SlideShare a Scribd company logo
1 of 29
Download to read offline
CERES® Consultoria Agronômica Ltda
www.ceresconsultoria.com.br
PANORAMA GERAL DO
MANEJO DE ARTRÓPODES NA
REGIÃO DE CERRADO
DO MATO GROSSO
Ceres Consultoria Agronômica LTDA
Fundação MT
Março de 2015
CERES® Consultoria Agronômica Ltda
www.ceresconsultoria.com.br
INTRODUÇÃO
O problema de artrópodes nocivos nos
sistemas de cultivo nas áreas de Cerrado do
Mato Grosso estão crescentes, o uso de
intervenções químicas é cada vez maior e a
percepção no campo é que os defensivos
químicos são cada vez menos efetivos,
aliado a essa questão o número de
espécies de pragas são cada vez maiores.
CERES® Consultoria Agronômica Ltda
www.ceresconsultoria.com.br
CULTURAS NO
CERRADO MATOGROSSENSE
o Soja: cultura principal. (8.866.239 ha)
o Algodão: cultura de oportunidade.(568.406 ha)
o Milho: cultura segunda safra. (2.829.663 ha)
o Outras culturas (milheto, painço, feijão, ...)
SET AGOFEV
SET AGOFEV
SET AGOFEV
SET AGOFEV
Fonte: Estimativa Safra 14/15 – Imea – Fevereiro 2015
CERES® Consultoria Agronômica Ltda
www.ceresconsultoria.com.br
SOJA
sto setembro outubro novembro dezembro janeiro fevereiro março
chuva↑ chuva↑ seca↕/chuva↕ seca seca↑/chuva↓ seca↑/chuva↓ seca↕/chuva↕ chuva↑
Vaquinhas, Percevejo castanho, Elasmo, Coró, Spodoptera, Heliothinae, Anticarsia, Chrysodeixis, Lagarta
enroladeira, Percevejos, Ácaros, Mosca branca e Tripes.
HZNPV (até 1), fosforado (2 a 4), carbamatos (2 a 3), diamidas (2 a 4), indoxacarbe (1), IGR (1 a 2) e
piretróides (2 a 4)
Nesta safra a praga mais frequente foi a mosca branca e
percevejo marrom com vários momentos de ataque de
Chrysodeixis e Helicoverpa (durante o período mais seco),
o número total de intervenções para controle de pragas
deve ficar entre 6 a 8 aplicações.
SOJA: PERÍODO DO ESTABELECIMENTO,
PRAGAS E PRODUTOS
CERES® Consultoria Agronômica Ltda
www.ceresconsultoria.com.br
Chrysodeixis includens
 Plantios mais tardios em todas as regiões;
 Infestações mais tardias – segunda quinzena de dezembro e inicio de janeiro;
 Dificuldade de controle populações altas, cultura em estágios mais
desenvolvido – dificuldade em atingir o alvo
 Presença maior de adultos – meados de janeiro;
 Infestações com virose.
CERES® Consultoria Agronômica Ltda
www.ceresconsultoria.com.br
Bemisia argentifolli – Mosca branca
 Abrangência – populações maiores – Região Norte, Parecis e Leste
 Frequência – oscila entre os anos
 Época de ocorrência – a partir de janeiro, em períodos com verânico
 Importância – dificuldade de controle e perda de controle pela falta de
monitoramento para o inicio do controle,
 Dificuldade de controle populações altas, cultura em estágios mais
desenvolvido – produtos específicos
CERES® Consultoria Agronômica Ltda
www.ceresconsultoria.com.br
SOJA - Bt
 A soja com a tecnologia Intacta ocupa uma área entre
18 a 20% com tendência de aumento para a próxima
safra, o controle das pragas alvo foram eficientes, mas a
ocorrência de Spodoptera exigiu controle em locais
pontuais, a redução de aplicações ficou entre 3 a 4, mas
o controle de percevejo e mosca branca foi mais
intenso.
 Não há nenhum sinal de que o problemas de pragas
será menor com o advento da tecnologia Intacta, outras
pragas irão ocupar o lugar de destaque e os candidatos
são o percevejo marrom e mosca banca.
CERES® Consultoria Agronômica Ltda
www.ceresconsultoria.com.br
Danos de Helicoverpa em soja no sistema de cultivo sobre
restos culturais de algodão sem destruição efetiva.
Problemas com Helicoverpa
CERES® Consultoria Agronômica Ltda
www.ceresconsultoria.com.br
Problemas com Helicoverpa
Infestações no inicio da safra;
Populações não se estabeleceram;
Parasitoides, alta umidade - Fungos
CERES® Consultoria Agronômica Ltda
www.ceresconsultoria.com.br
Área MIP
21/10/14 – Metomil (1,5 L/ha) – dessecação (Vazão – 40 L/ha)
28/10/14 – Plantio – TS Diamida
07/01/15 – Indoxacarb (400 mL/ha) – Vazão 80L/ha)
21/01/2015 - Imidaclopride + Bifentrina (300mL/há) – Vazão 80L/ha)
Área Produtor = Vazão : 40 L
21/10/14 – Cipermetrina – 150 mL/ha – dessecação
28/10/14 – Plantio (TS – Fipronil)
15/11/14 – Diflubenzuron 150mL/ha)
04/12/14 - Diflubenzuron (150mL/ha)
14/12/14 – Acefato (1kg/ha) + Bac Control (500 mL/ha)
04/01/15 – Flubendiamida (80mL/ha)
21/01/2015 - Acefato (800g/há)
CERES® Consultoria Agronômica Ltda
www.ceresconsultoria.com.br
CERES® Consultoria Agronômica Ltda
www.ceresconsultoria.com.br
CERES® Consultoria Agronômica Ltda
www.ceresconsultoria.com.br
ALGODÃO NO
CERRADO MATOGROSSENSE
o Algodão 1ª safra. (157.016 ha)
o Algodão 2ª safra. (411.390 ha)
SET AGOFEV
SET AGOFEV
Fonte: Estimativa Safra 14/15 – dezembro 2014. Imea
tiguera
tiguera
O sistema de produção no Mato Grosso possui dois tipos
de cultivo, atualmente a maior área é ocupada com a
semeadura sobre a soja e os problemas fitossanitários se
confundem e as pragas comuns são as mais importantes;
ácaros, tripes, mosca branca, percevejos e lagartas estão
cada vez mais severos nas duas culturas.
CERES® Consultoria Agronômica Ltda
www.ceresconsultoria.com.br
ALGODÃO
SAFRA
(30%)
maio junho julho
seca↑
agosto setembro outubro novembro dezembro janeiro fevereiro março abril
chuva↑ chuva↑ seca↕/chuva↕ seca↑/chuva↓ seca↑ seca↑seca seca↑/chuva↓ seca↑/chuva↓ seca↕/chuva↕ chuva↑
maiotubro novembro dezembro janeiro fevereiro março abril
chuva↑ chuva↑ seca↕/chuva↕ seca↑/chuva↓ seca↑↑/chuva↓ seca↕/chuva↕ chuva↑
maio junho julho
seca↑
agosto setembro outubro novembro dezembro janeiro fevereiro março abril
chuva↑ chuva↑ seca↕/chuva↕ seca↑/chuva↓ seca↑ seca↑seca seca↑/chuva↓ seca↑/chuva↓ seca↕/chuva↕ chuva↑
Percevejo castanho, Elasmo, Coró, Cochonilha, Broca das raízes, Cigarrinha, Spodoptera, Heliothinae,
Alabama, Chrysodeixis, Pulgão, Ácaros, Bicudo, Percevejos, Lagarta Rosada, Mosca branca e Tripes.
Fosforado (5 a 7), neonicotinóides(4 a 7), diafentiurom (1 a 3), carbamatos (3 a 5), Diamidas (6 a 10),
indoxacarbe (1 a 3), abamectina (4 a 6), IGR (3 a 5), piriproxifem (0,25), espiromesifeno (0,1) e piretróides (7 a
12)
ALGODÃO: PERÍODO DO
ESTABELECIMENTO, PRAGAS E
PRODUTOS
ALGODÃO
SAFRINHA
(70%)
agosto setembro outubro novembro
seca seca↑/chuva↓ seca↑/chuva↓ seca↕/chuva↕
maio junho julho
seca↑
bro janeiro fevereiro março abril
chuva↑ chuva↑ seca↕/chuva↕ seca↑/chuva↓ seca↑ seca↑↑
CERES® Consultoria Agronômica Ltda
www.ceresconsultoria.com.br
ALGODÃO
 O problema de pragas no algodão é crescente,
entre as principais pragas que exigem mais
aplicações são: pulgão, ácaro rajado,
Heliothinae, percevejo marrom, bicudo;
 Bicudo – aplicações semanais na bordadura;
 A mosca branca está cada vez mais agressiva e
quando ocorre, exige aplicações semanais com
produtos específicos;
 Nesta safra o bicudo caminha para ser a
principal praga do algodoeiro.
CERES® Consultoria Agronômica Ltda
www.ceresconsultoria.com.br
ALGODÃO
Situação da migração de mosca branca da soja
para algodão
CERES® Consultoria Agronômica Ltda
www.ceresconsultoria.com.br
MILHO
maio junho julho
seca↑
o janeiro fevereiro março abril
chuva↑ chuva↑ seca↕/chuva↕ seca↑/chuva↓ seca↑ seca↑
Percevejo castanho, Elasmo, Coró, Cochonilhas, Cigarrinhas, Spodoptera, Heliothinae, Pulgão, Ácaros,
Tripes e Percevejos.
Fosforado (1 a 2), Carbamatos (1), piretróide (1) e neonicotinóides (1)
