SlideShare a Scribd company logo
1 of 18
O ROMANTISMO NO BRASIL: POESIA
Capítulo 5
Literatura
Colégio Argemiro Antonio de Araujo
Posse - GO
PRIMEIRA GERAÇÃO DE POETAS
ROMANTICOS
Capítulo 5
Literatura
Colégio Argemiro Antonio de Araujo
Posse - GO
 Os romances no Brasil
podem ser classificados
como indianistas urbanos
ou históricos e
regionalistas.
 No romance indianista, o índio
era o foco, pois era considerado
uma autêntica expressão da
nacionalidade, e era altamente
idealizado.
 Os romances urbanos tratam da
vida na capital e relatam as
particularidades da vida
cotidiana da burguesia.
 O romance regionalista
propunha uma construção de
texto que valorizasse as
diferenças
étnicas, linguísticas, sociais e
culturais que afastavam o povo
brasileiro da Europa, e
caracterizava-os como uma
nação.
 A primeira
geração (nacionalista–
indianista) era voltada
para a natureza, o
regresso ao passado
histórico e ao
medievalismo. Cria um
herói nacional na figura
do índio, de onde surgiu a
denominação de geração
indianista. O
sentimentalismo e a
religiosidade são outras
características presentes.
Entre os principais
autores podemos
destacar Gonçalves de
Magalhães, Gonçalves
Dias e Araújo Porto
Alegre.
 Fundamentos
teóricos
 Três fundamentos do estilo
romântico: o egocentrismo, o
nacionalismo e liberdade de
expressão.
 O egocentrismo: também chamado
de subjetivismo, ou individualismo.
Evidencia a tendência romântica à
pessoalidade e ao desligamento da
sociedade. O artista volta-se para
dentro de si mesmo, colocando-se
como centro do universo
poético, ganhando relevância nos
poemas.
 O nacionalismo: corresponde à
valorização das particularidades locais.
Opondo-se ao registro de ambiente
árcade, que se pautava pela
mesmice, vendo pastoralismo em
todos os lugares, o Romantismo
propõe um destaque da chamada "cor
local".
 A liberdade de
expressão: "Pretendendo
explorar as dimensões variadas
de seu próprio "eu", o artista se
recusa a adaptar a expressão de
suas emoções a um conjunto de
regras pré-estabelecido.
 O sentimentalismo ganha
destaque especial.A emoção
supera a razão na determinação
das ações .O amor, o ódio, a
amizade o respeito e a honra são
valores sempre presentes.
 Na sua luta contra a
racionalidade, o artista
romântico valoriza todo e
qualquer estado onírico.
 O mundo não corresponde aos
anseios românticos, o artista
parte para a idealização criando
um universo
independente, particular, original
, depositando suas aspirações de
liberdade e à perfeição física.
 Temos sempre a figura do
herói associada ao Bem, de
outro é quase obrigatória nos
romances a presença de um
vilão, que encarna o Mal. Essa
concepção moral recebe o
nome de maniqueísmo.
 Normalmente, associamos o
Romantismo a imagens de
inocência e lirismo, mas ele
tem sua face escura, tétrica e
trágica. O pessimismo
romântico aparece nas
referências à morte e no
arrebatamento passional.
 A Natureza, ganhará
contornos particulares no
Romantismo.
 O romântico, ao desenvolver
um mundo particular, pode
transformá-lo em seu espaço
de fuga: é o escapismo.
 Sentimentalismo - Os
sentimentos dos personagens
entram em foco no
amor, a cólera, a paixão etc. O
sentimentalismo geralmente
implica na exploração da
temática amorosa e nos
dramas de amor.
 Nacionalismo, ufanismo - Os
autores brasileiros
procuravam expressar uma
opinião, um gosto, uma
cultura e um jeito
autênticos, livres de traços
europeus.
 Maior liberdade formal -
Entrava em evidência a
expressão em detrimento da
estrutura formal
(versificação, rima etc).
 Vocabulário mais brasileiro - Os artistas
buscavam utilizando-se de vocábulos indígenas
e regionalismos brasileiros.
 Religiosidade - A produção literária
romântica, utiliza-se não só da fé católica
como um meio de mostrar recato e
austeridade, mas utiliza-se também da
espiritualidade, expressando uma presença
