram para proporcionar um Natal mais feliz à criança / jovem que apadrinharam. A Cidadania posta em prática: preocupar-se, envolver-se, colaborar, partilhar, proporcionar, ser… PROJETO CLARA SOLIDÁRIA: TURMA MADRINHA
  • 35. 35 Agrupamento Clara de Resende DeClara, nº 28 dezembro 2019 PROJETO CLARA SOLIDÁRIA: TURMA MADRINHA Professora Manuela Conrado
  • 36. 36 DeClara, nº 28 dezembro 2019 PROJETO CLARA SOLIDÁRIA e EMRC: Visita ao Lar “Irmãzinhas dos pobres” No dia 17 de dezembro, os bens alimentares e de higiene angariados no âmbito da atividade "Clara Solidária" foram entregues a uma das instituições visadas - Lar das Irmãzinhas dos Pobres, sito em Pinheiro Manso. Estiveram presentes as professoras Isabel Pereira, Manuela Conrado, o professor Pedro Fernandes e as alunas Inês, Maria Beatriz Ferreira, Inês Teixeira, Maria Inês Rodrigues e Maria Inês Vieira. Após a entrega realizaram uma visita ao Lar, conduzidos por uma das utentes, D. Maria Pinheiro, onde foram saudados pelos utentes acarinhados com duas músicas, uma de Natal e outra de vocação popular “Ama o idoso". Foi um momento muito rico em afetos onde o amor pela dignidade do ser humano saiu enaltecido. Momentos de entrega, partilha, emoção e muita aprendizagem! Professor de EMRC Pedro Fernandes
  • 37. 37 DeClara, nº 28 dezembro 2019 O Programa Eco-Escolas está a ser implementado na Escola Clara de Resende pela primeira vez este ano letivo, no âmbito dos Projetos Educativos. Trata-se de um programa internacional da “Foundation for Environmental Education”, desenvolvido em Portugal desde 1996 pela ABAE -Associação Bandeira Azul da Europa. O programa Eco-Escolas pretende encorajar o desenvolvimento de atividades, visando a melhoria do desempenho ambiental das escolas, contribuindo para a alteração de comportamentos e do impacto das preocupações ambientais nas diferentes gerações, reconhecendo e premiando o trabalho por elas desenvolvido. Pretende encorajar, reconhecer e premiar o trabalho desenvolvido pela escola na melhoria do seu desempenho ambiental e sensibilização/educação para a necessidade de adoção de comportamentos mais sustentáveis. Este Programa visa ainda criar hábitos de participação e cidadania, tendo como objetivo principal encontrar soluções que permitam melhorar a qualidade de vida na escola e na comunidade. Na implementação do Programa Eco-Escolas, é adotada uma metodologia de trabalho, denominada simplificadamente por 7 passos: 1. Conselho Eco-Escola, 2. Auditoria Ambiental, 3. Plano de Ação, 4. Monitorização e avaliação, 5. Trabalho Curricular, 6. Informação e Envolvimento da escola e da Comunidade, 7.Eco-Código. O esforço é reconhecido através da atribuição de uma Bandeira Verde, que certifica a existência, na escola, de uma educação ambiental coerente e de qualidade. Até ao momento foram efetuadas diversas diligências/estabelecidos diversos contactos, a saber: o pedido de inscrição no Programa Eco-Escolas à ABAE, o pedido de parceria à Câmara Municipal do Porto; contacto e pedido de parceria/convite para integrar o Conselho Eco-Escolas à junta de Freguesia de Ramalde, bem como à Associação de Pais da Escola Clara de Resende. Foram efetuados convites aos restantes elementos do Conselho Eco-Escolas. Fazem parte deste Conselho os seguintes elementos: representante da Direção da Escola, coordenadora dos Projetos, da Biblioteca Escolar e Jornal DeClara, representantes da Associação de Pais da Escola, da Junta de Freguesia de Ramalde, dos funcionários da Escola, professores de diferentes disciplinas/áreas disciplinares e alunos dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico. Foi já realizada a primeira reunião deste Eco Conselho, no dia 4 de dezembro de 2019, na qual foram já delineadas as estratégias de implementação do projeto, nomeadamente da Auditoria Ambiental, a realizar em janeiro de 2020. Foi elaborado o regulamento deste Conselho. PROJETO ECO- ESCOLAS A Coordenadora do Programa Eco-Escolas, Cristina Vilaça Pereira
  • 38. 38 DeClara, nº 28 dezembro 2019 PROJETO Erasmus+: Catch the European Sun Erasmus Plus, professores da Escola Clara de Resende realizam o seu primeiro encontro de trabalho no IIS Pertini- Montini-Cuoco em Campobasso -Itália 25 a 29 de novembro de 2019 Uma semana rica e intensa que acabamos de passar no I.I.S. Pertini-Montini-Cuoco di Campobasso, liderado pelo diretor da escola Prof. Umberto Di Lallo, que mais uma vez apoia um ambiente de aprendizagem aberto à dimensão europeia e cooperação internacional. Graças ao projeto Erasmus + "Catch the European Sun", os quatro complexos do Instituto foram visitados por uma delegação composta por diretores de escolas e professores da Polónia, Portugal, Grécia e Turquia. O sucesso da iniciativa deve-se a uma intensa discussão sobre o tema-chave do projeto, a educação dos jovens para o uso de fontes de energia renováveis amigas do ambiente. Além das visitas as diferentes escolas do IIS Pertini-Montini-Cuoco visitamos empresas para conhecer o tecido económico de Molise e realizamos visitas culturais para divulgação das tradições locais. Tudo decorreu numa atmosfera de um saudável convívio e entendimento entre os parceiros. Em março de 2020, o Instituto Pertini-Montini-Cuoco receberá novamente a delegação de estudantes e professores de países parceiros para a criação de mochilas equipadas com pequenos painéis solares com o objectivo de carregar smartphones e tablets. Mais uma oportunidade de envolver professores e alunos num processo de internacionalização, preparando futuros cidadãos de amanhã, oferecendo-lhes momentos de crescimento pessoal, social e cultural, ativados por meio de contatos internacionais, além de focar a atenção na proteção ambiental, graças ao uso de novas tecnologias. A cultura é construída na escola e os projetos Erasmus + são uma ótima ferramenta nessa construção. A equipa Eramus + Alda Dias, Carla Duarte, Isabel Pinto, Helena Fernandes e Maria João Magalhães
  • 39. 39 DeClara, nº 28 dezembro 2019 A equipa Eramus + PROJETO Erasmus+: Catch the European Sun
  • 40. 40 DeClara, nº 28 dezembro 2019 A equipa Eramus + PROJETO Erasmus+: Catch the European Sun
  • 41. 41 DeClara, nº 28 dezembro 2019 Parlamento dos Jovens No dia 9 de dezembro do corrente ano letivo esteve presente, no auditório da nossa escola, o deputado Dr. Alberto Machado. A presença do político em apreço, promovida pela equipa da Cidadania e Desenvolvimento, esteve relacionada com a atividade "Parlamento dos Jovens". Os alunos foram muito participativos e tiveram oportunidade de esclarecer algumas dúvidas relacionadas com o funcionamento das instituições políticas portuguesas. Parabéns às turmas presentes, nomeadamente, ao 7º C, 9º C, 9º E, 10ª B e 10º E. A equipa da Cidadania e desenvolvimento PROJETOS …
  • 42. 42 DeClara, nº 28 dezembro 2019 TRABALHOS DOS ALUNOS – EV e ET – 5º ANO Professoras Noémia Póvoa e Paula Chaves
  • 43. 43 TRABALHOS DOS ALUNOS – 7º ANO DeClara, nº 28 dezembro 2019 7ºAno Espanhol imaginação e esforço criativo Os alunos do 7º G, na disciplina de Espanhl, aceitaram o meu desafio de criar, com uma caixa de ovos, uma personagem para apresentar à turma. Os alunos estão de parabéns pela imaginação e esforço criativo. Los alunos de 1°de Eso aceptaron mi desafío de crear, con una caja de huevos, un personaje para presentarlo en clase. Felicidades por la imaginación y esfuerzo creativo. Professora de Espanhol Sónia Hernan
