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O PALEL DAS DINÂMICAS DE 
GRUPO ENQUANTO 
ESTRATÉGIA COMPLEMENTAR 
DE ENSINO
DINÂMICAS 
O PAPEL DO FACILITADOR 
1. Orientar processos; 
2. Despertar potenciais; 
3. Desfazer bloqueios; 
4. Abrir canais de comunicação; 
5. Mostrar caminhos e possibilidades 
criativas; 
6. Facilitar a expressão.
DESAFIOS A SEREM ENFRENTADOS 
Aprender a ouvir críticas; 
Aprender com seus próprios erros; 
Humanizar os vínculos com seus alunos; 
Ter consciência dos seus limites e os dos outros; 
Ser autêntico e verdadeiro; 
Confrontar dificuldades e crises; 
Conter e acolher; 
Respeitar e confiar; 
Ser flexível, responsável, comprometer-se; 
Ter humor, coragem e disciplina
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO COM 
GRUPOS 
Quando trabalhamos com grupos, sejam grandes 
ou pequenos, as reações que podem surgir das 
propostas realizadas são imprevisíveis. O nosso 
primeiro desejo é o de responder às 
expectativas do grupo, mas não devemos 
chegar com receio do “que vão pensar”, 
“como vão reagir”, “se vão criticar”, “se vão 
participar”, “o que vão achar. Estes receios, 
medos, pré-ocupações, bloqueiam a fluência 
da nossa energia junto ao grupo e nos impede 
de ficar atentos ao que está acontecendo com 
cada um e com o todo.
1. Muitos participantes olham “torto”, acham 
“ridículo” e não querem participar; 
2. Existem aqueles que se entregam e brincam a 
valer; 
3. Há também os desconfiados que querem 
“entender” o que há por trás das propostas 
feitas; 
4. Alguns se acham “por cima”, mais entendidos 
que os outros ou simplesmente afirmam: “já 
participei desse tipo de dinâmica” 
De uma forma ou de outra as dinâmicas abrem 
novas perspectivas, que mobilizam e, de 
alguma forma, fazem-nos reagir
No trabalho com pessoas, planejar uma 
atividade ou elaborar um projeto e 
conseguir discriminar as diferentes 
etapas implica em um grande desafio. 
A turma deverá se dividir em 3 grupos. 
1º Grupo deve planejar uma viagem; 
2º Grupo deve planejar um jantar; 
3º Grupo deve programar uma visita 
técnica.
PERGUNTAS NECESSÁRIAS 
Qual é a realidade encontrada? 
Para que? Quem faz o que? 
Quem? Com quanto? 
Quando? Quanto tempo? 
Onde? Registro 
Como? Junto com quem? 
O que? Avaliação.
PARTICIPANTES 
Informações significativas: 
 motivo pelo qual participa do grupo; 
 lembranças significativas; 
 Habilidades; 
 Dificuldades; 
 atividade principal...
PAPÉIS DESEMPENHADOS PELOS 
INTEGRANTES DOS GRUPOS 
 Líderes, falantes, práticos, criativos, 
construtivos, teóricos, filósofos, 
organizadores, observadores, críticos, 
questionadores (positivos e negativos). 
 Podem, também, existir hierarquias 
nos grupos e ficarem “congeladas”, 
acomodando-se cada membro no seu 
papel. Essas hierarquias devem ser 
trabalhadas para que todos possam se 
situar e assumir diferentes papéis.
O ESPAÇO 
 No que diz respeito ao espaço, é fundamental 
levar em consideração a flexibilidade. O espaço 
pode e deve se transformar. 
 Existem pesquisas que destacam os diferentes 
efeitos das cores nos espaços: vermelho (evoca 
o fogo – sexualidade, agressividade); Rosa 
(evoca suavidade); Laranja (estimula o 
otimismo, entusiasmo); Amarelo (ligado a 
criatividade); Verde (é a cor do equilíbrio); Azul 
(tranqüiliza); Violeta (associado à intuição); 
Branco (paz, pureza); Preto (distância, mistério)
O TEMPO 
• O planejamento de uma dinâmica 
envolve reflexões sobre o tempo. 