divina no ambiente natural.
 Mal do Século - Essa geração, também
conhecida como Byroniana e
Ultrarromantismo, sua característica de
abordar temas obscuros como a morte, amores
impossíveis e a escuridão.
 Evasão - O artista romântico (do
ultrarromantismo) interpretava o mundo como
cruel e frequentemente buscava a fuga da
sociedade que não o aceitava.
 Indianismo - O autor romântico utilizava-se da
figura do índio como inspiração para seu
trabalho, depositando em sua imagem a
confiança num símbolo de patriotismo e
brasilidade, adotando o indígena como a figura
do herói nacional (bom selvagem).
 A idealização da realidade - A análise dos
fatos, das aparências, dos costumes etc. Era
muito superficial e pessoal, por isso era
idealizada, imaginada, assim o sonho e o
desejo invadiam o mundo real.
 Escapismo - Os artistas
românticos procuravam fugir da
opressão capitalista gerada pela
revolução industrial.Apesar de
criticarem a
burguesia, procuravam escapar
da realidade através da
idealização. As formas de escape
seriam a seguinte: Fuga no
tempo, Fuga no sonho e na
imaginação, Fuga na
loucura, Fuga no espaço e Fuga
na morte.
 O culto à natureza - Com a busca
de um passado indígena e de uma
cultura naturalmente brasileira
surge o culto ao natural, observar
o ambiente natural como algo
divino e puro.
 A idealização da Mulher (figura
feminina)- a mulher era a fonte
de toda a inspiração. Era
intocável, vista como um anjo em
que jamais poderiam desfrutar de
suas características puras e
angelicais.
 No Brasil, a poesia romântica é
marcada, num primeiro momento, pelo teor
patriótico, de afirmação nacional, de
compreensão do que era ser brasileiro, ou
pela expressão do eu, isto tudo seguido de
uma revolução na linguagem poética, que
passou a buscar uma proximidade com o
cotidiano das pessoas, com a linguagem do
dia-a-dia. No poema "Invocação do Anjo da
Poesia", Gonçalves de Magalhães diz que vai
abandonar as convenções clássicas em favor
do sentimento pessoal e do sentimento
patriótico.
 A poesia romântica surge em meio aos
fervores independentistas da primeira
metade do século XIX, tendo como marco
inicial a obra de Gonçalves de
Magalhães, "Suspiros Poéticos e Saudades".
Apesar de servir como marco de início do
romantismo no Brasil, a obra "Suspiros
Poéticos e Saudades" não apresenta grande
notoriedade ou importância no cenário
artístico poético do romantismo brasileiro
assim como as outras obras de Gonçalves de
Magalhães
OBRAS
 Poesia lírica:
“Suspiros Poéticos e
Saudades" (1836)
 Poesia épica:
“Confederação dos
Tamoios" (1856)
”Os Mistérios” (1858)
“Cânticos Fúnebres (1864)
 Novela:
Amância (1844);
 Teatro(em verso):
AntônioJosé ou O Poeta e
a Inquisição (1838).
GONÇALVES DE MAGALHÃES
(Rio de Janeiro – RJ 1811 , Roma-
Itália,1882)
OBRAS
 Poesia:
"PrimeirosCantos" (1846)
"Segundos Cantos e Sextilhas
de frei Antão"(1848)
"Últimos Cantos" (1851);
"OsTimbiras" (1857)
“I-Juca-Piram”a (1851)
 Teatro:
"BeatrizCenci" (1843)
"Leonor de Mendonça" (1847)
"Boabdil" (1850).
 Outros Gêneros:
"Memórias de Agapito Goiaba
(1841)
"Dicionário da língua tupi"
(1858).
GONÇALVES DIAS
(Caxias-MA,1823 - São Luís-MA, 1864)
BASÍLIO DA GAMA SANTA RITA DURÃO
OBRAS
 “ A destruição das
florestas” (1846)
 “Brasilianas” (1863)
 “Colombo” (1866).
Manuel José de Araújo Porto
Alegre (1806-1879)
OBRAS
 ”O Moço Loiro” (1845)
 “A Luneta Mágica”
(1869)
 “AsVítimas-Algozes”
(1869)
 “A Moreninha”
publicada em 1844
Joaquim Manuel de Macedo
(1820-1882)
OBRAS
 “Memórias de um
sargento de Milícias”
(1852). Publicada
durante um ano (1852-
1853) nos folhetins do
jornal Correio
Mercantil, no qual era
redator.
Manuel Antônio de Almeida
(1831-1861)
OBRAS
 Cinco Minutos (1856), O
guarani (1857)
 A viuvinha (1857)
 Iracema (1865)
 Ubirajara (1874)
 O sertanejo (1875).
José Martiniano de Alencar
(1829-1877)