  • 44. 44 DeClara, nº 28 dezembro 2019 Visita de Estudo ao planetário 10ºB e 10º C Espetros e estrelas no planetário do Porto No dia 15 de novembro fomos ao planetário do Porto. Fomos acompanhados de outra turma que esteve connosco durante metade da experiência. Começamos por uma sessão imersiva onde assistimos a 4 filmes. O primeiro foi sobre espetros atómicos e depois vimos mais dois, um sobre poluição luminosa e outro sobre a vida chamado "Vida, uma história cósmica". Finalizamos ao ver o céu noturno dessa noite se não houvesse poluição. Seguidamente as turmas separaram-se e cada uma foi acompanhada por um especialista. O nosso começou a dar-nos uma pequena palestra e depois ensinou-nos a fazer um espetroscópio com uma peça de um CD e bocados de cartão. Também vimos espetros de vários elementos químicos. A turma gostou e achámos que foi uma experiência agradável, foi uma boa oportunidade para ver e aprender sobre espetros. Professora Isabel Pinto
  • 45. 45 DeClara, nº 28 dezembro 2019 Cidadania e Desenvolvimento – 6º ANO – O VALOR DA ÁGUA No dia 26/novembro/2019 as turmas do 6º ano assistiram a uma apresentação sobre o VALOR DA ÁGUA, realizada por uma representante da Águas do Douro e Paiva, empresa responsável pelo abastecimento de água “em alta” aos 19 municípios da região do Grande Porto. Os alunos tiveram oportunidade de aprofundar os seus conhecimentos nesta matéria, com enquadramento específico nas disciplinas de CIDADANIA E DESENVOLVIMENTO e de CIÊNCIAS NATURAIS.
  • 46. 46 DeClara, nº 28 dezembro 2019 Cidadania e Desenvolvimento – 6º ANO – O VALOR DA ÁGUA ETAR de Lever (vila Nova de Gaia) ETAR do Freixo (Porto) ETAR de Sobreiras Questões como o ciclo da água, o ciclo urbano da água, ETAs (estações de tratamento de água) e ETARs (estações de tratamento de águas residuais) também foram analisadas. Lista de sites interessantes a consultar: www.portaldaagua.pt www.addp.pt www.aguasdoporto.pt www.aguasgaia.pt www.simdouro.pt www.adp.pt www.ods.ptnacoesunidas.org/tema/agenda2030/ www.epalcircularpornatureza.pt/pt/circular-kids/pavilhaodaagua.pt/ Perceberem qual é a origem da água que bebem na escola. E onde são tratadas as águas residuais produzidas.
  • 47. 47 DeClara, nº 28 dezembro 2019 Cidadania e Desenvolvimento – 6º ANO – O VALOR DA ÁGUA A água é um bem natural que se está a tornar escasso. E essa escassez atinge os mais pobres e vulneráveis. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), 1,1 mil milhões de pessoas no mundo vive sem acesso a água potável. E 4,2 mil milhões de pessoas vivem sem as mínimas condições de saneamento. No mundo, há mais pessoas com telemóvel do que pessoas com acesso digno a uma casa-de banho… 1.000 crianças com menos de 5 anos de idade morrem a cada dia em todo o mundo devido a doenças diarreicas, uma consequência da falta de saneamento básico e acesso à água potável. Em 2019 o lema escolhido pela ONU para os Dias Mundiais da Água (celebrado a 22/março) e do Saneamento (celebrado a 19/novembro) é “não deixar ninguém para trás”, indo ao encontro do 6.º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável, que procura assegurar o acesso a água potável e saneamento a todos os cidadãos do mundo até 2030. Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que estão a ser trabalhos pelos alunos do 6º ano em CIDADANIA, fazem parte da designada “Agenda 2030”. Esta Agenda constitui um plano de ação da ONU que visa, até 2030, a criação de um modelo global para acabar com a pobreza, promover a prosperidade e o bem-estar de todos, proteger o ambiente e combater as alterações climáticas. O futuro assume contornos delicados. E cada um de nós tem um papel fundamental na poupança e na correta utilização da Água.
  • 48. 48 DeClara, nº 28 dezembro 2019 Visita de estudo à Fundação Cupertino de Miranda As seis turma do 6º ano da Escola Clara de Resende efetuaram na semana de 9 a 13 de dezembro uma visita de estudo à Fundação Cupertino de Miranda, no âmbito das disciplinas de Cidadania & Desenvolvimento e de História e Geografia de Portugal. A visita guiada, efetuada pela Dr.ª Sónia, foi muito interessante e aprendemos muito com as suas explicações. Tomamos conhecimento sobre as trocas diretas de tempos remotos até ao dinheiro do tempo da primeira e segunda República assim como do euro, passando pela exposição única sobre as várias notas ao longo dos tempos emitidas em Portugal. O primeiro papel moeda apareceu na China, em 1375, durante a dinastia Ming, numa altura em que, na China, o dinheiro que circulava era a moeda de cobre. A escassez deste metal, o peso que era preciso carregar quando se tinha que andar com uma grande soma de dinheiro. Só no século VII é que o segredo do fabrico chinês do papel, manual e em pequenas folhas, foi aprendido pelos japoneses. Os árabes, ao instalarem-se na Península Ibérica ensinam aos europeus o fabrico do papel. E a pouco e pouco, na Europa, o papel foi substituindo o pergaminho. As turmas do 6º ano (disciplinas de C&D e HGP) Professora Laurentina Ferreira Cidadania e Desenvolvimento e HGP– 6º ANO
  • 49. 49 DeClara, nº 28 dezembro 2019 CIDADANIA e DESENVOLVIMENTO – Trabalhos dos alunos 6ºA A defesa climática do planeta Greta Thunberg, com apenas 16 anos iniciou um movimento ativista estudantil em defesa do planeta (clima), em agosto de 2018 em frente ao Parlamento Sueco (Estocolmo). Sozinha faltando às aulas todas as sextas-feiras, para protestar contra os políticos para que tomassem medidas urgentes contra o aquecimento global, a iniciativa chamou a atenção da comunicação social e inspirou estudantes de todo o mundo a protestarem. A greve de 15 de março de 2019 juntou quase 1,5 milhão de alunos por todo o planeta. Como acontecia sempre à sexta-feira o movimento ficou conhecido por “Fridays for Future”. Cientistas e políticos apoiaram publicamente o movimento. A União Europeia assumiu a intenção de gastar ¼ do seu orçamento para medidas de proteção do clima. A ONU organizou em setembro a cimeira do clima onde Greta fez um discurso emotivo e marcante para vários líderes mundiais: “Isto é tudo errado. Eu não deveria estar aqui. Eu deveria estar na escola, do outro lado do oceano. No entanto, vocês vêm ter com os jovens à procura de esperança. Como se atrevem? Vocês roubaram os meus sonhos e a minha infância, com as vossas palavras vazias. E, no entanto, eu sou uma das sortudas. Há pessoas a sofrer. Há pessoas a morrer. Ecossistemas inteiros estão a desintegrar-se. Estamos no inicio de uma extinção em massa. E vocês só falam de dinheiro e de contos de fada de crescimento económico eterno. Como se atrevem?” O que aprendemos com a Greta Thunberg foi que temos de pensar no bem de todos e não só no nosso próprio bem. Se ela sozinha conseguiu que 1,5 milhão de pessoas se manifestassem contra a inatividade política em relação às medidas de proteção do planeta, o que não conseguiremos fazer todos nós.