Embora seja necessário programar 
começo, meio e fim; não podemos 
ignorar que o tempo de cada 
indivíduo é único e deve ser 
respeitado.
O TEMPO 
 O planejamento de uma dinâmica 
envolve reflexões sobre o tempo. 
Embora seja necessário programar 
começo, meio e fim; não podemos 
ignorar que o tempo de cada indivíduo 
é único e deve ser respeitado.
MATERIAIS DE APOIO 
 Providenciar os materiais de apoio com 
antecedência é uma precaução 
fundamental para que uma atividade 
seja desenvolvida com eficiência. 
AVALIAÇÃO 
 Deve ser contínua, para possibilitar a 
correção de erros de percurso
REGISTRO 
Por que registrar? 
O que registrar? 
Como registrar?
FÁBULA DA CONVIVÊNCIA 
Durante uma era glacial, muito remota, 
quando parte do globo terrestre esteve 
coberto por densas camadas de gelo, 
muitos animais não resistiram ao frio intenso 
e morreram, indefesos, por não se 
adaptarem as condições do clima hostil. 
Foi então que uma grande manada de 
porcos-espinhos, numa tentativa de se 
proteger e sobreviver, começou a se unir, a 
juntar-se mais e mais. Assim, cada um podia 
sentir o calor do corpo do outro. E todos 
juntos, bem unidos, agasalhavam-se 
mutuamente, aqueciam-se, enfrentando 
por mais tempo aquele inverno tenebroso.
Porém, vida ingrata, os espinhos de 
cada um começaram a ferir os 
companheiros mais próximos, 
justamente aqueles que lhes forneciam 
mais calor, aquele calor vital, questão 
de vida ou morte. E afastaram-se, 
feridos, magoados, sofridos. 
Dispersaram-se, por não suportarem 
mais tempo os espinhos dos seus 
semelhantes. Doíam muito.
Mas essa não foi a melhor solução. 
Afastados, separados, logo começaram 
a morrer congelados. Os que não 
morreram voltaram a se aproximar, 
pouco a pouco, com jeito, com 
precauções, de tal forma unidos, cada 
qual conservava uma certa distância do 
outro, mínima, mas o suficiente para 
conviver sem ferir, para sobreviver sem 
magoar, sem causar danos recíprocos. 
Assim, suportaram, resistindo à longa era 
glacial. Sobreviveram.
É fácil trocar palavras, difícil é interpretar 
silêncios! 
É fácil caminhar lado a lado, difícil é saber como 
se encontrar! 
É fácil beijar o rosto, difícil é chegar ao coração! 
É fácil apertar as mãos, difícil é reter o seu calor! 
É fácil sentir o amor, difícil é conter a sua 
torrente! 
(Autor Anônimo) 
Reflexão: A importância de “aprender a 
conviver”
O GRUPO ORGANIZA SUA HISTÓRIA À 
MEDIDA QUE CAMINHA 
Ex: Vamos fazer uma retrospectiva de 
nossa trajetória nesse curso. Resgate as 
lembranças do início do curso: 
 Primeira dificuldade; 
 Primeiro professor; 
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 Primeira dúvida; 
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A IMPORTÂNCIA DA 
AVALIAÇÃO 
 Tipos: Diagnóstica, formativa e somativa. 
 Qual o objetivo da avaliação? 
 Reflexão: Qual a importância do erro?
A FÁBULA DO CUIDADO 
Certo dia, ao atravessar um rio, Cuidado 
viu um pedaço de barro. Logo teve uma 
idéia inspirada. Tomou um pouco de 
barro e começou a dar-lhe forma. 
Enquanto contemplava o que havia 
feito, apareceu Júpiter. 
Cuidado pediu-lhe que soprasse espírito 
em sua obra, o que Júpiter fez de bom 
grado.
Quando, porém, Cuidado quis dar um 
nome à criatura que havia moldado, 
Júpiter o proibiu. Exigiu que fosse posto o 
seu nome. 
Enquanto Júpiter e Cuidado discutiam, 
surgiu, de repente, a Terra. Quis também 
ela conferir seu nome à criatura, pois fora 
feita de barro, material do corpo da Terra. 
