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#5
Segurança
no comércio
A tecnologia que está
por trás da inovação
no comércio hoje
PREVENÇÃO
DE PERDAS
Os artigos mais
vulneráveis ao roubo
SEGURANÇA
CONECTADA
Como criar valor real
para os comerciantes
Security Matters
ORIENTAÇÕES
DE SEGURANÇA
Em que consiste a Vigilância
Eletrônica de Mercadorias?
SÉCULOS DE ESPECIALIZAÇÃO
EM SEGURANÇA…
ÍNDICE Os comerciantes ainda estão em tempo de “pegar o barco”
da inovação. De acordo com o Inquérito Total sobre Comércio
a Varejo de 2016 da PwC, quando as pessoas foram questio-
nadas se a sua loja preferida se encontrava na vanguarda da
inovação, nenhuma categoria pontuou acima de 17%. Neste
número da Global Security Matters, investigamos onde os
varejistas podem tomar a iniciativa – desde provadores inteli-
gentes até segurança conectada no comércio.
4–9
Í Orientações sobre Vigilância Eletrônica de Mercadorias
Em que consiste e como pode ser utilizada para impedir
furtos nas lojas? As nossas orientações de segurança
trazem as respostas.
10–17
12–13
Tecnologia nos provadores
Os provadores são uma área em que as lojas do comércio
tradicional podem fazer grandes melhorias e existe a
tecnologia para efetivamente beneficiar os compradores.
14–15
Realidade aumentada e virtual
A tecnologia RV e RA está efetivamente valorizando as
marcas de comércio varejista de forma duradoura?
16–17
Segurança conectada no comércio
Os sistemas de segurança conectada não só melhoram
e otimizam a segurança na loja como proporcionam
também informações valiosas.
TEMA: INOVAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA10–17
4
Orientações de segurança
Em que consiste a Vigilância
Eletrônica de Mercadorias?
A Vigilância Eletrônica de Mercadorias (EAS, sigla do termo em inglês
‘­Electronic Article Surveillance’) é um sistema de “etiqueta e ­alarme”des-
tinado à prevenção de furtos nas lojas. O alarme encontra-se preso a um
artigo de vestuário ou outra mercadoria. No ato da compra, este alarme é
removido ou desativado. Se, quando o artigo é levado para fora da loja, o
alarme não tiver sido removido ou desativado, as antenas especiais coloca-
das na saída da loja fazem disparar um alarme sonoro.
GLOBAL Security Matters #5
Alarmes
Frequentemente referidos como “alarmes
rígidos”, estes dispositivos são habitualmente
colocados em vestuário, sendo removidos pelos
funcionários da loja no momento da compra,
utilizando aparelhos próprios para removê-los.
Os alarmes rígidos são presos a uma peça de
vestuário por meio de um sistema de pino e
encaixe e proporcionam um alcance de detec-
ção mais alargado do que as etiquetas flexíveis.
Alguns destes alarmes rígidos contêm pe-
quenos cartuchos de tinta que mancham per-
manentemente o artigo quando são violados.
Estes alarmes aumentam o nível de dissuasão.
Existem também alarmes destinados especi-
ficamente para colocação em torno do gargalo
das garrafas de bebidas alcoólicas.
Etiquetas
Ao contrário dos “alarmes rígidos”, estes
dispositivos são também designados
por “etiquetas flexíveis”e existem em
vários formatos e tamanhos. São coladas
em artigos embalados e desativadas no
ato de compra utilizando um dispositivo
especial para o efeito.
Alarmes e etiquetas do sistema EAS
#5 Security Matters GLOBAL 5
As antenas funcionam enviando um sinal de um lado para o outro
numa saída de loja. Uma das antenas funciona como transmissor
e envia o sinal e a outra antena, do lado oposto da saída, funciona
como receptor, captando esse sinal.
Se um alarme ou etiqueta passa por esse sinal, dispara um alarme.
Cada saída requer apenas um transmissor e, pelo menos, um recep-
tor. O número exato de receptores necessário depende da dimensão
da abertura a cobrir e do alcance da tecnologia.
Antenas de EAS
Transmissor
Receptor
6 GLOBAL Security Matters #5
Existem três tipos de sistemas de EAS:
RF
Rádio Frequência
Tecnologia
RF Vestuário, artigos de
supermercado, alguns
dispositivos eletrônicos
• É frequentemente o sistema mais barato
• Os alarmes RF são mais planos que os AM
	Nota!
	 •A frequência mais elevada torna
mais fácil proteger o sinal
	 • O sinal é desregulado por
líquidos e metais
AM Objetos metálicos, líquidos
engarrafados, alguns
dispositivos eletrônicos
• Os sinais AM não são desregulados na
presença de líquidos ou metais
• As antenas AM têm maior alcance do que as RF
• Os alarmes AM podem ser reativados
EM Principalmente bibliotecas mas
também é utilizada em farmácias
e lojas de cosméticos
Tecnologia de nicho utilizada nas bibliotecas.
Utiliza pequenas etiquetas planas – perfeitas
para a lombada de um livro – que podem ser
desativadas quando um livro é emprestado e
reativadas quando é devolvido.
AM
Acusto-Magnética
Aplicação
EM
Eletromagnética
Características
Segue-se um breve resumo das
características de cada tecnologia.
Tecnologias de EAS
COMO É QUE AS
LOJAS ESCOLHEM A
TECNOLOGIA CERTA?
Os comerciantes utilizam RF ou AM ao
passo que a tecnologia EM é uma solu-
ção de nicho utilizada especificamente
por bibliotecas. Quando têm de esco-
lher entre RF e AM, a decisão baseia-se
nos produtos a proteger.
#5 Security Matters GLOBAL
A tecnologia RF constitui o tipo mais habitual de sistema de EAS e é
utilizada em larga escala nas lojas de moda. No entanto, os sinais de
alta frequência que esta tecnologia utiliza tornam-na inadequada
para a proteção de líquidos e artigos metálicos que, pela sua natureza,
enfraquecem o sinal. Para este tipo de produtos, a tecnologia AM ou
EM é mais indicada.
Rádio Frequência (RF)
Alcance até 2m,
de acordo com
a antena
RF
7
Como funciona?