MILHO: PERÍODO DO
ESTABELECIMENTO, PRAGAS E
PRODUTOS
A principal praga do milho na fase de
estabelecimento são os percevejos
remanescentes da cultura da soja e após o
estabelecimento é a Spodoptera e Pulgão.
CERES® Consultoria Agronômica Ltda
www.ceresconsultoria.com.br
MILHO
Insetos sugadores como Leptoglossus são cada vez mais
frequentes como pragas do sistema agrícola no Cerrado e
diferença de controle entre as tecnologias Bt no milho.
CERES® Consultoria Agronômica Ltda
www.ceresconsultoria.com.br
maio junho julho
seca↑
reiro março abril
va↑ seca↕/chuva↕ seca↑/chuva↓ seca↑ seca↑
Cobertura
Percevejo castanho, Elasmo, Coró, Spodoptera, Heliothinae, Pulgão, Ácaros, Percevejos, Mosca branca e
tripes.
Piretróide (1 a 3) , carbamato (1 a 2), neonicotinóide (1) e fosforado (1 a 2)
CULTURAS DE COBERTURA:
PERÍODO DO ESTABELECIMENTO,
PRAGAS E PRODUTOS
Cada cultura de cobertura vegetal possui pragas
específicas, mas a tendência são as pragas
remanescentes da cultura anterior.
CERES® Consultoria Agronômica Ltda
www.ceresconsultoria.com.br
MILHO
Com o objetivo de avaliar a eficiência de diferentes tecnologias transgênicas (Bt) no
controle desta lagarta, desenvolveu-se uma experimento em Nova Mutum/MT.
Plantio: 02/03/2014
Materiais avaliados:
MAXIMUS TGTLVIP3 Agrisure TL Viptera Cry1Ab + VIP 3A
DKB 340PRO2 VTPRO Cry1A.105 + Cry2Ab
DOW 2B688 PW Power Core Cry1A.105 + Cry1F + Cry2Ab
P 30F53 HY Intrasect Cry1Ab + Cry1F
FORMULA TL Agrisure TL Cry1Ab
DOW 2B688 Convencional -
ProteínasBiotecnologia BtHÍBRIDO
CERES® Consultoria Agronômica Ltda
www.ceresconsultoria.com.br
Na fase vegetativa foi avaliado o dano foliar ocasionado pela lagarta, segundo a escala
de Davis & Willians (1989).
Na fase reprodutiva foi realizada avaliação do ataque de lagartas nas espigas.
Avaliações
CERES® Consultoria Agronômica Ltda
www.ceresconsultoria.com.br
Tabela 1 – Nota de danos foliar (Davis & Willians,1989) e percentagem de espigas atacadas
por S. frugiperda, em híbridos com diferentes tecnologias Bt. Nova Mutum, MT (Safrinha
2014).
HÍBRIDO PROTEÍNAS BT V4 V7 V10 V12
% Espigas
Atacadas
MAXIMUS TLVIP3 Cry1Ab + VIP3A 1,08 C 1,12 C 1,12 D 1,04 D 0,00 C
DOW 2B688 PW Cry1A.105 + Cry1F + Cry2Ab 1,32 C 1,92 C 2,36 C 1,36 D 17,50 BC
DKB 340 PRO Cry1A.105 + Cry2Ab 1,36 C 3,28 B 3,88 B 3,16 C 27,50 AB
FORMULA TL Cry1Ab 2,76 AB 6,64 A 4,72 B 4,64 B 50,00 A
P 30F53 YH Cry1Ab + Cry1F 2,60 B 7,60 A 6,20 A 4,88 B 42,50 A
DOW 2B688 Convencional 3,44 A 7,32 A 6,28 A 7,60 A 47,50 A
Média - 2,09 4,65 4,09 3,78 30,83
CV (%) - 16,50 11,24 12,42 13,76 34,70
Médias seguidas pela mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de
probabilidade.
CERES® Consultoria Agronômica Ltda
www.ceresconsultoria.com.br
Hibrido Biotecnologia Proteínas
2B604 HX Herculex Cry1F
2B655 PW Power Core Cry1A105+Cry2Ab + Cry1F
AG 1051 - Convencional
DKB310 PRO VT PRO Cry1A105+Cry2Ab
DOW2B688 PW Power Core Cry1A105+Cry2Ab + Cry1F
FORMULA TL Agrisure TL Cry1Ab
GNZ 2004 - Convencional
IMPACTO TLTG VIPTERA Agrisure TL Viptera Cry1Ab
LG 6038 PRO VT PRO Cry1A105+Cry2Ab
MAXIMUS TLTG VIPTERA Agrisure TL Viptera Cry1Ab + VIP3A
P 30F35 YH Intrasect Cry1Ab + Cry 1F
P30F53YHR Intrasect Cry1Ab + Cry 1F
P3646 YH Intrasect Cry1Ab + Cry 1F
SPRINT TL Agrisure TL Cry1Ab
Plantio: 03/11/2014
Fazenda: Bela Vista, Rondonópolis, MT
CERES® Consultoria Agronômica Ltda
www.ceresconsultoria.com.br
Hibrido V4 V6 V8 V10
% Espigas
atacadas
2B604 HX 3,2 b 3,3 b 1,6 b 1,9 a 52,5 b
2B655 PW 1,7 d 1,8 c 1,0 c 1,4 b 20,0 c
AG 1051 3,8 a 3,5 b 1,8 a 1,5 a 52,5 b
DKB310 PRO 1,7 d 2,1 c 1,1 c 1,1 b 45,0 b
DOW2B688 PW 1,5 d 2,4 c 1,2 c 1,0 b 37,5 b
FORMULA TL 2,4 c 4,6 a 2,1 a 1,5 a 72,5 a
GNZ 2004 4,2 a 3,9 a 1,9 a 1,6 a 67,5 a
IMPACTO TLTG VIPTERA 1,1 d 1,3 d 1,0 c 1,0 b 2,5 c
LG 6038 PRO 1,7 d 1,8 c 1,1 c 1,0 17,5 c
MAXIMUS TLTG VIPTERA 1,2 d 1,1 d 1,0 c 1,1 b 2,5 c
P 30F35 YH 2,1 c 2,9 b 2,2 a 1,8 a 52,5 b
P30F53YHR 2,2 c 2,9 b 1,9 a 1,8 a 75,0 a
P3646 YH 2,2 c 3,3 b 2,1 a 1,5 a 75,0 a
SPRINT TL 3,0 b 4,0 a 1,5 b 1,3 b 72,5 a
CV% 8,83 9,45 6,69 6,32 38,19
Tabela 1 – Nota de danos foliar (Davis & Willians,1989) e percentagem de espigas
atacadas por S. frugiperda, em híbridos com diferentes tecnologias Bt.
Rondonópolis, MT (Safra 2015).
Médias seguidas pela mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de
probabilidade.
CERES® Consultoria Agronômica Ltda
www.ceresconsultoria.com.br
SITUAÇÃO DO MILHO Bt
Tecnologia Cry1 Cry2 VIP Comentários Cerrado MT
Yieldgard®; Agrisure TL® Cry1Ab
Herculex®™ Cry1F
Viptera™ Vip3A
Agrisure Viptera™ Cry1Ab Vip3A
Optimum™ Intrasect™ Cry1Ab + Cry1F Idem ao Yieldgard® e Herculex®™
VT PRO™ Cry1A.105 Cry2Ab
PowerCore™, VTPROMax™ Cry1A.105 + Cry1F Cry2Ab
Na atual safra (2014/2015) a eficiênica sobre Spodoptera não é
observado, as aplicações de inseticida são semealhantes ao
milho convencional.
Na atual safra o uso de híbridos com esta tecnologia está mais
difundida pela maior oferta de híbridos, mantém-se como a
melhor tecnologia contra Spodoptera.
As lavouras já demonstram escape de lagartas Spodoptera, na
atual safra os índices de plantas atacadas podem chegar a
10%. Alguns agricultores estão fazendo uma aplicação por
precaução.
CERES® Consultoria Agronômica Ltda
www.ceresconsultoria.com.br
SITUAÇÃO DO ALGODÃO Bt
Tecnologia Cry1 Cry2 Comentários Cerrado MT
Bollgard® Cry1Ac
Para as pragas alvo (Alabama, Pectinophora e Heliothis) não foi
observado escape, mas para Spodoptera e Chrisodeixis o
controles não foi efetivo e foram necessários controle
semelhantes ao algodão convencional algo em torno de 4 a 5
aplicações.
Bollgard II® Cry1Ac Cry2Ab
Até o momento o controle está muito efetivo e para lagartas
não foram realizadas nenhuma aplicação.
Widestrike™ Cry1Ac + Cry1F
Mais de 75% da área de algodão é ocupada com variedades
com esta tecnologia, o controle de Spodoptera e Helicoverpa
não é efetivo e as aplicações estão próximas ao realizado no
algodão convencional quando o objetivo é o controle de
Spodoptera e Helicoverpa. Para as demais lagartas o controle
está efetivo.
TwinLink® Cry1Ab Cry2Ae
O seu uso está mais ligado a oferta de sementes com essa
tecnologia, no momento as variedades não inspiraram
confiança nos atributos ligados a qualidade e produtividade, o
controle de lagartas está efetivo.
CERES® Consultoria Agronômica Ltda
www.ceresconsultoria.com.br
SITUAÇÃO DA SOJA Bt
Tecnologia Cry1 Comentários Cerrado MT
Intacta RR2 PRO™ Cry1Ac
Estimamos uma área entre 18 a 20% da soja ocupada com esta
tecnologia, demonstrou eficiência para as principais lagartas da
soja, exceto Spodoptera, há uma tendência de aumento da área
de cultivo para as próximas safras, em virtude de cultivares mais
produtivos e a menor oferta de varieades sem essa tecnologia.
CERES® Consultoria Agronômica Ltda
www.ceresconsultoria.com.br
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Na prática não existe organização e nem
um plano de manejo de resistência de
pragas a inseticidas nos sistemas de cultivo
agrícola do Cerrado, qualquer sugestão de
manejo de resistência é considerado difícil,
a questão agora é: lidar com pragas
resistentes será fácil?
CERES® Consultoria Agronômica Ltda
www.ceresconsultoria.com.br
luciavivan@fundacaomt.com.br
www.ceresconsultoria.com.br
Obrigada!