More Related Content

What's hot

A Segunda Geração modernista brasileira: Poesia
A Segunda Geração modernista brasileira: PoesiaA Segunda Geração modernista brasileira: Poesia
A Segunda Geração modernista brasileira: PoesiaAdemir Miranda
 
Terceira Geração Do Romantismo (1).pptx
Terceira Geração Do Romantismo (1).pptxTerceira Geração Do Romantismo (1).pptx
Terceira Geração Do Romantismo (1).pptxJosifranFelix1
 
Terceira geração romântica
Terceira geração românticaTerceira geração romântica
Terceira geração românticaViviane Gomes
 
Romantismo poesia - 2ª geração
Romantismo   poesia -  2ª geraçãoRomantismo   poesia -  2ª geração
Romantismo poesia - 2ª geraçãoLuciene Gomes
 
O romantismo da segunda geração
O romantismo da segunda geraçãoO romantismo da segunda geração
O romantismo da segunda geraçãoAntonio Minharro
 
GONÇALVES DIAS - ROMANTISMO (Vida, obra e características)
GONÇALVES DIAS - ROMANTISMO (Vida, obra e características)GONÇALVES DIAS - ROMANTISMO (Vida, obra e características)
GONÇALVES DIAS - ROMANTISMO (Vida, obra e características)Danillo Rodrigues
 
Segunda geração modernista
Segunda geração modernistaSegunda geração modernista
Segunda geração modernistaAndrieli Muhl
 
Indianismo, a 1ª fase do romantismo
Indianismo, a 1ª fase do romantismoIndianismo, a 1ª fase do romantismo
Indianismo, a 1ª fase do romantismoBaumannCoelho
 
Modernismo 2 fase (geração de 30)
Modernismo 2 fase (geração de 30)Modernismo 2 fase (geração de 30)
Modernismo 2 fase (geração de 30)Josie Ubiali
 
A Segunda GeraçãO Do Romantismo
A Segunda GeraçãO Do RomantismoA Segunda GeraçãO Do Romantismo
A Segunda GeraçãO Do RomantismoGabriel Luck
 
Figuras de Linguagem
Figuras de Linguagem Figuras de Linguagem
Figuras de Linguagem 144porhora
 
Romantismo poesia - 1ª geração
Romantismo   poesia - 1ª geraçãoRomantismo   poesia - 1ª geração
Romantismo poesia - 1ª geraçãoLuciene Gomes
 
romantismo terceira geração
romantismo terceira geraçãoromantismo terceira geração
romantismo terceira geraçãoGabriell Duarte
 
1ª fase do modernismo
1ª fase do modernismo1ª fase do modernismo
1ª fase do modernismoLuciene Gomes
 

What's hot (20)

A Segunda Geração modernista brasileira: Poesia
A Segunda Geração modernista brasileira: PoesiaA Segunda Geração modernista brasileira: Poesia
A Segunda Geração modernista brasileira: Poesia
 
Romantismo prosa
Romantismo prosaRomantismo prosa
Romantismo prosa
 
Terceira Geração Do Romantismo (1).pptx
Terceira Geração Do Romantismo (1).pptxTerceira Geração Do Romantismo (1).pptx
Terceira Geração Do Romantismo (1).pptx
 
Romantismo I
Romantismo IRomantismo I
Romantismo I
 
Terceira geração romântica
Terceira geração românticaTerceira geração romântica
Terceira geração romântica
 
Arcadismo no Brasil
Arcadismo no BrasilArcadismo no Brasil
Arcadismo no Brasil
 
Romantismo poesia - 2ª geração
Romantismo   poesia -  2ª geraçãoRomantismo   poesia -  2ª geração
Romantismo poesia - 2ª geração
 
O romantismo da segunda geração
O romantismo da segunda geraçãoO romantismo da segunda geração
O romantismo da segunda geração
 
GONÇALVES DIAS - ROMANTISMO (Vida, obra e características)
GONÇALVES DIAS - ROMANTISMO (Vida, obra e características)GONÇALVES DIAS - ROMANTISMO (Vida, obra e características)
GONÇALVES DIAS - ROMANTISMO (Vida, obra e características)
 
Segunda geração modernista
Segunda geração modernistaSegunda geração modernista
Segunda geração modernista
 