Originou-se então uma discussão 
generalizada. 
De comum acordo pediram a Saturno que 
funcionasse como árbitro. Este tomou a 
seguinte decisão que pareceu justa:
“Você, Júpiter, deu-lhe o espírito; 
receberá, pois, de volta este espírito por 
ocasião da morte dessa criatura.” 
“Você, Terra, deu-lhe o corpo; receberá, 
portanto, também de volta o seu corpo 
quando essa criatura morrer.” 
“ Mas como você, Cuidado, foi quem, 
por primeiro, moldou a criatura, ficará 
sob seus cuidados enquanto ela viver.”
E uma vez que entre vocês há 
acalorada discussão acerca do nome, 
decido eu: esta criatura será chamada 
Homem, isto é, feita de húmus, que 
significa terra fértil.
OS QUATRO PILARES DA EDUCAÇÃO 
PROPOSTOS POR JACQUES DELORS 
PARA UNESCO 
Aprender a ser; 
Aprender a conhecer; 
Aprender a fazer; 
Aprender a conviver.
DINÂMICA: 
ONTEM/HOJE/AMANHÃ 
 Entre 11 e 18 anos: 
Como eu era; 
O que sentia; 
Do que mais gostava; 
O que me revoltava; 
No que acreditava; 
Pelo que lutava; 
Como era minha família; 
Como era minha turma
HOJE 
Como eu sou; 
O que sinto; 
No que acredito; 
No que deixei de acreditar; 
O que me revolta; 
Quem são meus amigos.
AMANHÃ 
Para onde estou indo; 
O que quero mudar em mim, na minha 
vida; 
O que quero compartilhar com os 
outros.
AUTO-AVALIÇÃO E 
AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
FRIEDMANN, Adriana. Dinâmicas criativas: uma 
caminho para transformação de grupos. 3ª ed. 
Petrópolis: Vozes, 2004. 
MOREIRA, Daniel Augusto (org.). Didática do ensino 
superior: tendências e técnicas. São Paulo: Pioneira 
Thompson, 2003. 
MACDONALD, Brendan Coleman (org.). Esboços em 
avaliação educacional. Fortaleza: Editora UFC, 2003. 
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à 
educação do futuro. 2ª ed. São Paulo: Cotez, 2000. 
PERRENOUD, Philippe. Avaliação: da excelência à 
regulação das aprendizagens. Porto Alegre: Artes 
Médicas, 1999.

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  • 1. O PALEL DAS DINÂMICAS DE GRUPO ENQUANTO ESTRATÉGIA COMPLEMENTAR DE ENSINO
  • 2. DINÂMICAS O PAPEL DO FACILITADOR 1. Orientar processos; 2. Despertar potenciais; 3. Desfazer bloqueios; 4. Abrir canais de comunicação; 5. Mostrar caminhos e possibilidades criativas; 6. Facilitar a expressão.
  • 3. DESAFIOS A SEREM ENFRENTADOS Aprender a ouvir críticas; Aprender com seus próprios erros; Humanizar os vínculos com seus alunos; Ter consciência dos seus limites e os dos outros; Ser autêntico e verdadeiro; Confrontar dificuldades e crises; Conter e acolher; Respeitar e confiar; Ser flexível, responsável, comprometer-se; Ter humor, coragem e disciplina
  • 4. PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO COM GRUPOS Quando trabalhamos com grupos, sejam grandes ou pequenos, as reações que podem surgir das propostas realizadas são imprevisíveis. O nosso primeiro desejo é o de responder às expectativas do grupo, mas não devemos chegar com receio do “que vão pensar”, “como vão reagir”, “se vão criticar”, “se vão participar”, “o que vão achar. Estes receios, medos, pré-ocupações, bloqueiam a fluência da nossa energia junto ao grupo e nos impede de ficar atentos ao que está acontecendo com cada um e com o todo.