More Related Content

What's hot

ENTRAVES FITOSSANITÁRIOS NA AGRICULTURA
ENTRAVES FITOSSANITÁRIOS NA AGRICULTURAENTRAVES FITOSSANITÁRIOS NA AGRICULTURA
ENTRAVES FITOSSANITÁRIOS NA AGRICULTURAGeagra UFG
 
Biotecnologia do algodoeiro.
Biotecnologia do algodoeiro.Biotecnologia do algodoeiro.
Biotecnologia do algodoeiro.Geagra UFG
 
CONTROLE BIOLÓGICO NA SOJA
CONTROLE BIOLÓGICO NA SOJACONTROLE BIOLÓGICO NA SOJA
CONTROLE BIOLÓGICO NA SOJAGeagra UFG
 
Manejo de Lagartas e Percevejos no Milho
Manejo de Lagartas e Percevejos no MilhoManejo de Lagartas e Percevejos no Milho
Manejo de Lagartas e Percevejos no MilhoGeagra UFG
 
Cultivares de algodão
Cultivares de algodão Cultivares de algodão
Cultivares de algodão Geagra UFG
 
Posicionamento de inseticidas na cultura da soja
Posicionamento de inseticidas na cultura da sojaPosicionamento de inseticidas na cultura da soja
Posicionamento de inseticidas na cultura da sojaGeagra UFG
 
MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NO ALGODOEIRO
MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NO ALGODOEIROMANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NO ALGODOEIRO
MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NO ALGODOEIROGeagra UFG
 
BIOTECNOLOGIAS DO ALGODOEIRO
BIOTECNOLOGIAS DO ALGODOEIROBIOTECNOLOGIAS DO ALGODOEIRO
BIOTECNOLOGIAS DO ALGODOEIROGeagra UFG
 
Melhoramento Genético e Biotecnologias de Milho
Melhoramento Genético e Biotecnologias de MilhoMelhoramento Genético e Biotecnologias de Milho
Melhoramento Genético e Biotecnologias de MilhoGeagra UFG
 
Manejo de Milho: Tratamento de sementes e plantio
Manejo de Milho: Tratamento de sementes e plantioManejo de Milho: Tratamento de sementes e plantio
Manejo de Milho: Tratamento de sementes e plantioAM Placas Ltda. Placas
 
Lições Aprendidas na Estrutura do Sistema de Vigilância e Prevenção de Pragas...
Lições Aprendidas na Estrutura do Sistema de Vigilância e Prevenção de Pragas...Lições Aprendidas na Estrutura do Sistema de Vigilância e Prevenção de Pragas...
Lições Aprendidas na Estrutura do Sistema de Vigilância e Prevenção de Pragas...Oxya Agro e Biociências
 
Plantas Daninhas na cultura do Algodoeiro
Plantas Daninhas na cultura do AlgodoeiroPlantas Daninhas na cultura do Algodoeiro
Plantas Daninhas na cultura do AlgodoeiroGeagra UFG
 
Manejo de Pragas no Girassol
Manejo de Pragas no Girassol Manejo de Pragas no Girassol
Manejo de Pragas no Girassol Geagra UFG
 
MANEJO DE PLANTIO DO ALGODOEIRO
MANEJO DE PLANTIO DO ALGODOEIROMANEJO DE PLANTIO DO ALGODOEIRO
MANEJO DE PLANTIO DO ALGODOEIROGeagra UFG
 
MANEJO DO BICUDO NO ALGODOEIRO E ALTERNATIVAS DE CONTROLE
MANEJO DO BICUDO NO ALGODOEIRO E ALTERNATIVAS DE CONTROLEMANEJO DO BICUDO NO ALGODOEIRO E ALTERNATIVAS DE CONTROLE
MANEJO DO BICUDO NO ALGODOEIRO E ALTERNATIVAS DE CONTROLEGeagra UFG
 
Fenologia da soja, milho e algodão
Fenologia da soja, milho e algodãoFenologia da soja, milho e algodão
Fenologia da soja, milho e algodãoGeagra UFG
 
IV WSF, Vilhena - Luis Carlos Ribeiro - Ameaças Fitossanitárias para o Brasil...
IV WSF, Vilhena - Luis Carlos Ribeiro - Ameaças Fitossanitárias para o Brasil...IV WSF, Vilhena - Luis Carlos Ribeiro - Ameaças Fitossanitárias para o Brasil...
IV WSF, Vilhena - Luis Carlos Ribeiro - Ameaças Fitossanitárias para o Brasil...Oxya Agro e Biociências
 

What's hot (18)

ENTRAVES FITOSSANITÁRIOS NA AGRICULTURA
ENTRAVES FITOSSANITÁRIOS NA AGRICULTURAENTRAVES FITOSSANITÁRIOS NA AGRICULTURA
ENTRAVES FITOSSANITÁRIOS NA AGRICULTURA
 
Biotecnologia do algodoeiro.
Biotecnologia do algodoeiro.Biotecnologia do algodoeiro.
Biotecnologia do algodoeiro.
 
