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Estudo sistematizado
Centro Espírita de Umbanda João
Grande
“Deus, em sua infinita Bondade,
estabeleceu na morte, o grande nivelador universal,
rico ou pobre, poderoso ou humilde, todos se
tornariam iguais na morte, (...).”
Caboclo das 7
Encruzilhadas
Origem da Umbanda
Esotérismo:
Atlantis
= Aumpram
Aumpram = Luz Divina
Aumpram = Umbanda
Zélio Fernandino de Moraes
São Gonçalo,
10 de abril de 1891 — 3 de outubro de 1975
No final de 1908, Zélio Fernandino de Moraes,
um jovem rapaz com 17 anos de idade, que
preparava-se para ingressar na carreira militar
na Marinha, começou a sofrer estranhos
"ataques". Sua família, conhecida e tradicional
na cidade de Neves, estado do Rio de Janeiro,
foi pega de surpresa pelos acontecimentos.
Alguém da família sugeriu que "isso era coisa
de espiritismo" e que era melhor levá-lo à
Federação Espírita de Niterói, presidida na
época por José de Souza. No dia 15 de
novembro, o jovem Zélio foi convidado a
participar da sessão, tomando um lugar à
mesa.
Zélio levantou-se e disse: "Aqui está faltando
uma flor". Saiu da sala indo ao jardim e
voltando após com uma flor, que colocou no
centro da mesa, (...)manifestaram-se nos
médiuns kardecistas espíritos que se diziam
pretos escravos e índios.
O diretor dos trabalhos achou tudo aquilo um
absurdo e advertiu-os com aspereza, citando o
"seu atraso espiritual" e convidando-os a se
retirarem.
"Porque repelem a presença desses espíritos,
se nem sequer se dignaram a ouvir suas
mensagens. Será por causa de suas origens
sociais e da cor ?"
"Se querem um nome, que seja este: sou o
Caboclo das Sete Encruzilhadas, porque para
mim, não haverá caminhos fechados."
“(...) amanhã (16 de novembro) estarei na
casa de meu aparelho, às 20 horas, para dar
início a um culto em que estes irmãos
poderão dar suas mensagens e, assim,
cumprir missão que o Plano Espiritual lhes
confiou. Será uma religião que falará aos
humildes, simbolizando a igualdade que deve
existir entre todos os irmãos, encarnados e
desencarnados.”
No dia seguinte, na casa da família Moraes,
na rua Floriano Peixoto, já estavam reunidos
os membros da Federação Espírita para
comprovarem a veracidade; estavam os
parentes, amigos, vizinhos e uma multidão de
desconhecidos.
Às 20:00 h, manifestou-se o Caboclo das Sete
Encruzilhadas. Declarou que naquele momento se iniciava
um novo culto, em que os espíritos de velhos africanos que
haviam servido como escravos e que, desencarnados, não
encontravam campo de atuação nos remanescentes das
seitas negras, já deturpadas e dirigidas em sua totalidade
para os trabalhos de feitiçaria; e os índios nativos de nossa
terra, poderiam trabalhar em benefício de seus irmãos
encarnados, qualquer que fosse a cor, a raça, o credo e a
condição social.
Sessões, assim seriam chamados os
períodos de trabalho espiritual,(...) os
participantes estariam uniformizados de
branco e o atendimento seria gratuito. Deu,
também, o nome do Movimento Religioso que
se iniciava: UMBANDA – Manifestação do
Espírito para a Caridade.
Sessões, assim seriam chamados os
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branco e o atendimento seria gratuito. Deu,
também, o nome do Movimento Religioso que
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Espírito para a Caridade.
www.heduardopigosso.com

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Origem da Umbanda

  • 1. Estudo sistematizado Centro Espírita de Umbanda João Grande
  • 2. “Deus, em sua infinita Bondade, estabeleceu na morte, o grande nivelador universal, rico ou pobre, poderoso ou humilde, todos se tornariam iguais na morte, (...).” Caboclo das 7 Encruzilhadas
  • 4. = Aumpram Aumpram = Luz Divina Aumpram = Umbanda
  • 5. Zélio Fernandino de Moraes São Gonçalo, 10 de abril de 1891 — 3 de outubro de 1975
  • 6. No final de 1908, Zélio Fernandino de Moraes, um jovem rapaz com 17 anos de idade, que preparava-se para ingressar na carreira militar na Marinha, começou a sofrer estranhos "ataques". Sua família, conhecida e tradicional na cidade de Neves, estado do Rio de Janeiro, foi pega de surpresa pelos acontecimentos.
  • 7. Alguém da família sugeriu que "isso era coisa de espiritismo" e que era melhor levá-lo à Federação Espírita de Niterói, presidida na época por José de Souza. No dia 15 de novembro, o jovem Zélio foi convidado a participar da sessão, tomando um lugar à mesa.
  • 8. Zélio levantou-se e disse: "Aqui está faltando uma flor". Saiu da sala indo ao jardim e voltando após com uma flor, que colocou no centro da mesa, (...)manifestaram-se nos médiuns kardecistas espíritos que se diziam pretos escravos e índios. O diretor dos trabalhos achou tudo aquilo um absurdo e advertiu-os com aspereza, citando o "seu atraso espiritual" e convidando-os a se retirarem.
  • 9. "Porque repelem a presença desses espíritos, se nem sequer se dignaram a ouvir suas mensagens. Será por causa de suas origens sociais e da cor ?"
  • 10. "Se querem um nome, que seja este: sou o Caboclo das Sete Encruzilhadas, porque para mim, não haverá caminhos fechados."
  • 11. “(...) amanhã (16 de novembro) estarei na casa de meu aparelho, às 20 horas, para dar início a um culto em que estes irmãos poderão dar suas mensagens e, assim, cumprir missão que o Plano Espiritual lhes confiou. Será uma religião que falará aos humildes, simbolizando a igualdade que deve existir entre todos os irmãos, encarnados e desencarnados.”
  • 12. No dia seguinte, na casa da família Moraes, na rua Floriano Peixoto, já estavam reunidos os membros da Federação Espírita para comprovarem a veracidade; estavam os parentes, amigos, vizinhos e uma multidão de desconhecidos.
  • 13. Às 20:00 h, manifestou-se o Caboclo das Sete Encruzilhadas. Declarou que naquele momento se iniciava um novo culto, em que os espíritos de velhos africanos que haviam servido como escravos e que, desencarnados, não encontravam campo de atuação nos remanescentes das seitas negras, já deturpadas e dirigidas em sua totalidade para os trabalhos de feitiçaria; e os índios nativos de nossa terra, poderiam trabalhar em benefício de seus irmãos encarnados, qualquer que fosse a cor, a raça, o credo e a condição social.
  • 14. Sessões, assim seriam chamados os períodos de trabalho espiritual,(...) os participantes estariam uniformizados de branco e o atendimento seria gratuito. Deu, também, o nome do Movimento Religioso que se iniciava: UMBANDA – Manifestação do Espírito para a Caridade.
  • 15. Sessões, assim seriam chamados os períodos de trabalho espiritual,(...) os participantes estariam uniformizados de branco e o atendimento seria gratuito. Deu, também, o nome do Movimento Religioso que se iniciava: UMBANDA – Manifestação do Espírito para a Caridade.