Os alarmes de RF são etiquetas adesivas
que contêm um pequeno circuito eletrôni-
co e uma antena. Quando detecta uma
determinada frequência – aquela que é
enviada pela antena transmissora na
saída da loja – responde e esta resposta é
captada pela antena receptora. Quando
isto acontece, dispara o alarme.
Tipos de alarmes
Alarmes rígidos e etiquetas
flexíveis de RF
Mais utilizada por
• Lojas de moda
• Lojas de bricolagem
• Supermercados
8
Acusto-Magnética (AM)
As antenas AM possuem uma área de detecção maior do que outros
tipos de sistema, o que as torna ideais para as entradas de loja maiores.
Uma vez que a tecnologia AM funciona com uma frequência mais baixa
do que a RF, é perfeita para utilização com líquidos e objetos metálicos
uma vez que não há desregulação do sinal.
AM
GLOBAL Security Matters #5
Mais utilizadas por
• Grandes armazéns
• Lojas de cosméticos e perfumarias
• Lojas de dispositivos elétricos
• Lojas de ferragens
Como funciona?
Uma antena transmissora envia impulsos de rádio
que estimulam qualquer etiqueta AM que se encon-
tra na sua zona de detecção. Esta estimulação, por
sua vez, faz com que a etiqueta emita o seu próprio
sinal, que a antena receptora está preparada para
captar. É por isso que este sistema é chamado de
acusto-magnético – derivando do elemento “acusto”
da palavra grega que significa audição. Se a frequên-
cia que a etiqueta emite for captada pelo
receptor, faz disparar o alarme.
Tipos de alarmes
Alarmes rígidos e etiquetas flexíveis AM
A tecnologia EM é uma solução de nicho utilizada quase exclusivamente
em bibliotecas. Tem a vantagem de utilizar pequenas etiquetas planas
autocolantes que podem ser desativadas e reativadas. Estas etiquetas
de segurança discretas são lidas por um leitor de segurança. Quando os
livros são requisitados, o leitor lê as etiquetas EM e desativa-as, voltando
a ativá-las mais tarde quando os livros são devolvidos.
Eletromagnética (EM)
O principal objetivo de um sistema EAS consiste, evidentemente, em evitar
furtos no comércio mas também pode ser utilizado para recolher dados
sobre o fluxo de fregueses. Uma vez que todas as pessoas que entram e
saem de uma loja passam pelas antenas de EAS, este movimento pode ser
registrado e comparado.
Outras vantagens dos sistemas EAS
A análise dos padrões de frequência pode
ajudar a otimizar as horas de abertura, a
distribuir os funcionários e a medir o sucesso
das campanhas promocionais.
EM
#5 Security Matters GLOBAL 9
Mais utilizada por
• Bibliotecas (públicas, das universidades e das escolas)
• Livrarias
• Farmácias
Como funciona?
Em vez de utilizar etiquetas removíveis, os siste-
mas EM utilizam etiquetas autocolantes dentro
das quais existe uma tira magnética que con-
tém ferro. Esta tira é detectada quando passa no
meio de um par de antenas EM. Uma das ante-
nas funciona como transmissor e a outra como
receptor. Para desativar a etiqueta, passa-se
um tipo específico de campo magnético sobre a
tira, e esta deixa de fazer disparar o alarme.
Tipos de alarmes
Tiras EM
10 GLOBAL Security Matters #5
TEMA: INOVAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA
11
Tendências que ditam a
Inovação no
comércio varejista
O comércio varejista está a transitar para a digitalização mais rapi-
damente do que a maioria dos setores, à medida que os gerentes se
viram para a tecnologia de modo a tornar o seu negócio mais eficiente
e melhorar a comodidade da experiência dos clientes quando vão às
compras.
Com o comércio eletrônico a ganhar cada vez mais terreno, o comércio
tradicional precisa encontrar novas formas de concorrer. Existem
inúmeras oportunidades mas nem sempre é claro onde se pode
criar valor real.
Este artigo debruça-se sobre algumas das áreas em que os comer-
ciantes podem conseguir vantagens e onde algumas das tecnologias
mais interessantes estão a ser postas em prática pela primeira vez –
desde provadores inteligentes e realidade aumentada até à Internet
das Coisas e segurança conectada no comércio.
#5 Security Matters GLOBAL
TEMA: INOVAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA
12
Tecnologia nos provadores
Um dos poucos trunfos que o comércio tradicional de moda tem sobre as
lojas online é o fato de os clientes ainda quererem provar vestuário para ver
como lhes fica antes de o comprarem. No entanto, não é incomum os fregue-
ses mencionarem aspectos negativos dos provadores como motivo pelo qual
deixaram de ir a determinada loja. Deste modo, as novas tecnologias para os
provadores estão a tornar-se uma área de interesse crescente.
Seguem-se quatro exemplos de como os comerciantes de moda irão
utilizar a tecnologia para aumentar a comodidade dos seus fregueses
nos provadores.
Ao identificar as peças de vestuário com etiquetas
RFID, um provador inteligente reconhece quais os
artigos que o cliente levou para dentro do gabinete
e visualiza informações relacionadas em uma tela
dentro do próprio provador.
A partir daí, o cliente pode utilizar esta tela para
pedir a peça de roupa noutro tamanho ou cor, sendo
esta trazida ao provador por um funcionário da loja.
Utilizando o seu smartphone, os clientes escolhem as
roupas que pretendem experimentar e estas são-
-lhe entregues em poucos segundos através de um
compartimento no próprio provador. Se o cliente não
quiser a peça, só tem de colocá-lo em um segundo
compartimento.
Uma vez no provador, o cliente pode continuar a
pedir outras cores e tamanhos através de um aplica-
tivo ou por meio de uma tela montada montado no
provador. Resultado: menos tempo a vestir e a despir
e mais tempo a pesquisar.
A cadeia americana, Macy’s, está a fazer experiên-
cias com este tipo de melhoramento, começando
pelos provadores no departamento de roupas íntimas
da sua loja em Manhattan Beach na Califórnia1
.
1 2O provador inteligente Provadores robotizados
GLOBAL Security Matters #5
TEMA: INOVAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA
Os provadores virtuais eliminam completamente a
necessidade de experimentar fisicamente a roupa.