CONTROLE BIOLÓGICO NA SOJA
CONTROLE BIOLÓGICO NA SOJACONTROLE BIOLÓGICO NA SOJA
CONTROLE BIOLÓGICO NA SOJA
 
Manejo de Lagartas e Percevejos no Milho
Manejo de Lagartas e Percevejos no MilhoManejo de Lagartas e Percevejos no Milho
Manejo de Lagartas e Percevejos no Milho
 
Cultivares de algodão
Cultivares de algodão Cultivares de algodão
Cultivares de algodão
 
Posicionamento de inseticidas na cultura da soja
Posicionamento de inseticidas na cultura da sojaPosicionamento de inseticidas na cultura da soja
Posicionamento de inseticidas na cultura da soja
 
MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NO ALGODOEIRO
MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NO ALGODOEIROMANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NO ALGODOEIRO
MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NO ALGODOEIRO
 
BIOTECNOLOGIAS DO ALGODOEIRO
BIOTECNOLOGIAS DO ALGODOEIROBIOTECNOLOGIAS DO ALGODOEIRO
BIOTECNOLOGIAS DO ALGODOEIRO
 
Melhoramento Genético e Biotecnologias de Milho
Melhoramento Genético e Biotecnologias de MilhoMelhoramento Genético e Biotecnologias de Milho
Melhoramento Genético e Biotecnologias de Milho
 
Manejo de Milho: Tratamento de sementes e plantio
Manejo de Milho: Tratamento de sementes e plantioManejo de Milho: Tratamento de sementes e plantio
Manejo de Milho: Tratamento de sementes e plantio
 
Lições Aprendidas na Estrutura do Sistema de Vigilância e Prevenção de Pragas...
Lições Aprendidas na Estrutura do Sistema de Vigilância e Prevenção de Pragas...Lições Aprendidas na Estrutura do Sistema de Vigilância e Prevenção de Pragas...
Lições Aprendidas na Estrutura do Sistema de Vigilância e Prevenção de Pragas...
 
Plantas Daninhas na cultura do Algodoeiro
Plantas Daninhas na cultura do AlgodoeiroPlantas Daninhas na cultura do Algodoeiro
Plantas Daninhas na cultura do Algodoeiro
 
Manejo de Pragas no Girassol
Manejo de Pragas no Girassol Manejo de Pragas no Girassol
Manejo de Pragas no Girassol
 
MANEJO DE PLANTIO DO ALGODOEIRO
MANEJO DE PLANTIO DO ALGODOEIROMANEJO DE PLANTIO DO ALGODOEIRO
MANEJO DE PLANTIO DO ALGODOEIRO
 
MANEJO DO BICUDO NO ALGODOEIRO E ALTERNATIVAS DE CONTROLE
MANEJO DO BICUDO NO ALGODOEIRO E ALTERNATIVAS DE CONTROLEMANEJO DO BICUDO NO ALGODOEIRO E ALTERNATIVAS DE CONTROLE
MANEJO DO BICUDO NO ALGODOEIRO E ALTERNATIVAS DE CONTROLE
 
Controle biológico
Controle biológicoControle biológico
Controle biológico
 
Fenologia da soja, milho e algodão
Fenologia da soja, milho e algodãoFenologia da soja, milho e algodão
Fenologia da soja, milho e algodão
 
IV WSF, Vilhena - Luis Carlos Ribeiro - Ameaças Fitossanitárias para o Brasil...
IV WSF, Vilhena - Luis Carlos Ribeiro - Ameaças Fitossanitárias para o Brasil...IV WSF, Vilhena - Luis Carlos Ribeiro - Ameaças Fitossanitárias para o Brasil...
IV WSF, Vilhena - Luis Carlos Ribeiro - Ameaças Fitossanitárias para o Brasil...
 

Viewers also liked

Estratégias de Manejo da Resistência de Insetos – IRAC-BR
Estratégias de Manejo da Resistência de Insetos – IRAC-BREstratégias de Manejo da Resistência de Insetos – IRAC-BR
Estratégias de Manejo da Resistência de Insetos – IRAC-BRIRAC-BR
 
O potencial evolutivo das "pragas" agrícolas
O potencial evolutivo das "pragas" agrícolasO potencial evolutivo das "pragas" agrícolas
O potencial evolutivo das "pragas" agrícolasIRAC-BR
 
Manejo da resistência: uma visão prática
Manejo da resistência: uma visão práticaManejo da resistência: uma visão prática
Manejo da resistência: uma visão práticaIRAC-BR
 
Programa.Fitossanitário - M.I.P. BAHIA
Programa.Fitossanitário - M.I.P. BAHIAPrograma.Fitossanitário - M.I.P. BAHIA
Programa.Fitossanitário - M.I.P. BAHIAIRAC-BR
 
Impacto econômico da resistência no mundo
Impacto econômico da resistência no mundoImpacto econômico da resistência no mundo
Impacto econômico da resistência no mundoIRAC-BR
 
Corn-Cotton-Soybean Pests & Resistance Situation
Corn-Cotton-Soybean  Pests & Resistance SituationCorn-Cotton-Soybean  Pests & Resistance Situation
Corn-Cotton-Soybean Pests & Resistance SituationIRAC-BR
 
South American Agriculture and Farmers
South American Agriculture and FarmersSouth American Agriculture and Farmers
South American Agriculture and FarmersIRAC-BR
 
IRAC Task Team Meeting - Welcome and Overview
IRAC Task Team Meeting - Welcome and OverviewIRAC Task Team Meeting - Welcome and Overview
IRAC Task Team Meeting - Welcome and OverviewIRAC-BR
 
III WSF, Campinas – Adeney de Freitas Bueno - Manejo do complexo de lagartas ...
III WSF, Campinas – Adeney de Freitas Bueno - Manejo do complexo de lagartas ...III WSF, Campinas – Adeney de Freitas Bueno - Manejo do complexo de lagartas ...
III WSF, Campinas – Adeney de Freitas Bueno - Manejo do complexo de lagartas ...Oxya Agro e Biociências
 
IRM in Brasilian Corn, Soybean & Cotton
IRM in Brasilian Corn, Soybean & CottonIRM in Brasilian Corn, Soybean & Cotton
IRM in Brasilian Corn, Soybean & CottonIRAC-BR
 
Milho - Segunda Safra e Escolha do Híbrido
Milho - Segunda Safra e Escolha do HíbridoMilho - Segunda Safra e Escolha do Híbrido
Milho - Segunda Safra e Escolha do HíbridoGeagra UFG
 

Viewers also liked (11)

Estratégias de Manejo da Resistência de Insetos – IRAC-BR
Estratégias de Manejo da Resistência de Insetos – IRAC-BREstratégias de Manejo da Resistência de Insetos – IRAC-BR
Estratégias de Manejo da Resistência de Insetos – IRAC-BR
 
O potencial evolutivo das "pragas" agrícolas
O potencial evolutivo das "pragas" agrícolasO potencial evolutivo das "pragas" agrícolas
O potencial evolutivo das "pragas" agrícolas
 
Manejo da resistência: uma visão prática
Manejo da resistência: uma visão práticaManejo da resistência: uma visão prática
Manejo da resistência: uma visão prática
 
Programa.Fitossanitário - M.I.P. BAHIA
Programa.Fitossanitário - M.I.P. BAHIAPrograma.Fitossanitário - M.I.P. BAHIA
Programa.Fitossanitário - M.I.P. BAHIA
 
Impacto econômico da resistência no mundo
Impacto econômico da resistência no mundoImpacto econômico da resistência no mundo
Impacto econômico da resistência no mundo
 
Corn-Cotton-Soybean Pests & Resistance Situation
Corn-Cotton-Soybean  Pests & Resistance SituationCorn-Cotton-Soybean  Pests & Resistance Situation
Corn-Cotton-Soybean Pests & Resistance Situation
 
South American Agriculture and Farmers
South American Agriculture and FarmersSouth American Agriculture and Farmers
South American Agriculture and Farmers
 
IRAC Task Team Meeting - Welcome and Overview
IRAC Task Team Meeting - Welcome and OverviewIRAC Task Team Meeting - Welcome and Overview
IRAC Task Team Meeting - Welcome and Overview
 
III WSF, Campinas – Adeney de Freitas Bueno - Manejo do complexo de lagartas ...
III WSF, Campinas – Adeney de Freitas Bueno - Manejo do complexo de lagartas ...III WSF, Campinas – Adeney de Freitas Bueno - Manejo do complexo de lagartas ...
III WSF, Campinas – Adeney de Freitas Bueno - Manejo do complexo de lagartas ...
 