  • 50. 50 DeClara, nº 28 dezembro 2019 Fome (do latim faminem) é o nome que se dá à sensação fisiológica pelo qual o corpo percebe que necessita de alimento para manter suas atividades inerentes à vida. O termo fome é usado mais para referir a casos de desnutrição; falta de nutrição; subalimentação; subnutrição ou carência de comida entre as populações. Em casos crônicos, pode levar a um mal desenvolvimento e funcionamento do organismo. As consequências imediatas da fome são a perda de peso nos adultos e nas crianças, levando eventualmente à morte, e ao aparecimento de problemas no desenvolvimento das crianças, geralmente limitando as suas capacidades de aprendizagem e produtividade. A desnutrição, principalmente devido à falta de alimentos energéticos e proteínas, aumenta nas populações afetadas e faz crescer a taxa de mortalidade, em parte, pela fome e, também, pela perda da capacidade de combater as infeções. A fome é um dos maiores flagelos da humanidade A fome ocorre em muitos lugares, geralmente em países enfraquecidos economicamente (alguns na África, outros na Ásia e nas Américas), mas esse problema não é exclusivo de países ou regiões pobres. Ele também se manifesta nas periferias de grandes e pequenas cidades de países ricos ou emergentes. A fome atinge mais de 820 milhões de pessoas no mundo, só na Africa Austral e na Asia cerca 45milhões de pessoas em risco de forte insegurança alimentar. As causas da Fome ou seja a privação de comida entre as populações, é devido normalmente à pobreza, conflitos políticos e instabilidade, ou condições agrícolas adversas e deficiente planificação agrícola, difícil acesso aos meios de produção pelos trabalhadores rurais, ou a guerras e conflitos civis, ou até a relação entre a dívida externa do Terceiro Mundo e a deterioração cada vez mais elevada do seu nível alimentar e até mesmo a Epidemias, entre outros. Não existe consenso sobre como resolver o problema da fome do mundo, embora ela venha diminuindo muito lentamente nas últimas décadas. Muitas pessoas, países e ONGs (Organizações não Governamentais) investem tempo, dinheiro e recursos para combater a fome no mundo, acreditando que só assim ela irá acabar. Outras pessoas acreditam que somente isso não é suficiente, pois seria necessário combater as desigualdades econômicas e sociais que existem tanto entre os países quanto dentro deles, aumentando, principalmente, a distribuição de renda. Durante muito tempo, os políticos e pensadores achavam que o problema da fome agravava-se com o crescimento das populações e a falta de recursos alimentares para elas. Hoje, no entanto, sabemos que isso não é verdade, pois a tecnologia nas produções agropecuárias e demais tipos de alimentos é bastante avançada, de forma que os atuais níveis de produção são mais que suficientes para alimentar todo o mundo. O problema é que essa produção ocorre de forma desigual. Alguns países produzem mais e outros produzem menos, fator que está diretamente relacionado às características econômicas e políticas pelas quais passam esses países. Apesar dessas conclusões, não existem certezas plenas sobre as causas e as maneiras de se combater a fome no mundo. Mas, sem dúvida, é preciso combater as desigualdades e a miséria que atingem boa parte das pessoas. A Fome 6ºA Professora Laurentina Ferreira
  • 51. 51 DeClara, nº 28 dezembro 2019 A Pobreza Para acabarmos com a pobreza no mundo, podemos ajudar os países menos ricos, através de doações e alguma cooperação para ajudar na gestão desses recursos económicos. Outra alternativa é acabar com as desigualdades, nos ordenados dentro do mesmo país e com as desigualdades entre os vários países. É imperativo erradicar a pobreza do mundo o mais rápido possível!!! Como erradicar a pobreza no mundo ? Sinto que vivemos num mundo muito desequilibrado onde há muitas diferenças entre as pessoas, umas muito pobres, outras muito ricas. Eu mudaria algumas coisas: Ordenados mais equilibrados, pagamento de impostos mais justos .. Haver mais consciência do respeito de temos de ter uns pelos outros, ou seja não fazermos aos outros aquilo que não gostamos que nos façam a nós.. Ajudar os outros muitas vezes não dando dinheiro mas ensinando, os meios para o conseguirem, por exemplo : Os países mais ricos levando pessoas para irem aos países mais pobres, ensinando a ler, a escrever, uma arte, uma profissão para que elas próprias possam aprender a desenvolver as suas capacidades, não ficando tão dependentes da ajuda dos outros, sentindo se mais felizes e úteis. Erradicar a pobreza de valores entre os seres humanos, não havendo diferença entre raças, culturas, religiões, países, profissões, enfim tudo o que distingue as pessoas pelo exterior e não pelo interior... Sempre que houver uma catástrofe ( terramoto, inundação, etc..) os países mais desenvolvidos enviar meios para ajudar ( comida, água, medicamentos, assistência médica, apoio emocional )... No nosso próprio país há muitas pessoas que passam fome, com carências afetivas, que vivem sós, isso também é pobreza, se cada um de nós ajudar essas pessoas com as suas possibilidades ( comida, roupa, uma palavra amiga, companhia, etc ), podemos fazer toda diferença na vida delas, nas nossas, e também vamos ensinar aos mais pequeninos através do nosso exemplo..