Em vez disso, o cliente posiciona-se diante da tela e
é-lhe apresentada uma imagem de como ficaria se
vestisse a roupa em questão.
Este efeito utiliza a tecnologia desenvolvida pela
indústria de jogos eletrônicos que utiliza câmeras
para captar os movimentos que uma pessoa faz em
tempo real.
Este tipo de sistema foi testado no Japão como
parte de uma unidade virtual completa de venda2
.
Se um cliente ficar satisfeito com as roupas que viu,
recebe um QR code para acessar à loja online da
marca de modo a poder comprar o produto.
A um nível básico, um sistema de gestão de provador
detecta quando um gabinete se encontra ocupado.
Este processo fornece dados úteis ao comerciante
como, por exemplo, o tempo que cada cliente passa a
experimentar roupa e a relação com a conversão em
venda. Os dados de ocupação em tempo real ajudam
na distribuição de empregados e na definição do nú-
mero de funcionários que devem encontrar-se junto
da zona dos provadores.
Além disso, o fato de poder indicar aos fregueses
quais os gabinetes que se encontram vazios beneficia
a experiência geral destes neste contexto.
Vantagens a nível de segurança
Os dados de ocupação também podem ser utilizados
para ajudar na prevenção de perdas. O monitoramento
de atividade estranha por parte do cliente, como o fato
de demorar muito tempo no provador, alerta os fun-
cionários para a presença de potenciais ladrões.
Poder saber quando um gabinete é abandonado signi-
fica que alguém pode rapidamente verificar se foram
removidos alarmes e aumenta a probabilidade de iden-
tificar o ladrão enquanto este ainda se encontra na loja.
3
4
O provador
virtual
Sistemas de gestão
de provadores
#5 Security Matters GLOBAL 13
Espelhos interativos
inteligentes nos provadores
permitem aos clientes navegar
no catálogo de produtos e pedir
novos itens da loja.
1
bloomberg.com - A Macy’s testa condutas
para roupa,
Tablets em provadores para repelir a Amazon
2
The Tokyo Times – Já utilizou um provador
virtual?
FONTES
TEMA: INOVAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA
14
A realidade virtual (RV) e a realidade aumentada (RA) têm o potencial de
transformar a atividade de fazer compras, criando uma experiência melhor,
diferenciada e personalizada para o cliente.
Realidade aumentada e virtual
GLOBAL Security Matters #5
A realidade virtual (RV) constitui um ambiente gera-
do por computador criado utilizando software conce-
bido para substituir o mundo real que nos rodeia.
O conceito de RV não é, certamente, nada de novo.
Com efeito, os primeiros exemplos desta tecnologia
incluem os simuladores de voo utilizados na forma-
ção de pilotos da força aérea.
No entanto, só recentemente a RV fez a transição
para o cenário do consumidor através de aparelhos
visuais RV.
Tal como os auriculares conseguem dominar
o nosso sentido auditivo, os aparelhos visuais RV
conseguem dominar o nosso sentido da visão. Entre
estes encontra-se o Google Cardboard, que contém
um par de lentes e um espaço para um smartphone
funcionar como tela e o Oculus Rift, que já vem com
tudo incorporado desde um giroscópio até um tela.
Os comerciantes estão a testar o campo de aplicação
da RV e algumas marcas já fizeram experiências com
esta tecnologia.
A operadora de viagens, Thomas Cook, utiliza estes
aparelhos visuais para permitir aos consumidores ver
mais de perto os destinos de férias, incluindo uma
visita de helicóptero em Manhattan1
.
A marca de moda, Topshop, no Reino Unido
colocou à disposição na loja aparelhos visuais RV
de modo a permitir aos consumidores fazer uma
incursão no mundo virtual de uma passagem de
modelos2
.
A cadeia de fast-food, McDonalds,
criou embalagens Happy Meal
na Suécia que podiam ser
reconstruídas para criar
óculos RV3
.
O que é realidade virtual? Realidade virtual no comércio
TEMA: INOVAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA
15#1 2015 GLOBAL 15#5 Security Matters GLOBAL
A realidade aumentada (RA) é a tecnologia que
sobrepõe uma imagem gerada por computa-
dor a uma visualização em tempo real através
de uma câmera de smartphone ou tablet.
A RA tem muitas aplicações, desde projetos
arquitetônicos à formação clínica, mas provavel-
mente onde mais se popularizou foi através da
sua utilização no jogo recordista Pokémon Go.
Devido à maior facilidade de adoção da tec-
nologia RA, esta sempre foi mais apelativa
para os comerciantes e cada vez é mais assim.
Embora a maioria das pessoas ainda não
esteja habituada a usar um aparelho visual RV,
qualquer smartphone pode ser utilizado como
plataforma para RA.
Maquiagem
Um espelho RA mostra aos clientes como ficariam se
usassem vários tipos de maquiagem como o batom
ou as sombras para os olhos4
.
Tecnologia que se pode vestir
Os óculos RA melhoram a experiência de fazer com-
pras através da visualização de informações sobre
produtos, comparações de preços, recomendações,
ofertas e interação com as redes sociais5
.
Publicidade
Os cartazes publicitários digitais podem ganhar vida,
sobrepondo imagens cativantes a imagens em tempo
real do mundo real6
.
Catálogos
Os clientes podem tirar partido de características
interativas adicionais utilizando uma app RA7
.
Design de interiores
O mobiliário ou as decorações de interiores podem
ser sobrepostos a uma imagem em tempo real de
uma divisão para que os consumidores possam expe-
rimentar e ver como ficaria na sua própria casa.
O que é realidade
aumentada?