IRM in Brasilian Corn, Soybean & Cotton
IRM in Brasilian Corn, Soybean & CottonIRM in Brasilian Corn, Soybean & Cotton
IRM in Brasilian Corn, Soybean & Cotton
 
Milho - Segunda Safra e Escolha do Híbrido
Milho - Segunda Safra e Escolha do HíbridoMilho - Segunda Safra e Escolha do Híbrido
Milho - Segunda Safra e Escolha do Híbrido
 

Similar to Panorama geral do manejo de artrópodes na região de Cerrado do Mato Grosso

Thales Fermandes - Como as políticas agrícolas podem promover a qualidade e ...
Thales Fermandes - Como as políticas agrícolas podem promover a qualidade e  ...Thales Fermandes - Como as políticas agrícolas podem promover a qualidade e  ...
Thales Fermandes - Como as políticas agrícolas podem promover a qualidade e ...Oxya Agro e Biociências
 
II WSF, São Paulo - Rafael Moreira - FERRUGEM ASIÁTICA DA SOJA: Impacto da en...
II WSF, São Paulo - Rafael Moreira - FERRUGEM ASIÁTICA DA SOJA: Impacto da en...II WSF, São Paulo - Rafael Moreira - FERRUGEM ASIÁTICA DA SOJA: Impacto da en...
II WSF, São Paulo - Rafael Moreira - FERRUGEM ASIÁTICA DA SOJA: Impacto da en...Oxya Agro e Biociências
 
Nematóides em Cana-de-Açucar (Saccharum spp.)
Nematóides em Cana-de-Açucar (Saccharum spp.)Nematóides em Cana-de-Açucar (Saccharum spp.)
Nematóides em Cana-de-Açucar (Saccharum spp.)AmandaRayana
 
Situação atual no controle de nematóides andré procafé
Situação atual no controle de nematóides andré procaféSituação atual no controle de nematóides andré procafé
Situação atual no controle de nematóides andré procaféManejo Da Lavoura Cafeeira
 
Novas técnicas recomendadas no manejo de doenças do maracujazeiro
Novas técnicas recomendadas no manejo de doenças do maracujazeiroNovas técnicas recomendadas no manejo de doenças do maracujazeiro
Novas técnicas recomendadas no manejo de doenças do maracujazeiroRural Pecuária
 
Ações emergenciais propostas pela embrapa para o manejo integrado de helicove...
Ações emergenciais propostas pela embrapa para o manejo integrado de helicove...Ações emergenciais propostas pela embrapa para o manejo integrado de helicove...
Ações emergenciais propostas pela embrapa para o manejo integrado de helicove...Fonte Comunicação
 
Como controlar pragas e doenças no cultivo orgânico?
Como controlar pragas e doenças no cultivo orgânico?Como controlar pragas e doenças no cultivo orgânico?
Como controlar pragas e doenças no cultivo orgânico?Rural Pecuária
 
NEMATOIDES E ÁCAROS NA SOJA
NEMATOIDES E ÁCAROS NA SOJANEMATOIDES E ÁCAROS NA SOJA
NEMATOIDES E ÁCAROS NA SOJAGeagra UFG
 
Fórum jf mar 15 v2 [modo de compatibilidade]
Fórum jf mar 15 v2 [modo de compatibilidade]Fórum jf mar 15 v2 [modo de compatibilidade]
Fórum jf mar 15 v2 [modo de compatibilidade]Roosevelt Almado
 
Pragas quarentenárias em fruticultura
Pragas quarentenárias em fruticulturaPragas quarentenárias em fruticultura
Pragas quarentenárias em fruticulturaJuan Rodríguez
 
Manejo de Plantas Daninhas na Cultura do Arroz
Manejo de Plantas Daninhas na Cultura do ArrozManejo de Plantas Daninhas na Cultura do Arroz
Manejo de Plantas Daninhas na Cultura do ArrozGeagra UFG
 
EMERGÊNCIA E CRESCIMENTO DE PLÂNTULA DE GOIABEIRA SOB DIFERENTES SUBSTRATOS E...
EMERGÊNCIA E CRESCIMENTO DE PLÂNTULA DE GOIABEIRA SOB DIFERENTES SUBSTRATOS E...EMERGÊNCIA E CRESCIMENTO DE PLÂNTULA DE GOIABEIRA SOB DIFERENTES SUBSTRATOS E...
EMERGÊNCIA E CRESCIMENTO DE PLÂNTULA DE GOIABEIRA SOB DIFERENTES SUBSTRATOS E...Ana Aguiar
 
UTILIZAÇÃO DE ESPÉCIES DE PASSIFLORA SPP. COMO PORTA-ENXERTO NO CONTROLE DE D...
UTILIZAÇÃO DE ESPÉCIES DE PASSIFLORA SPP. COMO PORTA-ENXERTO NO CONTROLE DE D...UTILIZAÇÃO DE ESPÉCIES DE PASSIFLORA SPP. COMO PORTA-ENXERTO NO CONTROLE DE D...
UTILIZAÇÃO DE ESPÉCIES DE PASSIFLORA SPP. COMO PORTA-ENXERTO NO CONTROLE DE D...Ana Aguiar
 
Como Implantar e Conduzir uma Horta de Pequeno Porte
Como Implantar e Conduzir uma Horta de Pequeno PorteComo Implantar e Conduzir uma Horta de Pequeno Porte
Como Implantar e Conduzir uma Horta de Pequeno PorteJoão Siqueira da Mata
 
Pastagens " O que esperar delas"
Pastagens " O que esperar delas"Pastagens " O que esperar delas"
Pastagens " O que esperar delas"Exagro
 

Similar to Panorama geral do manejo de artrópodes na região de Cerrado do Mato Grosso (20)

Thales Fermandes - Como as políticas agrícolas podem promover a qualidade e ...
Thales Fermandes - Como as políticas agrícolas podem promover a qualidade e  ...Thales Fermandes - Como as políticas agrícolas podem promover a qualidade e  ...
Thales Fermandes - Como as políticas agrícolas podem promover a qualidade e ...
 
II WSF, São Paulo - Rafael Moreira - FERRUGEM ASIÁTICA DA SOJA: Impacto da en...
II WSF, São Paulo - Rafael Moreira - FERRUGEM ASIÁTICA DA SOJA: Impacto da en...II WSF, São Paulo - Rafael Moreira - FERRUGEM ASIÁTICA DA SOJA: Impacto da en...
II WSF, São Paulo - Rafael Moreira - FERRUGEM ASIÁTICA DA SOJA: Impacto da en...
 
Nematóides em Cana-de-Açucar (Saccharum spp.)
Nematóides em Cana-de-Açucar (Saccharum spp.)Nematóides em Cana-de-Açucar (Saccharum spp.)
Nematóides em Cana-de-Açucar (Saccharum spp.)
 
Pragas da cana
Pragas da canaPragas da cana
Pragas da cana
 
Mip do milho
Mip do milhoMip do milho
Mip do milho
 
Situação atual no controle de nematóides andré procafé
Situação atual no controle de nematóides andré procaféSituação atual no controle de nematóides andré procafé
Situação atual no controle de nematóides andré procafé
 
ID-6663.pdf
ID-6663.pdfID-6663.pdf
ID-6663.pdf
 
Novas técnicas recomendadas no manejo de doenças do maracujazeiro
Novas técnicas recomendadas no manejo de doenças do maracujazeiroNovas técnicas recomendadas no manejo de doenças do maracujazeiro
Novas técnicas recomendadas no manejo de doenças do maracujazeiro
 
Ações emergenciais propostas pela embrapa para o manejo integrado de helicove...
Ações emergenciais propostas pela embrapa para o manejo integrado de helicove...Ações emergenciais propostas pela embrapa para o manejo integrado de helicove...
Ações emergenciais propostas pela embrapa para o manejo integrado de helicove...
 
Como controlar pragas e doenças no cultivo orgânico?
Como controlar pragas e doenças no cultivo orgânico?Como controlar pragas e doenças no cultivo orgânico?
Como controlar pragas e doenças no cultivo orgânico?
 