  • 52. 52 DeClara, nº 28 dezembro 2019 Uso sustentável dos recursos naturais O desenvolvimento sustentável refere-se ao uso dos recursos naturais de forma a não os esgotar, mantendo ou renovando os ciclos de reposição. Assim, considera-se que o homem deve preservar (proteger, manter resguardada) e conservar (utilizar racionalmente, renovar) a natureza. Existem dois tipos de recursos naturais: • Recursos renováveis - são aqueles elementos que são repostos ou que podem ser reaproveitados ou revitalizados após o seu uso. Exemplos: ar, água, solos, vegetações. • Recursos não renováveis - são aqueles em que não é possível a renovação em um período de curto ou médio prazo. Exemplo: petróleo, minerais, entre outros. Em primeiro lugar, para manter um uso racional dos recursos oferecidos pela natureza, é necessário utilizar-se mais dos recursos renováveis e menos dos recursos não renováveis. Contudo, os recursos renováveis não são necessariamente duráveis por longos períodos do tempo. Por isso, torna-se importante a adoção de medidas para minimizar os impactos da exploração da natureza. Além disso, é preciso considerar as questões qualitativas dos processos de renovação da natureza. Por exemplo, uma floresta rica em nutrientes cujas árvores foram abatidas, pode ser reflorestada, dando origem a uma nova floresta pobre em nutrientes e com baixo índice de diversidade, causando prejuízos ao ecossistema. É preciso lembrar, também, a importância do tempo nos processos de renovação dos recursos naturais. Por exemplo, algumas espécies vegetais demoram vários anos para se tornarem adultas e oferecerem nutrientes, frutos e alimentos para a natureza. Assim, pensar em desenvolvimento sustentável é pensar em mais do que simplesmente não utilizar os recursos não renováveis em detrimento dos renováveis. Uma economia sustentável, requer a conservação dos elementos da natureza, minimizando os seus impactos sem, no entanto, sem deixar de atender às necessidades básicas da população. Outro ponto importante é a redução do consumo. Estudos mostram que se toda a população do planeta seguisse os padrões norte-americanos de consumo, a humanidade precisaria de mais dois planetas e meio! Por isso, não é possível pensar em desenvolvimento sustentável sem considerar a redução dos excessos consumistas. A humanidade precisa encontrar o equilíbrio entre consumo e renovação dos recursos naturais. 6ºA Professora Laurentina Ferreira
  • 53. 53 DeClara, nº 28 dezembro 2019 O que determina a Saúde O ambiente físico é talvez o mais importante pois inclui fatores como água e ar limpos, casas, comunidades e estradas seguras, todos contribuindo para a boa saúde. A saúde pode ser determinada pela própria biologia, pelo ambiente a que está exposto e pelo seu estilo de vida, isto é, pelos hábitos de alimentação e outros comportamentos que podem ser benéficos ou prejudiciais. as pessoas que estão expostas a condições precárias de sobrevivência, não possuem saneamento básico (água, limpeza, esgotos, etc.), assistência médica adequada, alimentação e água de qualidade, etc., têm a sua saúde seriamente afetada. A OMS (Organização Mundial da Saúde), define saúde como: estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas ausência de doença ou enfermidade. O que determina a saúde é: o ambiente social e económico, o ambiente físico e as caraterísticas e comportamentos de cada um. Saúde Desigualdade de Género A desigualdade social consiste em uma pessoa, grupo ou coisa terem mais direitos que outras, mas os mesmos deveres Apesar do conceito de desigualdade ser muito abrangente interessa-me em particular a situação das mulheres no que diz respeito ao acesso e condições de trabalho. A desigualdade de género permanece em todos os países do mundo, mesmo nos países mais desenvolvidos! Se estivesse nas minhas mãos tomar medidas quanto a este assunto… ✓ equilibrava os ordenados de forma a serem justos e honestos para homens e mulheres ✓ praticava horários iguais para os mesmos sexos ✓ ajustava as férias das crianças à dos pais, de forma repartida E já agora, uma vez que a maior parte das mulheres também são mães…um trabalho muito exigente e provavelmente um dos mais importantes na sociedade, este deveria ser mais valorizado, implementando medidas que conciliassem as 2 funções (trabalho e maternidade). 6ºA Professora Laurentina Ferreira
  • 54. 54 DeClara, nº 28 dezembro 2019 “Cidadania & Desenvolvimento : Desenvolvimento Sustentável” A componente de formação de Cidadania e Desenvolvimento (C&D) é desenvolvida com o contributo de todas as disciplinas constantes nas matrizes curriculares base . É neste enquadramento que por solicitação do docente de C&D do 6.º F, por outra vez, a professora de Português, Dra. Maria Antónia, se associa de forma tão dedicada ao projeto e assume a correção de textos redigidos em C&D, de acordo com o programa e metas curriculares de Português, em particular sob o domínio “Leitura e Escrita (LE6)”, onde se pode ler “... a pertinência de uma prática que confirme a automatização das habilidades de identificação das palavras escritas e do seu uso com correcção ortográfica, e da produção escrita de respostas e pequenos textos” . O que significa ser cidadão no século XXI? Que conhecimentos, competências e atitudes devem os estudantes desenvolver para se tornarem cidadãos ativos, informados e responsáveis, dispostos e aptos para assumir as suas responsabilidades individuais e das respetivas comunidades? A escola enquanto organização reflete acerca das suas práticas de modo a tornar-se mais cidadã, livre, justa e igualitária? Que domínios de Educação para a Cidadania devem ser trabalhados em sala de aula e vivenciados através de atividades promovidas na escola e na sociedade? Como organizar o trabalho na componente do currículo de Cidadania e Desenvolvimento? Eis algumas questões que a componente C&D procurará estudar. Em todo este processo os alunos são convidados a participar com a redação de textos. Vejamos alguns da sua autoria dos alunos: CIDADANIA e DESENVOLVIMENTO – Trabalhos dos aluos 6º E Objetivo 14.º - “Proteger a vida marinha” Para protegermos a vida Marinha temos de cuidar bem dos animais, não deitando lixo para o mar, deixando as espécies de peixe reproduzirem-se e não pescar os peixes quando nascerem. A razão pela qual não devemos pescar demasiado é os peixes poderem entra em extinção. Devemos controlar os transportes de petróleo, tentando evitar derramamentos. Devemos evitar as descargas dos esgotos esgotos domésticos e industrias, e em vez de pôr os lixos nas praias devíamos pôr os lixos na entrada da praia, pois as gaivotas podem furar os sacos e espalhar o lixo pela praia toda... Adriana Serman - N.º 1 Objetivo 14 - “Proteger a vida marinha” Para proteger a vida marinha faria: minimizaria e enfrentaria os impactos da acidificação dos oceanos, inclusive conservar conservar pelo menos as zonas costeiras e marinhas, pois, estão a prejudicar os animais daquela zona; removeria os plásticos dos oceanos, pois, os animais marinhos estão a comê-los e podem morrer; acabar com a pesca ilegal. Devemos proteger esses animais como: a baleia azul, golfinhos, tubarão e entre outros que infelizmente são animais que estão em risco de extinção. Mas, se nós retribuímos podemos ajudar o nosso planeta. Através da reciclagem adequada do do lixo, acabar com a pesca ilegal de espécies marinhas em risco e criação de reservas ambientais. Ana Laura Amaral - N.º 3