Realidade aumentada
no comércio
Como a RA pode ser
aplicada no comércio
1
ITPro.co.uk - A Thomas Cook oferece férias
através de realidade virtual na loja
2
Retail-innovation.com - A Topshop utiliza
aparelhos visuais de Realidade Virtual para
passagens de modelos
3
Mashable.com – Mãos à obra na McDonald's
com os óculos RV do Happy Meal
4
Modiface.com – A Sephora e a Modiface
lançam o primeiro espelho 3D de realidade
aumentada do mundo em Milão
5
YouTube – O Google Glass e a Revolução
Comercial
6
YouTube – Paragem de autocarro incrível |
Pepsi Max
7
YouTube – Coloque o mobiliário IKEA na sua
casa com a tecnologia de realidade aumentada
FONTES
TEMA: INOVAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA
16
A conectividade e a comunicação máquina-máquina estão a ter impacto sobre a forma
como os comerciantes gerem a segurança das lojas. Os níveis de segurança podem ser
melhorados através, por exemplo, de protocolos de segurança automatizados, trata-
mento de dinheiro de caixa abrangente e notificação proativa de fraudes. Os sistemas
de segurança também reúnem dados valiosos, o que constitui frequentemente uma
fonte de informação para negócios ainda por explorar e que pode ser utilizada para
melhorar a eficiência e beneficiar a experiência dos clientes.
Segurança conectada no comércio
Seguem-se alguns exemplos de como os sistemas de segurança
conectada podem criar valor para os comerciantes:
GLOBAL Security Matters #5
Quando um artigo com um alarme ativo passa por um
sistema de vigilância eletrônica de mercadorias (EAS,
sigla do termo em inglês Electronic Article Surveillance)
, dispara um alarme. Através da ligação dos sistemas
de EAS e CFTV, uma imagem da área em que o alarme
disparou é enviada diretamente para o telefone de um
guarda responsável pela segurança. Este procedimento
permite que o guarda identifique a pessoa que fez dis-
parar o alarme e aumenta a probabilidade de apanhar
o criminoso, no caso de ter sido cometido um crime.
Ao relacionar os dados analíticos, o sistema CFTV e
outros sistemas de segurança como o tratamento de
dinheiro, é possível detectar a fraude de funcionários
com maior rapidez e mais frequência, alertando os
responsáveis para comportamento estranho como,
por exemplo, uma transação num ponto de venda em
horário fora das horas de serviço.
Intervenção
instantânea de alarme
Notificação
proativa de fraude
TEMA: INOVAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA
#5 Security Matters GLOBAL 17
As estações de pagamento de dinheiro estão ligadas
a software que monitoriza os níveis de dinheiro e de-
fine os procedimentos de enchimento e esvaziamen-
to. A porta da divisão do dinheiro só pode ser aberta
quando o sistema de tratamento de dinheiro indica
a necessidade de novo enchimento. Em seguida,
apenas um utilizador pré-definido pode aceder a esta
divisão, não sendo possível abrir o próprio cofre até
a porta da divisão do dinheiro se ter fechado depois
dessa pessoa ter entrado.
Uma vez lá dentro, um código de utilização única
enviado para o celular do utilizador abre o cofre. Este
procedimento permite um acesso controlado aos
cofres de back-office com um histórico registrado do
montante depositado, da pessoa que efetuou o depó-
sito e do momento em que o depósito foi feito.
Os sistemas de segurança reúnem dados potencial-
mente aproveitáveis que são frequentemente igno-
rados. As barreiras retráteis à entrada dos supermer-
cados, por exemplo, podem contabilizar o número de
pessoas que se encontram na loja em qualquer dada
altura. Os sistemas de vigilância eletrônica de merca-
dorias podem fornecer o mesmo tipo de informação
ao comércio tradicional.
A forma como varia a quantidade de pessoas que
vai às compras em função da hora do dia, do dia da
semana e da altura do ano é uma informação que
pode ser utilizada para melhorar a distribuição de
funcionários e a gestão de recursos.
Estes valores de frequência podem ser utilizados
para avaliar o sucesso de uma campanha ou o impac-
to de uma vitrine.
Tratamento
seguro de dinheiro
Análise empresarial
TEMA: INOVAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA
18
Prevenção de perdas
UMA DEFINIÇÃO DE PERDAS NO COMÉRCIO VAREJISTA
Perdas no varejo constituem qualquer ocorrência que resulta numa redução do lucro. Deste modo,
prevenir perdas - ou a redução de perdas que podem ser evitadas - no varejo consiste em qualquer ação
tomada no sentido de preservar o lucro. Uma perda evitável constitui qualquer custo provocado
por ações humanas deliberadas ou inadvertidas e é referido como contração. As ferramentas de
prevenção de perdas incluem vigilância eletrônica de mercadorias, CFTV, sistemas fechados de
tratamento de dinheiro e barreiras retráteis.
Os artigos mais vulneráveis ao roubo
Vestuário e
acessórios de moda
Bricolagem/
Renovação do lar
Acessórios para
celulares
Eletrônicos
Alimentação
e bebidas
CLASSI-
FICAÇÃO
1º
Saúde e beleza
Vinhos e bebidas
alcoólicas
Lâminas de barbearCalçado Pilhas
39%
38%
Roubos cometidos
por funcionários
Roubos cometidos
por clientes
Estatísticas retiradas de “The Global Retail Theft Barometer 2014-2015”
(Barómetro global de roubo no comércio a retalho). Autor ©: The Smart
Cube ©: Checkpoint Systems (2015); Todos os direitos reservados.
FONTES
Contração
sazonal
A maior parte da contração ocorre durante os meses
de inverno (46% em termos globais)
*Entende-se por fraude de fornecedor uma situação em que um fornecedor rouba a mer-
cadoria da loja ou de um concorrente enquanto abastece os produtos da sua empresa.
16%
7%
Erros administrativos
e operacionais
Fraude de
fornecedor*
O vestuário de inverno
mais volumoso permite
esconder artigos roubados
Mais produtos
disponíveis “à
mão de semear”
Contração global e tipos de perdas
Estima-se que a contração global ascenda a
123,4 mil milhões de dólares.
Elevada frequência
nas lojas
Vários artigos de pequena dimensão e fáceis de ocultar estão classificados entre os mais roubados por categoria.
GLOBAL Security Matters #5
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CONHECIMENTO DE SEGURANÇA
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Revista Global #5 - Segurança no Comércio

  • 1. #5 Segurança no comércio A tecnologia que está por trás da inovação no comércio hoje PREVENÇÃO DE PERDAS Os artigos mais vulneráveis ao roubo SEGURANÇA CONECTADA Como criar valor real para os comerciantes Security Matters ORIENTAÇÕES DE SEGURANÇA Em que consiste a Vigilância Eletrônica de Mercadorias?
