1. Brasil
Brasil
De 082012 24 de junho de 2011
De a a de novembro de 2010
2. “Brazilian dream” Um estudo realizado com jovens brasileiros entre
18 e 24 anos comprova: essa geração busca
comportamento coletivo e atuante, mostra-se
otimista em relação ao futuro do País, e orgulho
em ser brasileiro. A pesquisa, denominada “Projeto
Sonho Brasileiro”, feito pela Box 1824, ainda revela
que a nova juventude está inserida em três
movimentos: a hiperconexão, o não-dualismo e
micro-revoluções, que a difere das gerações que
vieram antes. Além disso, os jovens dessa geração
priorizam a transparência nas relações de consumo
com as marcas, como resultado de uma visão mais
crítica em relação às empresas. O Projeto Sonho
Brasileiro mostra, por exemplo, porquê as compras
coletivas e o Crowdfunding fazem tanto sentido
para esta geração. Graças à ajuda da internet é
mais fácil encontrar grupos que estão dispostos a
contribuir com pequenas quantias para viabilizar
uma ideia ou um projeto. E você, já contribuiu para
tornar o mundo mais coletivo hoje?
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3. O poder da cor Preto e branco são consideradas escolhas seguras,
talvez pela elegância garantida ou pela
demonstração de seriedade. Contudo, a força do
colorido sempre consegue nos emocionar. É só
você imaginar o deslumbramento de se assistir um
grande desfile de carnaval ou a um espetáculo do
Cirque du Soleil. Pense em crianças muito
pequenas: já viu como são hipnotizadas por
objetos coloridos? E o mundo parece estar
caminhando a passos largos na direção das
(muitas) cores. Na moda, a tradução da tendência
está no Color Blocking, que são looks com três ou
mais cores fortes. Os centros urbanos também
estão ficando mais coloridos: este mês em Nova
York os artistas da FriendsWithYou fizeram uma
grande instalação experiencial de arte, chamada
Rainbow, com quase todas as cores do arco-íris.
Françoise Nielly, artista francesa famosa por seus
rostos coloridos e texturizados, foi primeira página
dessa semana no site The Cool Hunter: ela fala da
influência das cores de sua infância na arte. Como
disse o imperador romano Marcus Aurelius: ”a
alma é tingida pela cor de nossos pensamentos”.
Alguém duvida?
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4. Tupi or not tupi O design brasileiro vem conquistando cada vez
mais destaque no mercado internacional mas vem,
principalmente, ganhando reconhecimento do
mercado interno. São Paulo recebeu, em parceira
com o SPFW, a primeira edição do Design São Paulo,
um evento que inseriu a cidade e os artista
nacionais no roteiro dos grandes salões de design
internacional. Com a presença de grandes marcas
do setor, designers e entusiastas, o evento mostrou
o que há de mais novo e relevante na área.
Passando pela arquitetura, moda e design
moveleiro, nomes desse mercado ganham cada vez
mais peso internacional. Um exemplo desse
reconhecimento foi a mostra "Arquitetos e
Designers Modernos Brasileiros que homenageou
o trabalho de 14 arquitetos nacionais, como Arthur
Casa, Isay Weinfeld e Oscar Niemeyer, na 50ª
edição da Semana de Design de Milão. As criações
do design tupiniquim são fruto de uma cultura
multifacetada, que valoriza os recursos naturais,
criatividade e incorporação do artesanato
tradicional em suas obras. É o Brasil mostrando a
sua cara e o seu design.
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5. Passarela sem gênero A androginia está sempre de alguma forma
atuando em diversos fashion weeks pelo mundo
e no Brasil não está sendo diferente. No SPFW a
dupla Lea T. e Andrej Pejic deram o tom da
androginia no país no e ambos foram destaques
de marcas brasileiras como Alexandre
Herchcovitch e Maria Bonita. A cada dia a linha
entre os sexos está ficando mais tênue e a moda
brasileira está se inspirando nisso: mulheres de
terninho e sapatos masculinos. Prova disso é a
adesão ao oxford que não para de crescer entre
as garotas. Além de homens de vestido que
desfilam em plena harmonia pelas passarelas. O
movimento dos sem gênero vem ganhando
força, sem barreiras para crescer, as peças que
funcionam para ambos os sexos são criações
geniais que realmente não precisam de rótulos
para existirem e serem admiradas.
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6. Atire a primeira pedra quem não tem pelo menos
Shake de Amor meia dúzia de músicas no iPod que morre de
medo de tocar em público. Mas não precisamos
mais temer o shuffle nosso de cada festa. O
“technobrega”, ritmo frequentemente associado
ao Norte e Nordeste do Brasil e à estúdios de
fundo de quintal, está virando trilha sonora da
vida de muitos trendsetters por aí, Brasil afora. O
hit “Shake de Amor”, da banda goiana Uó
comprova o crescente sucesso do ritmo: em
menos de duas semanas no Youtube, o vídeo teve
mais de 100 mil acessos. Quem quer se divertir ao
som do technobrega já pode ouvi-lo em lugares
como o Bar Secreto em São Paulo e alguns outros
clubs de igual prestígio. O “hype” do brega chega
em uma hora em que há uma saturação à invasão
do pop e rock americano, fazendo com que os
brasileiros passem a valorizar o que é produto
nacional e que tenha uma identidade com o
nosso povo. Digam o que quiserem: o
technobrega é um reflexo da cultura brasileira.
Quem não se diverte?
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