  • 55. 55 DeClara, nº 28 dezembro 2019 Objetivo 2.º - “Erradicar a fome” A fome deve acabar e há várias medidas para o tentar fazer: Erradicar a pobreza, porque a principal causa de fome é as pessoas não terem dinheiro para comprar os alimentos necessários; fazer com que a água chegue a todas as localidades; ensinar técnicas de autossustentabilidade; fazer com que a educação seja boa em todas as escolas; criar incentivos para que as profissões de agricultor, pastor, etc. sejam mais habituais como forma de trabalho; criar comunidades autossustentáveis; diminuir as desigualdades sociais; combater o desperdício de alimentos; investir em programas como o ReeFood. Eu acho que nós todos devemos combater a fome, pois muitos não a têm e não sabem que é assim tão má. Escolhi este tema porque, além de ser muito grave e de se poder contar muito sobre o mesmo, engloba outros assuntos como por exemplo a pobreza e a educação de qualidade. Devemos todos combater o desperdício e promover a partilha, pois há milhares de pessoas que não têm dinheiro para comprar os alimentos necessários para uma dieta equilibrada. António Gago - N.º 4 Objetivo 14.º - “Proteger a vida marinha” Para proteger a vida marinha devemos fazer reciclagem, como, por exemplo ter caixotes para papel/cartão, plástico/metal e vidro e levar estes sacos para os ecopontos. Também não devemos deitar os componentes poluentes para a sanita, rios e mares. Eu, para proteger a vida marinha, criava uma associação ou clube na escola, para fazermos atividades de proteção e prevenção da poluição do mar e dos rios, por exemplo, recolher lixo nas praias. Evitem a poluição marinha ao máximo e tomem medidas contra a mesma. É muito importante proteger a vida marinha! António Sá Costa - N.º 5 Objetivo 14.º - “Proteger a vida marinha” Devemos proteger a vida marinha, pois ela faz parte do ecossistema e sem ela a cadeia alimentar ficaria incompleta. Uma das substâncias que mais a afeta é o plástico. Mais de 50% das tartarugas marinhas morrem por ingerir alguma forma de lixo. Cerca de 90% de todo lixo flutuando nos oceanos é plástico. Por isso devemos parar de usar objetos de plástico. Devemos cuidar bem da vida marinha pois só existe um Planeta Terra. Artur Figueira - N.º 6 Objetivo13.º - “Ação climática” Atualmente há cada vez mais poluição, fazendo assim as temperaturas aumentarem. Por este mesmo, motivo os glaciares estão a derreter progressivamente, os animais estão a extinguir-se e as florestas a desaparecer em grande dimensão. Para tentar evitar estes desastres temos que fazer algumas mudanças rapidamente, como por exemplo, utilizar carros elétricos, pois estes não emitem gases tóxicos, evitando assim poluir mais o meio ambiente. Também podemos minimizar a utilização dos plásticos, aumentar a colocação de filtros nas chaminés das fábricas e diminuir o uso do petróleo. Salvar o planeta não é assim tão difícil, se todos contribuírem um pouco tudo isto se torna muito mais fácil. Cristóvão Carneiro - N.º 8 Objetivo 14.º - “Proteger a vida marinha” Para os peixes a vida no mar é como se fosse a nossa vida na terra. Nós devemos tratar bem dos animais, evitando, por exemplo, atirar lixo para o mar e fazer necessidades no mar. Nós devemos contribuir para a limpeza no mar e nas praias. Em todas as escolas poderiam existir algumas atividades, para limpar o mar e as praias. Como os peixes agora têm muito plástico no mar, começam a comê-lo e isso é mau porque quando comemos peixe também temos a possibilidades de comer plástico o que pode ser prejudicial para a nossa saúde. Se todas as pessoas pensassem em acabar com a poluição, seria melhor para a vida marinha e para o ambiente. Exemplos de ações para mudar o mundo (fazer reciclagem, não deitar lixo para o chão, não poluir as praias…). Eu não consigo imaginar o mundo sem poluição, porque nunca o vi assim. Eu vou tentar não contribuir para a poluição. Daniel Monteiro - N.º 9
  • 56. 56 DeClara, nº 28 dezembro 2019 Objetivo 1.º - “Erradicar a Pobreza” Até 2030, erradicar a pobreza extrema em todos os lugares, atualmente medida como pessoas que vivem com menos de 1,25 dólares por dia Até 2030, reduzir pelo menos para metade a proporção de homens, mulheres e crianças, de todas as idades, que vivem na pobreza, em todas as suas dimensões, de acordo com as definições nacionais Implementar, a nível nacional, medidas e sistemas de proteção social adequados, para todos, incluindo escalões, e até 2030 atingir uma cobertura substancial dos mais pobres e vulneráveis. Para eu acabar com a pobreza procuraria patrocínios alimentares, educacionais, patrocínios para novos centros de saúde, para roupa, para ajudar todo mundo assim ninguém fica triste e as pessoas ficam mais felizes e daria um pouco de dinheiro para as pessoas ajudarem-se uns aos outros e assim todo mundo vai ajudar-se e ninguém fica sem casa, sem roupa e sem comida. Énio Saraiva - N.º 10 Objetivo 14.º - “Proteger a vida marinha” A vida marinha é muito importante para o nosso planeta, porque produz metade do oxigénio disponível, regula as condições climáticas, absorve uma grande quantidade de CO2 e fornece alimento a milhões de pessoas. Contudo está a ser destruída devido à poluição, à pesca predatória e também devido ao aquecimento global, que altera as correntes oceânicas e a temperatura das águas, fazendo com que muitas das espécies marinhas fiquem sem habitat. De acordo com a Greenpeace algumas das espécies em vias de extinção são: o bacalhau do Atlântico, as raias, os tubarões e o tamboril. Para evitar estes acontecimentos, eu sugiro que passemos a comer espécies de peixe que não estejam ameaçadas, utilizar menos plástico, andar menos de carro, apoiar organizações para a proteção da vida marinha que planeiem ajudar a limpar os oceanos e salvar espécies marinhas ameaçadas. Inês Ferreira - N.º 11 Objetivo 15.º - “Proteger a vida terrestre” Com as alterações climáticas há muitos recursos na Terra que estão a esgotar-se. Mas, infelizmente, não são só os recursos: a mão humana está a dominar cada vez mais a Natureza. Entendo, por Natureza, as plantas e os animais. Neste momento existem várias espécies de animais terrestres em vias de extinção, como o bufo real, a maior coruja do mundo. E alguns até já estão extintos. Por exemplo a tartaruga gigante de Galápagos: o seu último exemplar morreu em 2012, em cativeiro. A poluição não é a única causa para a extinção das espécies, existem mais como a caça furtiva, pois invade zonas protegidas por Lei. É por esses e por outros motivos que o Ser Humano tem de começar a pensar e, sobretudo, a agir e lutar por um mundo melhor para as futuras gerações. Eu juntaria várias pessoas aqui da escola que pensassem como eu e investiria numa educação ambiental para todas as crianças, jovens e até adultos para que possamos semear boas práticas ambientais, tais como evitar produtos prejudiciais para o ambiente (exemplo: óleo de palma). O óleo de palma é prejudicial porque para ser produzido em grande quantidade, tem de haver muitas palmeiras e o Ser Humano destrói outras árvores para as poder plantar. Para além de que o óleo de palma também é prejudicial à saúde. Mas, se estivesse na qualidade de diretora de um Parque Natural, colocaria mais guardas naturais a vigiá-lo e mais recipientes de reciclagem pelo parque. Inês Saleiro - N.º 12 Objetivo 14.º - “Proteger a vida marinha” A biodiversidade marinha inclui a água, animais e a vegetação marítima. A proteção da vida marinha é muito importante porque se nós não tivermos essa biodiversidade iremos sofrer severas consequências ambientais. Cientistas tem provado ao longo do tempo que em 2025 poderá haver mais resíduos tóxicos no mar do que peixes, se continuarmos a agir como agimos. Se dependesse de mim eu mudaria muitas coisas prejudiciais para a continuidade da nossa espécie, tais como não deitar lixo para o chão, fazer a reciclagem, diminuir a quantidade de plástico, etc. Quando as pessoas deitam papeis ou plásticos para o mar só se estão a prejudicar a elas mesmas. Eu acho que se cada um de nós fizesse um esforço conseguíamos contribuir para um mundo melhor, temos essa obrigação! João Dinis Ferreira - N.º 13
