1. A CRISE DO
SISTEMA
COLONIAL E A
INDEPENDÊNCIA
DO BRASIL
Profª Isabel Aguiar
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2. REBELIÕES COLONIAIS NA AMÉRICA
PORTUGUESA
• Rebeliões sem o objetivo de separação política:
• - Guerra dos Emboabas (1708)
• Revolta de Vila Rica (1720)
• Revolta de Beckman (1684)
• Guerra dos Mascates (1710)
Rebeliões com o Objetivo de separação política:
- Conjuração Mineira (1789)
Conjuração Baiana (1798)
4. • Nome pelo qual ficou mais conhecido o
movimento emancipacionista organizado
pela elite mineira.
• A Inconfidência Mineira não foi uma revolta
de caráter popular. Visava apenas o fim da
opressão portuguesa que prejudicava a elite
mineira.
• Não tinha como finalidade acabar com a
opressão social interna, que atingia a
maioria da população
• A revolta teve estava marcada para
acontecer no dia da Derrama, mas um dos
inconfidentes traiu os colegas e todos foram
presos
• Inicialmente, todos foram condenados a
morte, mas depois das famílias dos ricos
mineradores recorrerem à coroa, apenas
Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes,
foi executado.
5. • Principais medidas do projeto mineiro:
• Libertar o Brasil de Portugal
• Adotar uma nova bandeira
• Desenvolver a industria no Brasil
• Criar uma universidade em Vila Rica
• Incentivar a natalidade
• Criar o serviço militar obrigatório
• Estimular a agricultura.
6. A Conjuração Baiana
• Movimento organizado por intelectuais e ricos proprietários,
contado com a ajuda do povo.
• Objetivos dos revolucionários:
1. Romper com a dominação portuguesa.
2. Abolir a escravidão.
3. Aumentar a remuneração dos soldados.
4. Abrir os portos brasileiros aos navios de todas as nações.
5. Melhorar as condições gerais de vida do povo.
6. Os revolucionários não queriam somente romper com a
dominação colonial portuguesa, mas também modificar a ordem
social interna do Brasil, que se baseava no trabalho escravo.
7. A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
• Independência significa liberdade para tomar suas próprias
decisões, sem depender ou estar subordinado a alguém.
• No caso do Brasil, independência significou autonomia em relação
à Portugal.
8. • Para muitos historiadores, o
processo de independência do
Brasil começa com a chegada
de Dom João e da corte
portuguesa ao Brasil, em 1808.
• Dom João vem para cá,
fugindo de Napoleão
Bonaparte, que estava
invadindo Portugal.
• O nosso país deixou de ser
colônia quando, em 1815,
quando o Brasil foi elevado à
categoria de Reino Unido de
Portugal, Brasil e Algarves,
pelo regente e futuro rei de
Portugal Dom João VI.
9. A REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA
• A região Nordeste: com a
mudança do eixo político-
econômico sofria com problemas
de concentração de renda e
instabilidade econômica.
• No ano de 1816, a região de
Pernambuco sofreu uma série de
secas e más colheitas que
agravaram os problemas dos
produtores da região.
• Havia uma grande hostilidade
contra os comerciantes
portugueses e insatisfação com a
elevação dos impostos.
10. • A insatisfação aumentou com a
nomeação do governador Caetano
Pinto Montenegro.
• Em março de 1817, a insatisfação
ganhou força se transformando em
um movimento de inspiração
separatista. Os revoltosos
estabeleceram uma República
controlada por um Governo
Provisório.
• Reagindo à imposição do novo
governo, forças portuguesas
atacaram os revoltosos e após alguns
meses de conflito, a agitação
separatista foi contida e muitos
revoltosos foram punidos com a
prisão e a morte.
11. D. Pedro proclama a Independência
• Em 1820: ocorreu a Revolução Liberal
do Porto.
• As Cortes Portuguesas preparavam
uma Constituição Liberal para Portugal
e exigiram o retorno de D. João VI.
• Em 1821, D. João VI parte com a
família Real, deixando D. Pedro como
príncipe regente.
• A pressão das Cortes aumenta e D.
Pedro, com apoio da elite colonial,
proclama a Independência do Brasil em
1822.
12. O que muda com Independência?
• Na prática, as mudanças foram
poucas.
• Permaneceram as diferenças
sociais e a escravidão não foi
abolida.
• Dom Pedro I, embora tenha
entoado um discurso liberal, na
prática impôs o absolutismo
como forma de governo, sob a
máscara de uma monarquia
constitucional parlamentar.