  • 3. ÍNDICE Os comerciantes ainda estão em tempo de “pegar o barco” da inovação. De acordo com o Inquérito Total sobre Comércio a Varejo de 2016 da PwC, quando as pessoas foram questio- nadas se a sua loja preferida se encontrava na vanguarda da inovação, nenhuma categoria pontuou acima de 17%. Neste número da Global Security Matters, investigamos onde os varejistas podem tomar a iniciativa – desde provadores inteli- gentes até segurança conectada no comércio. 4–9 Í Orientações sobre Vigilância Eletrônica de Mercadorias Em que consiste e como pode ser utilizada para impedir furtos nas lojas? As nossas orientações de segurança trazem as respostas. 10–17 12–13 Tecnologia nos provadores Os provadores são uma área em que as lojas do comércio tradicional podem fazer grandes melhorias e existe a tecnologia para efetivamente beneficiar os compradores. 14–15 Realidade aumentada e virtual A tecnologia RV e RA está efetivamente valorizando as marcas de comércio varejista de forma duradoura? 16–17 Segurança conectada no comércio Os sistemas de segurança conectada não só melhoram e otimizam a segurança na loja como proporcionam também informações valiosas. TEMA: INOVAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA10–17
  • 4. 4 Orientações de segurança Em que consiste a Vigilância Eletrônica de Mercadorias? A Vigilância Eletrônica de Mercadorias (EAS, sigla do termo em inglês ‘­Electronic Article Surveillance’) é um sistema de “etiqueta e ­alarme”des- tinado à prevenção de furtos nas lojas. O alarme encontra-se preso a um artigo de vestuário ou outra mercadoria. No ato da compra, este alarme é removido ou desativado. Se, quando o artigo é levado para fora da loja, o alarme não tiver sido removido ou desativado, as antenas especiais coloca- das na saída da loja fazem disparar um alarme sonoro. GLOBAL Security Matters #5
  • 5. Alarmes Frequentemente referidos como “alarmes rígidos”, estes dispositivos são habitualmente colocados em vestuário, sendo removidos pelos funcionários da loja no momento da compra, utilizando aparelhos próprios para removê-los. Os alarmes rígidos são presos a uma peça de vestuário por meio de um sistema de pino e encaixe e proporcionam um alcance de detec- ção mais alargado do que as etiquetas flexíveis. Alguns destes alarmes rígidos contêm pe- quenos cartuchos de tinta que mancham per- manentemente o artigo quando são violados. Estes alarmes aumentam o nível de dissuasão. Existem também alarmes destinados especi- ficamente para colocação em torno do gargalo das garrafas de bebidas alcoólicas. Etiquetas Ao contrário dos “alarmes rígidos”, estes dispositivos são também designados por “etiquetas flexíveis”e existem em vários formatos e tamanhos. São coladas em artigos embalados e desativadas no ato de compra utilizando um dispositivo especial para o efeito. Alarmes e etiquetas do sistema EAS #5 Security Matters GLOBAL 5 As antenas funcionam enviando um sinal de um lado para o outro numa saída de loja. Uma das antenas funciona como transmissor e envia o sinal e a outra antena, do lado oposto da saída, funciona como receptor, captando esse sinal. Se um alarme ou etiqueta passa por esse sinal, dispara um alarme. Cada saída requer apenas um transmissor e, pelo menos, um recep- tor. O número exato de receptores necessário depende da dimensão da abertura a cobrir e do alcance da tecnologia. Antenas de EAS Transmissor Receptor
  • 6. 6 GLOBAL Security Matters #5 Existem três tipos de sistemas de EAS: RF Rádio Frequência Tecnologia RF Vestuário, artigos de supermercado, alguns dispositivos eletrônicos • É frequentemente o sistema mais barato • Os alarmes RF são mais planos que os AM Nota! •A frequência mais elevada torna mais fácil proteger o sinal • O sinal é desregulado por líquidos e metais AM Objetos metálicos, líquidos engarrafados, alguns dispositivos eletrônicos • Os sinais AM não são desregulados na presença de líquidos ou metais • As antenas AM têm maior alcance do que as RF • Os alarmes AM podem ser reativados EM Principalmente bibliotecas mas também é utilizada em farmácias e lojas de cosméticos Tecnologia de nicho utilizada nas bibliotecas. Utiliza pequenas etiquetas planas – perfeitas para a lombada de um livro – que podem ser desativadas quando um livro é emprestado e reativadas quando é devolvido. AM Acusto-Magnética Aplicação EM Eletromagnética Características Segue-se um breve resumo das características de cada tecnologia. Tecnologias de EAS COMO É QUE AS LOJAS ESCOLHEM A TECNOLOGIA CERTA? Os comerciantes utilizam RF ou AM ao passo que a tecnologia EM é uma solu- ção de nicho utilizada especificamente por bibliotecas. Quando têm de esco- lher entre RF e AM, a decisão baseia-se nos produtos a proteger.
