2. Mesmo não entrando no texto
propriamente dito, eu quero
começar no aula lendo com vocês
os versículos iniciais das
palavras de Cristo.
Mateus 5. 1 a 16
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3. Vendo as multidões, Jesus subiu ao
monte e se assentou. Seus
discípulos aproximaram-se dele,
e ele começou a ensiná-los,
dizendo: "Bem-aventurados os
pobres em espírito, pois deles é o
Reino dos céus. Bem-aventurados
os que choram, pois serão
consolados.
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4. Bem-aventurados os humildes, pois
eles receberão a terra por herança.
Bem-aventurados os que têm fome
e sede de justiça, pois serão
satisfeitos. Bem-aventurados os
misericordiosos, pois obterão
misericórdia. Bem-aventurados
os puros de coração,
pois verão a Deus.
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5. Bem-aventurados os pacificadores,
pois serão chamados filhos de
Deus. Bem-aventurados os
perseguidos por causa da justiça,
pois deles é o Reino dos céus.
"Bem-aventurados serão vocês
quando, por minha causa os
insultarem, perseguirem e
levantarem todo tipo de calúnia
contra vocês. 5
6. Alegrem-se e regozijem-se, porque
grande é a recompensa de vocês
nos céus, pois da mesma forma
perseguiram os profetas que
viveram antes de vocês".
"Vocês são o sal da terra. Mas se o
sal perder o seu sabor, como
restaurá-lo? Não servirá para nada,
exceto para ser jogado fora e
pisado pelos homens. 6
7. "Vocês são a luz do mundo. Não se
pode esconder uma cidade
construída sobre um monte.
E, também, ninguém acende uma
candeia e a coloca debaixo de uma
vasilha. Pelo contrário, coloca-a no
lugar apropriado, e assim ilumina a
todos os que estão na casa.
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8. Assim brilhe a luz de vocês
diante dos homens, para que
vejam as suas boas obras e
glorifiquem ao Pai de vocês,
que está nos céus".
Mateus 5:1-16
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10. Falar sobre o contexto social e os
prováveis motivos que levaram as
pessoas a estarem diante
de Jesus na ocasião.
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11. Cristo percebe o engano que
estava movendo o povo e resolve
fazer um sermão que é como uma
palavra de advertência e de
esclarecimento àquele povo.
Cristo não os queria e não nos quer
iludidos...
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12. Desde o início, ele os queria
conscientes do reino que viera
implantar na terra, não um reino
material ou de poderio bélico, mas,
sim, um reino espiritual, diferente
de tudo aquilo que
imaginavam e esperavam.
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13. Não obstante às palavras de Cristo,
aquele povo buscava a Jesus muito
mais pelo "pão que perece" e não
pelo pão que permanece para sempre,
o pão espiritual, que conduz o crente à
vida eterna com Ele na glória.
Repito: Cristo não os queria e não nos
quer iludidos. Para tanto, fomos
agraciados com este sermão
denominado de “Sermão do Monte”.13
14. Então vale uma pergunta:
Será que somos diferentes dos
primeiros ouvintes de
Jesus Cristo?
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15. Temo que não, pois ainda que
exista uma negação em nossas
palavras, nossas práticas mostram
que esperamos muito mais de
Cristo para esta vida do que
para a vindoura.
Também deste erro seu Sermão
busca nos libertar.
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16. Sobre este Sermão, disse Stott:
“O sermão do monte é provavelmente
a parte mais conhecida dos
ensinamentos de Jesus, embora se
possa argumentar que seja a menos
compreendida e, certamente, a menos
obedecida... suas palavras descrevem
o que Ele desejava que seus
seguidores fossem e fizessem”.
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17. O que coaduna com as palavras de
Lutero. Disse ele:
“Cristo nada diz neste sermão
sobre como nos tornarmos cristãos,
mas apenas sobre as obras e os
frutos que ninguém pode produzir
se já não for um cristão e não
estiver em estado de graça”.
... 17
18. Pois para Lutero, “todo sermão
realmente pressupõe uma
aceitação do evangelho, uma
experiência de conversão e de
novo nascimento, e a habitação
do Espírito Santo”.
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19. O sermão é para todos?
Sim!
Mas é preciso recebê-lo como
algo pessoal, como se fora dito
numa mensagem particular.
O Sermão é pra mim.
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20. A própria dinâmica da
proclamação revela essa visão
que parte do Macro e se
aproxima do Micro.
Diz o texto:
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21. Vendo Jesus a multidão, subiu ao
monte; depois de se ter sentado,
aproximaram-se seus discípulos,
e ele começou a ensiná-los, dizendo:
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Um dia, enquanto as multidões se
reuniam, subiu a encosta do monte
com os discípulos, sentou-se e
começou a ensinar-lhes estas coisas:
Mateus 5:1 e 2 21
22. É lógico pensar que o interesse
maior pelas palavras de Cristo deve
partir primeiro dos seus discípulos,
daqueles que Nele creem e
O seguem.
São estes que se aproximaram
Dele. E nós não podemos ser
diferentes.
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23. John Wesley, logo no começo do
seu livro nos adverte
dizendo o seguinte:
“É importante observar quem está
falando aqui para prestarmos
atenção em como o ouvimos”
E muitos são os que ignoram
este princípio.
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24. Sendo assim, se durante essa
caminhada e ao término dela
estivermos e permanecermos mais
próximos de Jesus Cristo e de seus
ensinamentos certamente
seremos vitoriosos.
Sabem por quê?
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25. Porque com os ensinamentos
contidos neste Sermão, que tanto
desconhecemos e ignoramos, é
possível aprender o que é ser Igreja
e um Cristão de verdade.
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26. Como bem disse Stott:
Jesus enfatizou que os seus
verdadeiros discípulos, os cidadãos do
Reino de Deus, tinham de ser
inteiramente diferentes. Não deveriam
tomar como padrão de conduta as
pessoas que os cercavam, mas sim
Deus, e assim provar serem filhos
genuínos do seu Pai celestial.
...
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27. Para mim – completa Stott – o
texto-chave do Sermão do
Monte é Mateus 6.8:
Não vos assemelheis
pois a eles.
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28. Assim vamos perceber nesta
caminhada que este sermão é um
conjunto de preciosos ensinos de
como fazer e como não fazer.
Pretendo caminhar por cada um
deles.
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