  • 57. 57 DeClara, nº 28 dezembro 2019 Objetivo 13.º - “Ação Climática” Hoje em dia o Clima tem alterado muito devido á poluição. Há algumas atitudes que temos de mudar como: Acabar ou diminuir o uso do cigarro; diminuir o tempo de funcionamento das fábricas industriais; usar habitualmente transportes públicos; preferir os carros e outros meios de transporte elétricos; comprar o mínimo de plástico (embalagens, brinquedos, utensílios de culinária e instrumentos de casa); apanhar as fezes dos animais domésticos e diminuir o consumo de carne animal. A mudança climática afeta todos os seres vivos: a distribuição das espécies na terra e no mar, alterando assim a cadeia alimentar dos animais colocando em causa espécies importantes para o nosso ecossistema. Isso tudo afeta os padrões de migração de aves, insetos, os alimentos e muitos animais que podem deixar de existir se não agirmos o mais rapidamente possível. O nosso clima afeta diretamente a agricultura onde o período de cultivo dos alimentos e plantas são muito prejudicados. Há um impacto extremamente negativo na saúde humana no último século, com novos vírus e doenças e essa mudança atinge diretamente as comunidades mais desfavorecidas. Para mudarmos isso temos que nos unir, pois são muitos os países que não contribuem para que isso aconteça. Se cada um fizermos a sua parte teremos de certeza um mundo com mais esperança e perspetiva. A minha opinião é: temos muito a melhorar, aprovar novas leis e regras essenciais para a preservação do nosso planeta, temos que contribuir com a preservação de todas as espécies inclusive a nossa. Limpar o que é nosso não custa nada. Lara Branco - N.º 14 Objetivo 14.º - “Proteger a vida marinha” Na minha ideia, eu parava de colocar lixo no mar ou na praia, como por exemplo, quando for á praia se pelo menos apanhar 5 peças de lixo (todos os dias que fosse lá) e colocar para a reciclagem, e se toda a gente fizesse o mesmo processo sempre, o mar ia ser muito menos poluído e ia com certeza ter muitas mais vidas marinhas! Se ninguém tomar uma decisão rápida e se continuar assim, as vidas do mar vão acabar por ser extintas. Sendo extintas, também nos vai prejudicar a nós, tendo em conta que uns dos nossos alimentos é o peixe. Se todo o mundo colaborasse, iriamos ter um mundo muito melhor pois, para além de não ingerirmos tanto lixo, estamos a ajudar tanto uma vida terrestre, quanto uma vida marinha. Leonor Cerqueira - N.º 15 Objetivo 13.º - “Ação climática” Se não poluíssemos o ar, o mar e a terra não teríamos tantas mudanças climáticas. Então, seria necessário pararmos as mudanças climáticas se nos comprometêssemos com os seguintes comportamentos: substituir as energias fósseis por energias renováveis como energias elétricas; substituir os carros de combustão por carros elétricos; diminuir a poluição provocada pelas fábricas ao colocar um filtro nas chaminés; não enviar plástico, lixo e petróleo para o mar e substituir o plástico por papel e até por metal. Era necessário que todos fizessem da reciclagem uma atividade obrigatória. Se todos nós tomarmos estas medidas talvez o nosso planeta possa voltar a ser o lugar mais bonito para viver. Manuel Rouco Castro - N.º 16 Objetivo 1.º - “Erradicar a pobreza” Para acabar com a pobreza no mundo, eu fazia: Voluntariado (Dedicar parte do nosso tempo de lazer que temos para ajudar as pessoas que necessitam) e doações (doar roupa, por vezes, as pessoas não percebem que isso ajuda muito, também doar bens alimentares é essencial). Por menor que seja ajuda tanto para as pessoas como para os animais, todos juntos fazemos a diferença. Mariana Ribeiro - N.º 17 Objetivo 1.º - “Erradicar a pobreza” Para acabar com a pobreza começaria por oferecer roupas, cobertas e comida. De seguida criaria postos de trabalho onde pudessem ganhar dinheiro suficiente para se conseguirem sustentar. Posto isto, teríamos professores, para ensinarem a ler e a escrever e médicos para tratarem da saúde da população. Com tudo isso, teríamos um país mais instruído e mais organizado. Na minha opinião, com estes métodos, iríamos conseguir acabar com a pobreza e ter um país mais feliz e com menos despesas. Nayma Oliveira - N.º 20
  • 58. 58 DeClara, nº 28 dezembro 2019 Objetivo 15.º - “Proteger a vida terrestre” Proteger a natureza é uma verdadeira mais-valia e uma necessidade urgente! Com tudo de mau que está a acontecer às florestas e à vida terrestre (fauna e flora), advinha-se um desastre total. Um dos maiores problemas é a caça excessiva de animais, que leva à extinção de muitas espécies e, consequentemente, ao abalo do ecossistema e da biodiversidade. A grande savana africana já começou a desaparecer por causa dos caçadores furtivos, que não olham a meios para atingir os seus fins. Também a poluição das fábricas, dos incêndios e dos automóveis, pela mão do Homem, constitui uma ameaça grave. Com esta atitude de estragar, sujar e poluir, as condições de vida no nosso planeta vão piorar, ao ponto de haver mais lixo do que seres vivos! Por todos e pela Terra, vamos cuidar! Miguel Mesquita - N.º 19 Objetivo 15.º - “Proteger a vida terrestre” Para proteger a vida terrestre eu começava por investigar que animais terrestres existem no mundo e em que quantidade. De seguida, criaria um grupo de pessoas que realmente quisessem proteger a vida terrestre. Neste grupo seriam tratados vários temas relacionados com a proteção da vida terreste e definidas medidas de atuação. Uma destas medidas poderia ser a colocação de sistemas de vigilância à volta de todas as florestas. Estes sistemas ajudariam a detetar problemas à distância. Outra das medidas poderia passar pela alimentação de animais que passam fome e pela criação de abrigo para aos que não têm casa. Estas são as medidas que eu tomaria para proteger a vida terrestre. Pedro Tomás David - N.º 21 Objetivo 14.º - “Proteger a vida marinha” Comecei por investigar a problemática dos plásticos nos oceanos e as suas causas e consequências para a vida marinha. Depois de ver um vídeo na escola virtual e de pesquisar algumas notícias com a ajuda dos meus pais, vi um outro filme de um mergulhador a nadar em Bali, na Indonésia, num oceano com mais plástico do que peixes! No mesmo e nas notícias vi que em 2050, se continuarmos assim, haverá mais plástico nos oceanos do que peixe, em toneladas. Vi também que são produzidos todos os anos 300 milhões de toneladas de plástico e que dessas, 8 milhões são despejadas no Oceano. O número de espécies marinhas afetadas pela ingestão do plástico tem vindo a aumentar. As tartarugas, focas, golfinhos e baleias, comem plástico porque o confundem com comida e acabam por morrer. O plástico nos oceanos vai-se degradando em pedaços cada vez mais pequenos (micro plásticos) que são ingeridos por peixes, entrando na nossa cadeia alimentar. Já foram encontrados vários micro plásticos em embalagens de sal. Do plástico que colocamos na reciclagem, apenas 9% é mesmo reciclado. O resto é depositado em aterros ou incinerado. Por isso, o que eu faria para proteger a vida marinha era evitar o uso de plásticos no nosso dia a dia seria: Preferir sacos de pano ou sacos reutilizáveis; Usar palhinhas de metal em vez das de plástico; Usar uma garrafa para a água reutilizável. Também pensei em chamar a atenção para este tema na minha escola através de uma exposição onde, por exemplo, use garrafas de água para fazer uma escultura de uma baleia ou tartaruga; fazer uma visita de estudo ao oceanário de Lisboa onde estes problemas são tratados e, assim, a turma poder saber mais sobre este tema. Por fim, ver o que podemos mudar na escola para se consumir menos plástico. Rafael Mariz - N.º 22