Indianismo, a 1ª fase do romantismo
Indianismo, a 1ª fase do romantismoIndianismo, a 1ª fase do romantismo
Indianismo, a 1ª fase do romantismo
 
Modernismo 2 fase (geração de 30)
Modernismo 2 fase (geração de 30)Modernismo 2 fase (geração de 30)
Modernismo 2 fase (geração de 30)
 
A Segunda GeraçãO Do Romantismo
A Segunda GeraçãO Do RomantismoA Segunda GeraçãO Do Romantismo
A Segunda GeraçãO Do Romantismo
 
Arcadismo
ArcadismoArcadismo
Arcadismo
 
Romantismo - aula
Romantismo - aulaRomantismo - aula
Romantismo - aula
 
Figuras de Linguagem
Figuras de Linguagem Figuras de Linguagem
Figuras de Linguagem
 
Romantismo poesia - 1ª geração
Romantismo   poesia - 1ª geraçãoRomantismo   poesia - 1ª geração
Romantismo poesia - 1ª geração
 
Álvares de Azevedo
Álvares de AzevedoÁlvares de Azevedo
Álvares de Azevedo
 
romantismo terceira geração
romantismo terceira geraçãoromantismo terceira geração
romantismo terceira geração
 
1ª fase do modernismo
1ª fase do modernismo1ª fase do modernismo
1ª fase do modernismo
 

Viewers also liked (20)

Primeira Geração do Romantismo
Primeira Geração do RomantismoPrimeira Geração do Romantismo
Primeira Geração do Romantismo
 
Romantismo No Brasil
Romantismo No BrasilRomantismo No Brasil
Romantismo No Brasil
 
Romantismo - 1ª geração - Literauta.
Romantismo - 1ª geração - Literauta.Romantismo - 1ª geração - Literauta.
Romantismo - 1ª geração - Literauta.
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
 
O romantismo
O romantismoO romantismo
O romantismo
 
Slides Romantismo
Slides RomantismoSlides Romantismo
Slides Romantismo
 
Romantismo brasileiro 1_gera_o
Romantismo brasileiro 1_gera_oRomantismo brasileiro 1_gera_o
Romantismo brasileiro 1_gera_o
 
Literatura romantismo
Literatura romantismoLiteratura romantismo
Literatura romantismo
 
Romantismo poesia
Romantismo  poesiaRomantismo  poesia
Romantismo poesia
 
Segunda geração da poesia romântica
Segunda geração da poesia românticaSegunda geração da poesia romântica
Segunda geração da poesia romântica
 
Romance Indianista
Romance IndianistaRomance Indianista
Romance Indianista
 
Romantismo no brasil segunda geração
Romantismo no brasil   segunda geraçãoRomantismo no brasil   segunda geração
Romantismo no brasil segunda geração
 
Literatura maranhense
Literatura maranhenseLiteratura maranhense
Literatura maranhense
 
Gonçalves Magalhães trabalho de Literatura
Gonçalves Magalhães trabalho de LiteraturaGonçalves Magalhães trabalho de Literatura
Gonçalves Magalhães trabalho de Literatura
 
Romantismo contexto e poetas
Romantismo contexto e poetasRomantismo contexto e poetas
Romantismo contexto e poetas
 
Pensamento clássico
Pensamento clássicoPensamento clássico
Pensamento clássico
 
Crônica o lixo
Crônica o lixoCrônica o lixo
Crônica o lixo
 
Tópicos em literatura maranhense
Tópicos em literatura maranhenseTópicos em literatura maranhense
Tópicos em literatura maranhense
 
O romantismo
O romantismoO romantismo
O romantismo
 
I Juca Pirama - Gonçalves Dias
I   Juca Pirama - Gonçalves DiasI   Juca Pirama - Gonçalves Dias
I Juca Pirama - Gonçalves Dias
 

Similar to Literatura: Primeira Geração Romântica Brasileira

Romantismo no Brasil
Romantismo no BrasilRomantismo no Brasil
Romantismo no BrasilMarcos Souza
 
Movimento Literário Romantismo - " O Romantismo olha o mundo de forma apaixon...
Movimento Literário Romantismo - " O Romantismo olha o mundo de forma apaixon...Movimento Literário Romantismo - " O Romantismo olha o mundo de forma apaixon...
Movimento Literário Romantismo - " O Romantismo olha o mundo de forma apaixon...SrtGalaxy
 