NEMATOIDES E ÁCAROS NA SOJA
NEMATOIDES E ÁCAROS NA SOJANEMATOIDES E ÁCAROS NA SOJA
NEMATOIDES E ÁCAROS NA SOJA
 
Fórum jf mar 15 v2 [modo de compatibilidade]
Fórum jf mar 15 v2 [modo de compatibilidade]Fórum jf mar 15 v2 [modo de compatibilidade]
Fórum jf mar 15 v2 [modo de compatibilidade]
 
Pragas do Milho
Pragas do MilhoPragas do Milho
Pragas do Milho
 
Pragas quarentenárias em fruticultura
Pragas quarentenárias em fruticulturaPragas quarentenárias em fruticultura
Pragas quarentenárias em fruticultura
 
Horta organica
Horta organicaHorta organica
Horta organica
 
Manejo de Plantas Daninhas na Cultura do Arroz
Manejo de Plantas Daninhas na Cultura do ArrozManejo de Plantas Daninhas na Cultura do Arroz
Manejo de Plantas Daninhas na Cultura do Arroz
 
EMERGÊNCIA E CRESCIMENTO DE PLÂNTULA DE GOIABEIRA SOB DIFERENTES SUBSTRATOS E...
EMERGÊNCIA E CRESCIMENTO DE PLÂNTULA DE GOIABEIRA SOB DIFERENTES SUBSTRATOS E...EMERGÊNCIA E CRESCIMENTO DE PLÂNTULA DE GOIABEIRA SOB DIFERENTES SUBSTRATOS E...
EMERGÊNCIA E CRESCIMENTO DE PLÂNTULA DE GOIABEIRA SOB DIFERENTES SUBSTRATOS E...
 
UTILIZAÇÃO DE ESPÉCIES DE PASSIFLORA SPP. COMO PORTA-ENXERTO NO CONTROLE DE D...
UTILIZAÇÃO DE ESPÉCIES DE PASSIFLORA SPP. COMO PORTA-ENXERTO NO CONTROLE DE D...UTILIZAÇÃO DE ESPÉCIES DE PASSIFLORA SPP. COMO PORTA-ENXERTO NO CONTROLE DE D...
UTILIZAÇÃO DE ESPÉCIES DE PASSIFLORA SPP. COMO PORTA-ENXERTO NO CONTROLE DE D...
 
Como Implantar e Conduzir uma Horta de Pequeno Porte
Como Implantar e Conduzir uma Horta de Pequeno PorteComo Implantar e Conduzir uma Horta de Pequeno Porte
Como Implantar e Conduzir uma Horta de Pequeno Porte
 
Pastagens " O que esperar delas"
Pastagens " O que esperar delas"Pastagens " O que esperar delas"
Pastagens " O que esperar delas"
 

Recently uploaded

FOUCAULT, Michel. A coragem da verdade.pdf
FOUCAULT, Michel. A coragem da verdade.pdfFOUCAULT, Michel. A coragem da verdade.pdf
FOUCAULT, Michel. A coragem da verdade.pdfRobertoLopes438472
 
NEUROCIENCIA I (1).ppt aula explicativa 1
NEUROCIENCIA I (1).ppt aula explicativa 1NEUROCIENCIA I (1).ppt aula explicativa 1
NEUROCIENCIA I (1).ppt aula explicativa 1conselhosade2
 
Bilhete de Identidade sobre o Tungsténio.pptx
Bilhete de Identidade sobre o Tungsténio.pptxBilhete de Identidade sobre o Tungsténio.pptx
Bilhete de Identidade sobre o Tungsténio.pptxSusanaRangel12
 
Historia da Agricultura Agronomia 2017.pptx
Historia da Agricultura Agronomia 2017.pptxHistoria da Agricultura Agronomia 2017.pptx
Historia da Agricultura Agronomia 2017.pptxCarlosMelo486412
 
Apresentação sobre o cientista linus pauling.pptx
Apresentação sobre o cientista linus pauling.pptxApresentação sobre o cientista linus pauling.pptx
Apresentação sobre o cientista linus pauling.pptxTatianaMalcher
 
Estudo Dirigido Sistema Cardiovascular - 8°.docx
Estudo Dirigido Sistema Cardiovascular - 8°.docxEstudo Dirigido Sistema Cardiovascular - 8°.docx
Estudo Dirigido Sistema Cardiovascular - 8°.docxDanielaMayraArajoOli1
 

Recently uploaded (6)

FOUCAULT, Michel. A coragem da verdade.pdf
FOUCAULT, Michel. A coragem da verdade.pdfFOUCAULT, Michel. A coragem da verdade.pdf
FOUCAULT, Michel. A coragem da verdade.pdf
 
NEUROCIENCIA I (1).ppt aula explicativa 1
NEUROCIENCIA I (1).ppt aula explicativa 1NEUROCIENCIA I (1).ppt aula explicativa 1
NEUROCIENCIA I (1).ppt aula explicativa 1
 
Bilhete de Identidade sobre o Tungsténio.pptx
Bilhete de Identidade sobre o Tungsténio.pptxBilhete de Identidade sobre o Tungsténio.pptx
Bilhete de Identidade sobre o Tungsténio.pptx
 
Historia da Agricultura Agronomia 2017.pptx
Historia da Agricultura Agronomia 2017.pptxHistoria da Agricultura Agronomia 2017.pptx
Historia da Agricultura Agronomia 2017.pptx
 
Apresentação sobre o cientista linus pauling.pptx
Apresentação sobre o cientista linus pauling.pptxApresentação sobre o cientista linus pauling.pptx
Apresentação sobre o cientista linus pauling.pptx
 
Estudo Dirigido Sistema Cardiovascular - 8°.docx
Estudo Dirigido Sistema Cardiovascular - 8°.docxEstudo Dirigido Sistema Cardiovascular - 8°.docx
Estudo Dirigido Sistema Cardiovascular - 8°.docx
 