  • 59. 59 DeClara, nº 28 dezembro 2019 Objetivo 15.º - “Proteger a vida terrestre” Para proteger a vida terrestre, eu dava água e comida aos pássaros, ia a matos e florestas recolher o lixo e alimentar os animais, tentava impedir que as pessoas fizessem fogueira e acampamentos porque podem causar incêndios. Também preveniria que cortassem árvores porque assim vários animais iriam parques para animais com pessoas que os alimentassem e para terem uma vida boa. Eu mandaria fazer vedações para as pessoas não irem ter com os animais sem autorização. Também tentaria prevenir que as pessoas destruíssem as plantações. Eu iria tentar tudo para proteger a vida terrestre: animais, plantas… Rita Marques - N.º 23 Objetivo 10.º - “Reduzir as desigualdades” No mundo inteiro há desigualdades salariais, de género, ... Várias mulheres recebem menos dinheiro do que os homens, fazendo o mesmo trabalho, e isso não está correto. Mas também há desigualdades de género, várias pessoas não são aceites pela sociedade; porque têm sardas, ou são magras, ou têm cabelo loiro, e até por serem baixos, altos ou anões. Eu não concordo com a desigualdade seja ela qual for e, se eu um dia for dono de alguma empresa vou aceitar todos os homens e mulheres como eles são. Samuel Lopes - N.º 24 Objetivo 14.º - “Proteger a vida marinha” A vida no mar tem sido muito ameaçada devido ao ser humano, sendo que os oceanos constituem três quartos do nosso planeta. É importante agirmos o mais rapidamente possível, senão teremos escassez de alimentos marítimos, tais como o peixe. Existem várias maneiras de preservar a vida marinha, podíamos reduzir o consumo de plástico e de outros objetos; evitar atirar lixo para o chão, pois, devido ao vento alguns deles vão parar ao mar; diminuir a poluição dos barcos através do petróleo, pois matam muitos animais e plantas aquáticas; controlar as quantidades de peixe que os pescadores pescam, pois alguns passam dos limites permitidos; estar atento às fábricas, para não deitarem resíduos tóxicos para o mar. Assim, poderemos preservar a vida marítima. Sara Rothes Ganço - N.º 25 Objetivo 14.º - “Proteger a vida marinha” A vida marinha é algo belo e lindo, mas, com a poluição e com cada vez mais indústrias, esse mundo está a ser destruído. O lixo que se encontra nas praias é tanto, que já é possível fazer vários pontões com ele! Vários animais marinhos comem esse lixo e depois de tanto comerem plástico, que confundem com comida, asfixiam! Outros ficam presos nele e também acabam por morrer. Para acabar com isso, devíamos fazer a recolha de lixo, não atirar plásticos ou outros materiais poluentes para as praias e fazer reciclagem, que é algo que ajuda as indústrias a poluírem menos. Sofia Morais de Sousa - Nº 26 Objetivo 16.º - “Paz, justiça ...” Paz é um estado de calma ou tranquilidade. A paz é um estado de equilíbrio e um entendimento, ou seja, é a ausência de violência ou guerra. Para haver paz tem que haver muito respeito e aceitação das diferenças para não criar conflito. A justiça é o respeito pela igualdade. Quando há igualdade em todo o tipo de situações somos justos e por isso existe paz. Quando somos justos e corretos existe paz e justiça entre todos. Vasco Lemos Silva - N.º 28
  • 60. 60 DeClara, nº 28 dezembro 2019 Objetivo 15.º - “Proteger a vida terrestre” O objetivo de Desenvolvimento Sustentável da ONU número 15 diz: “Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda de biodiversidade”. Até 2020, assegurar a conservação, recuperação e uso sustentável de ecossistemas terrestres e de água doce interiores e seus serviços, em especial florestas, zonas húmidas, montanhas e terras áridas, em conformidade com as obrigações decorrentes dos acordos internacionais. Até 2020, promover a implementação da gestão sustentável de todos os tipos de florestas, travar a deflorestação, restaurar florestas degradadas e aumentar substancialmente os esforços de florestação e reflorestação, a nível global Até 2030, combater a desertificação, restaurar a terra e o solo degradados, incluindo terrenos afetados pela desertificação, secas e inundações, e lutar para alcançar um mundo neutro em termos de degradação do solo Até 2030, assegurar a conservação dos ecossistemas de montanha, incluindo a sua biodiversidade, para melhorar a sua capacidade de proporcionar benefícios que são essenciais para o desenvolvimento sustentável Tomar medidas urgentes e significativas para reduzir a degradação de habitat naturais, travar a perda de biodiversidade e, até 2020, proteger e evitar a extinção de espécies ameaçadas Garantir uma repartição justa e equitativa dos benefícios derivados da utilização dos recursos genéticos e promover o acesso adequado aos recursos genéticos Tomar medidas urgentes para acabar com a caça ilegal e o tráfico de espécies da flora e fauna protegidas e agir no que respeita tanto a procura quanto a oferta de produtos ilegais da vida selvagem Até 2020, implementar medidas para evitar a introdução e reduzir significativamente o impacto de espécies exóticas invasoras nos ecossistemas terrestres e aquáticos, e controlar ou erradicar as espécies prioritárias Até 2020, integrar os valores dos ecossistemas e da biodiversidade no planeamento nacional e local, nos processos de desenvolvimento, nas estratégias de redução da pobreza e nos sistemas de contabilidade Mobilizar e aumentar significativamente, a partir de todas as fontes, os recursos financeiros para a conservação e o uso sustentável da biodiversidade e dos ecossistemas Mobilizar recursos significativos, a partir de todas as fontes, e em todos os níveis, para financiar a gestão florestal sustentável e proporcionar incentivos adequados aos países em desenvolvimento para promover a gestão florestal sustentável, inclusive para a conservação e o reflorestamento Reforçar o apoio global para os esforços de combate à caça ilegal e ao tráfico de espécies protegidas, inclusive através do aumento da capacidade das comunidades locais para encontrar outras oportunidades de subsistência sustentável São os objetivos da ONU. Cada vez mais devemos fazer a reciclagem, reutilizar e reduzir. Proteger os mares e assim poderemos proteger o planeta ou a costa. Tiago Monteiro - N.º 27 Professores: Antónia Magalhães e Abel Cruz
  • 61. 61 CIDADANIA E DESENVOLVIMENTO - Trabalhos dos alunos DeClara, nº 28 dezembro 2019 “Neste Natal pensei em ti”… A Associação Portuguesa de Leucemias e Linfomas (APLL), lançou às Escolas o desafio "Neste Natal Pensei em Ti"…, que envolvia a elaboração de postais de Natal, alusivos quadra Natalícia, para serem distribuídos no Natal, pelos doentes oncológicos. Aderiram a este desafio, no âmbito da Cidadania e Desenvolvimento, várias turmas do Agrupamento, de diversos níveis de ensino: alunos do 4.º ano de escolaridade da Escola João de Deus e várias turmas da Escola Clara de Resende, a saber: duas turmas de 7.º ano – 7.º F e 7.º G, quatro turmas de 10.º ano- 10º A, 10.º B, 10.º E, 10.º F, e ainda uma turma de 12.º ano de escolaridade- 12.º C. Os alunos aderiram com entusiamo a esta iniciativa, mostrando-se bastante sensibilizados com a causa e, danda “asas” à sua imaginação e criatividade, elaboraram diversos postais, com mensagens de esperança, os quais foram entregues na sede da APLL, a fim de serem distribuídos pelos doentes oncológicos. Desejamos sinceramente que este pequeno gesto possa “garantir um grande sorriso a estes doentes”, podendo traduzir-se num sinal de esperança e alegria junto dos doentes que o irão receber, contribuindo assim para terem um Natal melhor! Alguns dos trabalhos elaborados: A Equipa de Cidadania e Desenvolvimento