Romantismo em textos e imagens
Romantismo em textos e imagensRomantismo em textos e imagens
Romantismo em textos e imagenskacau
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismomiovi
 
Concepção do amor romântico.
Concepção do amor romântico.Concepção do amor romântico.
Concepção do amor romântico.Fábio Oliveira
 
Romantismo primeira & segunda geração e romantismo na europa
Romantismo primeira & segunda geração e romantismo na europaRomantismo primeira & segunda geração e romantismo na europa
Romantismo primeira & segunda geração e romantismo na europaIgor Moura
 
A Moreninha - Joaquim Manoel de Macedo
A Moreninha - Joaquim Manoel de MacedoA Moreninha - Joaquim Manoel de Macedo
A Moreninha - Joaquim Manoel de MacedoGeovanna Alves
 
O romantismo - poesia
O romantismo -  poesiaO romantismo -  poesia
O romantismo - poesiaTiago Lott
 
O ROMANTISMO BRASILEIRO - MOVIMENTO LITERARIO
O ROMANTISMO BRASILEIRO - MOVIMENTO LITERARIOO ROMANTISMO BRASILEIRO - MOVIMENTO LITERARIO
O ROMANTISMO BRASILEIRO - MOVIMENTO LITERARIOCntiaAleixo
 

Similar to Literatura: Primeira Geração Romântica Brasileira (20)

Romantismo no Brasil
Romantismo no BrasilRomantismo no Brasil
Romantismo no Brasil
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
 
Movimento Literário Romantismo - " O Romantismo olha o mundo de forma apaixon...
Movimento Literário Romantismo - " O Romantismo olha o mundo de forma apaixon...Movimento Literário Romantismo - " O Romantismo olha o mundo de forma apaixon...
Movimento Literário Romantismo - " O Romantismo olha o mundo de forma apaixon...
 
Romantismo em textos e imagens
Romantismo em textos e imagensRomantismo em textos e imagens
Romantismo em textos e imagens
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
 
Romantismo -slides (1)
Romantismo  -slides (1)Romantismo  -slides (1)
Romantismo -slides (1)
 
Romantismo -slides (2)
Romantismo  -slides (2)Romantismo  -slides (2)
Romantismo -slides (2)
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
 
Naturalismo( apostila)
Naturalismo( apostila)Naturalismo( apostila)
Naturalismo( apostila)
 
Romantismo.
Romantismo.Romantismo.
Romantismo.
 
Concepção do amor romântico.
Concepção do amor romântico.Concepção do amor romântico.
Concepção do amor romântico.
 
Romantismo primeira & segunda geração e romantismo na europa
Romantismo primeira & segunda geração e romantismo na europaRomantismo primeira & segunda geração e romantismo na europa
Romantismo primeira & segunda geração e romantismo na europa
 
A Moreninha - Joaquim Manoel de Macedo
A Moreninha - Joaquim Manoel de MacedoA Moreninha - Joaquim Manoel de Macedo
A Moreninha - Joaquim Manoel de Macedo
 
O romantismo - poesia
O romantismo -  poesiaO romantismo -  poesia
O romantismo - poesia
 
Panorama do modernismo no brasil
Panorama do modernismo no brasilPanorama do modernismo no brasil
Panorama do modernismo no brasil
 
ROMANTISMO NO BRASIL.pptx
ROMANTISMO NO BRASIL.pptxROMANTISMO NO BRASIL.pptx
ROMANTISMO NO BRASIL.pptx
 
O ROMANTISMO BRASILEIRO - MOVIMENTO LITERARIO
O ROMANTISMO BRASILEIRO - MOVIMENTO LITERARIOO ROMANTISMO BRASILEIRO - MOVIMENTO LITERARIO
O ROMANTISMO BRASILEIRO - MOVIMENTO LITERARIO
 

Recently uploaded

A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...PatriciaCaetano18
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)Centro Jacques Delors
 
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa paraINTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa paraAndreaPassosMascaren
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024azulassessoria9
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxMarcosLemes28
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Centro Jacques Delors
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...andreiavys
 
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...azulassessoria9
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptxJssicaCassiano2
 
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubelaprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubeladrianaguedesbatista
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Cabiamar
 
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfMESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...azulassessoria9
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...azulassessoria9
 
Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...
Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...
Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...azulassessoria9
 
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)Centro Jacques Delors
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxJustinoTeixeira1
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...marcelafinkler
 
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdfMissa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdfFbioFerreira207918
 
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022LeandroSilva126216
 

Recently uploaded (20)

A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
 
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa paraINTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubelaprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
 
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfMESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...
Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...
Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...
 