Panorama geral do manejo de artrópodes na região de Cerrado do Mato Grosso

  • 1. CERES® Consultoria Agronômica Ltda www.ceresconsultoria.com.br PANORAMA GERAL DO MANEJO DE ARTRÓPODES NA REGIÃO DE CERRADO DO MATO GROSSO Ceres Consultoria Agronômica LTDA Fundação MT Março de 2015
  • 2. CERES® Consultoria Agronômica Ltda www.ceresconsultoria.com.br INTRODUÇÃO O problema de artrópodes nocivos nos sistemas de cultivo nas áreas de Cerrado do Mato Grosso estão crescentes, o uso de intervenções químicas é cada vez maior e a percepção no campo é que os defensivos químicos são cada vez menos efetivos, aliado a essa questão o número de espécies de pragas são cada vez maiores.
  • 3. CERES® Consultoria Agronômica Ltda www.ceresconsultoria.com.br CULTURAS NO CERRADO MATOGROSSENSE o Soja: cultura principal. (8.866.239 ha) o Algodão: cultura de oportunidade.(568.406 ha) o Milho: cultura segunda safra. (2.829.663 ha) o Outras culturas (milheto, painço, feijão, ...) SET AGOFEV SET AGOFEV SET AGOFEV SET AGOFEV Fonte: Estimativa Safra 14/15 – Imea – Fevereiro 2015
  • 4. CERES® Consultoria Agronômica Ltda www.ceresconsultoria.com.br SOJA sto setembro outubro novembro dezembro janeiro fevereiro março chuva↑ chuva↑ seca↕/chuva↕ seca seca↑/chuva↓ seca↑/chuva↓ seca↕/chuva↕ chuva↑ Vaquinhas, Percevejo castanho, Elasmo, Coró, Spodoptera, Heliothinae, Anticarsia, Chrysodeixis, Lagarta enroladeira, Percevejos, Ácaros, Mosca branca e Tripes. HZNPV (até 1), fosforado (2 a 4), carbamatos (2 a 3), diamidas (2 a 4), indoxacarbe (1), IGR (1 a 2) e piretróides (2 a 4) Nesta safra a praga mais frequente foi a mosca branca e percevejo marrom com vários momentos de ataque de Chrysodeixis e Helicoverpa (durante o período mais seco), o número total de intervenções para controle de pragas deve ficar entre 6 a 8 aplicações. SOJA: PERÍODO DO ESTABELECIMENTO, PRAGAS E PRODUTOS
  • 5. CERES® Consultoria Agronômica Ltda www.ceresconsultoria.com.br Chrysodeixis includens  Plantios mais tardios em todas as regiões;  Infestações mais tardias – segunda quinzena de dezembro e inicio de janeiro;  Dificuldade de controle populações altas, cultura em estágios mais desenvolvido – dificuldade em atingir o alvo  Presença maior de adultos – meados de janeiro;  Infestações com virose.
  • 6. CERES® Consultoria Agronômica Ltda www.ceresconsultoria.com.br Bemisia argentifolli – Mosca branca  Abrangência – populações maiores – Região Norte, Parecis e Leste  Frequência – oscila entre os anos  Época de ocorrência – a partir de janeiro, em períodos com verânico  Importância – dificuldade de controle e perda de controle pela falta de monitoramento para o inicio do controle,  Dificuldade de controle populações altas, cultura em estágios mais desenvolvido – produtos específicos
  • 7. CERES® Consultoria Agronômica Ltda www.ceresconsultoria.com.br SOJA - Bt  A soja com a tecnologia Intacta ocupa uma área entre 18 a 20% com tendência de aumento para a próxima safra, o controle das pragas alvo foram eficientes, mas a ocorrência de Spodoptera exigiu controle em locais pontuais, a redução de aplicações ficou entre 3 a 4, mas o controle de percevejo e mosca branca foi mais intenso.  Não há nenhum sinal de que o problemas de pragas será menor com o advento da tecnologia Intacta, outras pragas irão ocupar o lugar de destaque e os candidatos são o percevejo marrom e mosca banca.
  • 8. CERES® Consultoria Agronômica Ltda www.ceresconsultoria.com.br Danos de Helicoverpa em soja no sistema de cultivo sobre restos culturais de algodão sem destruição efetiva. Problemas com Helicoverpa
  • 9. CERES® Consultoria Agronômica Ltda www.ceresconsultoria.com.br Problemas com Helicoverpa Infestações no inicio da safra; Populações não se estabeleceram; Parasitoides, alta umidade - Fungos
  • 10. CERES® Consultoria Agronômica Ltda www.ceresconsultoria.com.br Área MIP 21/10/14 – Metomil (1,5 L/ha) – dessecação (Vazão – 40 L/ha) 28/10/14 – Plantio – TS Diamida 07/01/15 – Indoxacarb (400 mL/ha) – Vazão 80L/ha) 21/01/2015 - Imidaclopride + Bifentrina (300mL/há) – Vazão 80L/ha) Área Produtor = Vazão : 40 L 21/10/14 – Cipermetrina – 150 mL/ha – dessecação 28/10/14 – Plantio (TS – Fipronil) 15/11/14 – Diflubenzuron 150mL/ha) 04/12/14 - Diflubenzuron (150mL/ha) 14/12/14 – Acefato (1kg/ha) + Bac Control (500 mL/ha) 04/01/15 – Flubendiamida (80mL/ha) 21/01/2015 - Acefato (800g/há)
  • 11. CERES® Consultoria Agronômica Ltda www.ceresconsultoria.com.br
  • 12. CERES® Consultoria Agronômica Ltda www.ceresconsultoria.com.br
  • 13. CERES® Consultoria Agronômica Ltda www.ceresconsultoria.com.br ALGODÃO NO CERRADO MATOGROSSENSE o Algodão 1ª safra. (157.016 ha) o Algodão 2ª safra. (411.390 ha) SET AGOFEV SET AGOFEV Fonte: Estimativa Safra 14/15 – dezembro 2014. Imea tiguera tiguera O sistema de produção no Mato Grosso possui dois tipos de cultivo, atualmente a maior área é ocupada com a semeadura sobre a soja e os problemas fitossanitários se confundem e as pragas comuns são as mais importantes; ácaros, tripes, mosca branca, percevejos e lagartas estão cada vez mais severos nas duas culturas.
  • 14. CERES® Consultoria Agronômica Ltda www.ceresconsultoria.com.br ALGODÃO SAFRA (30%) maio junho julho seca↑ agosto setembro outubro novembro dezembro janeiro fevereiro março abril chuva↑ chuva↑ seca↕/chuva↕ seca↑/chuva↓ seca↑ seca↑seca seca↑/chuva↓ seca↑/chuva↓ seca↕/chuva↕ chuva↑ maiotubro novembro dezembro janeiro fevereiro março abril chuva↑ chuva↑ seca↕/chuva↕ seca↑/chuva↓ seca↑↑/chuva↓ seca↕/chuva↕ chuva↑ maio junho julho seca↑ agosto setembro outubro novembro dezembro janeiro fevereiro março abril chuva↑ chuva↑ seca↕/chuva↕ seca↑/chuva↓ seca↑ seca↑seca seca↑/chuva↓ seca↑/chuva↓ seca↕/chuva↕ chuva↑ Percevejo castanho, Elasmo, Coró, Cochonilha, Broca das raízes, Cigarrinha, Spodoptera, Heliothinae, Alabama, Chrysodeixis, Pulgão, Ácaros, Bicudo, Percevejos, Lagarta Rosada, Mosca branca e Tripes. Fosforado (5 a 7), neonicotinóides(4 a 7), diafentiurom (1 a 3), carbamatos (3 a 5), Diamidas (6 a 10), indoxacarbe (1 a 3), abamectina (4 a 6), IGR (3 a 5), piriproxifem (0,25), espiromesifeno (0,1) e piretróides (7 a 12) ALGODÃO: PERÍODO DO ESTABELECIMENTO, PRAGAS E PRODUTOS ALGODÃO SAFRINHA (70%) agosto setembro outubro novembro seca seca↑/chuva↓ seca↑/chuva↓ seca↕/chuva↕ maio junho julho seca↑ bro janeiro fevereiro março abril chuva↑ chuva↑ seca↕/chuva↕ seca↑/chuva↓ seca↑ seca↑↑
  • 15. CERES® Consultoria Agronômica Ltda www.ceresconsultoria.com.br ALGODÃO  O problema de pragas no algodão é crescente, entre as principais pragas que exigem mais aplicações são: pulgão, ácaro rajado, Heliothinae, percevejo marrom, bicudo;  Bicudo – aplicações semanais na bordadura;  A mosca branca está cada vez mais agressiva e quando ocorre, exige aplicações semanais com produtos específicos;  Nesta safra o bicudo caminha para ser a principal praga do algodoeiro.
  • 16. CERES® Consultoria Agronômica Ltda www.ceresconsultoria.com.br ALGODÃO Situação da migração de mosca branca da soja para algodão
  • 17. CERES® Consultoria Agronômica Ltda www.ceresconsultoria.com.br MILHO maio junho julho seca↑ o janeiro fevereiro março abril chuva↑ chuva↑ seca↕/chuva↕ seca↑/chuva↓ seca↑ seca↑ Percevejo castanho, Elasmo, Coró, Cochonilhas, Cigarrinhas, Spodoptera, Heliothinae, Pulgão, Ácaros, Tripes e Percevejos. Fosforado (1 a 2), Carbamatos (1), piretróide (1) e neonicotinóides (1) MILHO: PERÍODO DO ESTABELECIMENTO, PRAGAS E PRODUTOS A principal praga do milho na fase de estabelecimento são os percevejos remanescentes da cultura da soja e após o estabelecimento é a Spodoptera e Pulgão.