  • 5. 1. Muitos participantes olham “torto”, acham “ridículo” e não querem participar; 2. Existem aqueles que se entregam e brincam a valer; 3. Há também os desconfiados que querem “entender” o que há por trás das propostas feitas; 4. Alguns se acham “por cima”, mais entendidos que os outros ou simplesmente afirmam: “já participei desse tipo de dinâmica” De uma forma ou de outra as dinâmicas abrem novas perspectivas, que mobilizam e, de alguma forma, fazem-nos reagir
  • 6. No trabalho com pessoas, planejar uma atividade ou elaborar um projeto e conseguir discriminar as diferentes etapas implica em um grande desafio. A turma deverá se dividir em 3 grupos. 1º Grupo deve planejar uma viagem; 2º Grupo deve planejar um jantar; 3º Grupo deve programar uma visita técnica.
  • 7. PERGUNTAS NECESSÁRIAS Qual é a realidade encontrada? Para que? Quem faz o que? Quem? Com quanto? Quando? Quanto tempo? Onde? Registro Como? Junto com quem? O que? Avaliação.
  • 8. PARTICIPANTES Informações significativas:  motivo pelo qual participa do grupo;  lembranças significativas;  Habilidades;  Dificuldades;  atividade principal...
  • 9. PAPÉIS DESEMPENHADOS PELOS INTEGRANTES DOS GRUPOS  Líderes, falantes, práticos, criativos, construtivos, teóricos, filósofos, organizadores, observadores, críticos, questionadores (positivos e negativos).  Podem, também, existir hierarquias nos grupos e ficarem “congeladas”, acomodando-se cada membro no seu papel. Essas hierarquias devem ser trabalhadas para que todos possam se situar e assumir diferentes papéis.
  • 10. O ESPAÇO  No que diz respeito ao espaço, é fundamental levar em consideração a flexibilidade. O espaço pode e deve se transformar.  Existem pesquisas que destacam os diferentes efeitos das cores nos espaços: vermelho (evoca o fogo – sexualidade, agressividade); Rosa (evoca suavidade); Laranja (estimula o otimismo, entusiasmo); Amarelo (ligado a criatividade); Verde (é a cor do equilíbrio); Azul (tranqüiliza); Violeta (associado à intuição); Branco (paz, pureza); Preto (distância, mistério)
  • 11. O TEMPO • O planejamento de uma dinâmica envolve reflexões sobre o tempo. Embora seja necessário programar começo, meio e fim; não podemos ignorar que o tempo de cada indivíduo é único e deve ser respeitado.
  • 12. O TEMPO  O planejamento de uma dinâmica envolve reflexões sobre o tempo. Embora seja necessário programar começo, meio e fim; não podemos ignorar que o tempo de cada indivíduo é único e deve ser respeitado.
  • 13. MATERIAIS DE APOIO  Providenciar os materiais de apoio com antecedência é uma precaução fundamental para que uma atividade seja desenvolvida com eficiência. AVALIAÇÃO  Deve ser contínua, para possibilitar a correção de erros de percurso
  • 14. REGISTRO Por que registrar? O que registrar? Como registrar?
  • 15. FÁBULA DA CONVIVÊNCIA Durante uma era glacial, muito remota, quando parte do globo terrestre esteve coberto por densas camadas de gelo, muitos animais não resistiram ao frio intenso e morreram, indefesos, por não se adaptarem as condições do clima hostil. Foi então que uma grande manada de porcos-espinhos, numa tentativa de se proteger e sobreviver, começou a se unir, a juntar-se mais e mais. Assim, cada um podia sentir o calor do corpo do outro. E todos juntos, bem unidos, agasalhavam-se mutuamente, aqueciam-se, enfrentando por mais tempo aquele inverno tenebroso.
  • 16. Porém, vida ingrata, os espinhos de cada um começaram a ferir os companheiros mais próximos, justamente aqueles que lhes forneciam mais calor, aquele calor vital, questão de vida ou morte. E afastaram-se, feridos, magoados, sofridos. Dispersaram-se, por não suportarem mais tempo os espinhos dos seus semelhantes. Doíam muito.