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
 
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdfMissa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
 
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
 

Literatura: Primeira Geração Romântica Brasileira

  • 1. O ROMANTISMO NO BRASIL: POESIA Capítulo 5 Literatura Colégio Argemiro Antonio de Araujo Posse - GO
  • 2. PRIMEIRA GERAÇÃO DE POETAS ROMANTICOS Capítulo 5 Literatura Colégio Argemiro Antonio de Araujo Posse - GO
  • 3.  Os romances no Brasil podem ser classificados como indianistas urbanos ou históricos e regionalistas.  No romance indianista, o índio era o foco, pois era considerado uma autêntica expressão da nacionalidade, e era altamente idealizado.  Os romances urbanos tratam da vida na capital e relatam as particularidades da vida cotidiana da burguesia.  O romance regionalista propunha uma construção de texto que valorizasse as diferenças étnicas, linguísticas, sociais e culturais que afastavam o povo brasileiro da Europa, e caracterizava-os como uma nação.
  • 4.  A primeira geração (nacionalista– indianista) era voltada para a natureza, o regresso ao passado histórico e ao medievalismo. Cria um herói nacional na figura do índio, de onde surgiu a denominação de geração indianista. O sentimentalismo e a religiosidade são outras características presentes. Entre os principais autores podemos destacar Gonçalves de Magalhães, Gonçalves Dias e Araújo Porto Alegre.
  • 5.  Fundamentos teóricos  Três fundamentos do estilo romântico: o egocentrismo, o nacionalismo e liberdade de expressão.  O egocentrismo: também chamado de subjetivismo, ou individualismo. Evidencia a tendência romântica à pessoalidade e ao desligamento da sociedade. O artista volta-se para dentro de si mesmo, colocando-se como centro do universo poético, ganhando relevância nos poemas.  O nacionalismo: corresponde à valorização das particularidades locais. Opondo-se ao registro de ambiente árcade, que se pautava pela mesmice, vendo pastoralismo em todos os lugares, o Romantismo propõe um destaque da chamada "cor local".
  • 6.  A liberdade de expressão: "Pretendendo explorar as dimensões variadas de seu próprio "eu", o artista se recusa a adaptar a expressão de suas emoções a um conjunto de regras pré-estabelecido.  O sentimentalismo ganha destaque especial.A emoção supera a razão na determinação das ações .O amor, o ódio, a amizade o respeito e a honra são valores sempre presentes.  Na sua luta contra a racionalidade, o artista romântico valoriza todo e qualquer estado onírico.  O mundo não corresponde aos anseios românticos, o artista parte para a idealização criando um universo independente, particular, original , depositando suas aspirações de liberdade e à perfeição física.
  • 7.  Temos sempre a figura do herói associada ao Bem, de outro é quase obrigatória nos romances a presença de um vilão, que encarna o Mal. Essa concepção moral recebe o nome de maniqueísmo.  Normalmente, associamos o Romantismo a imagens de inocência e lirismo, mas ele tem sua face escura, tétrica e trágica. O pessimismo romântico aparece nas referências à morte e no arrebatamento passional.  A Natureza, ganhará contornos particulares no Romantismo.  O romântico, ao desenvolver um mundo particular, pode transformá-lo em seu espaço de fuga: é o escapismo.
  • 8.  Sentimentalismo - Os sentimentos dos personagens entram em foco no amor, a cólera, a paixão etc. O sentimentalismo geralmente implica na exploração da temática amorosa e nos dramas de amor.  Nacionalismo, ufanismo - Os autores brasileiros procuravam expressar uma opinião, um gosto, uma cultura e um jeito autênticos, livres de traços europeus.  Maior liberdade formal - Entrava em evidência a expressão em detrimento da estrutura formal (versificação, rima etc).