  • 18. CERES® Consultoria Agronômica Ltda www.ceresconsultoria.com.br MILHO Insetos sugadores como Leptoglossus são cada vez mais frequentes como pragas do sistema agrícola no Cerrado e diferença de controle entre as tecnologias Bt no milho.
  • 19. CERES® Consultoria Agronômica Ltda www.ceresconsultoria.com.br maio junho julho seca↑ reiro março abril va↑ seca↕/chuva↕ seca↑/chuva↓ seca↑ seca↑ Cobertura Percevejo castanho, Elasmo, Coró, Spodoptera, Heliothinae, Pulgão, Ácaros, Percevejos, Mosca branca e tripes. Piretróide (1 a 3) , carbamato (1 a 2), neonicotinóide (1) e fosforado (1 a 2) CULTURAS DE COBERTURA: PERÍODO DO ESTABELECIMENTO, PRAGAS E PRODUTOS Cada cultura de cobertura vegetal possui pragas específicas, mas a tendência são as pragas remanescentes da cultura anterior.
  • 20. CERES® Consultoria Agronômica Ltda www.ceresconsultoria.com.br MILHO Com o objetivo de avaliar a eficiência de diferentes tecnologias transgênicas (Bt) no controle desta lagarta, desenvolveu-se uma experimento em Nova Mutum/MT. Plantio: 02/03/2014 Materiais avaliados: MAXIMUS TGTLVIP3 Agrisure TL Viptera Cry1Ab + VIP 3A DKB 340PRO2 VTPRO Cry1A.105 + Cry2Ab DOW 2B688 PW Power Core Cry1A.105 + Cry1F + Cry2Ab P 30F53 HY Intrasect Cry1Ab + Cry1F FORMULA TL Agrisure TL Cry1Ab DOW 2B688 Convencional - ProteínasBiotecnologia BtHÍBRIDO
  • 21. CERES® Consultoria Agronômica Ltda www.ceresconsultoria.com.br Na fase vegetativa foi avaliado o dano foliar ocasionado pela lagarta, segundo a escala de Davis & Willians (1989). Na fase reprodutiva foi realizada avaliação do ataque de lagartas nas espigas. Avaliações
  • 22. CERES® Consultoria Agronômica Ltda www.ceresconsultoria.com.br Tabela 1 – Nota de danos foliar (Davis & Willians,1989) e percentagem de espigas atacadas por S. frugiperda, em híbridos com diferentes tecnologias Bt. Nova Mutum, MT (Safrinha 2014). HÍBRIDO PROTEÍNAS BT V4 V7 V10 V12 % Espigas Atacadas MAXIMUS TLVIP3 Cry1Ab + VIP3A 1,08 C 1,12 C 1,12 D 1,04 D 0,00 C DOW 2B688 PW Cry1A.105 + Cry1F + Cry2Ab 1,32 C 1,92 C 2,36 C 1,36 D 17,50 BC DKB 340 PRO Cry1A.105 + Cry2Ab 1,36 C 3,28 B 3,88 B 3,16 C 27,50 AB FORMULA TL Cry1Ab 2,76 AB 6,64 A 4,72 B 4,64 B 50,00 A P 30F53 YH Cry1Ab + Cry1F 2,60 B 7,60 A 6,20 A 4,88 B 42,50 A DOW 2B688 Convencional 3,44 A 7,32 A 6,28 A 7,60 A 47,50 A Média - 2,09 4,65 4,09 3,78 30,83 CV (%) - 16,50 11,24 12,42 13,76 34,70 Médias seguidas pela mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.
  • 23. CERES® Consultoria Agronômica Ltda www.ceresconsultoria.com.br Hibrido Biotecnologia Proteínas 2B604 HX Herculex Cry1F 2B655 PW Power Core Cry1A105+Cry2Ab + Cry1F AG 1051 - Convencional DKB310 PRO VT PRO Cry1A105+Cry2Ab DOW2B688 PW Power Core Cry1A105+Cry2Ab + Cry1F FORMULA TL Agrisure TL Cry1Ab GNZ 2004 - Convencional IMPACTO TLTG VIPTERA Agrisure TL Viptera Cry1Ab LG 6038 PRO VT PRO Cry1A105+Cry2Ab MAXIMUS TLTG VIPTERA Agrisure TL Viptera Cry1Ab + VIP3A P 30F35 YH Intrasect Cry1Ab + Cry 1F P30F53YHR Intrasect Cry1Ab + Cry 1F P3646 YH Intrasect Cry1Ab + Cry 1F SPRINT TL Agrisure TL Cry1Ab Plantio: 03/11/2014 Fazenda: Bela Vista, Rondonópolis, MT
  • 24. CERES® Consultoria Agronômica Ltda www.ceresconsultoria.com.br Hibrido V4 V6 V8 V10 % Espigas atacadas 2B604 HX 3,2 b 3,3 b 1,6 b 1,9 a 52,5 b 2B655 PW 1,7 d 1,8 c 1,0 c 1,4 b 20,0 c AG 1051 3,8 a 3,5 b 1,8 a 1,5 a 52,5 b DKB310 PRO 1,7 d 2,1 c 1,1 c 1,1 b 45,0 b DOW2B688 PW 1,5 d 2,4 c 1,2 c 1,0 b 37,5 b FORMULA TL 2,4 c 4,6 a 2,1 a 1,5 a 72,5 a GNZ 2004 4,2 a 3,9 a 1,9 a 1,6 a 67,5 a IMPACTO TLTG VIPTERA 1,1 d 1,3 d 1,0 c 1,0 b 2,5 c LG 6038 PRO 1,7 d 1,8 c 1,1 c 1,0 17,5 c MAXIMUS TLTG VIPTERA 1,2 d 1,1 d 1,0 c 1,1 b 2,5 c P 30F35 YH 2,1 c 2,9 b 2,2 a 1,8 a 52,5 b P30F53YHR 2,2 c 2,9 b 1,9 a 1,8 a 75,0 a P3646 YH 2,2 c 3,3 b 2,1 a 1,5 a 75,0 a SPRINT TL 3,0 b 4,0 a 1,5 b 1,3 b 72,5 a CV% 8,83 9,45 6,69 6,32 38,19 Tabela 1 – Nota de danos foliar (Davis & Willians,1989) e percentagem de espigas atacadas por S. frugiperda, em híbridos com diferentes tecnologias Bt. Rondonópolis, MT (Safra 2015). Médias seguidas pela mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.
  • 25. CERES® Consultoria Agronômica Ltda www.ceresconsultoria.com.br SITUAÇÃO DO MILHO Bt Tecnologia Cry1 Cry2 VIP Comentários Cerrado MT Yieldgard®; Agrisure TL® Cry1Ab Herculex®™ Cry1F Viptera™ Vip3A Agrisure Viptera™ Cry1Ab Vip3A Optimum™ Intrasect™ Cry1Ab + Cry1F Idem ao Yieldgard® e Herculex®™ VT PRO™ Cry1A.105 Cry2Ab PowerCore™, VTPROMax™ Cry1A.105 + Cry1F Cry2Ab Na atual safra (2014/2015) a eficiênica sobre Spodoptera não é observado, as aplicações de inseticida são semealhantes ao milho convencional. Na atual safra o uso de híbridos com esta tecnologia está mais difundida pela maior oferta de híbridos, mantém-se como a melhor tecnologia contra Spodoptera. As lavouras já demonstram escape de lagartas Spodoptera, na atual safra os índices de plantas atacadas podem chegar a 10%. Alguns agricultores estão fazendo uma aplicação por precaução.
  • 26. CERES® Consultoria Agronômica Ltda www.ceresconsultoria.com.br SITUAÇÃO DO ALGODÃO Bt Tecnologia Cry1 Cry2 Comentários Cerrado MT Bollgard® Cry1Ac Para as pragas alvo (Alabama, Pectinophora e Heliothis) não foi observado escape, mas para Spodoptera e Chrisodeixis o controles não foi efetivo e foram necessários controle semelhantes ao algodão convencional algo em torno de 4 a 5 aplicações. Bollgard II® Cry1Ac Cry2Ab Até o momento o controle está muito efetivo e para lagartas não foram realizadas nenhuma aplicação. Widestrike™ Cry1Ac + Cry1F Mais de 75% da área de algodão é ocupada com variedades com esta tecnologia, o controle de Spodoptera e Helicoverpa não é efetivo e as aplicações estão próximas ao realizado no algodão convencional quando o objetivo é o controle de Spodoptera e Helicoverpa. Para as demais lagartas o controle está efetivo. TwinLink® Cry1Ab Cry2Ae O seu uso está mais ligado a oferta de sementes com essa tecnologia, no momento as variedades não inspiraram confiança nos atributos ligados a qualidade e produtividade, o controle de lagartas está efetivo.
  • 27. CERES® Consultoria Agronômica Ltda www.ceresconsultoria.com.br SITUAÇÃO DA SOJA Bt Tecnologia Cry1 Comentários Cerrado MT Intacta RR2 PRO™ Cry1Ac Estimamos uma área entre 18 a 20% da soja ocupada com esta tecnologia, demonstrou eficiência para as principais lagartas da soja, exceto Spodoptera, há uma tendência de aumento da área de cultivo para as próximas safras, em virtude de cultivares mais produtivos e a menor oferta de varieades sem essa tecnologia.
  • 28. CERES® Consultoria Agronômica Ltda www.ceresconsultoria.com.br CONSIDERAÇÕES FINAIS Na prática não existe organização e nem um plano de manejo de resistência de pragas a inseticidas nos sistemas de cultivo agrícola do Cerrado, qualquer sugestão de manejo de resistência é considerado difícil, a questão agora é: lidar com pragas resistentes será fácil?
  • 29. CERES® Consultoria Agronômica Ltda www.ceresconsultoria.com.br luciavivan@fundacaomt.com.br www.ceresconsultoria.com.br Obrigada!