  • 7. #5 Security Matters GLOBAL A tecnologia RF constitui o tipo mais habitual de sistema de EAS e é utilizada em larga escala nas lojas de moda. No entanto, os sinais de alta frequência que esta tecnologia utiliza tornam-na inadequada para a proteção de líquidos e artigos metálicos que, pela sua natureza, enfraquecem o sinal. Para este tipo de produtos, a tecnologia AM ou EM é mais indicada. Rádio Frequência (RF) Alcance até 2m, de acordo com a antena RF 7 Como funciona? Os alarmes de RF são etiquetas adesivas que contêm um pequeno circuito eletrôni- co e uma antena. Quando detecta uma determinada frequência – aquela que é enviada pela antena transmissora na saída da loja – responde e esta resposta é captada pela antena receptora. Quando isto acontece, dispara o alarme. Tipos de alarmes Alarmes rígidos e etiquetas flexíveis de RF Mais utilizada por • Lojas de moda • Lojas de bricolagem • Supermercados
  • 8. 8 Acusto-Magnética (AM) As antenas AM possuem uma área de detecção maior do que outros tipos de sistema, o que as torna ideais para as entradas de loja maiores. Uma vez que a tecnologia AM funciona com uma frequência mais baixa do que a RF, é perfeita para utilização com líquidos e objetos metálicos uma vez que não há desregulação do sinal. AM GLOBAL Security Matters #5 Mais utilizadas por • Grandes armazéns • Lojas de cosméticos e perfumarias • Lojas de dispositivos elétricos • Lojas de ferragens Como funciona? Uma antena transmissora envia impulsos de rádio que estimulam qualquer etiqueta AM que se encon- tra na sua zona de detecção. Esta estimulação, por sua vez, faz com que a etiqueta emita o seu próprio sinal, que a antena receptora está preparada para captar. É por isso que este sistema é chamado de acusto-magnético – derivando do elemento “acusto” da palavra grega que significa audição. Se a frequên- cia que a etiqueta emite for captada pelo receptor, faz disparar o alarme. Tipos de alarmes Alarmes rígidos e etiquetas flexíveis AM
  • 9. A tecnologia EM é uma solução de nicho utilizada quase exclusivamente em bibliotecas. Tem a vantagem de utilizar pequenas etiquetas planas autocolantes que podem ser desativadas e reativadas. Estas etiquetas de segurança discretas são lidas por um leitor de segurança. Quando os livros são requisitados, o leitor lê as etiquetas EM e desativa-as, voltando a ativá-las mais tarde quando os livros são devolvidos. Eletromagnética (EM) O principal objetivo de um sistema EAS consiste, evidentemente, em evitar furtos no comércio mas também pode ser utilizado para recolher dados sobre o fluxo de fregueses. Uma vez que todas as pessoas que entram e saem de uma loja passam pelas antenas de EAS, este movimento pode ser registrado e comparado. Outras vantagens dos sistemas EAS A análise dos padrões de frequência pode ajudar a otimizar as horas de abertura, a distribuir os funcionários e a medir o sucesso das campanhas promocionais. EM #5 Security Matters GLOBAL 9 Mais utilizada por • Bibliotecas (públicas, das universidades e das escolas) • Livrarias • Farmácias Como funciona? Em vez de utilizar etiquetas removíveis, os siste- mas EM utilizam etiquetas autocolantes dentro das quais existe uma tira magnética que con- tém ferro. Esta tira é detectada quando passa no meio de um par de antenas EM. Uma das ante- nas funciona como transmissor e a outra como receptor. Para desativar a etiqueta, passa-se um tipo específico de campo magnético sobre a tira, e esta deixa de fazer disparar o alarme. Tipos de alarmes Tiras EM
  • 10. 10 GLOBAL Security Matters #5 TEMA: INOVAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA
  • 11. 11 Tendências que ditam a Inovação no comércio varejista O comércio varejista está a transitar para a digitalização mais rapi- damente do que a maioria dos setores, à medida que os gerentes se viram para a tecnologia de modo a tornar o seu negócio mais eficiente e melhorar a comodidade da experiência dos clientes quando vão às compras. Com o comércio eletrônico a ganhar cada vez mais terreno, o comércio tradicional precisa encontrar novas formas de concorrer. Existem inúmeras oportunidades mas nem sempre é claro onde se pode criar valor real. Este artigo debruça-se sobre algumas das áreas em que os comer- ciantes podem conseguir vantagens e onde algumas das tecnologias mais interessantes estão a ser postas em prática pela primeira vez – desde provadores inteligentes e realidade aumentada até à Internet das Coisas e segurança conectada no comércio. #5 Security Matters GLOBAL TEMA: INOVAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA
  • 12. 12 Tecnologia nos provadores Um dos poucos trunfos que o comércio tradicional de moda tem sobre as lojas online é o fato de os clientes ainda quererem provar vestuário para ver como lhes fica antes de o comprarem. No entanto, não é incomum os fregue- ses mencionarem aspectos negativos dos provadores como motivo pelo qual deixaram de ir a determinada loja. Deste modo, as novas tecnologias para os provadores estão a tornar-se uma área de interesse crescente. Seguem-se quatro exemplos de como os comerciantes de moda irão utilizar a tecnologia para aumentar a comodidade dos seus fregueses nos provadores. Ao identificar as peças de vestuário com etiquetas RFID, um provador inteligente reconhece quais os artigos que o cliente levou para dentro do gabinete e visualiza informações relacionadas em uma tela dentro do próprio provador. A partir daí, o cliente pode utilizar esta tela para pedir a peça de roupa noutro tamanho ou cor, sendo esta trazida ao provador por um funcionário da loja. Utilizando o seu smartphone, os clientes escolhem as roupas que pretendem experimentar e estas são- -lhe entregues em poucos segundos através de um compartimento no próprio provador. Se o cliente não quiser a peça, só tem de colocá-lo em um segundo compartimento. Uma vez no provador, o cliente pode continuar a pedir outras cores e tamanhos através de um aplica- tivo ou por meio de uma tela montada montado no provador. Resultado: menos tempo a vestir e a despir e mais tempo a pesquisar. A cadeia americana, Macy’s, está a fazer experiên- cias com este tipo de melhoramento, começando pelos provadores no departamento de roupas íntimas da sua loja em Manhattan Beach na Califórnia1 . 1 2O provador inteligente Provadores robotizados GLOBAL Security Matters #5 TEMA: INOVAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA
  • 13. Os provadores virtuais eliminam completamente a necessidade de experimentar fisicamente a roupa. Em vez disso, o cliente posiciona-se diante da tela e é-lhe apresentada uma imagem de como ficaria se vestisse a roupa em questão. Este efeito utiliza a tecnologia desenvolvida pela indústria de jogos eletrônicos que utiliza câmeras para captar os movimentos que uma pessoa faz em tempo real. Este tipo de sistema foi testado no Japão como parte de uma unidade virtual completa de venda2 . Se um cliente ficar satisfeito com as roupas que viu, recebe um QR code para acessar à loja online da marca de modo a poder comprar o produto. A um nível básico, um sistema de gestão de provador detecta quando um gabinete se encontra ocupado. Este processo fornece dados úteis ao comerciante como, por exemplo, o tempo que cada cliente passa a experimentar roupa e a relação com a conversão em venda. Os dados de ocupação em tempo real ajudam na distribuição de empregados e na definição do nú- mero de funcionários que devem encontrar-se junto da zona dos provadores. Além disso, o fato de poder indicar aos fregueses quais os gabinetes que se encontram vazios beneficia a experiência geral destes neste contexto. Vantagens a nível de segurança Os dados de ocupação também podem ser utilizados para ajudar na prevenção de perdas. O monitoramento de atividade estranha por parte do cliente, como o fato de demorar muito tempo no provador, alerta os fun- cionários para a presença de potenciais ladrões. Poder saber quando um gabinete é abandonado signi- fica que alguém pode rapidamente verificar se foram removidos alarmes e aumenta a probabilidade de iden- tificar o ladrão enquanto este ainda se encontra na loja. 3 4 O provador virtual Sistemas de gestão de provadores #5 Security Matters GLOBAL 13 Espelhos interativos inteligentes nos provadores permitem aos clientes navegar no catálogo de produtos e pedir novos itens da loja. 1 bloomberg.com - A Macy’s testa condutas para roupa, Tablets em provadores para repelir a Amazon 2 The Tokyo Times – Já utilizou um provador virtual? FONTES TEMA: INOVAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA
  • 14. 14 A realidade virtual (RV) e a realidade aumentada (RA) têm o potencial de transformar a atividade de fazer compras, criando uma experiência melhor, diferenciada e personalizada para o cliente. Realidade aumentada e virtual GLOBAL Security Matters #5 A realidade virtual (RV) constitui um ambiente gera- do por computador criado utilizando software conce- bido para substituir o mundo real que nos rodeia. O conceito de RV não é, certamente, nada de novo. Com efeito, os primeiros exemplos desta tecnologia incluem os simuladores de voo utilizados na forma- ção de pilotos da força aérea. No entanto, só recentemente a RV fez a transição para o cenário do consumidor através de aparelhos visuais RV. Tal como os auriculares conseguem dominar o nosso sentido auditivo, os aparelhos visuais RV conseguem dominar o nosso sentido da visão. Entre estes encontra-se o Google Cardboard, que contém um par de lentes e um espaço para um smartphone funcionar como tela e o Oculus Rift, que já vem com tudo incorporado desde um giroscópio até um tela. Os comerciantes estão a testar o campo de aplicação da RV e algumas marcas já fizeram experiências com esta tecnologia. A operadora de viagens, Thomas Cook, utiliza estes aparelhos visuais para permitir aos consumidores ver mais de perto os destinos de férias, incluindo uma visita de helicóptero em Manhattan1 . A marca de moda, Topshop, no Reino Unido colocou à disposição na loja aparelhos visuais RV de modo a permitir aos consumidores fazer uma incursão no mundo virtual de uma passagem de modelos2 . A cadeia de fast-food, McDonalds, criou embalagens Happy Meal na Suécia que podiam ser reconstruídas para criar óculos RV3 . O que é realidade virtual? Realidade virtual no comércio TEMA: INOVAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA
  • 15. 15#1 2015 GLOBAL 15#5 Security Matters GLOBAL A realidade aumentada (RA) é a tecnologia que sobrepõe uma imagem gerada por computa- dor a uma visualização em tempo real através de uma câmera de smartphone ou tablet. A RA tem muitas aplicações, desde projetos arquitetônicos à formação clínica, mas provavel- mente onde mais se popularizou foi através da sua utilização no jogo recordista Pokémon Go. Devido à maior facilidade de adoção da tec- nologia RA, esta sempre foi mais apelativa para os comerciantes e cada vez é mais assim. Embora a maioria das pessoas ainda não esteja habituada a usar um aparelho visual RV, qualquer smartphone pode ser utilizado como plataforma para RA. Maquiagem Um espelho RA mostra aos clientes como ficariam se usassem vários tipos de maquiagem como o batom ou as sombras para os olhos4 . Tecnologia que se pode vestir Os óculos RA melhoram a experiência de fazer com- pras através da visualização de informações sobre produtos, comparações de preços, recomendações, ofertas e interação com as redes sociais5 . Publicidade Os cartazes publicitários digitais podem ganhar vida, sobrepondo imagens cativantes a imagens em tempo real do mundo real6 . Catálogos Os clientes podem tirar partido de características interativas adicionais utilizando uma app RA7 . Design de interiores O mobiliário ou as decorações de interiores podem ser sobrepostos a uma imagem em tempo real de uma divisão para que os consumidores possam expe- rimentar e ver como ficaria na sua própria casa. O que é realidade aumentada? Realidade aumentada no comércio Como a RA pode ser aplicada no comércio 1 ITPro.co.uk - A Thomas Cook oferece férias através de realidade virtual na loja 2 Retail-innovation.com - A Topshop utiliza aparelhos visuais de Realidade Virtual para passagens de modelos 3 Mashable.com – Mãos à obra na McDonald's com os óculos RV do Happy Meal 4 Modiface.com – A Sephora e a Modiface lançam o primeiro espelho 3D de realidade aumentada do mundo em Milão 5 YouTube – O Google Glass e a Revolução Comercial 6 YouTube – Paragem de autocarro incrível | Pepsi Max 7 YouTube – Coloque o mobiliário IKEA na sua casa com a tecnologia de realidade aumentada FONTES TEMA: INOVAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA
  • 16. 16 A conectividade e a comunicação máquina-máquina estão a ter impacto sobre a forma como os comerciantes gerem a segurança das lojas. Os níveis de segurança podem ser melhorados através, por exemplo, de protocolos de segurança automatizados, trata- mento de dinheiro de caixa abrangente e notificação proativa de fraudes. Os sistemas de segurança também reúnem dados valiosos, o que constitui frequentemente uma fonte de informação para negócios ainda por explorar e que pode ser utilizada para melhorar a eficiência e beneficiar a experiência dos clientes. Segurança conectada no comércio Seguem-se alguns exemplos de como os sistemas de segurança conectada podem criar valor para os comerciantes: GLOBAL Security Matters #5 Quando um artigo com um alarme ativo passa por um sistema de vigilância eletrônica de mercadorias (EAS, sigla do termo em inglês Electronic Article Surveillance) , dispara um alarme. Através da ligação dos sistemas de EAS e CFTV, uma imagem da área em que o alarme disparou é enviada diretamente para o telefone de um guarda responsável pela segurança. Este procedimento permite que o guarda identifique a pessoa que fez dis- parar o alarme e aumenta a probabilidade de apanhar o criminoso, no caso de ter sido cometido um crime. Ao relacionar os dados analíticos, o sistema CFTV e outros sistemas de segurança como o tratamento de dinheiro, é possível detectar a fraude de funcionários com maior rapidez e mais frequência, alertando os responsáveis para comportamento estranho como, por exemplo, uma transação num ponto de venda em horário fora das horas de serviço. Intervenção instantânea de alarme Notificação proativa de fraude TEMA: INOVAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA
  • 17. #5 Security Matters GLOBAL 17 As estações de pagamento de dinheiro estão ligadas a software que monitoriza os níveis de dinheiro e de- fine os procedimentos de enchimento e esvaziamen- to. A porta da divisão do dinheiro só pode ser aberta quando o sistema de tratamento de dinheiro indica a necessidade de novo enchimento. Em seguida, apenas um utilizador pré-definido pode aceder a esta divisão, não sendo possível abrir o próprio cofre até a porta da divisão do dinheiro se ter fechado depois dessa pessoa ter entrado. Uma vez lá dentro, um código de utilização única enviado para o celular do utilizador abre o cofre. Este procedimento permite um acesso controlado aos cofres de back-office com um histórico registrado do montante depositado, da pessoa que efetuou o depó- sito e do momento em que o depósito foi feito. Os sistemas de segurança reúnem dados potencial- mente aproveitáveis que são frequentemente igno- rados. As barreiras retráteis à entrada dos supermer- cados, por exemplo, podem contabilizar o número de pessoas que se encontram na loja em qualquer dada altura. Os sistemas de vigilância eletrônica de merca- dorias podem fornecer o mesmo tipo de informação ao comércio tradicional. A forma como varia a quantidade de pessoas que vai às compras em função da hora do dia, do dia da semana e da altura do ano é uma informação que pode ser utilizada para melhorar a distribuição de funcionários e a gestão de recursos. Estes valores de frequência podem ser utilizados para avaliar o sucesso de uma campanha ou o impac- to de uma vitrine. Tratamento seguro de dinheiro Análise empresarial TEMA: INOVAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA
  • 18. 18 Prevenção de perdas UMA DEFINIÇÃO DE PERDAS NO COMÉRCIO VAREJISTA Perdas no varejo constituem qualquer ocorrência que resulta numa redução do lucro. Deste modo, prevenir perdas - ou a redução de perdas que podem ser evitadas - no varejo consiste em qualquer ação tomada no sentido de preservar o lucro. Uma perda evitável constitui qualquer custo provocado por ações humanas deliberadas ou inadvertidas e é referido como contração. As ferramentas de prevenção de perdas incluem vigilância eletrônica de mercadorias, CFTV, sistemas fechados de tratamento de dinheiro e barreiras retráteis. Os artigos mais vulneráveis ao roubo Vestuário e acessórios de moda Bricolagem/ Renovação do lar Acessórios para celulares Eletrônicos Alimentação e bebidas CLASSI- FICAÇÃO 1º Saúde e beleza Vinhos e bebidas alcoólicas Lâminas de barbearCalçado Pilhas 39% 38% Roubos cometidos por funcionários Roubos cometidos por clientes Estatísticas retiradas de “The Global Retail Theft Barometer 2014-2015” (Barómetro global de roubo no comércio a retalho). Autor ©: The Smart Cube ©: Checkpoint Systems (2015); Todos os direitos reservados. FONTES Contração sazonal A maior parte da contração ocorre durante os meses de inverno (46% em termos globais) *Entende-se por fraude de fornecedor uma situação em que um fornecedor rouba a mer- cadoria da loja ou de um concorrente enquanto abastece os produtos da sua empresa. 16% 7% Erros administrativos e operacionais Fraude de fornecedor* O vestuário de inverno mais volumoso permite esconder artigos roubados Mais produtos disponíveis “à mão de semear” Contração global e tipos de perdas Estima-se que a contração global ascenda a 123,4 mil milhões de dólares. Elevada frequência nas lojas Vários artigos de pequena dimensão e fáceis de ocultar estão classificados entre os mais roubados por categoria. GLOBAL Security Matters #5
  • 19. …DESTILADOS EM PURO CONHECIMENTO DE SEGURANÇA GUNNEBO – SEGURANÇA MAIS INTELIGENTE Tratamento de dinheiro | Segurança de entradas Cofres e casas-fortes | Segurança eletrônica www.gunnebo.com.br
  • 20. gunnebo.com gunnebogroup.com gunnebo.com.br gunnebogroup.com O GRUPO GUNNEBO A Gunnebo é líder mundial em produtos, serviços e soluções de segurança, com uma oferta que cobre sistemas de manuseio de dinheiro, cofres e cai- xas-fortes, sistemas de segurança de entradas e segurança eletrônica para bancos, varejo, empresas de transporte de valores, transportes coletivos, edifícios públicos e comerciais e instalações industriais e de alto risco. Tornamos o seu mundo mais seguro. ENTRE EM CONTATO: Produtos e soluções www.gunnebo.com.br Relações com investidores www.gunnebogroup.com MORADA Gunnebo Brasil, Rua Tomás Sepe, 350 - Cotia - 06711-270- SP E-mail: info.br@gunnebo.com Tel: +55 (11) 3732-6626 EDITOR RESPONSÁVEL Karin Wallström Group Marketing Communication Director +46 10 2095 026 karin.wallstrom@gunnebo.com EDITOR E COLABORADOR Rob Suddaby rob.suddaby@gunnebo.com DESIGN GRÁFICO Emma Agnred emma.agnred@gunnebo.com TRADUÇÃO Comactiva, www.comactiva.se PRODUÇÃO DE VERSÕES LINGUÍSTICAS Newsroom, www.newsroom.se IMPRESSÃO Larsson Offsettryck, www.larssonoffsettryck.se Imagens de iStock e Pexels. CONTATOS E INFORMAÇÕES