  • 9.  Vocabulário mais brasileiro - Os artistas buscavam utilizando-se de vocábulos indígenas e regionalismos brasileiros.  Religiosidade - A produção literária romântica, utiliza-se não só da fé católica como um meio de mostrar recato e austeridade, mas utiliza-se também da espiritualidade, expressando uma presença divina no ambiente natural.  Mal do Século - Essa geração, também conhecida como Byroniana e Ultrarromantismo, sua característica de abordar temas obscuros como a morte, amores impossíveis e a escuridão.  Evasão - O artista romântico (do ultrarromantismo) interpretava o mundo como cruel e frequentemente buscava a fuga da sociedade que não o aceitava.  Indianismo - O autor romântico utilizava-se da figura do índio como inspiração para seu trabalho, depositando em sua imagem a confiança num símbolo de patriotismo e brasilidade, adotando o indígena como a figura do herói nacional (bom selvagem).  A idealização da realidade - A análise dos fatos, das aparências, dos costumes etc. Era muito superficial e pessoal, por isso era idealizada, imaginada, assim o sonho e o desejo invadiam o mundo real.
  • 10.  Escapismo - Os artistas românticos procuravam fugir da opressão capitalista gerada pela revolução industrial.Apesar de criticarem a burguesia, procuravam escapar da realidade através da idealização. As formas de escape seriam a seguinte: Fuga no tempo, Fuga no sonho e na imaginação, Fuga na loucura, Fuga no espaço e Fuga na morte.  O culto à natureza - Com a busca de um passado indígena e de uma cultura naturalmente brasileira surge o culto ao natural, observar o ambiente natural como algo divino e puro.  A idealização da Mulher (figura feminina)- a mulher era a fonte de toda a inspiração. Era intocável, vista como um anjo em que jamais poderiam desfrutar de suas características puras e angelicais.
  • 11.  No Brasil, a poesia romântica é marcada, num primeiro momento, pelo teor patriótico, de afirmação nacional, de compreensão do que era ser brasileiro, ou pela expressão do eu, isto tudo seguido de uma revolução na linguagem poética, que passou a buscar uma proximidade com o cotidiano das pessoas, com a linguagem do dia-a-dia. No poema "Invocação do Anjo da Poesia", Gonçalves de Magalhães diz que vai abandonar as convenções clássicas em favor do sentimento pessoal e do sentimento patriótico.  A poesia romântica surge em meio aos fervores independentistas da primeira metade do século XIX, tendo como marco inicial a obra de Gonçalves de Magalhães, "Suspiros Poéticos e Saudades". Apesar de servir como marco de início do romantismo no Brasil, a obra "Suspiros Poéticos e Saudades" não apresenta grande notoriedade ou importância no cenário artístico poético do romantismo brasileiro assim como as outras obras de Gonçalves de Magalhães
  • 12. OBRAS  Poesia lírica: “Suspiros Poéticos e Saudades" (1836)  Poesia épica: “Confederação dos Tamoios" (1856) ”Os Mistérios” (1858) “Cânticos Fúnebres (1864)  Novela: Amância (1844);  Teatro(em verso): AntônioJosé ou O Poeta e a Inquisição (1838). GONÇALVES DE MAGALHÃES (Rio de Janeiro – RJ 1811 , Roma- Itália,1882)
  • 13. OBRAS  Poesia: "PrimeirosCantos" (1846) "Segundos Cantos e Sextilhas de frei Antão"(1848) "Últimos Cantos" (1851); "OsTimbiras" (1857) “I-Juca-Piram”a (1851)  Teatro: "BeatrizCenci" (1843) "Leonor de Mendonça" (1847) "Boabdil" (1850).  Outros Gêneros: "Memórias de Agapito Goiaba (1841) "Dicionário da língua tupi" (1858). GONÇALVES DIAS (Caxias-MA,1823 - São Luís-MA, 1864)
  • 14. BASÍLIO DA GAMA SANTA RITA DURÃO
  • 15. OBRAS  “ A destruição das florestas” (1846)  “Brasilianas” (1863)  “Colombo” (1866). Manuel José de Araújo Porto Alegre (1806-1879)
  • 16. OBRAS  ”O Moço Loiro” (1845)  “A Luneta Mágica” (1869)  “AsVítimas-Algozes” (1869)  “A Moreninha” publicada em 1844 Joaquim Manuel de Macedo (1820-1882)
  • 17. OBRAS  “Memórias de um sargento de Milícias” (1852). Publicada durante um ano (1852- 1853) nos folhetins do jornal Correio Mercantil, no qual era redator. Manuel Antônio de Almeida (1831-1861)
  • 18. OBRAS  Cinco Minutos (1856), O guarani (1857)  A viuvinha (1857)  Iracema (1865)  Ubirajara (1874)  O sertanejo (1875). José Martiniano de Alencar (1829-1877)