  • 17. Mas essa não foi a melhor solução. Afastados, separados, logo começaram a morrer congelados. Os que não morreram voltaram a se aproximar, pouco a pouco, com jeito, com precauções, de tal forma unidos, cada qual conservava uma certa distância do outro, mínima, mas o suficiente para conviver sem ferir, para sobreviver sem magoar, sem causar danos recíprocos. Assim, suportaram, resistindo à longa era glacial. Sobreviveram.
  • 18. É fácil trocar palavras, difícil é interpretar silêncios! É fácil caminhar lado a lado, difícil é saber como se encontrar! É fácil beijar o rosto, difícil é chegar ao coração! É fácil apertar as mãos, difícil é reter o seu calor! É fácil sentir o amor, difícil é conter a sua torrente! (Autor Anônimo) Reflexão: A importância de “aprender a conviver”
  • 19. O GRUPO ORGANIZA SUA HISTÓRIA À MEDIDA QUE CAMINHA Ex: Vamos fazer uma retrospectiva de nossa trajetória nesse curso. Resgate as lembranças do início do curso:  Primeira dificuldade;  Primeiro professor;  Primeiro colega que prestei atenção;  Primeiro colega com quem falei;  Primeira dúvida;  Primeira impressão...
  • 20. A IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO  Tipos: Diagnóstica, formativa e somativa.  Qual o objetivo da avaliação?  Reflexão: Qual a importância do erro?
  • 21. A FÁBULA DO CUIDADO Certo dia, ao atravessar um rio, Cuidado viu um pedaço de barro. Logo teve uma idéia inspirada. Tomou um pouco de barro e começou a dar-lhe forma. Enquanto contemplava o que havia feito, apareceu Júpiter. Cuidado pediu-lhe que soprasse espírito em sua obra, o que Júpiter fez de bom grado.
  • 22. Quando, porém, Cuidado quis dar um nome à criatura que havia moldado, Júpiter o proibiu. Exigiu que fosse posto o seu nome. Enquanto Júpiter e Cuidado discutiam, surgiu, de repente, a Terra. Quis também ela conferir seu nome à criatura, pois fora feita de barro, material do corpo da Terra. Originou-se então uma discussão generalizada. De comum acordo pediram a Saturno que funcionasse como árbitro. Este tomou a seguinte decisão que pareceu justa:
  • 23. “Você, Júpiter, deu-lhe o espírito; receberá, pois, de volta este espírito por ocasião da morte dessa criatura.” “Você, Terra, deu-lhe o corpo; receberá, portanto, também de volta o seu corpo quando essa criatura morrer.” “ Mas como você, Cuidado, foi quem, por primeiro, moldou a criatura, ficará sob seus cuidados enquanto ela viver.”
  • 24. E uma vez que entre vocês há acalorada discussão acerca do nome, decido eu: esta criatura será chamada Homem, isto é, feita de húmus, que significa terra fértil.
  • 25. OS QUATRO PILARES DA EDUCAÇÃO PROPOSTOS POR JACQUES DELORS PARA UNESCO Aprender a ser; Aprender a conhecer; Aprender a fazer; Aprender a conviver.
  • 26. DINÂMICA: ONTEM/HOJE/AMANHÃ  Entre 11 e 18 anos: Como eu era; O que sentia; Do que mais gostava; O que me revoltava; No que acreditava; Pelo que lutava; Como era minha família; Como era minha turma
  • 27. HOJE Como eu sou; O que sinto; No que acredito; No que deixei de acreditar; O que me revolta; Quem são meus amigos.
  • 28. AMANHÃ Para onde estou indo; O que quero mudar em mim, na minha vida; O que quero compartilhar com os outros.
  • 30. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FRIEDMANN, Adriana. Dinâmicas criativas: uma caminho para transformação de grupos. 3ª ed. Petrópolis: Vozes, 2004. MOREIRA, Daniel Augusto (org.). Didática do ensino superior: tendências e técnicas. São Paulo: Pioneira Thompson, 2003. MACDONALD, Brendan Coleman (org.). Esboços em avaliação educacional. Fortaleza: Editora UFC, 2003. MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. 2ª ed. São Paulo: Cotez, 2000. PERRENOUD, Philippe. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.