  • 62. 62 DeClara, nº 28 dezembro 2019 “Neste Natal pensei em ti”… CIDADANIA E DESENVOLVIMENTO - Trabalhos dos alunos A Equipa de Cidadania e Desenvolvimento
  • 63. 63 DeClara, nº 28 dezembro 2019 “Neste Natal pensei em ti”… A Equipa de Cidadania e Desenvolvimento CIDADANIA E DESENVOLVIMENTO - Trabalhos dos alunos
  • 64. 64 DeClara, nº 28 dezembro 2019 No 20 de novembro, a turma do 10B, na aula de B G e FQA, recebeu uma estudante brasileira a fazer um Eramus na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, no âmbito da Cidadania e Desenvolvimento. A estudante apresentou-nos o seu país em primeiro lugar , depois a sua cidade ,o Rio de Janeiro e por fim a sua Universidade , a Federal Fluminense. O dia 20 de novembro é um dia feriado no Brasil pois é o Dia da Consciência Negra. Pretende-se neste dia alertar a população para os problemas do racismo ainda presentes na sociedade atual A estudante mostro-nos o seu país, como um país multicultural e muito diferente em vários aspetos: clima, gastronomia, tradições culturais e outros A avaliação foi muito positiva pois foi uma forma dinâmica de se abordar o tema da interculturalidade no âmbito da cidadania e desenvolvimento Obrigada a UP e CMP por organizar esta iniciativa As professoras de BG e FQA A equipa Cidadania e Desenvolvimento Cidadania e Desenvolvimento – Aulas Sem Fronteiras
  • 65. 65 DeClara, nº 28 dezembro 2019 Maratona das Cartas: o maior evento de Direito Humanos do Mundo À semelhança do que tem acontecido em anos anteriores, a Escola Clara de Resende vai participar na Maratona das Cartas, promovida pela Amnistia Internacional, no contexto da celebração do Dia Internacional dos Direitos Humanos, dia 10 de dezembro. A Maratona das Cartas consiste na recolha do maior número de "assinaturas" possível a favor de casos concretos de desrespeito e violação dos Direitos Humanos, em casos muito concretos nos mais variados países do mundo. Este ano, para Portugal, foram selecionados 5 casos de jovens na Grécia, Irão, Filipinas, México e Sudão do Sul. Esta ação realizada à escala mundial vai este ano adotar uma metodologia de maior sustentabilidade e respeito pelo ambiente, deixando de haver toneladas de "papel" envolvido e desperdiçado, e sendo feita por via digital, online, acessível através dos telemóveis, tablets, computadores, etc. É neste contexto que a Escola Clara de Resende convida toda a comunidade educativa, os alunos a partir do 10.º ano e muito especialmente as famílias e amigos, a participar nesta ação, divulgando-a também nas suas próprias redes sociais, e assinando as petições usando, para isso, o código atribuído à Escola Clara de Resende ( UQTG em maiúsculas ou minúsculas ). Esta ação será divulgada junto dos alunos a partir do 10.º ano, apresentando e discutindo com eles os 5 casos referidos, ficando, deste modo, mais esclarecidos para poderem participar nesta "Maratona". O processo passa por aceder ao sítio da Amnistia Internacional, com o seguinte endereço - https://www.amnistia.pt/maratona/ Aí encontra-se uma descrição dos casos, o conteúdos das cartas e petições que serão enviadas e a quem. Ao concordar em assinar os casos deve ser introduzir o endereço de email, o n.º do CC e o código da Escola Clara de Resende é ( UQTG em maiúsculas ou minúsculas ) No sítio da Amnistia Internacional podem ser visualizados múltiplos testemunhos de pessoas que viram melhoradas as suas situações de desrespeito pelos seu direitos mais básicos, a partir destas ações da Amnistia Internacional. Esta atividade termina a 31 de janeiro de 2020 A equipa da Cidadania e Desenvolvimento Cidadania e Desenvolvimento – Maratona de Cartas…
  • 66. 66 DeClara, nº 28 dezembro 2019 Associação de Pais - Eleições à APECR 2019/20 Lista APECR 2019/2020 Eduarda Miranda - Presidente Mónica Campos – Vice presidente Alda Gonçalves - Tesoureira Carlos Ventura – Secretário geral Paulo Borba – Secretário adjunto Elsa Marques – Presidente Conselho Fiscal Luís Pimentel - Secretário Marcelo Linardi - Relator Rita Ramalho – Presidente da Mesa da Assembleia Holden Carvalho – Vice-presidente da Mesa Palmira Castro - Secretária Florbela Barbosa - suplente Marta Coelho - suplente Rosa Macedo - suplente No passado dia 14 de novembro, realizou-se, nas instalações da Escola Básica e Secundária Clara de Resende uma Assembleia Geral Ordinária, da qual constou a seguinte ordem de trabalhos: 1. Atividades realizadas em 2018/2019; 2. Apreciação e votação do Relatório de Contas da APECR relativo ao exercício de 2018/2019; 3. Apresentação das listas para os órgãos sociais 2019/2020; 4. Ato eleitoral para os órgãos sociais 2019/2020; 5. Outros assuntos. Desta Assembleia destaca-se a eleição da lista A, a única presente a concurso aos órgãos Sociais da APECR 2019/20, tendo como Presidente Eduarda Miranda, Vice-presidente Mónica Campos e Tesoureira Alda Gonçalves. Esta lista foi eleita com 19 votos a favor e sete votos em branco. Antes da eleição coube a Elsa Marques, Presidente cessante, agradecer todo o apoio dos membros dos Órgãos Sociais ao projeto por ela encabeçado, assim como prestar um louvor especial à professora Isabel Pinto por toda a colaboração dedicada à Associação de Pais, durante o seu mandato. Seguiu-se a intervenção de Eduarda Miranda, ainda enquanto Vice-presidente da lista cessante, que resumiu as principais atividades levadas a cabo pela APECR durante o ano de 2018/19. Das inúmeras atividades realizadas destacou-se a doação de 10 computadores à escola, vindos de Lisboa, processo iniciado pela anterior presidente da APECR Helena Tavares, a quem foi prestado um agradecimento.; a compra de material de FQ em falta na escola; as palestras “Super Geeks” e movimento cívico “Não Lixes”; o envio de manuais escolares para Timor Leste; assim como o “Clube de Robótica”, aqui implementado pela primeira vez, tendo como público alvo os alunos de 5.o e 6.o ano e que tem tido uma adesão significativa. Dado o sucesso desta iniciativa, os professores Manuel Moura e Paulo Borba, mentores do projeto e presentes na assembleia, sublinharam que o objetivo é agora alarga-la a toda a comunidade escolar. Apresentou-se e aprovou-se ainda o relatório e contas relativo ao projeto da APECR 2018/19, seguindo-se depois a apresentação da lista a concurso ao presente Ano Letivo, por Eduarda Miranda, assumindo agora a candidatura à presidência. A eleição desta lista confirmou-se após votação e consequente aprovação. A Presidente eleita, Eduarda Miranda, garantiu que dará continuidade ao projeto iniciado no ano letivo transato que “continuará a lutar por uma escola melhor, mais aberta, mais próxima dos pais e por professores mais atentos e mais amigos dos alunos!”. A presente APECR aproveita a oportunidade para desejar um Feliz Natal e excelentes Festas a toda a comunidade escolar Clara de Resende.
  • 67. 67 DeClara, nº 28 dezembro 2019 Árvore de Natal Clara de Resende - EMRC
  • 68. 68 Agrupamento Clara de Resende DeClara, nº 28 dezembro 2019 Boas festas: Um Santo Natal e um Feliz 2020